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Fernanda de Camargo-Moro

MUSEU: AQUISIÇÃO/DOCUMENTAÇÃO
... É imprescindível que apesar do
novo cargo, você não abandone a
pesquisa para a documentação de
...mergulhe fundo no
detalhamento do objeto, nosso acervo, tentando fazê-lo tecnologias apropriadas para a preservação dos bens culturais
decodificando-o inteiramente, falar como você mesmo diz, pois Prefácio de Paulette Olcina
este plano será útil não só para
assim será mais fácil manipulá-lo nós mas para todos os países de
para a exposição... onde o sol nasce até onde ele se
(carta de Georges-Henri Rivière põe...
em 10 de maio de 1971) (carta do Embaixador Paulo
... De fato, do levantamento de Carneiro — em 28 de junho de Coleção Eleutherias
acervo que você fez para o Guia 1979)
dos Museus do Brasil, deverá sair
a estrutura bem perfilada para o ... Lendo o objeto
profundamente, numa
sistema de documentação... decodificação total, como você
(carta de Yvonne Oddon em 15 de propõe, ele poderá nos trazer
outubro de 1972) magnifícos informes para a
história...
(Fernand Braudel, em
21 de março de 1985)

LIVRARIA EÇA EDITORA


1986
copyright — 1986 — Fernanda de Camargo e Almeida Moro
Editado e distribuído pela Livraria Eça Editora com o
apoio técnico de MOUSEION/Centro de Estudos Museológicos e
Ciências do Homem

Cip-Brasil.Catalogação na fonte
Sindicato Nacional de Editores de Livros, RJ
Camargo-Moro, Fernanda, 1933
Museu: Aquisição-Documentação/Fernanda de Camargo-Moro
(prefácio de Paulette Olcina) — Rio de Janeiro: Livraria Eça Editora,
1986.
À
Bibliografia:
Decca
1 — Aquisição de acervo/Documentação museográfica. 2—
que com sua amizade e dedicação
Museus-Museologia — tornou este livro possível
Manuais. I -Mouseion. II — Titulo
in memoriam
Yvonne Oddon "...entre os meios de comunicação,
Paulo Carneiro eu preferi
Fernand Braudel os objetos..."
Georges Henri Rivière Georges Henri Rivière
SUMÁRIO
Prefácio PREFÁCIO
Introdução
Parte I – Políticas e Procedimentos Para Aquisições Este trabalho de Dr. Fernanda de Camargo-Moro chega na hora certa.
1 - O Conceito de Aquisições e sua Abrangência ............................................................... 17 Ele será precioso para os profissionais dos museus brasileiros no momento
2 - Política de Aquisição .................................................................................................... 19 em que a revolução informática que vivemos atinge o mundo da Cultura
3 - A Comissão de Acervo e suas Atribuições .................................................................... 20 como ela antes fizera submergir o da Ciência, depois de ter transformado o
4 - Formas Comuns de Aquisição ...................................................................................... 21 da Tecnologia e o da Economia. De forma visível e paulatina, esta revolução modifica e
5 - Formas Singulares de Aquisição ................................................................................... 24 modificará cada vez mais nossa vida quotidiana, nosso relacionamento social. Os museus
6 – Procedimento Para Dar Baixa ...................................................................................... 27
não escapam também à sua imposição.
7 – Conteúdo Básico Para o Dossiê de Aquisições ............................................................ 28
ANEXO - I - Convenção da UNESCO de 1970 Mas, em todos os domínios que a Informática conquistou, a experiência
Ética de Aquisições do ICOM/Conselho Internacional de Museus. demonstrou e ainda demonstrará diariamente que ela não é boa servidora
Parte II — Da Documentação: Elementos Básicos para a Decodificação de uma disciplina se não for manipulada por aqueles que a controlam perfeitamente, na
teoria ou na prática. A museologia não escapa desta regra fundamental.
1- Considerações Gerais .................................................................................................... 41
2 - Desenvolvimento das Primeiras Etapas de Identificação, os Primeiros Dossiês..........42 O computador é e permanece um instrumento colocado à disposição
3 - Detalhamento Sobre Instrumentos Essenciais de Identificação: Numeração, Marcação, dos profissionais do museu. Um instrumento que pode armazenar informações maciças, e
Medição ....................................................................................................................... 49 as restituir quando solicitado. Ele economiza tempo, esforços, mas não substitui nem os
Parte III – Da Documentação: Elementos Aprofundados da Decodificação conhecimentos, nem o desempenho, nem a experiência que permite ao profissional
1- Considerações Gerais .................................................................................................... 79
exercer o privilégio da inteligência humana: decidir.
2 - Instrumentos de Captação: Classificação Genérica e Ficha Classificatória....................81
3 - Instrumentos de Resgate: Catálogos, índices e Convenções...........................................85 Cabe ao profissional do museu ter o controle de seu instrumento — e somente ele o
4 - Exemplificações............................................................................................................ 93 poderá fazer — dirigindo o trabalho do técnico que é o especialista em informática, a fim
Parte IV – Da Documentação: Elementos Auxiliares para a Decodificação e seus Instrumentos de que a máquina execute bem o que se espera dela. Este controle, porém, não existirá, se
1 - Documentação Fotográfica ......................................................................................... 185
não houver uma percepção perfeita das próprias bases da museologia.
2 - Instrumentos Para Empréstimos.................................................................................. 186
3 - Confecção de Fichas ................................................................................................... 208 É por isso que esta obra vem na hora certa. Os museus brasileiros se beneficiarão da
4 - Convenções Generalizadas Utilizadas Para o Preenchimento de Fichas e Demais experiência internacional de Fernanda de Camargo-Moro — experiência adquirida junto
Instrumentos de Documentação ................................................................................ 210
ao ICOM — Conselho Internacional de Museus, da grande profissional de documentação
Anexo II - Material Necessário Para a Documentação das Coleções
Parte V - Da Docnaientaçáo da Expansão que foi Yvonne Oddon, assim como do museólogo brilhante Georges Henri Rivière, e
1 - Considerações Gerais .................................................................................................. 220 depois enriquecida por anos de estudos intensivos nos museus dos diversos continentes.
2 - Norma Técnica Para Etiquetas e Textos Complementares.........................................220 Partindo do primeiro documento museológico, o Livro Diário, Fernanda apresenta todos
3 - Publicações e Outros Produtos do Museu ................................................................... 224
os aspectos da documentação das coleções desde sua entrada no museu: a ficha de
Glossário ................................................................................................................................ 236 identificação prévia do objeto, realizada
Bibliografia ............................................................................................................................. 243
Índice Remissivo ...................................................................................................................... 310
Agradecimentos
Colofão
Identificação do Autor
quando de sua aquisição pelo museu, os registros de inventário, as diversas
fichas de catalogação, a documentação administrativa, os problemas com
plexos de classificação, os dossiês de coleção, etc...
É bom que uma das personalidades do mundo dos museus, das melhores
categorizadas para tratar de museologia sob todos os aspectos, tenha levado a término
este trabalho. Ele será um excelente diário de trabalho para os profissionais experientes e
trará aos jovens que se lançam ou se lançarão na apaixonante aventura que é o museu
contemporâneo, métodos
INTRODUÇÃO
racionais para tratar os delicados problemas que aparecerão em sua carreira,
preparando-os para uma melhor utilização das técnicas modernas. As diversas etapas seguidas por nós nos últimos anos, dentro de uma
Sinto-me feliz de apresentar este trabalho, pois estou certa que ele ajudará estes jovens preocupação dirigida para a preservação dos bens culturais, levaram-nos a
refletir profundamente sobre todo o universo do que chamaríamos a ciência da preservação.
a dar às riquezas culturais do Brasil o lugar que elas merecem nos museus do mundo de
Analisamos o processo que vai da aquisição dos bens culturais, com intuito de preservá-los, até a sua
amanhã. difusão, documentação, manutenção, conservação e segurança, nos seus mais diferentes aspectos.

Dentro desta reflexão, temos nos dirigido para as tecnologias apropriadas


para a preservação, isto é, os sistemas alternativos dentro da realidade que
é nossa, e que paulatinamente dentro da situação que o mundo hoje atravessa, vai se tornando de
PAULETTE OLCINA
todos. Nesta proposta, equacionada a uma realidade comum aos diversos acervos pertencentes às
Chefe do Centro de Documentação UNESCO - ICOM - 1970-1983 diversas instituições, ou aqueles ainda esparsos pelo Brasil afora, chegamos à conclusão que a
Secretária Geral Adjunta do ICOM - 1980-1985 aquisição e a documentação eram os campos básicos para uma primeira discussão. Não adiantaria
mais uma vez tangenciar estes dois pontos dentro de uma obra mais abrangente, e sim discuti-los com
maior amplitude dentro do universo destes campos de ação, interligando-os e analisando-os em sua
atribuição individual e conjunta.

Dois aspectos nos preocuparam muito, o primeiro a aquisição desenfreada e indiscriminada de


acervo, portanto não seletiva, que vem desequilibrando terrivelmente o conceito de herança cultural
de uma nação – neste caso a nossa — fazendo-a excessivamente pródiga em certas áreas e
paupérrima em outras. Por outro lado ou o segundo, a má interpretação desta herança através de
sistemas de documentação insuficientes que não permitem a análise de profundidade e a decorrente
expansão de conceitos, nem mesmo a própria conservação e segurança destes acervos.

Nesta reflexão chegamos a uma série de parâmetros, e buscamos dar uma forma coerente com a
prática quotidiana, isto é, a rotina básica destas etapas do ato de preservar.

Buscamos analisar a problemática da aquisição em toda sua extensão — coleta, compra, doação,
legado, troca e empréstimo, tentando também refletir sobre a seleção deste ou daquele tipo de
aquisição.

Já na parte de documentação, nos ativemos bastante ao detalhe. Grande parte dos sistemas
utilizados para documentação é insuficiente e afirmamos
que esta insuficiência torna-se ainda maior nos sistemas que utilizam a informática, sem o devido
preparo prévio dos dossiês dentro das normas necessárias de documentação museológica. Neles a
falta de informações detalhadas em relação a interpretação museográfica é geralmente falha, a
proposta encaminhada aos técnicos de informática é estreita, o vocabulário museológico é pobre, e
tenta incorporar-se a padrões de informática já estabelecidos para outras fontes documentais que
possuem dimensões diversas das dos acervos museológicos.

Ao número de dados não recolhidos por falha neste tipo de sistema,


juntam-se outros, existentes em todos os sistemas e provenientes da pobreza documental imposta a
muitos museus pela falta de documentos de proveniência do acervo, insuficiência de pesquisa, e falta
de preparo do pessoal técnico existente.

Insistindo ainda sobre o uso da informática em relação ao acervo dos


museus, percebemos com preocupação que muitos colegas não buscam uma utilização racional e
simplificada nesta relação, onde a informatização das referências do acervo, isto é, o rápido
armazenamento de dados, e fácil e rápido acesso a estes dados para atingir um bom resultado,
depende de uma detalhada organização do conteúdo dos mesmos em toda sua abrangência, e que este
trabalho é necessariamente da alçada do museólogo.

A este compete iniciar uma etapa da decodificação do objeto, manipulando-o, identificando-o,


documentando-o exaustivamente, conservando-o, proporcionando-lhe uma existência concreta,
tangível, isto é, real e segura, fazendo o passado tornar-se acessível através da documentação.

Caberá ao especialista de informática manipular as informações recebidas do museólogo e


reinterpretar as convenções estabelecidas pela documentação museográfica, estabelecendo então
seus próprios códigos de manipulação de informação, facilitando o armazenamento, o resgate e a
dinamização cada vez maior destas informações através de seus extensos recursos. PARTE I
Políticas e Procedimentos para Aquisições
Nesta reflexão, baseada em experiências práticas, vimos o erro existente em sistematizar uma
coleção dando partida simultânea nos dois processos, sem a necessária base documental
especializada prévia. É preciso antes de tudo manipular este acervo dentro de uma visão
museológica, isto é, utilizando o conceito musealizar no sentido de preservar. — Preservar o
quê? A herança cultural que aquela peça representa. E nesta herança cultural não pode haver
dicotomia entre o que foi feito pelo homem e o que não foi obra dele — temos que pensar no
universo como um todo — o homem, sua obra, seu meio ambiente.

Não pretende este livro esgotar o assunto, mas tratar da atividade museográfica de documentação
dos bens móveis, para que ela possa ser armazenada e consultada artesanalmente ou utilizando
sistemas mais complexos e sofisticados.

Rio de Janeiro, julho de 1986.


I - POLÍTICAS E PROCEDIMENTOS PARA AQUISIÇÕES
de origem e proveniência; e nos demais, os documentos pertinentes
1 — O conceito de aquisição e sua abrangência que comprovem posse e procedência.
O acervo constitui-se na primeira responsabilidade de um museu, pois é
através de sua aquisição, interpretação e dinamização que ele se comunica, Muitos museus são constituídos através de uma grande doação de peças que no conjunto podem
desenvolvendo sua proposta cultural. Sob a direção do responsável pela instituição, tais atividades definir ou não sua proposta. Quando dizemos definir ou não, é porque se muitas vezes as peças
são realizadas por todo o pessoal do museu, que compreende: provenientes de uma doação ou legado, formam entre si um grupamento classificatório e são
adequadas ao que o museu tem como proposta, outras vezes existe uma grande discrepância entre a
− a equipe técnica: museólogos, conservadores, curadores, educadores, pesquisadores, coleção doada e a titulação ou proposta do museu a que se destina, ou mesmo as peças doadas
museógrafos, animadores e demais especialistas, bem como seus respectivos auxiliares; formam entre si um conjunto extremamente heterogêneo, de várias procedências, sem possibilidades
− a equipe de apoio: guardas, porteiros, a tendentes, serventes e danais auxiliares de de estabelecimento de vínculo.
serviços gerais; e
Um dos exemplos são as costumeiras doações aos museus históricos, feitas
− a equipe transitória: estagiários, pesquisadores a curto prazo, voluntários, etc. por famílias ilustres, de peças de arte decorativa, sem nenhuma documentação, que julgam ter
Para que todo este trabalho seja realizado de forma correta, é preciso que pertencido a seus antepassados, ou antepassado, personagem vinculado à história. Ainda haveria
se estabeleça uma atuação sistemática, porém de grande sensibilidade, em relação à mensagem que o solução se estas peças fossem devidamente estudadas, proporcionando uma documentação básica
museu deseja transmitir a qual se engloba interpretação, proposta através de seu mecanismo referente à parte social da época retratada pelo museu, ou o dia-a-dia do personagem, se for figura de
museológico, e técnicas de dinamização, que o farão dialogar com a comunidade. grande interesse. Entretanto, elas frequentemente são incorporadas ao museu como símbolos de
personagens e canhestramente afogadas num mar de fatos.
Em todo este procedimento a ética museológica deve ser observada, pois
ela é a base de toda a mecânica que permite aos indivíduos de formação interdisciplinar manipular a Outro exemplo é a criação de um museu cujas coleções são adquiridas a posteriori, geralmente de
delicada instituição - museu, preservando-a para gerações futuras. forma paulatina e nem sempre dentro de uma proposta coerente. Há ainda o museu que é criado
A responsabilidade que o profissional de museu tem frente às gerações oficialmente com a finalidade de homenagear uma pessoa ou fato. Por outro lado, uma coleção que
passadas e futuras na transmissão dos bens culturais, sua herança cultural, é nada
imensa. Cabe a ele não apenas preservá-la sem pensar em seu valor de momento, mas também, com tem a ver com aquele assunto é adquirida ou doada. Casam os dois e nasce
este mesmo pensamento, selecionar a coleta, e captar o máximo de informações passadas, presentes e uma instituição esdrúxula.
futuras, documentado e portanto, enriquecendo o acervo coletado, e tornando-o fonte de conheci-
mento para o desenvolvimento da humanidade. Existe também o caso das divisões de acervo, das chamadas partilhagens,
ou tentativas de divisão e de adequação dos acervos aos perfis de diferentes
Abordaremos aqui o problema extenso da coleta de objetos pelo museu em museus, geralmente pertencentes a uma mesma instituição, como por exemplo
suas diversas formas de seleção. Este processo geral de captação de acervo é uma fundação com diversas unidades museus. Neste caso os transtornos são
denominado tecnicamente aquisição. menores, pois o acervo é geralmente interpretado como propriedade da Fundação, como um todo,
Chama-se, portanto aquisição o ato de adquirir acervo para um museu ou instituição permitindo uma adequação melhor e tecnicamente mais fácil.
similar, qualquer que seja sua forma ou procedimento.
Lembramos ainda o caso de peças que pertencem a mais de uma instituição
Esta aquisição pode ser através de: e que mudam de alojamento por períodos, de acordo com regimentos pré-estabelecidos. Estes casos
coleta de campo de partilhagem, felizmente bem raros, acarretam sérias dificuldades de conservação, além de vários
compra problemas éticos, administrativos e jurídicos. A conservação é sempre complicada, pois embora os
permuta (troca) técnicos tentem criar um meio ambiente similar nos dois museus receptadores, o deslocamento e
doação transporte periódicos criam um impasse. Casos como este devem ser evitados.
legado.
A problemática decorrente das permutas ou trocas de peças intermuseus
São ainda convencionados como forma singular de aquisição os depósitos ou instituições, ou entre museus e indivíduos, é das mais difíceis de serem resolvidas. As permutas
permanentes e os empréstimos a longo e curto prazos. enfrentam problemas sérios de deontologia, geralmente envolvendo todos que nela atuam, além dos
Para um museu funcionar bem, atendendo sua proposta como instituição, é problemas de avaliação.
necessário que a aquisição de seu acervo seja bem sistematizada, ou seja, que a
Não se trata apenas de avaliar em função do valor-preço de ambas as peças e seu possível
mecânica de aquisição seja democrática e abrangente, mas dentro da proposta
equacionamento, mas a necessidade de buscar uma informação mais subjetiva, um conceito
do museu. É também imprescindível que a aquisição seja comprovada por
relacionado com a integração de ambas peças em ambas coleções, as vantagens que traria a permuta
provas de posse, que são: na coleta de campo, o diário do coletor e/ou os fichários do terreno; na
para as duas partes etc...
compra, o respectivo recibo e a documentação com probatória

17 18
seu acervo, mas também seu doador, seu legatário, seu coletor, enfim todos
Quando a permuta é realizada entre museus integrantes de um mesmo sistema administrativo, aqueles envolvidos na transação.
como citamos em relação à partilha, o caso torna-se mais fácil, mas quando trata-se de instituições
diferentes entra um aspecto jurídico dificílimo de contornar, e às vezes até impossível como Para que se possa estabelecer a estrutura desta política de aquisição temos
geralmente ocorre nas tentativas de permuta de obras entre indivíduos e instituições. que pensar num critério geral para aquisição de acervo baseado em:
—a peça deve ter um bom potencial para pesquisa e estudo;
Finalmente lembramos o comportamento dos museus ligados a programas —a peça deve ser de interesse para exposição e estudo dentro da filosofia e
de coleta que estabelecem uma proposta de ação determinada por sua função proposta do museu, visto como um todo dentro de uma ótica interdisciplinar em
de investigação. Estes museus costumam diferir na política de captação de desenvolvimento;
acervo, que é regida pelo programa geral de investigação. —a peça deve ser significativa, em função de sua própria representação:
isto é, um bom representante de sua classe, ou um fator de complementação, seja quanto à
Todos os exemplos acima são mais ou menos comuns nos museus públicos
extensão, ou preenchimento de lacuna;
e privados, e são regidos por uma série de regulamentos. Entre os museus privados há ainda o caso do
—a peça deve ser analisada, levando em consideração o ponto de vista estético e/ou histórico,
museu do colecionador, geralmente oriundo de uma coleção cuidadosamente selecionada, deixada
e/ou arqueológico, e/ou etnográfico, e/ou científico, e sua importância social, seu
como legado para uma fundação instituída pelo poder público ou privado, ou sociedade civil de
simbolismo, sua raridade, seu potencial;
direito privado. Estes museus às vezes têm uma série de pré-requisitos para aquisição, que
— mesmo quando observado um conjunto de peças, cada uma delas não deve deixar de ser
protege a seleção do acervo.
analisada individualmente c equacionada dentro de um
O ponto básico imprescindível para todos os museus é a necessidade de sistema de prioridades;
—a peça deve ser estudada e analisada também em conjunto com as demais peças do acervo
organização fundamental dos acervos, principalmente a sistematização da
aquisição e a boa documentação do que foi adquirido. Mesmo os museus ligados a um programa de já existente equacionando-a, portanto, a este.
coleta estão subordinados à sistematização, que aí é ditada pelo programa conjunto de ação: coleta x
3 - A Comissão de Acervo e suas Atribuições
investigação x proposta.
A seleção para aquisição é uma atribuição da direção, sendo ouvido o corpo técnico. Para isto, os
Para que um museu possa funcionar bem, atendendo a sua proposta como
diretores dos museus ou as autoridades de tutela instituem a Comissão de Acervo, cuja atribuição é
instituição é preciso que a aquisição de seu acervo seja bem selecionada, além
orientá-los não só neste trabalho, mas em toda a política relativa ao acervo. A Comissão de Acervo
de sistematizada,
ideal deve ser composta de 5 a 7 membros. Nos grandes e médios museus deverão fazer parte dela,
A idéia de selecionar o acervo, sistematizando a aquisição, não implica em de acordo com a possibilidade do museu: o especialista encarregado da documentação/inventário, o
qualquer tipo de atitude antiexpansionista, e tem a missão de uma boa estruturação do mesmo, isto é, museólogo chefe, museólogos/curadores de áreas, especialistas em conservação, pesquisadores
a vinculação perfeita entre acervo x filosofia da instituição x proposta de trabalho x interdisciplinares. Caso o museu não tenha conservador permanente deverá cooptar um de sua
comunidade. confiança. Para os pequenos museus podem ser chamados além dos ou do museólogo e do
especialista da disciplina básica do museu, pessoas da comunidade bastante ligadas ao museu, que
Recentemente empregam o termo deselitizar os acervos com referência tenham conhecimento de causa. Lembramos que mesmo nos pequenos museus a Comissão deverá
à necessidade de coletar um tipo de acervo anteriormente menos coletado, a não ser pelos contar sempre com os préstimos de um museólogo e de um conservador ainda que externos.
museus arqueológicos e etnográficos, e, hoje, infelizmente considerados pelos próprios
empregadores do termo - menor. Mesmo a utilização do termo dite vem sendo malfeita,, A Comissão é instituída por cinco anos, podendo os membros serem reconduzidos. A cada cinco
esquecendo-se da abrangência verdadeira que a palavra tem sob o ponto de vista seletivo. Não se trata anos, no entanto, a proposta de trabalho ou política de
de deselitizar os acervos, e sim de tornar a coleta, qualquer que seja, mais abrangente. Mas é preciso aquisição deve ser reexaminada para se ter certeza de sua adequação à realidade. Após este reexame,
que esta coleta não perca sua porcentagem real na seleção do acervo representativo de todas as áreas, a Comissão apresentará por escrito esta política atualizada ao Diretor, para sua aprovação ou não, e,
para que se possa ter um panorama vasto e autêntico da memória do povo. Povo também é neste caso conseqüentemente haverá troca de idéias para aceite ou reformulação. Esta possível
abrangente, pois inclui todos os segmentos da sociedade. mudança qüinqüenal diz respeito apenas ao perfilamento das aquisições do museu. O funcionamento
básico técnico e ético já deve ter sido sistematizado pelo regimento interno do museu dentro de
Quanto à seleção, o museu não pode ser interpretado como uma extensão regras praticamente universais de funcionamento, como as que citaremos a seguir.
do guarda-móveis. É preciso evitar o acúmulo de peças inúteis, sem significado, sem valor em função
do museu, geralmente mais oriundas de doações ou legados, raramente de coleta e mais raramente A Comissão estudará todos os assuntos sob sua jurisdição, tomará decisões
ainda de permuta e compra. Contudo, deve haver uma percepção muito grande para que não sejam e recomendará ao Diretor suas propostas. Sua forma de funcionamento é a de colegiado, e como tal
julgadas inúteis, sem valor em função do museu, peças ou espécimens que serão sua ação é forte e poderosa. São as seguintes áreas que
imprescindíveis num desenvolvimento interdisciplinar e futuro.

2 - Política de Aquisição

Um museu que possui uma boa política de aquisição dignifica não apenas
19 20
estão sob a jurisdição da Comissão: doação, legado, compra, empréstimos, depósitos
permanentes, permuta, "casos de baixa (dar baixa)".
2ª a peça ou espécimen representa uma nova área de coleta para o
Uma peça ou espécimen encaminhado à Comissão de Acervo já deve ter museu ou para uma de suas divisões;
passado pelo museólogo responsável pelo inventário que o documentou, colocando uma etiqueta
provisória, fazendo uma ficha provisória de empréstimo, anotando o ato de entrega pelo proprietário 3ª a peça ou espécimen tem aspectos dúbios na documentação de origem;
no Livro Diário, e organizando a documentação de origem (ver detalhes no Capítulo seguinte). Com 4ª a embalagem e transporte apresentam despesas extras;
esta documentação inicia-se o dossiê da aquisição da peça que é encaminhado à Comissão de Acervo.
Ainda que a peça ou espécimen não seja aceito, a documentação servirá de 5ª houver recusa ou dúvida por parte do museólogo/curador da área.
extensão ao histórico do museu, indicando até o que entrou em cogitação para Mas mesmo as doações ou legados que não estão nos casos acima, e por-
o acervo, sua proveniência, seu encaminhamento, enfim uma série de dados tanto podem obter o aceite direto do Diretor através do museólogo/curador,
que serão sempre úteis à instituição. deverão ter obrigatoriamente toda documentação do e para o Diretor encaminhada por intermédio
A Comissão é obrigada a fiscalizar profundamente a validade da documentação. Um museu não da Comissão de Acervo, que assim de tudo tomará ciência. No entanto, antes de dar a palavra final, o
pode adquirir objetos que tenham sido roubados, exportados ou importados de forma ilegal. E Diretor pode - e achamos que seria o mais correto - solicitar que a Comissão dê seu parecer após
obrigatória a documentação oficial das autoridades concernentes tanto à exportação, como à receber a justificativa escrita do museólogo/curador envolvido, juntamente com
importação de bens científico-culturais, mostrando a lisura de sua origem e da transação toda a documentação existente.
ou transações efetuadas (ver os anexos sobre este assunto: Convenção da 2 - Após receber o relatório, por escrito, com as justificativas do museólogo/curador especialista
UNESCO, Ética de Aquisição - ICOM). da área, bem como o máximo de documentação sobre
a peça, a Comissão de Acervo fará recomendações ao Diretor a respeito dos
4 - Formas Comuns de Aquisição itens "a", "b", "c", "d", "e" e "f'. É de praxe, enquanto o assunto estiver em
Da Coleta estudos, manter o Diretor informado. A Comissão discutirá todas as dúvidas
com o museólogo/curador. E deverá notificar imediatamente o Diretor, tanto
A aquisição através da coleta de campo, em suas diversas modalidades, faz sobre os casos de recusa peremptória (sempre por escrito), como sobre os de
parte do programa de pesquisa do museu. A Comissão não intervém na coleta, aceite por parte do museólogo/curador.
mas é sempre cientificada da entrada do acervo, embora o comando do programa geral de
investigação, que rege a coleta de campo, não seja de sua alçada, a Comissão dele participa e precisa No caso 1-a, deverá ser ouvido também o Chefe da Segurança. No caso 1-
tomar conhecimento oficial imediato de todo o enriquecimento de acervo que conseqüentemente teve d, a Comissão de Acervo poderá chamar outros especialistas para opinarem e
o museu, visto que passará a gerir os empréstimos e permutas, mesmo das peças coletadas. o caso deverá ser plenamente aclarado. Deverá sempre ser evitada solução apressada.
Das doações e legados Peças ou espécimens que não tenham comprovação legal de procedência
não podem ser aceitas. Esta comprovação, nas peças estrangeiras requer o
A. Do procedimento: comprovante legal de exportação e/ou de importação, que compreende também a prova da transação
1 - O museólogo/curador especialista da área correspondente deve orientar o Diretor quanto a efetuada.
doações ou legados. Caberá, porém, um estudo mais aprofundado da Comissão de Aquisição, e de Esta norma é válida para qualquer tipo de aquisição.
toda a curadoria, quando:
A Comissão entregará a proposta final ao Diretor, acompanhada de um
dossiê detalhado. O Diretor estudará a proposta e dará sua decisão podendo
2
0ª são oferecidos itens muito volumosos com mais de 3m (individualmente chamar a Comissão para consultas e reestudos, quantas vezes se fizer necessário.
ou grupados), afetando portanto o espaço do museu;
B. Das restrições:
1ª é oferecida uma coleção extensa, excedendo 20 peças ou espécimens, que
possa afetar o perfil do acervo e portando o museu; 1 - Em alguns museus o aceite de doações e legados não admite possibilidade

21 22
de restrições por parte do doador ou legatário. Nestes casos nenhum Complementando os critérios gerais de seleção citados logo no início, ire-
comprometimento é aceito sobre exposição, atribuição ou localização de uma mos observar outros pontos, pois, a peça a ser comprada, além de possuir um
doação ou legado. As vezes quando a doação é feita diretamente em nome de bom potencial para estudo e exposição, deverá ter estes pontos analisados diretamente em função do
uma instituição que possui mais de um museu, nem mesmo uma garantia programa-proposta do museu:
existe que ela fique num determinado museu, se isto não for esclarecido na a) Qual sua importância c necessidade no contexto do acervo e da proposta
documentação. do museu?
b) Precisa ser comprada? Estão esgotadas as possibilidades de doação?
No entanto, mesmo nesses casos a Comissão de Acervo pode propor certos detalhes e c) Está em bom estado de conservação? Foi analisada profundamente?
restrições que julgue necessários. Estas restrições são geralmente devido ao estado de conservação Foram estudadas as restaurações que possui?
da peça ou espécimen, problemas de segurança e sua posição frente ao acervo em exposição. Estas d) Esta compra é prioritária em relação a outros pedidos de compra?
proposições, após o aceite pelo Diretor, deverão ser encaminhadas e anotadas no registro e e) O preço é bom? Foi comparado e estudado devidamente?
em toda a documentação do museu, e obrigatoriamente cumpridas. f) Tem sido feita uma análise equilibrada de atendimento por área versus
necessidade?
2 — Há, no entanto museus cujo sistema de aquisição permite que sejam aceitas restrições feitas
por parte do doador ou legatário. Estas restrições às vezes impedem: empréstimos a serem Pense em função disto na peça que está sendo cogitada.
enviados e outras instituições, participação de exposições itinerantes, deslocamento da área de No orçamento para compra de acervo, os créditos públicos ou privados especificamente locados ao
exposição, etc..., bem como, muitas vezes, especifica os créditos que devem constar da etiqueta, museu, embora geridos pela Direção, serão propostos e justificados pelos museólogos curadores
catálogos, etc.... Tudo isto deve ser anotado cuidadosamente no dossiê da envolvidos, obedecendo a uma programação. A Comissão de Acervo estudará a justificativa e
peça. As restrições para serem aceitas passarão pela Comissão de Acervo e apresentará ao Diretor uma proposta. Este porém, previamente, já deve ter dado à Comissão um
pelo Diretor que as aceitou, e, portanto devem ser aceitas para sempre, não escalonamento de prazos possíveis para a realização das compras.
podendo uma nova comissão ou novo Diretor modificá-las, a não ser por novo acordo escrito e
comprovado pelo doador. Em caso de legado não há solução. Às vezes, o museólogo/curador ou o próprio Diretor incumbe-se de orientar as compras específicas
com fundos privados, e as feitas com dinheiro
C. Do valor das doações e legados: de doadores, em cumprimento a uma determinação proposta. Mas mesmo
nestes casos, conforme consta no item referente a legados e doações, o mu-
Nos museus públicos do Brasil - Estado do Rio de Janeiro - por exemplo, seólogo/curador deve sempre notificar a Comissão sobre a possível compra,
geralmente é praxe que a doação e o legado dêem entrada tendo como valor a através de justificativa ou relatório, por escrito. A nosso ver, mesmo em tais
unidade monetária padrão. Somente a compra entra com o valor pago pela ocasiões, é conveniente que o Diretor solicite uma intervenção mais profunda
instituição. da Comissão.
Propostas para aquisição de acervo podem ser submetidas à Comissão em
Em muitos países há uma lei que possibilita utilizar doações de obras de
qualquer época, desde que haja urgência ou outras razões para isso. Para tal,
arte ao Estado como pagamento de direitos de sucessão, partilha e imposto de
podem ser conseguidos fundos extra-orçamentários públicos e/ou privados.
renda. De acordo com a Conservadora Irene Bizot, da Direção dos Museus de
França, (no documento de trabalho do Comitê ICOM de Belas Artes - Londres - 1983) "estas As prioridades de compra, no entanto, devem ser assinaladas sempre,
doações são também uma das formas de evitar a evasão do equacionando-as às demandas já em pauta.
patrimônio de obras excepcionais... representam uma fonte considerável de Por ocasião de leilões, os museus e instituições afins têm prioridade de
enriquecimento do patrimônio..., às vezes chegam a constituir um novo compra. Os responsáveis pela previsão orçamentária devem levar em conta o
museu". Porém em todos os casos é necessária a avaliação feita por uma autoridade estabelecida enriquecimento do acervo, facultando uma maior flexibilidade e disponibilidade que atenda a este
para este fim. No Brasil a denominada Lei Sarney vem atender esta área de forma bastante tipo de aquisição. Nestes casos, freqüentemente, os museus, mesmo públicos, costumam ser
abrangente. atendidos por empresas ou doadores particulares. A Comissão de Acervo deve estudar as peças com
antecedência, fazendo suas recomendações. Quando a verba é da instituição, ou já locada
Das Compras
para este fim, o Diretor analisará juntamente com o departamento financeiro
Cabe à Comissão de Acervo fazer um relatório anual ao Diretor, em tempo hábil, sobre a os limites de preço aceitáveis, (v. doações e legados).
situação das demandas e atendimento de compra de acervo,
quando então apresentará proposta para o ano seguinte. Este relatório independe de envio imediato 5 — Formas Singulares de Aquisição
de outras solicitações urgentes. Trata-se de uma Antigamente os museus eram repositórios de toda a sorte de peças, um
análise anual com previsão. Para a Comissão de Acervo, o ano terá início e verdadeiro depósito de objetos e, excepcionalmente, foram até usados, de
término considerados de modo a permitir a inclusão das propostas no orç modo antiético, para a exposição de peças que seriam postas futuramente à
mento seguinte, o que pode significar por exemplo, um início em agosto com
término em julho.

23 24
venda, e ali estavam em busca de uma valorização. analise o estado da obra, estudando sempre a documentação para ver se todos
os pré-requisitos foram cumpridos.
Felizmente a política geral do museu moderno mostrou que só devem ser
aceitas como empréstimo peças que interessem ao museu para estudo e exposição, isto é, que estejam A Comissão deverá estar sempre a par do tempo de duração de cada empréstimo, e
dentro dos limites da proposta do museu, ou que a estendam de modo corrente. O aspecto ético é conseqüentemente da ou das prorrogações.
muito observado e uma série de precauções são tomadas com este fim. Do Empréstimo de Peças do Museu a Outras Instituições
Os empréstimos podem ser a longo prazo e a curto prazo, bem como já citamos, em forma de O pedido de outra instituição chega diretamente às mãos do Diretor que
depósito permanente. envia cópia ao museólogo/curador da peça, através da Comissão. Este deve
O empréstimo a longo prazo j pode ser por tempo determinado ou indeterminado. E bom enviar ao Diretor um relatório sobre a situação da peça ou espécimen quanto
lembrar, mais uma vez, que uma peça de empréstimo não pode jamais ser registrada no livro de a seu estado de conservação e sua posição frente ao acervo, recomendando ou
Tombo ou Registro como acervo pertencente ao museu. não o empréstimo.

Lembramos, também, que o ideal é que estes empréstimos tenham sempre Sendo o material solicitado de menor importância frente ao acervo, ou
seu tempo determinado, embora possa ser renovado quantas vezes se fizer necessário. Assim o existindo no museu vários exemplares iguais, estando em bom estado e tendo
museu sabe quando pode contar com a peça e não estará sujeito a uma retirada brusca, o que pode o museólogo/curador recomendado o empréstimo, o trabalho da Comissão é quase de rotina. Porém,
acontecer nos empréstimos por tempo indeterminado. quando a peça ou espécimen é de média e maior importância frente ao acervo, é requerido um estudo
mais profundo por parte da Comissão, sendo solicitada uma documentação maior.
Seria conveniente também prever que mesmo uma peça emprestada por
tempo indeterminado não possa ser retirada sem uma carência de tempo estipulada previamente, No entanto, pronunciando-se o museólogo/curador contra o empréstimo,
ainda que o caso seja especial como, por exemplo: morte do proprietário e petição do herdeiro. há uma tendência a que seja apoiado, ou ao menos será obrigatoriamente ouvido e julgado com a
máxima atenção. Se o Diretor concordar com o empréstimo contra a opinião do especialista
E preciso que a programação do museu que inclui a peça seja sempre respeitada, e isto precisa ser encarregado da peça - museólogo/curador -, ele (o Diretor) arcará sozinho com toda a
estipulado no ato de empréstimo. Inclui-se, por exemplo, no documento de empréstimo em responsabilidade.
observações: a peça ficará no museu, por empréstimo, pelo prazo de cinco anos, inalterável de
ambas as partes, podendo ou não ser renovado no final deste prazo. As peças ou espécimens em mau estado de conservação, ou muito frágeis,
não devem ser jamais emprestadas ou aceitas como empréstimo.
O empréstimo a curto prazo, a ser anotado no Livro para Empréstimos a
Curto Prazo, geralmente tem a finalidade de estudo e/ou de exposição temporária. As entradas para NOTA: Todo o encaminhamento de empréstimo, tanto do museu como para o museu,
possíveis aquisições são também consideradas como tal. é obrigatoriamente realizado pelo representante legal, o Diretor. Quando se trata de uma
Fundação ou outro tipo de instituição coletiva, cabe ao dirigente supremo (Presidente ou
O depósito permanente é uma quase doação. Trata-se de um tipo singular Diretor Geral), seguindo a hierarquia, encaminhar a documentação aos canais competentes.
de aquisição de acervo geralmente procedente de instituições cuja legislação
proíbe doações. Também resolve problemas gerados por promessas e manias Das permutas
do proprietário da peça. Nele a peça é assumida de forma permanente pela Em se tratando de permuta ou doação, a Comissão necessitará também do
instituição que a recebe, porém sua referência não é de propriedade, mas apenas de guarda. voto unânime, após ler a justificativa do museólogo/curador da peça. Da mesma forma que nos
Certos museus fazem um Livro de Tombo especial para estes DP (depósitos permanentes), com demais casos quando este especialista dá um parecer negativo, a Comissão tende a
outra numeração. Outros os colocam em Empréstimo a Longo Prazo, assinalando DP ao lado do acompanhá-lo.
registro, o que nos parece melhor. Permutas, às vezes, são proibidas pela legislação local ou pelo estatuto ou
Há sempre uma possibilidade deste depósito permanente ser juridicamente cancelado, daí regimento do museu. São, então, substituídas por depósitos permanentes ou
preferirmos considerá-lo como um empréstimo a longo termo ou a longo prazo. empréstimos simultâneos. A regência da Comissão no entanto é a mesma.

Todos os empréstimos precisam ser apresentados à Comissão de Acervo. Em todos estes casos, a documentação escrita a ser entregue pela Comissão ao Diretor constará de
O museólogo/curador envolvido apresentará uma justificativa escrita à Comissão. Em alguns ampla explanação e justificativa, e será arquivada, com o resultado obtido, no inventário Geral, com
museus, no entanto, são freqüentemente dispensadas de julgamento pela Comissão as peças ou cópia no dossiê da peça.
espécimens solicitados como empréstimo para uma determinada exposição temporária, quando são NOTA:
oriundas de outro museu e possuem todos os pré-requisitos necessários de documentação. Mas,
Como já dissemos anteriormente a permuta é procedimento dos mais complicados, só
mesmo assim, estas peças passam pela Comissão para que tome ciência e
encontrando similitude com as alienações por venda, tão combatidas
e geralmente proibidas nos museus públicos. Se a permuta não for em caráter
definitivo, ela deve ser considerada como duplo empréstimo, e assim tornar-
se-á viável desde que seja entre instituições de finalidade similar.
Não podemos aceitar empréstimos entre instituições que obedeçam a códigos

25 26
éticos diferentes. A - Quando ocorrer a destruição da peça, o museólogo/curador responsável pela peça frente a
A permuta definitiva requer da Direção do Museu, do Corpo Técnico e da coleção respectiva, fará a solicitação por escrito, anexando a justificativa e o dossiê completo da
Comissão de Aceite, um procedimento semelhante à junção daquele utilizado peça, e encaminhará esta documentação à Comissão de Acervo. A entrega deve ser feita quatro
para compra com o de dar baixa visando alienação por venda. semanas antes da reunião da Comissão, para tratar do assunto. Esta o fará circular imediatamente
Aconselhamos que jamais seja cogitado este tipo de permuta ou mesmo empréstimo entre entre os membros, para estudo.
obras pertencentes a museus e obras pertencentes a indivíduos B - Mesmo a peça tendo que ser suprimida por motivo de degradação
em caráter privado. A grande solução quando se trata de casos de grande importância é biológica, sem possibilidade de recuperação, colocando outras peças ou espécimens em risco, etc... o
resolvê-lo através de empréstimos simultâneos. Para tal o procedimento é o mesmo para
voto da Comissão precisa ser obrigatoriamente unânime e o Diretor, ao receber a proposta da
empréstimos recebidos e enviados. comissão, também a estudará com cuidado. Poderá a Comissão ou o Diretor também solicitar
parecer de outros especialistas.
6 - Procedimento para "dar baixa"
7 - Conteúdo Básico para o Dossiê de Aquisições
Trata-se do item mais difícil e contestado dentro das atividades deste setor. Dar baixa é sempre
uma grande preocupação, pois traz uma série de interpretações e complicações sob o ponto de vista Localização da Aquisição no tempo e no espaço
técnico e ético. Principalmente no ato de dar baixa pode haver todo um comprometimento ético
Data exata - dia, mês, ano, hora.
profissional, merecendo um cuidado enorme e uma base de fundamentação perfeita, pois
pode também ser considerado crime. O termo dar baixa eqüivale ao que em Caso a documentação seja feita em caráter retroativo e não havendo possibilidade de estabelecer
língua inglesa se chama deaccession e em francês alliénation. Significa que a datas exatas, citar datas aproximadas - especificando.
peça ou espécimen será alienado definitivamente do acervo. No Brasil, utilizamos para as soluções
definitivas: dar baixa, pois o termo alienar em português não estabelece que a atitude tomada é Local da Aquisição
definitiva.
Dar referências exatas: geográficas, topográficas de latitude e longitude
É compreensível que uma peça ou espécimens que esteja em processo irrecuperável de
deterioração, até mesmo colocando em perigo outras peças, País, região, estado, município, rua, número e complementos
possa ser alienada definitivamente ou dada baixa do acervo, através de sua
destruição. A ordem para isso, entretanto, deve vir de autoridade de tutela Em se tratando de coleta, situar a coleta com a precisão acima citada.
maior, após serem ouvidos o encarregado da conservação, o museólogo/curador da peça e a
Tipo de Aquisição
Comissão de Acervo.
E permitida, então, a destruição do que resta da peça, após ser exaustivamente fotografada. O Especificar se foi: coleta
registro no Livro de Tombo é riscado com tinta vermelha, e as demais fichas além de receberem uma doação
observação, ocupando todo o campo levam um X em tinta vermelha de um lado a outro. Seu número legado
de registro jamais será reutilizado. compra
troca
Em caso de roubo, a Comissão de Acervo, após ouvir a Comissão de Inquérito e ter seu resultado empréstimo
final, marcará com um pequeno x vermelho no lado esquerdo do registro daquela peça no Livro de depósito
Tombo e rubricará. Também fará uma observação nas fichas, marcando nelas no lado direito, em
cima um x vermelho à tinta. Se a peça for encontrada, será feito um círculo com tinta Detalhar ao máximo todos detalhes da aquisição relativos a cada modalidade. Não esquecer de
verde em volta do x vermelho. descrever de forma extensa o procedimento.
Somente quando foi oficialmente e comprovadamente destruída, pode receber o tratamento
total de baixa no registro e nos demais documentos. Fonte da Aquisição
A alienação de uma peça do acervo por venda deve ser sempre evitada Trata-se de prática que traz Especificar se a fonte foi clara, precisa, direta, ou se foi indeterminada ou duvidosa.
sérios problemas éticos. Nos museus públicos da maior parte dos países há interdição total para a
venda de seus acervos. Mesmo nos museus privados, a alienação por venda é sempre avaliada numa Identificar detalhadamente o vendedor, doador, legatário, colocando também o
análise que envolva a problemática ética, além de ser feito um estudo profundo sobre a projeção seu endereço completo. No caso de coleta, identificar o responsável. Nos casos de empréstimo,
futura do museu. depósito, troca, dar todas as referências acima solicitadas sobre o indivíduo ou instituição de
procedência.
Nos casos possíveis de alienação ou baixa, o procedimento deve ser o seguinte:

27 28
Caso a transação tenha sido realizada através de intermediários (leiloeiros etc.. .), após ANEXO I
identificar extensamente e comprovadamente esta fonte imediata de aquisição, passe parc\
subitem. Convenção sobre as medidas que devem ser adotadas para proibir e impedir
a importação, a exportação e a transferência ilícita de bens culturais
Procedência - Especifique com detalhes o possuidor da peça imediatamente anterior,
isto é aquele que entregou a peça ao intermediário para a transação. (adotadas pela Conferência Geral da UNESCO em sua 16ª Sessão - Paris, 14 de novembro de 1970).
Outras providências - Deverão ser citadas e bem documentada sempre que for possível, a relação e A Conferência Geral das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura, em sua
as várias informações provenientes de proprietários anteriores. Anexar ao dossiê os documentos 16ª reunião celebrada em Paris de 12 de outubro a 14 de novembro de 1970:
disponíveis.
4) Recordando a importância das disposições da Declaração de Princípios de Colaboração Cultural
Preço da Aquisição Internacional que a Conferência Geral aprovou em sua 14ª Reunião.
-Considerando que o intercâmbio de bens culturais e educativos aumenta o conheci mento sobre a civilização
Todas as informações que possuam envolvimento financeiro deverão ser codificadas. humana, enriquece a vida cultural de todos os povos e inspira o respeito mútuo e a estima entre as nações.
Esta codificação deverá ser estendida também para identificar a moeda que foi utilizada
na transação. Caso tenha sido realizada em moeda estrangeira, citar, e adicionar ao lado o 5) Considerando que os bens culturais são um dos elementos fundamentais da civilização
e da cultura dos povos, e que só adquirem seu verdadeiro valor quando se conhecem com
valor na moeda com local e data.
maior precisão sua origem, sua história, seu meio.
1) Citar a avaliação, citando e identificando o responsável. Juntar ao dossiê de aquisição o 6) Considerando que todo o Estado tem o dever de proteger o patrimônio constituído pelos bens culturais
documento de avaliação juntamente com o termo de responsabilidade do avaliador, e sua existentes em seu território contra os perigos de roubo, escavação clandestina e exportação ilícita.
bio-data (oficial). -Considerando que para evitar estes perigos é indispensável que todo Estado tenha cada
2) Deixar lugar no dossiê para avaliações posteriores. vez mais consciência das obrigações morais inerentes ao respeito de seu patrimônio cultural e de todas as
nações.
3) Anexar detalhes sobre a operação financeira - número do documento ou documentos
bancários, nome do Banco, agência etc... 7) Considerando que os museus, as bibliotecas e os arquivos, como instituições culturais,
devem velar para que a constituição de suas coleções seja baseada em princípios morais
As avaliações hoje são obrigatórias, em todas as formas de aquisição, não apenas para universalmente reconhecidos.
efeito de segurança e seguro, mas também devido as novas facilidades que incrementam as
-Considerando que a importação, e exportação e a transferência ilícita de propriedades dificultam a
doações e legados. compreensão mútua das nações que a UNESCO tem o dever de favorecer,
Nota - Cabe ao especialista de museu ou da disciplina correlata a função de definir a autenticidade da entre outras formas, recomendando aos Estados interessados convenções a este respeito.
obra. Cabe a outros profissionais a função de avaliar (apressar). As avaliações devem ser realizadas 8) Considerando que a proteção do patrimônio cultural para ser eficaz deve organizar-se
por indivíduos ou instituições designados para tal, não podendo tanto no plano nacional como no internacional e que para tal exige estreita colaboração
ser feita por museólogos. Já a pesquisa autenticatória como já citamos, é da alçada dos entre os Estados.
profissionais de museus e outros especialistas, desde que tenham a devida capacitação. 9) Considerando que a Conferência Geral da UNESCO já adotou em 1964 uma recomendação com este
objetivo.
Identificação dos responsáveis pela aquisição
10) Tendo examinado novas propostas relativas às medidas destinadas a proibir e impedir a
Identificação (Nome e registro) endereço e função do responsável importação, e exportação e a transferência de propriedades ilícitas de bens culturais, questão que constituiu o
ponto 19 da ordem do dia da Reunião. Depois de ter sido decidido na
Caso seja mais de um (ex-diretor e museólogo, etc...; tesoureiro da instituição e museólogo etc...) 15ª Reunião que esta questão seria objeto de uma convenção internacional aprova, no dia
especificar detalhadamente. 14 de novembro de 1970, - a seguinte Convenção:
Caso seja uma missão de coleta juntar à este dossiê todas as informações, com especificações Artigo Primeiro
minuciosas sobre as diversas etapas.
Para a finalidade desta Convenção são considerados bens culturais os objetos que por questões religiosas ou
Identificar os membros da Comissão de Aceite do museu durante este período, profanas, tenham sido expressamente designados por cada Estado como de importância para a arqueologia,
indicando qual a participação que teve. Anexe ao dossiê o documento expedido pela Comissão. pré-história, história, literatura, artes e ciência e que pertençam às seguintes categorias:
Identificação completa do responsável por este dossiê.
Local, data e assinatura.

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a) As coleções e exemplares raros de zoologia, botânica, mineralogia e anatomia e os gam a estabelecer em seu território, dentro de sua própria realidade, as medidas que ainda
objetos de interesse paleontológico. não existam, um ou diversos serviços de proteção do patrimônio cultural, dotados de um
b) Os bens relacionados com a história, com inclusão de história da ciência e tecnologia, história militar e pessoal qualificado e em número suficiente para assegurar de modo eficaz as funções abaixo enumeradas:
social, assim como a vida dos dirigentes, pensadores, cientistas e artistas nacionais e os acontecimentos de a)contribuir para a elaboração de projetos de textos legislativos e regulamentos que
importância nacional. permitam a proteção do patrimônio cultural e de um modo especial a repressão das importações, exportações e
c) Produtos de escavações arqueológicas (incluindo as regulares e as clandestinas) ou de descobrimentos transferências de propriedades ilícitas dos bens culturais importantes;
arqueológicos. b) estabelecer e manter em dia, a partir de um inventário nacional de proteção, a lista
d) Elementos procedentes do desmembramento de monumentos artísticos ou históricos ou de e dos sítios dos bens culturais importantes, públicos e privados, cuja exportação constituiria um considerável
arqueológicos. empobrecimento do patrimônio cultural nacional;
e) Antigüidades que tenham mais de cem anos, tais como inscrições, moedas e selos gravados. c)fomentar o desenvolvimento ou a criação das instituições científicas e técnicas (museus, bibliotecas,
f) Objetos de interesse etnológico. arquivos, laboratórios, oficinas, etc ...) necessárias para garantir a
g) Os bens de interesse artísticos tais como: conservação e a valorização dos bens culturais;
I - quadros, pinturas e desenhos feitos inteiramente à mão, em qualquer suporte ou em d)organizar o controle das escavações arqueológicas, garantindo a conservação "in
qualquer material (com exclusão dos desenhos industriais e dos artigos manufaturados decorados à mão). situ" de determinados bens culturas e proteger certas zonas reservadas para futuras investigações
II - produções originais em arte estatutária e de escultura em qualquer material. arqueológicas;
III - gravuras, estampas e litografias originais. e)estabelecer para benefício de pessoas interessadas (conservadores, curadores, colecionadores,
IV - assemblagens, colagens, montagens artísticas, originais em qualquer material. antiquários) normas que se ajustem aos princípios éticos formulados na presente Convenção e velar pelo
h) manuscritos raros, e incunábulos, livros, documentos e publicações antigas de especial interesse respeito a estas normas;
(histórico, artístico, científico, literário, etc.) soltos ou em coleções; f) exercer uma ação educativa para estimular e desenvolver o respeito ao patrimônio
i) selos de correio, selos fiscais e análogos, soltos ou em coleções. cultural de todos os Estados e difundir amplamente as disposições da presente Convenção;
j) arquivos, incluídos os fonográficos, fotográficos e cinematográficos. g) velar para que se dê publicidade apropriada a todos os casos de desaparecimento de
k) objetos de mobiliário que tenham mais de 100 anos e instrumentos de música antigos. um bem cultural.
Artigo 2 Artigo 6
1 - Os Estados Partes na presente Convenção recomendam que a importação, a exportação e a Os Estados Partes na presente Convenção se obrigam:
transferência ilícita dos bens culturais constitui uma das causas principais do empobrecimento do patrimônio a) estabelecer um certificado adequado no qual o Estado exportador autorize a exportação daquele bem ou
cultural dos países de origem destes bens, e que uma colaboração internacional constitui um dos meios mais dos bens culturais, certificado este que deverá acompanhar todos os
eficazes para proteger os bens culturais bens culturais regularmente exportados;
destes países contra o perigo resultante daqueles atos. b) proibir a saída de seu território dos bens culturais não acompanhados dos certifica-
2 - Com este objetivo, os Estados membros se comprometem a combater estas práticas dos de exportação antes mencionados;
com os meios que dispõe, sobretudo suprimindo suas causas detendo seu curso e ajudando a c) dar difusão oportuna a esta proibição, especialmente entre os indivíduos que possam
efetuar as reparações que se imponham. exportar e importar bens culturais.
Artigo 3 Artigo 7
São ilícitas a importação, e exportação, e a transferência de propriedade dos bens culturais que sejam Os Estados Partes desta Convenção se obrigam:
efetuadas infringindo as disposições adotadas pelos Estados Partes em virtude da presente convenção. a) a tomar as medidas necessárias, de acordo com a legislação nacional, a fim de impedir a aquisição de
Artigo 4 bens culturais procedentes de outro Estado Parte da Convenção, pelos
Os Estados Partes na presente Convenção reconhecem que para os efeitos da mesma museus e outras instituições similares situadas em seu território, se estes bens tiverem sido
formam parte do patrimônio cultural de cada Estado os bens culturais que pertençam às exportados ilicitamente depois da entrada em vigor da Convenção e, sempre que possível,
seguintes categorias: informar o Estado de origem, Parte desta Convenção da oferta de bens culturais exportados ilicitamente deste
a) bens culturais devidos ao gênio individual ou coletivo de nacionais do Estado a que Estado depois da entrada em vigor da presente Convenção em ambos os Estados;
concernem, ou que hajam sido criados em seu território por nacionais de outros países ou
apátridas, que nele residam. b-i) A proibir a importação de bens culturais roubados de um museu, um monumento público civil ou
b)bens culturais achados no território nacional. religioso, ou uma instituição interessada, situados no território de outro Estado Parte da Convenção, depois da
c) bens culturais adquiridos por missões arqueológicas, etnológicas ou de ciências naturais com o entrada em vigor da mesma nos Estados em questão,
conhecimento de autoridades competentes do país de origem destes bens. sempre que se prove que tais bens figuram no inventário da instituição interessada.
d)bens culturais que hajam sido objeto de intercâmbio livremente consentido. ii) A tomar medidas apropriadas para recuperar e restituir, a pedido do Estado de origem Parte da
e) bens culturais recebidos a título gratuito ou adquirido legalmente com o consentimento das autoridades Convenção, todos os bens culturais roubados e importados depois da entrada
competentes do país de origem destes bens. em vigor da Presente Convenção em ambos os Estados concernentes, com a condição que
o Estado requerente indenize a pessoa que adquiriu o bem inocentemente ou que seja possuidora legal destes
Artigo 5 bens. As requisições de recuperação e retorno devem ser feitas por via
Para assegurar a proteção de seus bens culturais contra a importação, a exportação e diplomática. O estado requerente deverá facilitar, à sua custa, a documentação comprovante necessária para
a transferência de propriedades ilícitas, os Estados Partes na presente Convenção se obri- justificar sua petição, recuperação e restituição. Os Estados Partes se
absterão de impor direitos de Aduana e outros encargos sobre os bens culturais restituídos
com referência ao presente artigo. Todos os gastos correspondentes à restituição do ou dos
bens culturais em questão correrão a cargo do Estado Requerente.

31 32
Artigo 8 Artigo 15
Os Estados Partes da presente Convenção se obrigam a impor sanções penais ou admimistrativas, a toda Nenhuma disposição da presente Convenção impedirá que os Estados Partes estabeleçam acordos
a pessoa responsável por haver infringido as proibições contidas nos Artigos 6(b) e 7(b) acima citados. particulares entre eles ou prosseguindo na execução de acordos já concluídos
Artigo 9 concernentes à restituição de bens culturais removíveis de seus territórios de origem, por
Todo Estado Parte da presente Convenção cujo patrimônio cultural se encontre em qualquer razão, antes de ter entrado em vigor esta Convenção.
perigo por conseqüência de pilhagens arqueológicas ou etnológicas, poderá dirigir um Artigo 16
apelo aos Estados interessados. Os Estados Partes da presente Convenção se comprometem a participar em Os Estados Partes da presente Convenção indicarão em relatórios periódicos que eles
qualquer operação internacional concernente a estas circunstâncias, para determinar as medidas concretas apresentarão à Conferência Geral da UNESCO, nas datas e na forma que eles determinarão, as disposições
necessárias, incluindo o controle de exportação, de importação e do comércio internacional dos bens legislativas e regulamentos e outras medidas que eles terão adotado
culturais concernentes ao assunto. Enquanto se procede o estabelecimento de um acordo, cada Estado para a aplicação da presente Convenção, assim como detalhes sobre as experiências que tenham obtido
interessado tomará disposições provisórias no que seja possível, para evitar que o patrimônio cultural do neste campo.
Estado requerente sofra danos irreparáveis.
Artigo 17
Artigo 10 1 - Os Estados Partes na presente Convenção poderão recorrer à ajuda técnica da
Os Estados Partes da presente Convenção se obrigam: UNESCO sobre tudo què concerne a:
a) A restringir, através da educação, da informação e da vigilância a transferência dos a) informação e educação
bens culturais ilegalmente retirados de qualquer Estado Parte da presente Convenção e a b) consultoria e aconselhamento de especialistas
obrigar os antiquários, na forma pertinente de cada país e sob pena de sanções penais ou c) coordenação e bons ofícios
administrativa a manter um registro que mencione a procedência de cada bem cultural, o 2 - A UNESCO poderá, por sua própria iniciativa, realizar pesquisas e publicar estudos sobre assuntos
nome e a direção do fornecedor, a descrição e o preço de cada bem vendido, e a informar relacionados com a circulação ilícita de bens culturais.
ao comprador do bem cultural da proibição de exportação a que pode estar sujeito este 3 - Com este objetivo, a UNESCO poderá também recorrer à cooperação de organizações não
bem. governamentais competentes.
b) A esforçar-se através da educação em criar e desenvolver no público o sentimento 4 - A UNESCO poderá, por iniciativa própria, apresentar propostas aos Estados Partes
de valorização dos bens culturais e o perigo que o roubo, as escavações clandestinas e as com vistas ao cumprimento da presente Convenção.
exportações ilícitas representam para o patrimônio cultural. 5 - Por solicitação de pelo menos dois Estados Partes desta Convenção que estejam envolvidos em
disputa sobre a aplicação desta Convenção, a UNESCO poderá oferecer seus
Artigo 11
bons ofícios para estabelecer um acordo entre eles.
São consideradas como ilícitas a exportação e a transferência forçada de bens culturais
resultantes direta ou indiretamente da ocupação de um país por potência estrangeira. Artigo 18
A presente Convenção foi redigida em inglês, francês e em russo.
Artigo 12
Os quatro textos fazem geralmente fé.
Os Estados Partes da presente Convenção respeitarão o patrimônio cultural nos territórios onde eles
asseguram as relações internacionais e tomarão medidas apropriadas para Artigo 19
proibir e impedir a importação, a exportação e a transferência de propriedades ilícitas de 1 - A presente Convenção será submetida à ratificação ou aceitação dos Estados Membros da UNESCO
bens culturais nestes territórios. de acordo com seus respectivos procedimentos constitucionais.
Artigo 13 2 - Os instrumentos de ratificação ou de aceitação serão depositados com o Diretor
Os Estados Partes da presente Convenção se obrigam ainda de acordo com a legislação Geral da UNESCO.
de cada Estado: Artigo 20
a) A impedir por todos os meios adequados a transferência de propriedade de bens 1 - A presente Convenção estará aberta para adesão a todos os Estados não membros da
culturais que tendam a favorecer a importação e a exportação ilícitas destes bens; UNESCO, convidados a aderir a ela pelo Conselho Executivo da Organização.
b) A assegurar a colaboração de seus serviços competentes para a rápida restituição a 2 - A adesão se dará mediante o depósito de um instrumento de adesão em poder do
quem de direito dos bens culturais exportados ilicitamente; Diretor Geral da UNESCO.
c) A admitir uma ação reivindicatória dos bens culturais perdidos ou roubados, exercida por seus
Artigo 21
proprietários legítimos ou em nome dos mesmos;
A presente Convenção entrará em vigor três meses depois da data de depósito do terceiro instrumento de
d) a reconhecer o direito imprescindível de cada Estado Parte da presente Convenção
ratificação, de aceite ou de adesão, porém somente com respeito aos
de classificar e declarar inalienáveis determinados bens culturais, de modo que não possam
Estados que hajam depositado seus respectivos instrumentos de ratificação, aceite ou de
ser exportados, e a facilitar a recuperação pelo Estado interessado dos que já houverem sido exportados.
adesão nesta data ou anteriormente. Para cada um dos outros Estados entrará em vigor três
Artigo 14 meses depois do depósito de seu instrumento respectivo de ratificação, de aceitação ou de
Para prevenir as exportações ilícitas e para fazer face às obrigações oriundas da implementação desta adesão.
Convenção, cada Estado Parte da Convenção deverá, tanto quanto possível, prover o serviço nacional
Artigo 22
responsável pela proteção de seus bens culturais, de um
Os Estados Partes da presente Convenção reconhecem que esta é aplicável não só a seus
orçamento adequado e poderá também criar fundos para atender os fins mencionados.
territórios metropolitanos, mas também aos territórios de cujas seleções internacionais estão encarregados,
e se comprometem a consultar em caso necessário, aos Governos ou demais autoridades competentes dos
territórios mencionados no momento de ratificar, aceitar

33 34
ou aderir à Convenção ou tê-lo feito anteriormente, com vistas a assegurar a obtenção princípio serve não só para o objeto artístico, como para o arqueológico, etnográfico, histórico ou
da aplicação nestes territórios, bem como notificar o Diretor Geral da UNESCO sobre pertencente às ciências naturais."
quais são os territórios nos quais a Convenção será aplicada. Esta ratificação terá efeito
três meses depois da data de sua recepção. Após esta data o Secretariado do ICOM colocou em prática as proposições do grupo de
Artigo 23 especialistas que as propuseram, o presente documento precede e anuncia a publicação no
1 - Cada um dos Estados Partes da presente Convenção terá a faculdade de denunciá-la final deste ano um resumo de leis que regem em cada país a pesquisa de campo e a exportação dos bens
em seu próprio nome ou em nome de todo o território cujas relações internacionais seja culturais.
responsável. O momento é de se convidar o profissional no seu conjunto a examinar as recomendações que lhe são feitas
2 - A denúncia será notificada mediante instrumento escrito que será depositado em pelo ICOM a fim de as adotar como base de seus próprios regulamentos em matéria de aquisição. A adoção
poder do Diretor Geral da UNESCO. dessas recomendações por um museu será considerada como efetiva desde a recepção pelo Secretariado da
3 - A denúncia terá efeito doze meses depois da recepção do instrumento de denúncia. fórmula específica. E bem evidente que as recomendações do ICOM não podem ser considerados como um
código
Artigo 24 definitivo aplicado a todos os museus.
O Diretor Geral da UNESCO informará aos Estados Membros da Organização, aos
estados não membros a que se refere no Artigo 20, assim como às Nações Unidas, do depósito dos - Como primeira contribuição para estabelecimento de um código de ética profissional no domínio das
instrumentos de ratificação, de aceitação ou de adesão que se mencionam nos aquisições, o pessoal do museu adere às recomendações do ICOM como sendo as normas mínimas para
Artigos 19 e 20, da mesma forma que as modificações e denúncias respectivamente previstas nos Artigos aquisições de objetos, aceitando assim ajudar outros países na preservação e no enriquecimento de seu
22 e 23. patrimônio cultural, bem como a dar um tratamento preferencial cm todos os domínios da atividade
profissional aos demais museus que aderem a estas recomendações.
Artigo 25
1 - A Conferência Geral da UNESCO poderá revisar a presente Convenção. Entretanto; a revisão só
Data
atingirá os Estados que se tomem parte da Convenção revisada.
2 - No caso em que a Conferência Geral aprove uma nova convenção que se constitua
Assinatura autorizada
uma revisão total ou parcial da presente, e se a nova Convenção não dispuser ao contrário,
a presente Convenção deixará de estar aberta à ratificação, aceitação ou adesão a partir da
A assinatura de acordo é válida desde a recepção pelo Secretariado do ICOM (Maison
data da entrada em vigor da nova Convenção revisada.
de 1'UNESCO, 1, rue Miollis, Paris 15) da presente fórmula, acompanhada de um documento descrevendo o
Artigo 26 programa e a política de aquisições do museu, assim como as aquisições e serviços demandados pelo museu.
De acordo com o disposto no Artigo 102 da Carta da O.N.U. esta Convenção será registrada no
Secretariado das Nações Unidas por demanda do Diretor Geral da UNESCO. RECOMENDAÇÕES DO ICOM:
Feita em Paris, no dia dezessete de novembro de 1970, em dois exemplares autênticos, 1 — O museu hoje não é mais um simples depósito de objetos: ele tem por missão adquirir objetos dentro de
que levam a assinatura do Presidente da Conferência Geral em sua 16ª reunião e do Diretor Geral da um programa específico de:
UNESCO, os quais serão depositados nos arquivos da UNESCO e cujas cópias autenticadas serão remetidas a a) pesquisa científica;
todos os Estados a que se referem os Artigos 19 e 20, b) educação;
assim como às Nações reunidas. c) preservação;
O anterior é o texto autêntico da Convenção devidamente adotado pela Conferência da d) valorização nacional e internacional, natural e cultural.
UNESCO, em sua 16ª reunião, celebrada em Paris e terminada em 14 de novembro de 2 - Alguns museus podem cobrir todos os itens deste vasto programa, enquanto que
1970. Na Fé do qual colocam sua assinatura neste dia dezessete de novembro de 1970. outros se especializam em certos pontos. Em conseqüência disto um objeto só será adquirido se ele estiver
O Presidente da Conferência Geral Atílio Del'Oro Maini. enquadrado dentro dos objetivos do museu tal qual foram descritos no
programa acima citado (§ 1).
3 - O objeto que se pretende adquirir pode ser enquadrado num vasto esquema de categorias, que podem ser
assim definidos:
a) objetos reconhecidos pela ciência ou pela comunidade na qual eles possuem plena
significação cultural, tendo uma qualidade única e como tal sendo inestimável.
b) os objetos, que embora não sendo necessariamente raros, tenham valores que derivem de seu meio
ambiente cultural e natural.
4 - O objeto só tem significação (cultural e científica) se estiver documentado por
completo. Nenhuma aquisição deveria ser feita sem documentação, embora algumas exceções possam ser
admitidas no caso de certos objetos que se aproximem da definição da-
da no parágrafo 3 a), desde que o essencial da documentação relativa a estes objetos possa
ser reconstituído por um estudo sistemático posterior à aquisição.

35 36
5 - Na maioria dos casos é durante as missões de pesquisas científicas que se pode efetuar aquisições período de tempo fixado anteriormente, no qual os direitos científicos seriam reservados
diretas da melhor maneira. Estas missões podem ter lugar no país de origem ou no estrangeiro. Neste ao descobridor. Esta mesma documentação seria posta à disposição do museu interessado
último caso elas devem ser feitas com a cooperação e de no país que organizou a missão.
acordo com as leis deste país estrangeiro.
15 — Obedecidas as regras jurídicas nacionais e as recomendações e convenções da
6 - As aquisições diretas podem ser também efetuadas em cooperação com um museu UNESCO relacionadas com a partilha dos produtos das escavações, é preciso se esforçar
ou com a instituição responsável pela proteção do patrimônio nacional, no país de origem para respeitar ao máximo a integridade ecológica dos grupos de objetos.
dos objetos pesquisados. Os mesmos princípios podem ser aplicados "mutais mutandis" Certos objetos, certas coleções são às vezes emprestadas a um museu ou a uma instituição científica de um
aos objetos que se enquadrem na definição dada no parágrafo 3 a). país estrangeiro para fins de estudo. Neste caso eles devem retornar
7 - O objeto adquirido diretamente tem todas as oportunidades de ser bem documentado, o mesmo não à instituição a que pertencem o mais breve possível.
podendo ser dito daqueles que são adquiridos indiretamente. Enquanto 16 — Se obedecidas as regras jurídicas nacionais e as recomendações e convenções da
que as aquisições diretas, efetuadas de acordo com o que está implícito nos parágrafos 5 e UNESCO, o museu tiver razões de duvidar do caráter lícito de uma aquisição anterior, deverá tomar contato
6, estarão de acordo com as normas éticas, os processos indiretos correm o risco de não com o museu ou com uma outra organização profissional no país de
estarem de acordo com as mesmas normas. origem, com a finalidade de examinar em cada caso particular as medidas que deverão ser
8 - As aquisições indiretas que compreendem doações e legados são em geral adquiri- tomadas para preservar da melhor maneira possível os interesses das duas partes.
das através de um ou vários intermediários. Quando um museu se acha obrigado a adquirir 17 - No caso de objetos serem oferecidos a um museu, dos quais ele, o museu, teria razões para duvidar de
um objeto indiretamente, ele deve sempre o fazer obedecendo às leis e interesse do país de seu caráter lícito, ele tomaria contato com as autoridades competentes
procedência ou do país de origem, quando no caso o país de procedência só exercer o papel do país de origem a fim de ajudar a salvaguardar o patrimônio nacional deste país.
de local de transação comercial.
18 - As doações e legados só deverão ser aceitas mediante uma cláusula previdente, dizendo respeito aos
9 - A responsabilidade do museólogo nos museus que têm como missão essencial a objetos exportados ilicitamente de um outro país. Neste caso as autoridades do museu terão direito de tomar as
preservação do patrimônio nacional é tripla: medidas acima mencionadas.
a) adquirir e preservar para o país em questão as coleções exaustivas que ilustram todos
os aspectos do patrimônio natural e cultural da nação; 19 - Os museus do país que por circunstâncias políticas ou econômicas detiverem uma
b) ajudar o controle do movimento internacional dos objetos pertencentes a este patrimônio; parte importante dos bens culturais de países que não estiverem em condições de proteger
c) cooperar com os museus estrangeiros e outras instituições científicas a fim de assegurar uma eficazmente seu patrimônio cultural, deverão fazer lembrar às autoridades de seu país e
representação correta de sua cultura no plano internacional. a seus colecionadores que eles têm o dever moral de remediar esta situação.
20 - Os museus que se comprometerem a aplicar as regras éticas e as proposições práticas formuladas acima,
10 - É imperativo que no museu para preencher completamente suas funções de educação e de
do parágrafo 1 ao 19, deverão dar um tratamento preferencial a todas as atividades profissionais compatíveis
instrumento de compreensão internacional, seu pessoal científico respeite as
com as leis em vigor.
normas éticas mais elevadas, não somente no domínio muito importante dos processos de
aquisição, mas também nos outros domínios de sua atividade profissional. Mas deve ser
particularmente observado como princípio absoluto que um museu, uma outra instituição
similar ou um colecionador devam sempre agir de boa fé e se esforçar o máximo possível
para não adquirir, direta ou indiretamente, qualquer objeto que dê razões a crer, quer seja
pela falta de documentação suficiente, quer seja por outro motivo qualquer, que tenha sido
ilegalmente exportado de seu país de origem.
SUGESTÕES PARA A APLICAÇÃO DAS RECOMENDAÇÕES
11 - Os objetivos e programas dos museus deveriam ser publicados. Uma tal medida
encorajaria as trocas e a ajuda exterior.
12 - A aquisição dos objetos por qualquer museu não deveria limitar-se somente ao
que é necessário à exposição, mas a um número suficiente de objetos levando em conta sua
conservação, as necessidades de pesquisa, da assistência aos museus locais através de trocas
ou depósitos e das trocas internacionais. Entretanto deve ser excluída a simples acumulação de objetos pela
única razão do valor econômico.
13 - As coleções reunidas para trocas deveriam compreender objetos de qualidade suficiente para
provocar uma contrapartida da mesma qualidade por parte de outros museus.
As trocas não deveriam ser feitas somente de objetos por objetos, mas também de objetos
em troca de serviços ou de equipamento.
14 - A documentação reunida durante uma missão científica deveria ser posta à disposição de museu
competente no país onde fosse realizada a missão, durante um determinado

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II- DA DOCUMENTAÇÃO - ELEMENTOS BÁSICOS PARA DECODIFICAÇÃO
1 — Considerações Gerais
A boa e cuidadosa documentação do acervo de um museu é um fator imprescindível para todas
as atividades a que ele se propõe. Através da documentação cada objeto pertencente ao acervo é
decodificado.
Documentar cada uma das peças de forma completa, de maneira que sua
identificação seja perfeita, não é tarefa fácil. Para isto é preciso estabelecer
um sistema de documentação apropriado para o acervo do museu alvo ou
conjunto de museus, baseando-se em estruturas técnicas gerais e especializa-
das, bem como estabelecendo uma série de convenções. Estas convenções são
essenciais em todo o desempenho do trabalho, pois permitem uma padronização básica essencial.
Denomina-se inventário o levantamento individualizado e completo dos
bens relativos a uma instituição ou pessoa, abrangendo registro, identificação e classificação. Este
conjunto, quando é completo em relação a uma instituição, toma o nome de inventário geral.
Ao inventariar temos que pensar em:
O QUE?
COMO?
ONDE?
QUEM?
QUANDO? POR QUÊ?
PARTE II Temos de levar cm conta que as peças de um museu (museália) podem ser
Da Documentação/Elementos Básicos para a Decodificação heterogêneas, mesmo que ele seja especializado; que são quase sempre numerosas, frágeis e
preciosas; e que o ideal seria que pudéssemos contar com sistemas já prontos, uniformizados, para
qualquer tipo de museu.
Infelizmente, apesar dos esforços que vêm sendo realizados pela comunidade museológica
mundial, não há ainda um sistema deste tipo. O que existe são estruturas básicas gerais, itens
mínimos requeridos, porém que carecem de detalhamento adequando-os à medida de cada museu.
A busca de uma linguagem geral ainda é restrita às áreas básicas, e para
podermos trabalhar é necessário que usemos nossas próprias regras escritas,
convenções e glossários, que nos permitam manipular a informação de forma similar dentro de um
mesmo contexto.
Chama-se record a informação manipulada para documentar uma peça,
sendo este nome utilizado para a documentação relativa a todas as etapas.
Quanto mais padronizarmos a nossa linguagem na confecção dos records, mais rápida e
abrangente será nossa área de ação e portanto nossa possibilidade de expansão e de intercâmbio.
O uso de uma documentação bem estruturada, profunda e detalhada, porém fácil em sua
utilização, é essencial para todos os museus, independentemente de serem ricos, pobres, públicos,
privados, localizados em países desenvolvidos ou em desenvolvimento.
Regras escritas, estudos e pesquisas profícuas, disciplina no trabalho, e muita atenção são
obrigatórios tanto para o pequeno museu, com menos recursos e cujo trabalho é artesanal, como
para os grandes museus que utilizarão ou já utilizam sofisticados sistemas de armazenamento de
informações

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e formas rápidas de acesso a estas informações, através da computação. O Nos demais casos de aquisição, originários de doação, compra, legado,
importante para todos, porém, é ter a organização de base bem estruturada, etc..., a peça receberá, ao dar entrada, uma numeração provisória que propomos ser a de
pois isto será imprescindível mesmo para a confecção do software, se houver computação. empréstimo a curto prazo, com etiqueta correspondente. Será feita uma ficha provisória, cuja
A documentação inicial, manuscrita, e, muitas vezes, cheia de correções, é cópia, juntamente com a peça, será então encaminhada para estudo ao museólogo/curador da
insubstituível. Também é imprescindível a confecção posterior de fichas bem área, com toda a documentação disponível, incluindo uma cópia da ficha provisória (a original
cuidadas, batidas à máquina ou escritas cuidadosamente, de forma bem clara, ficará arquivada). O museólogo/curador formará um dossiê que, juntamente com a peça,
ordenada e legível. Uma não substitui a outra. passará às mãos da Comissão de Acervo. A Comissão de Acervo, depois de estudar e discutir o
assunto, encaminhará sua proposta ao Diretor.
Não apenas para a segurança e pesquisa mas para toda a função do museu, o documento
escrito é obrigatório e as diversas etapas importantíssimas. Tudo que for possível deve ser Se a peça não for aceita será devolvida ao proprietário, ou seu representante oficial, e
escrito, e nada do que foi escrito deve ser destruído. Se o novo inventário é dinâmico e essencial, permutada pelo recibo. Se a peça for aceita dará entrada, tomando imediatamente o número de
o antigo é necessário e insubstituível, devendo ser preservado e consultado. registro.
Os chamados arquivos mortos (documentação antiga quando da existência de uma nova) - Se a aquisição for por empréstimo, a Longo Prazo ou mesmo a Curto Prazo, seguirá
precisam ser guardados de forma prática que permita o rápido acesso e manuseio. documentada para a Comissão de Acervo para o aceite e daí para o seu destino, permanecendo
com o número de empréstimo a Curto Pra- zo, se for o caso, ou tomando seu número de
Para iniciar o caminho que deve seguir uma boa documentação vamos lembrar: empréstimo a Longo Prazo. Isto dependerá do tipo de aquisição. Como dissemos, o empréstimo
"O Museu é a única instituição que aprecia e estuda objetos, com profundidade. Arquivos é uma aquisição atípica, inscrita nos Livros de Empréstimos a Longo e a Curto Prazos.
e Bibliotecas são envolvidos somente com material gráfico. Universidades são orientadas B - Anotações sobre o Livro Diário
para as palavras, assim sendo os professores e alunos entendem e usam bem recursos
literários. Todos, porém têm menos convívio com os objetos''. O Diário dentro da documentação é um livro-caderno de anotações, com
Os museus não se atêm aos objetos somente pelo seu potencial direto, mas páginas numeradas, similar ao caderno de campo dos pesquisadores (arqueólogos, botânicos,
devem preocupar-se profundamente com a informação associada que recebem, aumentam e etnógrafos), onde o museólogo responsável pela documentação anota as peças e as informações
difundem, dando ao objeto uma visão interdisciplinar, proporcionando-lhe um universo maior. que recebe. Muitos outros profissionais de museu, além dos responsáveis pelo inventário, têm
um diário, neste caso um pouco diferente, e afeito à sua área de trabalho. Os
Se a fotografia é importantíssima como informação para a documentação por nos trazer a museólogos/curadores, conservadores e educadores o têm, como o têm os chefes de segurança,
forma, a documentação escrita cujas informações alcançam tal detalhe, que nos fazem visualizar não só para informações que recebem quotidianamente, mas para as ideias que
a imagem, é mais do que imprescindível, pois traz também detalhes que muitas vezes os olhos surgem diariamente em suas respectivas áreas.
não vêem. O ideal é possuir ambas, pois a descrição certa é aquela que acrescenta além da
memória fotográfica. Tal livro tem como uma de suas obrigações ser informal e escrito deforma
rápida, mas clara, para que possa ajudar não só o autor, mas também seu
Para estabelecermos um sistema de documentação seguro e profícuo para um museu, temos substituto, quando necessário. Deve estar sempre à mão, e pode receber correções de momento,
que adequar as normas básicas que se seguem à realidade de suas coleções. e rabiscos decorrentes do uso de um rascunho, mas não pode ter jamais folhas retiradas. Mesmo
2 - Desenvolvimento das primeiras Etapas de Identificação – formação dos primeiros dossiês as informações que mais tarde foram julgadas erradas devem permanecer invioláveis. A
inviolabilidade de um texto de Diário é um dos pontos básicos para a documentação. O que foi
A - Recebimento da peça escrito deve permanecer, e se não for verdadeiro, deve ser redigido o desmentido à
parte, sem riscar ou destruir a informação anterior. Nesta área tudo é muito
Numa aquisição por coleta de campo realizada pela própria instituição, a peça é recebida pelo complexo e uma informação tida como errada pode tornar-se uma verdade futura ou um fator da
Setor de Documentação já com etiqueta e um número provisório - o número referencial da dedução imprescindível.
coleta, que é o número de identificação daquela peça ao ser coletada —, além de anotações de
As anotações de um Livro Diário de documentação são mais ou menos assim:
campo. Dá entrada imediatamente, isto é, recebe o número de registro, sua identificação
permanente no museu. 1986 - 14 de janeiro: e- 131 (1986) João de Souza (Rua do Paraíso, nº 34, Cidade X, País Y,
telefone : 104325) quer doar a cadeira que foi de seu pai Manoel, Prefeito da Cidade de Santa
Cruz da Ribeira de 1924-1927. A cadeira é de madeira escura e tem as seguintes dimensões:
altura 1.10m, largura 0,45m, pés 0,50m assento 0,45m x 0,40m, costas 0,60 x 0,40m. Contou
que o

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pai usava a cadeira sempre que recebia seus correligionários. Reparar que tem de identificação denominado número de registro que será seu para sem-
uma pequena figa do lado esquerdo (comprovado), que ele mesmo (o pai) colocou para dar sorte pre, sua referência permanente. Este número é inscrito no Livro de Tombo ou de Registro, com a
(penso eu: tirar o mau olhado). Trouxe só para mostrar, a fotografia do pai da qual mandará fazer identificação da peça; com os mesmos itens do Livro de Tombo é feita a ficha de registro. Uma
cópia; ficou de entregar a cópia para o dossiê que irá para a Comissão de Acervo (Recibo nº e-131 nova etiqueta de papelão cm substituição à escrita em verde será atada com fios na peça e receberá
(1986). A fotografia também é importantíssima como documento e seria o ideal que ele este número em preto e também uma identificação básica como na anterior ( ). Exemplo: (em
doasse o original ao museu ficando com a cópia. Após a saída do João esteve letras pretas grandes 1986/0033, letras pequenas: Antonio Parreiras – Retrato Y, 47 x 38 cm).
seu irmão Antonio (Antonio de Souza) que a princípio apenas contou que o Este objeto ficará aguardando a marcação definitiva (ver Numeração e Marcação).
pai tem um livro de sonetos publicado; no fim da visita deixou-nos também
o livro (26 cm de comprimento x 14 cm de largura x 05 cm de espessura, encadernação de couro E - Quanto ao Livro de Tombo ou de Registro e à Ficha de Registro
marrom, envelhecida, lombada dourada, inscrito Meus Sonetos), que poderá vir a ser doado junto Deverão ter os seguintes dados ou atributos mínimos (ver a exemplificação do Livro de Tombo
com a cadeira e o recibo de compra da própria, datado de 1925; receberam os números e-132 em anexo):
(1986) e e-133 (1986), bem como os recibos correspondentes.
Encaminhei à Direção do museu toda a documentação, e a cadeira ao museólogo/curador da área
de arte decorativa que a guardou na sala especial da reserva técnica. Disse-me o museólogo que a Nome da instituição - (no Livro de Tombo consta apenas na abertura, na ficha aparece em cada
peça parecia estar infestada por uma)
térmitas, o que será averiguado com urgência, e tomadas providências, mas - número de registro da peça

concordou que se trata de objeto de boa qualidade e de grande interesse também como móvel, - data de ingresso e/ou de aquisição definitiva

além do fato histórico. O livro, em perfeito estado, foi encaminhado para a Divisão de livros - nome do objeto
antigos. - descrição (sumária)

1986 - 16 de janeiro - 17 de janeiro - Folga de plantão. - classificação genérica

1986 - 21 de janeiro - Joaquim Paiva telefonou para ter notícias da peça que deixou para estudo - forma de ingresso ou de aquisição

sobre compra - em 8 de janeiro (ref. e-128 (1986). Avisei que a Comissão só dará resposta dentro - origem
de dois dias. - procedência
- histórico do objeto
Estas notas informais tomadas a partir da chegada da peça são muito importantes para sua e mais um item:
documentação.
- Observações
C - Certificações e Recibos Provisórios
Estes atributos mínimos básicos são reconhecidos como tal pelo Comitê Internacional de
Além do Livro Diário e da inscrição da peça no Livro de Empréstimo a Curto Documentação do Conselho Internacional de Museus e fazem parte da primeira investigação ou
Prazo é confeccionada uma ficha de entrada em dois exemplares baseada nos pesquisa necessária para a documentação do acervo no museu. Mas não podemos esquecer que
termos de lançamento da peça no referido Livro de Empréstimos, e anexada de uma etiqueta com são atributos mínimos e que é portanto elementar a investigação ou pesquisa necessária para a
o número de empréstimo a curto prazo que a peça tomou e uma identificação básica, ambos documentação do acervo no museu. Mas não podemos esquecer que são atributos mínimos e que
escritos em verde. Ao proprietário ou fonte da peça será dado um recibo provisório. é portanto a investigação que deles provém.
Para tal alguns museus têm uma peça única, destacável em quatro partes, Analisando estes atributos básicos ou mínimos:
compreendendo a etiqueta, as duas fichas e o recibo.
1- Nome da Instituição - No livro de Tombo este item consta do termo de
Todas estas fontes provisórias de identificação devem prover as seguintes abertura. Nas fichas é o nome da instituição ou museu responsável pelo inventário. Não se pode
informações: número de empréstimo provisório, datas de recebimento e inscrição, nome genérico, dizer instituição proprietária do acervo, pois o inventário atinge também as peças cm empréstimo
dimensão, proveniência e o que mais puder ser informado. e esta linha de atributos é obrigatória para todos os livros e fichas de registro, incluindo os de
Estas informações, como já dissemos, passarão ao museólogo/curador para estudo e empréstimos.
organização do dossiê antes de ser enviado à Comissão de Acervo. 2- Número de Registro - É o número de identificação da peça naquela instituição. Quando cita-se
apenas Número de Registro refere-se a este número permanente de registros e os números de
D - Dar Entrada registro de empréstimo são nominados apenas número de empréstimo. São também
— Da mesma forma que as peças coletadas, a peça ou espécimen aceito obrigatórios como identificação básica frente ao museu receptador, porém devem ser apoiados
para fazer parte do acervo de um museu, dá entrada, ou seja, recebe um número sempre nos números de identificação da peça frente ao museu proprietário,
isto é, nos números de registro. Um cuidado especial deve ser dado aos menores detalhes da
numeração (ver numeração).

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3- Datas de ingresso e/ou de aquisição definitiva - Trata-se da data cm que a - É preciso que haja o décimo primeiro item denominado Observaçõ
ções, pois ele possibilitará o
Observações,

peça foi inventariada ou deu entrada - ingressou - no registro do museu. acréscimo de informações. Nada impede também que sejam adicionados outros itens ou
Geralmente difere de data de coleta, de compra, ou de doação. Estas outras datas citadas que atributos.
constam do Livro Diário ou de Documento de Campo, aparecerão na ficha classificatória, mais Como já dissemos, estes atributos são mínimos, e a documentação e a pesquisa jamais
completa, como outras datas. No Livro de Tombo, às vezes, aparecem em Observações. No caso poderão parar aí. Numa etapa posterior, é essencial que o trabalho prossiga através de uma
de empréstimo esta data é do lançamento no livro. pesquisa profunda e interdisciplinar, motivada na documentação para a ficha classificatória.
4- Nome do Objeto - O nome comum pelo qual o objeto é conhecido. Deve ser sempre cm Um dos problemas sérios dos museus é que a falta de uma equipe multidisciplinar de
linguagem corrente, jamais usando dialetos ou nomes regionais. Estes só aparecerão em lugares profundidade, e a preocupação com outras atividades, provoca constantemente uma parada na
apropriados na ficha classificatória e nos índices remissivos. pesquisa neste ponto. A pesquisa se detém apenas nos atributos mínimos, tornando-se uma
investigação restrita, linear, constando de uma certa descrição e de um histórico evolutivo. Esta
5- Descrição - Além de unia descrição básica, devem constar, dependendo do objeto,
tendência dos museus em restringir a profundidade da pesquisa pautando-a frequentemente
informações primárias em relação ao material, dimensões, peso, cronologia, autor, estado de
dentro dos pré-requisitos mínimos é uma das temeridades da museologia atual.
conservação, etc... Esta parte deve ser bem resumida e objetiva, tanto nos Livros de Tombo
como nas fichas de registro, e tratada com maior profundidade nas fichas classificatórias, F - Descrição do Livro de Tombo ou Livro de Registro
quando poderão então frutificar, abrindo diferentes propostas para o estudo, (v. Ficha
Classificatória) Como já vimos, este livro é aquele em que registramos os objetos ou espéçimens ao darem
entrada no museu. Nele é anotada também sua baixa (Ver Aquisição). Funciona como um livro
6- Classificação Genérica - Dependerá de interpretação. Primeiramente, depende de ser de registro de cartório, e é denominado Livro de Tombo ou, simplesmente, Tombo. Outros
considerado objeto ou espécimen, o que implica em ter sido feito ou não pelo homem. E, depois, livros similares são usados para dar entrada nos empréstimos a longo e a curto prazo, neste caso
levará em conta uma informação mais objetiva (ver Ficha Classificatória), baseada na sua é necessário utilizar um para cada tipo de empréstimo. Todos estes livros, junta- mente com as
função ou interpretação face à coleção. fichas de registro, fazem parte da documentação básica elementar do acervo e rege-se dentro de
uma norma similar. Sua enumeração é corrida, não sendo admitidas repetições nem
7- Forma de ingresso ou de aquisição - Modo como se obteve a posse do objeto: coleta, compra, reutilizações (Ver Numeração).
doação, legado depósito c os diversos tipos de em- préstimo.
Para cada Livro de Tombo ou para os Empréstimos são utilizados livros encadernados,
8-- Origem - Local onde a peça foi feita ou criada. grossos, pautados, com páginas numeradas, de preferência de papel não ácido. Os utilizados no
serviço público costumam ser feitos por encomenda, com identificações, mas isto não é o mais
9- Procedência - É preciso não confundir procedência com a origem da peça, que pode ser
importante.
diferente. A procedência da peça refere-se ao proprietário ou fonte imediata onde a peça foi
adquirida, isto é, fonte ou procedência da aquisição. Às vezes ela foi adquirida na sua própria O essencial é que sejam de boa qualidade, com a lombada bem costurada, e a seqüência da
origem, outras vezes não. Deve ser anotado do proprietário anterior, se for o caso, ou local de numeração das folhas controlada a priori.
aquisição. O mesmo acontece quanto a origem. Já quanto aos proprietários anteriores (se Usa-se também, em casos muito especiais, folhas soltas, batidas à máquina, numeradas,
houver), serão anotados detalhadamente na ficha classificatória. rubricadas e encadernadas (costuradas) de forma a não poderem se despregar.
Nota do autor: - Lembramos, no entanto, que, às vezes, ao definirmos a peça incluímos uma Convém que o Livro seja preenchido com boa caligrafia, uniforme, usando tinta permanente,
série de informações tipológicas envolvendo a origem (Ex.: sopeira de Macau). preta, pois é necessário fazer fotocópias e guardá-las em outro local.
10- Histórico do Objeto A utilização do Livro ocupa as páginas de duas em duas, pois ele é usado
Dados complementativos de descrição relativos ao histórico daquele objeto. Não confundir na largura total de sua abertura, ocupando a página da esquerda e da direita.
com História daquele objeto. As divisórias verticais devem ser feitas cuidadosamente com régua, dentro de uma medida já
testada de acordo com o conteúdo aproximado que é previsto para cada informação. O ideal
seria poder resumir todas as informações numa linha, mas isto é praticamente impossível na
maior parte dos casos. As divisórias devem conter os itens básicos já citados, salvo o item 1,
mais Observações.
No preenchimento a descrição deve ser sucinta, objetiva e bem completa. E aconselhável usar
convenções sempre que possível.

46 47
O Livro de Tombo receberá o termo de abertura no anverso da página 01. As páginas 01 3 - Detalhamento sobre Instrumentos Essenciais de Identificação: numeração,
reverso e 02 devem receber o glossário de preenchimento para cada item. O primeiro tombo, marcação e medição
isto é, o primeiro objeto a ser tombado, aparecerá na primeira linha do reverso da segunda A numeração é um dos elementos básicos de todo o sistema de identificação e controle de um
página.
objeto, pois através do número de registro ele é rapidamente identificado e relacionado com sua
O preenchimento deste Livro fica a cargo de um especialista designado para tal, devendo ter documentação, proporcionando uma informação maior.
substitutos treinados. Todos os dias o Livro será guardado cuidadosamente. A máxima atenção
Há alguns anos, costumavam utilizar os museus uma série de sistemas complicados para a
no lançamento do tombo é essencial (Ver Correções). numeração, esquecendo-se que, se existem números, o importante além da identificação é poder
Nota: Modelo de termo de abertura para o Livro de Tombo: utilizá-los seqüencialmente de forma que haja uma ordenação e portanto fácil acesso e informação,
bem como poder servir-se deles para ter noção de quantidade.
Este Livro de Tombo, contendo... folhas numeradas, destina-se ao registro do acervo do
Museu X. Suas folhas são rubricadas pelo responsável pelo registro e pelo Diretor do Para uma melhor segurança das coleções, é necessária a utilização de um
Museu. número único para o registro de cada objeto, o número do registro, que é o de sua entrada no
Data: Livro de Tombo ou de Registro. Este número, a identificação do objeto no museu ao qual pertence,
será repetido sempre como referência ao objeto nos diversos catálogos, fichas, negativos,
Assinaturas: -------------------------------------------------
diapositivos, cópias fotográficas, publicações, durante a análise curadorial e durante as etapas da
Responsável pelo registro conservação.
Diretor do Museu É importante também que as bases, molduras, estojos, ou outros sustentadores que pertençam à
Modelo de termo de fechamento para o Livro de Tombo: peça tenham uma marcação indicativa correlata, mostrando tratar-se de um adendo.

Este Livro de Tombo, contendo.....folhas, numeradas, destinou-se ao registro do acervo Certos museus ainda usam números compostos de diversas partes e, às vezes, misturados com
do Museu X. Suas folhas, foram rubricadas pelo responsável pelo registro e pelo Diretor letras-símbolo, na esperança de que a numeração traga uma identificação mais completa. Durante
do Museu. um certo tempo falou-se muito em numeração tripartite: composta de três partes com diferentes
significações. Hoje, estes tipos mais complexos de numeração vêm sendo alijados, por serem
Data: complicados e bitolados, dificultando a rápida identificação da peça. A numeração tem que ser
mais simples, segura, funcional e incisiva.
Assinaturas: --------------------------------------------------
O tipo de numeração modernamente usado nos museus para registro é o binário seqüencial.
Responsável pelo registro Compreende o uso dos três últimos algarismos ou do número total, neste caso quatro algarismos,
Diretor do Museu referente ao ano em que deu entrada, seguido de um elemento de separação e, então, a numeração
comum de forma seqüencial. A classificação genérica e outros itens para os quais um dia
G - Já a ficha de Registro deve ser de tamanho padrão; deverá conter os seguintes dados: nome
pensou-se em usar números e letras-símbolo inclusas, devem ficar por conta dos índices
do museu ou da instituição, número de registro da peça, classificação genérica básica, nome do
remissivos, que permitem uma maior maleabilidade de identificação. Com o sistema binário
objeto, descrição, forma de ingresso ou de aquisição, estado de conservação, histórico do
seqüencial é fácil o controle do número de peças existentes. Basta tomar ciência do número total
objeto. Esta ficha deve ter uma linguagem curta e objetiva. Poucos detalhes, porém essenciais
de peças registradas e descontar as baixas, isto é, peças que deixaram de existir naquele acervo.
para a rápida identificação. O Glossário de preenchimento deve ser impresso atrás.
E necessário lembrar que o número de registro dado a uma peça é permanente. Mesmo que seja
dada baixa a esta peça, o número continua a ser dela e não pode ser reutilizado. Veremos, no
entanto, que há casos graves que pode necessitar de uma modificação.
A numeração binária seqüencial inicia-se no registro da primeira peça. Exemplo: Esta tomou,
obviamente, o número 1986/00001. Estamos, pois no ano de 1986 e as entradas de peças
prosseguem. No último dia de trabalho do ano de 1986 , a última peça que será registrada entrará,
digamos, com o número 1986/00097. No dia 02 de janeiro de 1987 entrará a peça representando

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o ingresso seguinte ao de número 1986/00097, o qual receberá o número Quando se passa para um sistema computadorizado, poderá ser gerado um novo número para
1987/00098, seguindo-se então o 1987/00099, 1987/00100, etc... Ao entrar cada peça neste sistema, mas a referência ao número de registro permanecerá sempre, por ser este
o último ingresso de 1987, ele tetá, suponhamos, o número 1987/00358 o seguinte, primeiro a o número de identidade da peça frente ao museu ou coleção. O novo número gerado é a
entrar em 1988, será: 1988/00359. Com este sistema, a entrada anual é controlada, sabe-se não identificação daquela peça no programa ou sistema, porém, considerar-se-á sempre o número de
apenas o número de entradas anuais, como também o número total do acervo e, principalmente, registro da peça como identificação permanente.
não há perigo de confusão numérica. Quando está sendo realizada uma série de tombamentos, o controle dos números de registro
É erradíssimo fazer-se numeração anual, isto é, zerada anualmente. O número de deve ser diário. Somente uma disciplina rígida, obrigando a leitura dos registros do dia anterior,
complicações que traz é imenso, dando margem inclusive a confusões quanto à numeração no início dos trabalhos, bem como da revisão dos registros do dia, ao encerrar os trabalhos,
similar. Se tal sistema estiver sendo usado precisa ser substituído. permite uma ordenação maior do Livro e a correção imediata através de anotações. Mesmo assim
podem ocorrer erros.
Quando há erro na numeração usada no museu, é importante que seja cuidadosamente
corrigido. Nos casos mais amplos, e bastante graves, a numeração poderá chegar a ser Números pulados por esquecimento terão que ser anulados. Isto é um
inteiramente refeita, e os números antigos passarão a ser denominados - números anteriores, transtorno para o inventário, pois será mais uma anotação, além da diminuição a ser feita
aparecendo logo após o número e sigla de identificação NA (Numeração Anterior). Eles também permanentemente na contagem. Mas não há outra solução. Lembramos que tais números devem
são considera- dos de forma genérica, nas fichas classificatórias, como outros números, ser cancelados, não podendo ser utilizados posteriormente.
designação esta que também atinge os diversos números que a peça teve em outras coleções ou Repetição de número é outro caso muito sério que deve ser evitado a todo custo. A revisão
instituições, ou mesmo outras numerações auxiliares ou provisórias da própria instituição, como
diária obrigatória do Livro de Tombo ao ser iniciada e terminada a tarefa, pode fazer com que o
as de catálogo. Estas não são NA.
caso seja resolvido mais facilmente, pois permite a quase imediata correção e a respectiva
Para melhor identificação, a sigla referente ao museu atualmente proprietário da peça aparece anotação. Isto sendo feito logo a seguir não traz tantos problemas.
antes do número na numeração de registro mesmo nos casos de NA; e a sigla do museu ou
Será dada baixa no número repetido riscando-o em preto, juntamente com os demais itens de
instituição a que a peça pertenceu no passado aparece no final do número. identificação da peça. Logo abaixo da anotação, registra-se então a peça novamente, com outro
Usaremos no exemplo a sigla MG para a instituição a que a peça pertence atualmente: peça MG número.
1986/021, outros números: MG 1978/043 NA; e 1962/037 MUX (Museu Universitário X). Isto
A dificuldade é ainda maior quando a repetição for antiga, tendo sido descoberta muito mais
quer dizer que a peça que tinha o número MUX 1962/037 quando pertencia ao Museu tarde, ou depois de vários registros. O número repetido, isto é, segundo número similar utilizado e
Universitário X, onde dera entrada em 1962, foi doada à instituição MG em 1978, onde entrou suas respectivas anotações serão riscados como no caso anterior, reaparecendo depois a peça
com o número MG 1978/043. Este inventário teve problemas sérios em sua numeração que
como dando entrada no momento em que foi corrigido o erro.
precisou ser inteiramente refeita, daí ter tomado o número de registro MG 1986/021 no ano em
que foi refeita, em substituição ao número MG 1978/043. Os denominados outros números, no Em ambos os casos, as anotações serão feitas tanto no Livro de lombo, como nas fichas, em
entanto, são todos os citados, ou seja, o do Museu de origem MUX o NA, número anterior da observações. No caso das fichas, a observação será anotada mesmo que estas fichas sejam de
instituição MG, além dos números provisórios e outros. E se a peça tivesse um NA na instituição confecção posterior.
MUX? Então apareceria: 1962/037 MUX (1928/04 MUX- NA), significando que havia uma Os problemas que surgem quanto à numeração podem ser muitos outros e de diversas fontes.
entrada anterior, datada de 1928 que teve que ser refeita em 1962. Para isto usa-se geralmente o Recentemente tivemos a seguinte consulta: constatou-se que uma peça encontrada na reserva de
parêntesis. Casos como este último são mais raros, mas é preciso anotá-los e principalmente um museu não havia sido tombada. Tratava-se de peça desgarrada, oriunda de uma coleção que
adicioná-los também em outros números. fora absorvida por doação de outro museu (Museu X), e cujo tombamento fora esquecido na
Cita também MRM/Dudley/Wilkinson e o Manual do MDA que: o número de registro é época. Recomendamos então que se desse entrada no Livro de Tombo naquele momento, (8 anos
considerado como número de identificação única e permanente, verdadeira base para o depois da outra parte da coleção), logicamente com a numeração seqüencial do momento atual, e
controle do objeto com o máximo de segurança. Por isso a modificação do número de que em Observações fossem feitas anotações sobre a situação. Tomou o número 1985/04238
registro só pode ser feita em casos muito graves e o NA (Numeração Anterior) e as anotações 1975/0932/MX (Museu X) - pintura, óleo sobre tela, de A. P etc. Observações: peça da coleção X,
são imprescindíveis. proveniente de doação (1976) do Museu X onde fora tombada em 1973 com o número: Museu X
1973/0932. Esta peça foi encontrada na reserva em 29 de dezembro de 1985, sem número de
registro neste museu.
Peças compostas de diversas partes, como por exemplo um bule com tampa

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ou um anjo com asas removíveis, deverão receber uma letra minúscula do alfabeto (a, b, c, ...) em que o museu realiza (daí a numeração III), no sítio DH3, em abril de 1986 (04/1986). A expedição
seguida à numeração para cada uma das partes que as compõem. O bule levaria, suponhamos, o seguinte para outro sítio, que chamaremos de CH2, será a quarta do MUX (MUX IV), em 09 de
número 1986/0004a e a tampa 1986/004b; já o anjo teria, digamos, o corpo com o número 1986; e a peça a que nos referimos é o achado duzentos desta expedição naquele sítio. Temos,
1986/0002a, a asa direita 1986/0002b e a asa esquerda de 1986/0002c - com isso, a referência portanto: MUX IV - CH2 / 200 / 09 / 1986. Ora, se voltássemos ao sítio DH3, em novembro de
de tombamento da peça será sempre única, acrescentando-se apenas a letra, de acordo com seus 1986, em outra expedição, esta seria: MUX V - DH3 / número do achado /11/ 1986.
detalhes. Denomina-se número de coleta ao do achado, ou seja da peça conseguida dentro de
Quando se trata de par, cabe um número diferente para cada componente. Se derem entrada determinada expedição. Há casos, no entanto, onde numa nova expedição a um mesmo sítio
juntos, os números logicamente serão seqüenciais; caso contrário, receberão números de acordo continua-se a numeração da anterior. Teríamos então MUX III - DH3/0432/04/1985 e MUX V -
com a ordem de entrada. Em todos os casos, no entanto, deve haver no registro e em toda a DH3/0433/11/1986. Isto dependerá da convenção. Nós optaríamos por esta última.
documentação a referência entre parêntesis "par", seguindo-se do número correspondente ao
2 — Entrada como empréstimo a curto prazo para fins de doação posterior
outro par. Por exemplo: um par de candelabros - o primeiro a dar entrada tombo o número
1986/00027 (par 1986/00028), o segundo 1986/00028 (par e - 131 (1986) (ver o exemplo do Livro Diário)
1986/00027). Se por acaso um foi adquirido antes e o outro depois, o primeiro a ingressar tomou o 3 - Entrada como empréstimo a curto prazo para fins de exposição:
número 1986/00033 e mais tarde foi doado ou adquirido o outro par que tomou o número
1986/00094. Foi anotado então 1986/00033 (par 1985/00094) e no primeiro e 1986/00094 - (par Foram emprestadas ao Museu A (MA) 05 peças em novembro de 1982. Estas são:
1986/00033) no segundo. Há casos também em que só mais tarde, durante o estudo, descobre-se o a - uma colher de prata, séc. XVIII, 7 x 2 cm., Museu Y, nº 1980/00008;
par quando, então, é colocada a referência. Os conjuntos como aparelhos de chá, baixelas, etc...
seguem a mesma interpretação e não devem jamais ter um número global. b - um estribo de prata, séc. XVIII, 18 X 16cm., Museu Y, nº 1980/00025;

Numera-se cada componente em separado, com referência em Observações ao conjunto a que c - uma aquarela de Pancetti, séc. XX, 14 x 24 cm (23 x 28 cm), Museu Z, nº 1983/00031;
pertencem. d - um tapete Bukara, séc. XIX, 100 x 200 cm, Museu X, nº1980/00004;

Numeração de referência, de empréstimo, de exposição, etc ... e - um prato, porcelana de Limoges, séc. XIX, 25 cm Ø, Museu Y, n- 1980/00086; haviam sido
anteriormente emprestadas ao museu A, a curto prazo, cerca de outras 43 peças provenientes de
O fato de cada peça ou espécimen ter um só número e registro durante toda sua vida no museu, diversas instituições. Então as cinco peças citadas ao serem recebidas em 1982 tomaram os
não impede que ela possua numerações de referência, isto é, seja contada ou referida numa seguintes núme- ros de empréstimo a curto prazo: MA/e-44 (1982), MA/e-45(1982), MA/e-46
seleção e use tal número de conta ou de referência para certas eventualidades. Porém mesmo (1982), MA/e-47 (1982), MA/e-48 (1982). A colher de prata do Museu Y n- 1980/00008, por
nestas ocasiões o número de registro será obrigatoriamente anotado. exemplo, nesta ocasião, tomou o número de empréstimo 44 no Museu A (e-44 (1982). Um ano
O primeiro número de referência que a peça recebe é um número de uso provisório. Este depois, esta peça, que já fora devolvida, voltou a ser emprestada ao Museu A onde haviam sido
número pode ser o da coleta, dado numa ordenação durante a coleta de campo feita ou não pela recebidas por empréstimo mais de 30 peças depois dela. O segundo empréstimo levou então o nº
própria instituição, ou então o número de empréstimo a curto prazo, que as peças oriundas de MA/e-74 (1983). Portanto, a mesma peça nº 1980/00008 do Museu Y, recebeu o nº e-44 (1982)
outros tipos de aquisição recebem ao dar entrada no museu. quando emprestada em 1982 ao Museu A, e o nº e-74 (1983) quando voltou a ser recebida como
empréstimo pela mesma instituição no ano seguinte. Concluímos então que cada empréstimo de
Exemplo: uma peça corresponde a um número, que nada tem a ver com o número de registro dela no seu
1 - Coleta museu de origem.
Estamos levando em consideração a coleta do museu X que tem um programa estabelecido de Da mesma forma, em uma exposição as peças são numeradas especialmente para aquele
uma série de escavações em diversos sítios denomina- dos DH3, DH4, CH2, etc..., sendo estes evento, o que difere totalmente de seu número de registro. O mesmo acontece nas publicações.
sítios arqueológicos ou áreas de pesquisa botânica, entre outros. Entretanto, por questão de segurança, recomenda-se que em toda documentação venha expresso,
Consideremos a numeração MUX III - DH3 / 0432 / 04 / 1986. Optamos pela numeração em no final da citação, o número de registro da peça no museu a que pertence.
relação à expedição de coleta de campo do museu que, neste caso, tem a sigla MUX. A expedição Um exemplo: Exposição No Caminho das índias - Sala dos Quatro Continentes - Museu X.
a que nos referimos é a terceira (catálogo).
Nº 1 - (número de catálogo) um anjo, madeira, 50x15x5 cm, originário de

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e-00001 (1986), seguindo-se de e-00002 (1986). No final de 1986 o número está, digamos, em
Madura - índia, séc. XVIII, nº de registro BM 1943/0084 (BM é a sigla do Museu de origem).
e-00049 (1986). O primeiro empréstimo a curto prazo de 1987 terá o número e-00050 (1987) A
Nº 2 - (número de catálogo) imagem de São Francisco Xavier, marfim, 15x9x4cm, Macau - interpretação sobre a numeração e o dar baixa é a mesma da usada para empréstimo a longo prazo,
China séc. XVII, nº de registro AM 1973/0002 (AM é a sigla do outro museu). e a sigla do museu aparece de forma similar. Quando se trata de empréstimo a curto prazo, que se
A numeração corrida relacionando a peça na exposição é indispensável (nºs 1 e 2 do exemplo), transforma posteriormente em aquisição, é dada a baixa conforme foi citado e escreve-se em
pois seria desagradável para o público ter como referência nos catálogos somente o número de Observações: deu entrada como nº..., na data X.
registro das peças expostas; isso tornaria difícil e demorado o acesso à informação porque estes Nota:
números normalmente não obedecem a uma seqüência. Por outro lado, é essencial que conste
O número de zeros à esquerda é geralmente calculado em relação ao número aproximado de
sempre, principalmente nos catálogos, o número de registro no museu de origem, o que implica
peças que o acervo teria. Porém, exatamente como na Matemática elementar, a colocação de
numa informação mais completa. Quanto ao número de empréstimo, não aparece jamais para o
zeros à esquerda do número em nada o altera.
público, mas é citada a instituição a que a peça pertence.
Da mesma forma que não se deve lançar no Livro de Tombo os empréstimos, mesmo os de MARCAÇÃO
longo prazo, não se deve fazê-los participar da mesma numeração. O empréstimo ;a longo prazo dá Chama-se marcação o ato de numerar uma peça visando sua identificação.
entrada através de um livro similar ao de Tombo, denominado Livro de Empréstimo a Longo
Prazo (LELP), a numeração dos ingressos é precedida de um E maiúsculo, equivalente a em- Esta marcação é necessária e obrigatória, podendo ser, dependendo de sua intenção: provisória,
préstimo a longo prazo. Será utilizada também uma forma binária - três ou quatro números semipermanente e permanente.
referentes ao ano, hífen e não barra, seguindo-se a numeração, que é sempre seqüencial como na
Marcação Provisória
numeração de registro de acervo per- manente. Temos pois: E-1984-0001, referente ao primeiro
empréstimo a longo prazo a ser recebido naquele museu. Em 30 de dezembro de 1985 o em- Chama-se marcação provisória aquela cuja necessidade de duração é de caráter provisório ou
préstimo a ser registrado foi o de E-1985-0032. Em janeiro de 1986 chegou um empréstimo a ser transitório. É o que ocorre nas seguintes situações:
registrado foi o E-1986-0033. A sigla do museu deve ir sempre na frente MX/E-1986-0033.
Peças aguardando marcação definitiva; peças com numeração de coleta de campo; peças
Em todos os tipos de empréstimos é obrigatório que seja anotado o número completo de registro que dão entrada como empréstimo temporário para estudo, análise, ou exposição; peças em
da peça na instituição a que pertence, ao lado de sua descrição. trânsito.
Por exemplo: uma peça foi emprestada por 5 anos em 1974 para o museu B (MB) e entrou para Geralmente a marcação provisória é feita através da anexação de etiquetas
o registro de empréstimo com o número MB/E-1974-0032. Cinco anos depois, em 1979, foi amarradas com fios, diretamente na peça. O tipo de etiqueta ideal, é a de papel de cor natural, não
retirada. Foi então dada baixa no Livro de Empréstimo. O número de referência foi riscado no ácido, amarrada com fio de algodão, seda ou nylon (dependendo da peça), trazendo os números
Livro (risca fina), com tinta vermelha, e não mais utilizado. Foi portanto dada baixa daquele escritos de forma bem clara e uma identificação básica descritiva da peça e do que se propõe. Esta
empréstimo. Em 1985, a peça voltou a ser emprestada por cinco anos. Recebeu então o número identificação se faz ainda mais obrigatória quando a peça nunca foi anteriormente
atualizado E-1985-0087 no LELP, mais datas, referências para identificação, procedência e marcada, pois sendo a etiqueta apenas atada na peça há sempre o perigo de
finalmente em Observações o antigo E-1974-0032. Por quê? Porque trata-se de um empréstimo soltar-se e a peça ficar sem referência..
novo e o número antigo foi adequado ao empréstimo anterior do qual foi dado baixa.
Não se trata, pois, de um número de registro da peça e sim do número de seu Este tipo de marcação também é usado como marcação complementar nas reservas técnicas e
empréstimo naquele museu. áreas de estudo e conservação, pois proporciona uma identificação rápida e fácil, evitando o
manuseio excessivo da peça durante a averiguação.
O empréstimo a curto prazo é anotado no Livro de Empréstimo a Curto Prazo (LECP), e
corresponde a um período menor que um ano ou a uma exposição, estudo, possibilidade de As peças provenientes de coleta de campo, seja ela arqueológica, etnográfica, histórica,
aquisição etc. Em sua forma, o livro é parecido com o Livro de Tombo ou de Registro e o de botânica ou outra, já devem dar entrada no museu com este tipo de etiqueta anexada, juntamente
Empréstimo a Longo Prazo. com as anotações complementares dos cadernos de campo, caixas com numerações provisórias,
etc ...
A numeração para curto prazo é a seguinte: para a primeira peça, exemplo:
Contudo, as que são encaminhadas à Comissão de Acervo para aquisição
recebem, ao entrar no museu, etiquetas e um número provisório de empréstimo a curto prazo
dentro do conceito de empréstimo transitório. Estas etiquetas devem ser cuidadosamente
conservadas até o registro ou tombamento da peça. Nelas aparece a sigla do museu seguindo-se do
número do empréstimo.

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Exemplo: quando revestidos de PVC, assim mesmo para períodos bastante reduzidos, pois a mais longo prazo
MPR/e-047/1986 sempre há perigo de corrosão.
Para possível doação NOTA: Os órgãos governamentais têm que entender que o acervo não pode levar plaquetas de
Proveniência: Coleção X (Col. x - 1978/0024) metal para sua identificação.
Descrição: prato Macau - China, séc. XVIII Marcações Definitivas, Semipermanentes e Permanentes
Dim.: 300 mmØ
São denominadas marcações definitivas, aquelas que se propõem a identificar o objeto de forma
Estas entradas têm como apoio o Livro Diário, da mesma forma que as provenientes de coletas definitiva. São consideradas como tal, não apenas as marcações permanentes, mas também as
de campo têm os Cadernos de Campo. semipermanentes, que se não forem retiradas com conhecimento técnico tornam-se definitivas.
As peças ao serem emprestadas devem levar ou trazer uma etiqueta de identificação relativa ao Para o mundo de ontem, por paradoxal que pareça, a marcação semipermanente era aceita de
seu número de registro. forma definitiva, mesmo em peças de grande risco, atualmente há uma preocupação crescente
Exemplo: MAO 1979/037a e MAO 1979/03b (MAO - sigla do museu que empresta = Museu de com a marcação, em função da segurança dos objetos, principalmente das obras de arte e dos
Artes Orientais). objetos únicos (unicats), mais constantemente cobiçados. Por esta razão temos que nos deter
de forma mais profunda na análise do tipo de marcação e suas particularidades, optando, às vezes,
- Terrina da Companhia das índias, 30x20x13 cm,, Folhas de Tabaco (corpo (a), tampa (b)
por uma marcação definitiva. Lembramos, porém que este tipo de marcação definitiva só
+ descrição).
pode ser recomendada na medida que puder ser realizada sem problemas para a
Empréstimo ao Museu MPR, razão do empréstimo: Exposição No Caminho das índias. conservação do objeto.
A peça foi acondicionada e colocada numa caixa de papelão que levou além de FRÁGIL, o Em geral, a diferença entre os dois tipos de marcação depende do tipo de material e de como é
número MAO 1979/037 a e b (em letras grandes) - Destino: Museu MPR, Exposição: no Caminho empregado. A marcação semipermanente resolve perfeitamente tudo o que diz respeito à
das índias - FRÁGIL / OBJETO DE MUSEU: identificação e à segurança básica. O número colocado é permanente em termos de durabilidade,
Nos empréstimos, quando a peça dá entrada no museu receptador (no exemplo MPR) é tombada mas pode ser retirado coma utilização de recursos técnicos especializados, sem deixar marcas. O
num dos livros de empréstimo, neste caso a curto prazo, e quanto à etiqueta, levam também a de permanente acrescenta o fato de ser uma marcação irremovível, tornando-se um grave empecilho,
empréstimo. entre outras coisas, para a comercialização; tonos que lembrar ainda que a peça é afetada. A
tentativa de anulação ou retirada de uma marcação permanente deixará sempre marcas,
Exemplo MPR e-1030(1982)(número de empréstimo da instituição receptadora MPR) geralmente passíveis de reidentificação.
Estatueta de marfim, 9x4x5 cm. Figura de Buda (identificação básica). Exposição: No Caminho No entanto, permanente ou não, terá sempre que ser feita com todo o cuidado técnico, pois
das índias (a que se propõe/razão do empréstimo) nº MAO 1979/0043 (número de registro na ambas por si já são um risco, maior ou menor, do ponto de vista da conservação.
Instituição de origem – Museu de-Artes Orientais - sigla MAO)
A marcação semipermanente é encarada como atividade de rotina na documentação. Mas a
(O número na instituição de origem é sempre imprescindível) permanente exige ordem escrita da Direção do Museu (aliás o próprio museólogo/curador da peça
Os objetos pequeninos, jóias, espécimens, etc ... levam o número nas chamadas etiquetas de após ouvir o conservador ao pro- por à Direção este tipo de marcação apresenta obrigatoriamente
joalheiro que são penduradas por um fio. Todos os cuidados devem ser tomados para que não se justificativa escrita).
misturem. Os estojos são marcados com o mesmo número das etiquetas. No caso dos museus privados, será sempre ouvido o proprietário.
Rótulos e etiquetas de fibra sintética - resistentes à água e/ou ao álcool. Com números escritos Qualquer tipo de marcação só deve ser realizada após uma averiguação das condições de
em tinta permanente, são usados no interior de vidros contendo espécimens conservados em conservação da peça, seguindo-se a limpeza do local a ela destinado. Esta limpeza deve ser feita
líquido, para todos os tipos de marcação provisória ou definitiva. de acordo com o tipo de peça, com pano macio, algodão em rama e/ou pincel de pêlo macio.
Faixas de algodão - são usadas para marcação de tecidos e roupas com finalidade geralmente Jamais deve ser empregado o algodão branco fino ou tecidos sintéticos e peludos. Quanto ao
temporária. Estas faixas devem ser de algodão não alvejado onde números correspondentes são material para a limpeza, dependerá também do tipo de objeto, mas não pode ser corrosivo, nem
escritos com tinta não ácida. Plaquetas de alumínio - muito comuns nos órgãos públicos, devem abrasivo. É essencial ouvir antes o conservador/restaurador.
ser usadas apenas para marcação do equipamento dos museus. Às vezes são também utilizadas
em peças pesadas de ferro e aço. No entanto só aconselhamos seu emprego quando for
equipamento, nos quais elas devem ser presas pelos dois lados para evitar atrito. Fios de metal
atando estas plaquetas só são aceitos

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As tintas usadas para a marcação podem ser permanentes ou não, dependendo da marcação que se
deseja. Para a semipermanente em certos tipos de material, principalmente os porosos, deve ser
usada sempre uma base de verniz antes da numeração. Em ambos os casos, permanente ou não, um Nota: Os vidros provenientes de escavações arqueológicas, carecem de exame detalhado, pois
verniz de base diferente será usado após a inscrição do número, como camada protetora. Um verniz freqüentemente criam uma camada porosa.
muito usado é o Acriloid 75, ou então verniz de unha transparente (esmalte incolor), de boa C - Superfícies de metal - (exceto jóias, moedas e objetos preciosos).
qualidade, dissolvido em 50% de acetona. Quando um deles é solúvel em álcool, o outro terá que Para a marcação permanente numa situação especial, muito pensada, pode ser
sê-lo em acetona, para que não se dissolva ao ser aplicada a segunda camada. Para passá-lo deve ser usado o recurso de gravar a sigla do museu e o número, seguido de três pontos. Esta marcação
usado pincel médio, macio, de boa qualidade, que como todos os pincéis serão deve ser em tamanho mínimo, realizada por gravador experiente no local padronizado ou mais
imediatamente limpo após o uso. Já para a numeração deve ser usado pincel viável. Exemplo: EKR/1979/0432..., os três pontos são para não permitir adulteração na
00 ou 000, com tinta preta adequada, permanente ou não; além do pincel, quando for usada base, seqüência. Recomenda-se fazer à tinta a marcação semipermanente de objetos frágeis, sempre
pode ser também utilizada a caneta com pena 0,4 e 0,5mm. com pincel para não arranhar, e coberta com a camada protetora.
Os números empregados precisam ser sempre pequeninos, feitos com muito cuidado, bem D - Couros - Pode ser usada a marca à tinta diretamente, mas alguns usam
legíveis. base fina após limpeza antes de levar o número, seguindo a camada protetora.
NOTA: podem ser feitas também marcações com tinta a óleo, mas levam 24 horas para secar e são Uma marcação através de pirogravura em couro no lugar convencional é uma
semipermanentes. forma permanente que evita reações.
Tipos de materiais e sua marcação E. Têxteis e indumentárias - Usar etiquetas de pano: algodão ou linho, não alvejados. Cortar
pedaços do tamanho desejado, bordar ou escrever sobre eles os números com tinta de tinturaria ou
A. materiais porosos: madeira, cerâmica não esmaltada, terracota, objetos modelados em gesso. tinta à prova d'água. Lavar as etiquetas para que a tinta perca sua acidificação, depois de secas
O local selecionado deve ser limpo com um chumaço de algodão em rama, embebido em etanol. costurá-las cuidadosamente. Para tapetes, tapeçarias, tramas largas, são usadas agulhas sem ponta;
Para marcação semipermanente, pincelar o verniz no local preparado para receber a marcação. nas tramas finas e roupas, agulha com ponta. O fio usado deve ser de boa qualidade, seda ou
Deixar secar 15 minutos. Escrever o número completo do registro (exemplo: MA/1986/0343), algodão. Evitar sempre os fios de nylon, principalmente nas peças frágeis.
com tinta preta nanquim, ou da cor do nanquim que for selecionada. Deixar secar 15 minutos e F. Objetos de papel - A forma mais conveniente é limpar a área com pano, chumaço seco de
então passar outra camada de verniz, esta para proteção. Caso seja usada tinta a óleo deve-se algodão em rama ou pincel macio.
deixar secar 24 horas antes de passar a camada protetora.
Para a marcação semipermanente, escrever levemente o número com lápis H2; para a permanente,
Para marcação permanente, após a limpeza, escrever muito cuidadosamente o número completo calcar firmemente com ponta seca ou escrever com pena fina 0,2.
do registro com pincel 000 e tinta permanente diretamente na peça. Deixar secar 15 minutos (a não
ser que a umidade relativa tenha porcentagem muito alta, e que levará mais tempo), e então passar G. Plásticos - são limpos com pano seco macio ou flanela. Não podem levar verniz nem solvente,
uma camada protetora de verniz. Esta camada é sempre obrigatória como proteção contra que são destrutivos, tampouco ser limpos com etanol. Em alguns casos é possível lavá-los com
posteriores alterações de número. água e sabão neutro. Para os números, o ideal é fazer uso da tinta a óleo diretamente no local e
deixar secar 24 horas. Geralmente os objetos de plásticos levam marcação semipermanente.
NOTA: aconselhamos a confecção de uma amostragem sempre que um novo material for
utilizado. Elementos proibidos para a marcação
B - Materiais não porosos ou impérvios: vidro, louça ou cerâmica esmaltada, etc .. Deve ser terminantemente proibido o uso de rótulos e etiquetas gomadas e auto-adesivas, tais
como: fita adesiva, etiquetas gomadas e/ou autocolantes, rótulos plásticos com goma, material
Limpar gentilmente a superfície com um chumaço de algodão em rama, embebido em etanol ou sintético aderente à peça, incluindo o celofane, além de colas de látex ou de borracha, colas
numa solução de bicabornato em pó em água destilada. Não deve ser removida nenhuma laca ou caseiras ou industrializadas que usem material orgânico, exemplo: goma arábica, cola de farinha
verniz que esteja em bom estado. Escrever o número à tinta com pincel fino. Quando pretende-se de trigo, etc ... (Estas são proibidas ainda que contenham formol).
uma marcação permanente, usar tinta permanente, de preferência preta, e deixar secar 15 minutos.
Se for semipermanente, usar tinta que não seja permanente e deixar também secar durante 15 Cores usadas na marcação Usar:
minutos. Após a secagem, pincelar o local com o verniz formando a camada protetora. branca e tons claros preta
preta, marrom, grená branca
azul e verde escuro branca
verde clara, cinza preta
amarelo

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Nas etiquetas grandes presas por fio - a marcação é feita com tinta preta quando se trata de número número na pata direita, ou na existente.
de registro permanente - quando é provisório é usada geralmente tinta verde. Ovos - são marcados com tinta nanquim na parte mais larga arredondada.
Localização das Marcas Peles - são identificadas com etiquetas, porém devem ter uma discreta marcação à tinta na parte
interna, se for o caso também podem receber o número pirogravado.
Como já dissemos, o número de registro de uma peça - sua marcação física - identifica-a em
relação à documentação, e portanto é obrigatório. Penas - são marcadas à tinta no cálamo. O número é marcado diretamente
num local que não atrapalhe o estudo da peça, usando nanquim e depois a camada protetora de
Para podermos identificar uma peça de modo rápido e objetivo é preciso que seja estabelecida verniz. Quando isto é impossível são utilizadas etiquetas de papel não ácido, atadas
uma convenção sobre a localização destes números (marcas) nas peças. Esta disciplina de conduta cuidadosamente com fio de seda ou de algodão puro.
na marcação prestará imensos serviços para a boa preservação da peça, diminuindo o excesso de
Material Geológico.
manuseio, e permitirá uma identificação rápida junto ao sistema de documentação.
Pedras grandes, médias e pequenas levam o número pintado embaixo (nas médias e pequenas pode
Esta padronização quanto à localização é imprescindível quando se trata do acervo de um ser por baixo), à direita.
museu e torna-se paulatinamente obrigatória nos museus ou instituições vinculadas a um mesmo
Pedras preciosas são guardadas em caixas especiais com escaninhos numerados.
sistema de documentação. Quanto maior for a expansão da convenção, melhor e maior a área de
atendimento. Pinturas
Quadros com suportes rígidos ou semi-rígidos são marcados atrás, embaixo à
A escolha do local convencionado para cada tipo de peça ou espécimen precisa ser, antes de
direita, com tinta permanente e, às vezes, também com tinta a óleo. O mesmo
tudo, racional. Convém colocar o número de modo a facilitar a identificação, mas sem
número é colocado no chassi, e na moldura se houver. Nesta última deve ser demonstrado que é
comprometer a presença visual do objeto. Quando a peça estiver na reserva técnica ou nas áreas de
equipamento. Certos museus por precaução colocam a marca também à esquerda, em cima
estudo, é essencial a complementação através de etiquetas grandes atadas com fio, com o número
formando uma diagonal; outros, nos quatro cantos; ainda há os que escrevem discretamente na
de registro bem grande, o que, como já dissemos, possibilita a rápida identificação sem
parte de trás da tela.
necessidade de manuseio.
Desenhos, Aquarelas e Gravuras
Temos que lembrar que as peças divididas em partes devem obrigatóriamente receber a
São marcados atrás embaixo, junto ao ângulo direito. Se for utilizado passe partout deverá receber
marcação indicada nas diversas partes como aparece na numeração de registro. Exemplo: um bule
também a marca no mesmo lugar.
com tampa solta deve levar o número seguido de a no corpo e de b na tampa; uma escultura
parcelada deve levar o número seguido da identificação da parte a, b, c, d, etc ... Tapetes e Tapeçarias
São utilizadas etiquetas de tecido, costuradas delicadamente no reverso embaixo, à direita. Se tiver
Espécimens de História Natural - quanto a localização e tipo das marcas observa-se,
franja antes do seu início.
geralmente, a seguinte convenção:
Instrumentos Científicos
Quando preservado em fluido, usa-se rótulo de fibra sintética, escrito com tinta à prova de
Os números são colocados à tinta, de acordo com o material de que são feitos,
líquido, colocado no frasco. Sempre que possível é feita uma marcação com tinta permanente no
na parte de baixo à direita. Todas as peças removíveis deverão receber o número e a identificação
próprio espécimen.
a, b, c,. (V. numeração) - Quando a peça for de metal e de um certo tamanho, poderá ter o número
Ossos - quando se trata de um esqueleto completo, é escolhido um local plano freqüentemente gravado.
nos ossos mais largos, e que não encubra nenhuma característica importante; passa-se então a base Escultura - nos vultos redondos e relevos o número é colocado atrás, embaixo, à direita; nas
de verniz, escreve-se o número à tinta e depois cobre-se com a camada protetora. diversas partes, quando for composta. Não se coloca em lugar onde seja necessário tocar ao
Quando se trata de ossos desmantelados e avulsos deve ser colocado um número em cada. transportar a peça.
Quando pertencem a um mesmo esqueleto terão números iguais com a identificação a, b, c, d em Indumentária - são costuradas etiquetas de tecido numeradas, colocadas como o são, de forma
seguida ao número. ortodoxa, as etiquetas de roupa. Estas já existindo, as etiquetas do inventário devem ser colocadas
Herbário - etiquetas são colocadas nas folhas de herbário ou na caixa ou frasco que contém o ao lado, à sua direita.
espécimen - Quando há possibilidade, um dos bons controles é também fotografar o espécimen Exemplo:
com o número e colocar na ficha, porém não se trata de uma alternativa e sim de uma camisa - no colarinho, atrás
complementação. saia - na cintura, atrás,
Espécimens zoológicos em geral - são marcados com etiqueta amarrada no próprio espécimen. chapéu - na fita interna, atrás,
Sempre que puder deverá ser também marcado diretamentemente o espécimen, de preferência na sapato - na sola no lugar denominado alma.
pata, com tinta nanquim usando base e camada protetora. Em Aves taxidermizadas usa-se um bolsa - na parte de dentro, junto à abertura,
anel de alumínio com o luva - no pulso, por dentro.
Leque - o número é colocado à tinta na parte de trás da primeira vareta ou na
parte de trás do cabo, conforme o modelo.
Móveis - além da marcação principal, atrás, embaixo, à direita, recebem tam

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bém marcas em todas as partes desmontáveis: interior das gavetas, estruturas etc... tanto, sempre que possível, fazer as marcas à tinta na cópia da fotografia que ficará no fichário,
Louças - devem receber marcação embaixo na parte não exposta. Quando se tratar de terrinas, guardar os negativos e fotografias em papel especial e os de vidro em tecido, macio e liso, dentro de
potes ou outras peças que possuam tampa ou que sejam formadas de diversas partes, todas um envelope grosso, não ácido, à prova de luz, identificando-o com o número de referência da
fotografia do fichário. A numeração do negativo e das fotos é sempre uma intromissão sob ponto de
deverão levar marcação e a indicação a, b, c...
vista estético, e deve ser evitado.
Moedas - não recebem marcação. Os números são escritos num molde de papel não ácido,
Diapositivos são as fotografias que por necessidade de rápida utilização na organização dos
colocado embaixo de cada peça na bandejinha, escaninho ou caixas individuais. Se forem usados
audiovisuais e pelas dificuldades na identificação urgente, recebem marcação curta e prática,
envelopes - obrigatoriamente anti-ácidos, o número deve constar neste envelope.
podendo, porém se optar por uma mais extensa. Esta marcação é feita na moldura com, pena 0,2
Fotografias e/ou desenhos são imprescindíveis para identificação de moedas, medalhas e demais da seguinte maneira:
peças que não podem levar marcação. Este tipo de acervo geralmente tem possibilidades de
identificação muito objetivas através dos catálogos básicos de referência. 1 - Colocação no centro da moldura do número de registro da peça;
2 - Se a opção for mais extensa, o nome do autor ou similar é escrito em cima, junto à borda, à
Jóias - além do que já foi citado anteriormente as jóias são dificílimas de mar- car. Pulseiras do
direita. No centro, em cima da transparência, o título da obra. Na lateral à direita a dimensão da
gênero escrava levam marcas do lado de dentro, geralmente com tinta permanente, o mesmo pode
ser tentado no interior dos cabuchões e outras peças de certo volume. As demais levam etiquetas obra. Embaixo, no centro, logo abaixo da transparência, a origem (local de origem). A esquerda o
de joalheiro, são guardadas em caixas especiais numeradas e em envelopes de papel não ácido. meio / suporte e à direita o número de registro.

Livros, álbuns, etc. - são numerados à esquerda, no canto embaixo, na parte traseira da capa. Os museus que possuem fotografias como acervo, devem dar um número de registro para cada
Caso esta seja decorada, marcar na primeira página. Páginas soltas são marcadas embaixo, no original. Neste caso aconselhamos a que tenham cópias deste acervo nos fichários de
ângulo esquerdo, a lápis, ou a ponta seca quando a marcação for de caráter permanente. É preciso documentação, com a numeração similar. De- vemos lembrar que restringir-se apenas ao uso do
Unitermo neste tipo de museus, como os de imagem e som, por exemplo, é uma temeridade. É
diferenciar bem o que é acervo de museu e o que é acervo da biblioteca do museu.
preciso também não confundir acervo de fotografias com fotografias de acervo.
Selos - são numerados levemente atrás, a lápis, ou com tinta no envelope de papel não ácido onde
são guardados. Vimos que a marcação não é fácil, traz problemas de conservação e mesmo as mais
perfeitas podem ser passíveis de retirada por especialistas. Mas apesar de tudo elas são
Bonecas - são geralmente marcadas à tinta na parte de trás da cabeça, à altura da nuca. Caso não obrigatórias e imprescindíveis. Não podemos cogitar um inventário sem marcação. No
seja possível, marca-se no pé ou no corpo atrás. Algumas vezes, para as mais preciosas, usa-se entanto a identificação perfeita não depende só delas, é preciso que haja documentação de
etiquetas de joalheiro com o número. E o caso dos bebês e bonecas de biscuit, pequenos bebês de grande precisão, profundidade e abrangência.
marfim, etc ... Cestas - são marcadas por dentro, à tinta, sobre a fibra caso esta seja larga. Caso o
trançado seja fino usa-se etiqueta de pano com o número, costurada, ou ainda etiqueta de papel MEDIÇÃO
não ácido, presa à cesta com fio de algodão.
Armas de fogo - o número é marcado com tinta no cabo ou coronha, embaixo, próximo ao O conhecimento das medidas de extensão, volume e peso de uma peça é indispensável como
gatilho. Para armas de cano longo, o número é marcado no canto esquerdo no final da fenda; em fator de identificação e, portanto, obrigatório na documentação.
armas com cilindro é marcado em cima destes. Estas medidas devem ser tiradas por museólogo e/ou especialista da disciplina, usando material
Armas brancas (arcos, arpões, facas, bastões, etc ...) - nos bastões arpões, facas o número é para medição adequado e de alta precisão.
colocado no punho; na haste das flechas e na parte interna do arco. Facas e espadas são numeradas Tratamos aqui da medição para documentação museológica básica, que pode ou não diferir do
na parte inferior do cabo ou punho, também podem ser numeradas na lâmina abaixo do punho. tipo utilizado para análise com intuito de outra pesquisa especializada.
Fotografias - a localização na cópia positiva é atrás, embaixo, junto ao ângulo direito, a nanquim O sistema adotado para tomar medidas deve ser sempre aquele em uso no país em que se
preto com pena fina 0,2 se for definitiva, ou a lápis leve. Se for provisória. Se for negativo, executa a documentação, no nosso caso o sistema métrico decimal. Cada museu, ou conjunto de
aconselhamos marcar o envelope individual ou atrás junto ao ângulo esquerdo, devendo ser usado instituições que estabeleçam uma convenção para documentação integrada, deve convencionar, a
pincel 000 e tinta branca nanquim. Para negativos de vidro a localização é a mesma e sugerimos o priori, a unidade padrão do sistema que empregará para evitar possíveis enganos e decorrentes
uso do mesmo tipo de pincel 000 e de tinta nanquim. Esta marca só pode ser feita na margem de complicações. Dependendo do tipo de coleção poderemos sugerir o centímetro, ou o milímetro,
vidro puro, isto é, sem película fotográfica. Preferimos no en- como base. Como unidade de peso preferimos o grama. Uma outra convenção a ser estabelecida
também a priori é a relativa às dimensões a serem tomadas das peças, sua interpretação e sua
nomenclatura.

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1 prato 300 mm Ø
Interpretação das Medidas
1 tapete 2, 30 x 1,80 m
Ao iniciar-se a medição das peças de um acervo para documentá-lo é preciso estabelecer por
Estas diferenciações costumam ser decorrentes do empréstimo de peças e conseqüente uso de
escrito as convenções, que são uma série de regras e denominações. Uma das regras principais é a
documentação oriunda de outros museus, sem homogeneização do conjunto. Esta diversificação é
denominação homogênea. Assim, usam-se os termos: altura, largura, profundidade, bem como
perigosa, pois uma pequena distração ao se anotar pode estabelecer confusão. O ideal seria que
comprimento, dependendo da adequação na convenção.
sempre houvesse homogeneidade e fossem equacionados os padrões em uso no museu receptador
Basicamente o comprimento seria a medida de maior extensão na frente e atrás (salvo a altura) e e responsável pelo catálogo.
a largura é a medida perpendicular ao comprimento entre a parte da frente e a de trás. A altura é a 1 prato 0,300 mØ
medida de alto a baixo. O diâmetro aplica-se apenas como medida para objetos circulares e a 1 tapete 2,30 x 1,80 m
espessura para determinar a qualidade de espesso, a grossura.
Nos catálogos, esculturas de vulto redondo freqüentemente aparecem apenas com a medida de
Geralmente a convenção estabelecida para designar as medidas é sempre interpretada em altura. Porém nas fichas e demais elementos de registro é preciso mencionar as medidas de forma
função de nossa ótica frente ao objeto. Isto é em relação à posição do objeto no espaço. mais completa, com maiores minúcias.
Exemplo: pinturas, murais, tapeçarias, gravuras - dá-se como referência altura e largura. Quando as medidas são detalhadas é preciso dar uma especificação melhor mas a seqüência é
Armas, tapetes, tecidos, colchas - dá-se como medida comprimento e largura. Móveis dá-se praticamente a mesma. Exemplo: para uma estátua:
altura, comprimento e largura ou profundidade. Extensão vertical ou altura total da estátua: 145 cm (esta altura total inclui a base esculpida no
Das peças planas, ou de suas dimensões, são tiradas duas medidas; e das mesmo bloco).
peças de três dimensões ou de volume são tiradas três medidas: vertical, horizontal e profundidade. Altura de figura: 100 cm
Quando uma peça é circular é medido o diâmetro e colocado ao lado "Ø". Quando se trata de uma Altura da base no monobloco: 45 cm.
esfera é medida a circunferência. Nas peças ovais planas mede-se o eixo maior e menor. Largura máxima: 47 cm.
Largura mínima: 20 cm.
Nas peças ovais volumosas a preocupação atem-se bastante ao cálculo de volume. Nas peças Profundidade: 37 cm.
planas em forma de losango mede-se também o eixo maior e o eixo menor. Nas retangulares e
quadradas as medidas são tiradas em todos os lados pois devem ter sua igualdade. O peso deve ser Como medir
tomado sempre que possível, em alguns casos é imprescindível. Pinturas, telas, painéis são medidos de preferência na parte de trás, tendo
As medidas irregulares são marcadas .(irreg.), as estimadas (es), as aproximadas (ap.) e as como base para medição o suporte rígido. A primeira medida a ser tomada é a vertical, seguindo-se
precisas (pc.). a horizontal. Deve ser tomada a medida total da tela com moldura, depois da tela sozinha sem
moldura, e por fim da moldura sozinha. As medidas são anotadas devidamente em ordem e
Há uma convenção básica e internacional que faz com que na maioria dos conferidas. Nas pinturas há uma convenção. Chama-se altura a medida vertical e largura a medida
objetos, principalmente pinturas, gravuras e esculturas, citemos primeiramente a medida vertical, horizontal.
no caso a altura, depois a medida horizontal, no caso
a denominada largura, quando o objeto tiver três dimensões, em terceiro a medida de Aquarelas, guaches, desenhos e gravuras são medidos no total da folha de papel em que
profundidade. foram feitosv Mede-se também o campo ocupado pela composição. Na medida total da folha
coloca-se após a abreviação fl para indicar que Se trata de folha. Se o passe-partout impedir o
Muitas vezes estas medidas aparecem citadas somente assim: 23 x 16 cm ou controle do tamanho da folha, mede-se o total com passe-partout coloca-se pst. Mas é essencial a
17 x 27 x 33 cm. Subentende-se que no primeiro caso a extensão vertical é 23 medida exata do campo da composição. A denominação das medidas é similar às da
cm .e extensão horizontal é 16 cm. Já no segundo caso as referências são para pintura.
medida vertical 17 cm, horizontal 27 cm e de profundidade 33 cm.
Escultura - se a base de apoio for parte intrínseca da escultura e não um elemento adicional,
Em se tratando de outras peças como, por exemplo, tapeçarias, tecidos, formando portanto um corpo único, inclui-se na medida da altura. E denominada medida total,
armas brancas, etc... cita-se primeiro o comprimento e a seguir a largura, etc... citada em primeiro lugar, vindo em seguida a medida da escultura sem a base. (Na estatuária, logo
Quando não aparece a indicação do padrão, por exemplo, 0,423 sabe-se após mencionar-se também a medida da cabeça). Passa-se, então, à medida horizontal,
que está sendo usado o metro como padrão e a medida indica 423 mm, ou convencionada como largura, e anota-se as partes máxima e mínima se elas estão no corpo ou na
0,423m. Da mesma forma, quando não há outras indicações as medidas referem-se a peça sem os base, etc... A terceira medida é a de profundidade. Toma-se depois o peso. Caso a base da escultura
elementos adicionais (molduras, bases etc). não seja inclusa, a obra deve ser medida em primeiro lugar separada e depois anotadas as medidas
da base. A medida total é porém necessária para um bom cálculo de espaço. Quando a
Em relação à unidade padrão, são encontradas nos catálogos das exposições, as mais diversas
convenções, por exemplo:

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peça é parcelada, ou composta de diferentes partes, que formam em conjunto o todo da obra, deve as medidas necessárias, de acordo com o tipo de objeto, visando a sua documentação museológica.
ser tomada primeiramente a medida total do conjunto e depois as medidas das partes. Ao lado As outras medições úteis à pesquisa arqueológica figurarão no lugar específico do documento.
destas coloca-se a abreviação pte. Moedas, medalhas - toma-se a medida do diâmetro se for redonda, ou das laterais se for
Mobiles - diferem das esculturas, sua medida é tomada por partes e na quadrada, etc... Toma-se também a medida da espessura (esp.) e
forma mais extensa que se propõe. Deve ser sempre pesado. anota-se suas irregularidades (irreg.). A tomada de peço é obrigatória. Na
Móveis - são tomadas medidas nas três dimensões: vertical, horizontal e de profundidade. São averiguação destas medidas são analisados o peso versus o diâmetro, em função da composição
obrigatórias também medidas detalhadas das diversas partes como gavetas, portas, etc... Nos das ligas.
móveis convenciona-se que a altura é a extensão vertical, a extensão horizontal maior é o Espécimes de História Natural - as medidas devem ser tomadas sob a orientação do especialista
comprimento e denomina-se como largura a medida de profundidade. da área. Podem abranger duas ou três dimensões de acordo com suas características e com
anotações máximas, mínimas e irregularidades. As dificuldades que têm fazem com que sejam
Indumentária - para roupas são tomadas medidas como para j costureira ou alfaiate. O modelo
é que ditará as necessidades. Mede-se o comprimento ou altura da abertura do pescoço à barra, ou utilizados também os termos já citados: estimado (es.) aproximado (ap.) e preciso (pr.), bem
do ombro à barra; medida de busto, das mangas, de largura de saia, largura de pernas de calças, como parte (ptc.). A tomada de peso é essencial.
quadril, circunferências do pescoço, comprimento das mangas, comprimento do corpo até a Maquinária pesada - geralmente ao lado do peso em grama, caso exceda a uma tonelada, vem o
cintura, etc... total entre parêntesis em tonelada. As medidas tomadas são baseadas na forma da peça
Sapatos - tirar a medida da sola: comprimento total e largura das partes mais ou menos largas. especificando as partes de que é composta.
Tirar as alturas máxima e mínima nas laterais. Tomar também a medida do salto na altura e largura. Instrumentos musicais - mede-se a altura, o comprimento, a largura, a profundidade e a
Dar o número convencional do pé. Exemplo: nº 35/ Brasil (1986). espessura; se houver muitas diferenciações também as medidas máximas e mínimas. Em alguns
Chapéus - mede-se o diâmetro ou a circunferência da parte interna da copa, além da altura instrumentos mede-se o diâmetro. Aconselha-se tomar o peso.
desta, a circunferência máxima e a largura da aba. Exemplo: Rabab (instrumento de cordas - indu mugal), com parte arredonda-da
Azulejos - são medidos individalmente, quando cada peça forma um todo. Quando se trata de um Altura 104,6 cm
conjunto de azulejos que forma em grupo uma cena, isto é, também um todo, as medidas verticais Diâmetro 21,5 cm Ø
e horizontais são dadas em azulejos e especificada a medida de cada azulejo.
Instrumentos de precisão - seguir o item relativo a instrumentos musicais. A averiguação do
Exemplo: in Catálogo da Exposição Arts of Islam — Hayward Gallery, 1976 peso é essencial.
394 - Azulejo, esmalte azul e turquesa sobre fundo branco esmaltado, 35,5cm2. Tapete - são tiradas duas medidas. Geralmente usam-se os termos comprimento e largura. Muitas
vezes anota-se ainda a espessura do tapete. As franjas devem ser medidas e localizadas, bem
ou — Azulejo, desenho hexagonal, tons de azul esmaltado 14x14 cm.
como as partes não trabalhadas. As medidas portanto devem ser totais, e também em separado da
Exemplo: — Catálogo da Exposição Portugal e Pérsia — Fundação Calouste Gulbenkian parte essencial ou campo, e das franjas, etc...
- Frontal de altar, tipo pássaros e flores Costuma ser necessário tirar medidas complementares, como as de parte
6x13 azulejos de aproximadamente 14 xl4 cm cada, século XVII, de um tapete, móvel ou objeto. Exemplo: a espessura de um tapete, a espessura da tábua de uma
Museu Machado de Castro. mesa, a altura e a largura de uma gaveta.
Armas brancas - tira-se o comprimento e a largura totais e, em separado, a extensão do Como vemos, a interpretação sob determinados aspectos pode parecer heterogênea, mas
comprimento e a largura da lâmpada, que são importantíssimos. trata-se de uma convenção básica generalizada. O melhor seria sempre padronizar ou
Armas de fogo - torna-se o comprimento total e depois o diâmetro do cano. Toma-se também convencionar os detalhes, definindo-os num glossário de termos para cada sistema de
dimensões especiais, principalmente do calibre. documentação, a fim de evitar possíveis complicações.

Bastões, tacapes, bordunas - tira-se as medidas ou comprimento, e a circunferência nas partes Daremos, a título de amostragem, uma série de exemplos de medidas citadas em documentação
maiores e menores quando for roliço. Quando não, tira-se a largura. E importante pesar. e catálogos de importantes museus:

Lanças , flechas, arcos- seguem os padrões acima, sempre com detalhamento e descrições, Metropolitam Museum of Art — Nova Yorque
usando os termos comprimento, largura, espessura, etc. - nº 51.112.2
Gauguin, Paul 1848 - 1903
Cestaria - tira-se a altura e o diâmetro das partes máximas e mínimas.
Ia Orana Maria
Objetos de uso ou de adorne em geral, dependendo da forma - segue-se os critérios citados Inscrito no canto esquerdo, embaixo: Ia Orana Maria
para escultura ou cestaria.
Material arqueológico - além de ser obrigatoriamente pesado, serão tomadas

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óleo sobre tela Altura 44 - 3/4, Largura 34 - 1/2 polegadas Azulejo
(113,7x87,7 cm) Frontal de Altar - tipo de pássaros e flores
Assinado e datado (parte de baixo,à direita): P. Gauguin, 91. Séc. XVII
Legado Samuel A. Lewinsohn, 1951.
-nº 65.10.3 Museu Machado de Castro - Coimbra.
têxteis: - Tecido Século XIX Americano Nota neste caso como citamos, o azulejo forma um todo, isto é, um friso, ele é então medido:
Colcha tecida à mão, lã azul e branca; assinada e datada: 6 azulejos na vertical (altura) por 13 azulejos na horizontal (largura), cada um destes azulejos tem
Nancy Brown/1835 aproximadamente 14 cm. de altura e 14 cm. de comprimento. Logo a medida básica vertical e
Lã Comprimento 96” Largura 80 polegadas horizontal é dada em quantidade de azulejos de 14 x 14 cm. cada.
Compra, 1965 Catálogo da Exposição Arts of Islam - Hayward Gallery - 1976
etc .. Nº 394 - Azulejo, esmalte azul e turquesa sobre fundo de esmalte branco 35 cm2 (a medida é do
Museum of Moder Art - Nova Yorque azulejo)
- nº 37168.1-5 ou ainda poderia ser:
Cruz-Diez, Carlos nº 395 - Azulejo, esmalte turquesa, fundo areia, desenhos geométricos 14 x 14 cm.
Transchromies, portfolio 1965 Nota: o tipo de medição do nº 395 é mais preciso do que o anterior.
serigrafia a cor
Dimensões: Galeries Natíonales du Grand Falais
Total: 7 7/16 x 1 7/16" Catálogo da Exposição Ramses le Grand - 1976
(18,9 x 18,9 cm) . Folha (ap.): 10 1/2" x 11/1/2" Jarra de vinho (Tumba de Tuy)
(26,7 x 29,2cm) Altura 0.745 (m)
Ausência de assinatura. Largura máxima 0,34 (m)
L. A. Mayer Institution for Islamic Art - Jerusalém Diâmetro do gargalo 0.009 (m)
Espessura do gargalo 0.0006 (m)
- Catálogo Textiles from Egypty" 4º e 3º séculos C. E. Nota do autor como trata-se de material arqueológico existe uma atenção especial para i
Túnica espessura do gargalo.
6º e 7º séc. Colar de Psousenes
medidas: frente de abertura do pescoço 113 cm (altura) Altura total: 0,645 m
largura no meio 91 cm Diâmetro interior máximo: 0,135 m
largura de mangas: 34 cm Altura total dos pingentes com florzinhas: 0,307 m
material: tafetá chamalote e tapeçaria Altura do fecho:0,109m
- Catálogo Ancient Carpets Largura do fecho: 0,073 m
Espessura do fecho: 0,02 m
Tapete da Transilvânia ouro e lápis lázuli
Lã. Comprimento 185, cm, Largura 127 cm. Museu do Petit Palais - 1983
Ànatólia.. Pérgamo, segunda metade do séc. XVII ... - Catálogo da Exposição Au Pays de Baal et d'Astarté
• Fundação Calouste Gulbenkian – exposição Portugal e a Pérsia 10000 ans d'art en Syrie
Planificação e realização dos Serviços de Belas Artes, Biblioteca Geral, Exposições e Ex.: moldes de terraçota do Palácio de Mari
Museografia e Museu da Fundação Calouste Gulbenkian (Lisboa) - Molde circular
Cofre Mari, Palais Amorite
madeira achareada com lâminas e colunas de cristal lapidado e terracota
capitéis de prata séc XIX - XVIII A.C.
Século XVI Diâmetro: 0,186m
Dim.: 66,5 x 68 x 96 cm. Altura: 0,038m
Proveniente do Convento de Nossa Senhora da Graça de Lisboa. Alepo ...
Museu Nacional de Arte Antiga - Lisboa.

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- Molde retangular - Esteia funerária de moça
Mari, Palais Amorite Palmira - Necrópole
terracota Calcário tenro
15 século A. D.
séc. XIX-XVIII A.C.
0,410 x 0,30 m
Altura: 0,083m
Comprimento: 0,235m Metropolitan Museum of Art — Nova Iorque
Largura: 0,19m
- Catálogo da Exposição The Vatican Collection - The Papacy and Art
Alepo....
Valerio Belli (1486-1546)
-Cilindro Selo
Três medalhões esculpidos com cenas da paixão de Cristo
Siria
Vicenza c. 1524
Hematita
cerca dc 1700 A.C. cristal de rocha com moldura de prata
0,021 x 0,010 m altura, cada: com moldura: 4 1/2" (1 l,5cm)
Louvre ...... sem moldura: 3 7/8" (10 cm)
Largura, cada, com moldura: 4 7/8" (12,8cm)
- Microlito
sem moldura: 4 3/8" (11,lcm)
Nadaouiych 2
A - Traição de Cristo
(Oásis d'El Kown)
Inscrito: Valerius Vicentinus. F
Silex
Inv. nº 2413
cerca 12000 A.C.
B - Cristo Carregando a Cruz
Kebariano geométrico
Inscrito: Valerius Vicentinus. F
Altura 0,003m
Inv. Nº 2412
- Riton Hgcu C - O Sepultamento
Minet e Beide.. Inscrito: Valerius, Debellis Vicen.
terracota.... Inv. Nº 2415
XIV - XIII sec. A.C. Biblioteca Apostólica Vaticana.
Altura: 0,272m
História Geral da Arte no Brasil
Diâmetro: 0,133m
Walter Zanini Coordenação Editorial
- Conta Instituto Walther .Moreira Salles Fundação Djalma Guimarães
Mureybcl, fase III São Paulo, 1983
Osso Volume I
8º milênio
A Arte no Período Pré-colonial - 1
Altura: 0,03. m
- Bracelete
- Adorno plumário, Mundukuru
Q78A plumas de mutum e arara,
Ebla (Tell Mardikh) - Hipogeu 51 x69cm,
Ouro Col. Museu Nacional, Rio de Janeiro
cerca 1825-1750 A.C. - Cetro de plumas de arara e mutum, Mundukuru
diâmetro: 0,056m Altura 70 cm
- Águia Leontocéfala Col. Staalichen Museum, Munique
Mari (Tell Hariri) Tesouro de IJr, palácio, - Coifa com cobre-nuca, Mundukuru,
Lápis lázuli, ouro, betume e cobre plumas sobre tecido de algodão
Altura 0,128m; largura 0,119 m; espessura 0,01m Comprimento 60 cm; diâmetro 49 cm
- Lâmpadas cm forma dc Pé Col. Museu Nacional, Rio de Janeiro.
Homs (achado) - Máscara Timbira
Bronze trançado e franja de palha de buriti,
Séc, VI A. D.
Altura: 12, 5cm; comprimento: I6cm; altura com corrente de pendurar 39cm
70 71
161 x 121 cm
15-XII- 1983
Col. Museu Nacional
- Mugil liza Valenciennes, 1836
- Pingente labial, Bororó família mugilidae
madrepérola, plumas e cabelo
gênero mugü
36 cm
comprimento total — 1m
Col. Museu Nacional, Rio de Janeiro
comprimento da cabeça 0,10
- Tanga de miçangas, Makuxi Largura ...
17 x 38 cm peso-8 kg
Col. Museu Nacional, Rio de Janeiro/ nadadeira caudal, etc...
- Bastidor de armar tangas Material padrão básico para medição
Rio Branco compasso
madeira, esquadros transparentes
trena de metal
40 x 57 cm
fita métrica de pano
Col. Museu Nacional, Rio de Janeiro
Por maior precaução e segurança dos objetos, eles devem ser medidos tendo
- Licocó, estilo clássico, Karajá
como base a trena de aço, da forma mais precisa e cuidadosa possível. Estas
cerâmica
medidas devem ser registradas inicialmente a lápis nas anotações, e só depois
Altura 85 cm
Col. Museu Goeldi, Belém passadas à tinta para as fichas e demais documentos permanentes. Quando o
tipo de objeto, por sua forma, carecer de uma fita métrica de pano, deve haver sempre um
- Cestos, Tapirapé, seda e lâminas de buriti, equacionamento aos padrões da trena aço.
Altura 24 x 26 diâmetro
Col. Museu Nacional, Rio de Janeiro 4 — Para sistematizar uma coleção já registrada e corrigir erros

- Banco Zoomorfo, alto rio Xingu Muitas vezes uma coleção já registrada tem problemas sérios que impedem
Madeira sua boa identificação, bem como o rápido acesso às informações. Freqüentemente consistem
numa série de imperfeições e erros que precisam de eficiente
Altura 26,5 cm; largura 66,5 cm
correção, outras vezes o sistema não permite o desenvolvimento da pesquisa
Col. Ribeiro, Rio de Janeiro
de forma satisfatória. Será preciso, então, fazermos uma análise geral da situação para vermos se
- Ralador de mandioca, Baniwa poderemos remediar o sistema ou se teremos que refa-
madeira e quartzo zê-lo inteiramente. Para tal, é preciso inspecionar o Livro de Tombo ou de
Comprimento 108 x largura 37 Registro, levantar todo o tipo de documentação existente, analisar as diversas
Col. Museu Nacional, Rio de Janeiro etapas, reparando bem como foram realizadas. E necessário ainda comparar a
Do Século XVI ao inicio do século XIX: maneirismo, barroco e rococó - 3 documentação existente com as peças, e analisar com profundidade uma
- Antonio Francisco Lisboa amostragem tipológica extensiva. Recomendamos a utilização da ficha de recolhimento de dados.
Profeta Abdias As falhas da numeração do registro são um dos pontos mais difíceis nestes
Pedra sabão casos. Se houver oportunidade, o ideal é conservar como identificação a numeração de origem.
Altura 328 cm Na impossibilidade, ela será considerada números anteriores - NA (ver numeração), e uma nova
Santuário de Bom Jesus de Matosinhos numeração será adotada.
Congonhas do Campo, Minas Gerais.
Para implantar o sistema novo ou mesmo para reorganizar um sistema antigo, é preciso utilizar
Século XIX - Transição e início do século XX — 4 novas fichas mais adequadas. As antigas, no entanto, serão sempre imperdíveis e devem
- João Batista Castagneto obrigatoriamente ser anexadas ao dossiê da respectiva peça.
"Manhã de Setembro", 1982
óleo s/tela Mas para tudo isso é preciso um método:
Altura 60 x largura 92 cm 1 - Ter uma idéia de conjunto lendo a documentação existente e analisando
Coleção M. N. B. A. - Rio de Janeiro a peça em função da documentação e vice-versa. Comparar o Livro de Tombo, a ficha de
Revista Brasileira de Zoologia registro, à ficha classificatória e às demais fichas, e anotar os erros a lápis.
- Guia prático para conhecimento e identificação das tainhas e paratis do li-
2 - Responder o questionário de controle.
toral brasileiro.
São Paulo 2(1): 1 - 12

72 73
3 - Estudar a situação do Livro de Tombo ou de Registro. desconhecido. Doação Mário Cruz, agosto 1973. Obs.: 1973/0357
4 - Discutir o caso com os demais membros do corpo técnico envolvidos no assunto. NA-14/08/1973.
5 - Estudar uma nova ficha e começar uma extensa amostragem para ver A substituição do Livro de Tombo e da numeração só deve ser feita quando não há outra
se é ideal. Para tal, uma boa seleção de peças diferentes deve ser feita para experimentar o solução possível. Pode haver o caso em que a numeração esteja perfeita e o Livro com rasuras. aí
sistema de documentação em estudo, até chegar a uma boa solução. deve ser passado a limpo, exatamente igual quando não há outra solução possível. Pode haver o
6 - Comparar os dois sistemas, e retificar o novo em tudo que se fizer ne- cessário. caso em que a numeração esteja perfeita e o Livro com rasuras, aí deve ser passado a limpo,
7 - Iniciar a adoção do novo sistema, formando dossiês com a nova docu- mentação anexando exatamente igual, sem modificações na numeração existente. O problema mais sério no entanto é
também a antiga. o da numeração errada.
8 - Não esquecer de anotar nas fichas novas a referência anterior. Quando há poucas correções, por exemplo, há chance de fazê-las no item

Erros no Livro de Tombo ou de Registro Observações, porém sempre sem rasura. Quando descobrem-se números duplos, e geralmente são
poucos, podem ser usadas, em certos casos especiais, letras maiúsculas no final entre parêntesis.
São encontrados Livros de Tombo com tantos erros que têm que ser refei- tos inteiramente. Não se usa nunca a letra E, para não confundir com empréstimo. Somente A, B, C, D, no máximo,
Rasuras em Livros de Tombo não só são perigosas, mas terminantemente proibidas e anbélicas. por exemplo: 1983/0212 - aparecendo três vezes: 1983/0212(A) é o primeiro;
Como já foi dito anteriormente, o que se permite, em alguns casos, são anotações para correções 1983/0212(B) é o segundo; 1983/0212(C) é o terceiro, e o quarto 1983/0212(D). Anota-se em
imediatas, ou ano- tações complementativas posteriores, desde que não haja rasuras. Observações como: erros por repetição de número. Faz-se também um pontinho verde do lado
Se temos que fazer um novo Livro de Tombo, o Livro antigo passa a ser Livro Morto, mas é esquerdo, antes do número ser iniciado. Ao descobrir-se o erro faz-se, imediatamente, uma
guardado cuidadosamente para permitir fácil acesso à informação, pois é indispensável. Este livro observação na linha inteira indicando que os números XXX estão repetidos e que o acervo deve
- Livro Antigo ou Livro de Tom- bo Morto,ievará no início, embaixo do termo de abertura, os ser acrescentado de X peças. Quando nota-se no dia ou no dia seguinte ao tombamento o erro,
dizeres: "Este Livro foi substituído por motivo de força maior, explicado na folha nº refaz-se a numeração toda referente àquele dia e a observação terá que ser redigida imediatamente
(anverso ou reverso) onde foi interrompido. Segue-se a assinatura do responsável pela após a lavratura daquele dia, ou antes do dia seguinte. É muito raro haver mais de três números
Instituição, o Diretor do Museu, a do responsável pelo inventário e a data por extenso. Na página repetidos, e se forem controlados diariamente não haverá repetição sem a possibilidade de
em que foi interrompido faz-se a anota ção: "Este Livro de Tombo tem seu uso interrompido observação extensa, escrita e renumeração imediata. Os casos de números repetidos geralmente
nesta página, e será substituído por um novo Livro, pela seguinte razão: acontecem quando há mudanças de página. Exemplo:
Segue-se a assinatura do responsável pela instituição, o Diretor do Museu, a do responsável final de página: 1983/0147-10/11/1983 - um tapete Arraiolo, 100 x 200 cm, Portugal, 1947,
pelo inventário e a data por extenso, além do visto da autoridade de tutela. As páginas em branco doação Maria Afonsina de Souza, 14/10/1983.
são anuladas com um X em vermelho ocupando integralmente o campo de cada página. Obs.: -------------------------------------------------------
O novo Livro de Tombo ou de Registro terá na sua lavratura de abertura o seguinte: "Este página seguinte: 1983/0147- 10/11/1983 - sopeira de louça, Macau, 25x30
Livro de Tombo ou de Registro será dedicado ao registro das peças do acervo do Museu X x 4 cm, séc. XVII, doação Maria Afonsina de Souza, 17/10/1983.
em substituição ao livro anterior anulado por motivo de força maior". Seguem-se as já
citadas assinaturas e vistos, além da data. 1983/0148/ - 10/11/1983 - imagem de marfim, São Francisco Xavier, Macau,
12x6x3cm, séc. XVII, doação Antonio Rego.
Em caso de modificação do registro das peças faz-se alusão ao antigo nú- mero em
Observações. A ordem de entrada antiga poderá ser observada, mas a data é a atual pois está dando Neste momento ao reler, vê -se o duplo número. Risca-se o segundo com traço fino verde e
entrada naquele livro. Então veremos: o Livro está sendo iniciado em 10 de outubro de 1986: escreve-se embaixo, logo após o final do 1983/0148, Obs.: o número 1983/0147 supracitado foi
cancelado por ser duplo e tomará o número logo a seguir que corresponderá à sopeira de louça
1986/0001 - 10/10/186 - Bule de chá, 23 x 18 cm, pata inglesa, século XVIII marca T. Robbins, 1983 / 0149 - 10/11/1983 - uma sopeira de louça, Macau, séc. XVII... O número 1983/0148
doação Manuel Crisóstomo de Souza, dezembro 1972/1243 NA - permanecerá como está.
03/12/1972.
Como já dissemos, a correção pode ser feita se ocorrer no mesmo dia ou antes de encerrar a
1986/0002 - 10/10/1986 - Estatueta de pedra sabão, 32xl3cm, São João Evangelista, Minas Gerais, próxima entrada. O mesmo comportamento será observa- do nos Livros de Empréstimo. Porém
séc. XVIII, autor para uma boa segurança todo cuidado é pouco. E por isso recomendamos mais uma vez que se
releia a lavratura anterior antes de iniciar uma nova; quando encerrá-la é aconselhável relê-la jun-
tamente com a anterior. Cuidado especial deve ser sempre tomado nos inícios
de páginas.

74 75
III - DA DOCUMENTAÇÃO: ELEMENTOS APROFUNDADOS PARA
DECODIFICAÇÃO
1 — Considerações gerais
Como vimos, a primeira etapa da documentação é dedicada à identificação básica, -
decodificação básica, já a segunda atem-se à análise de maior profundidade, decodificação de
profundidade.
Na primeira, a peça foi registrada, foram elaborados os primeiros 'records' para sua
identificação, bem como sobre a forma da transação efetuada para adquiri-la. Esta primeira etapa
realizada sob a direção do coordenador do in- ventário envolveu além da análise ou indentificação
básica, a medição, a nu- meração e a marcação, juntamente com os trabalhos anteriores da
Comissão de Aceite.
Seja qual for o tipo de aquisição, depois de aceita, a peça passa então para a segunda etapa e
portanto inteiramente às mãos do pessoal especializado, sob a direção do curador daquela peça.
Mesmo as aquisições por empréstimo de- vem ficar sob a responsabilidade de um curador. Em
suma, cada curador en- carregar-se-á de um certo número de peças de sua especialização sejam da
coleção permanente, sejam peças oriundas de empréstimos.
Esta segunda etapa é comumente chamada de catalogação aprofundada ou classificação, pois
nela são confeccionadas as fichas classificatórias que for- marão o Catálogo Geral, e serão
organizados os diversos catálogos e índices.
PARTE III Dentre as etapas da decodificação denomina-se catalogar o ato de identificar e relacionar bens
Da Documentação/Elementos Aprofundados para a Decodificação culturais ou espécimens naturais através do seu estudo que poderá ter maior ou menor
profundidade em sua análise e posterior fichamento. Este, com uma descrição completa e a
localização da peça no tempo e no espaço, objetiva uma forma de identificá-la.
É denominada, genericamente, ficha de catálogo ou ficha catalográfica.
qualquer ficha relativa à ordenação, análise ou classificação de peças de um acervo. Não sendo
este nome específico a nenhum tipo determinado de ficha.
Chamam-se catálogos, os conjuntos de fichas devidamente ordenadas. Catálogo Geral é o
conjunto total de fichas de diversos tipos e diferentes conteúdos. Este nome, por decorrência
também é usado para designar a publicação mais característica do museu - o catálogo - que tem a
mesma interpretação, porém mais extensa e em forma de publicação, como veremos na parte
final deste livro.
Denomina-se classificar a segunda parte de análise, mais profunda, em sua
decodificação da peça, tendo como ponto principal a ficha classificatória e as
deduções conseqüentes que dela se extraírem. Esta ficha é também denominada ficha de
inventário museológico pois representa o enfoque museológico pleno, e uma prova disso é a
demonstração da abrangência desta documenta- ção, classificando a peça, além de identificá-la.
O nome inventário museológico, porém, traz freqüentemente uma certa
confusão, daí optarmos hoje pela denominação de classificação, para esta etapa da decodificação.
Quanto ao preenchimento da ficha classificatória, é da alçada do especia-
lista, e deve ser feito de forma paulatina, acompanhando a pesquisa, cuja

77 79
Nada impede que o sistema seja de fácil manejo, de baixo custo, mas que
orientação deve ser multidisciplinar para atingir a necessária interdisciplinaridade. preencha objetivamente as carências nas áreas específicas e permita um en-
Os primeiros dados nela anotados serão os da ficha de registro, ou do Livro de Registro trosamento interdisciplinar além do das áreas comuns de apoio.
(Tombo ou Empréstimo): sendo úteis também na pesquisa as anotações provenientes do Livro 2 - Instrumentos de Captação: Classificação Genérica e Ficha Classificatória
Diário, e de qualquer outra fonte existente.
Dá-se o nome de museália aos objetos de museu em geral. A classificação genérica da museália
A ficha classificatória ao ser preenchida deve contar sempre com a presença da peça, é sempre baseada na interpretação que ela recebe do instituidor do sistema de documentação.
propiciando a leitura museológica e as diversas etapas de percepção, análise e dedução, que
envolvem a classificação. Tal ficha tem obrigatoriamente um glossário para denominações No entanto é geralmente usada como ponto de partida a divisão básica e clara em duas grandes
(nomenclaturas) e um para o seu próprio preenchimento que devem estar sempre presentes e áreas:
serem relidos ao se complementar a ficha. As convenções estabelecidas devem ser sempre ob- Objetos feitos pelo homem e
servadas (Ver Convenções). Objetos não feitos pelo homem
Todas as fichas classificatórias, sejam mais ou menos profundas, abrangem mais ou menos Neste sentido, e com freqüência, quando se menciona objeto, assume-se espécimen, artefato,
extensamente as seguinte áreas: ou qualquer outro tipo de peça. Todos estes nomes indicam uma unidade, existencial, seja
— Identificação da peça e sua localização no museu. realização da natureza: uma flor, um animal, seja do homem: uma pintura, uma roupa, um
— História desta peça em função de sua participação no acervo do museu. martelo, que no momento que entra no museu, passando a fazer parte do acervo, tornaram-se
— História desta peça em função de sua criação ou descobrimento no tempo e no espaço. museália.
— Descrição da peça quanto a sua característica física.
— Descrição da peça quanto a seu conteúdo, seu uso, sua classificação, sua tipologia e Numa consideração total temos, então,'dentro da museália, as duas divisões acima. Tal
respectivo detalhamento. distinção é importantíssima. Áfinal trata-se de uma primeira e profunda diferenciação básica sob o
ponto de vista de documentação, que permite um manejo fundamental.
Não somente em extensão, de acordo com as instituições que dela se utilizam, como também
em abrangência de peças de um mesmo acervo, quanto maior a padronização de uma ficha, mais Em princípio, conviria colocar todos os objetos não feitos pelo homem numa única ficha de
extenso e rápido é o sistema de recuperação da informação. Porém, não adianta nem extensão forma objetiva, e os realizados por ele em outra. Ainda que possam ser feitas fichas comuns a
nem rapidez, em detrimento de informações mais específicas, ou seja, mais detalhadas e ambos, nas áreas de registro e de ico- nografia, na ficha classificatória esta diferenciação é a base
objetivas. Daí o interesse de optarmos por áreas gerais similares referentes à identificação dos para um funcio- namento mais adequado e objetivo.
dois primeiros e abrir áreas diferenciais de forma específica relativa aos três últimos. Tudo isto de Tendo estas duas áreas básicas diferenciadas em pontos necessários e incisivas nos pontos de
acordo com a carência equacionada a cada tipo de acervo. controle, a organização de um sistema é mais fácil.
Alguns especialistas adotam uma ficha extensiva, de fácil manejo, adequada a peças de museu A partir daí, dentro destas duas áreas, os setores específicos de documentação na ficha
tais como obras de arte e artefato, porém que permite também a documentação de espécimens de classificatória vão sendo enquadrados na ótica desejada, tendo sua nomenclatura e seu glossário
História Natural. Denomina-se ficha de objeto de museu ou de museália, é uma ficha de largo estabelecidos.
espectro, porém freqüentemente restrita quanto a seus instrumentos para a decodificação.
Os objetos não feitos pelo homem abrangem as seguintes áreas:
No entanto quando buscamos uma decodificação de maior profundidade, são estabelecidos - espécimens da flora ou botânicos
sistemas integrados através da ação de estruturas básicas, com campos de equacionamento - espécimens da fauna ou zoológicos
bastante definidos nas áreas de classificação específica dos diferentes temas. - espécimens geológicos
Dissemos anteriormente que, quanto mais padronizarmos a ficha, mais rápida é a manipulação - restos humanos
da informação, isto não impede que possamos aumentar o sistema específico de captação de - fósseis (estes apesar de poderem ser de origem botânica, zoológica, etc.
informação. Daí abandonarmos a idéia de uma ficha geral de objeto de museu, com pouca muitas vezes são colocados em fichas especiais para uma melhor adequação
especificidade nas três últimas áreas anteriormente citadas, e optarmos por um grupo de fichas durante o processo documental).
que embora iguais nas duas primeiras áreas, nas demais são similares mas não iguais por Já os objetos feitos pelo homem freqüentemente são classificados de acor-
terem sido equacionadas aos diversos tipos de acervo. do com seu uso ou função mais imediata e abrangem:
Devemos pois fazer uma estrutura comum para o sistema, e áreas de especialização - objetos de uso pessoal, ex: uma carteira, um pince-nez, uma saia, um tapete (quando de uso
equacionadas à classificação de cada tipo de coleção. pessoal) etc...
- objetos de uso doméstico: uma tijela, um copo, um tapete (em sua função doméstica) etc...
- objetos de uso profissional: um buril, um estetoscópio, uma espada, um tapete, etc...

80 81
O acervo quanto à sua forma de comunicação:
escultura, pintura, gravura, tapeçaria...
- objetos de arte: uma pintura, uma escultura, um tapete (em sua função estética) etc...
- objetos rituais: um cibório, uma espada ritual, um tapete (em sua função ritual) etc... o acervo quanto à sua dimensão:
- objetos de proteção, defesa e combate: uma alabarda, um arco, um revolver, uma espada, um plana (pintura, gravura ...)
tapete (em sua função protetora) etc... tridimensional ou volumosa (escultura, objeto ...)
- objetos industriais: uma máquina impressora, etc...
ou quanto à sua cronologia:
- objetos de transporte: um trem, um carro, etc...
Pré-História, Proto-História, Idade Média...
- objetos de lazer e diversão: um baralho, um jogo de damas, etc...
- objetos sociais de intercâmbio ou permuta: uma moeda, um selo, um tapete (em sua função ou ainda de acordo com o século:
de escambo na Pérsia Antiga por ex.) etc... ...XIV, XVII, XVIII, ...
- objetos de uso desconhecido: objetos que entram assim na documentação quando ainda não ou mesmo com o estilo:
se sabe sua serventia. ... Renascença, Barroco, Neoclássico ...
- documentos e livros - um Livro de Horas, o documento da Lei Áurea, etc...
- estruturas arquitetônicas: um capitei, uma coluna, etc...
ou mesmo relativo a autores:
Aleijadinho, Portinari, Picasso, Debret, Gauguin ...
Os objetos, para efeito de documentação, são considerados integralmente,
em suas partes, seus restos, seus fragmentos e ruínas. ou geográfica:
América/Brasil/Rio de Janeiro
Nada impede que um objeto possa ser enquadrado em mais de uma destas atribuições, ver o Ásia/India/Goa
exemplo dado: o tapete, porém deve ser dada preferência àquela que se adapta à interpretação Europa/Portugal/Algarve/Faro
primordial do acervo do qual faz parte. As demais atribuições entram paulatinamente em África/Moçambique, Cabo Verde etc...
palavras-chave, índices, observações, etc.
ou à temática:
A clàssificação genérica é mais abrangente quando usada nos museus enciclopédicos, ou de Retrato, auto-retrato, paisagem, cena histórica, cena do quotidiano etc...
carácter geral, onde o enfoque de equacionamento do acervo, é, portanto mais amplo. À medida
que a área dc atuação do museu vai se especializando, o foco de interpretação também Como vimos em relação aos exemplos, todas estas subclassificações ainda podem ser
diminui seu campo, tornando-se mais específico e, em função disso, reduzindo sua ótica. subdivididas e rearrumadas através da interpretação, de acordo com a necessidade e/ou o sentido
que se pretende dar à escolha da interpretação básica ou principal, seguindo-se das demais. Para
Portanto ao selecionarmos a classificação genérica de cada objeto, temos que optar pela mais
chegar-se a tal é preciso uma extensa amostragem para análise e seleção.
importante e de maior objetividade no contexto do museu, e deixar que a multiplicidade de
informes, contida no objeto, e decodificada pela ficha, seja recuperada através do uso de Exemplo:
palavras-chave e índices remissivos. Amostragem inicial
Para este trabalho ser objetivo é preciso que o museu estabeleça: dimensão plana - pintura - óleo sobre tela
- estudo de profundidade sobre o acervo; Séc. XIX - Brasil - Rio de Janeiro - Paisagem - óleo sobre tela - Taunay
- a definição da interpretação prioritária deste acervo e sua proposta filosófica; Séc. XX - Brasil - Niterói - Paisagem - óleo sobre tela - A- Parreiras
- o sistema de classificação; Séc. XX - Brasil - Salvador/Bahia - Paisagem - óleo sobre tela - Pancetti
- a organização da listagem de nomenclatura ou nomenclátor; Séc. XX - Brasil - Minas Gerais - Paisagem - óleo sobre madeira - Guignard
- o glossário sobre o método de utilização. Paisagem - Taunay - óleo sobre tela - Rio de Janeiro
Assim, por exemplo, num museu de arte podemos pensar em instituir uma série de Ao compormos uma ficha devemos pensar sempre no escalonamento e prioridades de
subclassificações, dependendo da sua proposta, após observação e estudo do acervo, analisando as informações em relação à proposta de conteúdo. Por exemplo: ao compormos a ficha
conveniências e a mais extensa possibilidade de manipulação da informação. classificatória vemos que as informações são grupadas por conceitos, o que permite rápida visão
Por exemplo: de conjunto em cada área de informação. Já nas fichas de registro deve haver possibilidade de um
rápido con- trole de indentificação.
Infelizmente não podemos dizer que daremos como exemplo fichas cuja validade se estenda
exatamente a todos os museus de uma determinada especialidade, mas sim conteúdos passíveis de
uso nos museus daquela especialidade. Baseados nos exemplos e na série de informações técnicas
existentes devemos pensar numa proposta adequada àquele museu, ou sistema de museus,
analisando o acervo de cada um. Se pararmos para estudar bem um todo

82 83
poderemos realizar uma ficha de estrutura única que seja polivalente e usada de de visão global, pois abandona informes da museália ambivalente que embora aparentemente sem
forma extensa, como sugeriu Yvonne Oddon no trabalho de fôlego que realizou para o Centro de interesse para sua área de interesse, poderiam gerar outros informes de grande serventia.
Documentação do ICOM/UNESCO em 1971/1973. Exemplo: Instituidor do sistema Museu de História Natural
Ela parte daquela estrutura que denominamos - Oddon - e vai aumentando as possibilidades de
Objeto a ser classificado: Gravura de uma flor, realizada no século XIX, por um
informação ao abrir área por área de cada tipo de acervo nas áreas não comuns. Esta ficha contou participante de missão estrangeira que veio ao Brasil.
com nossa colaboração como esta- giária e posteriormente nossa interpretação por solicitação da
autora. - O museu geralmente se atem somente ao aspecto científico da flor e sua
relação científica com a Missão. Todo o aspecto formal, histórico e de realização é abandonado,
Partindo desta proposta de Yvonne Oddon saíram todos os principais sistemas de documentação isto é, não é resgatado da peça. Porém, através da análise iconográfica do todo, e do esmiuçamento
utilizados internacionalmente. Até nos sistemas informatizados mais sofisticados é sentida sua profundo dos detalhes, podem ser obtidos informes que enriqueceriam ainda mais as informações
poderosa influência. Na sua simplicidade, Yvonne diz que seu sistema atenderia os museus
científicas já obtidas - dando uma visão mais extensa do todo.
pequenos e médios com coleções mistas. Hoje ele serve como base para sistemas extensos de
museus enciclopédicos e mesmo dos especializados, independendo do tamanho. Poderíamos Aspectos da ficha classificatória
mesmo dizer que ele permitiu um aceleramento na informatização dos museus. Constitui o instrumento de documentação, ou seja o record de maior profundidade como
O sistema estrutural que temos utilizado (ver Mouseion/86) integra as captador de informes cujas alternativas são as mais diversas.
áreas comuns e especifica as áreas diferenciais, permite uma manipulação As melhores não só para a identificação completa como para dar a visão completa do objeto,
maior e abrangente da ficha classificatória, aumentando a captação e o resgate intrínseca e extrinsecamente, tornam-se portanto indis- pensáveis para a segurança.
de informes. Ele age como ponte para uma informatização rápida e profícua
dos acervos, o que cada dia torna-se mais acessível a todos os museus, desde As vezes são denominadas fichas classificatórias de objetos de museu, interpretando
que a documentação museográfica esteja pronta. Mesmo aqueles que não indefinidamente artefatos e espécimens genericamente como objetos de museu, com muito poucos
possam tratar sua documentação informatizando-a, através dos índices e catálogos poderão ter diferenciais, num conceito abrangente de fichas para a museália. Outras, são mais extensas e
também um bom acesso e cruzamento de informações. objetivas, possibilitando um melhor e maior equacionamento da ficha às demandas da museália e
exigindo do instituidor do sistema de documentação museográfica um estudo do
Chamamos atenção para a adaptação de fichas de uma instituição para outra, onde um fator conjunto das peças a classificar e um bom equacionamento de seu instrumento: a ficha.
poderosíssimo que é o da reinterpretação dentro da proposta de cada instituição, geralmente
categórica, inibindo a decodificação de certas áreas. Para obtermos um bom resultado, é preciso Mesmo quando são utilizados sistemas informatizados, ela deverá existir
que as fichas de todas as especializações deixem sempre uma boa brecha para a fisicamente, arquivada, coexistindo portanto com as informações contidas no
interdisciplinaridade facilitando uma constante alimentação de novos informes e portanto software. Esta ficha deve ser anterior ao início do processo de informatização, podendo ser
futuros intercruzamentos e enriquecimentos. enriquecida continuamente com novos informes.
Acrescentamos ainda que as fichas precisam ser gêmeas dos glossários, de Deverá ser de papel grosso, sempre que possível antiácido, e de duplo padrão (v. no final, nas
outra forma não haverá possibilidade de chegar-se num futuro próximo à especificações). Hoje, não são mais utilizados desenhos e
homogeneidade de informações requerida para a integração de um sistema.. formas especiais, muito menos o papel colorido que nos tempos antigos visava identificar os
vários tipos de fichas ou assuntos. A ficha deve ser simples, o
É interessantíssimo observar a disparidade que aparece nas fichas classificatórias de um mesmo conteúdo listado ordenadamente com os itens devidamente preenchidos, e
objeto, não só quando feita por profissionais de diferentes especialidades, mas também em relação deixados em branco os que não interessarem. O importante é o conteúdo. Esta
a museus de diferentes propostas. Trata-se de uma problemática de interpretação envolvente que ficha torna-se similar nos sistemas informatizados àquelas que sairão das impressoras. Quanto a
só a democrática abertura do conceito multidisciplinar permite que haja uma certa estas também devem ter sempre um espécimen arquivado para consulta manual. No final deste
interação. Dizemos certa interação, pois a proposta do museu, sua tipologia capítulo nos deteremos em alguns exemplos de conteúdos (itens) já devidamente testados. Entre
estabelecida, age como fator inibidor desta multidisciplinaridade pois classifica o objeto dentro de elas a Oddon I, e suas decorrências imediatas, a EKR-, e a MOUSEION 86.
sua própria interpretação.
3 — Instrumentos de Resgate: Catálogos, índices, Convenções
Mesmo a área da ciência,que através da classificação especializada já existente deveria ter uma
possibilidade de maior homogeneidade, peca pela falta Apesar de vir do grego Katálogos - relação ou lista sumária, metódica e
geralmente alfabética de pessoas e coisas, o catálogo adquiriu maiores

84 85
proporções na sua relação com a museologia e a documentação. Para os índices de referência como veremos também para outros tipos, não
são obrigatórias as fichas impressas. Podemos usar fichas comuns das que denominamos meio
Diz MDA (Museum Documentation Association - Inglaterra), em seu "Practical Museum
Documentation" que a distinção entre um catálogo e um índice é mais filosófica do que prática. E padrão - 16 x 11, 2 cm (ver Confecção de Fichas), de cartolina quadriculada. Geralmente são
que para cada coleção é-um bom princípio ter um único catálogo completo e uma série de índices brancas com traço ou traços de cor (feitos com hidrocolor na beirada) dentro de uma convenção
ou código pré-estabele- cido. A marcação verde e amarela para os catálogos principais
com rápidas entradas. Uma entrada em um índice propicia o acesso ao 'record' completo sobre este
item no catálogo. Desta forma, continua MDA, a documentação prevê o máximo acesso à (topográfico e classificação genérica) tem uso extenso internacionalmente. Outras cores
informação disponível com o mínimo esforço de anotação. também são usadas em listas ou em triângulos coloridos em cada uma das
pontas de cima para identificação do tipo de catálogo de referência.
Esta prática é a que também recomendamos, baseando o Catálogo Geral na
ficha classificatória ampla e profunda como a sugerida e indexando as diversas áreas. Cada entrada As fichas têm como chamada ou cabeçalho o conceito para o qual se realiza aquele índice.
tem o número de identificação da peça e a referência à área de acesso na ficha classificatória. O Exemplos:
número e a ordenação numérica servem como apoio para todo o sistema e permitem a rápida
recuperação. índice topográfico - são de dupla interpretação:
Assim diversos índices são estabelecidos. a) por peça:
Alguns especialistas no entanto referem-se como catálogos às fichas básicas de referência, ou Debret, Jean Baptiste
seja, as fichas dos índices de referência, em suas diversas ordenações, sua organização com Gravura x
múltiplas interpretações - propiciando um melhor conhecimento do acervo, isto é, a formação dos 24 x 18 cm
diversos catálogos que darão origem às palavras chave ao ser informatizado, permitindo uma Localização: Sala Y Parede A - esquerda / em cima nº de Registro -
agilidade maior no cruzamento de informações. MH/1982/0402
Estes índices de referência são obrigatórios em todos os museus e devem ou
abranger diversas áreas. Os dois primeiros tipos e imprescindíveis são o topográfico ou de b) por local:
localização da peça no museu, e o de classificação genérica. Seguem-se depois o de origem Sala Y
geográfica, o de autores ou fabricantes, o de doadores, o de estudiosos do assunto, o de materiais, o Parede A
de jazidas e sítios arqueológicos, o de áreas etnográficas e de história natural, etc... conforme a Debret, J.B. - Gravura x - nº Reg. MH/1982/0402
necessidade dos museus. Debret, J.B. - Gravura y – nº Reg. MH/1980/0201
Todos estes índices são organizados por ordem alfabética, para rápido acesso, e remetidos Debret, J.B. - Gravura a – nº Reg. MH/1979/0045
através do número de indentificação para o Catálogo Geral. Rugendas, M. - Gravura a – nº Reg. MH/1978/0021
Parede B
Exemplos: ficha de índice topográfico - por peça Rugendas, M. - Gravura c – nº Reg. MH/1977/0001
Estatueta de Tanagra - Psiché etc...
Sala I - vitrine A Parede C...
prateleira 1 - primeira à esquerda etc...
nº de Registro: EKR/1979/0454
índice por autores: dois tipos de fichas
ficha de índice topográfico - por local
Vitrine A - Sala I – estatueta a) Ficha conjunta
prateleira I – 1ª esq. Psiché - EKR/1979/0454 Debret, Jean Baptiste
2ª esq. Eros - EKR/1979/0450 (Paris 1768 - 1848)
3ª esq. Sofocleana - EKR/1980/0872 Gravura a - 24 x 18 cm – nº Reg. MH/1979/0045
4ª esq. Demeter (?) - EKR/1980/0791 Gravura b - 20 x 16 cm – nº Reg. MH/1979/0046
etc... Gravura c - 24 x 18 cm - nº Reg. MH/1979/0081
Gravura d - 22 x 16 cm – nº Reg. MH/1979/0090
Certos especialistas organizam também fichas grandes com plantas de cada Gravura e ...
sala de exposição ou reserva técnica de um museu, assinalando a localização etc...
de peças. São elementos essenciais para a segurança.
b) Ficha individual
Debret, Jean Baptiste
(Paris 1768- 1848)

86 87
Lundu
geralmente como um todo na ficha classificatória, ou seja, são referências a trechos da ficha
24 x 16 cm
classificatória e 'records' complementares e seu acesso é manipulado através dos índices. Com
Litografia - 1821 isto temos uma documentação geral formada dos dossiês completos de cada peça, organizados
nº Reg. por ordem numérica compondo o Catálogo Geral. A partir dele, através de índices de referência,
índice geográfico: podem ser manipuladas informações que permitam recuperar os chamados
França pequenos catálogos. Mas não é preciso confeccionarmos diversas documentações suplementares,
Taunay, N.A. sem necessidade. Daí MDA falar sobre a interpretação dos catálogos. O concreto é o Catálogo
Geral ou Arquivo Geral de dossiês compostos de toda documentação existente sobre cada peça
pintura óleo/tela
19 x 28 cm fonte de 'records' que podem ser manipulados e rearrumados quando necessário através dos ín-
Título: Paisagem com Ponte dices.
nº de Reg. EK/1980/0024 A partir de então se optarmos pela informatização deste acervo o material estará apto para
passar às mãos do especialista em informática que o colocará no sistema.
índice por tema:
Como resultante da pesquisa oriunda da catalogação abrangente e classificatória sai a
Marinha
Castagneto, G.B. denominada Ficha de Catálogo Comentado ou Discursivo. Freqüentemente podendo ser
Pintura óleo/tela considerada transitória dentro da constante reinterpretação da museália, nela se processa uma série
de operações de raciocínio, dedução e detalhamento em relação à peça.
12 x 22 cm
Título: Marinha X Este tipo de documentação é muito utilizado nos catálogos impressos referentes à exposição da
nº de Reg. MS/1981/0015 qual a peça participa. Também é freqüente nos catálogos raisonné, e nas análises temáticas para
teses e publicações.
Marinha
Navarro da Costa, João Convenções
pintura óleo/tela
29 x 20 cm Define-se por convenções as regras estabelecidas como base para a interpretação de um acervo,
Título: Marinha dentro de um sistema de documentação, sendo portanto indispensáveis para o desempenho de toda
nº de Reg. MS/1982/0032 a proposta.
Vimos então que o cabeçalho emitindo o conceito básico vem em primeiro Através destas convenções são definidos não apenas limites e interpretações, iniciando-se com a
lugar, seguindo-se outros itens como título da obra e o número de registro, às própria proposta de classificação quanto à sua interpretação, quanto à numeração, marcação e
vezes apenas o número do registro; e que podem ser feitas fichas individuais medição, como já vimos anteriormente, mas também a proposta de cada item da documentação, as
para índice de cada peça e também fichas remissivas com uma listagem mais definições de termos, e até o uso de abreviações, sistemática de lançamento de nomes,
abreviada contendo identificações básicas do autor e local. É obrigatório citar etc...
sempre ao lado do nome da peça o número de sen registro. Este número é As citadas convenções quanto a classificação genérica, como já vimos anteriormente, são
mais importante até que o título, pois com ele chega-se num minuto ao dossiê bastante complexas e carecem de um estudo profundo do acervo em seu universo, em harmonia
total e a todos os detalhes. com a filosofia da proposta da instituição.
Os índices são organizados dentro de sua concepção, em ordem alfabética ou cronológica Importantíssimas também, dentro da escala de prioridades, são as denominadas convenções
dependendo da atribuição. primordiais ou básicas, e delas fazem parte a terminologia apropriada (nomenclaturas), seus
Exemplo: no índice de obras de um pintor. glossários e índices.
O de Debret viria depois do pintor Castagneto mesmo no índice geral dos pintores. Mas A convenções são, portanto, essenciais em todo o processo de decodificação da museália.
dentro do índice da obra de Debret, as obras têm listagem cronológica em relação à data de
criação ou também de ordem quanto ao seu registro no museu, ou ordem de entrada como acervo. Glossários e Nomenclaturas
É alfabética a ordenação do índice Geral, mas é numérica a do Registro Geral de Denomina-se Glossário dc Preenchimento as instruções convencionadas para o
Inventário e Catálogo Geral, que representam a documentação completa do museu. preenchimento de cada item de um instrumento de decodificação seja

Como podemos ver, os diversos catálogos de referência são reunidos

88 89
ele ficha, livro de registro ou documentos similares. Para que um objeto identificado possa expandir-se na ficha classificatória
Quando se trata de livros de registro, e nestes englobamos o Livro de Tombo e os de de forma objetiva e produtiva é necessário o estabelecimento de uma terminologia, isto é, de
Empréstimos, estes glossários ocupam o reverso da primeira folha, isto é, a página seguinte a do nomenclatura e suas respectivas definições.
termo de abertura do livro e o anverso da segunda folha. No entanto, ainda que esses instrumentos tenham seu uso aumentado durante o preenchimento
Tal tipo de glossário, por ser lançado num livro, tem que ser escrito à mão, de forma cuidadosa, da ficha classificatória, ou seja, no momento em que o objeto é analisado e classificado, já haviam
começado a tornar-se obrigatórios desde que foi iniciada a documentação. Pois assim que o objeto
em letra de forma pequenina e harmônica, sendo usada sempre tinta preta permanente. Quando
recebe uma denominação já estamos participando do nomenclátor, conjunto de nomenclaturas -
possível deve ser usado normógrafo para assegurar a boa qualidade das letras.
necessitando suas listagens e suas definições.
Nas fichas de registro, os glossários de preenchimento costumam ser impressos na parte de trás.
Estas denominações objetivas, as nomenclaturas, são obrigatórias para o aperfeiçoamento do
Por serem menores e menos detalhadas, estas fichas têm esta possibilidade de trazer o glossário na
própria ficha, individualmente. O mesmo acontece com as fichas iconográficas e outras de sistema documental e têm que ser bem analisadas e dosadas pois se de um lado podem se expandir,
de outro disciplinam e sistematizam em sua utilização, tornando a linguagem homogênea. Como
informação mais restrita.
nomenclatura usam-se palavras básicas e restritas, mas que através da sinonímia atingem um
Embora mais extensas e detalhistas, geralmente composta de mais de uma folha, as fichas para universo em constante expansão. A consulta constante dos glossários
empréstimo externo também carecem de glossários indi- viduais impressos na própria ficha, mais faz com que isto seja feito de forma ordenada e objetiva.
precisamente no corpo de cada folha, quase sempre atrás.
Nomenclatura é pois o nome que damos tecnicamente à identificação de
Para estes glossários incluídos como texto no corpo das fichas, aconselhamos o uso de letras cada objeto dentro de uma terminologia internamente consistente e aceita de
minúsculas e espaços bem distribuídos. Nas fichas editadas com o uso de repografia, sugerimos forma geral por um conjunto, seja numa área de especialização, seja uma instituição, etc... Isto é
para o glossário o uso de redução a um tamanho bem pequeno. uma convenção estabelecida. A idéia inicial foi de Linneus como um sistema para identificação,
Nas fichas classificatórias, o glossário de preenchimento normalmente vem anexo, mas, em isto é, uma terminologia para a classificação de espécimens de história natural, e vem sendo
alguns casos, pode também vir impresso na parte de trás de cada folha. Quando anexo, é comum utilizada há muito tempo nos museus e outros centros desta especialização. Esta idéia foi
ser destinado um glossário para cada grupo de fichas, ou para cada especialista que trabalhe no reinterpretada e adaptada a diversas áreas da ciência, da técnica e da arte, entre
assunto. elas as denominadas ciências de preservação e portanto a museologia. Ela vem
sendo utilizada modernamente em relação aos objetos feitos pelo homem para
O essencial em todos os casos é que nenhuma ficha seja preenchida sem o acompanhamento do
possibilitar uma maior objetividade e agilidade na documentação.
glossário correspondente. Nos glossários de preenchimento, geralmente os itens são descritos da
seguinte forma: Os nomendátors usados pelos museus no campo que ultrapassa a história
Exemplo - item nº 01 - nome da instituição, refere-se ao nome da instituição instituidora do natural, ainda restringem-se à interpretação de uma determinada área ou instituição. Entretanto, há
inventário, dar o nome completo, ou item nº 23 - autor - Dar o nome completo do autor, tentativas de estabelecimento de uma nomenclatura de base internacional para objetos de museu.
porém este item só pode ser usado se houver documentação comprobatória da autoria, se Para tal, estão sendo feitos estudos e testes de um sistema racional de prioridades atingindo a
houver dúvida lançar no item nº 24. nomenclatura dos objetos feitos pelo homem. Mas ainda está muito longe chegar-se a um bom
item nº 24 - atribuição - Dar o nome completo do autor, se for o caso da Escola a que é resultado. No momento, e talvez até por muito tempo, o que é imprescindível é que cada museu,
atribuída a obra. Só usar este item se houver dúvidas quanto à autoria, se houver instituição ou aglomerado de instituições organize sua própria nomenclatura, suas listagens, seu
documentação comprobatória da autoria usar o item nº 23. glossário de termos com a mesma obrigatoriedade que organiza seu glossário para preenchimento
ou item 4 - outros números - Refere-se a outros números que a peça poderá ter tido de fichas.
(números antigos) nesta coleção ou em ou- tra, bem como números de ordenação A nomenclatura é pois o nome selecionado para indicar uma determinada peça no sistema. Se
(computadorização, catálogos, etc...) Não esquecer de usar números completos, de um lado o uso de uma nomenclatura padroniza, rejeitando o sinônimo exato no preenchimento
incluindo ano e sigla. da ficha, por outro ela aumenta a possibilidade de denominação específica e objetiva.
Estes exemplos são gerais, cada instituição vai estabelecer suas próprias Cada nomenclatura deve ser acompanhada de sua definição, mais precisamente, a definição
convenções para os glossários de preenchimento. daquele termo naquela terminologia convencionada, proporcionando o aumento de informações
que permite a recuperação cada vez maior da informação. Ao conjunto de nomenclaturas damos o
nome de

90 91
nomenclátor ou glossário nomenclátor, que deve possuir uma série de índices, quanto ao mão/suporte: o meio é a técnica e o suporte é a base (ou material) na qual esta
permitindo um rápido acesso à informação. Estes índices devem ser remissivos e amplos em todos técnica é aplicada.
os sentidos para que possam atender às necessidades de forma rápida. pintura sobre madeira: óleo (meio) sobre madeira (suporte) tempera
sobre madeira etc...
Para colocar o nomenclátor em funcionamento, devemos organizar, antes
de tudo, o fichário de nomenclaturas denominado Arquivo Nomenclátor, onde são arquivadas pintura sobre tela: óleo (meio) sobre tela (suporte) etc..
fichas do tipo meio padrão quadriculadas contendo informações precisas: nomenclatura + Exemplo: nomenclatura com a respectiva definição
definição, permitindo uma ampliação constante e um rápido manuseio.
estatueta: estátua de pequeno porte, feita em série. Estatueta pode significar
A ficha de uma nova nomenclatura e sua definição ingressa sempre no apenas estátua de pequeno porte, mas nesta convenção ela também
conjunto (nomenclátor) quando a palavra é usada pela primeira vez. Para uma indicará que é feita em série.
rápida apreensão da idéia, muitas vezes são também desenhados ou colocadas 4 - Exemphficações
fotografias de exemplos. A nomenclatura não se restringe aos objetos, mas
FICHA CLASSIFICATÓRIA POLIVALENTE - ODDON-1
também atende a situações, materiais utilizados, etc... As vezes a palavra em-
(adaptável para diversos tipos de acervo)
pregada é estrangeira, e pode ser nacionalizada (aportuguesada) ou não. Não
elaborada pelo Centro de Documentação UNESCO-ICOM
se trata de falta de patriotismo a utilização de palavras estrangeiras ou aportuguesadas, mas sim de
uma melhor e mais objetiva comunicação, quando não existe o termo na própria língua. Conteúdo básico
Exemplos: 1 Nº do objeto ........................... 4 Classificação...................... 5 Localização no museu ............
fidebeque - feed back - a recuperação de uma informação; a palavra é de origem inglesa 2 Instituição .................................................................................................................................
aportuguesada,
craquelê (port.) - craquelé (fr.) - o aparecimento de estrias ou pequenas rachaduras numa pintura; 3 Proprietário ...............................................................................................................................
palavra de origem francesífaportuguesada. 6 Local de origem ........................................................................................................................
foxing - o aparecimento no papel de manchas descoloridas, amarelas ou escuras, causadas por 7 Nome do objeto ou da espécie ..................................................................................................
problemas relativos à ação do mofo nos sais de
ferro, geralmente quando a umidade relativa é alta. A palavra é inglesa mesmo, recuperada pela 8 Nome do autor ou classe,
nomenclatura local. ordem, família, gênero ................................................................................................................

Denomina-se índice Nomenclátor as listagens ordenadas de nomenclaturas, e é o conjunto 9 Materiais ...................................................................................................................................


ordenado de termos ou palavras identificadoras usadas. Alguns especialistas também agregam as 10 Descrição, técnicas,
palavras que são operadas de forma remissiva. título (se houver), assinatura,
Exemplos: dimensões ....................................................................................................................................
com referência a objetos: .......................................................................................................................................................
copo (nomenclatura) 11 Data, modo, fonte e
vaso de água - ver copo (vaso de água deve ser usado de forma remissiva) lugar de aquisição .........................................................................................................................
cama (nomenclatura)
12 Preço pago, avaliação,
leito (móvel) - ver cama (leito em função de mobiliário está sendo usado de forma remissiva)
data (se houver)..............................................................................................................................
com referência à conservação (nomenclatura): 13 Coletor, missão....................................................................................................................
craquelê
fenda 14 Grupo cultural ou étnico......................................................................................................
rachadura 15 Função,uso,utilização..........................................................................................................
foxing
mofado
etc...

92 93
16 Cronologia; dúvidas
acerca da autenticidade ..................................................................................................................
Objeto coletado ( ) recebido ( ) comprado ( ) vendedor ou doador:
17 Estilo, escola, influências
Localidade
representadas..................................................................................................................................
Data de aquisição Nome do coletor
18 História...................................................................................................................................
Viagem ou missão científica Preço
19 Conservação, restauração,
notas museográficas....................................................................................................................... Artista
20 Documentação.................................................. Código do museu .............................................. Origem
Técnico responsável pela ficha: ..................................................... Negativo................................ Grupo étnico ou espécie
Material e técnica
"Para os museus mistos, a ficha classificatória polivalente, evoluindo para um sistema
Função ou uso
de rápido armazenamento e resgate destinado a facilitar a gestão das coleções, nos parece
suficiente na maioria dos casos. Contudo um museólogo, especialista num determinado tipo de Foto n° Negativo n° Foto inventário do coletor nº
coleção, pode também utilizá-la com fichas complementares, decorrentes das rubricas numeradas Descrição e estado do objeto
do guia. Estas rubricas permitirão ao especialista anotar as informações suplementares
indispensáveis à pesquisa, e, principalmente, graças à sua numeração, efetuar relações e Dimensões
comparações com os objetos ou espécimens de qualquer outra categoria. No entanto, os trabalhos Observações
destinados à pesquisa científica mais elevada e às coleções altamente especializadas ultrapassam o
nível museográfico ao qual nos detemos nesta proposta. Dossiê técnico nº

Cabe aos especialistas comparar, avaliar e fazer sua escolha entre as diversas Adaptação do conteúdo estrutural da Ficha de Classificação
classificações já experimentadas, ou propor outras, levando em conta as necessidades para Acervos Polivalentes - ODDON I -
da pesquisa a nível internacional. Daí não nos termos detido com maiores detalhes elaborada pelo comitê Internacional do ICOM para Museus e
nos códigos de classificação. Coleções de Instrumentos Musicais - CIMCIM
Ê evidente que na maior parte dos casos a documentação recolhida sobre as coleções a catalogar Conteúdo básico
nitidamente insuficiente, principalmente no que se refere aos dados antigos, a eterna preocupação IDENTIFICAÇÃO
dos museólogos. Nº de Inventário
Pessoal e tempo necessários para este trabalho são sempre mal previstos e insuficientes, e é Instituição
mesmo quando nos lembramos que é mais útil ser preciso nos dados fatuais que eloqüente na Propriedade
interpretação. Será, pois, muitas vezes, como um memento que este guia poderá ser utilizado, e DESIGNAÇÃO
também e, principalmente, como um texto para ensinamento para os museólogos encarregados da
Nome do instrumento
documentação das coleções". Palavras de Yvonne Oddon, anotações feitas durante o estágio no
Nome vernácula
ICOM, Unidade de formação profissional 1971-1973
Tradução literária
EVOLUÇÃO DE UM SISTEMA PARA MUSEUS ESPECÍFICOS DECORRENTES DA
ODDON I - (CIMCIM) ORIGEM GEOGRÁFICA
de produção
Itens para a Ficha de Identificação. de distribuição
elaborada pelo CIMCIM (Comitê Internacional de de utilização
Museus e Coleções de Instrumentos Musicais do ICOM) Origem duvidosa
Conteúdo básico GRUPO ÉTNICO OU CULTURAL
Número do objeto no museu Produtor Nome vernácula
Número de inventário do coletor Distribuidor Nome vernácula
Nome do objeto ou espécimen Usuário Nome vernácula

94 95
CONSTRUTOR OU ARTESÃO FOTOGRAFIA
Nome do construtor Assinatura Duração
Nacionalidade Marca Freqüência
Estatus Proibições
Atribuição Modalidades
Artesões complementares
Local e manutenção
OFICINA: ESCOLA : (para os usuários)
ÉPOCA : Executantes: usuários
CRONOLOGIA (idade, sexo, estatus, especialização)
Época de construção O executante também é o construtor ( ) é um profissional ( )
Época e tipo da aquisição original Função (específica ou tradicional)
Objeto novo ou adquirido ( ) Indeterminada ( ) Variável ( ) Além de musical ( )
No momento da execução
ESTILO
CARACTERÍSTICAS OU VALOR
PEÇA NÃO ORIGINAL
Localmente
Reconstruída ( ) Data
Para o museu
Transformada ( ) Data
Reprodução ( ) Data Réplica ( )
DATA DE AQUISIÇÃO
Modelo ( )
LOCAL DE AQUISIÇÃO
Modelo aumentado ( ) Modelo reduzido ( ) Escala ( )
TIPO & FONTE DE AQUISIÇÃO
Falso ( )
HISTÓRIA Compra ( ) Fonte
Propriedade no momento da Coleta ( ) Fonte
aquisição Legado ( ) Fonte
Proprietários anteriores Intercâmbio ( ) Fonte
Executantes destacados Troca ( ) Fonte
Objeto de empréstimo ( ) Fonte
Detalhamento da ficha para instrumentos musicais anteriormente citada. CIMCIM Objeto em depósito ( ) Fonte
CLASSIFICAÇÃO NOME DO ADQUIRENTE
Categoria principal NOME DO IDENTIFICADOR
Subcategoria Preço eventual
DADOS TÉCNICOS & DESCRITIVOS ESTADO & CONSERVAÇÃO
Principais materiais de que é feito
Outros materiais No momento da aquisição ( ) Apta para sua execução ( )
Construção: técnicas Bom ( ) Regular ( ) Mau ( )
Forma
Incompleto
Dimensões gerais
Elementos que faltam
Descrição e dimensões dos elementos constitutivos
Elementos incorporados
Página:cores
Retocado ( ) Transformado ( )
Ornamentação
Natureza da deterioração
Características musicais
Tratamentos efetuados e datas
LOCALIZAÇÃO NO MUSEU (anotar com lápis)
Pronto para sua execução ( data )
USO
Características gerais DOCUMENTAÇÃO : REFERÊNCIAS
Lugar
Período Doc. iconográfica geral ( )

96 97
Figuração em obra de arte:
13 - Suporte/Técnica
Pintura ( ) Desenho ( )
Escultura ( ) Tapeçaria ( ) 14 - Moldura/Pedestal
Fotografia preto e branco ( ) A cor ( ) 15 - Descrição Física
Negativo preto e branco ( ) A cor ( )
Cartão postal preto e branco ( ) Em cor ( ) 16 - Condições
Filme cinematográfico ( ) preto e banco ( ) A cor ( ) 17– Restauração
Diapositivo preto e branco ( ) A cor ( )
Gravação ( ) 18 - Quantidade
Som e tomada para vídeo ( ) 19 - Altura/Comprimento
Doe. bibliográfica 20 - Largura/Diâmetro
Catálogo de exposição permanente ( ) .......................................................................................... 21 - Profundidade
Catálogo de exposição temporária ( ) .......................................................................................... 22 - Unidade Métrica
Catálogo cientifico ( ) .......................................................................................................... 23 - Peso
Catálogo para venda ( ) .......................................................................................................
24 - Unidade empregada
Texto publicado ( ) ......................................................................................................................
Manuscrito ou legado ( ) ..................................................................................................... 25 - Dimensões especiais
Bibliografia ( ) .............................................................................................................. III-ASSUNTO e AUTOR
FICHA REALIZADA POR.............................................................................................................. 26 - Titulo
EM ....................................................................................................................................................
27 - Grupo/Séries/Edição
Trechos da EKR - 03 (gerada de Oddon I)
28 - Data/Período
I - IDENTIFICAÇÃO
29 - Escola
1 - Instituição
30 - Origem
2 - Número de entrada
31 - Assunto
3 - Localização
32 - Motivos Decorativos
4 - Restrições
33 - Motivos Iconográficos
5 - Número de microficha
34 - Inscrições
6 - Fotografias
35 - Assinatura
7 - Outros Números
36 - Artista
8 - Outras datas
37 - Atribuições
9 - Data Geral
38 - Lugar de nascimento
10- Número Geral
II - DESCRIÇÃO TÉCNICA
11 – Classe
12 - Meio/material

98 99
39 - Data de nascimento Exemplo de listagem de nomenclatura
Bronze Ágata Argila
40 - Data de morte
Cobre Alabastro Barbotina
41 - Nacionalidade
Estanho Âmbar Caolim
42 - Outras informações biográficas
Ferro Basalto Celadon
43 - Residência quando a obra foi executada
Latão Cristal Cerâmica
44 - Gravador
Ouro Granito Gesso
45 - Impressor
Platina Lápis Lazuli Grès
46 - Editor/Fundidor/Executor/Fabricante
Prata Mármore Majólica
47 - Outras Técnicas
Ònix Porcelana
IV – HISTÓRICO
Pórfiro Terracota
48 - Atual Proprietário
Vidro
49 - Número de Identificação do proprietário
50 - Fonte (Procedência direta em relação à aquisição)
Carvalho Algodão
51 - Modo de aquisição
Cedro Linho
52 - Data da aquisição
Cerejeira Lã
53 - Crédito mandatário
Ébano Seda
54 - Proveniência
Jacarandá Couro
55 - Exposições
Mogno Marfim
56 - Publicações
Sicômoro Osso
57 - Outros Dados
Teca Papel
58 - Anotações especiais
Vinhático Pergaminho
59 - Vinculação histórica — Fato
60 - Vinculação histórica — Chave
Exemplo de listagem quanto à condições de conservação:
61 - Identificação do Inventariante
TRECHOS DE NOMENCLATURA E DO GLOSSÁRIO II referente ao sistema EKR-03 Abrasão Fenda
(usado para determinada coleção)
Craquelê Foxing
(Esta nomenclatura simples é usada em listagens rápidas, no dia-a-dia, mas apenas pelos mais
experientes que não têm necessidade de consulta simultânea com o rio nomenclátor) Clivagem Irisão
Corrosão Lasca
Desbotamento Mofo

100 101
MOUSEION 1986
Descoloração Pátina Regras principais a serem seguidas, bem como itens necessários para as fichas de coleta.
Erosão Pentimento 1- Cada peça do acervo receberá um número de Inventário Geral. Esta numeração será corrida
Embranquecimento Rachadura a partir de 1, recebendo na frente o número do ano em que deu entrada no inventário do museu.
Ex.: 1986/0001, etc...
etc.... etc....
2- No final de cada ano, o número da frente, isto é, do ano, muda, mas o outro prossegue, ex.
:1986/10034 (em 30.12.1986 e 1987/10035 em 2 de janeiro de 1987).
Exemplo de listagem quanto ao meio/técnica - área de pintura 3- Será portanto proibida a numeração era seqüência apenas anual, isto é, a que se encerra
como o ano. Ex.: 1986/10033....1987/00001.
afresco esmalte 4- As diversas partes de uma peça, isto é, de um todo, são enumeradas a, b, c, d,
aquarela óleo 5- O número das peças que por questões especiais recebem baixa serão encerrados não serão
dados jamais a outra peça.
guache pastel
6- A Baixa só é concedida em casos muito especiais, com o consenso de toda a Comissão de
encáustica têmpera (à base de ovo; ou de cola; nu de caseína - Acervo.
especificar)
7- Os números de coleta são denominados "outros números", bem como os números de
etc... material sintético (resina acrílica, poliester, epoxy, etc..) referência setorial.
8- O número de inventário é dado pela direção geral do programa de inventário.
Exemplo de glossário nomenclátor: 9- Serão feitas fichas individuais para cada peça, inclusive em se tratando de peças iguais.
Conservação: 10 - Serão feitos vocabulários específicos para o acervo.
pentimento: efeito na pintura relativo ao aumento da superfície translúcida nas 11 - As peças sempre que possível serão marcadas com tinta nanquim preta e isoladas com
partes superiores, fazendo emergir tons e/ou formas que estavam embaixo. verniz incolor com uma camada em cima e embaixo (vernizes de bases diversas).
Teoricamente é causado por uma modificação progressiva no
índice de refração de um meio em óleo. Esta modificação é citada 12 - A marcação deve ser colocada de acordo com as normas técnicas especializadas.
como ocorrendo sem perda de pigmento. À medida que o índice de Itens que devem constar da ficha de objeto de museu
refração aumenta, mais luz penetra através da camada pictórica, fazendo com que a
pintura, o desenho, etc., das camadas mais inferiores apareçam. Nota: Pode ser utilizada para Arte com bom rendimento.
I - Identificação
fenda: em conservação usa-se este termo para significar uma rachadura que corre pelo veio da nome da instituição
madeira, de cima até embaixo, formando uma abertura. nº do inventário geral
de material / suporte: nº do empréstimo (se for o caso)
nº do inventário na instituição de procedência (se houver)
barbotina: suspensão opaca, cremosa, conseguida através da mistura de argila em
número da ficha setorial ou de coleta
pó com água.
nome comum
quanto ao nome do objeto: outro nome ou outros nomes
título
monstranza - ostensório gigante para uma pomposa exposição da óstia.

MOUSEION - 1986
Exemplo para uma documentação de coleta e identificação abrangente quanto ao seu
atendimento pois visa atender ecomuseus, museus enciclopédicos, ou sistemas de museus
integrados, podendo também ser utilizada individualmente por museus específicos de acordo com
sua temática.

102 103
nome completo ou identificação classificada espessura ( ) diâmetro ( ) base ( )
sistema peso ( ) outra ( )
identificador valores & unidades (precisão)
data da identificação inscrição ( )
marca ( )
II - Produção/Criação
método transcrição ( )
função da pessoa que produziu ou criou descrição ( )
nome do produtor ou criador método ( )
posição ( )
local de produção ou criação
detalhe da produção ou criação detalhe ( )
data da produção ou criação desvio ( )
adicionamento ( )
III - Coleta modificação ( )
procedência: nome do local/detalhe/número do local detalhe ( )
latitude e longitude ( )
outras coordenadas ( ) VII - Descrição II (quanto a seu estado de conservação e material)
valores & unidades (precisão) condição física/detalhe e palavras-chave
contexto/detalhe inteireza/detalhe
método de coleta materiais/detalhe e palavras-chave
nome do coletor VIII -Armazenamento
data de coleta local:
número de coleta exposição ( )
reserva técnica ( )
IV - Associação
associação palavra-chave outro ( )
pessoa associada ( ) data do armazenamento ( )
inventariante
data associada ( )
atividade ( ) data
detalhe IX - Processamento
conservação ( )
V - Aquisição
modo de aquisição reprodução ( )
procedência: outros processamentos ( )
método
adquirido de:
detalhe
adquirido em: data e local
preço operador
condições data
referência cruzada
sim ( )
não ( ) X - Classificação para documentação
de que tipo autor
avaliação data
data de avaliação título
proveniência (dados sobre aquisições anteriores) periódico ou publicação
volume
VI - Descrição I (função - forma)
detalhe
descrição tipológica:
função XI - Observações
descrição geral:
parte: aspecto: descrição palavras-chave/detalhe XII - Desenho ou fotografia
cor ( ) decoração ( ) estrutura ( ) forma ( ) Glossário de utilização
textura ( ) terminação ( ) estilo ( ) origem ( )
Nota: A ficha pode ser preenchida paulatinamente. O item que não interessar ou que não for o caso
dimensões tomadas:
deverá permanecer em branco.
altura ( ) largura ( ) comprimento ( )
104 105
Identificação parte da ficha que contém dados relativos a identificação do objeto de
− método — o método usado para produzir ou criar o objeto é uma palavra-chave, por ex.:
museu.
desenhar,
− nome da instituição - refere-se ao nome da instituição instituidora do inventário geral do museu.
Pode-se citar o nome da instituição, seu código, ou referência numérica. As entalhar, modelar,
peças podem dar entrada como pertencentes ao museu ou como esculpir, pintar,
empréstimo.
fundir, tecer,
− número do inventário geral — número de registro do objeto de museu dentro desse inventário
gravar, tornear
geral.
gravar com água-forte, tricotar,
− número de empréstimo (se for o caso) — número dado ao objeto de museu pela instituição que
recebe o empréstimo manufaturar, soldar, etc ..
− número de inventário na instituição de procedência (se houver) - número dado ao objeto de − função da pessoa que produziu ou criou - deve ser indicada através de palavras-chave, como por
museu pela instituição da qual procede. ex.: artesão, artista, ceramista, desenhista, escultor, entalhador, fabricante
(nome genérico), fundidor, fotógrafo,
− número de ficha setorial ou de coleta (outros números) - números anteriores que o objeto recebeu gravador, inventor,
em outras identificações, por ex.: número de identificação setorial, número soldador, tecelão,
de coleta. torneiro, etc ..
nota: quando o objeto é composto de mais de uma parte, citar qual a parte que está O método de produção ou criação e a pessoa que realizou o objeto são dois
sendo fichada. Neste caso a numeração adotada é composta pelo número de conceitos que devem ser citados em conjunto. É melhor definir fabricante
registro, seguido de a, b, c, d, etc... que indica as partes. como um termo geral para indicar um artesão ou firma de pequena produção,
e manufator como um termo geral para uma firma de produção em massa. No
− nome comum - nome pelo qual é oficialmente conhecido.
caso de artista aparece com sua especialização.
− outro nome, outros nomes - é uma alternativa para um desempenho específico definido pelo seu − nome do produtor ou criador — citar o nome da pessoa ou instituição que produziu ou criou o
tipo. Como tipo entende-se, por ex.: coloquial, dialeto, linguagens especiais,
objeto (usar convenção para nomes).
técnico, etc...
− local de produção ou de criação - nome do local em que o objeto foi produzido ou criado (usar
− título — caso haja um título, transcrevê-lo na forma original. convenções para nomes de local).
− nome completo ou identificação classificada - série de informações que ampliam o nome ou − detalhe da produção ou criação — este item destina-se aos detalhes que possam ampliar as
associam esta peça a uma classe particular de informações sobre a produção ou criação do objeto.
objetos. O nome completo é uma complementação do
nome comum, que pode incluir palavras-chave que expressem conceitos que − data de produção ou criação — data em que o objeto foi produzido ou criado (usar convenções
sirvam para definir o objeto. Estes conceitos podem referir-se aos materiais de para datas).
que é feito o objeto, o período ou estilo, a forma , a função do objeto. Coleta esta parte inclui informações sobre o meio ambiente em que o objeto foi
− Sistema - neste item deve-se fazer referência ao sistema de classificação usado. coletado e sobre o ato de coletar.
− Identificador - o responsável pelo fornecimento destes dados e pela identificação do objeto. nota: esta seção é destinada aos objetos coletados em campo. Caso a, forma de
aquisição seja outra, só preencher esta seção caso possa documentá-la.
− Data - data da entrada dos dados para identificação.
− procedência - item que se refere à procedência do objeto.
Produção/Criação estes itens fornecem informações sobre a produção e/ou criação do objeto.
− nome do local/detalhe - nome referente ao local e detalhes em que o objeto foi

106 107
coletado. Deve-se fazer uma listagem de nomes de locais seja necessário. Usar palavras-chave, por ex.:
associados a detalhes, dentro da convenção estabelecida Associação -palavras-chave: exposição - nome do conceitua lista,
para nomes de locais. Deve-se incluir nesta informação o — título da exposição,
número do local dado a ele pelo coletor. — data da inauguração,
— local de realização,
- latitude & longitude ( )
— maiores detalhes.
− outras coordenadas ( ) — As coordenadas da localidade devem ser expressas através da Aquisição parte da ficha que se refere às informações sobre a aquisição do
Latitude e Longitude, ou ainda através de Outras Coordenadas. Marcar objeto pela Instituição.
com um X a parte que for utilizada.
- modo de aquisição - maneira pela qual o objeto foi adquirido. Usar convenções
- valores & unidades (precisão) para palavras-chave: achaco, coleta de campo (arqueologia, ciências
A leitura das coordenadas deve ser feita através de valores e unidades, naturais, etnografia, história, etc. .), empréstimo, legado,
com precisão. Para indicar com precisão utilizar os termos: aproximado, transferência, troca.
pelo mapa, vago, ±.
Detalhes: permanente, crédito mandatário, temporário.
- contexto/detalhe - usar palavras-chave e detalhes que descrevam o meio ambiente
Referências devem ser feitas ao habitat ou estratigrafia do local, ou ainda - nota: em "Observação" e em "Documentação" anotar todos os
ao ponto exato em que o objeto foi encontrado ou coletado. documentos utilizados na aquisição ou sobre a mesma.
- procedência:
- método de coleta - método pelo qual a coleta foi realizada. Usar convenções como: resgate, - adquirido de: referência à procedência, isto é, nome da instituição ou
escavação, in situ, achado de superfície. Não usar conceitos gerais como pessoa de que a instituição adquiriu o objeto. Colocar o
"achado", "coleta". Às vezes este item tem que ser deixado em branco. nome e endereço (usar convenções para nomes).
- coletor — nome do encarregado da coleta (usar convenções para nomes).
- adquirido em: data e local da aquisição.
- data - data de realização da coleta (convenções). - preço - citar a quantia paga em caso de compra.
- número - número que recebe o objeto durante a coleta, achado ou número de outra - condições:
coleção.
sim ( )
Associação este item contém informações ligadas à história do objeto, tais como: registro de não ( ) - citar se durante o processo de aquisição do objeto foram feitas
pessoas, lugares e atividades com que o objeto está relacionado. restrições quanto ao uso. Marcar com um X a parte utilizada.
- associação - as palavras-chave de associação descrevem o tipo de associação com que o objeto - de que tipo: citar o tipo de restrição feita, caso tenha havido, restrições
está relacionado. quanto a empréstimo, quanto a fotografia, etc. Se preciso,
colocar maiores detalhes em "Observações".
- pessoa associada ( ) - marcar com um X se for o caso, e citar o nome da pessoa ou instituição
ligada ao objeto. - avaliação - anotação sobre a quantia em que foi avaliado o objeto. Acrescentar
documentos sobre a avaliação nas partes da ficha apropriadas.
- data associada ( ) - marcar com um X se for o caso, e citar a data com que o objeto está
vinculado. - data - data em que foi efetuada a avaliação (usar convenções para datas).
- atividade ( )- marcar com um X se for o caso, e citar a atividade com que o objeto está
- proveniência - citar as aquisições anteriores, se for o caso
vinculado.
-Descrição geral I este item refere-se às informações sobre a descrição do objeto com
- detalhe - complementar os dados sobre o tipo de associação, caso
relação a sua função, aspectos descritivos em geral, e dimensões
(forma). O uso das convenções e palavras-chave é recomendado.

108 109
- descrição tipológica: adicionamento ( )
− função - através de convenções definir a função do objeto. modificação ( ) - qualquer mudança verificada na tipologia do objeto deve ser indicada
− materiais - utilizar o termo mais preciso para definir o tipo ou tipos de materiais que pelos termos citados, com maiores especificações através dos detalhes.
compõem o objeto. Estabelecer convenções internas. Desvio é utilizado quando o objeto tem características originais que
− descrição geral: parte: aspecto: descrição palavra-chave/detalhe — neste item citar e/ou diferem da norma aceita para este tipo de objeto.
marcar com um X todos os outros aspectos descritivos do objeto. Adicionamento - quando verifica-se que houve acréscimo em alguma
Deve-se observar as palavras-chave que completam a descrição do parte do objeto.
objeto. Por ex.:
cor ( ) decoração ( ) estrutura ( ) Modificação — quando o original foi alterado depois de sua produção.
forma ( ) textura ( ) terminação ( ) Descrição II a descrição de um objeto pode ser dividida em duas partes. Esta parte não
estilo ( ) origem ( ) cultura ( ). se refere a certos dados como dimensões ou os resultados de uma
dimensões tomadas: análise. Ela diz respeito à condição física do objeto e aos materiais de
altura ( ) largura ( ) comprimento ( ) que é feito.
espessura ( ) diâmetro ( ) peso ( ) - condições física/detalhe e palavras-chave - item referente a forma física do
outras ( ) - marcar com um X as dimensões tomadas do objeto. objeto, que pode ser definida através das seguintes palavras-chave, ex.:
- valores & unidades (precisão) - a representação das dimensões deve ser bom, danificado, excelente, frágil, quebrado, precário, reparado,
fornecida através de unidades, usar de preferência o centímetro. O valor torcido, usado.
deve ser preciso, para isto utilizar os seguintes termos ao lado das - inteireza/detalhe neste item fazer referência se o objeto está completo ou incompleto. A
unidades: ex.: aproximada, estimada, precisa,±. distinção entre condição física e inteireza deve ser observada, pois um
- inscrição ( ) objeto pode estar em perfeito estado de conservação, mais incompleto,
marca ( ) isto é, faltando uma das partes de que é composto.
transcrição ( )
descrição ( ) - este item refere-se ao tipo de marca que o objeto possui. Transcrever ou
Armazenamento esta parte da ficha contém dados referentes ao local onde o objeto está
descrever a inscrição ou marca.
armazenado e a data em que ele foi guardado no local.
- método citar o termo referente ao método usado, os materiais empregados e os
- local:
conceitos tais como assinados e datados. Usar convenções, por ex.:
assinado, autografado, com iniciais, datado, entalhado, etiqueta, exposição ( )
gravado, impresso, relevo, aguada, aquarela, óleo, pincel, pintura, etc. reserva técnica ( )
outro ( ) - marcar com um X a parte que está sendo utilizada.
- posição neste item citar o local de colocação da marca ou inscrição. Deve-se
utilizar as seguintes convenções, ex.: - data do armazenamento - data em que o objeto foi guardado em determinado local.
base (interna, externa) - inventariante - nome do responsável pelo registro ou nome da instituição responsável
borda (interna, externa) pelos dados contidos nesta ficha (usar convenções para nomes).
corpo (parte superior, parte inferior, lado esquerdo, lado direito), etc.. - data data em que foi feito o registro do objeto nesta ficha.
- detalhe – complementar as informações através de maiores detalhes. - nota: as fichas antigas devem ser utilizadas como referência.

- desvio ( )

110 111
Processamento espaço da ficha reservado à informações sobre o processamento e Observações local destinado a conter quaisquer informações a mais sobre o objeto.
tipo de documentação recebidos pelo objeto. Esta parte também pode ser utilizada como uma etiqueta ou um resumo
sobre o objeto.
Desenho ou fotografia local para colocação de desenho ou fotografia (6 x 9) do objeto.
- método:
Conservação ( ) Itens que devem constar da ficha para espécimen geológicos
Reprodução ( )
Outros ( ) - marcar com um X a parte utilizada. I - Identificação
Citar com detalhes os tipos de processamento, a saber: nome da instituição
Análise: química ( ) espectroscópica ( ) número de inventário geral
visual ( ) raio X ( ) número da ficha setorial ou de coleta (outros números)
Conservação: consolidação ( ) limpeza ( ) nome do espécimen (comum)
preservação ( ) reparo ( ) restauro ( ) nome do espécimen (científico) ou identificação classificada:
Preparação: corte ( ) secção ( ) corrente ( )
Reprodução: molde ( ) modelagem ( ) etiqueta ( )
desenho ( ) pintura ( ) outro ( )
fotografia: preto & branco ( ) sistema
a cor ( ) categoria
negativo ( ) identificador
diapositivo ( ). data de identificação

II - Coleta
- detalhes - ver acima os detalhes de método e complementá-los caso seja
necessário. procedência: nomes do local/detalhe
latitude e longitude ( )
- operador - nomes dos executores ou instituições responsáveis pelo
outras coordenadas ( )
processamento.
valores & unidades (precisão)
- Data - data em que se deu o processamento. altitude ( )
depressão ( )
- detalhes - maiores detalhes complementativos dos dados citados.
valores & unidades (precisão)
- referência cruzada - refere-se a inter-relação com outra ficha em que o processamento é palavra-chave para estratigrafia / detalhe
citado. Para indicar referência
complexo ( )
cruzada usa-se o código da instituição, mais o elemento de separação
zona ( )
(:) mais o número de identificação.
rocha ( )
Classificação para documentação idade ( )
parte da ficha destinada a conter dados sobre a estratigrafia / detalhe
documentação citada sobre o objeto ou durante método de coleta
a confecção da ficha. dàta em que foi efetuada a coleta
O documento pode ser uma ficha, um livro, artigo, anotações de coletor
campo, um mapa, uma fotografia anterior, uma carta, etc... Deve-se número de coleta
citar também a que parte da ficha esta documentação se refere, III Armazenamento
indicando-se qual o tipo de documentação utilizada, isto é, se é, por
ex.: descrição, iconografia, ilustração, listagem, menção, referência, local:
nominação. Itens a serem citados: autor, título do livro ou da exposição
publicação, nome do editor, volume, data, detalhes (página, prancha, reserva técnica
mapas, etc ...).

112 113
volume
outro detalhe
data do armazenamento
inventariante IX - Observações
data X - Desenho ou foto (6x9)
IV - Aquisição Glossário de Utilização — materiais geológicos
modo de aquisição Nota: os materiais geológicos são peculiares, pois, freqüentemente, em caso de coleta, a origem e
adquirido de: a procedência são a mesma, salvo em poucos casos como lavas, meteoritos, etc.
adquirido em: data e local Os materiais fósseis também podem ser registrados nas fichas de História Natural dependendo da
preço convenção estabelecida.
condições
sim ( ) Devem ser também estabelecidas convenções para nomes próprios, nomes de lugares, datas,
não ( ) elementos de separação e para listagem de palavras-chave (ver Convenções).
de que tipo Todas as palavras da ficha que foram utilizadas para formar índices devem ser sublinhadas ou
avaliação riscadas com lápis de cor ou tinta colorida.
data de avaliação
Identificação parte da ficha que contém dados relativos à identificação do espécimen.
V - Descrição − nome da instituição — refere-se ao nome da instituição a qual pertence o espécimen pode-se
Condição física / detalhe e palavra-chave citar o nome da instituição, seu código ou referência numérica.
inteireza / detalhe − número da ficha setorial ou de coleta (outros números) - números anteriores que o espécimen
dimensões tomadas: recebeu em outras identificações, tais como números de identificação
altura ( ) largura ( ) espessura ( ) setorial, números de coleta, etc...
peso ( ) outras ( )
valor & unidades (precisão) − número de inventário geral - número de registro do espécimen dentro do inventário geral
parte: aspecto: descrição palavra-chave / detalhe − nome do espécimen (comum) — nome simples ou aquele pelo qual o espécimen é conhecido na
cor ( ) forma ( ) região.
VI - Processamento - nome do espécimen (científico) - ou de identificação classificada. Toma-se como base o nome
conservação ( ) científico do espécimen em toda a documentação a ele relacionada.
reprodução ( ) − nota: restrições - os nomes dos espécimens (científico) - ou comum constituem uma descrição
outros processamentos ( ) formalizada e devem ser restritos a tais conceitos. Qualquer descrição
método detalhada do espécimen e
operador sua forma devem ser incluídos na parte relativa à descrição nesta ficha.
data
detalhes − forma - este item refere-se à aparência física do espécimen, ou seu modelo,
referência cruzada formato ou método de preservação. Deve-se estabelecer convenções
tais como: (exemplos)
VII – Associação artifical fóssil montado
associação palavra-chave
pessoa associada ( ) bloco fotografia núcleo
data associada ( )
atividade ( )
detalhe ( )
VIII - Classificação para documentação
autor
data
título
periódico ou publicações

114 115
idade ( )
concha fragmento polido
cristal impressão réplica Marcar com um X as partes utilizadas. Quanto ao detalhe este serve para
complementar a informação e deve estar relacionado com o nome mais geral
diapositivo modelo secção do local.
esqueleto molde transferência
− método de coleta - método pelo qual a coleta foi realizada. Usar convenções, como: in situ.
- identificação classificada - série de elementos descritivos que associam o espécimen que está
sendo fichado com uma classe particular de espécimen . Estabelecer − sistema — refere-se ao sistema classificatório em que a identificação é baseada, neste
uma lista de palavras-chave dentro de uma ordem hieráquica, do geral caso o geológico.
para o particular. Preceder o gênero pelo nome da família ou de - categoria — define a importância do nome deste espécimen.
um grupo mais categorizado. Sublinhar o gênero, espécie e nomes Por ex. citado, figurado, holotipo, tipo, paratipo.
triviais. − Identificador — citar o nome da pessoa que identificou o espécimen.
Ex. Schwagerinidae Triticites arcticus. Utilizar as convenções para nomes próprios.

corrente ( ) Esta identificação classificada deve ser citada usando-se um − data - data de identificação do espécimen. Usar as convenções para datas.
etiqueta ( ) nome constante do arquivo (o mais recente dadoespécimen), o nome
outra ( ) que consta da etiqueta, outro nome. Marcar com um X o nome
utilizado, pode-se também utilizar mais de um. Coleta esta parte inclui informações sobre o meio ambiente em que o espécimen foi coletado e
Definem Longitude e Latitude. Se outras coordenadas forem usadas, sobre o ato de coletar.
marcar com um X.
- nota: restrições: esta seção é destinada apenas aos espécimen coletados em campo
− valores & unidades (precisão) - A leitura das coordenadas deve ser feita através de valores e
unidades, com precisão. Por esta razão usam-se os termos: aproximada, − procedência - item que se refere à procedência do espécimen.
pelo mapa, ±.
− nome do local / detalhe - nome referente ao local e detalhes em que o espécimen foi coletado.
− altitude ( ) Deve-se fazer uma listagem de nomes de locais associados a detalhes,
depressão ( ) dentro da convenção estabelecida para nomes de locais. Deve-se incluir
outras posições ( ) - a posição relativa da localidade deve ser indicada através dos termos: nesta informação o número do local dado a ele pelo coletor.
Altitude, Depressão ou Outras Posições. Marcar com um X a parte
utilizada. latitude e longitude ( )
outras coordenadas ( ) — As coordenadas da localidade devem ser expressas através de termos
− valores & unidades (precisão) - a leitura da posição deve ser feita através de valores e unidades, que definam Longitude. Se outras coordenadas forem usadas, suprimir
com precisão. Por esta razão usam-se os termos: aproximada, pelo Longitude e Latitude e citar as outras coordenadas.
mapa, vago, ±.
— outra posição a outra posição deve ser indicada através dos termos: Altitude, Depressão ou
- altitude ( ) Outra posição. Os números são expressos em unidades com a maior precisão
depressão ( ) possível. Quando os termos Altitude e/ou Depressão não forem utilizados,
outras posições ( ) - a posição relativa da localidade deve ser indicada através dos termos: preencher o item Outra Posição, como por ex.: altura da base do rochedo.
Altitude, Depressão ou Outras Posições. Marcar com um X a parte
utilizada. − estratigrafia da localidade - pode ser indicada através dos seguintes termos:
Complexo — complexo geológico,
- valores & unidades (precisão) —a leitura da posição deve ser feita citando os termos em valores Rocha — unidade rochosa,
e unidades, com precisão. A precisão é detalhada com relação ao valor, Zona - divisão bioestratigráfica,
através dos termos: precisa, vaga, de acordo com o mapa, ±. Idade - idade relativa. Os detalhes da estratigrafia devem também ser
- estratigrafia / detalhe — palavra-chave para estratigrafia - colocar notas sobre a estratigrafia do citados.
local, que pode ser indicada através dos
termos: − localidade/detalhe - observações sobre o local de coleta.
complexo ( )
rocha ( )
zona ( )

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− informações sobre o ato de coleta: - nota: maiores detalhes colocar em "Observações.
− método de coleta — para descrever o método de coleta utilizar os seguintes termos: − avaliação — anotação sobre a quantia em que foi avaliado o espécimen.
in situ, núcleo, draga, etc. . − data - data de avaliação (convenções para data)
− coletor - nome do encarregado da coleta (usar convenções para datas). Descrição a descrição de um espécimen pode ser dividida em um determinado número,
de informações que devem ser citadas de forma suscinta.
− número da coleta - número dado ao espécimen durante a coleta ou achado.
− condições físicas / detalhe e palavra-chave - item referente à forma física do objeto, que deve
Armazenamento parte da ficha que contém dados referentes ao local onde a peça está ser citada através das seguintes palavras-chave:
armazenada e a data em que ele foi armazenada. bom, danificado, frágil, quebrado, precário, ruim, torcido, excelente.
− local: − inteireza/detalhe - neste item fazer referência se o espécimen está completo ou não. A distinção
exposição ( ) entre completo e condição física deve ser observada - um espécimen pode
reserva técnica ( ) estar em perfeitas condições, mas incompleto.
outro ( ) - marcar com um X a parte que está sendo utilizada. − dimensões tomadas:
− data - data em que a peça foi armazenada em determinado local. altura ( ) largura ( ) espessura ( )
peso ( ) comprimento ( ) diâmetro ( )
− inventariante - nome do responsável pelo registro ou nome da instituição responsável outras ( ) - marcar com um X as dimensões domadas.
pelos dados contidos na ficha (utilizar convenções para nomes).
− valores & unidades (precisão) - a representação das dimensões deve ser feita através de
− data — data em que foi feito o registro do espécimen nesta ficha. unidades, de preferência o centímetro. O valor deve ser preciso, para isto
utilizar os termos seguintes, ao lado das unidades: aproximada, estimada,
− nota: as fichas antigas devem ser conservadas como material para referência.
precisa, ±.
Aquisição parte da ficha que se refere às informações sobre a aquisição do espécimen − parte: aspecto: descrição palavra-chave/detalhe -
pela instituição.
Cor ( ) este item refere-se à descrição geral do espécimen, utilizando-se
− modo de aquisição - maneira pela qual o espécimen foi adquirido. Usar convenções para outros aspectos que complementam a descrição. Esta pode se referir ao
forma ( )
palavras-chave e detalhes. Ex. Palavras-chave: achado, coleta de campo, todo ou a parte do espécimen. Convenções utilizadas: cor, decoração,
fase ( )
compra, doação, empréstimo, legado, transferência, troca. dimensão, estrutura, fase, forma, idade, materiais. Em "Documentação" ou
etc..
Detalhes: permanente, crédito mandatário, temporário. em "Observações" anotar os documentos relativos a esta parte. Marcar com
um X as partes utilizadas.
− nota: em "Observações" e "Documentação" citar documentos utilizados na Processamento espaço da ficha reservado à informação sobre o processamento e
aquisição, sobre a mesma. documentação recebidos pelo espécimen.
− adquirido de: procedência - nome do proprietário anterior (pessoa ou instituição). - método: Marcar com um X a parte utilizada. Citar com detalhes os
- Conservação ( ) tipos de processamento, a saber:
− adquirido em: data e local de aquisição. - Reprodução ( )
− preço — citar a quantia paga em caso de compra. - Outros/detalhes ( )
Análise: química ( ) espectroscópica ( )
− condições visual ( ) raio X ( )
sim ( )
não ( ) - citar se durante o processo de aquisição do espécimen foram feitas
restrições quanto ao uso. Marcar com um X a parte utilizada. Conservação:
− de que Ex. de restrições: quanto a fotografia, Copyright, empréstimo, consolidação ( ) limpeza ( )
tipo - etc. preservação ( ) reparo ( )
restauração ( )

118 119
pode ser um livro, um artigo, anotações, um mapa, fotografia
Datação: carbono radioativo ( ) anterior, uma carta, etc... Deve-se' citar também a que parte da ficha a
dendrocronologia ( ) documentação se refere, indicando-se o tipo de documento utilizado
termoluminescência ( ) (descrição, iconografia, ilustração, listagem, menção,
outro ( ) referência, nominação). Itens a serem citados: nome do autor, título do livro
ou artigo, periódico ou publicação, nome do editor, volume, data, detalhes
Preparação: corte ( ) secção ( )
(página, prancha, mapas, etc.)
taxidermia ( )
Reprodução: molde ( ) modelagem ( ) Observações Neste espaço citar quaisquer informações a mais sobre o espécimen. Esta parte
desenho ( ) pintura ( ) também pode ser utilizada como uma etiqueta ou resumo do espécimen.
fotografia: preto & branco Desenho ou fotografia - local para colocação de desenho ou fotografia (6 x ( ) do espécimen.
( ) a cor ( ) negativo
( ) diapositivo ( ) Itens que devem constar da ficha para espécimen de história natural Fauna e Flora
− operador - nomes dos executores ou instituições responsáveis. I - Identificação
nome da instituição
− data - data em que se deu o processamento. número da ficha setorial ou de coleta (Outros números)
− detalhes — maiores dados complementativos sobre operador e a data. número de inventário geral
nome do espécimen (comum)
− referência cruzada - refere-se à inter-relação com outra ficha em que o processamento é citado. nome do espécimen (científico)
Para indicar a referência cruzada usa-se o código da instituição, o elemento forma
de separação ( : ) e o número de identificação. sexo
Associação este item contém informações ligadas à história do espécimen, tais como: idade
registro de pessoas, lugares e atividades a que o espécimen está relacionado. fase
identificação classificada
− associação - as palavras-chave de associação descrevem o tipo de associação corrente ( )
palavra-chave de associação com que o espécimen está relacionado. etiqueta ( )
− pessoa associada ( ) - marcar com um X se for o caso, e citar o nome da pessoa ou instituição outro ( )
ligada ao espécimen. sistema
categoria
− data associada ( ) — marcar com um X se for o caso , e citar a data com que o espécimen está identificador
associado. data da identificação
− atividade ( ) - marcar com um X se for o caso, e citar a atividade com que o espécimen está
vinculado. II - Coleta

− detalhe - complementar os dados sobre o tipo de associação, caso seja necessário. procedência: nome do local / detalhe / número do local
Usar palavras-chave, por ex.: latitude e longitude ( )
Associação - palavra-chave: exposição outras coordenadas ( )
− nome do conceitualista, valores & unidades (precisão)
− título da exposição, habitat/detalhe
localidade
− data da inauguração,
método de coleta
− local de realização,
coletor
− maiores detalhes. data da coleta
Classificação para número da coleta
Documentação neste espaço, citar os documentos referentes ao espécimen ou III - Armazenamento
que foram usados durante a confecção da ficha. O documento
local:
exposição ( )

120 121
reserva técnica ( ) data
outro ( ) título
data do armazenamento periódico ou publicações
inventariante volume
data detalhe

IV - Aquisição IX - Observações

modo de aquisição X- Desenho ou fotografia (6 x 9)


adquirido de: Glossário de Utilização
adquirido em: data e local
Identificação - parte da ficha que contém dados relacionados com a identificação do espécimen.
preço
condições − nome da instituição — refere-se ao nome da instituição a qual pertence o espécimem.
sim ( ) Pode-se citar o nome da instituição, seu código ou
não ( ) referência numérica.
de que tipo
− número da ficha setorial ou de coleta (outros números) - números anteriores que o
avaliação
espécimen recebeu em outras identificações, por exemplo: número de
data de avaliação
identificação setorial, número de coleta, etc..
V - Descrição − número de inventário geral - número de registro do espécimen dentro do inventário geral
condição física/detalhe e palavras-chave − nome do espécimen — nome simples ou aquele pelo qual é conhecido na região.
inteireza/detalhe (comum)
dimensões tomadas:
altura ( ) largura ( ) espessura ( ) - nome do espécimen (científico) — ou de identificação classificada. Toma-se como base o
peso ( ) outras ( ) nome científico do espécimen em toda a documentação a ele
valores & unidades (precisão) relacionada.
parte: aspecto: descrição palavra-chave/detalhe − nota: restrições - os nomes dos espécimens (científico) ou comum constituem uma
cor ( ) forma ( ) descrição formalizada e devem ser restritos a tais conceitos. Qualquer
descrição detalhada do espécimen e sua forma deve ser incluída na
VI - Processamento parte relativa à descrição nesta ficha.
conservação ( ) - forma este item refere-se à aparência física do espécimen, formato ou método
reprodução ( ) de preservação. Deve-se estabelecer convenções tais como:
outros processamentos ( ) (exemplos)
método artificial herbário seco
detalhe concha impressão úmido
operador conjunto molde
data corpo montagem
detalhes crânio pele
referência cruzada esqueleto prensado
VII — Associação fragmento secção
Não utilizar detalhes sobre a preservação, sobre a condição física do
associação palavra-chave
espécimen, nem sobre o nome do espécimen.
pessoa associada ( )
data associada ( ) - sexo indicar este item usando o nome por extenso ou uma inicial:
atividade ( )
detalhe ( )

VIII - Classificação para documentação


autor

122 123
M masculino — nota: anotar no item "Documentação" os documentos referentes a este item.
F feminino
I indeterminado
Coleta parte da ficha que se refere aos espécimens coletados no campo
— idade — item que se refere à idade do espécimen. Para indicá-la poder-se usar um
número ou então uma palavra-chave, ex. procedência: item que se refere à proveniência do espécimen.
Anfíbio: ovo, larva, jovem, adulto;
Artropode: ovo, larva, ninfa, magalopa, nauplius, Cypris, Protoninfa,
Deuteroninfa, Subimago, Imago, adulto; - nome do local - todos os nomes do local e detalhes a eles associados de- vem ser
Mamíferos: infantil, feto, jovem, adulto; detalhe / listados. Somente utilizar como palavras-chave os nomes que podem ser
Pássaros: ovo, ninho, imaturo, jovem, adulto,recém-emplumado; número do encontrados no mapa. Uma ordem hierárquica deve ser utilizada para os
Répteis: ovo, jovem, adulto. local nomes dos locais.
Ex. Reservatório (lado sul).
— fase — citar uma palavra-chave que descreva a forma polimórfica ou fase: casta, o número do local refere-se ao código numérico estabelecido para designar
plumagem, soldado (térmita), eclipse (ave). determinado local. Este código é estabelecido pelo coletor.
— identificação classificada - série de elementos descritivos que associam o espécimen que está
− latitude e
sendo fichado com uma classe particular de espécimens. Estabelecer uma
longitude ( )
lista de palavras-chave, dentro de uma ordem hierárquica do geral para o
outras coordenadas ( ) — As coordenadas da localidade devem ser expressas através da Latitude
particular.
e Longitude, ou ainda através de Outras Coordenadas. Marcar com um X a
EX. Mollusca Bivalvia Pectinidae parte que for utilizada.
Angiosperma Ranuculaceae Ranunculus Bulbosus (nestes exemplos não
valores & unidades (precisão) — A leitura das coordenadas deve ser feita através de valores e
há referência à taxinomia)
unidades, com precisão. Para indicar precisão utilizar os termos: aproximado,
corrente ( ) Esta identificação classificada deve ser citada usando-se pelo mapa, vago, ±.
etiqueta ( ) um nome corrente ou um nome constante do arquivo (o altitude ( )
outro ( ) mais recente dado ao espécimen), o nome que consta da depressão ( )
etiqueta, outro nome. Marcar com um X o nome utilizado, pode-se também outras posições ( ) — a posição relativa da localidade deve ser indicada através dos termos:
utilizar mais de um ........................................................... Altitude, Depressão ou Outra Posição. Marcar com um X a parte que for
- sistema - refere-se ao sistema classificatório em que a identificação utilizada.
é baseada. Ed. sistemas: botânico, zoológico. No caso
valores & unidades (precisão) - a leitura da posição deve ser feita citando os
das coleções mistas não há necessidade de completar este
termos em valores e unidades . A precisão é detalhada com relação ao valor,
item. Listas, tratados, flora, etc. não constituem sistemas de classificação (e
através dos termos: através de mapa, precisa, ±.
não são válidos), porém podem ser citados como documentos.
-habitat /
- categoria - item que define a importância do nome de espécimen em tela.
detalhe - o habitat de uma localidade é registrado através de convenções.
Termos incluídos: citado, figurado, tipo, holotipo. Ex. aquático, ácido, básico, cultivado, duna, floresta, fluvial, marítimo,
As designações devem se restringir às usadas pelos códigos botânico e montanha, não classificável, neutro, pântano, parasítico, rochedo, etc.
zoológico. Ex: parasítico & Rattus rattus (Le. o espécimen é um parasita que dá no
Rattus rattus)
— identificado - citar o nome da pessoa que identificou o espécimen. Utilizar as convenções
Detalhe - informação complementar sobre a localidade.
para nomes próprios.
− método de coleta - método pelo qual a coleta foi realizada. Usar convenções: resgate, morto em
— data - citar a data em que foi realizada a identificação, utilizando as convenções para
cativeiro, armadilha, ninho, etc. Não usar conceitos gerais como "achado",
datas.
"coleta". Às vezes este item tem que ser deixado em branco.
− coletor — nome do encarregado da coleta (usar convenções para nomes).
− data - data de realização da coleta (convenções)

124 125
− número da coleta - número que recebe o espécimen durante a coleta ou achado aparece palavra-chave - item referente à forma física em que se encontra o espécimen,
também em "outros números". que deve ser citada através das seguintes palavras-chave: bom,
danificado, frágil, quebrado, precário, ruim, usado, torcido, excelente.
Armazenamento - esta parte da ficha contém dados referentes ao local onde a peça está
armazenada e data em que ela foi armazenada. inteireza/ detalhe - neste item fazer referência se o espécimen está completo ou não. A distinção
entre completo e condição física deve ser
− local: observada - um espécimen pode estar em perfeitas condições,
exposição ( ) mas incompleto.
reserva técnica ( )
outro ( ) - marcar com um X a parte que está sendo utilizada. − dimensões tomadas:
altura ( ) largura ( ) espessura ( )
− data — data em que a peça foi guardada em determinado local. peso ( ) outras ( ) — marcar com um X as dimensões tomadas.
diâmetro ( )
− inventariante - nome do responsável pelo registro ou nome da instituição responsável
pelos dados contidos nesta ficha (utilizar convenções para nomes − valores & unidades (precisão) — a representação das dimensões deve ser feita através de
próprios) unidades, de preferência o centímetro. O valor deve ser preciso, para isto
utilizar os termos seguintes, ao lado das unidades: aproximada, estimada,
− data — data em que foi feito o registro do espécimen nesta ficha.
precisa, ±.
− nota: as fichas antigas devem ser utilizadas como referência. − parte: aspecto: descrição palavra-chave/detalhe -
Aquisição - parte da ficha que se refere às informações sobre a aquisição do Cor ( ) este item refere-se à descrição geral do espécimen, utilizando-se outros
espécimen pela instituição. forma ( ) aspectos que completam a descrição. Esta pode se referir ao todo ou a parte do
fase ( ) espécimen. Convenções utilizadas:
− modo de aquisição - maneira pela qual o espécimen foi adquirido. Usar convenções para
etc.. cor, decoração, dimensão, estrutura, fase, forma, idade, materiais. Em
palavras-chave e detalhes. Ex. Palavras-chave: achado, coleta de
"Documentação" ou em "Observações" anotar os documentos relativos a esta
campo, compra, doação, empréstimo, legado, transferência, troca.
parte. Marcar com um X as partes utilizadas.
Detalhes: permanente, crédito mandatário, temporário.
Processamento espaço da ficha reservado à informações
-nota: em "Observação" e "Documentação" citar documentos utilizados na
aquisição, ou sobre a mesma. − método:
− Conservação sobre o processamento e documentação recebidos pelo espécimen
− adquirido de: procedência - nome do proprietário anterior (pessoa ou instituição) ( ) Marcar com um X a parte utilizada. Citar com detalhes os
− adquirido em: data e local da aquisição. Reprodução tipos de processamento, a saber:
Outros ( ) Análise: química ( ) espectroscópia ( )
− preço — citar se durante o processo de aquisição do espécimen foram feitas visual ( ) raio X ( )
restrições quanto ao uso. Marcar com um X a parte utilizada. Ex. de Conservação: consolidação ( ) limpeza ( )
restrições: quanto à fotografia, copyright, empréstimo, etc. preservação ( ) reparo ( )
− nota: maiores detalhes colocar em "Observações". restauração ( )
Datação: Carbono radioativo ( )
− avaliação — anotação sobre a quantidade em que foi avaliado o espécimen. dendrocronologia ( )
− data - data da avaliação (convenções para data) termoluminescência ( )
outro ( )
Descrição a descrição de um espécimen pode ser divida em um determinado Preparação: corte ( ) secção ( )
número de informações que devem ser citadas de forma suscinta. taxidermia ( )
Reprodução: molde ( ) modelagem ( )
− condição física/detalhe e desenho ( ) pintura ( )
fotografia ( ): preto & branco ( )
a cor ( ) negativo ( )
diapositivo ( )
− detalhe - ver acima
-operador - nomes dos executores ou instituições responsáveis.

126 127
nome da instituição
− data — data em que se deu o processamento.
número da ficha setorial ou de coleta (outros números)
− detalhes — maiores dados complementativos sobre o operador e a data. número de inventário geral
− referência cruzada - refere-se a inter-relação com outra ficha em que o processamento é citado. nome do objeto (comum)
Para indicar a referência cruzada usa-se o código da instituição, o elemento de material
separação (:), e o número de identificação. nome completo ou identificação classificada
sistema
Associação este item contém informações à história do espécimen, tais como: registro de numero de fragmentos
pessoas, lugares e atividades a que o espécimen está relacionado. identificador
— associação — data da identificação
palavra-chave — as palavras-chave de associação descrevem o tipo de associação com que o II - Datação
espécimen está relacionado.
período ou data
— pessoa associada ( ) - marcar com um X se for o caso, e citar o nome da pessoa ou instituição método para datação
ligada ao espécimen. referência cruzada
— data associada ( ) — marcar com um X se for o caso, e citar a data com que o espécimen está pesquisador
vinculado. data

— atividade ( ) - marcar com um X se for o caso, e citar a atividade com que o espécimen está III - Coleta ou escavação
associado. nome do sítio arqueológico
número do sítio arqueológico
— detalhe - complementar os dados sobre o tipo de associação, caso seja necessário. Usar Latitude e Longitude ( )
palavras-chave, por ex: valores & unidades (precisão)
Associação - palavra-chave : exposição nome do local/detalhe
− nome do conceitualista, contexto
− título da exposição, período do contexto ou data do contexto
− data da inauguração, detalhes sobre a localidade
− local de realização, coleta/método
− maiores detalhes. nome do coletor
data
Classificação para Documentação número do achado
neste espaço, citar os documentos referentes ao espécimen ou IV - Aquisição
que foram usados durante a confecção da ficha. O documento modo de aquisição
pode ser um livro, um artigo, anotações, um mapa, fotografia procedência:
anterior, uma carta, etc. Deve-se citar também a que parte da ficha a adquirido de:
documentação se refere, indicando-se o tipo de documento adquirido em: data e local
utilizado (descrição, iconografia, ilustração, listagem, menção, referência, preço:
nominação) condições
Itens a serem citados: nome do autor, título do livro ou artigo, sim ( )
periódico ou publicação, nome do editor, volume , data, detalhes (páginas, não ( )
prancha, mapas, etc.). de que tipo
avaliação
Observações Neste espaço citar quaisquer informações a mais sobre o espécimen. Esta data de avaliação
parte também pode ser utilizada como uma etiqueta ou resumo do espécimen
V - Descrição
Desenho, fotografia local para colocação de desenho ou fotografia (6 x 9) do espécimen.
condições físicas/detalhe e palavras-chave
Itens que devem constar da ficha de objeto arqueológico inteireza/detalhe
I - Identificação dimensões tomadas:
altura ( ) largura ( ) comprimento ( )

128 129
- número da ficha setorial ou de coleta (outros números)
números anteriores que o objeto recebeu em outras identificações, por ex. número
espessura ( ) diâmetro ( ) base ( )
de identificação setorial, número de coleta, etc..
peso ( ) outra ( )
valores & unidades (precisão) - número de inventário geral - número de registro do objeto dentro do inventário geral.
descrição geral:
- nota: quando o objeto e' composto de mais de uma parte, citar qual a parte que está sendo
parte: aspecto: descrição palavra-chave/detalhe
fichada. Neste caso a numeração adotada é composta pelo número seguido de a, b, c,
acabamento ( ) aspecto ( ) cor ( ) cultura ( )
d, etc..., que indica as partes.
decoração ( ) dureza ( ) estilo ( ) estrutura ( )
fase ( ) forma ( ) função ( ) método de manufatura ( ) - nome do objeto - refere-se ao nome comum pelo qual o objeto é conhecido.
queima ( ) retoque ( ) sinal de uso ( ) setor ( ) - material - indica a matéria prima de que é feito o objeto. Neste item estabelecer convenções de
tradição ( ) textura ( ) tipo ( ) origem ( ) acordo com a coleção.
inscrição ( )
marca ( ) - nome completo ou identificação classificada — refere-se ao nome científico ou
transcrição ( ) nome que completa a informação, proveniente de um sistema de
descrição ( ) classificação ao qual se recorre para achar o significado do nome.
método
posição - sistema - indicar o sistema utilizado para classificar a peça. Atenção: listagens, tratados, etc.
não constituem um sistema de classificação. Eles devem ser anotados no setor
VI — Armazenamento "Documentação".
local: - número de fragmentos - este item refere-se às partes fragmentadas, não reconstituídas, que por
exposição ( ) formarem um objeto deverão receber o mesmo de inventário, acrescido de a, b, c, d,
reserva técnica ( ) etc. que se relacionam com as partes (ver nota em número de inventário geral).
outro ( )
data do armazenamento - data de época em que foi feita esta identificação (Usar convenções: data)
inventariante identificação
data
Datação setor referente à informações sobre os processos estabelecidos para datar o objeto.
VII — Processamento
- período ou data refere-se ao período ou data do objeto em si, e não a data do contexto em que o
conservação ( ) objeto foi encontrado.
reprodução ( )
outros processamentos ( ) - método para datação - citar o método utilizado para estabelecer a data de confecção do objeto.
método Deve-se indicar uma convenção para a datação. Ex.
detalhe tipológica ( )
operador dendrocronológica ( )
data carbono radioativo ( )
referência cruzada termoluminescência ( )
outro ( )
VIII - Associação
associação palavra-chave - refere-se à inter-relação com outra ficha em que o processo é citado. Por ex: a do Laboratório
pessoa associada ( ) de Pesquisa, a do Departamento de Conservação, etc.. Para indicar a referência
data associada ( ) cruzada usa-se o código da instituição, o elemento de separação ( :) e o número de
atividade ( ) identificação.
detalhe
Glossário de Utilização
Identificação parte da ficha que contém dados relacionados com a identificação do objeto.
- nome da instituição - refere-se ao nome da instituição a qual pertence o objeto. Pode-se citar o
nome da instituição, seu código ou referência numérica.

130 131
- pesquisador - nome do pesquisador ou instituição responsável pelo processo de datação - modo de aquisição - maneira pela qual o espécimen foi adquirido. Usar convenções para
(usar convenções para nomes). palavras-chave: por ex.: achado, coleta de campo, doação, compra,
- data - data em que o processo de datação foi efetuado (usar convenções para data). empréstimo, legado, transferência, troca ou permuta.
Detalhes: permanente, crédito mandatário, temporário.
Coleta ou escavação - esta parte da ficha contém informações sobre o local em que o objeto foi
- nota: em "Observações" colocar todos os documentos utilizados na aquisição
coletado/escavado ou sobre esta coleta. Refere-se somente aos objetos
coletados no campo. ou sobre a mesma, o que ocorrerá também em "Documentação".
- prodedência: adquirido de: referência à procedência, isto é, nome da instituição ou
- nome do sítio arqueológico - citar o nome referente ao local em que o objeto foi encontrado. pessoa de quem a instituição adquiriu o objeto. Colocar o nome e
- número do sítio arqueológico — citar o código numérico dado ao sítio arqueológico. endereço (usar convenções).
- Latitude e - adquirido em: data e local da aquisição.
Longitude - informações sobre as coordenadas onde se situa o sítio arqueológico. Pode-se - preço — citar a quantia paga em caso de compra.
citar também outras coordenadas.
- condições
- valores & unidades (precisão) - as coordenadas são indicadas através de valores e unidades sim ( )
que devem ser fornecidos com o máximo de precisão. Para isto utilizar não ( ) — citar se durante o processo de aquisição do objeto foram feitas
convenções como: aproximada, vaga, estimada, pelo mapa, ±. restrições quanto ao uso. Marcar com um X a parte utilizada.
- nome do local/detalhe - nome da localidade em que se situa o sítio arqueológico. Maiores - de que tipo - citar o tipo de restrição feito, caso tenha havido, ex. restrições quanto ao
informações sobre a localidade devem ser fornecidas através de detalhes (ex. empréstimo, quanto a fotografia, etc. Se preciso colocar mais detalhes
se está situada num vale, montanha, etc..) em "Observações".
- contexto - fornecer informação sobre o local da própria escavação, levando-se em - avaliação - anotação sobre a quantia em que foi avaliado o objeto. Acrescentar
consideração a camada estratigráfica. documentos sobre a avaliação nos espaços adequados da ficha.
- data do contexto ou período do contexto - data referente ao contexto da escavação e não à data - data - data em que foi feita a avaliação
da confecção do objeto.
- proveniência - proprietários anteriores. Citar locais, nomes e datas.
- detalhes sobre a localidade - informações mais detalhadas ainda sobre o sítio arqueológico.
Ex. situado a 20 m da entrada do vale. Descrição a descrição de um objeto pode ser dividida em determinado número de
- coleta/método - informações e descrição sobre o método usado para coletar. Ex escavação, informações que devem ser citadas de forma suscinta.
achado de superfície, etc. (estabelecer convenções) - condições físicas/detalhe e palavras-chave - item referente à forma física em que se encontra o
- nome do coletor - refere-se ao nome da pessoa ou instituição responsável pela coleta (usar objeto, isto é, seu estado físico, o que deve ser citado através das
convenções para nome) seguintes palavras-chave: bom, danificado, frágil, quebrado, precário,
ruim, usado, torcido, excelente.
- data - data em que foi efetuada a coleta (usar convenções para data)
- inteireza/detalhe - neste item fazer referência se o objeto está completo ou incompleto. A
- número do achado - número dado ao objeto quando da escavação, coleta, achado. Este número distinção entre condição física e inteireza deve ser observada, pois um
já foi citado em "outros números" mas deverá ser repetido neste espaço. objeto pode estar em perfeito estado de conservação, mas incompleto,
isto é, faltando' uma das partes de que é composto.
Aquisição parte da ficha que se refere às informações sobre a aquisição do objeto pela
instituição. - dimensões tomadas:
altura ( ) largura ( ) comprimento ( ) espessura ( )
diâmetro ( ) peso ( ) outras ( )
- marcar com um X as dimensões tomadas do objeto.
- valores & unidades (precisão) - a representação das dimensões deve ser fornecida através de
unidades, usar de preferência o centímetro. O valor deve ser preciso,
para isto utilizar os termos seguintes, ao lado das unidades: aproximada,
estimada, precisa, ±.

132 133
- descrição geral:parte: descrição palavra-chave/detalhe
Reprodução ( )
— neste item citar e/ou marcar com um X todos os outros aspectos descritivos do Outros ( ) - marcar com um X a parte utilizada. Citar com detalhes os tipos de
objeto. Deve-se observar as palavras-chave que completam a descrição do objeto: processamento, a saber:
acabamento ( ) aspecto ( ) cor ( ) cultura ( ) Análise: química ( ) espectroscópica ( )
dureza ( ) estilo ( ) estrutura ( ) visual ( ) raio X ( )
fase ( ) forma ( ) função ( ) Conservação: consolidação ( ) limpeza ( )
método de manufatura ( ) queima ( ) retoque ( ) preservação ( ) reparo ( )
sinal de uso ( ) setor ( ) tradição ( )
restauração ( )
textura ( ) tipo ( ) origem ( ) Datação: carbono radioativo ( )
- inscrição ( ) dendrocronologia ( )
marca ( )
termoluminescência ( )
transcrição ( )
tipologia ( )
descrição ( ) — este item refere-se ao tipo de marca que o objeto possui. Transcrever ou outro ( )
descrever a inscrição ou marca.
Preparação: corte ( ) secção ( )
- método - citar o termo referente ao método usado, os materiais empregados e conceitos tais
como assinados e datados. Usar convenções, Reprodução: molde ( ) modelagem ( )
ex. assinado, autografado, com iniciais, datado; em relevo, desenho ( ) pintura ( )
estampado, etiquetado, gravado, marca d'água, aquarela, aguada, fotografia: preto & branco
óleo, pincel, pintado, tinta. Para indicar o método pode-se a cores ( )
também citar maiores detalhes através de uma ou mais palavras-chave, ex. assinado negativo ( )
& pena & tinta. diapositivo ( )
- posição — neste item citar o local de colocação da marca ou inscrição. Deve utilizar as - detalhes — ver acima os detalhes de método e complementá-los caso seja necessário.
seguintes convenções: - operador - nomes dos executores ou instituições responsáveis pelo processamento.
base (interna, externa)
borda (interna, externa) - data - data em que se deu o processamento.
corpo (parte superior, parte inferior, lado esquerdo, lado direito) - detalhes - maiores detalhes complementativos dos dados citados.
Armazenamento esta parte da ficha contém dados referentes ao local onde a peça está - referência cruzada - refere-se a inter-relação com outra ficha em que o processamento é citado.
armazenada e a data em que ela foi guardada no local. Para indicar referência cruzada usa-se o código da instituição, mais o
- local: elemento separador (:), mais o número de identificação.
exposição ( ) Associação esta parte da ficha contém informações ligadas à história do objeto, tais como:
reserva técnica ( ) registro de pessoa, lugares, atividades, datas aos quais o objeto está
outro ( ) - marcar com um X a parte que está sendo utilizada. relacionado. As palavras-chave de associação descrevem o tipo de associação
- data - data em que a peça foi guardada em determinado local. com que o objeto está envolvido: coleção, consumo, descrição, exposição,
fato, menção, observação, posse, venda, uso.
- inventariante - nome do responsável pelo registro ou nome da instituição responsável pelos dados
contidos nesta ficha (usar convenções para nomes). - pessoa associada ( ) - marcar com um X se for o caso, e citar o nome da pessoa ou instituição
a que o objeto está vinculado.
- data - data em que foi feito o registro do objeto nesta ficha.
- data associada ( ) - marcar com um X se for o caso, e citar a data com que o objeto está ligado.
- nota: as fichas antigas devem ser utilizadas como referência.
- atividade ( ) - marcar com um X se for o caso, e citar a atividade com que o objeto está
associado.
Processamento espaço da ficha reservado às informações sobre o processamento e tipo de
documentação recebido pelo objeto.
- método:
Conservação ( )

134 135
descrição geral:
- detalhe - complementar os dados sobre o tipo de associação, caso seja necessário. Usar
parte: aspecto: descrição palavra-chave/detalhe
palavras-chave, por ex.
Associação - palavra-chave: exposição: cor ( ) decoração ( ) estrutura ( ) forma ( )
- nome do conceitualista, textura ( ) terminação ( ) estilo ( ) origem ( )
- nome de quem montou, dimensões tomadas:
- título da exposição,
- data da exposição, altura ( ) largura ( ) comprimento ( )
- local de realização, espessura ( ) diâmetro ( ) base ( )
- maiores detalhes. peso ( ) outra ( )
valores & unidades (precisão)
Classificação para documentação - parte da ficha destinada a conter dados sobre a
documentação citada sobre o objeto ou durante a confecção da inscrição ( )
ficha. marca ( )
O documento pode ser um livro, artigo, anotações, um mapa, transcrição ( )
uma fotografia anterior, uma carta, etc. Deve-se citar também a descrição ( )
que parte da ficha esta documentação se refere, indicando-se método ( )
qual o tipo de documentação utilizada, isto é, se é: descrição, iconografia, posição ( )
ilustração, listagem, menção, referência, nominação. detalhe ( )
Itens a serem citados: autor, título do livro ou da publicação, desvio ( )
nome do editor, volume, data, detalhes (página, prancha, mapas, adicionamento ( )
etc...) modificação ( )
detalhe ( )
Observações local destinado a conter quaisquer informações a mais sobre o objeto. Esta
parte também pode ser utilizada como uma etiqueta III - Armazenamento
ou resumo do objeto. local:
Desenho ou fotografia - local para colocação de desenho ou fotografia (6 x 9) do objeto. exposição ( )
reserva técnica ( )
Itens que devem constar da ficha de artefato histórico outro ( )
I - Identificação data do armazenamento
nome da instituição inventariante
número da ficha setorial ou de coleta (outros números) data
número de inventário geral IV - Produção
nome comum
outro nome ou outros nomes método
tipo função da pessoa que produziu
nome completo ou identificação classificada nome da pessoa que produziu
sistema local de produção
identificador detalhe da produção
data da identificação data da produção
II — Descrição V - Associação
condição física/detalhe e palavras-chave associação palavra-chave
observador pessoa associada ( )
data data associada ( )
inteireza/detalhe atividade ( )
descrição tipológica: detalhe
função
materiais VI - Aquisição
modo de aquisição
procedência:

136 137
adquirido de:
a parte que está sendo fichada. Neste caso a numeração adotada
adquirido em: data e local
é composta pelo número de registro, seguido de a, b, c, d, etc.
preço que indica as partes.
condições
sim ( ) - nome comum - nome pelo qual o artefato é oficialmente conhecido.
não ( ) - outros nomes - é uma alternativa para um desempenho específico pelo seu
de que tipo
avaliação - tipo - tipo entende-se, por ex.:
data de avaliação coloquial, dialeto, linguagens especiais, técnico, etc.
proveniência (dados sobre aquisições anteriores) - nome completo ou identificação classificada - série de informações que ampliam o nome ou
associam este artefato a uma classe particular de objetos.
VII — Processamento
O nome completo é uma complementação do nome comum, que
conservação ( ) pode incluir palavras-chave que expressem conceitos que sirvam
reprodução ( ) para definir o objeto. Estes conceitos podem referir-se aos materiais de
outros processamentos ( ) que é feito o objeto, ao período ou estilo, à forma, à
método função do objeto.
detalhe
operador - sistema — neste item deve-se fazer referência ao sistema de classificação usado.
data - identificador - o responsável pelo fornecimento destes dados e pela identificação do
referência cruzada objeto.
VIII - Classificação para documentação - data - data de entrada dos dados para identificação.
autor
Descrição parte da ficha que fornece informações referentes à descrição do objeto.
data
A descrição pode ser dividida em determinado número de informações
título
que devem ser citadas de forma sucinta.
periódico ou publicação
volume - condições físicas/detalhe e palavras-chave - item referente a forma física do objeto, que pode
detalhe ser definida através das seguintes palavras-chave, ex. bom, danificado,
excelente, frágil, quebrado, precário, reparado, torcido, usado.
X — Observações
- inteireza/detalhe - neste item fazer referência se o objeto está completo ou incompleto. A
XI - Desenho ou fotografia (6 x 9)
distinção entre condição física e inteireza deve ser observada, pois um
Glossário de Utilização objeto pode estar em perfeito estado de conservação, mas incompleto,
Identificação parte da ficha que contém dados relativos à identificação do artefato isto é, faltando uma das partes de que é composto.
histórico. - observador - responsável pela informação
- nome da instituição - refere-se ao nome da instituição a qual pertence o artefato histórico. - data — período em que a informação foi fornecida.
Pode-se citar o nome da instituição, seu código ou referência numérica.
- descrição tipológica:
- número da ficha setorial ou de coleta (outros números) - números anteriores que o objeto
- função — através de convenções, definir a função do objeto.
recebeu em outras identificações, por ex. número de identificação
setorial, número de coleta. - materiais - utilizar o termo mais preciso para definir o tipo ou tipos de materiais que
compõem o objeto. Estabelecer convenções internas.
- número do inventário geral - número de registro do artefato histórico dentro do inventário geral
- descrição geral: parte: aspecto: descrição palavra/detalhe - neste item citar e/ou marcar com
- nota: quando o artefato é composto de mais de uma parte, citar qual
um X todos os outros aspectos descritivos do objeto.

138 139
reserva técnica ( )
Deve-se observar as palavras-chave que completam a descrição do
objeto: Por ex. outro ( ) - marcar com um X a parte que está sendo utilizada.

cor ( ) decoração ( ) estrutura ( ) data do armazenamento - data em que o objeto foi guardado em determinado local

forma ( ) textura ( ) terminação ( ) - inventariante — nome do responsável pelo registro ou nome da instituição responsável pelos
dados contidos nesta ficha (usar convenções para nomes).
Estilo ( ) origem ( ) cultura ( )
- data - data em que foi feito o registro do objeto nesta ficha.
- dimensões tomadas:
altura ( ) largura ( ) comprimento ( ) espessura ( ) - nota: as fichas antigas devem ser utilizadas como referência.
diâmetro ( ) peso ( ) outras ( ) Produção estes itens fornecem informações sobre a criação do artefato.
- marcar com um X as dimensões tomadas do objeto. -método - o método usado para produzir o objeto é uma palavra-chave, por ex.
- valores & unidades (precisão) - a representação das dimensões deve ser entalhar, modelar,
fornecida através de unidades, usar de preferência o centímetro. esculpir, tecer,
O valor deve ser preciso, para isto utilizar os seguintes termos ao fundir, tornear,
lado das unidades: ex. aproximada, estimada, precisa, ±. gravar, tricotar,
- inscrição ( ) gravar com água-forte, soldar,
marca ( ) manufaturar,
transcrição ( ) - função da pessoa que produziu - deve ser indicada através de palavras-chave, como por ex.
descrição ( ) - este item refere-se ao tipo de marca que o objeto possui. Transcrever ou artesão, artista,
descrever a inscrição ou marca. ceramista, desenhista
- método - citar o termo referente ao método usado, os materiais empregados e os entalhador, fabricante (termo genérico)
conceitos tais como assinados e datados. Usar convenções, por ex. fundidor, fotógrafo,
assinado, autografado.com iniciais, datado entalhado, etiqueta, gravado, gravador, inventor
impresso, relevo, aguada, aquarela, óleo, pincel, pintura, etc. soldador, tecelão,
torneiro, etc.
- posição - neste item citar o local de colocação da marca ou inscrição. Deve-se
utilizar as seguintes convenções, ex.: O método de produção e a pessoa que produziu o objeto são dois
base (interna, externa) conceitos que devem ser citados em conjunto. É melhor definir
borda (interna, externa) fabricante como um termo geral para indicar um artesão ou firma de pequena
corpo (parte superior, parte inferior, lado esquerdo, lado direito), etc. produção, e manufator como um termo geral para uma firma de produção em
massa.
- detalhe — complementar as informações através de maiores detalhes.
- nome do produtor - citar o nome da pessoa ou instituição que produziu o objeto (convenções
- desvio ( ) para nomes)
adicionamento ( )
modificação ( ) - qualquer mudança verificada na tipologia do objeto deve ser indicada - local de produção — nome do local em que o objeto foi produzido (convenções para nomes
pelos termos citados, com maiores especificações através dos detalhes. de local)
Desvio é utilizado quando o objeto tem características originais que - detalhe da produção - este item destina-se aos detalhes que possam ampliar as informações
diferem da norma aceita para este tipo de objeto. sobre a produção do objeto.
Adicionamento - quando verifica-se que houve acréscimo em alguma
parte do objeto. - data de produção - data em que o objeto foi produzido (usar convenções para datas).
Modificação - quando o original foi alterado depois de sua produção. Associação este item contém informações ligadas à história do objeto, tais como: registro de
pessoas, lugares e atividades com que o objeto está relacionado.
Armazenamento esta parte da ficha contém dados referentes ao local onde o objeto está
armazenado e a data em que ele foi guardado no local.
- local:
exposição ( )

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- associação — as palavras de associação descrevem o tipo de associação com documentos sobre a avaliação nas partes da ficha apropriadas.
palavra-chave o que o objeto está relacionado. Por ex. coleção, consumo, descrição,
- data - data em que foi efetuada a avaliação(usar convenções para datas).
exposição, menção, observador, posse, venda, uso.
- proveniência - citar as aquisições anteriores, se for o caso.
- pessoa associada ( ) - marcar com um X se for o caso, e citar o nome da pessoa ou instituição
ligada ao objeto. Processamento espaço da ficha reservado a informações sobre o processamento e tipo
- data associada ( ) - marcar com um X se for o caso e citar a data com que o objeto está de documentação recebidos pelo objeto.
vinculado. - método:
- atividades ( ) - marcar com um X se for o caso, e citar a atividade com que o objeto está Conservação ( )
associado. Reprodução ( )
Outros ( ) - marcar com um X a parte utilizada. Citar com detalhes os tipos de
- detalhe - complementar os dados sobre o tipo de associação, caso seja necessário.
processamento, a saber:
Usar palavras-chave, por ex.
Análise: química ( ) espectroscópica ( )
Associação - palavra-chave: exposição visual ( ) raio X ( )
- nome do conceitualista, Conservação: consolidação ( ) limpeza ( )
- título da exposição, preservação ( ) reparo ( ) restauração ( )
- data da inauguração, Preparação: corte ( ) secção ( )
- local de realização, Reprodução: molde ( ) modelagem ( ) desenho ( )
- maiores detalhes. pintura ( ) fotografia: preto & branco ( )
a cor ( )
Aquisição parte da ficha que se refere às informações sobre a aquisição do objeto negativo ( )
pela instituição. diapositivo ( ).
- modo de aquisição - maneira pela qual o espécimen foi adquirido. Usar convenções para -detalhes - ver acima os detalhes de método e complementá-los caso seja
palavras-chave: achado, coleta de campo, doação, compra, empréstimo, necessário.
legado, transferência, troca.
Detalhes: permanente, crédito mandatário, temporário. -operador - nomes dos executores ou instituições responsáveis pelo processamento.
-nota: em "Observações" e em "Documentação" anotar todos os documentos - data - data em que se deu o processamento.
utilizados na aquisição ou sobre a mesma. - detalhes - maiores detalhes complementativos dos dados citados.
- procedência: - referência cruzada - refere-se a inter-relação com outra ficha em que o processamento é
adquirido de: referência à procedência, isto é, nome da instituição ou pessoa de citado. Para indicar referência cruzada usa-se o código da instituição,
quem a instituição adquiriu o objeto. Colocar o nome e endereço mais o elemento de separação (:), mais o número de identificação.
(usar convenções para nomes).
Classificação para documentação
- adquirido em: data e local da aquisição. Parte da ficha destinada a conter dados sobre a documentação citada
- preço - citar a quantia paga em caso de compra. sobre o objeto ou autor, título do livro ou da publicação, nome do editor,
volume, data, detalhes (página, prancha, mapas, etc..).
- condições
sim ( ) Observações local destinado a conter quaisquer informações a mais sobre o objeto.
não ( ) - citar se durante o processo de aquisição do objeto foram feitas restrições Esta parte também pode ser utilizada como uma etiqueta ou um resumo
quanto ao uso, Marcar com um X a parte utilizada. sobre o objeto.

- de que tipo - citar o tipo de restrição feita, caso tenha havido, ex. restrições quanto a Desenho ou fotografia - local para colocação de desenho ou fotografia (6 x 9) do objeto.
empréstimo, quanto a fotografia, etc. Se preciso, colocar maiores
detalhes em "Observações".
- avaliação — anotação sobre a quantia em que foi avaliado o objeto. Acrescentar

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preço
Itens que devem constar da ficha de objeto etnográfico
condições
I - Identificação sim ( )
nome da instituição não ( )
número da ficha setorial ou de coleta de que tipo
número de inventário geral avaliação
nome comum data
outros nomes
VI - Descrição
tipo
nome completo ou identificação classificada condições físicas/detalhe
inteireza/detalhe
sistema
dimensões tomadas
II - Produção altura ( ) largura ( ) comprimento ( )
espessura ( ) diâmetro ( ) base ( )
método de produção peso ( ) outra ( )
função e nome do produtor valores & unidades (precisão)
local de produção descrição tipológica:
data de produção função
detalhe materiais
descrição geral:
III - Coleta
parte: aspecto: descrição palavra-chave/detalhe
procedência cor ( ) conteúdo ( ) decoração ( )
nome do local/detalhe estrutura ( ) fase ( ) forma ( )
contexto/detalhe estilo ( ) origem ( ) textura ( )
latitude e longitude- ( ) inscrição ( )
outras coordenadas ( ) marca ( )
valores & unidades (precisão) transcrição ( )
altitude ( ) método ( )
depressão ( ) posição
valores & unidades (precisão) detalhe
detalhe desvio ( )
método de coleta adicionamento ( )
coletor modificação ( )
data detalhe
número da coleta
VII — Armazenamento
IV - Associação local:
associação - palavra-chave exposição ( )
pessoa associada ( ) reserva técnica ( )
data associada ( ) outro ( )
atividade data do armazenamento
detalhe inventariante
data
V - Aquisição VIII - Processamento
modo de aquisição conservação ( )
procedência: reprodução ( )
adquirido de: outros processamentos ( )
adquirido em: método
de talhe
operador

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data
referência cruzada
para definir o objeto. Estes conceitos podem referir-se aos materiais de
IX - Classificação para documentação
que é feito o objeto, ao período ou estilo, à forma e à
autor
função do objeto.
data
título - sistema - neste item deve-se fazer referência ao sistema de classificação utilizado
periódico ou publicação
volume Produção parte da ficha que fornece informações sobre a produção do objeto.
detalhe - método - o método usado para produzir o objeto é uma palavra-chave, por ex.
X - Observações entalhar, modelar,
esculpir, tecer,
XI - Desenho ou fotografia (6 x 9) fundir, tornear,
Glossário de Utilização gravar, tricotar,
gravar com água forte, soldar,
Identificação parte da ficha que contém dados relativos à identificação do objeto. manufaturar
- nome da instituição - refere-se ao nome da instituição a qual pertence o objeto. Pode-se citar o - função da pessoa que produziu - deve ser indicada através de palavras-chave, como por ex.
nome da instituição, seu código ou referência numérica. artesão artista
- número da ficha setorial ou de coleta (outros números) - números anteriores que o objeto ceramista, desenhista,
recebeu em outras, identificações, por ex. número de identificação entalhador, fabricante (termo genérico)
setorial, número de coleta. fundidor, fotógrafo,
gravador, Inventor.
- número de inventário geral - número de registro do objeto dentro do inventário geral. soldador, tecelão,
- nota: quando o objeto é composto de mais de uma parte, citar qual a parte que torneiro, etc...
está sendo fichada. Neste caso a numeração adotada é composta pelo Estes dois conceitos: o método de produção e a função da pessoa
número de registro, seguido de a, b, c, d, etc., que indica as partes. que produziu o objeto devem ser usados em conjunto. Ê melhor
- nome comum - nome pelo qual o objeto é conhecido. Ex. relógio, caneta, moeda, definir fabricante como um termo geral para indicar um artesão
boneca, etc. ou firma de pequena produção, e manufator como um termo geral para
indicar uma firma de produção em massa.
- outros nomes - é uma alternativa para um desempenho específico definido pelo seu
tipo. Como tipo entende-se por ex., ... - nome do produtor - citar o nome da pessoa que produziu o objeto (usar convenções para
- tipo - coloquial, dialeto, linguagens especiais, técnico, etc... nomes) ou da instituição.
- nome completo ou identificação classificada - série de informações que ampliam o nome ou - local de produção - nome do local em que o objeto foi produzido (usar convenções para
associam o objeto em tela à uma classe particular de objetos. nomes de lugar)
O nome completo é uma complementação do nome comum, que - detalhe da produção - este item destina-se aos detalhes que possam ampliar as informações
pode incluir palavras-chave que expressem conceitos que sirvam sobre a produção do objeto.
- data da produção - data em que o objeto foi produzido (usar convenções para datas).

Coleta esta parte da ficha contém informações sobre o meio ambiente em que o
objeto foi coletado e sobre o ato de coletar.
- nota: restrições: esta seção é destinada apenas aos objetos coletados em campo.
- procedência - item que se refere à proveniência do objeto.

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- nome do local/detalhe - nome referente ao local e detalhes em que o objeto foi coletado. - data associada ( ) - marcar com um X se for o caso, e citar a data com que
Deve-se fazer uma listagem de nomes de locais associados a detalhes, o objeto está vinculado.
dentro da convenção estabelecida para nomes de locais. Deve-se incluir - detalhe - complementar os dados sobre o tipo de associação, caso seja necessário.
nesta informação o número do local dado a ele pelo coletor.
Usar palavras-chave, por ex. Associação - palavra-chave: exposição:
- latitude e longitude ( ) - nome do conceitualista,
- outras coordenadas ( ) - As coordenadas da localidade devem ser expressas através de termos - nome de quem montou a exposição,
que definem Longitude c Latitude. Se outras coordenadas forem usadas, - título da exposição,
marcar com um X. - data da exposição,
- valores & unidades (precisão) - A leitura das coordenadas deve ser feita através de valores e - local de realização,
unidades, com precisão. Por esta razão usam-se os termos, por ex.: - maiores detalhes.
aproximada, pelo mapa, vago, ± . Aquisição parte da ficha que se refere a informações sobre a aquisição do objeto
-altitude ( ) pela instituição.
depressão ( ) - modo de aquisição - maneira pela qual o objeto foi adquirido. Usar convenções para
outras posições ( ) - a posição relativa da localidade deve ser indicada através dos termos: palavras-chave, por ex. achado, coleta de campo, doação, compra,
Altitude, Depressão ou Outras Posições. Marcar com um X a parte empréstimo, legado, transferência, troca. Convenções para detalhes, por
utilizada. ex. permanente, crédito mandatário, temporário.
- valores & unidades (precisão) - a leitura da posição deve ser feita citando os termos em -nota - em "Observações" e "Documentação" citar os documentos utilizados na
valores e unidades, com precisão. A precisão é detalhada com relação aquisição.
ao valor, através dos termos: precisa, vaga, de acordo com o mapa,±. - procedência:
- detalhe - citar maiores informações que complementam esta informação.
- adquirido de: referência à procedência, isto é, nome da instituição ou pessoa de quem
- método de coleta - método pelo qual a coleta foi realizada. Usar convenções, como por ex. a instituição adquiriu o objeto. Colocar o nome, endereço (usar
in situ convenções).
- coletor - citar o nome da pessoa ou instituição responsável pela coleta (usar - adquirido em: data e local da aquisição.
convenções para nomes próprios e de local)
- preço - citar a quantia paga em caso de compra.
- data - data em que foi realizada a coleta.
- condições
- número da coleta - número dado ao objeto durante a coleta ou achado. sim ( )
não ( ) — citar se durante o processo de aquisição do objeto foram feitas restrições
- nota: citar em "Documentação" os documentos sobre a coleta. Pode ser uma
citação do caderno de campo do coletor, um mapa, etc.. quanto ao uso. Marcar com um X a parte utilizada.

Associação este item contém informações ligadas à história do objeto, tais como: - de que tipo - citar o tipo de restrição feito, caso tenha havido, ex. restrições quanto a
registro de pessoas, lugares e atividades com que o objeto está empréstimo, quanto a fotografia, etc.
relacionado. Se preciso colocar mais detalhes em "Observações".
- avaliação — anotação sobre a quantia em que foi avaliado o objeto. Acrescentar
- associação -
palavra-chave - as palavras-chave de associação descrevem o tipo de associação com documentos sobre a avaliação em "Documentação".
que o objeto está ligado. Por ex. coleção, consumo, - data - data em que foi efetuada a avaliação.
descrição, exposição, menção, observador, posse, venda, uso. (usar convenções para datas)
- pessoa associada ( ) - marcar com um X se for o caso, e citar o nome da pessoa ou instituição Descrição a descrição de um objeto pode ser dividida em determinado número de
a que o objeto está vinculado. informações que devem ser citadas de forma suscinta.
- condições físicas/detalhe e palavras-chave - item referente à forma física em que se encontra o
objeto, isto é, seu estado físico, o que deve

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ser citado através das seguintes palavras-chave: bom, danificado, frágil, - detalhe - complementar as informações através de maiores detalhes.
quebrado, precário, ruim, torcido, excelente.
- desvio ( )
inteireza/detalhe - neste item fazer referência se o objeto está completo ou in- adicionamento ( )
completo. A distinção entre condição física e inteireza deve ser modificação ( ) — qualquer mudança verificada na tipologia do objeto deve ser indicada
observada, pois um objeto pode estar em perfeito estado de pelos termos citados, com maiores especificações através de detalhes.
conservação, mas incompleto, isto e', faltando uma das partes de que é
composto. Desvio é utilizado quando o objeto tem características originais que
diferem da norma aceita para este tipo de objeto.
dimensões tomadas:
Adicionamento - quando verifica-se que houve acréscimo em alguma
altura ( ) largura ( ) comprimento ( )
parte do objeto.
espessura ( ) diâmetro ( ) peso ( ) outras ( )
- marcar com um X as dimensões tomadas do objeto. Modificação - quando o original foi alterado depois de sua produção.
valores & unidades (precisão) - a representação das dimensões tomadas ser fornecida através de
Armazenamento esta parte da ficha contém dados referentes ao local onde o objeto está
unidades, usar de preferência o centímetro. O valor deve ser preciso,
armazenado e a data em que foi guardado no local.
para isto utilizar os seguintes termos a ao lado das unidades:
aproximada, estimada, precisa,±. - local:
descrição tipológica: informações que definem a tipologia do objeto exposição ( )
reserva técnica ( )
função - através de convenções, definir a função do objeto. outro ( ) - marcar com um X a parte que está sendo utilizada.
materiais — utilizar o termo mais preciso para definir o tipo ou tipos de materiais que - data do armazenamento - data em que o objeto foi guardado em determinado local.
compõem o objeto. Estabelecer convenções.
- inventariante - nome do responsável pelo registro ou nome da instituição responsável
descrição geral: parte: aspecto: descrição palavra-chave/detalhe - neste item citar e/ou marcar com pelos dados contidos nesta ficha (usar convenções para nomes).
um X todos os outros aspectos descritivos do objeto. Deve-se observar
as palavras-chave que completam a descrição do objeto. - data - data em que foi feito o registro do objeto nesta ficha.
Por ex. cor ( ) conteúdo ( ) - nota: as fichas antigas devem ser utilizadas como referência.
decoração ( ) estrutura ( ) fase ( )
forma ( ) estilo ( ) origem ( ) Processamento espaço da ficha reservado às informações sobre o processamento
textura ( ) recebido pelo objeto.
inscrição ( )
- método:
marca ( )
conservação ( )
transcrição ( )
reprodução ( )
descrição ( ) - este item refere-se ao tipo de marcação que o objeto possui. Transcrever outros ( ) - marcar com um X a parte utilizada. Citar os detalhes sobre os tipos de
ou descrever a inscrição ou marca. processamento, por ex.:
método - citar o termo referente ao método usado, os materiais empregados e os Análise: química ( ) espectroscópica ( )
conceitos tais como: assinado e datados. Usar convenções, por ex.: visual ( ) raio X ( )
assinado, autografado, com iniciais, datado, entalhado, etiqueta, Conservação: consolidação ( ) limpeza ( )
gravado, impresso, relevo, aguada, aquarela, óleo, pincel, pintura, etc.. preservação ( ) preparo ( )
restauração ( )
posição - neste item citar o local de colocação da marca ou inscrição. Deve-se Datação: carbono radioativo ( )
utilizar as seguintes convenções, ex. dendrocronologia ( )
base (interna, externa) termoluminescência. ( )
borda (interna, externa) tipologia ( )
corpo (parte superior, parte inferior, lado esquerdo, lado direito) outro ( )
etc..

150 151
Preparação: corte ( ) secção ( ) II - Descrição
Reprodução: molde ( ) modelagem ( ) condição física/detalhe e palavras-chave
desenho ( ) pintura ( )
inteireza/detalhe
fotografia: preto & branco ( )
descrição tipológica:
a cor ( )
materiais (indicar por partes: ex: base, braço..)
negativo ( )
função
diapositivo ( )
dimensões tomadas
- detalhes - ver acima detalhes sobre método c complementá-los caso seja altura ( ) largura ( ) comprimento ( )
necessário. espessura ( ) peso ( ) outras ( )
- operador - nomes dos executores ou instituições responsáveis pelo processamento. valores & unidades (precisão)

- data - data em que foi executado o processamento, descrição geral:


- detalhes - maiores detalhes complementativos dos dados citados. parte: aspecto: descrição palavra-chave/detalhe
cor ( ) forma ( ) decoração ( ) origem ( )
- referência cruzada - refere-se a inter-relação com outra ficha cm que o processamento é inscrição ( )
citado. Para indicar referência cruzada usa-se o código da instituição, marca ( )
mais o elemento de separação ( :), mais o número de identificação. transcrição ( )
Classificação para documentação parte da ficha destinada a conter dados sobre a documentação descrição ( )
citada sobre o objeto ou durante a confecção da ficha. método ( )
posição ( )
O documento pode ser um livro, artigo, anotações, um mapa, detalhe ( )
uma fotografia anterior, uma carta, etc. Deve-se citar também a
que parte da ficha esta documentação se refere, indicando-se desvio ( )
qual o tipo de documentação utilizada, isto é , se é, por ex.: descrição, adicionamento ( )
iconografia, ilustração, listagem, menção, referência, nominação. modificação ( )
detalhe ( )
Itens a serem citados: autor, título do livro ou da publicação,
nome do editor, volume, data, detalhes (página, prancha, mapas, III - Armazenamento
etc.) local:
Observações local destinado a conter quaisquer informações a mais sobre o objeto. exposição ( )
Esta parte também pode ser utilizada como uma etiqueta ou um resumo reserva técnica ( )
do objeto. outro ( )
data do armazenamento
Desenho ou fotografia - local para colocação de desenho ou fotografia (6 x 9) do objeto. inventariante
Itens que devem constar na ficha para peça de ciência e tecnologia data do inventário

I - Identificação IV - Produção
nome da instituição
método
número da ficha setorial ou de coleta (outros números)
função do fabricante
nome da peça (comum)
nome do fabricante
nome da peça (científica)
nome da fábrica e/ou local de produção
nome de quem identificou a peça
local da fábrica e/ou local de produção
data da identificação
data de produção
detalhe
V - Associação
associação palavra-chave

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pessoa associada ( )
XI - Observações
data associada )
atividade ( ) XII - Desenho ou fotografia (6 X 9)
detalhe
Glossário de Utilização
VI - Aquisição
Identificação parte da ficha que contém dados relativos à identificação da peça.
modo de aquisição
adquirido de: - nome da instituição - refere-se ao nome da instituição a qual pertence a peça.
adquirido em: data e local Pode-se citar o nome da instituição, seu' código ou referência
numérica.
preço
condições - número da ficha setorial ou de coleta (outros números)
sim ( ) números anteriores que a peça recebeu em outras identificações, por ex. número de
não ( ) identificação setorial, número de coleta, etc.
de que tipo
- número de inventário geral - número de registro da peça no inventário geral.
avaliação
- nota: quando a peça é composta de mais de uma parte, citar qual a parte que
data de avaliação
está sendo fichada. Neste caso a numeração adotada é composta do
VII - Proveniência número de registro, seguido de a, b, c, d, etc. que indica as partes.
proprietários anteriores - nome comum - nome pelo qual a peça é oficialmente conhecida.
locais
nomes - nome científico - nome pelo qual a peça é conhecida cientificamente.
datas - nome de quem identificou a peça - nome do responsável pela identificação da peça.
VIII - Empréstimos & exposições - data da identificação da peça - data de entrada dos dados para identificação.
nome Descrição parte da ficha que fornece informações referentes à descrição do objeto.
local A descrição pode ser dividida em determinado número de
data informações que devem ser citadas de forma sucinta.
IX - Processamento - condições físicas/detalhe e palavras-chave - item referente à forma física da peça, que pode ser
conservação ( ) definida através das seguintes palavras-chave, ex.
reprodução ( ) bom, danificado, excelente, frágil, quebrado, precário, reparado,
outros processamentos ( ) torcido, usado.
método - inteireza/detalhe - neste item fazer referência se a peça está ou não completa.
detalhe
operador A distinção entre condição física e inteireza deve ser observada,
data pois uma peça pode estar em bom estado de conservação, mas
referência cruzada incompleta, isto é, faltando uma das partes de que é composta.
X - Classificação para documentação - descrição tipológica:
autor
data - materiais - através de palavras-chave indicar o material ou materiais de
título que é composta a peça.
periódico ou publicação
volume
detalhe

154 155
Armazenamento esta parte da ficha contém dados referentes ao local em que a peça
função - através de convenções definir a função da peça.
foi guardada e a data em que este armazenamento se deu.
dimensões tomadas:
2. local:
altura ( ) largura ( ) comprimento ( ) exposição ( )
espessura ( ) peso ( ) outras ( ) reserva técnica ( )
marcar com um X as dimensões tomadas. outro ( ) — marcar com um X a parte que está sendo utilizada.
valores & unidades (precisão) - a representação das dimensões tomadas da peça deve ser fornecida 3. data do armazenamento - fornecer a data em que a peça foi guardada em determinado
através de unidades, usar de preferência o centímetro ou metro. O valor local.
deve ser tomado com precisão, para isto utilizar os seguintes termos ao
lado das unidades medidas, ex. aproximada, estimada, vaga, precisa, ±. 4. inventariante - nome do responsável pelo registro ou nome da instituição
descrição geral: parte: aspecto: descrição palavra-chave/detalhe — neste item citar e/ou marcar responsável (usar convenções para nomes)
com um X todos os outros aspectos descritivos do objeto. Deve-se
5. data - data em que foi feito o registro da peça nesta ficha.
observar as palavras-chave que completam a descrição do objeto.
Por ex. cor ( ) forma ( )
6. nota: utilizar as fichas antigas como referência.
decoração ( ) origem ( )
inscrição ( ) Produção estes itens fornecem informações sobre o processo de criação e/ou
marca ( ) fabricação e/ou produção da peça.
transcrição ( )
descrição ( ) - este item da ficha refere-se ao tipo de marca e/ou inscrição que a peça -método - dar informações sobre o método empregado para produzir a peça.
possui. Transcrever ou descrever a inscrição ou marca na ficha. Deve-se utilizar palavras-chave, estabelecidas a partir da coleção.
Ex. fundir, soldar, tornear, manufaturar, etc.
método - citar o tipo de método utilizado para marcar ou inscrever, os materiais
usados e os conceitos tais como gravado, assinado. Usar convenções, 7. função do fabricante — deve ser indicada através de palavras-chave, por ex. encarregado,
por ex. assinado, autografado, com iniciais, datado, entalhado, etiqueta, desenhista, montador, manufator, etc.
gravado, impresso, em relevo, aguado, aquarela, óleo, pincel, pintura,
tinta, etc... 8. nome do fabricante — nome de quem fabricou a peça (usar convenções para nomes)
posição - citar o local de colocação da marca ou inscrição na peça. Deve-se
utilizar convenções como por ex. -nome da fábrica e/ou local de produção — citar o nome da fábrica onde foi produzida a
base (interna, externa) peça, ou o nome do local de sua produção.
borda (interna, externa)
9. local da fábrica e/ou local de produção - citar o nome do local, com detalhes.
corpo (parte superior, parte inferior, interna e/ou externa; lado
esquerdo, lado direito, etc.) 10. data de produção - utilizar convenções para datas.
detalhe - complementar as informações através de maiores detalhes
11. detalhes - utilizar detalhes que possam complementar as
- desvio ( ) informações sobre a fabricação da peça.
adicionamento ( )
modificação ( ) - qualquer mudança verificada na peça deve ser assinalada, Associação este item contém informações ligadas à história do objeto, tais
especialmente quando esta mudança interfere nas características como: registro de pessoas, lugares e atividades com que o objeto
tipológicas da peça. está relacionado.

Desvio é utilizado quando a peça sofre um processo de desvio de suas 12. associação - palavra-chave - as palavras-chave de associação
características. descrevem o tipo de associação a que a peça está relacionada. Por
Adicionamento - quando a modificação dá-se por acréscimo. ex. coleção, consumo, descrição, exposição, menção, posse, venda,
uso, etc.
Modificação - quando o original foi alterado depois de sua produção.
13. pessoa associada ( ) - marcar com um X caso esta parte seja utilizada, e citar o nome
da pessoa com que a peça está associada.

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− data associada ( ) — marcar com um X se for o caso, e citar a atividade com a qual a Empréstimos & exposições parte da ficha que fornece dados sobre a existência da
peça está ligada. peça e sua movimentação.
— nome
− detalhe - complementar os dados sobre o tipo de associação, caso seja necessário, usar
palavras-chave, ex. local
Associação - palavra-chave — exposição: data dados complementativos da história da peça.
− título da exposição
Processamento espaço da ficha reservado a informações sobre o processamento e
− data da exposição
tipo de documentação recebidos pelo objeto.
− local da exposição, etc.
—método
Aquisição — parte da ficha que contém informações sobre a aquisição da peça conservação ( )
pela instituição. reprodução ( )
modo de aquisição — maneira pela qual a peça foi adquirida. Usar convenções, como por outros processamentos ( ) - marcar com um X a parte utilizada.
ex. achado, coleta de campo, doação, compra, empréstimo, legado, Citar com detalhes os tipos de processamento, a saber:
transferência, troca, permuta, etc. Análise: química ( ) espectroscópica( ) visual ( )
Usar detalhes para maiores complementações, por ex. permanente, raio X ( )
crédito mandatário, temporário, etc. Conservação: consolidação ( )
limpeza ( )
-nota: citar em "Observações" ou em "Documentação" os documentos preservação ( )
relativos à aquisição (anotações, recibo, etc.) reparo ( )
restauração ( )
− adquirido de: dados referentes à procedência da peça, isto é, o nome da pessoa ou Preparação: corte ( ) secção ( )
instituição da qual a peça foi adquirida. Reprodução: molde ( )
modelagem ( )
− adquirido em: local e data - citar o local e a data da aquisição. desenho ( )
pintura ( )
− preço - fornecer os dados sobre a quantia paga em caso de compra. fotografia: preto & branco ( )
a cores ( )
− condições negativo ( )
sim ( ) diapositivo ( )
não ( ) - informar se durante o processo de aquisição foram estabelecidas
restrições como porex.com referência a empréstimo, proibição de -detalhes - ver acima os detalhes sobre método e caso seja necessário,
que tipo - de fotografar, etc. complementá-los.
marcar com um X a resposta necessária.
—operador - pessoa responsável ou instituição responsável pelo processamento.
− avaliação - anotação sobre a quantia em que foi avaliada a peça. Acrescentar
documentos sobre a avaliação nos espaços adequados da ficha, i. é, —data - data de realização do processamento.
"Observações", "Documentação".
—detalhe - maiores informações sobre o assunto.
− data - data do processo de avaliação.
— referência cruzada — refere-se à inter-relação com outra ficha em que o processamento
Proveniência espaço da ficha relativo aos dados que se referem a antigos é citado. Para indicar referência cruzada usa-se: o código da
proprietários da peça, fornecendo informações sobre a história da instituição, mais o elemento separador (:), mais o número de
peça. identificação.

− proprietários anteriores - citar os nomes das pessoas ou instituições aos quais a peça Classificação para documentação — parte da ficha que contém dados sobre a documentação
pertenceu. citada sobre a peça ou durante a elaboração da ficha.
O documento pode ser um livro, um artigo, anotações de campo,
− locais - citar, utilizando convenções, os nomes dos locais de que provém a
um mapa, uma fotografia, uma carta, um recibo. Citar também
peça.
a que parte da ficha a documentação se refere, indicando qual o
− datas - datas referentes à proveniência da peça.

158 159
tipo de documentação utilizada, por ex. descrição, menção, referência,
Convenções para palavras-chave e detalhes, tais como: nomes de pessoas, nomes de lugares,
iconografia, ilustração, listagem, etc.
elementos descritivos e datas.
Itens a serem citados: autor, título do livro ou artigo, nome do editor,
volume, data, detalhes (página, prancha, mapa, etc..) Nomes de pessoas
Observações local destinado a conter qualquer informação a mais sobre o objeto. Esta Os nomes de pessoas podem formar uma série de índices (doadores, coletores, pesquisadores,
parte pode ser utilizada também como uma etiqueta ou um resumo sobre autores, etc...)
o objeto. É preciso adotar um sistema de utilização para sobrenome, nome, iniciais, títulos e qualificações.
Desenho ou fotografia local destinado à colocação de desenho ou foto da peça. (foto 6 x 9) Um dos métodos é colocar:
Sugestões para estabelecimento de convenções internas para preenchimento das fichas de 0ª o sobrenome em primeiro lugar seguido de informações adicionais, tais como iniciais ou
documentação nomes próprios, título e qualificações (detalhe)
Ex.
1 - Elementos de separação:
1) Silva, S.
' : ' (dois pontos) para separar conceitos diferentes. 2) Silva, Sérgio Prof. ou Silva, Prof. Sérgio
Ex. Identificador : data 3) Silva, Sérgio Professor ou
Silva, S. : 19.01.1986 4) Silva, Professor Sérgio
Neste exemplo usa-se o elemento separador ' : ' para separar dois conceitos diferentes, isto 5) Silva, Sérgio Prof. (Museu X)
é, o identificador e a data. 6) Porto, Lúcia, isto é, Lúcia Porto
7) Souza Porto, Lúcia, isto é, Lúcia Souza Porto
2 — Elementos separadores para palavras-chave e detalhes: 8) Leite, A.P. (nasc. 1901, morte 1975)
a) para dividir palavras-chave usar ' &' Este método é prático e facilita as listagens por ordem alfabética.
Ex. azul & branco, Outra convenção é o uso da ordem normal dos nomes.
1985 & 1986, Assim teríamos:
Barra de S. João & Búzios 1) S. Silva
2) Prof. Sérgio Silva ou
b) para dividir listas de palavras-chave usar' ;' ( ponto e vírgula) como separador de lista
Sérgio Silva, Prof.
Ex. sucupira ; jacarandá ; vinhátio, bronze ; ferro ; latão. 3) Professor Sérgio Silva ou
c) elemento separador indicando que uma palavra-chave é um termo mais geral que o Sérgio Silva Professor
outro. Usar & como elementos separadores de sublistas. 4) Prof. Sérgio Silva (Museu X)
5) Lúcia Porto
Ex. metal < ferro & latão >, 6) Lúcia Souza Porto
madeira sucupira & jacarandá > 7) A. P. Leite (nasc. 1910, morte 1975)
mármore < verde & branco >
Dois nomes de duas pessoas diferentes podem ser escritos utilizando o elemento de
d) elemento separador para distintuir uma palavra-chave de seu detalhe complementativo. separação: ' & '
Usar ( e ) - parêntesis. Pode ser usado antes ou depois da palavra-chave.
Ex. 1) Leite & Silva
Ex. (antes) 1986, 2) Souza Porto, L. & Silva, Sérgio
1986 (cerca) ou Lúcia Souza Porto & Sérgio Silva
azul (escuro) &vermelho (claro). 3) Souza Porto Lúcia, Prof. & Silva, Sérgio Prof.
e) elemento separados para indicar uma seqüência de informação, utilizar Deve-se estabelecer também convenções para nomes de instituição.
Ex. 1984 = 1986, significa a realização de uma atividade que foi iniciada em 1984 e que Nomes de lugar
se realizou até 1986. Os nomes de localidades podem ser considerados como palavras-chave e detalhe. Se a coleção do
nos 19 = 31 significa uma seqüência fotográfica. museu é internacional deve-se citar o nome do país de origem; se nacional citar também o nome do
Estado. Este pode ser escrito por inteiro ou de acordo com as siglas estabelecidas.
Os nomes de lugar devem ser utilizados dentro de uma ordem hierárquica, isto é, do geral para o
particular, ex. Estado, Município, Cidade, etc.

Elementos descritivos

160 161
São palavras que nomeiam ou descrevem coisas e devem ser consideradas como palavras-chave e
ODDON
detalhes
Ex. 1) para cores de um objeto: GUIA PARA CATALOGAÇÃO E NALISE DAS COLEÇÕES DOS MUSEUS MISTO
azul (desbotado) & verde POR YVONNE ODDON
2) para condição física de um objeto Decodificação Parcial
precário (começando a decair)
(realização por Yvonne Oddon com a cooperação de
Convenções para determinar data: FCA/Mouseion 1971/73 - 1985/86
uma data ou período deve ser considerado como palavra-chave e detalhes a ela relacionados.
Ex. Nota Os nomes em negrita (maiúsculas) correspondem às divisões básicas que podem ser
1) 1985 (antes) encontradas em fichas polivalentes do Centro de Documentação UNESCO — ICOM, e nas
2) (antes) 1975 fichas de museália. Seguem-se divisões e subdivisões que expandir-se-ão não só nas fichas
3) 1986 (cerca) classificatórias de profundidade, mas também nos índices e fichas de catálogo, formando as
4) (cerca) 1986 palavras-chave. É bom lembrar que trata-se de um primeiro guia para catalogação e não uma
5) 1000 A.C. (antes de Cristo) ficha.
6) 300 D.C. (depois de Cristo) COMPETÊNCIA DA PEÇA
7) 1979 = 1986 (de 1979 a 1986)
1. Número do objeto ou do espécimen no museu.
8) 1986, janeiro 31
1.1 Eventualmente: número de inventário do coletor no campo
Ex. 1) 1979 = 1986 (de 1979 até 1986)
2. Nome do Museu (e em caso de sua não utilização usar sua sigla)
2) 1980 & 1986 (em 1980 e em 1986)
2.2 Eventualmente: nome da coleção cujo objeto ou espécimen faz
Convenção para datas: parte atualmente no museu (v.a. 18: coleções procedentes; 20.12:
Ex. l) ano / mês / dia números antigos de inventário)
1986 / 03 /0 7 2.3. A peça faz parte de uma série (v. 8.49)
2) dia / mês / ano 2.4 A peça faz parte de um conjunto cultural ou natural (monumento, parque, etc).
07 /03 / 1986. 3. Nome do organismo ou serviço administrativo responsável pela instituição na qual se encontra a
peça (província, Cidade, Ministério, Universidade.)
3.5 A peça tem um valor cultural nacional
3.6 A peça tem um valor cultural internacional (v. condições de acesso ou de
conservação em 5.999; 18.8; 20.6)
CLASSIFICAÇÃO
4. Área geral da coleção a qual pertence a peça (ex. Arte, Etnografia, Ciências Naturais,
etc...)
4.1. Área geral - de acordo com um sistema geral de classificação (ex. CDU; LC; etc.)
4.2 Área getal - de acordo com um sistema especializado conhecido (...)
4.3 Área geral - num quadro alfabético de classificação
4.5 Categoria da coleção neste domínio geral (ex. Pintura, Objetos domésticos;
Botânica,....)
4.51 Categoria - de acordo com um sistema geral de classificação
4.52 Categoria - de acordo com um sistema especializado
4.53 Categoria - dentro de um quadro alfabético de classificação

162 163
4.6 subcategoria4.61 a 4.63: seguir o plano abaixo)
4.7 A peça é um espécimen tipo (Ciências naturais V. 20.64) 5.8 Hall
4.8 A peça é um documento secundário ou imagem (v. 20.3_.) 5.81 Desembaraçar; corredor nº. . .
4.81 – impresso 5.82 Escada; patamar
4.82 – visual 5.83 Pátio
4.83 - sonoro (v. 10.99) 5.84 Jardim
4.84 - a peça é uma reprodução: 5.9 Empréstimo a curto prazo
4.841 - fac-simile 5.91 Local
4.842 – cópia 5.92 datas extremas...
4.843 – molde 5.95 Exposição itinerante...
4.845 - modelo "tamanho grande" 5.951 Locais
4.846 - modelo reduzido 5.952 datas extremas
4.847 - modelo aumentado 5.99 Empréstimo a longo prazo (v. 11.37; 13.8)
4.848 - maquete 5.991 Local
4.9 A peça é uma imitação 5.992 data de envio ...
4.92 A peça é uma interpretação 5.999 Acesso reservado (v. 3.4 a 3.6; 18.8; 19.9)
4.925 se trata de uma tradução (de um documento escrito)
4.93 A peça è uma reconstituição (v. 16.9; 19.58) ORIGENS GEOGRÁFICAS DA PEÇA (v. 14)
4.94 A peça é uma amostra (v. 11.68)
4.95 A peça é um espécimen vivo (v. 8.5) ...... 6. Local ou área de produção (v. 11.5; local de coleta ou sítio de escavação)
............................................................................................................................................................ 6.1. eventualmente: código geográfico
6.12 - eventualmente: código topográfico ou cartográfico
4.99 A peça é notoriamente um falso (v. 6.9; 8.9; 11.48; 16.8) 6.123 — eventualmente: latitude e longitude
6.2.- país; território
LOCALIZAÇÃO DO OBJETO OU DO ESPÉCIMEN 6.3. - província ou estado
O desenvolvimento desta rubrica não se impõe nos museus onde a ficha 6.4.- região; departamento
descritiva possui um sistema de marcação. É entretanto de interesse 6.5.- distrito; comuna
adotar as seguintes subdivisões: 6.6.- cidade; vilarejo
6.61 - bairro; local - citado
5. Localização 6.7. Local ou área dc distribuição (10.28 & 14.5)
5.1. Exposição permanente no Museu (6.712 a 6.76 de acordo com as subdivisões precedentes)
5.11. sala ou galeria nº 6.8. Origem geográfica duvidosa (v. 8.9)
5.112. vitrine nº (v. 15.39: peça de importação recente)
5.113. Prateleira
5.2. Exposição temporária no Museu DENOMINAÇÃO - DESIGNAÇÃO
5.21. - título da exposição fv. 20.81)
7. Nome específico do objeto ou na linguagem usual do museu
5.22. - datas da exposição
Espécie do espécimen (v. 8.5)
5.23. - local (plano de acordo com de 5.11 a 5.113, etc)
7.1. Variantes do nome
5.3. Coleção de estudo (subdivisão de acordo com a sinalização do museu)
7.2. Nome cientifico, em caso determinado
5.4. Reserva nº
7.3. Nome vernacular (indicar a língua) do país de origem
5.41 (prateleira, Seção, etc. ..)
7.31. - tradução literária
5.45 Depóstio nº . . .
7.32. - variantes
5.451 (Prateleira, Seção, etc. ..)
7.4. Nome vernacular no país de utilização (indicar a língua)
5.5. Departamento do Museu nº. . .
7.41. tradução literária
5.6. Serviço do Museu nº
7.42. Variantes
5.7. Laboratório do Museu nº. . .
7.45. Sexo do espécimen
5. 71 Atelier do Museu n°.. .
7.5. Nome das diferentes partes constitutivas da peça (v. descrição & dimensões: 10.9)
7.51 - Assinalação da parte
7.511 - nome na linguagem usual do Museu
7.512 - nome cientifico
7.513 - nome vernacular

164 165
7.514 - tradução literária
7.521 a 7.529 e 7.531 a 7.533) 8.58 Espécimen .estreitamente associado a uma dada categoria (ex.
outras partes constitutivas, de acordo semente de planta; ovo de pássaro; larva de inseto, etc. v. 4.94; 7.6,
com o mesmo plano de subdivisões, etc) etc.)
7.6. Nome das diferentes partes anexas ou acessórios da peça (ver descrição e 8.9 Problemas de autenticidade (v. 4.99; 11.45; 16.8)
dimensões: 10.92)
7.61. Assinalação da parte DADOS TÉCNICOS E DESCRITIVOS
7.611. nome na linguagem usual do Museu 9. Materiais constitutivos da peça
7.612. nome científico 9.1. Principal matéria constitutiva (de acordo com a avaliação usada no Museu)
7.613. nome vernacular 9.11. - na linguagem usual do Museu
7.6131. tradução literária 9.12. - nome científico
7.621. a 7.629. outras partes anexas ou acessórios, 9.13. - nome vernacular (indicar a língua)
7.631. a 7.639. de acordo com o mesmo plano de subdivisões 9.131. tradução literária
etc) 9.132. em código, caso não exista (ex. o código trilingüe alfa numérico do Centro de
7.7. Eventualmente: menção dos elementos acrescentados ao objeto Documentação Museográfico Unesco — Icom)
(v. 10.75; 10.93; 19.6) 9.2. Outros materiais (9.211 a 9.214; 9.311 a 9.314; 9.411 a 9.414, etc) (v.9.97)
7.8. Objeto ou espécimen problemático, sem denominação precisa 9.7. Eventualmente: material de suporte (v. 10.93: 7.7)
7.9. Nem objeto, nem espécimen, a peça se compõe de um lote ou 9.8. Proveniência e transporte da matéria prima
de um conjunto formando uma unidade associada a um objeto 9.81. Aquisição no local de fabricação
ou a uma coleção (v. 9.94; amostras: & 8.58) 9.812. — condições particulares
9.813. — variações
AUTOR - ARTISTA - ARTESÃO... 9.814. — transporte (ex. por água; por terra)
8. Nome do autor, artista, artesão, fabricante... 9.815. — condições particulares (ex. efetuado por homens, mulheres, crianças,
8.1. Variantes do nome (8.12 a 8.16: outras variantes) com ajuda de animais).
8.2. Nacionalidade do autor, artista, etc. 9.816. — variações
8.21. Ligação ética ou cultural do autor (v. 14) 9.82. Proveniência e transporte de outros materiais, no território de fabricação:
8.22. Local do nascimento 9.821 a 9.286)
8.25. Data de nascimento, em caso de falta 9.831 a 9.836) de acordo com as subdivisões precedentes
8.251. época de nascimento aproximada 9.841 a 9.846)
8.3. Sexo do autor, fabricante, etc. etc.)
8.35. Estatus social do autor, fabricante, etc... 9.9 Importação da matéria prima
8.4. Grau de especialização do autor, artista, etc. . (profissional ou não. . .) 9.91 Origem geográfica
8.41. O fabricante é também quem utiliza (v. 10.262; 15.532) 9.92 Condições particulares de importação
8.42. Atribuição da obra ao autor não identificado de maneira precisa 9.921 Variações
8.43. Autores ou artistas secundários (.artistas gravadores, impressores, 9.922 Transporte
etc..)... 9.9221 — condições particulares de transporte
8.45. Eventualmente:nome do atelier (v. 10.24)... 9.9222 — variações
8.47. Assinatura, marca, punção, etc. (v. 10.95; 15.44) 9.93 a 9.9339) Importação de outros materiais
8.48. Título dado ou atribuído à obra (v. inscrições: 10.958) 9.94 a 9.949) de acordo com as
8.481. – variantes 9.95 a 9.959) subdivisões precedentes
8.49. Nome genérico dado à categoria em questão da obra ou do objeto 9.96 a 9.969)
de arte (v. o tema: 10.31 & 32)
8.50 Espécimen: nome da classe (v. Espécie: 7; sexo: 7.45)
8.51 Espécimen: nome de ordem
8.52 Espécimen: nome da família
8.53 Espécimen: nome do gênero (v. Espécimen vivo: 4.95)

166 167
9.97 Material pictórico
9.971 - pigmento 10.318 - característica abstrata
9.972 - amálgama 10.319 - característica não figurativa em geral
9.973 - fixador; verniz 10.32 Assunto ou tema tratado (mesmas indicações que acima, e possibilidade de
9.98 - Material do suporte (A - Z) utilizar as subdivisões 10.321 a 10.329 de acordo com os temas indexados
sob os números 15.21 a 15.299) por exemplo.
10 Técnicas de fabricação: de transformação 10.322 - tema da infância
10.1 Principal técnica (de fabricação ou de execução (ex. torno ou modelagem etc. de 10.329 - tema da morte
uma porcelana) 10.331 - tema da caça
10.11 Nome da técnica (ou código: ex. código alfa-numérico A-Z) 10.369 - tema do mercado
10.112 Particularidades 10.371 - tema de jogos
10.113 Utensílios (v. 15.25) 10.378 - tema mitológico
10.114 Utensílios etc.
10.115 Utensílios etc. 10.38 Eventualmente: categoria de personagens representado (código a determinar)
10.12 Outras técnicas utilizadas (brilho, cozimento de uma porcelana) 10.388 — eventualmente: nomes dos personagens representados (A-Z)
10.12 a 10.125) ou código a determinar
10.13 a 10.135) subdividir como 10.11 10.39 Eventualmente: tema iconográfico, de acordo com as divisões de A Z ou de
10.14 a 10.145) acordo com código especial (ex. INCONCLASS): (v. 10. 73)
10.2 Condições de fabricação, de execução 10.4 Forma da peça (de acordo com um código determinado de formas)
10.21 Período de fabricação (estação, dia da semana, etc) (v. 16) 10.5 Patina -
10.22 Duração média de fabricação 10.6 Cor(s) (de acordo com um código determinado de cores) (v.9.97)
10.23 Principais estágios da fabricação: etapas ou estados da obra 10.7 Decoração; ilustração
10.231 Principais etapas ou estado da obra 10.71 Tipo de decoração e motivos decorativos (de acordo com um código
10.24 Local tradicional de fabricação (v. 6; 8.45) (ex. na casa: na frente da determinado, uma classificação, ou ordem A-Z)
casa: num atelier; num local secreto, etc.) 10.72 Técnica de decoração (mesma indicação; utilizar em caso de falta o código alfa
10.25 Pessoal tradicional (v.. 8.3...) numérico de técnicas)
10.251 trabalho individual (v. 8.41 & 15.34 10.729 A decoração é realizada pelo fabricante
10.252 empresa familiar 10.729 A decoração é realizada por outra pessoa (se for importante
10.253 empresa de uma tribo, de um clã, de uma casta (v. decoração: 10.728) determinar este item, utilizar de 10.7291 a 10.7294, de acordo com
10.26 - aprendizagem; aquisição das técnicas (v. 15.55;) as subdivisões dadas em 8.1....)
(v. Utilizadores e utilização: 15.5...) 10.73 Característica e significado da decoração (v. 10.35; 15.3..)
10.27 Modo de distribuição (v. 6.7 & 14.5) 10.731 - estética (v. 15.211 & 15.33)
10.3. Descrição da peça propriamente dita 10.732 - profano
10.31 Característica do tema tratado (utilizar um código ou uma 10.733 - tradicional
classificação, ou as subdivisões 10.31 a 10.3199 reservadas aqui) 10.734 - simbólico
Gênero da Obra de Arte. Por exemplo: 10.735 - cerimonial
10.312 - personagem, retrato 10.736 - ritual; religioso; mágico
10.3121 - auto-retrato 10.737 - significado de ordem médica
10.313 - grupo; "gênero", cena 10.741 - significado de ordem econômica
10.314 - composição (em geral) 10.742 - significado de ordem jurídica
10.315 - natureza (em geral) 10.743 - significado de prestígio ou de autoridade
10.3151 - plantas; flores 10.744 - significado de ordem histórica; tribal; familiar
10.3152 - animais 10.748 - significado lendário (v. 15.25)
10.3153 - paisagem 10.75 Ornamentação ou decoração temporária, dependendo de certas circunstâncias
10.31532- marinha (v. 7. 7; 10.93)
10.3154 - fenômenos naturais 10.8 Dimensões máximas (em cm)
10.3155 - natureza morta 10.81 Altura
10.316 - monumentos
10.317 - característica religiosa

168 169
10.811 Formato (do um livro, de um manuscrito. . .) 10.991
10.82 Largura 10.992 Âmbitos:
10.821 Profundidade 10.9921 menos de uma oitwa
10.822 Comprimento 10.9922 uma a duas oitavas
10.83 Espessura 10.9923 duas a três oitavas
10.831 Parâmetro. 10.9924 trás a quatro oitavas
10.85 Peso 10.9925 quatro a cinco oitavas
10.88 Conjunto total 10.9926 cinco a seis oitavas
10.89 Número de páginas de um livro, de um manuscrito 10.9927 sete a oito oitavas
10.9 Posição e dimensões das partes constitutivas de peça (ver 7.11) etc, por exemplo: 10.9928 sete a oito oitavas
10.911) 10.9929 mais de oito oitavas
10.912) nomes de diferentes partes 19.993 Pés:
10.913) determinadas 19.993 Pés:
10.92 Posição e dimensões das partes anexas ou acessórios 10.9931 8' pés
do objeto (v. 7.6), por exemplo: 10.9932 8'8' pés
10.921)
10.9933 4' pés
10.922) de acordo com os nomes das
10.9934 8'4'pés
10.923) partes determinadas 10.9935 8'8'4' pés
10.93 Posições e dimensões dos elementos ligados ao objeto (v. 7. 7; 9.7; 10. 78) 10.9936
10.939 Dimensões do quadro, ou outros elemento fixos de montagem;
à outras combinações (Hass)
encadernação 10.9939
10.94 Inscrições 10.994 Som fundamental: instrumentos de sopro;
10.95 Assinatura ou marca do artista ou do artesão; colofões, punções, etc. (ver 8.47; 15.44) diapasão 440
10.958 Título inscrito (v. 8.48) 10.995 Escalas (A - Z) A = aberrante
10.96 Outras inscrições D = diatônica
10.961 Inscrições na parte traseira da obra Di = distõnica
10.962 Inscrições na parte dianteira da obra C = cromática
10.97Elementos descritivos de um livro ou de um manuscrito: utilizar por E = harmônica
exemplo os seguintes índices, com recuperações nos parágrafos Eq = equieptatônica
correspondentes do guia geral: H = exatônica
10.971 - a assunto: 1.31; 10.32 ... P = pentatônica
10.972 - nome do autor: 8 = .... T = tetratônica
10.973 - título: 10.958= ... Tr = tritônica
10.974 - cidade da edição: 6.6 ... = 10.996 Harmônicas
10.975 - nome do editor: 8.43 .... = ....
10.997 Acorde
10.976 - data de edição: 16 =
10.9771 - número de páginas: 10.98 =.... AQUISIÇÃO
10.9772 - ilustrações: 10.7 = .... ( O local evidentemente pouco lógico desta rubrica se explica pelo fato
10.9773 - formato: 10.811 = .... da ficha descritiva ter sido concebida por questões práticas
10.9774 - colofio: 10.95 da gestão das coleções)
10.978 - encadernação: 10.939 = ...
10.979 - tradução: 4.925 11 Data da aquisição ( dia / mês / ano)
etc. 11.1 Eventualmente: hora e estação (locais)
10.98 Odor específico da peça, caso tenha terminado 11.2 Data aproximada
10.99 Elementos descritivos do som: código ou classificação a determinar (v. 4.83; 20. 7) v. 11.3 Modo de aquisição
página) 11.31 Compra (v. 12; 13)
10. 99 Características musicais (Exemplo para uma abertura) 11.32 Coleta, (resultado) colheita
11.322 - escavação (v. 13.1; 13.4; 13.5 etc. )
11.33 Doação
11.34 Legado

170 171
11.35 Troca (v. 13.6) (Para este tipo de informação é muitas vezes utilizada somente a referência ao dossiê
11.36 Empréstimo (v. 13. 7) técnico da peça ou da doação)
11.37 Depósito (v. 13,8) 13 Nome do responsável pela aquisição por conta do Museu
11.38 Aquisição feita através de subvenção especial 13.1 Nome do coletor no campo
11.381 — nome da pessoa ou do organismo doador 13.2 Eventualmente: nome do informante
11.39 Objeto retido pela alfândega, ou por um exportador eventual 13.3 Eventualmente: nome do agente de transmissão (v.a. 11.44)
11.4 Fonte de aquisição (v. 13...) 13.4 Técnicas utilizadas para a coleta, aquisição antecipada ou para
11.41 Nome do vendedor ou do doador (v. 15.43) a escavação (va. 11.68)
11.42 Endereço do vendedor ou do doador 13.5 Nome da Missão, da Expedição, da Viagem de estudos
11.43 Estatus do vendedor ou do doador (11.381) 13.51 Datas da Missão, da Expedição, da Viagem de estudos
11.44 Nome do intermediário eventual (v. 13.2) 13.6 Fonte da troca (v.a. 11.35)
11.441 Endereço do intermediário eventual 13.7 Fonte do empréstimo (v.a. 11.36)
11.442 Peça que se tornou o objeto de uma encomenda 13.8 Fonte do depósito (v.a. 11,37)
11.45 Fonte indeterminada ou duvidosa (v.a. 8.9; 11.68)
11.46 Fonte suspeita ORIGEM TÉCNICA E CULTURAL (v.a. 6.)
11.5 Local de aquisição da coleta, da aquisição ou Sítio da escavação (v.a. 6; 14 Grupos étnicos
14...; 14.5) 14.1 Grupo étnico produtor (na língua usual do Museu) (v.a. 8.21)
11.51 Eventualmente: código geográfico (especificar qual) 14.11 Grupo étnico produtor ( em língua vernacular)
11.512 Eventualmente referência topográfica ou cartográfica 14.12 Grupo lingüístico
11.513 Latitude e longitude 14.13 Cultura
11.514 Referências precisas de campo (v.a. 11.68) 14.131 — Código (especificar qual)
11.515 Nome do local habitado mais próximo 14.2 Grupo étnico distribuidor (na língua usual do Museu) (v.s. 6.7 & 10.27)
11.516 Categoria arqueológica do sítio da escavação 14.21 Grupo étnico distribuidor (na língua vernacular)
11.517 proprietário do sítio 14.3 Grupo étnico utilizador ( na língua usual do Museu) (v.a. 6.8; 15.5)
11.6 Nome do país ou do território do local de aquisição ou da escavação 14.31 Grupo étnico utilizador (na língua vernacular)
11.63 - província ou estado ( juntos aos números precedentes, os algarismos 5,
11.64 - região; departamento província ou estado ... 7 e 8 podem significar: tribo, clã, classe, casta)
11.65 - distrito;comuna...
11.66 - cidade; aldeia... FUNÇÃO - USO - UTILIZAÇÃO
11.661 — bairro; localidade 15 Função, uso, utilização
11.662 — Logradouro, número. 15.1 Tipo de função
11.67 Condições ecológicas locais (v.a. 4.94 &13.4) 15.11 Função indeterminada
11.671 — categoria de habitação 15.12 Função variável
11.672 - solo 15.121 — no tempo
11.673 — clima; temperatura 15.122 - no espaço
11.674 — vegetação 15.13 Função do objeto no momento da aquisição
11.675 — meio animal (caso seja diferente da função específica assinalada)
11.676 — meio humano 15.2 Função específica do objeto (v.a. 15.7)
11.68 Informações duvidosas (v.a. 11.45) (Cada número pode eventualmente dar lugar à subdivisões, mas
aconselhamos, neste nível, utilizar uma enumeração alfabética
Condições de Aquisição (ver fonte 11.4) simples)
12 Preço de compra (especificar em que moeda) 15.21 Correspondente a atitudes ou a reações individuais
12.1 - tipo de regulamento 15.211 — sentimento estético (v.a. 10.731 & 15.331)
12.2 Avaliação (datada) 1 5.212 — vigília, repouso, sono, sonho
12.3 Avaliação para seguro 1 5.213 — cólera, dor, queixas
15.214 - terror
15.215 - alegria, admiração, amizade

172 173
15.216 — funções fisiológicas & sexuais 15.251 — considerados do ponto de vista de trabalho executado: utilizar um código de
15.217 — cuidados corporais técnicas (por ex. o código alfa-numérico A - Z) — do Centro de Documentação Unesco
15.2171 — reações ao frio, ao calor, aos insetos (va. 15.218) — ICOM: utensílios utilizada para o engate de objeto = 15.251/.S48)
1 5.218 Funções de proteção 15.252 — considerados do ponto de vista de matéria transformada (por ex. utilizando o
15.2181 — indumentária e acessórios(A-Z) código alfa-numérico de Centro para os materiais: utensílio referente ao trabalho em couro =
15.21812- adorno (A-Z) 15.252 /.C85; (em inglês: L 46)
15.2182 - habitação (A-Z) propriamente dita & anexos 15.26 Transporte; comunicação; comércio
15.21821 - mobiliário (A-Z) 15.261 - chamadas; sinais, etc.; sinais escritos (A-Z)
15.21822 - fogo; lar (A-Z) 15.262 - andar, deslocamentos, viagens
15.21823 - objetos domésticos, em geral: A—Z, ou de acordo com seu 15.263 - transporte humano (A-Z)
uso: v. 15.243; 15.25.. etc. 1 5.264 - transporte animal (A-Z)
15.22 Correspondente às idades da vida 15.265 - arrastar & rolar (A-Z)
15.221 - concepção, gravidez, parto 15.266 - navegação
15.222 - infância 15.2662 - lacustre
15.223 - iniciação, etc. 15.2663 - marítima
15.224 - amor, "fazer a corte", noivado 15.267 - doações, presentes, permutas, trocas (A-Z)
15.225 - casamento 15.268 - moedas & medidas (A-Z)
15.226 - família 15.269 - mercados & caravanas; feiras
15.227 - parentesco 15.27 Recreação; jogos; esportes; artes
15.228 - velhice 15.271 - jogos & esportes (A-Z)
15.229 - morte ... 15.272 - divertimentos coletivos, festas
15.2291 - Luto ... 15.2721 - danças
15.23 Funções de aquisição 15.2722 - música popular
15.231 - colheita & apanhar (reunir) 15.2723 - manifestações de caráter tradicional ou cerimonial (v.a. 15.29...)
15.232 - caça 15.273 - artes (v.a. característica de decoração: 10.731;
15.233 - pesca (A-Z) sentimento estético: 15.211: valor: 15.331)
15.234 - agricultura (v.a. 15.231) 1 5.274 — ligada à narrações, contos, aventuras, etc...
15.2341 - preparação do solo, arroteamento etc. 15.275 — fábulas, animais...
15.2342 - semeaduras & plantações (A - Z). cuidados 15.276 — humor & sátira
15.2343 - coletas, debulha, etc. (A-Z) 15.277 — aventuras
15.2344 - produtos do solo (A-Z) 15.278- heróis & mitologia (v.a. 15.281)
15.235 — criação; animais domésticos 15.279 Funções médicas & científicas (A-Z)
15.24 Funções de consumo (v.a. 15.2198) 15.28 Funções sociais & políticas
15.241 — corte & limpeza dos alimentos 15.281 — história, origens, epopéia (v.a. 15.278)
15.242 — pilar, moer, amassar (A-Z) 15.282 — em relação à diversas categorias sociais (ex. mendigos, etc) (A-Z)
15.243 - cozimento; preparação dos alimentos (v.a. 15.21822) 15.283 — em relação à autoridade, os chefes, o prestigio
15.244 — conservação dos alimentos (A-Z) 15.284 — manifestações e acontecimentos públicos (v.a. divertimentos populares: 15.272)
15.245 — bebidas; tirar água dos alimentos etc. 15.285 — recepção, homenagens, despedidas
15.2451 - recipientes (v.a. 15.21823) (A-Z) 15.286 — em relação à justiça, à criminalidade, etc.
1 5.246 - fermentação; álcoois (v.a. 15.248) 15.287 — queixas e queixosos
15.247 - a refeição (v.a. 15.2198) (A-Z) 15.288 — julgamentos, ordalias, castigos (A-Z)
15.248 — excitantes e narcóticos 15.289 — conflitos e guerras
1 5.249 — tabaco; cachimbos 15.29 Funções cerimoniais ou rituais; magia, etc.
15.25 Ferramenta, utensílios, etc., com especificações diversas

174 175
15.291 — em relaçflo aos cultos & ritos da natureza e dos elementos 15.515 — uns ou outros indiferentemente
15.292 — funções religiosas: cultos dos grandes deuses e dos deuses criadores; 15.516 — variável
grandes religiões 15.52 Sexo
15.293 — cultos tribais e cultos dos ancestrais 15.521 — masculino
15.294 — fetichistas, feiticeiros, shamãs, sacerdotes 15.522 — feminino
15.295 — ritos propiciatórios, oferendas, sacrifícios 15.523 — um ou outro indiferentemente
15.296 — exorcismos & interdições 15.53 Especialização
15.297 — ritos medicinais; curandeiros 15.531 — o usuário é um profissional
15.298 — ritos especiais (A-Z), por ex. gêmeos, etc. 15.532 — o usuário ó também o fabricante (v.a. 8.41; 10.262)
15.299 — confrarias e sociedades secretas 15.54 Estatus (casta, seita, sociedade secreta, etc) (v.a. 15.644)
15.3 Característica, valor tradicional ou significado ligado à peça (cm função do meio 15.55 Modo de aprendizagem (v.a. 10.26)
ambiento cultural) (v.a. 3.5...; 10.73...; 15.7) 15.6 Condições tradicionais de utilização
15.31 Valor de relíquia, em geral 15.61 Objeto de uso local
15.32 a peça não pode ser dada, nem vendida, nem trocada 15.611 Objeto de exportação
15.33. . . 15.62 Período de utilização determinada (estação, dias, etc.)
subdividir de 15.331 a 15.348 de acordo com o plano utilizado para a 15.621 Período de utilização variável
decoração, sob a numeração de 10.731 a / 0.748; por exemplo: 15.622 Período de utilização indeterminado
15.331 valor estético (v.a. 10. 731) 15.623 Duração total de utilização do objeto (v.a. 5.93)
15.334 significação simbólica da peça 15.63 Local de utilização determinado
15.348 lendas ligadas ao objeto ou ao espécimen etc. 15.631 Local de utilização variável
15.349 Característica ou valor variável 15.632 Local de utilização indeterminado
15.3491 - no tempo 15.64 freqüência de utilização
15.3492 - no espaço 15.641 — objeto de utilização corrente (v.a. 15.36)
15.35 A peça é considerada localmente com rara 15.642 — objeto submetido à interdições ou tabus (v.a. 15.32)
15.36 A peça é considerada localmente como comum 15.643 — objeto raramente utilizado
15.37 A peça è considerada localmente como arcaica 15.644 — objeto de uso efêmero (feito para uma ocasião determinada e em seguida
15.38 O objeto ou espécimen desapareceu localmente abandonado)
15.381 — data ou época aproximada do desaparecimento 15.7 Circunstâncias especiais de utilização
15.39 O objeto ou espécimen é considerado como de aparição recente na região Utilizar em caso de término as subdivisões dadas sob a numeração
(v.a. 6.65; 16.9) 15.2, por ex.:
15.4 O objeto ou o espécimen é considerado como de aparição recente na região (v.a. 6.6 16.9) 15.275 objeto utilizado por ocasião de um casamento
15.41 Individual 15.729 objeto utilizado por ocasião de luto
15.411 — condições particulares (idade, sexo, especialização, es tatus social, 15.7343 objeto utilizado por ocasião de uma colheita
etc.. Em caso contrário, subdividir como 15.5...) 15.769 objeto utilizado no mercado
15.42 Coletivo etc.
15.421 — condições particulares (ver 15.13: função do objeto no momento da aquisição)
15.43 Propriedade no momento da aquisição (se ela for diferente dos casos acima 15.8 Maneiras ou modalidades de utilização
citados) (v.a. 11.41) 15.81 Preparação para a utilização
15.44 Marcas de propriedade (v.a. 8.47 & 10.95) 15.82 Manipulação; transporte
15.5 Usuários (pessoa ou grupo; v.a. 15.8:etnia) 15.821 — posição durante a utilização
15.51 Idade 15.8211 - posição do objeto (A-Z)
15.512 - velhos 15.822 — posição do usuário
15.513 - crianças 15.8221...- (subdivisões eventuais)
15.514 - adolescentes 15.83 Duração de cada período de utilização (v.a.a 15.623)
15.84 Objeto utilizado sozinho
15.85 objeto utilizado em associação com outros (v.a.
18.43 & 21.15) em caso de numeração vencida)
15.851 — utilização em associação com objetos da mesma natureza

176 177
15.852 — utilização em associação com os objetos de natureza diferente 18.2 A peça figurou em uma ou várias exposições:
15.86 Localização do objeto entre os períodos de emprego (A-Z), ou as subdivisões 18.21 Locais
escolhidas para definir o local de fabricação, sob a numeração 10.25...) 18.22 Datas limite (v.a. 20.81 & 20.82)
15.87 Entretenimento tradicional e a "vida" do objeto (subdivisões a serem 18.3 A peça figurou em uma ou em várias vendas públicas
determinadas) 18.31 Locais
15.88 Substituição eventual 18.32 Datas
18.4 A peça está associada:
DADOS CRONOLÓGICOS 18.41 - a um personagem (A-Z)
16 Data ou período de produção do objeto ou idade do espécimen 18.42 - a um acontecimento (v.a. 15.345)
18.43 - a um ou vdrios outros objetos (v.a. 15.84; 21.15-21.54)
(idade, período, época, século, etc. Utilizar em caso inexistente as divisões cronológicas da CDU 18.5 Fontes da obra (v.a. 18.5)
classificação decimal universal, i é 16.1) 18.6 Fontes de inspiração
16.1 Data exata 18.7 Dados jurídicos (propriedade; direito do autor; proteção; estatus do
16.12 Data aproximada espécimen tipo, etc.: subdividir de (18 71 a 18 79) (va. 3; 5.9...; 19.7; 20.17)
16.2 Processo de datação, em caso de não existência CONSERVAÇÃO
16.3 Cronologia determinada por um fato ou um fenômeno representado ou sugerido
19 Estado de Conservação da Peça
pela peça
19.1 Estado da peça por ocasião de sua aquisição
16.31 Cronologia aproximada determinada pela época da
19.12 Bom
coleta original da peça
19.13 Medíocre
16.4 Eventualmente, divisões por grandes épocas artísticas
19.14 Mau
16.5 Eventualmente, divisões por grandes épocas geológicas
19.2 - Natureza da deterioração ou da alteração existente por ocasião de sua
16.6 Eventualmente, divisões por grandes épocas arqueológicas (levando-se em
aquisição (A-Z ou código a determinar)
conta a origem geográfica)
19.3 - Origem ou causa desta deterioração ou alteração (A-Z, código a determinar,
16.7 Cronologia duvidosa
ou subdivisões seguintes)
16.8 Objeto novo, jamais utilizado
19.31 - clima, temperatura, higrometria
16.9 Objeto novo, jamais utilizado, confeccionado em intenção do comprador (v.a.
19.32- luz
15.39: peça de importação recente; v.a. 4.93; 19.5)
19.33 - agente biológico
ESTILO - ESCOLA - INFLUÊNCIAS REPRESENTADAS 19.34 - uso; tempo
(va. 16.4; 14.5) 19.35 - acidente
19.36 - deterioração devido ao transporte (do local da
17 Estilo (A-Z) (ou melhor, código a determinar, utilizando as subdivisões 17.1 a 17.499) aquisição ao Museu)
17.5 Escola (A-Z) (ou melhor código a ser determinado, utilizando as subdivisões 19.4 Objeto com traços de retoques ou de transformações (va. 7.7)
17.51 á 17.699) 19.5 Objeto reconstituído (v.a. 4.93; 16.9)'
17.7 Influências (A-Z) (ou melhor código a ser determinado, utilizando as 19.6 Objeto ou espécimen incompleto
subdivisões 17.71 à 17.799) 19.61 - elementos que faltam
17.8 - aculturação (código geográfico, ou utilização das subdivisões 17.81 a 17.861 19.7 Objeto adequado para ser utilizado em uma demonstração
de acordo com 6.1 a 6.61 para definir a zona de influência)
20 Tratamento em ateliê ou em laboratório
HISTÓRIA - HISTÓRICO DA PEÇA (remeter ao Dossiê técnico) (consultas eventuais no Dossiê do ateliê ou do laboratório do Museu)
18 Diferentes dependências do objeto ou do espécimen (v.a. 15.4) 20.1 Exame da peça (objeto ou espécimen)
18.1 Museus ou coleções públicas (A-Z) 20.11 Métodos físicos
18 11 Coleções privadas (A-Z) 20.111 - datas
20.12 Métodos químicos
18.12 Pessoas . (A-Z)
20.121 - datas
20.2 Preparação efetuada no Museu (ex. Taxidermia)
20.3 Montagem efetuada no Museu
20.4 Tratamentos ou restauração feitos no Museu
20.41 Categoria do tratamento (A-Z ou código particular)

178 179
20.411 – aplicado por quem 21.54 Cartazes
20.412 – aplicado quando 21.55 Cópias, croquis, desenhos da peça
21.6 Referências iconográficas, em geral
20.42 Datas das operações de controle 21.61 Figurações em arte plástica (A-Z. Ex. Gravuras: E 76; Pintura P3 7;
2.5 Tratamentos propostos Escultura: s 37)
20.51 Categorias de tratamento (A -Z ou código particular) 21.62 Referência à figuração da peça num filme
3.6 Precauções particulares a serem tomadas para a conservação da peça (v.a. de 3; 21.622 - em preto
18.7) 21.622 - a cores
20.61 - resultado do levantamento do estado da peça (v.a. 3.5;4.7) 21.63 Referência à figuração da peça na televisão
20.62 - resultado do levantamento de seu problema (v.a. 10.95) 21.64 Referência à figuração da peça em fita magnética
20.63 - resultado do levantamento dos materiais de que é feita 21.65 Referência à figuração da peça em videocassete
20.64 - resultado do levantamento da raridade 21.66 Reproduções da peça
(em cada um destes itens indicar as medidas a serem tomadas, de acordo 21.661 - cópia
com um código a ser determinado, ou por ordem alfabética) 21.662 - molde
21.7 Existência de um registro sonoro da peça no Museu (v.a. 4.83; 10.99)
DOCUMENTAÇÃO 21.71 - cilindro; em cera
21 – Museográficas 21.72 - disco
21.1 Referências de gestão 21.73 - fita magnética
21.12 Antigos números de inventário da peça (v.a. 1$) 21.74 - magnetoscópio
21.13 Presença no Museu de um Dossiê técnico da peça ou 21.75 - filme
da coleção da qual faz parte ..... etc.
21.14 Presença no Museu dê um Dossiê de laboratório relativo à peça 21.76 Existência no Museu de registro comparativo seguir as subdivisões
21.15 Presença no Museu de objetos ou de espécimens associados à esta precedentes
peça (v.a. 8.58; 15.85; 18.43) (Dar os números de inventário destas peças) 21.8 Registros sonoros, em outra instituição
21.16 Utilização eventual desta peça no Museu (ex: demonstração do 21.9 Presença de figurações iconográficas do objeto ou do espécimen na arte local
objeto). do país de origem
21.17 Nome do possuidor o Copyright (v.a. 18.7) 21.91 Referências bibliográficas
21.2 Nome do identificador da peça 21.911 Catálogos de exposições onde aparece a peça (v.a. 18.2)
21.21 - data de identificação 21.9111 - no Museu
21.22 - Data de registro 21.9112 - datas
21.3 Nome da pessoa responsável pela catalogação 21.912 Catálogos de exposições organizadas por outras instituições
21.31 - data da catalogação 21.9121 - local
21.4 Objeto retirado definitivamente da coleção 21.9122 - datas limite
21.41 - data da retirada 21.9123 outros catálogos de acordo com o mesmo plano de subdivisões
21.5 Referências áudio visuais
21.913Catálogos de vendas onde aparece a peça (v.a. 18.3)
21.51 - Referências às fotografias da peça
21.9131 - local
21.511 — número das fotos em preto & branco
21.9132 - datas
21.512 — número das fotos em cor
21.9133 outros catálogos de vendas
21.513 — número dos negativos — preto/branco
21.514 — número dos negativos — cores ...
21.52 Referências aos diapositivos da peça 21.914- Catálogo cientifico
21.521 - em preto 21.915— Existência de textos sobre o tema da peça
21.522 - em cores 21.9151 - autor
21.53 Referência no Museu dos cartões postais da peça 21.9152- local
21.531 - em preto 21.9153- data
21.532 – em cores

180 181
21.916 — Manuscritos, dossiês, etc_.
21.9161 autor
21.9162 local .
21.9163 data
21.917 — Outras obras publicadas
21.9171 autor
21.9172 local
21.9173 data
21.918 — Textos trazendo apenas reprodução fotográfica da peça
21.9181 autor
21.9182 local
21.9183 data
21.919 — Textos comparativos
21.9191 autor
21.9192 local
21.9193 data
22 - Referências bibliográficas

PARTE IV

Elementos Auxiliares para a Decodificação e seus Instrumentos

182 183
IV - DOCUMENTAÇÃO: ELEMENTOS AUXILIARES PARA A DECODIFICAÇÃO E Os contatos de fotos devem ser colocados em certas fichas para rápido
SEUS INSTRUMENTOS controle. O ideal é que uma pequena foto possa também ser anexada na ficha
1 — Documentação Fotográfica de registro, além da ficha iconográfica que tem as fotografias correspondentes à peça. Deve ser
feita uma ficha para cada ângulo ou tipo de fotografia, anexando-a e referendando-a. A fotografia
Um bom sistema de documentação conta com documentação fotográfica,
em preto e branco e a cores. O alto preço da fotografia e o fato de ter que ser leva o número do registro da peça seguido de F maiúsculo, além de N maiúsculo para o negativo
tirada com máquina de boa qualidade dentro de uma boa técnica, faz com que preto e branco, n minúsculo para os negativos â cores.
muitos museus não possam contar com este serviço da forma desejada. Em alguns países são feitas Então teremos:
a priori fotografias rápidas, com máquina de revelação instantânea para a documentação inicial, 1984/02733 F - Fotografia - cópia em papel.
visando uma rápida identificação enquanto se aguarda uma boa fotografia. Para nós isto torna-se 1984/02733 Fn - para o negativo a cores.
difícil pelo alto custo deste tipo de filme e pelo fato das fotografias serem sem precisão e, 1984/02733 FN - para o negativo preto e branco
portanto, inadequados como solução permanente. Isso representa um ônus E-1983-432 F - fotografia da peça em empréstimo
grande, sem segurança e sem futuro. etc...
Uma idéia mais adequada à nossa realidade é acrescentar às fichas iniciais a As fotografias de peças na reserva, em salas de exposição ou em conjunto
confecção de pequenos desenhos com bom detalhamento, utilíssimos não só são guardadas à parte, com anotações de referência que permitem seu relacionamento com as
enquanto se aguarda o serviço fotográfico, mas também para uso permanente peças e locais.
visando melhor detalhamento.
Confecção da ficha iconográfica
Para uma boa documentação fotográfica definitiva o ideal é a confecção Tamanho duplo padrão, dela deve constar:
de: negativos, tamanho 6X6 cm, preto e branco, com filme que tenha boa
possibilidade de captação de mínimos detalhes; negativos a cores, tamanho 6 X 9 cm. (cromos Número de registro da peça, título ou nome do objeto, classificação genérica, autor ou
para impressão); negativos, 35mm, a cores (diapositivo para fabricante, localização no museu, local para fotografia em preto e
projeção). branco ou a cores. Este espaço deve ser de 6 X 9 cm para possibilitar o uso de
diversos tamanhos de fotografia. Pode ser mais de uma para cada peça, de-
Sempre que possível as fotos devem ser feitas de uma só vez para evitar pendendo do ângulo e diversidades das fotografias tiradas. Neste caso recebem a indicação a, b, c,
muito manuseio e deslocamento das peças. Nas peças de vulto redondo - objetos, esculturas, d conforme o ângulo lembrando que a é a foto principal.
mobiliário, a fotografia deve ser retirada da parte da frente e de trás da peça. Quando possível
convém fazer mais de um negativo, um deles com o número anexo (número grande escrito num O número de registro da Ficha deve ser sempre colocado em cima, à direita, permitindo uma
papelão colocado ao lado), o outro da peça livre; o fundo deve ser sempre liso. E interessante rápida identificação conjunta com a fotografia, que fica à esquerda, e o título que está na primeira
também fotografar a peça no seu. local de exposição e/ou na reserva técnica. linha. O glossário de preenchimento é impresso no reverso.
Os negativos são guardados em envelopes de papel fino, não ácido, numerados de acordo com o 2 — Instrumentos para Empréstimo
número de registro da peça, e colocados em envelopes Lista de controle para empréstimo de obras enviadas por e para um museu ou instituição
fortes também de papel não ácido, igualmente numerados em ordem seqüencial, num fichário
adequado. As cópias também devem ser guardadas em envelopes com as características já 1. Solicitação. a solicitação para empréstimo de objetos com informações detalhadas deve ser
mencionadas, numeradas, e colocadas na pasta do dossiê, dentro de um envelope maior e bem feita através de pedido por escrito, dirigido ao
grosso. O ideal é que o material utilizado para armazenagem seja, dentro das possibilidades, Diretor do Museu, quando possível com 3 meses de antecedência da data do envio das peças. Em
antitérmico e antiácido. Temos que ver porém não apenas o ideal mas, também, o se tratando de peças de maior importância', porém, deve haver uma previsão anterior à estipulação
possível que, às vezes, é somente o uso de papel manteiga e de envelope pardo da programação anual, o que significa até agosto do ano anterior à exposição.
para o acondicionamento dos negativos e das fotos. É importante que nem o 2. Prazo de Empréstimo : Os empréstimos são feitos por períodos definidos
negativo nem a cópia sejam expostos à luz, calor e umidade. de tempo, sendo da alçada da direção do museu que estipula o prazo máximo
O número que leva cada exemplar é sempre o do registro correspondente de acordo com a solicitação. Certos objetos no entanto só podem ser emprestados por pequenos
da peça, por exemplo: 1985/0423, que deve ser escrito obrigatoriamente num períodos de tempo, por questões de conservação ou de preservação da peça junto ao museu a que
dos negativos ou fotografia. São, porém sempre obrigatórios os números pertence. Em certos casos, prestes a terminar o período do empréstimo, pode ser feito um pedido
completos nos envelopes pardos e nos de papel glassine. de prorrogação do mesmo através de solicitação escrita ao Diretor do museu,

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podem ser pedidas diretamente ao museólogo/curador responsável pelo empréstimo.
que aceitará ou não a proposta. É mais interessante fazer uma previsão da. possibilidades de
prorrogação já no texto da primeira solicitação de empréstimo. Dossiê de Empréstimo
3. finalidades: Os empréstimos são concedidos prioritariamente para É composto de várias fichas e recibos contendo informações referentes ao
museus e instituições afins com objetivos de exposições e estudo. Peças raras, empréstimo de obras: como fazer a solicitação, período de duração, finalidades, condições,
frágeis e em mau estado de conservação não devem ser emprestadas. Museus jamais devem proteção, seguro, transporte e embalagem.
realizar empréstimos para favorecer a especulação do mercado de arte.
Relatório para Informações - ficha tamanho duplo padrão; várias páginas; é
4. Condições: a) O Relatório para Informações deve ser preenchido antes de uma ficha extensa que levanta uma série de condições obrigatórias para que o
qualquer tomada de posição, seguindo-se o processo interno de julgamento empréstimo seja realizado. Abrange: situação jurídica do museu e todas as
por parte da Comissão de Acervo do museu, b) O museu pode requerer como informações sobre o museu solicitante, controle ambiental, controle de segurança no museu
uma das condições para autorizar o empréstimo, a inspeção da instalação do solicitante, garantias de transporte e conservação, responsabilidades, razões do empréstimo.
local por um membro de sua equipe, de preferência o museólogo/curador responsável pelo mesmo. Recibo Geral - ficha tamanho duplo padrão; contém informações sobre uma série de peças
Esta inspeção é sempre realizada às expensas do Comodatário. c) Empréstimos feitos com duração emprestadas simultaneamente, possibilitando sua identificação.
maior do que três meses devem ser inspecionados trimestralmente, e esta inspeção deve constar do
relatório sobre o empréstimo, que será mandado pelo museu Comodante ao Comodatário. Relatório de Registro de Empréstimo - ficha tamanho duplo padrão; documento que comprova
o ato de empréstimo. Nele a peça é identificada, bem
5. Exposições Itinerantes: Nos empréstimos feitos para exposições itinerantes o comodante
como é dada sua condição física. E usado como documentação complementar nas áreas técnicas,
precisa supervisionar e aprovar todas as áreas do percurso da exposição. Impõe-se análise atenta do acompanha as Condições de Empréstimo.
tipo de objeto emprestado e sua relação com o tipo de exposição prevista. Peças únicas e sensíveis
devem ser evitadas. Ficha de Controle das Condições de Empréstimo - ficha tamanho duplo padrão; contém, além
da identificação da peça, informações sobre as condições
6. Proteção: Durante o empréstimo os objetos serão protegidos contra exigidas para que um empréstimo seja efetuado; informações sobre o museu
fogo, destruição, roubo, maltratos, umidade e temperaturas extremas, luz excessiva, insetos, solicitante, garantias de segurança, conservação, transporte e embalagem, e
vermes e sujeira. O museu Comodante avisará o Comodatário
responsabilidades. Sua função é anteceder o Contrato de Empréstimo, possibilitando o estudo das
das especificações exigidas quanto ao controle de segurança e de meio ambiente, bem como os
condições que o empréstimo requer.
requisitos relativos às instalações e a manutenção.
Contrato de Empréstimo - recebido ou enviado - ficha tamanho duplo padrão; traz a
7. Seguro: O seguro ficará a cargo do Comodatário durante o período do
identificação do que se empresta e do que se recebe. Conterá: número de registro de peça (para
empréstimo, a não ser em casos em que o museu comodante abra mão do seguro. Mesmo assim, a informação mais completa, deve estar anexa uma cópia da ficha classificatória), estado de
responsabilidade do comodatário é plena. A documentação do seguro deve ser entregue ao Museu conservação, duração de empréstimo, dados sobre seguro, embalagem e transporte, créditos
antes do envio do empréstimo. Em certos casos o museu comodante pode assegurar os objetos obrigatórios, recomendações especiais. E de todo recomendável que venham impressas
dentro de uma política total de risco, cobrando ao comodatário os prêmios relativos ao período do
as condições básicas de empréstimo, e ter área confidenciais. E guardado de
empréstimo. forma segura junto às Fichas Mestras.
8. Transporte e Embalagem: Os objetos serão embalados e transportados,
Ficha de Controle de Empréstimo - tamanho duplo padrão; contém, além da
tanto na ida quanto na volta, de acordo com as instruções do museu como- identificação, itens referentes ao conteúdo do contrato, tem as condições básicas de empréstimo
dante. impressas (para um fácil manuseio). A ficha traz escrito
9. Fotografia: A não ser em casos especiais, os objetos podem ser fotografados para catálogo, que ela é parte do contrato e dele depende. Deve ter obrigatoriamente fotografia, ao menos em
posters, cartões e outros tipos de publicidade, e também para fichas de controle de conservação, preto e branco. São manipuladas pela área técnica, não devendo ter confidencial. As fichas de
sempre em relação à exposição para qual foi feito o empréstimo. Não deve ser permitida empréstimo a longo e a curto prazos diferenciam-se quanto à numeração e ao preenchimento.
reprodução para fins exclusivamente comerciais ou para qualquer outra proposta não prevista pelo
Recibo de Empréstimo - similar à ficha, tem escrito recibo. São feitos em três
comodante. Os créditos devem ser obrigatoriamente dados ao museu comodante.
vias que devem ser preenchidas obrigatoriamente com carbono, para serem
10.Custos: Todos os custos decorrentes do empréstimo (transporte, embalagem, seguro e exatamente iguais, porém assinadas individualmente.
preparação dos objetos para viagem e para exposição), ficarão sob o encargo do comodatário.
Relatório de Estado de Conservação das Peças em Empréstimo - ficha tamanho duplo padrão;
Informações sobre processos de solicitação de empréstimo e suas condições contém informações sobre o estado de conservação da peça ao chegar e ao sair do museu. E
acompanhado de fotografia e de responsabilidades.

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Recibo para Objetos Deixados em Custódia Temporária - tamanho duplo padrão; contém
RELATÓRIO PARA INFORMAÇÕES
dados sobre a finalidade da custódia, prazo, descrição dos objetos com condições anexadas ao
Para Instituições Comodatárias
recibo.
Para o provável comodatário:
Relatório para Devolução e Recebimento de Empréstimo - tamanho duplo
padrão; contém informações que controlam a entrada e a saída dos objetos em empréstimo, como: Respondendo a este relatório sobre as condições do prédio, seguro, segurança
informações sobre a peça, condições, fotografia, instruções quanto a embalagem, transporte, tipo e manutenção, você estará ajudando a avaliar a possibilidade do empréstimo
de transação, responsabilidades. que está requerendo. Favor responder as perguntas abaixo, da forma mais
completa possível.
Ficha de Pedido de Transporte - tamanho duplo padrão; contém informações
sobre a finalidade do transporte, número de itens, tipo de transporte solicitado, instruções especiais Data do Relatório: .............................................................................................................................
quanto à embalagem, modo de transportar e responsabilidades. INSTITUIÇÃO COMODATÁRIA (a que pede emprestado)
NOTA: Toda a documentação de empréstimo é feita em 3 vias. Os diversos instrumentos devem Nome: ................................................................................................................................................
ter o glossário de preenchimento no reverso, ou incluso nos itens respectivos. Endereço: ..........................................................................................................................................
Cidade: ................................... Estado: ................................. CEP:..................................................
País: ............................................................. Telefone: .....................................................................
Diretor: .............................................................................................................................................
Formação: .........................................................................................................................................
Museólogo/Curador responsável por todos os cuidados e aspectos da manutenção deste
empréstimo
Nome: ............................................................................................................... Cargo que ocupa na
Instituição: ........................................................ Formação: ..............................................................
Telefone: ..............................................
Tipo de instituição e atividades gerais: .............................................................................................
............................................................................................................................................................
Título da Exposição / Finalidade do Empréstimo: ............................................................................
Datas previstas para o empréstimo: de.......................................... até .............................................
Possibilidades de dilatação do prazo (dar razões e prazo máximo)...................................................
............................................................................................................................................................
Descrição dos itens a serem emprestados:..........................................................................................
............................................................................................................................................................
............................................................................................................................................................
PARTE I............................................................................................................................................
Seguro
1 - A Instituição Comodatária geralmente tem cobertura de seguro para os seguintes itens:
a. Risco total, cobertura total do prédio do museu (sujeito às exclusões de praxe) para todas as
coleções próprias e emprestadas. Sim ( ) Não ( )
b. Responsabilidade legal de propriedades de terceiros sob sua responsabilidade, custódia e
controle. Sim ( ) Não ( ). Caso a resposta seja sim, cite o limite de responsabilidade total e
parcelada, definindo: CZ$:................................................................................................................
c. Contra fogo: proteção extensiva do prédio que abrigará os itens a serem emprestados. Sim ( )
Não ( )
d. Contra arrombamento e roubo do acervo abrigado no prédio a ser usado para esta exposição.
Sim ( ) Não ( )
2 - Houve destruição ou perda-de propriedade de terceiros nos últimos três anos? Sim ( ) Não ( )
Caso a resposta seja sim, cite as circunstâncias: ...............................................................................
...........................................................................................................................................................
...........................................................................................................................................................
(use a parte detrás caso seja necessário)

189 190
3 - Se a resposta 2 foi afirmativa, cite as providências para a segurança tomadas após o último 3 - As lâmpadas têm filtros de proteção contra raios ultravioleta? Sim ( ) Não ( )
sinistro:............................................................................................................................................... 4 - Os objetos colocados em vitrines estão protegidos contra os raios ultravioleta e contra o calor
............................................................................................................................................................ provocado pela iluminação interna? Sim ( ) Não ( )
PARTE II - A 5 - Nas áreas de exposição e de reservas técnicas é permitido fumar? Sim ( ) Não ( )
1 - O prédio que abrigará as peças emprestadas é:
6 - Há atividades sociais nas áreas de exposição? Sim ( ) Não ( ) Caso a res- posta seja sim, de
a. Construção feita especialmente para museu: antiga ( ) moderna ( ) que tipo? ............................................................................................................................................
b. Prédio adaptado antigo ( ) ou moderno ( )
7 - Éxistem plantas vivas nas áreas previstas para exposição? Sim ( ) Não ( )
2 - Proteção e Segurança
a. Construção resistente ao fogo. Sim ( ) Não( ) PARTE III
b. Prédio situado num raio a 8 quilômetros do Corpo de Bombeiros. Sim ( ) Não ( ) Manutenção, Transporte e Depósito
c. Fica situado num raio de 20 metros do hidrante. Sim ( ) Não ( ) 1 - Como serão transportados os objetos emprestados para o seu museu na ida e na volta?
d. E equipado com extintores contra incêndio nas áreas de exposição e de reservas técnicas. Sim ( ) ................................................................................................... .......................................................
Não ( ) Caso a resposta seja sim, cite o número e o tipo que existe em cada ...........................................................................................................................................................
área:....................................................................................................................................................
........................................................................................................................................................... 2 - Caso o transporte seja organizado pela sua instituição, os objetos serão
e. Possui sistema de sprinklers? Sim ( ) Não ( ) guardados em caixas fechadas, protegidas contra mudanças climáticas? Sim ( ) Não ( )
f. E equipado com detectores de calor e de fumaça? Sim ( ) Não ( ). Caso a resposta seja sim, cite 3 - O museu possui facilidades adequadas e segurança para armazenar caixotes, embalagens e
o tipo e localize o posto central de alarme ........................................................................................ outros materiais para embalagem especial? Sim ( ) Não ( )
g. Possui sistema de alarme contra roubo? Sim ( ) Não ( ). Se a resposta for sim, citar o tipo e
localize o posto central de alarme. 4 - Como é feito o transporte das obras para as áreas de exposição? ...............................................
h. Tem Equipe de Segurança formada? Sim ( ) Não ( ) ............................................................................................................................................................
i. É servido por Agentes de Segurança (guardas, vigias, etc...)? Sim ( ) Não ( ). Caso a resposta
Tem escadas? ............................................. Portas largas? .........................................................
seja sim, dão 24 horas de serviço? Sim ( ) Não ( )
j. E equipado com fechaduras de cilindro duplo, trancas em todas as portas de Monta cargas? ............................................ Dolis? .....................................................................
acesso, funcionando durante o fechamento do museu? Sim ( ) Não ( ) 5 - Qual o peso máximo e / ou o tamanho dos caixotes que você pode acomodar? ........................
1. E equipado com fechaduras e barras para proteção das janelas? Sim ( ) Não ( )
m. Possui vitrines com fechaduras especiais? Sim ( ) Não ( ) Nas reservas técnicas? ............................................. Na área de apoio prevista para a exposição?
n. Possui vitrines com sistema de alarme? Sim ( ) Não ( ) ...........................................................................................................................................................
o. São utilizados disjuntores e sistemas de controle apurados para a parte elétrica? Sim ( ) Não ( ) 6 - O museu conta com pessoal treinado, experiente e competente para lidar
p. O museu tem cisternas e reservatório de água suficientes? Sim ( ) Não ( ). com os objetos emprestados, e mesmo para carregá-los de um ponto a outro? Sim ( ) Não ( )
Caso a resposta seja positiva dar a capacidade em litros ..................................................................
7 - Quem supervisiona este serviço? .................................................................................................
PARTE II - B
Conservação 8 - O museu possui um laboratório de conservação, com pessoal especializado? Sim ( ) Não ( )

9 - É equipado com aparelhos para controle de temperatura e de umidade? Sim ( ) Não ( ). Caso 9 - Descreva como pretende expor os objetos emprestados, quanto ao:
a resposta seja sim, especificar os tipos: ........................................................................................... espaço: ......................................................................................
equipamento: ............................................................................
Qual a porcentagem de umidade relativa no museu durante a época em que a controle ambiental: ...................................................................
exposição está prevista? (calcular sob os últimos 5 anos) ................................................................
10 - Sua proposta de segurança está bem equacionada ao tipo de acervo? Sim ( ) Não ( )
Existe controle para as variações de temparatura e de umidade? Sim ( ) Não ( ). Caso a resposta
seja sim, de que tipo? ........................................................................................................................ 11 - Forneça uma fotografia ou desenho detalhados da área de exposição a ser utilizada, incluindo
suas dimensões e localização de portas e janelas.
2 - É equipado para proteger os objetos em exposição contra a incidência di- reta de raios solares?
Sim ( ) Não ( ). 12 - A montagem das exposições é feita por especialistas, dirigidos por museólogo? Sim ( ) Não ( )
13 - O manuseio das peças é feito por museólogos ou conservadores apenas? Sim ( ) Não ( )

191 192
14 - Quem será o eonceitualista da exposição? ................................................................................ pelo período: de................................................. até...........................................................................
formação: .......................................................................................................................................... (dar o tempo aproximado de saída e de retorno)
Localização dos objetos durante o período de empréstimo: .............................................................
15 - Qual é a proposta da exposição? Anexar o projeto museológico:............................................... ............................................................................................................................................................
........................................................................................................................................................... Assinatura do museólogo curador responsável pelo empréstimo:
Este relatório deve ser preenchido, assinado e enviado para:
Nome do Comodante: ....................................................................................................................... Número de Registro - Descrição dos objetos (citar tamanho, manterial, outros números, etc...)
(nome do Diretor do Museu ou da Instituição que emprestará as peças) Valor do Seguro
Endereço completo: .......................................................................................................................... (utilizar outra folha se for necessário)
Seguro (ver condições em anexo)
CONDIÇÕES PARA CONTROLE DE SAÍDA DE OBJETOS
( ) a cargo do COMODANTE e prêmio cobrado do COMODATÁRIO
1 - Empréstimos de coleções do Museu dependem do Contrato para Empréstimos Enviados, ( ) a cargo do COMODATÁRIO
aprovado pelo Museu, após o recebimento do relatório para informações, devidamente ( ) isento de seguro
preenchido, e seu julgamento. Transporte e Embalagem
2 - Objetos enviados pelo Museu para estudo, identificação, restauração, fotografia, reprodução, Objetos embalados por:................................................................... a cargo do COMODATÁRIO:
exames ou outros propósitos, deverão também contar com os cuidados especiais previstos e ampla sim ( ) não ( )
proteção contra destruição ou perda, incluindo, em certos casos, seguro, enquanto estiverem sob Objetos transportados para: (endereço) ............................................................................................
custódia do Comodatário. Os objetos enviados devem retornar na data prevista, que consta do ............................................................................................................................................................
Recibo Geral para Controle de Saída de Objetos, ou dentro do novo período de empréstimo, de do museu de outro local: .............................................................................
acordo com a prorrogação aceita pelo Comodante. O transporte será via: IDA: ...............................................................................................................
VOLTA: ............................................................................................................................................
3 - Caso haja qualquer tipo de destruição ou perda dos objetos, o Museu Comodante deverá ser Créditos obrigatórios:
imediatamente comunicado, seguindo-se um relatório escrito, o mais completo possível, (para constar de etiquetas de exposição e do catálogo)
acompanhado de documentação fotográfica. Caso a destruição ou perda ocorra durante o Recomendações Especiais para montagem e manutenção:..............................................................
transporte, pede-se à empresa responsável todo o material restante, inclusive a embalagem, para ...........................................................................................................................................................
acurada inspeção. (utilizar outra folha se necessário)
4 - O método usado para embalagem e transporte costuma ser indicado pelo Museu Comodante, e Condições para empréstimo:
deve atender a todas as normas técnicas de segurança.
1) Proteção
5 - Para os objetos que retornam a seu proprietário levados pelo Museu, o Recibo Geral para
Controle de Saída de Objetos deve ser assinado e devolvido imediatamente ao Museu Será dada proteção especial, de forma permanente, aos objetos emprestados, a fim de protegê-los
Comodatário. Qualquer dúvida sobre o estado do empréstimo deve ser elucidada 48 horas a contar contra roubo, destruição por fogo, deterioração, etc... O COMODATÁRIO concorda em fornecer
do dia de seu recebimento; caso contrário o Museu Comodatário não aceitará mais os requisitos necessários para instalação e manutenção, de acordo com os itens anotados no
responsabilidades sobre os referidos objetos. CONTRATO PARA EMPRÉSTIMO ENVIADO. Além disto, o museu (COMODANTE)
requer que seja feita inspeção anterior do museu que solicita o empréstimo,
MUSEU X (nome do COMODANTE) Nº do Contrato: .................................... com especial atenção às áreas de exposição, por especialistas de sua equipe,
Endereço: geralmente o museólogo curador responsável pelas peças a serem empresta-
CONTRATO PARA EMPRÉSTIMO ENVIADO das, acompanhado do Chefe da Segurança. As peças serão encaminhadas devidamente embaladas,
Para .................................................................................................................................................. acompanhadas de documentação. Caberá ao museólogo curador responsável pelo empréstimo
(nome do COMODATÁRIO) acompanhar as peças ao local de exposição. Esta despesa fica, geralmente, a cargo do
............................................................................................................................................................ COMODATÁRIO, salvo outra combinação. O COMODANTE poderá enviar um responsável
(endereço) (telefone) (geralmente o museólogo curador responsável pelo empréstimo) para controlar as
de: ..................................................................................................................................................... peças emprestadas. A entrada deverá ser sempre franqueada a este especialista. Nenhum objeto
(nome do museólogo curador responsável pelo empréstimo) (telefone) ............................................ poderá ser alterado, limpo ou consertado sem a permissão

De acordo com as condições em anexo, os objetos abaixo listados serão emprestados somente para
as seguintes finalidades: ...................................................................................................................

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escrita do museu comodante. Os objetos deverão ser mantidos em prédios 6 — Retorno/Prorrogamento de Prazo/Cancelamento
seguros contra incêndio 24/24 horas, com controle permanente de umidade relativa e de
Objetos emprestados serão obrigatoriamente devolvidos ao museu em
iluminação, de acordo com as regras técnicas especiais; deverão também, ser protegidos contra condições satisfatórias ao fim do prazo aprovado. Qualquer prorrogação do
insetos, vermes, ou sujeira. Somente poderão ser manuseados por museólogos experimentados.
período de empréstimo terá que ser aprovada por escrito pelo Diretor ou por
2 —Seguro seu substituto, e coberto pelo seguro, além de obedecer aos mesmos pré-requisitos técnicos, por
questões de segurança e de conservação.
Os objetos serão segurados durante o período deste empréstimo pelo valor declarado neste
contrato, contra risco total. No caso de empréstimo a longo termo ou longo prazo, os valores e Quando houver qualquer tipo de conflito entre este CONTRATO e quaisquer problemas do
prêmios do seguro serão revistos periodicamente. O museu (COMODANTE) se reserva, então, o COMODATÁRIO, os termos deste CONTRATO serão os válidos.
direito de solicitar o aumento da cobertura e/ou os prêmios, caso se faça necessário.
Este CONTRATO está lido pelo COMODATÁRIO que concorda com as condições acima
Se o COMODATÁRIO está encarregado do seguro do objeto, o museu (COMODANTE) deve propostas pelo COMODANTE.
receber um certificado de seguro ou uma copia da apólice feita em favor do museu, antes do assinado ....................................................... data: ..............................................................
transporte dos objetos. O Diretor e os museólogos responsáveis pela curadoria do objeto a ser (COMODATÁRIO / responsável autorizado)
emprestado e pelo inventário devem ser notificados, por escrito, ao menos 20 dias antes de Cargo: ..............................................................................................................................................
qualquer caso de cancelamento ou de mudança de vulto na programação do COMODATÁRIO. (Esta aprovação é de responsabilidade do COMODATARIO, caso ele seja
Qualquer lapso nesta cobertura será de responsabilidade do COMODATÁRIO. Quando se mudado durante o empréstimo, a nova autoridade deve endossar a responsabilidade)
dispensa o seguro, o COMODATÁRIO concorda em indenizar o COMODANTE em caso de Aprovado pelo museu (COMODANTE): .......................................................................................
perda ou de dano aos objetos emprestados, exceto nos casos resultantes da deterioração gradativa e (nome e assinatura)
de problemas inerentes à guerra e ao risco nuclear. No caso de perda ou de dano, (Esta aprovação é de responsabilidade da Autoridade de Tutela do Museu, caso ela seja mudada
o máximo de responsabilidade do COMODATÁRIO será limitada ao valor declarado no item durante o empréstimo, nova autoridade deve endossar a responsabilidade)
Valor de Seguro, que consta no CONTRATO PARA EM- PRÉSTIMO ENVIADO e que é Cargo: ......................................................... Data:............................................................................
imprescindível ser mantido, mesmo quando se realiza o seguro. (Favor assinar e devolver 2 cópias)
3 — Embalagem e Transporte
Devem ser feitos com métodos seguros, aprovados inicialmente pelo museu (COMODANTE).
A desembalagem e a reembalagem serão feitas por pessoal experimentado, sob a direção dos
museólogos responsáveis pelo em- préstimo em ambas as instituições. A reembalagem deverá ser
a mesma ou similar à embalagem inicial, utilizando-se os mesmos métodos de quando as
obras foram recebidas. Quaisquer instruções adicionais deverão ser seguidas. É importante anexar
um texto elucidativo sobre a embalagem, utilíssimo na reembalagem.
4-Crédito
Cada um dos objetos deverá ter sua identificação e nela já constar os créditos devidos. Caso isto
não tenha sido combinado por escrito, nenhuma reprodução será permitida ao COMODATÁRIO.
Deverá ser previsto, com antecedência, o número de fotografias necessárias para o catálogo e para
uso publicitário da exposição, visando a finalidade aprovada durante as démarches para o
empréstimo, bem como todo o material gráfico que venha a ser feito reproduzindo as peças.
5 — Custos
Caso tenha sido combinado de forma diferente, todos os custos de embalagem, transporte e
seguro estarão a cargo do COMODATÁRIO.

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MUSEU X Via Valor estimado do transporte (codificado) Seguro: ...................
Endereço:
( ) férrea entregue ao transportador
RECIBO GERAL PARA CONTROLE DE SAÍDA E OBJETO : ( ) aérea .......................................
data : ............................................................ para : ..........................................................................
( ) rodoviária ou a outro .......................
............................................................................................................................................................
de: ..................................................................................................................................................... Museólogo encarregado do embarque: .............................................................................................
O objeto abaixo listado está sujeito às condições em anexo. Instruções especiais (informações sobre como carregar, arrumar, embrulhar, empacotar)
pelo período: de ........................................... até ...............................................................................
museólogo curador responsável: ...................................................................................................... museólogo encarregado da embalagem: ...........................................................................................
aprovado pelo Diretor: ......................................................................................................................
Nome e cargo do solicitante:.............................................................................................................
Número de Registro Descrição do Objeto Valor do Seguro Condições Assinatura: ........................................................................................................................................

Para uso oficial somente do Museólogo Responsável pelo transporte ou solicitante:


Nº de controle deste transporte: ................................. data: .............................................................

Nº deste pedido: ........................................................ data de solicitação: .......................................


Tipo de Transação: (para estudo, exposição, etc...) custo estimado: .............................................. peso: .........................................................................
empréstimo enviado para outro museu ou instituição: .....................................................................
para restauração: ............................................................................................................................... Recebimento
para reprodução: ............................................................................................................................... data de envio: ....................... custo atual: .................................... recibo de pagamento assinado
para exame: ....................................................................................................................................... nome do museólogo curador .............................................................................................................
devolução de empréstimo: ................................................................................................................
controle de identificação:..................................................................................................................
permuta: ............................................................................................................................................
distribuição: ......................................................................................................................................
transferência: ....................................................................................................................................

DADOS SOBRE TRANSPORTE Meio de Transporte:..................................


e
n de caixas: .......................................peso ............................... cargas: ..........................................
tamanhos: ........................................... recibo: ......................................................
nº de registro da peça: ......................... nº desta solicitação:.......................................
rubrica do Diretor:............................................................................................................................
PEDIDO DE TRANSPORTE
Para: Depto., Divisão, Seção: ..........................................................................................................
De: ....................................................................................................................................................
Favor providenciar transporte dentro dos seguintes requisitos
Enviado para: (nome e endereço) .....................................................................................................
............................................................................................................................................................
Finalidade do transporte
( ) entrega ( ) devolução
caso seja para uma exposição especial, citar o nome: ......................................................................
Proveniência: (nome, endereço, telefones) .......................................................................................
Data em que o transporte deverá chegar ao destino: ........................................................................
Recomendações para o transporte:
Nº de itens (embalagem) ( ) caixas ( ) caixotes ( ) outros
Descrição sucinta do material (incluir peso aproximado e metros cúbicos)

197 198
LISTA DE CONTROLE INTERNO PARA OBJETOS QUE FORAM RECEBIDOS COMO
RELATÓRIO PARA DEVOLUÇÃO DE EMPRÉSTIMO, QUANTO A EMBALAGEM E O
EMPRÉSTIMO
TRANSPORTE;
Para: ........................................................... De:................................................................................ Recebimento de Relatório data: ...............................................
........................................................... museólogo curador Recebido por: ...................................................................... Para: ...................................................
............................................................ Unidade:........................................................
endereço: .................................................... ................................
........................................................... ................................ Via: ...................................................................................................................................................
Inspeção das condições feitas por museólogo curador ( ) Depto. ( ) Div. ( ) Seção Número de caixotes / caixas: ............................................................................................................
data: .................................................................................................................................................. Inspeção feita por: ( ) museólogo curador ( ) Departamento
Preparação: ( ) Divisão
Embalagem ( ) Seção
materiais utilizados: .......................................................................................................................... ( ) Laboratório de Restauro
custo: ................................................................................................................................................. data: ..........................................
Recipiente: materiais utilizados: .................................................... Nome do Museu objetos condições fotografia
custo: ................................................................................................................................................. (anexar relatório)
Horas gastas no preparo da embalagem: ............... X taxa: ................ : custo:................... continuar atrás
Cobrar de: .................................................... Total do custo: ............................................................ Fumigação: ( ) não há necessidade ( ) fumigado
Caixa 1 Tamanho: Peso: datas ..................................................................................
Caixa 2 Tamanho: Peso: Localizacão: ........................................................................................................................................
Caixa 3 Tamanho: Peso: Inspeção da Alfândega, caso tenha havido necessidade
etc... local: ...................................................... data: ..............................................................................
Lista de embalagens e de instruções: em anexo ( ) Embalagem ( ) guardada para a devolução (localização):
dentro das caixas ( ) ( ) destruída
observações no reverso ( ) ( ) conservada
Preparado por: ........................................... data final: .....................................................................
Entregue a: ................................................... data: ............................................................................ Relatório feito por: ........................................ data: .........................................................................
cargo
Tipo de transação: Objeto entregue a: ........................................... data:........................................................................
( ) empréstimo externo cargo
( ) devolução de empréstimo
( ) empréstimo intramuros
( ) para exame RECOMENDAÇÕES PARA EMPRÉSTIMOS DE OBJETOS RECEBIDOS
( ) para restauro 1— Manutenção e Preservação
( ) para fotografia
( ) devolução para exame e reprodução O Museu X dispensará aos objetos emprestados o mesmo cuidado e manutenção que às suas
( ) devolução para aprovação próprias coleções. Os objetos em custódia serão protegidos
( ) troca contra: fogo, roubo, descuido, sujeira e insetos, além de iluminação, temperatura e umidade
( ) baixa inadequadas. Fica determinado entre o Comodante e o Comodatário isenção de ambos quanto à
( ) transferência responsabilidade decorrente da deterioração inerente e gradativa a que estão sujeitos todos os
( ) outra" objetos. Qualquer dano sofrido durante o recebimento ou durante a custódia dos objetos será
Atestado por:..................................................................................................................................... imediatamente comunicado ao Comodante.
embalado por: ................................................... aprovado por:...................................................... O Comodante está ciente de que todos os objetos emprestados estão em condições de suportar as
data em que foi expedido: ................................... por: ...................................................................... tensões comuns de embalagem e de transporte.
empresa de transportes:......................................................................................................................
2 — Transporte e Embalagem
Recebido em boa condição e de acordo com as Condições em anexo Os custos do transporte e da embalagem estarão a cargo do Museu Comodatário
Assinatura: ........................................................ data: .......................................................................
Favor assinar e enviar esta cópia para o endereço acima
Este recibo deverá ser feito em três vias.
museólogo curador responsável:

199 200
MUSEU X
Endereço completo
a não ser que o empréstimo seja feito a pedido do Comodante. O tipo de envio deverá ser
combinado por ambas as partes. CONTRATO DE EMPRÉSTIMO DE OBJETO RECEBIDO

Regulamentos alfandegários serão acrescidos quando se tratar de transporte ............................................................................................................................................................


internacional. O Comodante será responsável pela embalagem adequada e segura dos objetos, bem (unidade)
como pelo tipo de transporte, devendo fornecer instruções quanto a desembalagem e a do: .....................................................................................................................................................
reembalagem. Os objetos serão devolvidos embalados com os mesmos materiais ou com materiais (nome do comodante)
semelhantes, a não ser que o Comodante autorize o contrário. ............................................................................................................................................................
3-Seguro (endereço e telefone)
Os objetos terão seguro total de risco a cargo do Comodatário. Este seguro De acordo com as condições em anexo, o objeto abaixo citado é emprestado
será feito de acordo com a importância especificada pelo Comodante, a qual é para a seguinte finalidade:..................................................................................................................
calculada de acordo com o valor justo de mercado. Se o Comodante não estiver apto a calcular esta ............................................................................................................................................................
importância, o Comodatário estabelecerá um valor para o seguro durante o período de empréstimo. para o período de:........................................... até .............................................................................
A importância a ser paga pelo seguro é a única recompensa do Comodante em caso de perda ou de (durante este período de tempo a custódia do objeto corre por conta do Comodatário, ver também:
destruição. Transporte)
Caso o Comodante mantenha sua própria cobertura de seguro, o Comodatário Objeto Descrição Valor
deverá receber um certificado de seguro, que nomeará como segurados adicionais o Governo e/ou (citar dimensões, material e breve relatório de condições,
Fundação a que o Museu pertence (se for o caso), ou então abrirá mão da sub-rogação. Neste caso incluir fotografias recentes, tipo de transporte)
o Comodatário não será responsável por erros e deficiências de informação da Companhia de (caso o espaço não seja suficiente utilizar outra folha)
Seguros do Comodante, ou por quaisquer lapsos que hajam na cobertura do seguro. No caso de Seguro (ver condições em anexo) - (O seguro é realizado caso as condições da instituição o
empréstimo a longo prazo, cabe ao Comodante a responsabilidade de manter em dia as avaliações permitam)
do seguro. a cargo do Comodatário: ...................................................................................................................
Caso se tenha dispensado o seguro, este contrato de empréstimo será o único instrumento que o a cargo do Comodante: .....................................................................................................................
Comodante possuirá para reclamar e cobrar seus direitos, se houver perda ou destruição da dispensa de seguro: ...........................................................................................................................
propriedade emprestada. Transporte: o método de expedição está combinado acima: O objeto será expedido do..................
endereço: ..........................................................................................................................................
4 - Reproduções último dia para chegada: ...................................................................................................................
Não havendo recomendações contrárias, os objetos emprestados poderão ser após o período de empréstimo será remetido para o endereço acima citado (a não ser que haja
fotografados ou reproduzidos pelo Museu Comodante para fins educativos, de catálogo e de citação de outro local), na seguinte data:...........................................................................................
publicidade. Aí entende-se também que os objetos em exposição poderão ser fotografados pelo o envio será via: ................................................................................................................................
público em geral, dependendo exclusivamente do que for estabelecido pelo Museu Comodante. (instruções especiais para embalagem e transporte deverão ser citadas em folha separada)
Os custos serão pagos por: COMODATÁRIO COMODANTE
5 - Devolução do Empréstimo
EMBALAGEM ( ) ( )
Salvo recomendação contrária, o Comodatário só poderá entregar os objetos emprestados ao ENVIO ( ) ( )
Comodante. Se o Comodatário não conseguir contatar o Comodante dentro do prazo previsto para SEGURO ( ) ( )
o empréstimo, os objetos ficarão sob a guarda do Museu Comodatário por riscos e expensas do Custos a serem citados: .....................................................................................................................
Comodante. Havendo mudança legal de proprietário durante o período do empréstimo, o novo (nas etiquetas e no catálogo da exposição)
dono deverá apresentar provas legais e satisfatórias ao Comodatário. Depois de lidas e aceitas as Condições Especiais: ........................................................................................................................
condições acima citadas é solicitada ao Comodante:
Assinatura ..................................................... Data: ........................................................................
(Comodante ou seu representante autorizado)
Cargo: ...............................................................................................................................................
Aprovado pelo Comodatário:
Assinatura: ..................................................... Data: ........................................................................
Cargo: ...............................................................................................................................................
Este documento será feito em três vias.

201 202
Empréstimo nº ................................................................................................................................... Museólogo curador responsável:.........................................................................................................
Nº de Registro e sigla do Museu de origem ...................................................................................... ............................................................................................................................................................
MUSEU ............................................................................................................................................ ............................................................................................................................................................
Endereço: .......................................................................................................................................... (nome e ne de matrícula)
RELATÓRIO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO – EMPRÉSTIMO RECEBIDO PELO RELATÓRIO PARA CONTROLE DE RECEBIMENTO DE EMPRÉSTIMO QUANTO A
MUSEU EMBALAGEM E TRANSPORTE
Comodante: ...................................................... Finalidade: ............................................................. Data de chegada do objeto ao Museu: ................................................................................................
Objeto:................................................. Departamento, Divisão, Seção do Museu ........................... Recebido de: (Comodante) ............................................... Para:.........................................................
..................................... .................................................... .......................................................................................... Unidade: ..................................................
..................................... Número de caixotes/caixas: .................. Via: .....................................................................................
Inspecionado por: ( ) unidade ( ) laboratório de conservação
Estado de Conservação ao chegar Estado de Conservação ao sair ( ) museólogo responsável:
ao Museu do Museu
Fotografia: sim ................. não: .................... Fotografia: sim: ...............não:................................... Número de registro Objetos Condições Fotografia
Fumigação: ( ) não necessária ( ) já fumigada
Examinado por: ................................................... Examinado por:............................................. localização:... .......
Título: .............................. Título: ........................................................... data: .................
Data: .............................. Data: ............................................................. Inspeção alfandegária, caso necessária:
Favor preencher este formulário e enviar ao museólogo responsável quando local de realização: .....................................................................................
terminar o prazo deste empréstimo. data: ..................................................................................................
Informações sobre a embalagem local: ..........................................
( ) não aproveitável
( ) aproveitável

Responsável pelo relatório: .......................................................


data: ..........................................................................................
Objetos liberados para: data: ( ) exame intramuro
Tipo de Transação: ( ) devolução de empréstimo
( ) empréstimo ( ) transferência
( ) exame & relatório ( ) restauração
( ) permuta ( ) outra
( ) doação
( ) fotografia

Registrado por:..................................................... Recibo nº: .......................................................

203 204
MUSEU X
Endereço completo: ......................................................................................................................... 3. Não haverá seguro para os objetos em custódia, a não ser que o proprietário o faça previamente,
............................................................................................................................................................ seguindo as normas do Regulamento para Empréstimo do Museu. Este documento isenta o Museu,
Telefone. .......................................................................................................................................... seu Corpo Técnico e todo seu pessoal de qualquer responsabilidade referente aos objetos sob
Departamento, Divisão, Seção de Museologia custódia, salvo em casos comprovados de negligência.
RELATÓRIO DO REGISTRO DE EMPRÉSTIMO Empréstimo nº........................ 4. Caso não haja proibição escrita por parte do proprietário, o Museu poderá
Data:.................................................... fotografar os objetos para fins específicos.
nº de registro e sigla do Museu de origem: 5. Ao término do prazo da custódia os objetos serão retirados por seu proprietário ou representante
Para: ................................................................................................................................................ legal. Se isto não ocorrer, o Museu após um prazo de 30 dias terá o direito de devolvê-los
............................................................................................................................................................ diretamente ao proprietário. Neste caso, a despesa correrá por conta do proprietário. Se durante o
Nome e endereço completo Telefone período de custódia houver mudança de proprietário, o novo dono deverá
Estas fichas indicam que o objeto citado está emprestado à nossa Instituição por: apresentar provas suficientes ao Museu antes do prazo para retirada dos
......................................... datas: de .............................. até .......................................... objetos. Os objetos serão devolvidos ao proprietário dentro dos padrões
Comodante técnicos estabelecidos pelo Museu. A falta de assinatura e de envio ao
Museu de cópia deste Documento, dentro do prazo de 30 dias após o embarque dos objetos,
Objeto (descrição) ........................................................................................................................... isentará o Museu de quaisquer responsabilidades futuras sobre os mesmos.
Condições 6. No caso destes objetos estarem sendo oferecidos ao Museu para compra ou
doação, o proprietário terá que apresentar provas seguras de seu direito de
Nº do empréstimo
propriedade sobre os ditos objetos ao Museu, bem como toda a documentação que possui sobre os
Número de Registro na origem
mesmos.
Favor anexar informações sobre as Condições e as fichas de empréstimo de
7. O Museu não receberá em nenhuma hipótese objetos que não tenham comprovação de origem, e
todos os objetos supracitados neste documento, bem como fotografias identificadas.
que possam ter sido oriundos de exportação ou importação ilícita.
Observações: ....................................................................................................................................
........................................................................................................................................................... Li e concordo com as Condições acima e certifico que tenho a mais completa
Relatório feito por: ............................................................................................................................ autoridade para concordar com as mesmas.
........................................................................................................................................................... Data: ................................................................. Assinatura: ...............................................................
Título Data ........................................................................ (proprietário ou seu representante legal)
Favor enviar cópia para os museólogos responsáveis pelo empréstimo de ambas as instituições. Assinatura do museólogo responsável pela custódia ........................................................................
Assinatura do Diretor do Museu:......................................................................................................
Número do Recibo:...........................................................................................................................
Visto da Comissão do Acervo: .........................................................................................................
CONDIÇÕES PARA A CUSTÓDIA DE OBJETOS DEIXADOS TEMPORARIAMENTE Nota: Este documento será feito em três vias. Ficando o Proprietário com duas e o Museu com
PARA ESTUDO NO MUSEU uma durante a custódia. O segundo documento do Proprietário será entregue ao Museu,
assinado como recibo quando da retirada dos objetos.
1. O Museu X dispensará aos objetos deixados sob sua custódia exatamente o
mesmo cuidado que tem para com seu próprio acervo, porém está isento de
responsabilidades extras e riscos com relação a estes objetos.
2. Os dados fornecidos no recibo para objetos deixados em custódia temporária para estudo no
museu são da responsabilidade do proprietário ou de
seu representante legal. As avaliações citadas não são da responsabilidade do museu, nem por ele
fornecidas. A custódia destes objetos não significa o endosso de sua autenticidade por parte do
Museu.

205 206
Nº do Recibo: ...................................................................................................................................... Nome do museólogo solicitante: .........................................................................................................
Nome do museólogo responsável Número de matrícula: .........................................................................................................................
............................................................................................................................................................ Finalidade do empréstimo:
MUSEU X ( ) exame
Endereço: ( ) estudo
( ) conservação
RECIBO PARA OBJETOS DEIXADOS EM CUSTÓDIA TEMPORÁRIA PARA ESTUDO NO
( ) fotografia
MUSEU
( ) baixa
Os objetos abaixo listados são recebidos de acordo com as condições anexadas a este Número de registro Descrição do objeto Condições
documento, juntamente com as fichas de classificação correspondentes a cada um.
Recebido de:...................................................................................................................................... Período de empréstimo: de......................................... até ..................................................................
(nome do proprietário) Prorrogação do prazo de empréstimo: até ...........................................................................................
............................................................................................................................................................ Assinatura do solicitante: .......................................... data .................................................................
(endereço completo) Assinatura do museólogo curador responsável:
Finalidade da Custódia: Assinatura do Diretor: .........................................................................................................................
( ) identificação 3 - CONFECÇÃO DE FICHAS
( ) estudo para:
................ empréstimo ........................... transferência ............. permuta Fichas só devem ter seus itens impressos depois que a amostragem comprovou que são ideais
................ doação .......................... compra para aquele tipo de acervo, antes disso, e quando houver dificuldade financeira, elas podem ser
( ) outras: (descrever exatamente) .................................................................................................... mesmo confeccionadas à mão. Quanto ao preenchimento, as primeiras preenchidas, ou fichas de
Data prevista para a remoção dos objetos: .......................................................................................... rascunho, são feitas à mão podendo ou não virem mais tarde a ser copiadas à máquina.
Caso não haja acordo mútuo, a custódia dos objetos a qual corresponde este recibo não poderá Quanto à cor serão de preferência brancas. Fichas coloridas em certos casos são condenadas pois
exceder o prazo de três meses. encarecem, não são reprogramáveis e instituem uma definição apriorística, freqüentemente não
objetiva em sua convenção simbólica. Só devem ser usadas na distinção: acervo, equipamento,
Descrição dos Objetos Previsão de avaliação do proprietário biblioteca de apoio.
(incluindo estado de conservação) Em fins de 1976, num projeto para o Ministério da Educação e Cultura (Brasil) estudamos uma
Outras avaliações: amostragem de estruturas para fichamento básico
para os acervos brasileiros, baseados no levantamento dos acervos que vínhamos fazendo desde
Departamento de Museologia, Divisão ou Seção: ..............................................................................
1971. A idéia que já havíamos proposto em 1975 (Diagnóstico dos Museus Brasileiros) era testar
Data de recebimento: ........................................ Assinatura: ...............................................................
diversas categorias de fichas para uso nos nossos museus, inicialmente de acordo com dois tipos
Número de matrícula e nome em letra de forma: .............................................................................
básicos de especialização: 1 - os objetos feitos pelo homem; 2 - os objetos não feitos
Nota: este recibo deverá ser feito em três vias; duas ficarão com o museu e uma com o proprietário.
pelo homem. Depois de testadas, as fichas seriam confeccionadas pelo MEC
RECIBO DE EMPRÉSTIMO INTERNO (Interdepartamentos da reserva técnica para área de
em grande quantidade, distribuídas nos museus federais, e colocadas à
exposições, etc...)
venda no órgão especializado, a preço de custo, o que facultaria a todos os
De:
demais museus públicos e privados sua aquisição. Seriam fichas básicas glossários
Exposição ( )
correspondentes, e que provocaria de forma simples e democrática uma
Reserva Técnica ( )
sistematização geral. A nova orientação do governo fez com que o projeto
Para:
fosse abandonado e que não pudéssemos finalizá-lo* porém de 1980-1983
Departamento de Museologia ( )
tomamos uma iniciativa similar, restrita aos acervos dos museus do Estado do
Divisão ( )
Rio de Janeiro, antiga Superintendência de Museus da FUNARJ. O resultado
Seção ( )
foi razoável, não só quanto ao barateamento de custo, neste caso para aqueles
museus e os demais que se agregaram ao sistema, como também por haver
permanentemente material disponível adequado, objetivo, e motivar a sistematização de
linguagem. O tempo de treinamento do pessoal e aplicação do
sistema não foi suficientemente extenso para que obtivéssemos um resultado imediato.

207 208
O estudo que continuamos fazendo e aplicando, bem como o constante intercâmbio com colegas 4 - CONVENÇÕES GENERALIZADAS, CONVENÇÕES UTILIZADAS PARA
especialistas, nos mostra que a ficha ideal tem quanto a seu formato praticamente um padrão só, PREENCHIMENTO DAS FICHAS E DEMAIS INSTRUMENTOS DE DOCUMENTAÇÃO
que pode ser simples, duplo ou ainda usado pela metade. Ao lado das convenções básicas que são usadas para facilitar a padronização da terminologia
Para as fichas de registro, e as iconográficas (com fotos), sugerimos o padrão ou ficha simples, empregada no preenchimento das fichas, é possível cada museu estabelecer outros tipos de
tamanho 16 x 22,5cm; para a ficha classificatória, e para a discursiva a dupla 32 x 22.5 cm; e para convenção de acordo com suas próprias necessidades. Todas deverão sempre vir por escrito.
as de Arquivo Nomenclátor e catálogos de referência a de meio padrão tamanho 16 x 11,2 cm. Se Exemplo:
nós observarmos bem, usa-se para todas uma folha de papel ofício de 32 x 22,5 cm,
− Convenções utilizadas para nomes de pessoas: E essencial adotar um padrão para ordenação
integral para a ficha dupla, metade para a simples ou padrão, e 1/4 para a de meio padrão ou
do sobrenome, iniciais e nomes, títulos e qualificações. A melhor forma é usar o sobrenome,
pequena. Estes tamanhos facilitam o arquivamento. Os fichários poderão ser os mesmos para o
seguido das iniciais do nome e do título, qualificação, etc.
padrão e a dupla (duplo padrão dobrado). Nas emergências ainda pode ser usado este mesmo
fichário com pequena separação para as fichas pequenas, organizadas em dois grupos. Assim temos:
A ficha dupla pode ser guardada dobrada ao meio, em fichários de aproximadamente 26 x 36 Souza, M.J., Museóloga, Diretora
cm, o mesmo usado para a ficha padrão; poderá também ser acondicionada em cadernos - Souza, Maria José, Museóloga
fichários. Souza, Maria José, Diretora
Quanto à qualidade do material para a confecção de fichas padrão e duplo Souza, Maria José (Museu X)
padrão aconselhamos cartolina de boa qualidade ou papel de 80 quilos. Para a pequena costuma se Este método é útil pois obriga uma ordenação.
usar também papel cartão, que permite melhor manuseio.
Entretanto, nem sempre os nomes aparecem nos documentos de fonte desta forma, daí utilizar-se
também:
M.J. Souza (ou)
Diretora Maria José Souza (ou)
Maria José Souza (Museu X)
Para não causar problemas, é preciso prestar atenção e utilizar sempre os nomes da mesma forma
em toda a documentação, para haver uniformidade.
Convencionando: Souza, M.J., Museóloga, Diretora
Abreu, J.J., advogado, assessor, etc...
− Convenção utilizada para nomes de lugares. Devem ser listados de forma hierárquica, do mais
específico para o mais geral.
Exemplo:
1, Rua das Violetas, São Paulo, S.P., Brasil
− Datas
Devemos neste caso, considerar em primeiro lugar a parte mais importante da data, o resto vem
como detalhes.
Exemplo:
1986 (abril) - se a data principal for o ano.
abril (1986) - se o foco principal for o mês.
− Exemplo de seqüência de datas:
1980 = 1986, indica uma seqüência de datas: de 1980 até 1986.
− Exemplo de datas diferentes:

209 210
1983 & 1986 - 1983 e 1986 sem seqüência. ou ainda em: Outros Dados, a não ser que ele faça parte do título.
Toda vez que a data não é exata usa-se a palavra circa entre parêntesis. Exemplo:
NAIFEA FOA IPOIPO - título de obra de Gauguim em língua polinésia;
Exemplo: 1984 (circa). nome dado pelo próprio autor.
Caso uma obra tenha dois títulos, os dois devem entrar na ficha separados pelo sinal &.
Data composta de dia, mês e ano deve ter a seguinte grafia:
24.02.1986 ou 24.12.986 ou ainda 24.10.86. O melhor é colocar o ano inte-
Exemplo:
gral: 1986.
TA MATETE & LE MARCHE - obra de Gauguin, duplo título usado na documentação da
− Convenções usadas para indicar estado de conservação:
obra.
As seguintes palavras podem ser usadas: bom, regular, ruim, quebrado, restaurado, frágil, No caso de peças de procedência estrangeira deve ser citado o título na língua original e depois na
entortado, usado, desbotado, rachado, completo, incompleto, língua local.
etc..., além das específicas do Glossário: craquelê, foxing, mofado, etc... Exemplo:
Lembrar que o conceito de incompleto nada tem a ver diretamente com o estado de conservação da MONSTRANZA (OSTENSÓRIO)
peça. Por exemplo: um bule pode estar sem a tampa, incompleto, porém o que existe está em bom LA VIERGE AUX ROCHERS (A VIRGEM DOS ROCHEDOS), etc ...
estado de conservação.
Aspectos Gerais Prever:
− Abreviações usadas para dimensões - kg, cm, gr, m etc... Nomes usados para designar as técnicas pelas quais um objeto foi feito.
Este nome é sempre considerado uma das palavras-chave.
− Deve-se utilizar letra maiúscula para os nomes próprios e minúscula para os demais. Exemplo:
− Evitar o uso de o, a, de. Por exemplo: doação Conceição Novaes, em vez de: doação de pintada
Conceição Novaes. esculpida
− Usar sempre substantivos em lugar de adjetivos ou verbos. Exemplo: utilizar a palavra doação
gravada
em vez de doado. desenhada
− Procurar usar a forma de singular e nunca de plural.
litografada
− Utilizar letras minúsculas depois do número de registro, quando o objeto e formado de mais de
modelada
uma parte. Exemplo: 1986/0040a, 1986/0040b. manufaturada
− Para número de empréstimo a curto prazo, utilizar a seguinte grafia: e minúsculo, hífen seguido
fotografada
do número e da data entre parêntesis. etc...
Exemplo: e-142 (1982)
− Para o número de empréstimo a longo prazo, usar a seguinte grafia: E maiúscula, seguido de
- Nomes usados para designar a pessoa ou pessoas ligadas à produção do objeto (também
hífen e do número. Exemplo: E-1982-040. podem ser consideradas palavras chave)
− Para fotografia usar o número de registro completo seguido de F maiúsculo,
Exemplo:
acrescentando n e p para negativo ou papel - para as fotos de uma mesma peça (Ver Documentação descobridor
Fotográfica). artista
DESIGNAÇÃO E TÍTULOS entalhador
− Usar o substantivo comum para designar a peça quando preencher a ficha artesão
classificatória de registro e nos Livros de Tombo e de Empréstimos a Curto e desenhista
a Longo Prazos. inventor
Por exemplo: fabricante
documento fotógrafo
uniforme impressor
pintura cartógrafo
boneca gravador
etc... armeiro
Não utilizar nomes regionais em dialeto neste item, e sim no item Observações

211 212
etiquetado
torneiro impresso
prateiro pirogravado
joalheiro marca d'água
etc...
Quanto à localização da marca:
base (debaixo)
Convenções para designar forma de aquisição:
corpo
Exemplo:
detalhes beira (interna, externa)
palavra-chave
de campo anverso, reverso, à direita, à esquerda, ângulo, etc...
coleta
depósito permanente − Convenções para citação bibliográfica, seguem em geral as regras usadas em
empréstimo Longo e curto prazo. Biblioteconomia:
doação etc... de Melo Franco, Afonso Arinos: 1975: O Palacete do Caminho Novo – Solar da Marquesa dos
compra Santos: UEG: Rio de Janeiro.
legado Convenções utilizadas pelo ICOM para citação bibliográfica:
permuta Nossos Museus dos Anos 80. Rio de Janeiro, Superintendência de Museus da Fundação de Artes
transferência do Estado do Rio de Janeiro, 1980, 40 p., ill. (Segue-se a codificação deles: 120.4.2; 33).
Goulart, Maria Lúcia. Projeto de exposições arqueológicas: blocos e Testemunhos (Revista do
Códigos confidenciais
Museu Paulista São Paulo, V. 27. 1980, p. 339-355, ill.)
− Para a Ficha Mestra que contém o custo ou avaliação deverá ser estabelecido um código interno e
confidencial. − Termos convencionados para designar processos usados na preservação dos objetos:
Exemplo: avaliação e data Exemplo:
B M/1.10.1983 eqüivale a Cz$ 2.000,00, em 1º de outubro de 1983 (esta convenção é apenas um Conservação
exemplo, para ela B quer dizer 2 e M mil...Cada instituidor fará a sua). limpeza
Os códigos são sempre escritos e guardados com segurança absoluta. reparo
− Localização do objeto no museu: Anota-se a localização seguida de um elemento de separação consolidação
(&), depois a data, se for o caso. reforço
Por exemplo: etc...
Sala V & Parede E Análise:
Mais completo, localização com data visual
Exemplos: raio X
Sala X & Parede B dir./10.11.1985 química
Reserva Técnica & Estante II & Prat. 3/15.02.1984. carbono 14
E sempre útil estabelecer códigos ou numeração fixa para as salas, prateleiras, paredes, etc... transluminescência. etc...
Termos para designar tipos de reprodução:
− Descrição do material: O material é indicado a princípio de forma simples: madeira, mármore,
Exemplo:
etc..., a seguir com maior detalhe: madeira; jacarandá; madeira: imbúia. cópia reprográfica
− Quando uma peça é composta de mais de um material, utiliza-se a seguinte convenção:
maquete
Exemplo: Móvel x, madeira & metal, ou Móvel Y, madeiras carvalho & mogno réplica
gravação
−Palavras usadas para designar marcas e inscrições nos objetos:
video tape etc...
Exemplos:
filme: preto & branco, a cores
autografado
fotografia: preto & branco, a cores, negativo, positivo, cópia, diapositivo,
datado
etc...
marcado
gravado Convenções para documentação de livros, revistas, etc...
autor: data: título: editor: volume: capítulo: página: parágrafo: nota

213 214
Convenções para indicar volume, parte, página 4 (6), 99- 211, quer dizer: volume 4, ANEXO II
parte 6, páginas 99 a 211.
MATERIAL NECESSÁRIO PARA A DOCUMENTAÇÃO DAS COLEÇÕES
Termos que relacionam a documentação e que descrevem a forma da referência sobre o
tema: Um livro grosso, de 300 a 500 folhas, numeradas, com capa dura (para tombamento)
Exemplos: Dois livros de 200 folhas, numeradas, com capa dura (para registro de empréstimo)
figurado Um livro menor, com folhas numeradas e de capa dura (para Diário)
ilustrado Fichas impressas para registro
listado Fichas impressas para classificação
mencionado Fichas impressas para fichário iconográfico de controle, com lugar para fotografia
descrito Fichas quadriculadas para diversos tipos de catálogos (meio padrão)
referenciado Separadores com lugar para escrever a indicação do que contém
nomeado Separadores em ordem alfabética
Arquivos de aço, médios, com fechaduras de segurança, para dossiês e pastas suspensas
− Convenções usadas para indicar dimensões: Arquivos de aço, médios, com fechaduras de segurança, com gavetas para fichas padrão
Ø - medida de diâmetro
Arquivo de aço, pequeno, com gavetas para fichas (meio padrão)
irreg. - significa medida irregular
Arquivos para documentação fotográfica
esp. - espessura
Pastas suspensas
es. - medida estimada
Pastas com elástico de presilha (para dossiê)
ap. medida aproximada
Lápis H2, H
pre. - medida precisa
Apontadores para lápis finos e grossos
etc...
Caneta esferográfica de ponta fina
(ver Medição) Caneta esferográfica de ponta suave (média)
− Convenções usadas para numeração: Borrachas
(ver Numeração) Penas de ave apontadas
Penas de aço finas, com caneta
−Convenções usadas para designar tipos de fotografia: Caneta do tipo Rothring, Faber Castel ou similar (0, 2; 0,4; 0,5)
Fp - fotografia, cópia em papel Tinta nanquim (cores: preta, branca, vermelha)
Fn - para negativo a cores Tinta à prova d'água, cores preta e branca
FN - para negativo em preto e branco Tinta a óleo, cor preto carvão
Tinta a óleo, cor vermelho (vermelhão)
− Outras abreviações Tesoura com ponta
fl. - indica folha Tesoura sem ponta
pst. - indica passe partout Agulha com ponta
etc... Agulha sem ponta
− Convenções utilizadas para cores - ficam a critério do instituidor do sistema Cola em bastão
e são utilizadas cm fichas, catálogos, etc..., em forma de barras, pequenos pontos e/ou triângulos, Fita adesiva transparente e fosca, bem como de dupla cola (para não usar nas peças)
feitos com hidrocolor, com finalidade de identificação dentro de um código pré-estabelecido. Fita métrica flexível
Costuma-se usar: - risco vermelho para anulação; Trena metálica
Papelão, cor natural ou branca, se possível não acidificado
pontos verdes para atenção geralmente nos livros;
Envelopes para negativos de papel glassine
barra verde no catálogo topográfico ou de localização da peça no museu;
Envelopes pequenos pardos
barra amarela no catálogo de classificação genérica.
Envelopes médios pardos
Cabe lembrar que esta estrutura de convenções não é ortodoxa. De acordo com as necessidades do Envelopes grandes pardos
acervo, pode ser modificada pelo instituidor do sistema, que poderá acrescentar novas
convenções.

215 216
Etiquetas de papelão com barbante, tamanhos diversos (de preferência papel não acidificado, se
possível 100% de trapo)
Etiquetas de fibra, à prova d'água e de álcool para o interior de frascos que contêm espécimens
guardados em líquidos.
Pinças
Alicate
Pregos
Fita de embalagem externa auto-adesiva
Caixas de papelão ondulado
Barbante grosso para embalagem
Barbante fino para etiquetas
Fio de seda
Fio de nylon
Fio de algodão
Plaquetas de alumínio ou de aço com números de identificação (dar os números necessários)
Lentes de aumento
Fita de máquina de escrever
Esmalte de unha transparente
Acetona
Acrylon B-75
Cola líquida de secagem rápida
Fios de algodão
Fios de seda
Fios de linho
Corda Fina PARTE V
Barbante médio Da Documentação de Expansão
(Os fios são usados de linho, algodão, nylon ou corda para prender nas peças ou espécimens; para
costurar as etiquetas de pano nos tecidos usar fios de al godão, de acordo com o tipo de tecido. E
preciso lembrar que certos fios sintéticos cortam tecidos delicados)
Caixas desmontáveis de papelão ondulado

217 219
V - DA DOCUMENTAÇÃO DE EXPANSÃO
explicativa que liga o título ou subtítulo ao tema principal da exposição.
O ideal seria que nas exposições as peças pudessem veicular todas as suas
1 - CONSIDERAÇÕES GERAIS mensagens, e que fossem utilizadas apenas etiquetas como apoio para identificação. No entanto,
raramente isto é possível, fazendo-se sentir necessário o uso de textos escritos maiores que
supram lacunas de informação. Estes textos são chamados de textos complementares, e têm
como meta situar as peças - objetos testemunha - dentro da proposta.
Atualmente, exposições que desenvolvem um tema têm um conceitualista responsável pela
Oriunda da decodificação mais aprofundada, este tipo de documentação é aquela pela qual o
interpretação de sua proposta. Geralmente cabe a ele redigir os textos complementares de forma
museu se comunica diretamente com o público. Freqüentemente, através dela, o museu se estende
sutil e indutiva, porém com linguagem acessível, interligando os objetos testemunha e
para além de seu espaço formal, difundindo mensagens, conceitos e conhecimentos provenientes
inserindo-os habilmente no contexto desenvolvido.
de sua atividade de pesquisa.
Convenções para etiquetas básicas a serem usadas em exposições
Podemos dividi-la em dois setores:
I - Objetos tridimensionais
— Documentação elucidativa e de apoio e complementação da peça, ou conjunto de peças. A - Etiqueta completa, geralmente utilizada também nas reservas técnicas
1ª Linha (letras maiúsculas)
— Documentação de difusão e ampliação externa do acervo, e de conceitos expressos através de Título resumindo a categoria do objeto (forma-função), seguido da denominação local em itálico.
exposições, ou outras formas de comunicação. 2ª Linha (letras maiúsculas)
No primeiro caso, citamos as etiquetas e textos complementares, e no segundo, as publicações e Localização no espaço e no tempo. Do geral para o particular.
demais produtos do museu. Ex.: região, data
ou país, região, data
ou país, região, município, data... etc...
ou ainda data (se o nome da localidade de origem for desconhecido).
3ª Linha (letras minúsculas)
Número de inventário, indicação se é um empréstimo de outro museu; se foi doação, nome do
2- NORMA TÉCNICA PARA ETIQUETAS E TEXTOS COMPLEMENTARES doador; nome da missão, se for parte de uma coleção antiga especificar.
4ª Linha (letras minúsculas)
Se as referências acima foram insuficientes para explicar totalmente o objeto, use notas a partir
desta linha.
B - Casos em que o material e/ou a técnica de manufatura não são menciona- das nas subdivisões
Denomina-se etiqueta o documento sumário de decodificação de uma peça. É usada para acima, e que são necessárias para individualizar as características do objeto.
identificação do acervo em todos os setores do museu, podendo ter como suporte qualquer tipo de 1ª Linha (letras maiúsculas)
material (papel, madeira, tecido, acrílico, metal, estuque, alvenaria). Sua inscrição pode ser feita à Título significando a categoria do objeto (forma-função)
mão, ou impressa nas mais diversas técnicas, sempre com tinta indelével. Em certos casos, 2ª Linha (letras minúsculas)
dependendo do material, poderá ser usada gravação a seco. Pode ser atada na peça ou colocada na Material-técnica, seguido de localização no espaço e no tempo (veja item A)
sua proximidade, dependendo de sua função. 3ª e 4ª Linhas (ver item A)
C - Casos nos quais as normas técnicas são baseadas na seleção
Nas exposições, a etiqueta básica, simples instrumento para identificação direta, muitas vezes
precisa ser complementada por uma etiqueta mais extensa, 1ª Linha (letras maiúsculas)
Título significando categoria (forma-função e material-técnica)
2ª Linha (letras minúsculas)
Localização no espaço e no tempo
3ª e 4ª Linhas (ver item A)

220 221
D - Casos em que o objeto é exposto de acordo com suas finalidades iconográficas 3ª- Linha (letras minúsculas)
1ª Linha (letras maiúsculas) Número de inventário precedido pela abreviação convencionada utilizada para
manuscritos.
Título resumindo a figuração representada pelo objeto. c - Material e manuscrito em exposição por causa de um detalhe particular
2ª Linha (letras minúsculas) 1ª Linha (letras maiúsculas)
Assunto, nome do autor (eventualmente), data em que o fato foi observado.
Forma-função mais localização no espaço e no tempo
2ª Linha
(ver item A)
Título em letras maiúsculas, se o título estiver marcado no manuscrito.
3ª e 4- Linhas (letras minúsculas) (ver item A) Local, editor (eventualmente),
paginação (eventualmente). Data da edição.
E - Casos em que diversos grupos são reunidos de acordo com sua apresentação/exposição.
3ª Linha (letras minúsculas)
1 - As informações contidas nas 2- e 5- linhas são iguais. Número de inventário precedido por Biblioteca ou Manuscrito (abreviações)
Na linha referente ao número de inventário, os números de inventário são escritos de acordo com
V — Pinturas, desenhos e gravuras
a ordem do objeto em exposição.
1ª Linha
2 - As informações contidas nas 2- e 3- linhas não é idêntica. Título do trabalho (comprovado), a forma da ortografia deve ser respeitada.
Para cada item diferente deve-se dar uma informação. - Letras maiúsculas em itálico (sublinhadas).
II — Fac-simile tridimensional, modelos, maquetes 2ª Linha
Autor (maiúsculas) + técnica / suporte (itálico)
Usa-se a mesma informação utilizada para o objeto original, seguida do seguinte: fac-simile, 3ª Linha (maiúsculas)
modelo, maquete com indicação da escala entre parênteses, depois o número de inventário. Localização no espaço e no tempo referente a criação da obra.
III — Plano em relevo Caso seja gravura: o nome do editor deve ser precedido pelo nome da casa editora, localizando no
tempo e no espaço.
1ª - Linha (letras maiúsculas) Diferentes casos podem ser analisados:
Explicação da região específica (espaço e tempo) Data do empréstimo legal: E.L. 1859.
2ª - Linha (letras minúsculas) Data precisa de acordo com o trabalho: 1840.
Número de inventário seguido de indicações entre parênteses tais como: plano Datas das atividades do autor, do editor, do gravador, etc...
em relevo, mais escala do plano. Entre 1820 e 1857
Datas conhecidas: 1856 - 1880 - 1883, etc.
IV — Material impresso e manuscritos
4ª Linha
a - Material impresso Número de inventário
1ª Linha (letras maiúsculas) Este número deve ser seguido de notas especiais, dependendo do caso: Doação, Missão ...
Título em vernáculo e em itálico (sublinhado, se o título estiver contido no documento) e Grandes coleções são mencionadas da seguinte maneira: Antiga Coleção do Senhor Y.
indicação do nome do autor.
2ª Linha (letras minúsculas) VI - FAC-SIMILE BIDIMENSIONAL
Localização no tempo e no espaço (ver item: objetos tridimensionais). Colocar também o Editor e Mesmo sistema utilizado para o original, com indicação (itálico - fac-simile), depois do número do
a data da edição. Caso seja a mesma, colocar somente a última. inventário.
3ª Linha (letras minúsculas)
Número de inventário precedido pela indicação da Biblioteca (caso haja sido VII - Fotografias
inventariado). a - Fotografia de um documento
b - Manuscritos Mesmo sistema utilizado para o original, seguido pelas seguintes indicações depois do número de
1ª Linha (letras maiúsculas) (ver material impresso) inventário:
2ª Linha (letras minúsculas) (foto aum.) = fotografia aumentada
Localização no espaço e no tempo (ver item: objetos tridimensionais).

222 223
(foto gr.) = fotografia grande
(foto red.) = fotografia reduzida estrutura: acervo, pesquisa, proposta, realizações, sempre abordados sob um
prisma bastante técnico e por especialistas do museu, ou estreitamente vinculados ao tema. Por ser
b - Fotografia original
mais restrito, apesar de sua grande utilidade, trata-se
lª Linha (letras maiúsculas): assunto
2ª Linha (letras minúsculas) de uma publicação cara e com maior dificuldade de financiamento. Além dos
Localização no espaço e no tempo (cf. Objetos tridimensionais) artigos selecionados, os anais costumam publicar uma resenha das atividades do período e não
3ª Linha (letras minúsculas): de acordo com o caso se o clichê pertence ao museu: podem prescindir, como todas as demais publicações de bibliografias e índices remissivos.
Costumam ser usadas como ilustrações: fotografias, gráficos e desenhos técnicos.
Número de inventário precedido por FOTO.
Se o clichê não pertence ao museu: 2) Revistas e outros tipos de periódicos são sob todos os aspectos, os mais fáceis de edição não
Número de inventário (caso haja), precedido pela sigla de empréstimo e seguido pelo nome do só por ter maior nº de ilustrações, uma múltipla abordagem nos assuntos e, portanto, toda uma
autor, e pelo nome da firma, precedido por FOTO. atividade mais dinâmica, mas também devido à sua periodicidade e o decorrente financiamento
oriundo de assinaturas. Podem ser mais ou menos especializadas dependendo do público. Mesmo
Nota: O uso do número de registro nas etiquetas utilizadas em exposições, depende do critério entre as revistas científicas, hoje são comuns as de divulgação, que, embora de
adotado pelo museu. Alguns têm esse número sob sigilo, outros não. Lembrar que o número de interesse para especialistas, são franqueadas a um público não especializado,
inventário é o do museu a qual a peça pertence. através de uma abordagem gráfica de grande qualidade, com bastante e sedutoras ilustrações,
A referência ao empréstimo nas etiquetas deve ser sempre obrigatória. Quanto ao número do temas bem selecionados e a utilização de uma linguagem motivadora. A possibilidade de contar
empréstimo, deve ser usado apenas quando a peça estiver nas reservas ou em trânsito, jamais nas com assinaturas, como citamos anteriormente, é acrescentada a abertura para inclusão de anúncios
exposições. eticamente de acordo com o tema, o que faz com que estes tipos de publicações sejam de fácil
produção. A importância da periodicidade é tanta, que certas instituições
3 - PUBLICAÇÕES E OUTROS PRODUTOS DO MUSEU
culturais do tipo museu passaram a considerar os catálogos de exposições
Como documentação complementar ou de expansão, estão as publicações que temporárias da mesma forma que certos teatros encaram o programa relativo
agem como difusoras de informações sobre o acervo. Torna-se indispensável às suas atividades, como "periódicos", possibilitando assinaturas e maior regularidade de anúncios.
que um museu publique o conteúdo de suas coleções, sua proposta, sua pesquisa, e bastante Todas estas publicações têm no entanto um ponto em comum: a necessidade
material de apoio, para facilitar a participação do público, de amplo rigor técnico em todos os detalhes, pois é deste rigor que nasce a
bem como difundir sua existência e sua função de forma extensa. A estes imagem que o museu transmite. Devem ter também uma disciplina rígida na
produtos do museu - as publicações - juntamos outros produtos do museu obediência ao calendário que se propuserem: anual, semestral, quadrimestral,
e sobre o museu que, hoje, são praticamente obrigatórios: edições de cartões até semanal, podendo ser feitos números duplos ou triplos quando necessários.
postais, cartazes, jogos, mini exposições, outros tipos de kits, réplicas, e material inspirado sobre o
tema do acervo ou das exposições temporárias. Para coordenar as atividades da área de Já as publicações não periódicas quanto ao calendário, são de 4 tipos
publicações, o museu deve estabelecer uma comissão especializada da qual farão parte não apenas 3) Publicações técnicas oriundas de pesquisa específica, como os catálogos de diversas
especialistas do museu, como também outros especialistas convidados. A Comissão estabelece espécies; os livros técnicos de museologia, documentação, conservação e disciplinas de base em
os padrões da publicação, seja qual for o tipo de público que tem que atingir, relação ao museu e suas coleções; monografias e outras publicações sobre a discussão e difusão da
seja quanto ao conteúdo, seja quanto à forma. Não nos referimos apenas a publicações custosas; investigação, e os denominados livros de arte desde que relativos à pesquisa das coleções;
mesmos o mais simples folheto, feito artesanalmente, merece uma atenção especial e bem 4) As publicações de apoio, ex.: Guias, mapas, folhetos e folhas de apoio;
apurada, quanto ao padrão. As publicações de um museu, periódicas ou não, devem atender aos 5) As vinculadas aos programas de dinamização, ex.: livretos infantis, jogos, etc.;
especialistas e ao público. Algumas delas como os catálogos, quando bem feitos, 6) Os produtos gráficos do museu: cartões postais, cartazes, jogos inspirados. A estes juntam-se
atendem simultaneamente a ambos. No entanto, esta abrangência que seria os denominados outros produtos do museu: réplicas, peças inspiradas (lenços, écharpes,
o ideal para todas, no que se refere à difusão de publicação, nem sempre é bijuterias, e objetos para casa, inspirados na temática da peça do museu e/ou de uma determinada
possível, sob o ponto de vista de difusão de pesquisa. exposição).
Catálogos
Entre as publicações periódicas estão:
O Catálogo é a forma gráfica essencial de documentação do museu; trata-se
1) Os anais que são as publicações mais ortodoxas quanto ao seu conteúdo. Deles devem
participar apenas artigos ou matéria ligada ao museu e à sua

224 225
de um meio de comunicação típico e objetivo para difusão de suas propostas. Este tipo de catálogo carece de uma bibliografia bem elaborada e detalhista. Esta bibliografia
Através dele o museu comunica os estudos e pesquisa que vêm sendo realizados sobre um pode ser organizada em ordem alfabética sobre o ponto de vista geral, ou seletiva, dividida ou não
determinado aspecto, utilizando seus próprios meios de interpretação: a concentração na peça, sua por área e abrangência, ou ainda em ordem cronológica.
imagem, interpretação, sua relação com o meio ambiente.
O catálogo de uma exposição temporária tem outro tipo de estrutura, uma
Os catálogos podem abordar o acervo completo ou parcial, uma determinada coleção, ser série de inclusões e variações de acordo com a proposta da exposição. E curioso notar que muitos
organizados por tema, autor, época, ou ainda visando a determinada exposição. Diferem quanto ao museus que jamais publicaram catálogos sobre exposição permanente, jamais deixaram uma
grau de abrangência e profundidade. exposição temporária sem seu catálogo. Se poderia dizer que os catálogos das exposições
Chama-se catálogo Faisonné - o catálogo abrangente, extenso e profundo de um determinado temporárias são, hoje em dia, das mais fascinantes mídias dos museus.
tema ou autor. É denominado "raisonné", por exemplo, o catálogo sobre determinado artista em Belíssimas, com ilustrações esmeradas, algumas bastante sofisticadas, estas
que sua obra inteira é dissecada. Há bons trabalhos do gênero, sobre os mais diversos temas, publicações aparecem cada dia mais. Contudo é preciso que elas não percam
geralmente de imenso fôlego, realizados com profundidade e revelando a dedicação de uma vida. sua função primordial: a relação da peça, seu estudo, sua descrição, sua rela-
Menos aprofundados, os catálogos gerais dos museus são no entanto indispensáveis. ção com a temática discutida.
Concentram-se na descrição das coleções e em sua documentação básica. Têm fotografias que O catálogo de uma exposição temporária, e isto é válido também para os
podem ser pequenas e relativas a cada peça, ou maiores e relativas às peças principais. O ideal seria demais catálogos, não é apenas uma listagem de peças com suas medidas, sua
ter ambas, com todas as peças representadas, sendo as principais em tamanho maior. procedência, algumas fotos, um pequeno texto e a apresentação assinada por
Estes catálogos devem ter um texto sobre o Museu, sua proposta, sua história e uma boa uma personalidade. E preciso que haja a descrição das peças, a discussão em
descrição analítica das coleções em geral, e se possível, também um maior detalhamento por área. volta de cada uma delas, dados bem pesquisados sobre sua origem e procedência. Recomenda-se
Cabe ao especialista ou especialistas a feitura dos textos. O prefácio fica por conta do Diretor da uma ficha comentada de cada peça, onde sejam mencionadas fontes de estudo, além da discussão
temática.
Instituição e/ou da autoridade maior. A bibliografia deve ser bem levantada, equacionada e
abrangente, de modo a constar tudo que foi publicado a respeito da história, Um catálogo bem feito e profundo é uma fonte de documentação ímpar, e
acervo, proposta e atividades do Museu. no caso do de uma exposição temporária ele deve, portanto, exprimir e discutir o conceito proposto
pela mesma, assumindo a filosofia de trabalho que a dirigiu, já que uma exposição temporária não
Quando o catálogo é relativo a uma das coleções do Museu, a conotação é
diferente. A pesquisa setorial é bem maior, mais profunda, carecendo de partes referentes ao deve ser apenas uma amostragem, mas um desafio decorrente da pesquisa.
conjunto ao qual se reporta, e detalhes maiores e bem discutidos de cada peça. Não se trata de um Estes catálogos geralmente iniciam-se com os agradecimentos às entidades
livro comum sobre o assunto, e sim um catálogo com características específicas: texto explanatório de apoio e participação da exposição, com freqüência, apresentando uma listagem de
sobre a temática, devendo obrigatoriamente entrar em detalhes de profundidade sobre cada peça, personalidades, que patrocinaram o evento, principalmente quando se
abordando seu aspecto físico, seu conteúdo, sua proposta, classificando-as, fazendo ligações, trata de exposição conjunta ou com objetos emprestados de outras instituições, outras cidades,
descrevendo detalhes e peculiaridades, dando sempre que possível uma visão multidisciplinar. As outros países.
ilustrações são importantíssimas, bem como gráficos, mapeamento e desenhos de apoio. Nos O prefácio ou apresentação é da autoridade máxima organizadora: há, às
referentes às coleções arqueológicas e de história natural, os desenhos detalhistas são vezes, até mais de uma apresentação, quando se trata de duas instituições que
importantíssimos.
organizam, seguindo-se então a apresentação do conceitualista, que é aquele
Hoje em dia é comum uma transformação destes catálogos quanto à qualidade gráfica em que propõe a temática da exposição. Sucede-se uma série de textos correlatos
verdadeiras obras de arte, reunindo a pesquisa de profundidade, uma esmerada editoração, com que devem ser dos especialistas envolvidos com a exposição ou convidados a
fotos a cores, e detalhamento luxuoso de encadernação. Porém para que possa ser considerado debater o tema. E sempre interessante acrescentar um texto sobre a museologia empregada, as
como um bom catálogo é preciso que cumpra sua função técnica documental, antes de atingir o técnicas museográficas e de conservação, e até da atividade
objetivo estético. Nestes catálogos, a apresentação pode corresponder a de uma dinâmica complementar. São colocados também mapas gráficos, plantas, etc..
personalidade externa, mas que seja profundamente vinculada ao assunto. Os E obrigatória a descrição e a discussão de cada peça exposta. Nesta descrição deve haver, como
especialistas da coleção costumam redigir o texto, com a participação eventual
depois exemplificaremos - número da peça na exposição, título, classificação, medidas,
de outros especialistas convidados. Hoje em dia usa-se com muito sucesso o procedência, número de registro da peça com a sigla do museu a que pertence, numeração do
acoplamento de diversos textos multidisciplinares, possibilitando uma visão maior, com diversas catálogo, seguindo-se então um histórico ou discussão sobre a peça. O ideal é que seja prevista
interpretações sobre a coleção, ou sobre cada peça.
uma pequena ilustração de cada peça além das grandes e principais que aparecerão
intercaladas com texto. Estas ilustrações deverão incluir a montagem da ex-
posição, e demais etapas técnicas.
Quando a exposição é arqueológica ou de história natural, além das fotografias, são
imprescindíveis os desenhos mostrando localização, espessura, e demais detalhamentos da peça.

226 227
As bibliografias podem ser abrangentes e seletivas, organizadas de forma
primoroso, trazendo uma série de informações preciosas e abrangentes, um dos
geral, por temática, ou por ordem cronológica, dependendo da intensão que se
bons exemplos a serem seguidos.
tem na interpretação e detalhamento dado à exposição.
O mesmo se poderia dizer do já citado "Civiltá del'700 a Napoli"; do Catálogo publicado na
O ideal é juntar sempre que possível uma pequena bibliografia a cada peça
França para a exposição "Au Pays de Baal et d'Astarté - 10 000 ans d'Art Syrien" (26 de outubro de
e depois uma mais extensa no final. 1983 - 8 de janeiro de 1984), do da exposição 'TAmérique vue par 1'Europe" (17 de setembro de
O poderoso catálogo da exposição: Civiltá del'700 a Napoli 1734-1799, 1976-3 de janeiro de 1977), e do de "Venezia e il Spazio Cênico (La Biennale) Carnnevalle dei
realizado em dois volumes, além de uma série de textos da maior importância, Teatro/Mostra no Palazzo Grassi" - 12/19 de fevereiro de 1980.
tem uma bibliografia organizada de forma cronológica, essencial ao estudo do Estes exemplares são notáveis em sua abrangência e profundidade de informações, fazendo com
assunto diretamente proposto pela exposição, mas também dirigida àqueles que se tornem preciosas fontes de documentação. Além de textos essenciais, a parte iconográfica
que se preocupam com as raízes napolitanas do neoclássico , com estudos sobre as cidades da atinge grande desenvoltura. No "Venezia e il Spazio Cênico" vê-se a divisão temática da exposição
Campania: Pompéia, Herculano, etc.. Esta bibliografia de fôlego abrange todas as publicações em três abordagens: a Cidade como ambiente, a amostragem do poder, e o personagem - multidão
realizadas entre 1538 e 1980 sobre o tema desenvolvido pela exposição. (massa). Seu desempenho é revelado num catálogo dividido em três partes: a primeira contém uma
série de ensaios por especialistas examinando o tema proposto; a segunda, o catálogo das peças
Outras vezes, no entanto, o interesse maior poderia ser por uma bibliografia comentada, como a
expostas referente a cada uma das áreas da temática; e a terceira, a iconografia seletiva. A
que foi usada no livro Museums Security ICMS - Tillotson. Esta bibliografia, como citam os
responsáveis, se propões como fonte indicativa de amparo ao leitor na busca de informações mais bibliografia também é dividida por temática e torna-se necessária ao estudo não
específicas sobre cada item. apenas do Carnaval, mas de Veneza em si.
Um dos problemas seriíssimos na confecção dos catálogos é o do tempo.
A bibliografia das personalidades a que se refere a exposição - artistas,
heróis, etc... é outro ponto de interesse a ser anexado nestes catálogos, além Uma exposição deve dispor de tempo suficiente para o estudo, elaboração e
de textos detalhados sobre o meio ambiente, e outros aspectos pertinentes confecção do catálogo. E inadmissível um catálogo cheio de erros e ausências.
Há cerca de 14 anos, em 1972, a exposição do Sesquicentenário da Independência teve em seu
para situar a exposição.
catálogo a maior errata que se tem notícia, o pior é que a errata não só foi incompleta como
Além de orientar a visita a determinada exposição, o catálogo é uma fonte desapareceu de muitos exemplares, e este catálogo, hoje, serve e continuará servindo como
preciosa de consulta, aí encontrando-se, freqüentemente, um tipo de informação sobre as peças ou documentação, transmitindo seus erros a diversas gerações de pesquisadores. E preciso pois que as
o tema desenvolvido, que de outra forma seria difícil obter. erratas, soluções finais de emergência, sejam sempre completas e venha carimbado na
E preciso no entanto não confundir este tipo de catálogo, com as citadas primeira página de cada exemplar: "imprescindível consultar errata". Os textos devem ser alvo de
listagens simplistas de peças distribuídas nas exposições, nem com os livros de profunda reflexão e revisão por verdadeiros especialistas. A despreocupação qualitativa é visível
arte que possuem uma documentação do tipo catalogação ou fichamento básico de obras sobre o também em catálogos mais recentes, alguns até luxuosos, porém contendo erros flagrantes e
tema que se propõe. Tais livros costumam ter nos anexos, ou mesmo no corpo, fotografias bastante sérios.
pequeninas com indicações sobre o autor, proveniência de obra, medidas, etc.; o fato de terem Ao lado destes maus exemplos temos aqui no Brasil outros excelentes catálogos cujas
estes anexos não transforma estes livros em Catálogo. Cada um traz sua proposta. informações são essenciais e únicas, como o da Exposição de 1891, e o da exposição Seis Décadas
O Catálogo da Exposição Os Cavalos de São Marco - Veneza (copyright Procuradoria de San de Arte Contemporânea (Paço Imperial - Coleção Roberto Marinho, 1985)
Marco e Olivetti) 1977 - 1979, é dividido em três A publicação de um catálogo é uma responsabilidade imensa e deve ter
partes, mais apêndices. Inicia-se com dois prefácios escritos por dois especialistas e depois sempre como coordenador um especialistas da matéria, além de, numa segunda etapa,
divide-se em: Parte I - Os Cavalos de S. Marco na História (análise histórica e fontes programadores c demais especialistas.
documentárias). Parte II - A descrição dos Cavalos
A National Gallery de Washington publicou em 1979 o catálogo "The Art
de S. Marco (detalhes sobre o aspecto descritivo visto sob óticas diferentes).Parte III - Estudos
científicos e técnicos (análise sobre os estudos e técnicas of the Pacific Islands", admirável exemplo, onde apesar do enfoque artístico a visão
usadas para conservação e preservação). Em anexo - textos complementativos especificamente interdisciplinar histórica, geográfica, etnográfica se fez presente com muita objetividade.
técnicos sobre conservação. Exposição de grande impacto; "The Art of the Pacific Islands" teve em seu catálogo uma
contrapartida importante.
A este estudo extensivo característico de um Catálogo que foi traduzido e
publicado em diversas línguas e acompanhou a citada exposição, o Metropolitam Museum of Art Nas exposições relativas aos Festivais do Islam e da índia, ambos os eventos realizados em
Londres, o número de catálogos e livros publicados foi grande, servindo como sólida base para
anexou um catálogo menor, um apêndix bem cuidado,
estes eventos. Nestas duas ocasiões (Festival do Islam, 1976, e Festival da índia, 1982), além dos
relativo à parte que foi acoplada à exposição quando de sua passagem por Nova Iorque. Como
Catálogo este exemplo editado pelo Metropolitan é diversos catálogos referentes a cada exposição, foram também editadas séries de livros de

228 229
arte vinculados ao assunto, usando como ilustrações grande número de peças pompidou/Paris, Fevereiro a maio 1986), que contou também com um Petit
expostas nas mostras dos referidos eventos. Entre os catálogos das exposições Journal de interesse (pequeno resumo da proposta da exposição), e com a publicação e
do Festival da índia, sem luxo porém bem cuidado, muito simples em sua republicação de uma série de obras decorrentes de sua proposta, tem como publicação principal o
confecção, uma capa contendo folhas soltas, o catálogo "Britain in índia" relativo à exposição do "Catálogo" - 820 páginas, 800 ilustrações que conseguem reproduzir a pluridisciplinaridade do
Commonwealth Institute (Festival da índia, 1982) é um evento. Porém na nossa opinião não se trata de um catálogo e sim de um livro texto da Exposição
bom exemplo de catálogo criativo, objetivo e de baixo custo. De altíssimo nível, bem mais luxuoso com algumas conotações de Catálogo. Este livro representa de forma literária o
e poderia se dizer mesmo carismático, edição primorosa, cara e trabalhada, foi o Catálogo para a que a exposição mostrou de forma museográfica.
exposição - The Image of Man - realizada na mesma época na Hayward Gallery, em Londres. Dois Quanto ao tipo de descrição a ser usada em relação, a cada peça, os catálogos variam:
opostos, mas ambos excelentes como resultado.
Exemplos
Prosseguindo-se em relação a este Festival, os catálogos "índia Observed", "The Indian
Catálogo — Civiltá del ' 700 a Napoli 1734- 1799 (original italiano)
Herirage" e "Court Life and Arts under Mughal Rules", relativos a outras exposições, são também
bons exemplos, mais simples na confecção do que o anterior, porém essenciais como
Giuseppe Grioci
documentação. O mesmo se pode dizer dos pequenos Catálogos do Festival de Islam "Sana'a",
"The Beduins", "Music and Musical Instruments in the World of Islam", e "The 343 - Immacolata (Imaculada)
Art of Haussa". Nesta linha, o ano da índia/França, 1985 - 1986, deu origem à realização de várias Porcelana branca, Fábrica Real de Capodimonte
exposições com catálogos notáveis "Raza" e "Arquitetura da índia", trazem uma série de novas h. (altura) 35 (cm)
propostas. Napoli, Museo e Gallerie Nazionali di Capodimonte (inv. 7817)
Documentada entre as obras modeladas de Giuseppe firicci entre 22 de dezembro de 1744 e I8de
Já sob o ponto de vista de análise estética, "Da Tiziano a EI Greco – La Storia dei Manierismo a
agosto de 1745(Mimeri Riccio 1878: 21º').
Venezia 1540 - 1590" (exposição realizada no Palazzo Ducale - Veneza - 1981) é um excelente
Apresenta características das quais temos notícias nos primeiros anos de atividade da
exemplar, mostrando uma pesquisa exaustiva, realizada por uma série de especialistas. A
fábrica, quando também desenvolveu uma temática do tipo profano. Uma outra versão do mesmo
documentação específica dedicada à peça é observada de forma crítica e profunda, propiciando
objeto (ou talvez a mesma?) se encontraria em 1894 na Coleção Maglione Oneto (De Le Ville -
também a dedução própria do consultante.
sur-Ylton 1894:134) V. D. M. = sigla do autor deste texto.
Para as artes e tradições populares - "Le Fait Divers" - relativo a exposição do mesmo nome,
Catálogo: An Pays de Baal et d'Astarté - 10 000 ans d'Art cn Syrie (original em francês)
realizada no Museu Nacional de Artes e Tradições Populares (1982/1983), em Paris, é um bom
exemplo: simples, formato pequeno, este catálogo transmite bem as pesquisas e a proposta Museu do Petit Palais
realizada pela exposição do mesmo nome, que visou registrar e estudar a presença deste tipo de 26 de outubro de 1983 - 8 de janeiro de 1984
informação, relativa aos fatos diferentes ou notícias de ocorrências populares, pitorescas, trágicas, - Figura Feminina
algumas fúteis, outras tortuosas, publicadas em jornais e revistas francesas. Além das Bugras, (Meio Eufrates)
especificações do acervo gráfico exposto, o catálogo analisa os fatos sob diversos pontos de vista, Calcário
alguns deles bem pitorescos. Este tipo de catálogo seria excelente para as mostras de literatura de Circa 6400-5900 A.C.
cordel e de acervos do tipo dos museus de imagem e do som. "Le Français à la Table", editado pelo Altura: 0,044 m; largura 0,054 m
mesmo ATP (1985) é um bom catálogo que atende à evolução de costumes. Museu de Deir ez-Zor: BJ 145/2162
Bibl: Land das Baal, 1982 nº 5
Visando a relação das cidades com o desenvolvimento cultural, a análise de dois Catálogos
torna-se primordial: Jerusalém em "De la Bible à nos Jours - 3000 ans d'art','e Viena em "Vienne - Esta pequena figura infelizmente muito fragmentada representa uma mulher sentada,
1880- 1938 - naissance d'un siècle". com pernas dobradas. Ela é de cuidadosa confecção, etc..
Em ambas se faz sentir o diálogo entre as diversas manifestações culturais propostas pelas Ebla
exposições; e os catálogos suprem com uma documentação vasta o que foi trabalhado 114 - Cabeça miniatura
museograficamente pela exposição. Tell Mardikh Ebla, Palácio G, L 2913
Calcário
O Catálogo "De la Bible à nos Jours - 3000 ans d'art", e seu anexo "Hommage à l'École de Paris"
D.A. III B época d'Agadi 2400 - 2250 A.C.
(Grand Palais - Paris 1985) obedece à estrutura geral de catálogos e inova trazendo, ao descrever a
Altura: 0,03 m, largura 0,023 m
peça, a palavra do seu próprio curador.
Aleppo (T.M.77. G.220)
Já a exposição "Vienne 1880 - 1938 - naissance d'un siècle" (Centro Bibli: Matthiae 1978, p. 277, fig. 18, 1980 Cp 2645
Esta pequena máscara furada em cima, e diante das orelhas para receber uma cabeleira
que devia comportar duas mechas enquadrando o rosto, tinha anteriormente olhos e sobrancelhas
incrustadas. Ela tem os esboços dos sorrisos das esculturas do D. A. III, mas um maior realismo
similar à arte de Agade.
230 231
121 - Documento de contabilidade A lofull Newe do título concerne às propriedades medicinais atribuídas às plantas, às
Tell Mardikh Ebla pedras e mesmo à certas partes do corpo dos animais trazidos da América. Monardes descreve com
Terra cozida pelo incêndio detalhes as curas obtidas pelo uso da "sacaparilla" (nome aplicado a diversas
Circa 2300 A.C. plantas provenientes tanto do Novo Mundo como do Antigo), do sassafra (tido como remédio específico
0,040 x 0,042 x 0,019 m contra doenças venéreas), do girassol, das batatas, etc.. Recomenda a aplicação externa de folhas de
Alepo (TM. 76.G. 790) tabaco para as dores de cabeça, todos os males do coração, os do peito, os do estômago, para a doença de
Bibli: land das Baal 1982, nº 80 pedra... a aerofagia... as dores do parto... as doenças respiratórias...
Pequeno tablete de contabilidade enumerando saídas de melai, notadamente ouro, com menção O tatu tem virtudes curativas unicamente de seu rabo: é preciso reduzi-lo a pó, tomar a
de um artesão. porcentagem de uma cabeça de alfinete, fazer pequenas bolinhas e colocar na orelha quando se tem dor, a
dor desaparecerá; da mesma forma se temos batidas na cabeça e uma certa surdez. O remédio se revelou
254 - Tablete aramaica muito eficaz para muitas pessoas que dele utilizaram e que curaram desta maneira.
de 571 -570 A.C.
O tatu é um dos animais que mais impressionaram os exploradores da América do Sul,
Sfiré (?) ao sul de Alepo no século XVI, e que eles deram descrições mais surpreendentes, foi comparado ao rinoceronte e ao
Argila cozida cavalo encouraçado. As primeiras representações que foram feitas aparecem, talvez nos mapas, como por
VI século A.C. exemplo: de Diego Ribera, em 1529 (Biblioteca do Vaticano). A nuiis antiga imagem editada é de madeira
Altura: 0,070 m; largura 0,05 m entalhada, ilustrando a Historia Animalium de Conrado Gesner, editada em 1554, em 7Mrich (ver p. 20):
Louvre: AO 21063 Monardes precisa que o Tatu figurado na edição de seu livro editado em 1574foi desenhado de um
Bibl.: Stacky 1960, p 99- 115 espécimen conservado no Museu Gonçalo de Molina e é esta imagem que deriva a gravura publicada na
Tradução; (do original para o francês) tradução de Frampton".
A ....................... Bibliografia N. Monardes: loyfull Neves out of the Rounded Worlde / Introdução de Stephen
1 - ... Bait’el-‘a-asáni Gaselle - Londres/Nova Iorque, 1925.
2 - (à) Bait’el-Yada (em hora de)
3-27 sides de prata Este exemplo mostra a boa documentação de uma peça num Catálogo. A exposição em tela
4 - no ano de 34 abrange a América e seu impacto na Europa. A gravura é o conduto para a mensagem o Tatu, e
5 - de Nabucodonozor rei de não apenas o Tatu, sua existência, sua forma, mas também as curas produzidas por plantas e
6 - Baby/lonia. Testemunho Ga’la. animais do Novo Mundo e por este animal especificamente. Numa perspectiva mais ampla,
B .................................. mostra uma visão geral da pesquisa, a medicina de Monardes, sua expansão e o detalhamento, o
7 - (filho de) SWH; testemunha uso da iconografia da época e o tipo de impressão usada. Há portanto um equacionamento ideal,
8 - (BA) yt’el - dalani filho de entre o verbete e o conceito da exposição, principalmente do setor da exposição a que está afeito,
9 - jyzkit; testemunha cujo conceito específico é o tema sobre a América de Mellin de Saint Gelais: "Outros animais,
10 – Bat’el - dalani filho de outros frutos, outras verduras...".
11 - D X H W T; testemunha
O texto referente à peça em tela mostra, através de uma linguagem simples e objetiva, uma
Como exemplo de abrangência interdisciplinar deste tipo de informação, damos como discussão crítica abrangente e bem equacionada do objeto, e sua função em relação ao tempo e ao
amostragem o verbete referente a peça (gravura) o Tatu (pg. 43) do Catálogo da Exposição espaço.
l’Amérique Vue par l’Europe
Grand Palais - 17 de setembro de 1976 - 3 de janeiro de 1977 Já as monografias sobre assuntos de ligação com a proposta, o acervo e os cuidados técnicos
necessários ao museu, bem como os manuais para uso dos especialistas, devem ter sempre
Éditions Musées Nationaux (original em francês) planejamento e organização que permita uma ordenação. Estas publicações, como as demais
28 - Tatu (Tatou) acima citadas, são muitas vezes organizadas em séries, porém não é necessário estabelecer uma
- Ilustração de loyfull News Out of the Newe Founde Worlde de N. Monardes, traduzido em previsão cronológica para sua edição. A finalidade da série é ampliar a base de informações
inglês por John Frampton, Londres, 1596 1577 - Gravura em madeira - dimensões da página proposta.
20 x 15 cm Clevelanda Medicai Library Association Exemplo: Museu X - série monografias arqueológicas:
"- O médico espanhol Nicolau Monardes (1493 - 1588) é conhecido sobretudo por sua obra sobre os I - Os Vidros; II - As Terracotas, etc..
produtos naturais do Novo Mundo publicados de início em duas partes (SeviIha 1596 - 1571), depois Monografias de Arte:
reeditado num só volume com o título "Primerie y segunda e tercera partes de la historia medicinal de las I - Pintura; II - Escultura, etc... ou I - Navarro da Costa; II - Portinari;
cosas que se traem de nuestras índias Occidentales que sirven em Medicina - Sevilha - 1574. Mas a obra III - Volpi, etc..
conhece sua maior difusão graças às traduções que foram feitas em latim por Charles de 1’Écluse: De Monografias de Conservação:
Simplicihis medicametis ex ocidentali Índia delatis, Anvers 1574, em italiano por Annibale Briganti A conservação dos metais nos países tropicais, etc..
(Veneza - 1576 - reeditada quatro vezes até 1605) em inglês por John Frampton, comerciante inglês, que
passou numerosos anos na Espanha, e publicou também a primeira tradução inglesa de Marco Polo
(1579).

232 233
Uma atenção muito especial deve ser dada à editoração destas publicações
estes importantes auxiliares à divulgação do museu requerem uma atenção
técnicas, principalmente sob o ponto de vista de redação. O Copydesk deve
muito especial. É fácil conseguir patrocínio para os cartazes, mas não para os
ser muito cauteloso. Perfeições de estilo são necessárias, desde que não alterem de forma alguma o cartões. Ambos, porém, são essenciais. Ao selecionarmos sua iconografia, devemos nos
sentido do texto. Uma atenção muito grande será dada à coerência. concentrar nos assuntos perenes.
Habitualmente o diretor de pesquisa redige a apresentação da monografia, Os jogos dos museus são de diversos tipos. Há jogos mais sofisticados e publicados com
seguindo-se o texto e uma bibliografia selecionada, muito bem analisada e esmero, ligados ao acervo ou à exposição, quanto à temática e iconografia; e jogos para consumo
adequada. Muitos museus preparam uma edição simples e bem cuidada, multigrafando e feitos artesanalmente pelos grupos do Setor Educativo. Ambos têm ampla função - não só
colocando capas presas com espiral. Outros as têm publicado em séries de folhas duplas impressas
motivando os visitantes - participantes, mas levando o museu muito além de seu espaço formal.
e presas com o grampinho que vêm a formar um bom livro ao serem encadernadas em conjunto. Hoje são difundidos com sucesso jogos de salão cuja temática i ligada a museus.
Nos nossos dias freqüentemente há necessidade de optar por este tipo de publicação singela
E preciso no entanto que os jogos sejam feitos sempre com a supervisão do especialista do
como solução. De fácil, rápida e barata edição, estas folhas são um veículo de informação atuante assunto tratado, para que não contenham informações errôneas.
no processo da rápida difusão de informação e, portanto, do intercâmbio de conhecimento.
Os produtos dos museus ultimamente têm sido ampliados cada vez mais. A confecção de
Livros de Arte sobre o acervo dos museus são hoje uma boa fonte de renda e difusão destas
réplicas é sempre maior, mas um cuidado muito especial é necessário. Elas não devem jamais ser
instituições. Livros sobre museu em si como um todo, sobre partes das coleções, às vezes sobre do mesmo tamanho dos originais, nem ter assinaturas do autor do original. Geralmente os objetos -
uma ou poucas peças, geralmente com excelentes fotos a cores e uma boa introdução, têm sido réplica de um museu, levam um selo de chumbo preso por arame, ou uma outra elucidação ou
editados com enorme sucesso. Estas edições eventualmente arrecadam bons fundos que podem ser
marca que o identifique como tal.
utilizados para propiciar a publicação de peças científicas de grande importância oriundas da
pesquisa do museu e cuja possibilidade de financiamento para a edição é menor. Outro fato É comum que as peças de museu originem a confecção de produtos inspirados: ècharpes,
interessante, e que deve ser sempre apoia- do, é a edição (geralmente em fac-similes) de livros lenços, tecidos, bem como abotoaduras e broches. A Exposição Papacy and Art, que levou as
antigos e documentos de um museu. Coleções Vaticanas ao Metropolitan Museum expôs para venda uma belíssima coleção de objetos
e peças de vestuário e bijuterias inspiradas nas peças.
As publicações de apoio - Guias, mapas, folhas soltas, variam de um museu para outro. O Guia
deve sempre ser elaborado em conjunto por especialistas das diversas áreas do museu - Assim, o anjinho de um afresco transformou-se em broche, pinturas de teto em motivos de
museólogos, curadores, arquitetos, educadores, e depois trabalhado pelos comunicadores. O texto ècharpes, etc...
deve ser de fácil compreensão, com gráficos, plantas, e algumas ilustrações. As letras devem Todos estes produtos devem ter um exemplar de cada coletado e guardado,
ser grandes. Tudo muito nítido, pois será usado para leitura geralmente em pé, dentro do museu. pois fazem parte da documentação do museu em suas atividades.
O Guia bem cuidado, bastante detalhado, muitas vezes contendo fotos, com mapas e gráficos Geralmente os museus guardam cuidadosamente os originais dos fotolitos, pranchas, etc..., não
deve ser vendido, bem como os mapas soltos, coloridos, bastante detalhados, alguns com desenhos só para uso futuro, mas como testemunha de sua memória.
isométricos do prédio. Já os peque- nos folders multigrafados, folhas soltas de apoio, etc., e mapas
ligeiros devem ser distribuídos gratuitamente nos museus desde que haja esta possibilidade. E
fácil encontrar patrocínio para tais acessórios de apoio ao visitante. Quando
não existe possibilidade de distribuição gratuita deste tipo de material, nada
impede que possam ser colocados à venda na lojinha do museu, por baixo preço.
Os museus devem editar fotos em preto e branco e ã cores, e diapositivos
de seu acervo. Este material é cedido mediante pagamento ou não, dependendo do objetivo a que
se destina. Séries de diapositivos, algumas com texto, escritos ou gravados, fotos em tamanho
postal ou ampliações maiores são vendidas comumente nas lojas do museu.
Cartões postais e cartazes têm boa repercussão. O tema que abordam deve
ser escolhido dentro de um conceito de avaliação entre proposta x público alvo. Como custam caro
e buscam apresentar um excelente padrão de qualidade,

234 235
coleção 1) conjunto de objetos da mesma natureza ou que têm qualquer relação ente si;
GLOSSÁRIO
2) reunião de objetos, de espécimens;
Convencionado para esta publicação 3) agrupamento de objetos.
aceite — ato de aceitar coleta — recolhimento de objetos ou espécimens com finalidade de estudo e
aceite direto — peças que tenham atribuições exatas para participar do contexto do preservação.
acervo existente num museu ou instituição. Essas peças, geralmente,
vêm por doação e têm documentação perfeita. Porém não prescindem coleta de campo — forma de aquisição oriunda de um ato de coletar vinculado a um
do aval da Comissão de Acervo. trabalho de campo. Pode ser arqueológica, paleontológica, geológica,
acervo — 1) conjunto de objetos e/ou espécimens que constituem a coleção ou as coleções de um histórica, etc.
museu ou de uma instituição; comissão de acervo — grupo estabelecido para a seleção do acervo a ser adquirido pelo museu.
2) conjunto de obras de um museu;
3) conjunto de bens que integram um patrimônio; compra — ato de adquirir um objeto ou espécimen mediante pagamento, comunicar
4) conjunto de objetos ou espécimens - transmitir, difundir, estabelecer ligações.
animadores — profissionais que cuidam da animação cultural, que poderá ser de um comunidade — 1) grupo de pessoas considerado como um todo, em virtude de múltiplos
museu, de um monumento, de um território, etc.. aspectos, sejam eles: geográficos, econômicos e/ou culturais;
2) grupo de pessoas considerado dentro de uma formação social complexa em
aquisição — ato de adquirir acervo para um museu ou instituição similar, qualquer suas características específicas e individualizantes.
que seja sua forma ou procedimento.
conjunto — o todo formado por peças ou elementos.
arquivo nomenclátor — fichário de Nomenclaturas (Elemento Concreto)
avaliação — ato ou efeito de determinar o valor de um objeto. conservação — em museografia, toda intervenção técnica realizada com o fim de manter
através do tempo, em condições ótimas de tratamento e de meio
baixa — 1) cancelamento de um objeto ou especimen de uma coleção por deterioração, perda (ou
ambiente, as características do objeto ou espécimen.
venda);
2) processo pelo qual se remove permanentemente um objeto de uma coleção. O conservador — especialista encarregado da conservação total ou parcial das coleções do
objeto é removido de forma permanente da coleção de um museu, geralmente, museu.
através de desaparecimento por dano.
conservar — resguardar de dano.
bem cultural — objeto testemunha da cultura do homem, pertencente ao seu
patrimônio, créditos — citações de nomes de indivíduos e/ou instituições patrocinadoras ou
bem imóvel — monumento fixo, oriundo da natureza ou construção realizada pelo doadoras, em etiquetas, agradecimentos, publicações, etc..
homem.
curador — termo vindo do inglês "curator", indica o responsável por alguma coisa,
bem móvel — objeto ou monumento que pode ser deslocado, que poderá ser uma coleção inteira, uma parte de uma coleção, uma
caderno de campo — livro de anotações das pesquisas de campo. exposição determinada. Tem obrigatoriamente uma formação, uma
captação de acervo — recolhimento de objetos e espécimens para constituir uma coleção de especialização.
um acervo
(dar baixa)- alienação permanente de uma peça ou espécimen do acervo, (v. baixa)
catálogo ) um arquivo composto de fichas de catálogo, uma (ou mais) para cada objeto que faz degradação biológica — deterioração causada por agentes biológicos.
parte de uma coleção permanente;
2) publicação contendo listagem e descrição dos objetos que fazem parte de uma D.P. — depósito permanente
exposição especial de uma coleção;
3) classificação metódica de objetos, com descrição de detalhes; é de responsabilidade do depósito permanente - peça (objeto ou espécimen) que passa ao acervo de uma instituição
curador.
classe 1) conjunto de objetos agrupados por possuir características comuns.
2) objetos ou espécimens que podem ser ordenados em classes, daí usarmos para
esta ordenação o termo classificação.

236 237
especialista disciplinar — profissional com formação superior que se dedica especialmente
de forma permanente, porém que como legalmente não poderia ser ao estudo de uma disciplina ou estudo. Historiador, antropólogo etc ...)
doada, recebe esta denominação, podendo ter uma série de restrições em espécimen — as coisas da natureza; exemplo, tipo, geralmente referindo-se à história
seu desempenho instituídas pelo depositante.
natural, também utilizado no sentido de modelo.
deslocamento da área — mudança de peça de um local para outro.
estagiário — aquele que desenvolve um trabalho dirigido por um especialista, dentro
deselitizar os acervos — expressão moderna, que visa chamar atenção para o fato de de um programa desenvolvido durante um determinado período de
certas direções de museus terem-se preocupado apenas com a tempo.
coleta de materiais pertencentes às camadas da sociedade melhor
ética museológica — deontologia relativa a museus e à museologia. Existem códigos
aquinhoadas financeiramente. Este fato decorre de uma interpretação
estabelecidos por diversas instituições entre elas o Conselho Inter-
moderna, porém inexata, do termo elite.
nacional de Museus - ICOM.
dinamização do museu — animação cultural realizada através da interpretação do acervo de um
etiqueta — tipo de identificação de um objeto que estabelece sua relação com sua
museu.
natureza, conteúdo, propriedade, proveniência, etc...
diário — ver Livro Diário
exposição — exibição pública, mostra de diversos objetos conjugados por uma idéia
diretor de museu — aquele que dirige a instituição e é o responsável direto por tudo o básica. Pode ser de caráter permanente ou temporário.
que nela acontece.
exposição itinerante — exibição destinada a percorrer diversos locais.
doação — acervo adquirido através de dádiva.
exposição permanente — exibição de objetos da coleção do museu de forma permanente.
doador — aquele que faz doação. exposição temporária — exibição de objetos por tempo determinado.
documentação do museu 1) Processo de organização dos diversos elementos de identificação do
acervo.
2) conjunto de conhecimentos e técnicas que têm por fim a
pesquisa, reunião, descrição, produção e utilização dos documentos sobre as
coleções.
dossiê documental — conjunto de documentos sobre determinado objeto; coleção, exposição,
etc...
equipe de apoio aqueles que prestam serviços auxiliares, porém também, imprescindíveis para o
funcionamento do museu: guardas, porteiros, vigias, atendentes,
serventes, carpinteiros, eletricistas, etc...
equipe permanente — aqueles que trabalham no museu em caráter permanente.
equipe técnica — o grupo de especialistas responsável pela atividade técnica do museu.
museólogos, museógrafos, educadores de museu, conservadores:

equipe transitória — aqueles que prestam serviços ao museu por um tempo determinado.
empréstimo a curto prazo objeto ou espécimen emprestado a um museu por curto período de
tempo.

238 239
glossário de preenchimento — instruções convencionadas para o preenchimento de cada item de museália — peça de museu, objetos ou espécimens que fazem parte do acervo de um
um instrumento de codificação. museu.
grupamento classificatório publico alvo — público específico em relação a uma determinada museólogo — especialista em museologia, formado por curso de nível superior. No
atividade. Brasil, regulamentado pela Lei nº 7287, de 15 de outubro de 1985.
guardar — vigiar com o fim de defender, proteger e preservar. museólogo curador — aquele que além de museólogo é especializado numa área determinada.
identidade cultural — conjunto de características culturais próprias, pertencentes a uma museu — instituição permanente, sem fins lucrativos, a serviço da sociedade e de
comunidade ou a um povo. seu desenvolvimento, aberta ao público, que adquire, conserva,
pesquisa, comunica e expõe, para fins de estudo, educação e deleite,
identificação de um objeto — ação de uma série de estudos baseados em conhecimentos prévios e material testemunha do homem e de seu meio ambiente (artigo 32 dos
comparados em relação a um objeto. Estatutos do ICOM).
índice nomenclátor — listagem de nomenclaturas, museu privado — instituição dependente de fundos e direção privados.
instrumentos de decodificação — fichas, livro de registro etc... museu público — instituição dependente do poder público.
interpretação — o ato de interpretar.
numeração provisória — número dado a um objeto ou espécimen em caráter transitório.
interpretar — expressão crítica resultante do conceito de um ou mais indivíduos sobre
uma obra de arte, ou sobre um determinado tema, etc. nomenclátor — conjunto de nomenclaturas.
nomenclaturas — terminologia convencionada para um determinado sistema de
legado — acervo adquirido através de dádiva de uma pessoa morta, deixado por documentação.
testamento.
número de registro — numeração dada a um objeto a ser registrado no museu por ocasião de
legatário — herdeiro testamentário.
sua entrada para a coleção. Trata-se da identificação essencial da peça
lei da doação — Referia-se apenas à lei francesa que trata de doações. Hoje, é empregado frente ao museu.
para indicar qualquer legislação similar oriunda de qualquer país.
patrimônio — complexo de bens móveis e/ou imóveis, naturais e culturais, materiais
livro de empréstimo — livro onde são registrados dados sobre os objetos emprestados ou não, e tudo o mais que pertence a uma pessoa, um grupo de pessoas,
ao museu, pode ser relativo a empréstimos a curto e a longo a um povo, a uma determinada instituição, região, país, etc..
prazo. Um dos livros de registro.
patrimônio global — complexo de bens culturais e naturais, considerados como um todo.
livro de tombo — livro onde são registrados os dados sobre os objetos que dão entrada as
coleções de um museu. permuta — aquisição do acervo através de troca.
pesquisa interdisciplinar — pesquisa oriunda do estudo conjunto realizado por vários especialistas
livro diário — livro ou caderno de anotações sobre a relação da museália com a disciplinares.
instituição. Cada membro da equipe técnica deve ter o seu.
pessoal de museu — de um modo abrangente todos aqueles que trabalham num museu.
marcação definitiva — aquela que se propõe a identificar o objeto de forma definitiva. Pode ser
permanente ou semipermanente. preservação — ato ou efeito de preservar.
marcação permanente — marcação que não poderá ser retirada.
marcação provisória — quando realizada em caráter transitório.
marcação semipermanente — tecnicamente é a mais usada como marcação definitiva, pois ela só
poderá ser retirada com conhecimento técnico.

240 241
Bibliografia
Preparada pelo Centro de Documentação UNESCO/ICOM, revista e complementada pelo
preservar — salvaguardar, proteger, manter livre de perigo ou de qualquer tipo de autor. (Paris/Julho 1986)
dano ou destruição.
(convenções do Centro de Documentação: nome do autor, título e detalhamento descritivo da obra,
política de aquisição — o que em inglês chama-se "acquisition policies", nada tendo a palavras chave sobre o conteúdo (PC)
ver com a palavra "politics"(política), trata-se da sistematização da
Parte I - Aquisição
aquisição do acervo dentro de uma proposta estipulada pelo museu.
profissionais de museu — aqueles que trabalham no museu, exercendo sua atividade especializada, Abelovsky, Jan
inclui: museólogos, educadores, museógrafos, animadores, arquitetos, Zasady a ciele akvizicneho programu SNG na obdobie 7. patrocnice. Acquisitions policy of
especialistas de disciplinas afins. the Slovak National Gallery in the 7th five-year plan. Bratislava. Ustredna sprava muzei a
galerii. 1983. p. 15-18. (Muzeum: 28. 2) (slo). PC: política de aquisições; museus ou coleções
proposta do museu — plano ou projeto proposto para o funcionamento de um museu. de arte contemporânea; Checoslováquia.
provas de posse — documentos que comprovam que aquela peça pertence àquele // Slovensca narodna galena, Bratislava (Checoslováquia)
determinado museu ou indivíduo. Acquisitions du Cabinet des dessins 1973-1983
Acquisitions du Cabinet des dessins 1973-1983. Paris. Editions de la reunion des Musees
público — conjunto de pessoas que assistem a determinada atividade (Sociol.:
nationaux, 1984. 127 p. illus. (fre). Incl. bibl.; 81e exposition du Cabinet des Dessins. Musee
agregado ou conjunto instável de pessoas pertencentes a grupos sociais
du Louvre, 16 mars-4 juin 1984.
diversos, e dispersas sobre determinada área, que pensam e sentem de
PC. museus ou coleções de artes gráficas; aquisições; desenhos; França.
modo semelhante a respeito de problemas, gostos ou movimentos de
// Museu do Louvre, Paris (França).
opinião).
Acquisitions to the permanent collection, Jan. 1979-June 1984: an exhibition of
publico alvo — público específico em relação a uma determinada atividade. works purchased for the National Gallery of Zimbabwe
público do museu — conjunto de pessoas, heterogêneo ou não, que assiste às atividades do Acquisitions to the permenent collection, Jan. 1979-June 1984: an exhibition works
museu. Pode ser fixo e/ou flutuante. Nos novos conceitos de museologia purchased for the National Gallery of Zimbabwe. Harare. Merchant Bank of Central Africa,
usa-se sempre participam em vez de assistem 1984, 30 p. illus. (eng). Introduction by Gillian Wylie. Incl. biographical notes of artists.
PC: museus ou coleções de arte moderna; Zimbabwe - aquisições.
registro — Ato fundamental para o estabelecimento da relação do objeto do museu.
// National Gallery of Zimbabwe, Harare (Zimbabwe)
restauração - 1) trabalho de recuperação feito em construção ou em objeto parcialmente
destruído; 2) intervenção que se realiza num objeto com a finalidade de Andrews, K.
recompô-lo. Purchase grants for public collections, 1979-80. London, Museums association, 1981, p.
207-218, illus. (Museums Journal; 80, 4) (engj. PC: doações; compra; Grã Bretanha -
segurança — conjunto de sistemas preventivos ou não, para combater e evitar fogo, aquisições.
roubo, catástrofes, deteriorações. // Victoria and Albert Museum, Londres (Grã Bretanha) // Science Museum, Londres (Grã
trabalho de campo - atividade realizada num determinado local para estudo e coleta de Bretanha) // Royal Scottish Museum, Edimburgo (Grã Bretanha)
material, quer seja arqueológico, paleontológico, geológico, histórico, Art Libraries Society of North America
artístico, etc. Current issues in fine arts collection development. Tucson, Art Libraries Society
of North America, 1984, 36 p. (Occasional Papers of the Art Libraries Society
voluntário - pessoa que desenvolve trabalho gratuito dentro do programa de um of North America; 3) (eng). Incl. bibl.
museu. E também chamado de benévolo. PC: bibliotecas de arte; política de coleções; política de aquisições; financiamento;
USA.
Babbidge, Adrian
Collecting policies and the ethics of ownership independent museums. Salisbury, Museum
Professionals Group, 1983, p. 44-46. (Transactions; 17) (eng). Paper presented at the MPG
Annual Study Weekend, Stoke-on-Trent, 1981.
PC: política de aquisições; museus privados, Grã Bretanha.
Bases para el desarrollo de una politica nacional de museos. Concusionesy recomendaciones
Direccion Nacional de Museos. Encuentro nacional de directores de museos, 1st, Buenos
Aires, 1984. Bases para el desarrollo de una politica nacional de museos. Conclusiones y
recomendaciones. Buenos Aires, Secretaria de cultura de la Nacion, Direction

242

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309

308
convenções
Índice remissivo definição 89
aceite para indicar:
aspectos gerais 211
procedimentos e restrições citação bibliográfica 214
aquisição códigos confidenciais 213
comissão de acervo 20 - 21, 25 datas 210-211
conceito e abrangência da 17 designação e títulos 212
conteúdo básico do dossiê para 28 - 29 descrição do material 213
designações e técnicas 212
critério geral de seleção 24
dimensões 215
critério geral para 20
documentação de livros e revistas 214
delinição 17 indicai estado de conservação 211
formas comuns de: localização da marca 214
coleta 17,19,21 localização do objeto no museu 213
compra 17,23 marcas e inscrições nos objetos 213
doação 17,18,21 nomes de lugares 210
legado 17,18,21 nomes de pessoas 210
formas singulares outras abreviações 215
depósito permanente, pessoa(s) ligada(s) à produção 212
empréstimo a curto prazo, processos de preservação 214
empréstimo a longo prazo, tipos de fotografia 215
permuta (troca) 17 - 26 tipos de reprodução 214
políticas e procedimentos 17-29
correção de erros 73 - 76
preço 29
provas de posse 17 custódia 189
políticas 19 dar baixa
baixa (V. dar baixa) casos de 27
procedimento 27
bibliografia 243 - 309 controle 21
Braudel. Fernand(V. agradecimentos) decodificação
Carneiro. Paulo (V. agradecimentos) elementos aprofundados 79
85,225 233 elementos auxiliares 185
Catálogo elementos básicos 41
depósito permanente 17,25
Centro de Documentação UNESCO - ICOM (V. agradecimentos)
81 diário do coletor 17
classificação
ficha classificatória 81,85 doação 17-18,21
Oddon1 93 - 94 documentação de expansão
sistêmica Mouseion 1966 103 - 162 etiquetas e textos complementares 220 - 223
EKR - 03 98 - 100 publicações 223
coleta 17, 19, 21 outros produtos do museu 234 - 235

comissão de acervo 20-21,25,26 documentação fotográfica 185


áreas de jurisdição 20 - 21 dossiês
atribuições 20 - 21 de aquisição 28 - 29
composição 20 de empréstimo 188-208
forma de funcionamento 20- 21,25,26 primeiros
tempo de duração 20 anotações sobre o livro diário 43
certificações e recibos provisórios 44
compra 17
livro de tombo/ficha de registro 45
confecção de fichas 208 - 209 recebimento da peça 42
dossiê de empréstimo
confecção da ficha iconográfica 186 contratos 188,193 - 196, 202
Conselho Internacional de Museus (V. agradecimentos e prefácio) condições para controle de salda 193
ficha de controle das condições 188
Convenção da Unesco - 1970 ficha de controle do empréstimo
citação 21
reprodução 30 - 35

310 311
definição 81
recebido ou enviado 188 exemplificações:
fichas de pedido de transporte 199 adaptação mais detalhada feita
recibo de empréstimo 188 pelo CIMCIM 95 - 98
recibo geral 188,197-198 evolução de um sistema para
recibo para objetos em custódia 189,207 museus específicos decorrentes
relatório de registro 188 - 205 de Oddon I 94
lista de controle Interno para ficha classificatória polivalente
objetos que foram recebidos como OddonI 93
empréstimo 206 sistema EKR - 03 98- 100
relatório do estado de conservação das trechos de nomenclatura e do
peças 188,203 glossário EKR - 03 100 - 102
relatório para controle de recebimento 204 Mouseion 1986 103 - 162
quanto a embalagem e transporte relatório ficha de objeto de museus ou de museália
para devolução e recebimento 189 definição 80
relatório para informações 188,190 - 193 exemplificação 103 - 113
Dudley & Wilkinson (MRM) padronização 81
elementos básicos para decodificação ficha classificatória
inventário - definição 41 Mouseion 1986 103- 162
relações com a computação 42
record 41 ficha de registro
empréstimo formas peculiares de aquisição (V. depósito, empréstimo)
a curto prazo 17,25 glossário
a longo prazo 17,25 de preenchimento 89 - 90
a outros Instituições 28 do livro 236 - 242
dossiê de empréstimo 188 -207 outros (v. Mouseion 1986)
duplo empréstimo 26
entrada de empréstimos 43, 44 guia para catalogação e análise
Instrumentos para 186 - 209 das coleções dos museus mistos
por Ivonne Oddon 163 - 182
equipe de apoio 17
ICOM (V. também Conselho Internacional de Museus)
equipe técnica 17 ética de aquisições
equipe transitória 17 citação 21
reprodução 36 - 38
ética de aquisições 21, 36 – 38 Centro de documentação UNESCO - ICOM - V. Bibliografia
ética museológica Índices 87-93
aquisição 17
sistematização do comportamento 20 fndices de referência
explicação 88
etiquetas exemplos:
convenções para etiquetas básicas geográfico 88
referente a: por autores 87
fac-simile bidimensional 223 por tema 88
lac-simile tridimensional, modelos, topográfico por local 87
maquetes 222 topográfico por peça 87
fotografias 223
material impresso e manuscritos 222 instrumentos essenciais de Identificação
nas reservas 55 - 56 marcação 58
objetos tridimensionais 221 medição 66
pinturas, desenhos, gravuras 223 numeração 49
plano em relevo 222
rótulos sintéticos (v. marcação) 58 instrumentos para empréstimo
lista de controle 186
exemplificações de fichamento dossiê 188
EKR - 03 98 - 100 inventário
Mouseion 1986 103- 182 definição 41
OddonI 93 (v. elementos básicos para decodificação) 235

ficha dassificatória
análise 85

312 313
leilões plástico 59
prioridades de compras 24 porosos 58
têxteis e indumentária 59
livro de empréstimo 54, 55
semipermanentes 57
livro de tombo MDA
atributos básicos ou mínimos 45 - 47 manual do 50
descrição 47 – 48 medição
como medir:
livro diário aquarelas 65
anotações 43 - 44 arcos 66
material necessário para a documentação das coleções 216-217 armas 66
armas de fogo 66
marcação azulejos 66,69
complementar 55 bastões 66
cores de marcar 59 bordunas 66
definição 55 cestaria 66
elementos proibidos de marcação 59 desenhos 65
etiquetas 55 - 56 escultura 65
etiquetas e rotulos sintéticos 56 espécimens de história natural 67
localização das marcas: flechas 66
álbuns 62 gravuras 65
aquarelas 61 guaches 65
armas brancas 62 indumentária (chapéus, roupas, sapatos) 66
armas de fogo 62 instrumentos de precisão 67
aves taxidermizadas 60 instrumentos musicais 67
bonecas 62 lanças 66
cestas 62 maquinária pesada 67
desenhos 61 material arqueológico 66-67
diapositivos 62 medalhas 67
escultura 61 móbiles 66
espécimens zoológicos 60 moedas 67
fotografias 62 móveis 66
gravuras 61 objeto de adorno 66
herbárie 60 objeto de uso 66
indumentária 61 painéis 65
instrumentos científicos 61 pintura 65
jóias 62 tacapes 66
leque 61 tapete 67
livros 62 telas 65
louças 62 convenções básicas 64
ma irial geológico 61 de padrão 64
moedas 62 interpretação das medidas 64
móveis 61 altura 64
ossos 60 comprimento 64
ovos 61 diâmetro 64
peles 61 elementos adicionais 65
penas 61 espessura 64
pinturas 61 largura 64
preservado em fluido 60 profundidade 64
selos 62 Monreal, Luis (V. agradecimentos)
tapeçarias 61 Mouseion - 1986
tapetes 61 documentação sistêmica:
objetos pequeninos 56 fichas para objeto de museu 103-113
permanente 57 artefato histórico 136-143
plaquetas de alumínio 56 convenções básicas 160
provisória 57 espécimen biológico-flora/fauna 121-128
quanto ao material: espécimen geológico 113-121
couro 59 objeto arqueológico 128-136
metal 59 objeto de arte - v. objeto de museu
não porosos 58 objeto etnográfico 144-152
papel 59 peça de ciência e tecnologia 152-160

314 315
nomenclátor
Raffin. Anne(v. agradecimentos)
nomanclaturas
Navaes, Lourdes(V. agradecimentos) recibos
provisórios
numeração (v. dossiê de empréstimo) 44
binário seqüêncial Réplicas 235
numeração anterior (NA) restriçóes
numeração anual
do museu quanto ao aceite 22
numeração de coleta p r parte do proprietário 22
numeração de empréstimo
numeração de pares
Rivière. Gaorges Henri
numeração de peças compostas de diversas partes v. prefácio
numeração de referência, de empréstimo de exposição v. agradecimentos
números anteriores
número de catálogo
Silveira. Nise
números pulados
agradecimentos
número de registro
outros números textos complementares 220
problemas de numeração
repetição de números
troca
números(V. numeração) (v. permuta)
objeto da museu UNESCO
Oddon I, fichas Convenção de 1970 30-35
Oddon, Yvonne(V. agradecimentos)
decorrências va1or
guia para catalogação e análise das coleções dos museus mistos das doações e legados 22
Oddon I
prefácio Varine, Hugues de(V. prefácio)
Olcina. Paulette
Agradecimentos
prefácio
Olivaira, Octávia(Octávia C dos Santos Oliveira)
agradecimentos
ordenações
partilhagem
permuta
pessoal do museu
equipes
políticas de aquisições
procedência
profissional de museus
equipe técnica
relação dos profissionais (v. equipe técnica)
responsabilidades
provisórios, certificações e recibos
publicações técnicas

316 317
Agradecimentos
Toda proposta de decodificação das coisas deve ser humildemente encarada como uma
tentativa, e para tal são estabelecidas convenções que permitam o diálogo com estas "coisas".
Buscamos atender esta proposta através de um instrumento simples, sem chamadas e notas de
rodapé, e que desencadeie um trabalho rápido e direto.
No momento em que esta tentativa tornou-se um livro e entra no prelo, não posso deixar de
pensar "nas coisas", acervos de museus, coleções e países, e agradecer às pessoas cuja cooperação
e estímulo foram imprescindíveis.
Ao meu avô João Cândido, e à D. Otávia de Oliveira, ex-professora do Curso de Museus do Rio,
que me levaram a dar os primeiros passos tentando puxar as mensagens contidas nas coisas.
Aos saudosos Yvonne Oddon, e Georges Henri Rivière, queridos mestres, que não apenas
durante meu trabalho junto ao Centro de Documentação Unesco-Icom (Conselho Internacional de
Museus), mas sempre, me orientaram nas encruzilhadas da documentação.
A Paulo Carneiro, inesquecível representante do Brasil na Unesco, que durante dez anos insistiu COLOFÃO
para que este livro fosse escrito, e a Fernand Braudel que, no ano passado, num longo e último
encontro, dialogou sobre a importância da decodificação dos objetos para o desenvolvimento da Preparação do original
história. Supervisão: Fernanda de Camargo - Moro
À Paulette Olcina, especialista admirável, cuja cooperação foi capital para todas as etapas deste Revisão técnica: Lourdes Maria Martins do Rego Novaes/MOUSEION
trabalho, e à Anne Raffin, suave e capaz documentalista do Centro de Documentação Copydesk: Helda Maria Porto
Unesco-Icom, por todo auxílio que trouxe, principalmente quanto ao levantamento bibliográfico. Revisão: Sandra Murta
Apoio bibliográfico: Centro de Documentação UNESCO-ICOM: Anne
A Luis Monreal, ex-Secretário Geral do Icom, atual diretor do Getty Institute for Conservation
Raffin
(USA) que tanto me cobrou um instrumento direto de trabalho.
Capa: Marcello Noronha/Tribo da Comunicação
À Helde Maria e principalmente à Sandra Murta, que descobriram a museologia na revisão dos índices: Fernanda de Camargo - Moro/Lourdes Novaes
originais; a Tito, Paulo e todos mais da equipe Publilegal que pacientemente executaram, nos
mínimos detalhes, a com- posição dos textos. Realização Gráfica
Composição -Publilegal Publicidade
O livro, entrando no prelo, mais agradecimentos virão, e antecipo desde já o meu muito
Montagem e Arte Final: Publilegal Publicidade
obrigado a todos da Gráfica.
Revisão de Provas: Sandra Murta
Não posso esquecer minha família e agradecer a tolerância que teve com meus atrasos, meus Formato Fechado: 14 x 21 cm
lapsos, e por estar a nossa casa sempre mergulhada em papéis. Especialmente a meu marido por Mancha: 30,2 cíceros
sua compreensão com a museália e ao meu filho Marcello pela interpretação que deu a tudo que Impressão do texto: off-set — cores 1/1
sofreu, criando a capa. Impressão de capa: off set — cores 2/0
E à Decca, símbolo de dedicação e grande inspiradora, para quem ofereço este livro. Papel do texto: off set 75 g.
papel da capa: off set 180 g.
Acabamento: costurado e colado, brochura
Fotolitagem:
Impressor: Portinho Cavalcanti Editora Rio de Janeiro
Tiragem: 2000 exemplares.
Fim da execução: outubro de 1986
Lançamento: XIV Conferência Geral do Conselho Internacional de Museus
Buenos Aires — outubro de 1986

318 319
IDENTIFICAÇÃO DO AUTOR

Fernanda de Camargo-Moro, nasceu no Rio de Janeiro. Graduada em museologia, fez


mestrado e doutoramento em arqueologia após pesquisas realizadas no Mediterrâneo e no Oriente
Médio, e curso de especialização em preservação de bens culturais no ICCOM (Centro
Internacional de Conservação — Roma). Estagiária do ICOM (Conselho Internacional de
Museus), trabalhou sob a orientação de Yvonne Oddon, Georges-Henri Riviêre e Hugues de
Varine. Foi Professora da Cadeira de Arqueologia do Curso de Museus do Rio de Janeiro,
Coordenadora dos Seminários da AM ICOM-Brasil (arqueologia, preservação museologia e
educação em museus) conveniados com a FUNARTE, ICCROM e Real Gabinete Português
de Leitura do Rio de Janeiro, e professora titular de Organização Geral de Museus na Escola de
Museologia PNUD/ Cocultura, em Bogotá. Entre 1972 e 1974 colaborou com Nise da Silveira na
organização do Museu de Imagens do Inconsciente, encarregando-se da parte museológica. A
partir de 1974 fez uma série de Missões para a UNESCO como consultora, principalmente no
Caribe, América Central e Asia, onde dirigiu o Seminário sobre Patrimônio Cultural em Port of
Spain (1978), foi relatora da Conferência de Museus de Ciência e Tecnologia em Manila (1978) e
coordenou o Seminário sobre o uso de hologramas em museus em Paris (1981). No
Brasil, em 1976, participou a convite do MEC juntamente com Clarival Valadares e
Edson Motta do grupo de estudos que propôs a criação de um sistema nacional
de museus. Presidente da Fundação Estadual de Museus do Rio de Janeiro, em 1979,
em 1980 passou a Diretor Superintendente de Museus e coordenadora da pesquisa
museológica da FUNARJ (Fundação de Artes do Estado do Rio de Janeiro) e Presidente do
Conselho Municipal de Proteção do Patrimônio Cultural do Rio de Janeiro.
Tendo sido após, também, nomeada Diretora do Museu do Primeiro Reinado e Membro
do Conselho Estadual de Cultura do Rio de Janeiro. Atualmente é Conservadora
da Coleção Eva Klabin Rapaport, e Diretora de Mouseion — Centro de Estudos Museológicos e
de Ciências do Homem, instituição associada ao ICOM e a vários órgãos
internacionais. Autora de vários planos diretores para museus, entre eles o do Museu
de Astronomia do Rio de Janeiro e o do Ecomuseu da Itaipu Binacional, e de vários
livros de museologia e arqueologia, é membro do Conselho de Redação da revista
Museum da UNESCO (Paris) e da Museum Management and Curatorialship da Butterworth
Scientific (Londres). Presidente do ICOM-Brasil/Associação de Membros
do ICOM — Conselho Internacional de Museus e do Comitê Brasileiro do ICOM, foi
Vice-Presidente do Comitê Internacional de Arqueologia e História (1977-1983),
membro fundador do Comitê de Museologia e membro de sua primeira Direção,
atualmente também é membro do Comitê Ad-hoc para o estabelecimento de um Código
Profissional de ética para profissionais de museus proposto pelo ICOM. É Membro do Comitê de
Direção Executiva do ICOM Internacional, da Comissão de Museus
da União Internacional de Ciências Antropológicas e Etnográficas e da Sociedade
Internacional de Promoção e Interpretação do Patrimônio Cultural.

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