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Hidrólise Catalisada de um Éster

Resultados e Discussões

Primeiramente, a partir da execução do experimento foram obtidos os dados, da Tabela


1, de temperatura, tempo e volume de NaOH utilizado na titulação.

Temperatura (°C) Tempo (min) Volume de NaOH (ml)


6 25,5
12 25,7
28 18 26,5
24 27,1
30 27,5
6 26,2
12 27,3
38 18 27,7
24 28,3
30 28,6
55 6 28,1
12 31
18 32,5
24 33,7
30 34,2
Tabela 1: Volumes de NaOH gastos em diferentes titulações.

Foi usada a Equação 1 para calcular a concentração dos ácidos HCl e HAc na solução.
Em Seguida foi usada a Equação 2 para determinar a Concentração de H+ total na solução. Por
conseguinte, foi possível calcular a concentração de HAc. Estes dados foram mostrados na
Tabela 2.

Equação 1: Diluição de Soluções.

Equação 2: Cálculo da [H+].

Equação 3: Cálculo da [HAc].

Temperatura (°C) [H+] total [HAc]

0,510 0,010
0,514 0,014
28 0,530 0,030
0,542 0,042
0,550 0,050
0,524 0,024
0,546 0,046
38 0,554 0,054
0,566 0,066
0,572 0,072
0,562 0,062
0,620 0,120
55 0,650 0,150
0,674 0,174
0,684 0,184
+
Tabela 2: Valores das Concentrações de H e HAc.
Foi calculado a concentração de Acetato inicial a partir da Equação 4 Para calcular a
concentração de Acetato que não reagiu foi usada a Equação 4, em seguida, foram calculados os
valores de ln [Ac] e 1/[Ac], mostrados da Tabela 3 e a partir desses valores foi possível obter as
Figuras 1, 2 e 3.

Equação 4: Cálculo da [Ac]inicial.

Equação 5: Cálculo da [Ac]final.

Temperatura (°C) [Ac] ln [Ac] 1/[Ac]

0,4764 -0,7415 2,0991


0,4724 -0,7499 2,1169
28 0,4564 -0,7844 2,1911
0,4444 -0,8110 2,2502
0,4364 -0,8292 2,2915
0,4624 -0,7713 2,1626
0,4404 -0,8201 2,2707
38 0,4324 -0,8384 2,3127
0,4204 -0,8665 2,3787
0,4144 -0,8809 2,4131
0,4244 -0,8571 2,3563
0,3664 -1,0040 2,7293
55 0,3364 -1,0895 2,9727
0,3124 -1,1635 3,2010
0,3024 -1,1960 3,3069
Tabela 3: Valores de Concentração de Acetato, ln [Ac] e 1/[Ac].

Figura 1: Gráfico de Ordem Zero.

Figura 2: Gráfico de Primeira Ordem

Figura 3: Gráfico de Segunda Ordem.


Foi feito o Ajuste Linear para cada um dos gráficos, com isso, foi obtido os valores dos
Confidentes de Determinação (R) e foi feita a Média destes, mostrados na Tabela 4. Com isso,
foi possível determinar que a reação é de Segunda Ordem, pois teve o maior valor da média do
coeficiente de determinação.

Temperatura (°C) Ordem Confidentes de Média


Determinação (R)
0,96613
28 Zero 0,93085 0,9299
0,8929
0,96643
38 Primeira 0,93977 0,9433
0,92371
0,96646
55 Segunda 0,94799 0,9546
0,94929
Tabela 4: Valores de Confidentes de Determinação e Média.

Comparando a Equação de Reação de Segunda Ordem (Equação 6) com a Equação da Reta


(Equação 7) é possível determinar que K é igual ao Coeficiente Angular. Os valores foram
mostrados na Tabela 5, assim foi possível obter a Figura 4.

Equação 6: Equação de Reação de Segunda Ordem.

Equação 7: Equação da Reta.

Temperatura (°C) Temperatura (K) 1/Temperatura (K) K Ln K


28 301 0,0033 0,0086 3,3322
38 311 0,0032 0,0102 3,6376
55 328 0,0030 0,0396 4,0073
Tabela 5: Valores de Temperatura, 1/temperatura, K e ln K.

Figura 4: Gráficos de 1/Temperatura por Ln K.

Com o ajuste linear foi possível obter o coeficiente linear da reta, assim comparando a
equação da reta (Equação 7) com a Equação Arrhenius (Equação 8) pode-se determinar que a
Energia de Ativação (Ea) é igual ao coeficiente linear. Com isso foi concluiu-se que a Ea é igual a
5789 J/mol.
Equação 8: Equação Arrhenius.

Conclusão

Portanto com o termino do experimento foi possível verificar que com o aumento da
temperatura e do tempo de reação houve uma maior degradação do acetato, no entanto com o
os íons H+ ocorre o contrário. Na literatura a reação é de pseudo primeira ordem, mas devido a
erros durante a execução do experimento o resultado obtido foi que a reação era de Segunda
ordem. Ademais, a Energia de Ativação encontrada para o experimento foi de 5789 J/mol.

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