Você está na página 1de 113

Centro Colaborador de Apoio ao Monitoramento

e à Gestão de Programas Educacionais


COORDENAÇÃO:

 AFONSO WELLINTON DE SOUZA NASCIMENTO


 YVENS ELY MARTINS CORDEIRO

FORMADORES:

 GRACILENE PANTOJA
 DHEMERSON GONÇALVES
 ROSILEIDE MELO
 RICARDO AMARAL
EQUIPE DE FORMAÇÃO E ESTUDOS DO
OBSERVATÓRIO DE POLÍTICAS PÚBLICAS
FORMAÇÃO
CRIAÇÃO DO PROGRAMA:
Criado em 28 de Março de 2007- Resolução/ FNDE/CD/nº 003
Disciplinado pelo Decreto 6.768/2009

Foi ciado considerando a


necessidade de ampliar, por
meio do transporte diário, o
acesso e a permanência dos
alunos da educação básica
transportados da zona rural
dos sistemas estadual e
municipal. Fonte: Equipe Mecânica Online (2018)
LEGISLAÇÃO DO PROGRAMA
 Resolução nº 1, de 20 de abril de 2021: Estabelece diretrizes e orientações para o apoio técnico e financeiro
na aquisição, utilização e monitoramento da gestão de veículos de transporte escolar, pelas redes públicas de
educação básica dos municípios, dos estados e do Distrito Federal, no âmbito do Programa Caminho da Escola.

 Resolução CD/FNDE nº 04, de 4 de maio de 2020: Estabelece os critérios para o apoio técnico e financeiro às
redes públicas de educação básica dos estados, municípios e do Distrito Federal, no âmbito do quarto ciclo
(2021-2024) do Plano de Ações Articuladas – PAR.

 Lei nº 12.816 de 05 de junho de 2013: Dispõe sobre o apoio da União às redes públicas de educação básica
na aquisição de veículos para o transporte escolar, e permite que os entes federados usem o registro de preços
para aquisição de bens e contratação de serviços em ações e projetos educacionais.

 Resolução CD/FNDE nº 45 de 20 de novembro de 2013: Dispõe sobre os critérios para utilização de veículos
de transporte escolar adquiridos no âmbito do programa Caminho da Escola.

 Lei nº 12.695 de 25 de julho de 2012: Dispõe sobre o apoio técnico ou financeiro da União no âmbito do Plano
de Ações Articuladas (PAR).

 Decreto nº 6.768 de 10 de fevereiro de 2009: Disciplina o programa Caminho da Escola.


CRIAÇÃO DO PROGRAMA:
Alguns estados e municípios não
contam com recursos próprios
suficientes para adquirir a quantidade de
veículos necessária para atender a
demanda, o que inviabiliza a qualidade
no Transporte Escolar.

Foi disponibilizado um crédito


especial aos Municípios, Estados
e Distrito Federal, facultando-
lhes, assim, um modelo de
compras com custos reduzidos
para a aquisição de veículos para
o transporte escolar.
VEÍCULOS QUE INTEGRAM O PROGRAMA CAMINHO DA ESCOLA

ÔNIBUS LANCHA BICICLETA


PROGRAMA CAMINHO DA ESCOLA
Decreto nº 6.768/2009, Art. 2º

Renovar a frota de
veículos escolares das
redes municipal e
estadual de educação
básica na zona rural;

Garantir a qualidade e
segurança do
transporte escolar na
zona rural, por meio da
padronização e
inspeção dos veículos;
O Programa Caminho da Escola, executado pelo FNDE em
parceria com o INMETRO, auxilia na padronização e renovação da
frota de veículos escolares.
PROGRAMA CAMINHO DA ESCOLA
decreto nº 6.768/2009, Art. 2º

Garantir o acesso e a
permanência dos estudantes
moradores da zona rural nas
escolas da educação básica;

Reduzir a evasão escolar;

Reduzir o preço de aquisição


dos veículos necessários ao
transporte escolar na zona
rural.
Para quem é
destinado?
COMO ADERIR AO PROGRAMA?
ACESSO
1ª - A aquisição dos veículos por meio
de recursos próprios dos estados,
Distrito Federal e municípios, bastando
aderir ao pregão;

2ª- Assistência financeira firmado com o


FNDE;

3ª - Por meio de financiamento.


1- Recursos próprios
Passo 1: O interessado solicitará ao FNDE por meio do Sistema Informativo de
Gerenciamento de Adesão a Registro de Preços (SIGARP), a adesão a ata de registro de preços
para aquisição do(s) veículo(s) desejado(s).

https://www.fnde.gov.br/sigarpweb/

ACESSAR O SIGARP
USUÁRIO E SENHA
AUTENTICAÇÃO DO USUÁRIO
IMPORTANTE

Se não tiver ou não se lembrar de “Usuário” e


“Senha”, será preciso solicitar acesso ao SIGARP.
SOLICITAR ADESÃO
TIPO DE ENTIDADE PREFEITURA UF DA ENTIDADE PA
INTERESSADA: INTERESSADA:
ÔNIBUS
RESPONSÁVEL DA ENTIDADE
ESCOLAR XXXXXXX TELEFONE DO XXXXXXX
INTERESSADA: RESPONSÁVEL
E-MAIL DO RESPONSÁVEL XXXXXXX

40/2021 ÔNIBUS ESCOLAR


ÔNIBUS ÔNIBUS
ESCOLAR ESCOLAR
Preencher a declaração de acordo com a finalidade da compra, e
selecione a opção “declaro” ou ”não declaro”.
Inserir as quantidades e selecionando os itens

2,00
Forma de Pagamento e anexos
Passo 2: Após a solicitação de adesão, o interessado deve verificar pelo SIGARP a autorização
tanto do FNDE quanto do fornecedor.
2- Assistência financeira do FNDE no âmbito do PAR

Poderá custear a aquisição do(s) veículo(s) para os estados, municípios e Distrito Federal, via
Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle do Ministério da Educação (Simec),
no âmbito do Plano de Ações Articuladas (PAR), conforme obedecida a disponibilidade
orçamentária consignada na Lei Orçamentária Anual.
Nesta assistência financeira, a adesão à ata de registro de preço será enviada
automaticamente para o Sigarp na ocasião em que o gestor municipal, estadual ou
distrital, validar o termo de compromisso disponibilizado no Simec.

-As anuências concedidas no SIGARP para subsidiar a assinatura do contrato com o fornecedor
do veiculo, deverão ser monitoradas pelo ente federativo.
PLANO DE AÇÕES ARTICULADAS
(PAR)
• O que é o PAR?
• O PAR é uma ferramenta de planejamento
multidimensional e plurianual da política de educação
disponibilizada aos estados, municípios e ao Distrito
Federal, que tem por objetivo promover a melhoria
da qualidade da educação básica pública, observadas
as metas, diretrizes e estratégias do Plano Nacional
de Educação - PNE, de que trata a Lei nº 13.005, de
25 de junho de 2014.
LINHA DO TEMPO PAR
Ciclo do PAR 2007-2010
Decreto nº 6094/2007

Ciclo do PAR 2011 – 2014


Lei nº 12695/2012

Ciclo do PAR 2016 – 2020


Nova interface do SIMEC

Ciclo de PAR 2021- 2024


Resolução nº 4, de 4 de maio de 2020
PAR 4/+PNE
Ciclo de PAR 2021- 2024
Resolução nº 4, de 4 de
maio de 2020
Ciclo do PAR 2016 – 2020
Nova Interface no SIMEC •PAR 4/+PNE
Ciclo do PAR 2011 – 2014
•Formação
Lei nº 12695/2012
•Evento
•Material
Termos de compromisso
• 2016 - Início da Etapa •Equipamento
•PAC (creches e quadras, preparatória e diagnóstico
Ciclo do PAR 2007-2010 veículos, mobiliários e •Mobiliário
Decreto nº 6094/2007
equipamentos. • 2017 - 1º Setembro Início da
Etapa de Elaboração do Plano •Obra
•Emendas parlamentares de Trabalho, com definição •Veículo
• Atendimento baseado •Construção de escolas no das iniciativas.
em vulnerabilidade social campo, quilombolas e
indígenas. •Alinhamento do PAR ao
• Construção de Creches Plano Nacional de Educação
•Metodologias inovadoras (PNE)
• Reformas, Ampliações, para construção de creches
Construções de Escolas – Atas de registro de preço. •Alinhamento entre PAR e
Plano Plurianual (PPA)
• Caminho da escola •Regras para transferência
• Brasil Profissionalizado de recursos: pagamento de
veículos e mobiliários
• Registro de preço para
Mobiliários Escolares
AS DIMENSÕES DO PAR (ART. 1º§ 3º)

Gestão Educacional
1

2 Formação de Profissionais de Educação

3 Práticas Pedagógicas e avaliação

4 Infraestrutura física e Recursos Pedagógicos


ART. 5º SÃO ATORES DO PAR:
• Formulação das políticas e diretrizes, no âmbito da educação
MEC básica.
• Análise das iniciativas dos programas das respectivas secretarias.

FNDE • Executar as transferências financeiras do Plano.

Estados • Aplicação dos recursos exclusivamente nas ações pactuadas para


atendimento da educação básica, em estrito cumprimento ao
Municípios disposto no termo de compromisso e à legislação pertinente à
Distrito Federal cada programa e ação.

Comitê Estratégico do • Definir, monitorar e revisar as ações, os programas e as


atividades que serão objetos de apoio técnico ou financeiro, nos
PAR termos de regulamentação do MEC.
ESTRUTURA DO PAR (ART.1º § 4º)
ART. 3º O atendimento por meio do PAR deverá
observar, no mínimo, os seguintes critérios :
Preparação e • I - disponibilidade de recursos orçamentários e financeiros;
diagnóstico • II - Índice de Desenvolvimento da Educação Básica - IDEB,
• III - entes federados com o menor número de atendimentos no
exercício anterior, considerando, prioritariamente, os que não foram
Planejamento contemplados com nenhuma iniciativa;
• IV - capacidade operacional do ente federativo, considerando a
execução dos objetos pactuados no ciclo;

Análise • V - vulnerabilidade socioeconômica, observado IDH dos entes


federados;
das
iniciativas • VI - índice de distorção idade-série, considerando os indicadores de
eficiência e rendimento do INEP.
Art. 4º A análise das iniciativas do PAR deverá observar os critérios
gerais especificados abaixo:

• I - apresentação de demanda qualificada por meio do planejamento


elaborado pelo ente federativo devidamente preenchido no sistema;

• II - consultas às estatísticas educacionais e ao diagnóstico realizado pelo


ente federado para avaliação quanto à demanda declarada no
planejamento; e

• III - priorização de iniciativas cujos itens estejam disponíveis


em atas de registros de preços vigentes do FNDE.
FLUXO DO PAR

Elaboração do plano
Cadastro no Simec
Diagnóstico da situação Definição de
Gestores es taduais
educacional prioridades
e municipais acessam
Análise de dados construção de planos
o módulo PAR em
da rede de ensino de ações- Iniciativas
http://simec.mec.gov.br

Monitoramento e
Acompanhamento Análise da iniciativa
Qualificação de MEC e FNDE validam
todo o processo o PAR e prestam
assistência técnica e/ou
Prestação financeira
de contas
Como elaborar e acompanhar
o andamento do PAR?
A ELABORAÇÃO DO PAR E TODO
ACOMPANHAMENTO DE SEU TRÂMITE SÃO FEITOS
PELO SIMEC
Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle
do Ministério da Educação (SIMEC).
Acesso: http://simec.mec.gov.br/login.php

Três fases de preenchimento:


1) Etapa preparação
2) Diagnóstico
3) Elaboração

Tela de acesso ao SIMEC


Fonte: manual de utilização, FNDE
Etapa 1: preparatória – dados da unidade
https://www.gov.br/fnde/pt-
Para mais detalhes da fase br/acesso-a-informacao/acoes-e-
programas/programas/par/manuais-
preparatória, obtenha o manual de par/Manual_Etapa_Preparatoria_PA
utilização disponível em: R4_PNE.pdf

• A Etapa Diagnóstico ficará disponível no SIMEC após a inclusão das


informações na Plataforma + PNE.

• Nesta etapa, os entes federados iniciarão a avaliação dos indicadores das


dimensões da política educacional para que possam elaborar o diagnóstico e
consequente iniciar a elaboração do Plano de Ações Articuladas (Etapa
Planejamento).
3- Financiamento
Crédito oferecido por instituições financeiras que disponibilizam carteira de
créditos específica para o financiamento dos veículos do programa Caminho da
Escola.

Até o ano de 2014

-Nesta modalidade, o gestor municipal só deverá aderir a ata de registro de preços pelo
SIGARP após a aprovação do financiamento pela instituição financeira.
UTILIZAÇÃO DOS VEÍCULOS DO
CAMINHO DA ESCOLA
• O uso dos veículos ou embarcações do transporte escolar precisam estar de
acordo com os critérios considerados na escolha respeitando aspectos como:

1. Número de estudantes atendidos por cada tipo de veículo:

Ônibus para uso na área rural Embarcação Bicicleta


Veículo Veículo Veículo Micro- Veículo Veículo de
pequeno médio grande ônibus aquaviário propulsão humana
• 29 • 44 • 59 • 13 • Entre 10 e 29
estudantes estudantes • ARO 20 ou 21:
estudantes estudantes passageiros + Estudantes de 06 e 11
sentados sentados sentados sentados Tripulante anos de idade
• Condicionado à • ARO 26: alunos a
faixa etária dos partir de 12 anos de
estudantes idade.
Ônibus para uso na área urbana

Veículo pequeno – Veículo pequeno –


piso alto piso baixo

•29 estudantes • 21 estudantes


sentados. sentados.
2. Utilização nas vias projetadas para cada veículo
3. Períodos das revisões de rotina e manutenções;
4. Os veículos não poderão ser descaracterizados.

5. Em nenhuma hipótese o transporte poderá ser cobrado.


6. O mau uso dos veículos deverá ser reportado ao FNDE por meio (ouvidoria@fnde.
de sua ouvidoria e, também, ao Ministério Público Federal gov.br).

7. Os veículos pertencem ao patrimônio do ente federado e


deverão ser tombados;

8. Os veículos poderão ser utilizados em atividades culturais, esportivas ou de lazer pelos


alunos, desde que estejam previstas no plano pedagógico do estabelecimento de ensino;
9. Desde que não haja prejuízo no transporte dos alunos da educação
básica da zona rural, o ente poderá prever em sua legislação o
transporte de alunos da zona urbana e do ensino superior;

10. No transporte de alunos da educação básica em atividade


complementar, ou do ensino superior, a responsabilidade administrativa
pelo veículo é do diretor do estabelecimento e/ou do secretário
municipal de educação ou do gestor municipal.

11. Os veículos deverão ser utilizados


exclusivamente para transporte dos alunos da
educação básica, não sendo permitidas
caronas.
12. Os entes federados devem elaborar
legislação própria que institua e legitime os
parâmetros de seu transporte escolar, tendo
como base legal as principais matérias sobre o
assunto.
ART. 10. § 3º Os regulamentos próprios
devem prever disposições sobre:
• A segurança dos estudantes,
• Melhores condições de trabalho aos motoristas
• A preservação dos veículos escolares

I – campanhas de conscientização de alunos, pais e comunidade escolar sobre


o Programa Caminho da Escola, as políticas de transporte escolar e a importância
da conservação desse patrimônio público, sua correta utilização, canais de
denúncia e difusão da legislação concernente; e

II – a presença de monitores nos veículos de transporte escolar,


mantidos com recursos próprios do órgão estadual, distrital ou municipal,
especificando suas funções e responsabilidades.
PRESTAÇÃO DE CONTAS

Quem deve
fazer? Deve ser elaborada pelos
gestores municipais, estaduais
ou distrital.
PRESTAÇÃO DE CONTAS

O prazo para enviar a prestação de contas das ações previstas nos termos de compromissos
firmados no Plano de Ação Articulada(PAR) é de, no máximo, 60 dias após o encerramento
da vigência do Termo de Compromisso ou de sua rescisão, por meio do SIMEC.
PRESTAÇÃO DE CONTAS
A prestação de contas
deve ser feita até 28 de
Qual o prazo fevereiro do ano
para realizar a subsequente ao da
prestação de efetivação do crédito de
contas? recursos.
PRESTAÇÃO DE CONTAS
• 1º Passo: O gestor municipal/estadual/distrital deverá acessar Sistema Integrado de
Monitoramento, Execução e Controle do Ministério da Educação (SIMEC), preencher
a Aba de Execução e Acompanhamento com a documentação e informações
referentes à aquisição e uso do veículo à título de monitoramento.

• Esse monitoramento, ao ser finalizado, é enviado à título de prestação de


contas.
PRESTAÇÃO DE CONTAS
PRESTAÇÃO DE CONTAS
PRESTAÇÃO DE CONTAS
PRESTAÇÃO DE CONTAS
PRESTAÇÃO DE CONTAS
PRESTAÇÃO DE CONTAS
PRESTAÇÃO DE CONTAS
PRESTAÇÃO DE CONTAS
Nos casos em que existam pendências na apresentação da prestação de contas, o
sistema exibirá um detalhamento e a indicação para o saneamento da inconformidade.
PRESTAÇÃO DE CONTAS
Para o envio da prestação de contas, o ente precisa preencher:
PRESTAÇÃO DE CONTAS
INFORMAÇÕES FINANCEIRAS
PRESTAÇÃO DE CONTAS
DECLARAÇÃO DE GUARDA
PRESTAÇÃO DE CONTAS
RELATÓRIO DE CUMPRIMENTO DO OBJETO
PRESTAÇÃO DE CONTAS

• 2º Passo: Os gestores enviam a prestação de contas para manifestação do


CACS/FUNDEB. O CACS/FUNDEB deverá analisar toda a documentação disponível
na Aba de Execução e Acompanhamento. Desde o Termo de Compromisso e a subação
(ou iniciativa) aprovada até a documentação comprobatória de execução inserida pelo
gestor municipal.
CONSELHO DE ACOMPANHAMENTO E
CONTROLE SOCIAL DO FUNDEB -
CACS/FUNDEB

Com a instituição do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) em


2007, foram adotadas estratégias como Fundo de Manutenção e
Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Profissionais da
Educação (FUNDEB). Os recursos do FUNDEB são de natureza pública,
portanto, é necessário que sua aplicação seja fiscalizada. Com esse
CONSELHO DE
ACOMPANHAMENTO E intuito, surgiu o Conselho de Acompanhamento e Controle Social do
CONTROLE SOCIAL DO
FUNDEB -CACS/FUNDEB FUNDEB -CACS/FUNDEB instituído pela Lei 11.494/2007 .
AS ATIVIDADES NO CAMINHO DA
DO ESCOLA

Realização de visitas in loco


para inspecionar e verificar
o desenvolvimento regular
de obras e serviços
efetuados nas instituições Acompanhamento e
escolares, adequação do controle dos recursos Acompanhamento e
serviço de Transporte financeiros repassados controle da execução dos
Escolar e a utilização, em pelo FNDE para a recursos governamentais
benefício do sistema de aquisição de veículos do transferidos à conta dos
ensino, de bens adquiridos Programa Caminho da programas e ações
Análise da prestação de
com recursos do Fundo. Escola relativas às políticas
contas;
educacionais;
CRITÉRIOS DE COMPOSIÇÃO DO CACS/FUNDEB
art. 34 da Lei nº 14.113 de 25 de Dezembro de 2020
I - em âmbito federal: II- em âmbito estadual: III- em âmbito municipal:
Representantes do (s): Nº de Representantes do (s): Nº de Representantes do (s): Nº de
membros membros do membros do
do atual atual atual
FUNDEB FUNDEB FUNDEB
Ministério da Educação 3 Poder Executivo estadual, dos quais 3 Poder Executivo municipal, dos quais pelo 2
pelo menos 1 (um) do órgão menos 1 (um) da Secretaria Municipal de
Ministério da Economia 2
estadual responsável pela Educação ou órgão educacional
Conselho Nacional de Educação 1 educação básica equivalente
(CNE) Poderes Executivos municipais 2 Professores da educação básica pública 1
Conselho Nacional de Secretários 1 Conselho Estadual de Educação 2 Diretores das escolas básicas públicas 1
de Estado da Educação (Consed) União Nacional dos Dirigentes 1 Servidores técnico-administrativos das 1
Confederação Nacional dos 1 Municipais de Educação (Undime) escolas básicas públicas
Trabalhadores em Educação (CNTE) Confederação Nacional dos 1 Pais de alunos da educação básica pública 2
Trabalhadores em Educação (CNTE) Estudantes da educação básica pública, 2
União Nacional dos Dirigentes 1 Pais de alunos da educação básica 2 dos quais 1 (um) indicado pela entidade
Municipais de Educação (Undime) pública de estudantes secundaristas.
Pais de alunos da educação básica 2 Estudantes da educação básica 2 Conselho Municipal de Educação (CME)
pública pública, dos quais 1 (um) indicado Conselho Tutelar a que se refere a Lei nº 1
Estudantes da educação básica 2 pela entidade estadual de 8.069, de 13 de julho de 1990 , indicado
pública, dos quais 1 (um) indicado estudantes secundaristas por seus pares
pela União Brasileira dos Organizações da sociedade civil 2 Organizações da sociedade civil 2
Estudantes Secundaristas (Ubes) Escolas indígenas, quando houver 1 Escolas indígenas 1
Escolas quilombolas, quando 1 Escolas do campo 1
Organizações da sociedade civil 2 houver Escolas quilombolas 1
ANÁLISE DA PRESTAÇÃO DE CONTAS -
CACS/FUNDEB
Plano Trabalho Execução e Acompanhamento Prestação de Contas Documentos Anexos
ANÁLISE DA PRESTAÇÃO DE CONTAS -
CACS/FUNDEB
Dados Gerais Execução Financeira Execução Física Declarações Análises
ANÁLISE DA PRESTAÇÃO DE CONTAS -
CACS/FUNDEB
Dados Gerais Execução Financeira Execução Física Declarações Análises
ANÁLISE DA PRESTAÇÃO DE CONTAS -
CACS/FUNDEB
Dados Gerais Execução Financeira Execução Física Declarações Análises
ANÁLISE DA PRESTAÇÃO DE CONTAS -
CACS/FUNDEB
Dados Gerais Execução Financeira Execução Física Declarações Análises
ANÁLISE DA PRESTAÇÃO DE CONTAS -
CACS/FUNDEB
Dados Gerais Execução Financeira Execução Física Declarações Análises

1- ORIENTAÇÕES
2-QUESTIONÁRIO
3- PARECER
ANÁLISE DA PRESTAÇÃO DE CONTAS -
CACS/FUNDEB
ORIENTAÇÕES
ANÁLISE DA PRESTAÇÃO DE CONTAS -
CACS/FUNDEB
QUESTIONÁRIO
ANÁLISE DA PRESTAÇÃO DE CONTAS -
CACS/FUNDEB
PARECER
ANÁLISE DA PRESTAÇÃO DE CONTAS -
CACS/FUNDEB

Na situação em que a prestação de contas/serviço prestados pelo


munícipio foi “Aprovada com Ressalva”. No entanto, o Conselho, dentro de
suas competências, poderá alterar para uma conclusão diversa.
Nesse caso, o Conselho poderá adotar duas ações:
ANÁLISE DA PRESTAÇÃO DE CONTAS -
CACS/FUNDEB
a) Registrar no campo específico a justificativa para a alteração; ou
ANÁLISE DA PRESTAÇÃO DE CONTAS -
CACS/FUNDEB
b) Revisar as respostas apresentadas no Questionário.

Em seguida, responda:
ANÁLISE DA PRESTAÇÃO DE CONTAS -
CACS/FUNDEB

O sistema exibirá o parecer do Conselho com a assinatura do Presidente e a


relação de seus membros. Para concluir a emissão do parecer e enviar para análise
do FNDE, o Presidente do Conselho deverá indicar, de acordo com a relação
constante da tela, o(s) nome(s) do(s) membro(s) responsável (is) pela análise.
O CACS/FUNDEB deverá emitir o parecer conclusivo sobre a prestação de contas dos
recursos repassados à conta do PNATE no SIGECON – Sistema de Gestão de Conselhos
até 30 de abril do ano subsequente ao da efetivação do crédito de recursos
Se a prestação de contas não for processada no prazo e na forma
estabelecidos, os gestores municipal, estadual ou distrital, assim como o
presidente do CACS/FUNDEB poderão ser responsabilizados civil,
penal e administrativamente e, de acordo com a normas dos Programas de
Transporte Escolar, o ente federado poderá ser punido com a suspensão de
repasses financeiros futuros.
QUANDO CACS/FUNDEB NÃO ENVIA O
PARECER DA PRESTAÇÃO DE CONTAS
 O FNDE solicitará ao presidente do CACS/FUNDEB que regularize a
situação no SIGECON (PNATE) no prazo de 30 dias a contar da data
de ciência da solicitação, bem como notificará o gestor, por meio do
SiGPC, para adotar as providências necessárias.

 Na hipótese de não apresentação ou da não aprovação da prestação de


contas, o FNDE providenciará a instauração de Tomada de Contas Especial e a
inscrição do débito e registro dos responsáveis no CADIN – Cadastro
Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal.
Gestão é uma função administrativa que
organiza atividades e orienta pessoas - que
atuam em diferentes áreas do conhecimento -
em prol de um objetivo comum. Os gestores
podem atuar: com pessoas, transportes,
educação, políticas públicas, empresas, entre
outras.
O gestor ou gestora do Transporte Escolar,
dependendo da estrutura hierárquica municipal,
pode ser:

 O prefeito da cidade;
 O Secretário da Educação;
 O Secretário de Transportes;
 Um gerente subordinado a alguma dessas
secretarias.

Na esfera estadual, esse processo de gerenciamento


geralmente é confiado a algum setor vinculado à
Secretaria de Estado da Educação.
O gestor precisa, dentre outras coisas, conhecer a
quantidade de alunos que necessitam do transporte
escolar, escolher o percurso e analisar a distância dos
pontos de embarque/desembarque, proporcionando
sempre um serviço de qualidade e considerando os
recursos disponíveis, como por exemplo, tipos de vias,
tipo de veículos, combustível, etc.
SISTEMA ELETRÔNICO DE GESTÃO
DO TRANSPORTE ESCOLAR – SETE

É destinado as Entidades executoras (EEx – Prefeituras


e Secretarias Estaduais e Distrital de Educação).
SISTEMA ELETRÔNICO DE GESTÃO
DO TRANSPORTE ESCOLAR – SETE

O Sistema Eletrônico de Gestão do Transporte


Escolar (SETE) é um software de e-governança
voltado para auxiliar na gestão do transporte
escolar dos estados e municípios brasileiros
considerados suas singularidades.
SISTEMA ELETRÔNICO DE GESTÃO
DO TRANSPORTE ESCOLAR – SETE
O sistema é distribuído gratuitamente sob a
licença de software livre MIT que possibilita o
compartilhamento e modificação do código do
mesmo por terceiros.
SISTEMA ELETRÔNICO DE GESTÃO
DO TRANSPORTE ESCOLAR – SETE
O acesso pelas entidades executoras dará pelo seguinte
endereço:

https://transportes.fct.ufg.br/p/31448-sete-sistema-
eletronico-de-gestao-do-transporte-escolar
Para iniciar o software SETE

Informar as credenciais, caso ainda não possua cadastro no sistema, por


favor clique na aba REGISTRAR para realizar o cadastro.
.
SISTEMA ELETRÔNICO DE GESTÃO
DO TRANSPORTE ESCOLAR – SETE
Tela Principal
SISTEMA ELETRÔNICO DE GESTÃO
DO TRANSPORTE ESCOLAR – SETE
Para gerenciar os diversos atores do transporte escolar (estudante,
escolas, motoristas, etc) é necessário que os mesmos estejam descritos
no sistema. Desta forma, o cadastro é uma tarefa elementar no software,
uma vez que se encontra presente em todos os atores.
A ferramenta de sugestão de rotas possibilita gerar automaticamente um
conjunto de rotas baseado nos dados georeferenciados dos atores do
transporte escolar no sistema, como estudantes, escolas e motoristas.
INFORMAÇÕES SOBRE O PROGRAMA
 Sítio do FNDE: https://www.fnde.gov.br/programas/caminho-da-escola
 Canal do You tube: FNDE.
 Para ter acesso aos manuais e orientações sobre o Programa, acesse:
https://www.fnde.gov.br/index.php/programas/caminho-da-escola/sobre-o-plano-ou-programa-
suple/manuais-cartilhas
 Na plataforma de Educação Corporativa do FNDE, em Formação pela Escola, há cursos que
podem ser feitos a qualquer momento, pela internet: PTE – políticas públicas, controle
social e Caminho da Escola:
https://www.fnde.gov.br/educacaocorporativa/index.php?option=com_content&view=article&id=
37:pte-politicas-publicas-controle-social-e-caminho-da-escola&catid=12&Itemid=101
 Adesão on-line: http://www.fnde.gov.br/sigarpweb/
 Monitore o Caminho da Escola – Acesse o relatório dinâmico sobre a execução do
programa
https://app.powerbi.com/view?r=eyJrIjoiYzU4NDI3ZGYtYjExZi00NDc4LWI5YWMtODc1Mzk3Z
DFlY2E4IiwidCI6ImNmODQ1NGQzLWUwMTItNGE5ZC05NWIzLTcwYmRiNmY0NTlkNSJ9
PAGO POR REGIÃO ANO DE 2020

Fonte: Microsoft Power BI, 2021


QUANTIDADE DE ÔNIBUS ADQUIRIDOS
PELA EEXS COM RECURSOS PRÓPRIOS
POR REGIÃO-ANO DE 2020
QUANTIDADE DE ÔNIBUS ADQUIRIDOS
POR REGIÃO ANO DE 2020
QUANTIDADE DE ÔNIBUS ENTREGUES
AOS ENTES FEDERADOS POR UF
EMPENHO EFETIVADO POR REGIÃO
PERGUNTAS FREQUENTES
• O que é o programa Caminho da Escola?

• Os ônibus do Programa Caminho da Escola podem ser utilizados para


transportar estudantes universitários?

• Como é feita a aquisição dos ônibus/embarcações/bicicletas escolares?


• Como é realizado o financiamento com o BNDES?

• Os fornecedores receberão o dinheiro integralmente, quando o ente


federado realizar um financiamento com o BNDES?
PERGUNTAS FREQUENTES
• Como é feita a compra do ônibus com recursos próprios?

• É possível utilizar os recursos financeiros provenientes dos rendimentos


da aplicação financeira, objeto do Programa Caminho da Escola?

• É necessário prestar contas dos recursos recebidos do FNDE?

• Tem uma data para enviar a prestação de contas?

• Onde estão disponíveis os valores e os modelos dos ônibus?


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• BRASIL. Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. Como participar e aderir ao programa
caminho da escola. 2019. Disponível em: <http://www.fnde.gov.br/index.php/
• programas/caminho-da-escola/sobre-o-plano-ou-programa-suple/manuais-cartilhas>. Acesso em: 15 abr.
2021.
• BRASIL. Resolução/CD/FNDE nº 3, de 28 de março de 2007. Cria o Programa Caminho da Escola.
Disponível em: <http://www.fnde.gov.br/programas/transporte-escolar/transporte-escolar-legislacao>. Acesso
em: 05 abril. 2021.
• BRASIL. Decreto nº 6.768 de Fevereiro de 2009. Disciplina o programa caminho da escola. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/decreto/d6768.htm>. Acesso em: 05 abril. 2021.
• MANUAL DE USO DO SITEMA ELETRÔNICO DE GESTÃO DO TRANSPORTE ESCOLAR (SETE)
Disponível em: https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/767/o/Manual_de_Uso.pdf?1576706649> Acesso em:
16/06/2021.

Você também pode gostar