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UNIVERSIDADE DE SAO PAULO


ESCOLA DE ENGENHARIA DE SAO CARLOS
DEPARTAMENTO DE HIDRAULICA E SANEAMENTO

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- o INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESGOTOS SANITARIOS
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EUG~NIO FORESTI
CARLOS EDUARDO BLUNDI

SÃO CARLOS, 1980


PUBLICAÇÃO 076/92
REIMPRESSÃO
P.rof. Eugênio Foresti
Prof'. Carlos Ed1l&rdo :BlUDd!

i •
I

o texto apresentado a seguir tem por objetivo serTir de apoio à di~


cipli.Da SBS-156 - Instalações llidráulico-Sanitáriaa, apresentando a discua•ão
doa textos das normas brasileiras mais recentes.
O texto origiDal. data de 1978, tende sido refeito porque base&Ya-ae
Da IB-19, revista pela ABlfl' em 198:3, tendo sido ampliado para permitir a ill-
cluaão de aatéria sobre sistemas particulares de disposição de esgotos saai~
rios.
i
A pr1lleira parte do texto, portanto, m.antém o objetivo origilsal de .I.

fornecer subs!d.ios que permi taa o projeto de instalações de esgotos aani:tú-1•


em edificações uni ou pluridomiciliares, sem levar em consideração o destino
fiDal dos esgotos sanit~ios.
lia aegmda parte, discutem-se as poas!veis soluçÕes para d1apos1Qão
dos esgotos sanitários, com especial ateqão para a aol'QÇão particular iDdi.-
vidual. ou coletiva, coa textos e:xtra.!dos da lm-19/1983.

Aa instal.af;ões prediais de esgotos sanitários, tê11., por objetivo pr~


cipal. a coleta e o afastamento das águas serTidaa, cuja origea-são os apare-
lhos aanitários e os pisos internos das edificações, bem coao seu encaminhaae.!!
to ao deatiDo indicado pelo poder pÚblico competente.
Por aparelho aani tário entende-se o aparelho ligado à instalação F.!
dial e destinado ao uso de água para fins higiênicos ou a receber dejetos e
águas serTidas.
O destino dos esgotos sanitários pode ser a rede pÚblica coletorade
esgotos ou \lJil sistema particular de recebimento e pré-tratamento, ea regiÕJ!a
que aão dispÕe~~. de sistema de coleta e transporte doa esgotos.
Cumpre salientar que os resÍduos lÍquidos, sÓlidos ou em qualquereA
tado de agregação da matéria, prov'enientes do uso da água para f':ius higiêlli-
co.a, aó podem ser despejados em ágnas interiores ou costeiras. supe;-riciais ou
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subterrâneas apÓs terem passado por sistelllas de tratamento que proporciona


parâmetros de red"QÇâo de :Índices que indicam poluição e contami.nação coapat!
veia coa os corpos receptores.
Observe-se que mesmo em ãreas dotadas de rede pu~lica coletora de
esgotos pode ser exigida a instalação de disposi~ivos que promovem o pré-trA
tamento dos esgotos, com o objetivo de se proteger a rede coletora existente,
ficando essa exigência a critério da autoridade pÚblica competente. Esses
dispositivos destinam-se, em geral, a reter ~rdura, Óleo, graxa, areia ou
sÓlidos grosseirós em suspenaao, ou, ainda, a promover o resfriamento de de~
pejos aquecidos, corrigir o pH, etc.
A BB-19 - Instalação Predial de Esgotos Sanitários - f"ixa as coJid!
ções técnicas e.xig:Íveis para que as instalações possam ser projetadas e exe-
cutadas, a !im de atenderem às exigências mínimas quanto à higiêne 1 seguran-
ça, econaaia e conforto dos usuários.
De maneira geral, as ir~talações prediais de eBBOtos sanitários de
vem ser projetadas e executadas de modo a:
promover o esgotamento eficiente dos aparelhos e pisos;
promover o afastamento rápido e seguro das águas serridas;
impedir o acesso de odores, insetos e animais das canalizações para o int.!,
rior dos edi!!cios;
permitir a ventilação contínua da rede pu~lica coletora de esgotos, ou do
sistema particular que os recebe;
permitir a inspeção e desobstrução;
iMpedir a contaminação de água de consumo e de gêneros alimentícios;
. - ~ ... ~
ser duradouras, estanques e ~permeave~s ao ar, a agaa e aos gases.
O esgotamento e.ficiente dos aparelhos e pisos consegue-se através
da instalação correta dos aparelhos e peças e através da ventilação adequada
da instalação.
O afastamento eficiente dos esgotos consegue-se através da obse~
cia correta dos diâmetros e declividades das canalizações de esgoto e venti-
lação. Bo traçado em planta e em perfil devem ser evitadas as curvas. Se ne-
cessárias. elas serão, preferivelmente de 45°. Quando inevitáveis, as cu:rYU

verticais de 90° terão raio longo e serão providas de peça de inspeção BDtes
e depois das mesmas.
As canal..iza.ções nao devem, em hipÓtese alguma apresentar colos que
permitaa a deposição do material particulado presente no esgoto.
As ligaçÕes entre canalizações serão feitas, sempre que possÍYel,
através do traçado mais curto, havendo prioridade para a de maior diâmetro.
Isso ocorre, por exemplo, quando várias canalizações horizontais de diâ:aetros
d.irerentes, devea ser ligadas a 1DII8. canallu.ção verli-cal. O traçado da·~
I· .
3

lisação de llaic:ir ·diâaetro ·deve ser o Jlais curto e direto posa!Tel, efetwmd,g
-se as outras ligaçÕes da maneira mais conveniente.
~ desejável que as jUDÇÕes de. canalizações, exterDU às edificações
sejam f'eitas •• caixas de passagem, possibilitando a inspeção.
A fill de impedir que gases, insetos e pequenos animai a (princi:pal•
sente roedores) tenham acesso ao interior das edificaçÕes, deTe ... e prover t;g,
I •
das as peças ou caDali.zações ligadas a elas de fêcho hÍdrico.
O :f'êeho lÚdrico é eonsti.tuído por uma coluna lÍquida coa altura Jl1
nilla. de 50 Dllll, que deve ser mantida sob quaisquer condiçÕes de funci~nte
da instalação.
O· roapimento do rêcho hÍdrico ocorre por d.iTersos moti'Yos, mas
pri.Dcipalllellte porque as canalizações ma.1 projetadas ou executadas podea fi-
car sujeitas a pressões superiores ou inferiores à at;mosíérica.
As instalaçÕes de ventilação são projetadas e executadas coa o ob-
jetivo de permitir a retirada dos gases presentes na rede pÚblica e na rede
interna. Sua importância é primordial para as instalações de esgotos domici-
liares.
Jão poderá haver, em hipÓtese alguma, o contato do esgoto com a
água de consuao. Por esse motiYo, as interconexões devem ser eTitadas. Pelo
#
meBIIlo motivo não é aconselhável, também, a. passagem de canalizações de agua
em rebaixas de pisos ou canaletas de água servidas.De qualquer llaii.eira, a
existência de Tazamentos, na instalação de esgotos, pode causar problemas de
contuinação da água de abastecimento. Por isso, antes de ser embutida, ·a
instalação deve ser submetida ao teste de fumaça, a fim de que sejam d~tec~
das possíveis falhas na exe<mção da mesma.
A durabilidade daa instalações está diretamente ligada a qualidade
do material empregado e da execução do se:rTiço. Os materiais empregados deTe
rão ser resistentes à corrosão, e a instalação não deve nunca estar solidá-
-
ria à estrutura do prédio, já que pequenos ~ovimentos da mesma poderiam pro.
vocar aparecimento de vazamentos, geralmente nas juata.s.

2 - CO:BSimmJ.ctlES SOBRE O J'UIICIONAMJm'l'O DJS INSTALAÇOES ÉIEDIAIS DE ESOOl'OS


SJBITJRIOS

O eJJ:tendimento do .f'tmcionamento da instal.açã9 pred1ai de ef380tos s.!


nitários, quando ocorre a descarga de 1Dl aparelho, peraitirá definU- oa ele.
aentoa que de'Tell fazer parte da me811&, atra'Tés da coapreenaão do papel de·
cada 1DR deles Da instalaqão.
A J'1ga.ra. 1 mostra, esquematicamente, . o corte 'Ti!rtieal de -amil:as"ta-
la;ão que coleta as águas senidas de quatro bacias sanitárias superpostas,
em qua~ andares.
DenOilinemos, tubo de guedª- a canalização vertical que veicula as
águaa serridas. Cada bacia sanitária está ligada, ao tubo de queda, através
do ramal de descarga, tendo sido inserido, em cada ramal, UJB sifão sanitário.
o trecho de canalização dó tubo de queàa, !compreendido entre a priaeira li«§
ção e a cobertura, onde termina com sa!da line ~ é o tubo ventilador 'Dl'iaá-
.E:.g,. A canalização vetical que se inicia no tubo de queda, abaixo da Úl ti.Jia
ligação e te:milla na cobertura do
edU'!cio, com saída livre é a ~
luna de ventilação. Ramal de ven- COLUNA DE VENTILAÇÃO

tilação é a canalização que tem


inÍcio no ramal de descarga,e que
terldDa na coluna de ventilação.
Suponhamos que seja de~

carregada a bacia aanitária do pi


,
so superior, e que a agua. preen-
cha parte do tubo de queda., !or-
llalldo lllll verdadeiro pistão hid.ráu
lico que, durante a queda compri-
. . o ar situado abaixo. O ar com-
pr.imid.o exerce pressão sobre as
colunas de água que estão nos si-
fões s 2 , s3 e s4 • Caso não houve.!.
se possibilidade de sa!da, o ar
c011prilddo tenderia a romper o !e
cho h!arico, através do renômeno
challado de sif'onamento por com-
pressão, o que possibilitaria a
en-trada dos gases das canalizações
para o interior dos compartimen-
tos sanitárioa.
A presença de ramais de
ventilação ligados à coluna de
ventil99ão, pexmite que o ar esc.!.
pe para a ataos.rera, i.apedi.Ddo que
a pressão, exercida sobre os si-
Coes, seja suficiente para provo-
car o rompimento do .fecho hÍdrico.
lia parte auperior da Cl!, FIG. I- ESQUEMA ILUSTRATIVO DO FUNCIONA~
ME,..TO DE UMA INSTALAÇAO PREDIAL
nal 1 seção, acima do pistão hidráu DE ESGOTOS SANIT~RIOS.
5

llao, ·ocorre o 1'8llÔIIeno oposto, já que, ao descer, a oolUDa l.Íquicla teDde a


prcwooar o Tácuo parcial. Caso isso ocQrresse, teríamos o fe11ÔIIleno chnado de
ai1'on•ento por as]dra9ão, com o consequente rompimento do fecho lÚdrico. O
prolGDgallellto do tubo de queda, até a cobertura, d.iJiimrl. a possibilidade de
ocorrência desse fenôaeno, porém, não a elimina completamente •
• ~ A presença de tubos Tentiladores garante o suprimento da quantida-
de de ar necessária para manter a canalização à pressão ataostérica.
Outro fen3meno que pode ser responsável pelo rompimento do fecho h!
drico : o ch•medo autosifonamento, isto é, o sif"onamento que ocorre deTido à
prÓpria descarga do aparelho. Ocorre quando o r8118l de descarga é auito c--
prbaido. e de secção pequena. llessas condições, a água chega a encher coa~e­
taaente a C81lalisação horizontal, antes de atingir o tubo de queda, sendo q11a,
neaaas ccmdic;oes,
- a canalisaçao
- passa a trabalhar sob presaao.
u -~- .. -
c~v..-ae, e~

tio, a aon"tallte do TolUIIS de êgua deslocado, condições para que haja aspira-
ção da !l.tiaa quantidade de ~descarregada, que deYeria remar o fecho h!
drico no a1fão.
Para evi~ar a ocorrência desses fenômenos, que leTaB ao ro•ptaento
das colUDaS de âBua, que formam os fechos h!dricos nos sif'õea, dne-ae dispor
de uu. rede de Tentilação, que eYita o aparecimento de sobrepreasõea e sub-
pressões, que ocorrem deTido às descargas de aparelhos sa.Ditários.
conft. ressaltar ~béa, a iaporlância das :blatalações prediais na
Tentil.ação da rede plDlica de esgo~os, por permitir a exaustão dos gaaea prg_
duicloa na aeaaa, mantendo-a ventilada.

3 - PAR'l'ES COli$41'1TUDt!-ES DE lJKA DJS'l'ALAÇlO PREDIAL DE ESOOfOS SAllrl'1RIOS

Os p:rinci.pe.i.a elementos de uma instalação predial de esgotos a~;;.


tárioa aio:

a) Ca.DalizaçC:ies para coleta e afastamento, propriamente di to, das ~· ae1"-


Tidaa;
b) Deaconeotores;
c) Cazaalisações para Tentil.ação;
d) 6rsão es:peciais.

3.1 - Canalizações para a coleta e o atastallento propriamente di to daa


águas aenidu

M caDalisações para a coleta e o afastamento propriamente dito,


6

da8 ágaas serYidas, podem ser primárias ou se~ias. Nas canalizações ~i


.árias têa acesso os gases provenientes do coletor ,u~lico. As canalizações
secundárias são as que estão protegidas por desconector, contra esses gases.
Entende-se por desconector, .todo sifão sani tàrio ligado a uma caD&llsação
--4-:!-·
....... ,__.J.&.
A rede para coleta e afastamento das águas servidas é consti tuida
por ramais de descarga e de esgotos, tubos de queda, subcoletores e coletor
predial. J'a.zem parte da rede, ainda, as caixas de inspeção (ou de passagem)',
e as peças de inspeção.
Diâmetro Nominal lDli) & um simples mimero que serve para classifi
car dimensional.llente os elementos de tubulação e que correspoDde aproxiwad.!.
mente ao diâmetro interno da tubulação em mm.
Ramal de descarga é a canalização que está diretamente ligada ao
aparelho sani~io, do qual recebe os efluentes.
Ramal de esgotos: a canalização que recebe e!luentes de ramaiade
descarga.
Tubo de queda é a canalização Yertical que recebe enuentes de •
-.ia de descarga, ramais de esgotos e, eventualmente, aubcoletores.
Os subcoletores são canal.izaçÕes, geralmente horizontais, que re-
cebeJI enuentes de um ou mais tubo de queda, ou de ramais de esgotos.
Coletor predial é o trecho de canalização horizontal compreeDdido
entre a Úl ti.ma inserção de· subcoletor, ramal de esgoto, de descarga ou tubo
de queda, e a rede pÚblica, ou o local de lançamento dos despejos.
J.s caixas de inspeção constituem-se em elementos importantes da %'!_
de por pem.i tirem, como o prÓprio nome indica, a manutenção da rede em condi
ções satis.!atcSrias de uso, através de inspeções peri&iicaa.
Fazem parte da rede horizontal enterrada, interna e externa aos
ed.U'{cios.
A inspeção de canalizaçC>es aparentes são efetuadas atraYés de pe-
ças especiais, colocadas nas mesmas 'Ullicamente para atender a esaa tinalid!;
de.

3.2 - Desconectores

Desconector & todo sitão sanitário ligado a uma canalização ~


ria. Por sif'ão sanitário entende-se o dispositivo hiclráulico destillado a Y.!,
dar a passagem de gases, do interior das canalizações de esgotos para o in-
terior dos edi.f'Ícios. Além disso, esse elemento constitui-se eJI obstáculo
eficiente contra o acesso de pequenos an1 1181 s das canalizações para o inte-
rior dos edifÍcios, impedindo, também, o lançamento no esgoto, de objetoa e
· :aaateiaia illdesejáveis, c011o- trapO&, pedaços de madeira, etc.
Deve• ser feitos de chumbo, ferro fundido, bronze, pláatioo, co-
bre, latão, cimento aaianto ou cerâmica .vidrada, be• como satia:tase~ la aa-
guintea exi.sênciaa z
a) !er fecho lÚcirico independente de partes móveis e de cU.vi11ões iuteW, e
c;oa al~ w(u1ma de 50 - ·
10 ·Apn.aa.-ca:r on..t!oic de Salda OoiD diâmetro igual Óu maiot ao Qo """'1 elo
. dea~sa a ele l!pdo •
. c) DeYem se~ ~doa de bujão de lillpeza com rosca na parte interior. <:1\l. 4e
qulq:a.er QUUo meio para fácil Uapeza e inspeção•
!eflo &]U'elho sanitárto deve ae:r isolado de caDal.isaçõea priiiÚ~ _
. -
•U..ée ele aUão sanitário. Oa eaquemas apreaerr\adoa Da :ri@Q1"& 2 -.a~e:xe1 _
~"()• de aUõea aant tários.

.•

a } 8 A CIA S A N I T A'R I A


bl MITORIO.
c ) L AV A T o' R I O , TA N QUE, P I A.

{~
0d)CADCA$ SIFONADAS
e) RALO SIFONADO.

FlG. • 2"- TIPOS DE SIFÕ! S SAN (TÁR(OS


8

De II&Deira geral, utiliza-se. sirão sanitário i.Ddividual apenas •


mictórios, bacias sanitárias, pias de cozinha, pias de despejo e tantues de
lavar.
0 tipo de instalação, mais COmuJDente utilizado, consiste na liga-
ção doa ramais de descarga de lavatÓrios, banheiras, bidês e ralos (de boxes
de ch~eiros, ou de coleta de águas de pisos), a caixas sitonadas.
Dessa aaneira, o rual de esgoto do efluente da caixa sitonada se-
ria uma canalização primária, enquanto que os ramais de descarga seriam canA
liZações secundárias (:Jigura 3).

Figura 3 - heaplo de utilização de caixa sifonada em instalaçÕes prediais de


esgotos sanitários
Os esgotos provenientes de máquina de lavar roupa e/ou tanques si-
tuados em pavimentos superpostos podem ser desca-~egados em tubos de queda
exclWiivos, coa caixa sifonada especial instalada no seu final.
As caixas sifonadas especiais devem ter as seguintes característ!
casa
a) fecho hÍdrico com altura m.!nilla de 20 em
b) quando cilíndricas devem ter o diâmetro interno JÚnilllo de 30 ca e, quando
prisaáticas de base poligonal devem peraitir na base a inscrição de c!rc~
lo de diâaetro •ínimo de 30 em
c) devem ser fechadas hermeticamente com tampa de ferro fundido, facilmente
removível
d) devem ter orifício de saída com o diâmetro nominal não inferior DB 75
As caixas sifonadas podem ser providas de grelha ou fechadas e de-
vem satisfazer a todas as condiçÕes impostas para sifões sanitários.
Qaando fechadas, as caixas sifonadas podem receber despejos de ~~

tórios e pias de despejos.


As bacias sanitárias e os mictórios têm o si!ão camo parte inte~

te das peças.
Em pias de cozinha e -de despejo é mais comum a utilização de aitâb
individual.
Onde haja produção considerável de gordura, devem' ser instaladas
caixas detentoras de gordura.
Por razões estéticas (proble~AS de odores) e, devido à necessidade
de limpezas periÓdicas, é desaconsel:tável ? utilização de caixa de gordura
individual, ~ prédios de apartaoentos devendo, no entanto, serem utilizadas
caixas de gordura coletivas, lll"':la para cada tubo de queda que receba afluentes
de cosuma.

b) CAIXA DE GORDURA

a) SIFÃO SANIT~RIO EM.


PIA DE COZINHA

Figura .4 - Cortes esquemáticos de pia e caixa de gordu..~

A Figura 4-b mostra, em corte, o esquena de uma caixa de gordura.


Os septos dificultam a saída de gordura com o efluente, impedindo, também, o
acesso de· gases do coletor pÚblico ao ambiente interno dos edifÍcios. Teori-
camente, todas as ea.""lalizações q,ue p...-ecedem a caixa de gordura poderiam ser
consideradas car..a.lizações seeu.'t'ldárias. lia prática, a Fesença de gordura e
zoestos de alimento, nas meS1!'.a.s, pode provocar o aparecimento de odores ofen-
sivos, sendo aconselhável a colocação nas pias de si.!'ão sanitário, con!'orme
mostrado na figura 4-a.
De maneira geral, em Ull'la instalação predial de esgotos, não deve
haver ligação de sifões ea série. Assim, os ramais de descarga de laTatÓrios,
bidês, ~,_eiros e ralos podem ser inseridos e:n caixas sif'ODadas, não baTen-
do necessidade da utilização de sifÕes individuais para cada um desses &Jl8.r.!.
lhos. Quando se utilizar si.!ão individual, et: cada um dos aparelhos, os ra.-
ma.is de descarga serão canalizaçÕes primárias.
Os :rap!ais de descarga de bacias sanitá::rias serão sempre canaliza-
ções primárias, e os de mictórios e pias de despejo não poderão ser ligados
10

a· caixas sifonadas abertas.

3.3 - CanalizaçÕes para Ventilação

A rede de ventilação é constituída por canalizaçÕes que se iniciam


prÓximas aos sif'ões e que terminam abertas ao exterior, possibilitando, as-
sim, a veiculação de ar e gases pelas ~asmas.
Podem ser definidos os seguintes elementos de uma instalação de
ventilação:
Tubo ventilador é o tubo destinado a possibilitar o escoamento de
ar da atmosfera para • instalação de esgoto e vice-versa ou a circulação de
ar no interior da instalação com a finalidade de proteger o fecho hÍdrico dos
desconectares de ruptura por aspiração ou compressão e encaminhar os gases
emanados do coletor pÚblico para a atmos!'era.
é o prolongamento do tubo de. queda acima
'l'ubo ventilador prillário
do ramal mais alto a ele ligado e com extremidade superior aberta à atmosfe-
ra situada acima da cobertura do prédio.
hbo ventilador secundário é o tubo ventilador com extremidade su-
perior ligada a um tubo ventilador primário, a uma coluna de Tentilação ou
a outro tubo ventilador secundário. Pode ser definido também coao o tubo Ve:!
tllad.or que não é primário. ·
é o tubo Tentilador vertical que se desenvol-
Coluna de ventilação
ve através de um ou mais andares e cuja extremidade superior é aberta à at-
JIO&fera, ou ligada a tubo ventilador prilDário ou a barrilete de ventilação.
'Barrilete de ventila9ão é a tubulação horizontal com saída para a
atmosfera em um ponto e destinada á receber deis ou mais tubos 'Ventiladores.
Ramal de ventilação é o tubo ventilador interligando o desconectar
ou ramal de descarga de um ou mais aparelho sanitário a uma col'Ull& de venti-
lação ou a um tubo ventilador primário.
Tubo ventilador indiv~dual é o tubo ventilador secundário ligado
ao sif'ão, ou ao ramal de descarga
i de "'DDI. aparelho sanitãrio.
-

!Ubo ventilador de circuiio é o tubo ventilador secundário ligado


a lDil ramal de esgoto e servindo a um grupo de aparelhos sem venti1.o indi-
vidual.
hbo ventilador suplementar é a tubul.&Qão ligando um ramal de eB!!!._
to ao tubo ventilador de circuito correspondente.
Tubo ventilador de a1Ív1.o é o tubo ventilador secundário ligando o
tubo de queda ou ramal de esgoto ou de descarga à coluna de ventil~o •
!odo desconectar deve ser ventilado e as
•inata.l.ações bem projeta-
das garantem a anaência de odores e facilitam o escoamento dos despejos.
11

3.4 - Orsãos Especiais

P~ órgãos especiais entende-se elementos que, enntaalmente, po-


d.- ser necessários embora não sejam eomm1s à maioria das instalações. Esaea
elementos serão estudados em capÍtulo a parte.

4 - :rLllSTRActE:::> E Ccm::NTIRIOS A RES"DEITO DA T"SRHINOLOGIA. E2-!PREGADA E:>!: INSTA-


LA~ PREDIAIS DE ESGCf!'OS SA!;IT1aiOS

As 1'iguraa 5 e 6 mostram. em planta, dois tipos de instalações po.!.


s!Teis, para 1Dil mesmo compartimento sani tá:rio •.

- •seOTO .,
v••TILAÇAO

l'1gqra 5 -Ligação direta - Utilização de tubos ventiladores individuais

-•seoTo
- - - - YE.TI LA~lo

l'1g\Jra 6 - :Ligação com desconector tcaixa si.fonada)


12

cv TQ

00000000

cv

.i'1sua 7- Tentil.aQão em c1l!'cu.ito {oba.: o ralo si!'onado ta ventilação


iDdiridual)

A obaernção da ~ 5 evidencia a impropriedade da utUiaação


de sif""'ao 1J:uliT1cbJal., que tol:'na a instalação anti-econ8mioa e, às vezes, de
41t!oil execução. Esse tipo de instalação deve ser usado apenas quando se
toma iaprÓpria ou d.if"!cil a instalação de caixas aif'onadas. A :Figura 6 mo.!
tra cc:.o poderia ser tei ta a instalação utilizando-se caixa sif'onada.
A .P.f..B1ma 7 Uustra o tipo clássico de ventiJaqão a o.1rcu.ito, que
-& -utilizado qllaDilo ~os aparelhos, cca sifão indiv.icl'D&l, são ligados a
ua aeeao ~ de eagotos. J. Jm-19 admite o mÁximo de oito aparelhos, serYi,
dos por 1211 Úllico tubo ventilador. Acima desse número é obrigatório o uso de
tubo ftllt1l.aclor suplementu.
A figura 8 aoatra o tipo de instalação mais CClllll1DHD.te usado ea
ooapetimeD'toa 88D1târios de précu.os de apartamentos e que pode · ser oonatq
rado oc.o ando do tipo ven'til.ação em circuito

•••oTo
YI.TILAÇÁO

~ 8- Ligação com desccmector, •entilação em circuito


13

A. clif'erença .essencial entre os esquemas apresentados nas figuras 6


e 8 , é que,. nesta Última, utiliza-se apenas um tubo ventilador, para os a1-
f'õea da bacia sanitária e da cai.m sif'onacla.
A posição do tubo ventilador na Figura 8, com relação à bacia s~
tál:ia e à caixa si!'onada é a correta, já que impede a aspiração da água do
fecho hldrico, da caixa e a autosi.fonagen do sirão da bacia. Caso estivesse
entre o tubo de queda e a caixa si.fonada. não impediria o rompimento, por
aspiração, do si.f'ão da cai.xa.
Apesar de .não aparecer. explicitamente, entre os esquemas previs-
tos. pela BB-19, o tipo de instalação mostrado na Figura 8 é amplamente util!
sado• constando de manuais téclti.coa e, por essa razão será o recamendado por
essa ];Albllcação.
A. l.J.pção de mais de um ramal de esgoto ou de descarga, ao mesmo
~
tubo de queda, ao, e- posSJ..Tel,
I.
na grande maioria dos casos, atraYés da utili-
sação de cruzeta sanitária ou de junção dupla, deTido à pequena altura dia~
nível entre a laje rebajxada e o piso •

.. E BAIXADA

PLANTA
DDOID PLAIITA
~...
Jl1gura 9 - Ligações ao tubo de queda

5 - TlU.ÇADO DAS ~ALAcQE DE ESGarOS E VENTILAÇÃO

O traçado adequado das instalações predia.1s de esgotos e de venti-


lação ' conseguido pela obediência de alguns princ!pios básicos, apresentados
a seguir.
O primeiro princÍpio geral re.feM-se à utilização adequada das co-
nexões e demais elementos que dn-em compor a instalação • .
Assim, toda mudaJ:]Ça de direção deve ser executada. de maneira corz:!.
ta, através da utilização de conexões ou. caixas de ~ssagem.
Os principais tipos de tubos e conexões de !'erro fundi.à.o e pl.ásti-
14

co. são mostrados ·em catálogos especializados.


O projeto compl1!to das instalações prediais deTe fornecer plantas
com esquemas nas escalas 1:100 ou ls5C, ·e de_talhes na escala 1:20 • .Aasim•d.!
pois 4o estwlo em escala reduzida. o projetista deve apresentar a instala-
ção definitiva, com todas as conexões desenhadas em escala maior. Geral!llen-
te, quando se esquematiza a instalação :1a escala 1:100, não se leva em con-
ta o tama..,bo das conexões, o que pode tornar a i...""l.stalação projetada invil.-
vel de ser executada, por falta de espaço pa_~ colocação de todas as cone-
xões necessáriaa.
Outro princ!pio geral :ref'ere-se às canalizações embutidas, que
não deY• estar ao1..1dárias às peças estruturais do edif'Ício.
Esse pri.Dc.Í:pio oondiciona a escolha dos pontos de descida dos tu-
bos de queda, para o mais prÓXimo poss!vel de pil.a.res, ou da projéção dos
pilares e paredes do térreo, no caso de edif'!cios onde existam tranai.Qões.
Eaaes princ!pios transformam o traçado das instalações a estudos
~tricos, para os q12ais é :poss!vel o estabelecimento de al.gamas :regras,
contcmae mostrado a seguir.
A F1ga.ra 10-a. mostra um compartimento sanitário de um edif'!cio de
apartamentos. Os contornos achurados indicam o vigamento no andar tipo, e o
retângulo ao:mb:reado indica a projeção do pilar do térreo, apÓs a transição
no andar tipo. ! illportante que se tenha sempre essa informação para que &,!.
ja poss!vel o traçado das canalizações verticais próximas a esses elementos,
o que to:ma possível a pa.sBa4Je11 das meSDI8.s, pelo andar térreo, sem desvios.
A seq1lência mostrada na Figura 10 ilustra os passos a serem sego!
doa no traçado das caua1 1zações de esgotos de um compartimento sanit6'rio.
A aequência de etapas é a seguinte:
1•) Local iZ89ão do tubo de queda - O tubo de queda deverá ser embutido em
parede e situado prÓ%iao à projeç{o de pilar ou parede do tér.reo. tlsso
per.aitir{ que o tubo vertical seja f'acil.mente embutido em a:lvenaria, no
andar térreo).
2•) Lipqão da aa!da da bacia aanitária com o tubo de queda - Essa llgação
deYe ser a mais direta possÍvel, p:revelldo-se a necessidade eventual da·
coleoação de jllllÇõea para permitir a J.i8ação da caixa ai:f'onada no :ramal
de esgotos.

3•) J.ocaHzação da caixa sif'cuda e ligação ao ramal de esgotos - Bo caeo


ela utillsação de caixa sifonada com grelha, de-.-e-se levar eia caaaide~
ção, aspectos estéticos, j' que o piso deverá apresentar declividade f'~
voráYel ao escoamento das águas para a caixa. lio caso da utillsação de
caixa sitonada com tampa cega, adm:ite-se sua 1oJall.zac;ão em qua.lquer lo
cal do ccapartimento S8Ditário. EA geral. quanto 1D&l.8 prÓXimo estiver da
15

ligação colli o r.mal de esgotos, tanto mais simples será a illstalação de


ventilação;

4a) Ligação doa ramais de descarga à caixa si.fcnada - A oaiJta sif'cmada nor-
aal admite a 1i8ação de até sete :ramais de descarga. As aberturas da
caixa aão em nllme:ro de oito (uma. sa!àa), Ci~tralmente opostas dtJa.S a
duas;

5!:!) .Ligação do tubo ventilador ao ramal de esgotos e à coluna de ventilação.


Como todo sitão deve ser ventilado, a distância entre o tubo ventilador
e o sifão não deTe ul.trapassar certas distâncias, dependendo do_ diâme -
tro de ramal de descarp..

A ligação entre uma Mnal ização de esgotos horizontal e o tu.bo ve.!l


tilddor deve ser efetuada, sempre que poas!vel, acima do ei.:co da mesma, el~
-vando-se o tubo ventilador verticalmente, ou co:::. o desvio máximo de 45° da
vertical, até l5 centímetros acima do nível máximo da água no mais alto dos
aparelhos servidos, antes de desenvolver-se horizontalmente, ou ligar-se a
outro tubo ventilador.
A instaJação em cozinhas e áreas de se:r.riços são, gera.l.lilente,mai.s
simples de serem projetadas.
na. geral, os rallais de descarga. de pias de cozinhas são ligados
aos tubos de quecla, acima do piso, já que não é aconselhável o uso de cai-
xas cam grelhas em cozinhas, não havendo, portanto, necessidade de se des-
cer CCIIl a iDstalação até o piso. Utiliza-se, então, aitão individual (Figo.-
ra 4).
liA áreas de serviço, a canalização que liga a caixa a:ifonada {ou
ralo si.fcmado) ao tubo de queda, pode receber ~bém.; o ramal de esgotos do
tanque de lavar roupa. que, nesse caso, d.everá possuir ai!'ão individual.
Os ramais de descargas de máquinas de lavar roupa devem ter sa!da
totalmente livre. ~ usual e recamendáTel que os enuentes desse aparelho 8§.
jam lançados dentro do tanque de lavar. Caso essa opção não agrade ao pro~
tista, ou ao cliente, a saída deve ser ligada à caixa si!'onada aberta, o
que, no entanto, poderá proTocar a r~ de esJllDI&S na área de serviço.
16

PRO.IEÇÀO
DO PILAR

a - IDENTIFICAçAo DOS ELEMENTOS b - ESCOLHA DO PONTO DE DESCIDA


ESTRUTURAIS DO TUBO DE QUEDA

c - LIGAÇAo DO TO À BACIA SANITÁRIA d- LOCALIZAÇAO DA CAlXA SIFONADA . E


SUA LIGAÇAO AO RAMAL DE ESGOTO$;
LIG AÇlO DOS RAMAIS DE DESCARGA A
CAIXA SIFONADA.

e~LIGAÇlO DO TUBO VENTILADOR AO RAMAL


' COLUMA DE VENTILAÇAO.
DE ESGOTOS E A -
FIG. 10- SEOUÊNCIA DE PASSOS A SEREM SEGUIDO Nb TRAÇADO DE
INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESGOTOS
17

6 - DIMEIISIONAMEH'l'O DAS CANALIZACQEs DE. ESGOTO

As canalizações de esgoto são dimensionadas em .rtmção do número


total de unidades Hunter de contribuição associadas aos aparelhos a que se1:
virem. A figura 11, retirada da NB-19, mostra de forma esquemática llll tipo
usual de instalação de esgoto indicando a nODenclatura das partes consti tuin
tes e especificando a tabela correspondente ao d~ensionamento das mesmas.

UIIIA DE YEIITLIÇAo
TAIELA I

RAMAL DE
VEIIITILA(:lO
TABELA 7

.Figura ll - IDdicaçÕes para dimenaicmamento

A Tabela 1, transcrita da NB-19, fornece o número de unidades BlJ!!


ter de contribuição correspondente a cada aparelho bem ccmo, o diâmetro no-
minal do ramal de descarga correspondente.
18

~ABELA 1 - Unidades Runter de contribuição dos aparelhos sanitários


e Diâmetro llaminal dos ramais de descarga

:r.r..:imero de Diâmetro nominal


Aparelho Unidades RUllter do ramal de des-
de contribuição carga-.DB

Batiheira de residência ~z 40
Banheira de uso geral 4... 40
Banheira hidroterápica - fluxo contínuo o 75
Banheira de emergência (hospital) 4 40
Banheira infantil {hospital} 2 40
Bacia de assento (hidroterápica) 2 40

~
:Bebedouro 30
Bidê lo 30
ChUTeiro de residência 2 ' 40
Chuveiro coletivo 4 40
ChUTeira hidroterápico 4 75
ChUYei.ro hidroterápico tipo tubular 4 75
Ducha escocesa 6 75
Ducha perineal 2 30
Lavador de comadre 6 100
LavatÓrio de residência 1 30
Lava tório geral 2 40·
Lavatório 'luarto de enfermeira 1 30
Lavabo cirúrgico 3 40
Lava pernas ~hidroterápico) 3 50
Lava braços hidroterápico} 3 50
Lava pés (hid.roterápico} 2 50
~~ctÓrio - válvula de descarga 6 75
Y~ctÓrio - caiXa de descarga 5 50
HictÓrio - descarga automática 2 40
YictÓrio de calha por metro 2 50
:Mesa de autÓpsia 2 40
Pia de residência 3 40
Pia de serviço {despejo) 5 75
Pia de lavatório 2 40
Pia de lavagem de instrumentos (hospital) 2 40
Pia de cozinha industrial - preparação 3 40
Pia de cozinha industrial - lavagem de panelas 4 50
Tanque de lavar roupa 3 40
Máquinas de lavar pratos 4 75
Y~uina de lavar roupa até 30 kg 10 75
Y~uina de lavar roupa de 30.kg até 60 kg 12 100
Máquina de lavar roupa acima de 60 kg 14 150
Vaso sanitário 6 100

.JOirA: Odiâmetro nominal indicado nesta Tabela e relacionado com .nú:nero de uni_
dades Hunt!!r de contribuição é considerado como m!nimo.
19

J. Tabela 2 apresenta o número de unidades Hunter de contrilnW;ão,


e11 tm:ação elo dJ.âaetro nom;nal do ramal de descarga, co~spoDdea:te aoa a~
relhoa que Dão estão relacicmados na Tabela 1.

!f&'BBI,A 2 - lJDidades Htmter de contribuição para aparelhos não relacicma4oa


:ua !'&bela 1

Diâmetro Naminal do Número de


Ramal de Descarga Unidades Hlmter
Dll de contribuição

30 ou menor 1
40 2
50 3
75 5
100 6

As tubulações horizontais com diâmetros nomtnai a igwú.s 011 meno-


res . que DI: 75 deve• ser instaladas com declividade a!ni- de $ e aquelas
que apresentarem cUâmetros nominais maiores 011 iguais a DlllOO d.eYea ter d~
cliTidade wfniaa de 1~ exceto no caso de coletores ou subcoletores, que
-=-
obedecem aos T&l.ores especificados pela Tabela 3.

6.1 - Coletores Prediais e Subcoletorea

Os ooletores e subco1etores devem ser dimensionados de acorio com


a 'l'a'bela 3, taabéa da BB-19, e o coletor predial não deTe ter Dlf inf'erior a
100.

'f.AQLA 3 - Dillenaiozuamento de coletores prediais e aubco1etorea

Diâetro :Jcw1nal .Ráaero Máximo de lJni.dades Bunter de Contribaição


do hbo decliTidades mínimas (")
:u o.5 1 2 4

100
150
200
--
1.400
180
700
1.600
216
840
1.920
250
1.000
2.300
(

250 2.500 2.900 3.500 4.200


300 3.900 4.600 5.600 6.700
400 7.000 8.300 10.000 12.000

O coletor predial. e os suboo1etores deTe• aer oeDBtra!cloe, sell-


pre q1M poaaÍ'ftl, na parte Dão edi!"~cad.a do terreno. Caao ocm'tz'Úoio deva
• r protepcloa e de tácu inspeção. •
O coletor deve ser de preferência retilÍneo, possuindo c&.ixas de
20

inapação ou peça& d8 inspeção para a. limpeza e desobstrução dos trechos ad-


jacentes nae denuõea !.apostas pela configuração do prédio ou do terreno.
Jaa .ud&Dças de direção dos coletores em que não for possível in-
ter~ar ca.i.xaS .de inspeção, devem ser usadas curvas de ângulo central ltÚ:i-
JIO 1gual. a 90° de raio longo, desde que se usem peças de inspeção.
Bo dimensionamento dos coletores e subcoletores, deve ser conai-
d_~rado apenas o aparelho de maior descarga. de cada banheiro de _prédio ~si-

-----------------
dencial, para o computo do número de unidades Hunter de contribuição .. Bot:fd.!,
~~ais casos todos os aparelhos devem ser computados coa suas respectiYaa un,!
dadea de contribuição.

As ligações de ramais de descarga, ramais de esgoto, ou subcolet.2,


res aos coletores devem ser executadas através de uma caixa de inspeção ou
poço de visita, e quando não for possível tal gxigência devem ser ligadas
através de juações de 45° com peças de inspeção não sendo permitido o uao
de peças em "!!'" ou duplo "T". Nas lllUdanças de diâmetros dos coletores e su)i

coletores deTem ser inseridas peças de ampliação ou redução especiais ou

caixas de inspeção.
Nos traçados dos coletores ou subcoletores não devem existir dis-
posit1Yoa tais 00110 sifÕes, fundo de caixas de inspeção oom cota inferior ao
per!il do coletor predial ou s~bcoletor, bolsa de tubulações dentro da cai-
xa de inapeQão, etc., que impedem o escoamento natural do esgoto.

6 .2 - Tubos de Queda.

Os tQbos de.queda devem ter diâmetro unifo~e devendo ser instalA

dos, sempre que poss!vel, mantendo-se o alinhamento vertical. Nos casos em


que se faz necessário o desvio do tubo de queda, essa mudança deYerá - ser
efetuada mediante a utilizaç-ão de peças com ângulo central não superior a
90°, mmidas da dispositivos de inspeção. Os tubos de queda aão d.iaenaioua-
doa atraTés da Tabela 4.
21

7&~ 4- Dtmansionamento de Tubos de Queda

Diâetro •C.1naJ E.ero ÚX:hao de 1Dli.C1acles Bunter de con:t:ribll19ão


do !'ubo Prédio de Até
DI 3 Pavimentos Prédio oca mais de 3 paTilaeDtoa
em 1 pavimento em- todo o tubo

30 2 1 2
40 4 2 8
50 10 6 24
75 30 16 70
100 240 90 ~00
150 960 350 1.900
200 2.200 6oo 3.600
250 ,.800 1.000 5.600
~ 6.000 1.500 8.400

__________
llnhua Taso sanitário deve descarregar em tubo de queda de diâae-
tro nGRinaJ iDf'erior a Dll 100 e não deve ter diâaetro interior ao da maior
tu~ a ele ligada. O cliâaetro nominal aÍnimo do tubo de queda que rec.!.
be efi118Dtea de pias de copa, oozi.Dha ou de despejo é 1gaal. Dll 75, coa ex-
. ----------
cec;ão aos tubos de queda que recebam até seis '1lDidades Hanter de cODtribui-
9Ú • préa.ioa de até dois paYilllentos, podendo nesta caso ser usado DB 50.
Os tubos de queda d&Yea ser prolongados coa o aeamo c1.1âaetro até
act.a da cobertura do préclio ,cca exceção _dos prédios cuja inatal.ação de es-
goto já possua pelo menos 1Dl tubo ventilador primário de Dlf 100 e desde que
o ca.pri:ilento do tubo não exceda a 1/4- da altura total do prédio, •di-da na
nrtioal do referido tubo, que não receba mais de 36 wJi dacJes Bunter de OO!l
tzoilnüqão e que teDha a coluna de Tentilação prolcmgada até ac:t.a da cober-
tura ou ea conexão ooa outra existente.
intel.igações de tubos de queda coa tu"b'al.açÕea borisontaia de-
Aa

.,... aer •~•taadaa " de jlmçoes
atrans ... a 45 o ampl es ou duplas, tis.. aan:itãriGB
"
IMIDdo vedado o uso de craseta sBD.i tária.
Os esgoto& de aparelhos sanitários {exceto de 'Y&IIoa 88ILitá:rioe •
pias de cosiDha) de a. ou Jll&i.a pav.i.lllentoa podea ser c0Ddus.14oe a tubos de
quecla secmldárioe ligados a caixas sitonadaa.
tJa tubo de queda poda ser OOJnlll aos ramais de eagoto de doia ba-
Dheiroa adjaetm:tea.
Qundo llll tubo de queda apresentar de&Tioa pa nrt1cal a D-19 r.!.
ac.elll1a O aegainte d iJMI!SiODaii&Dto I
a) -qaaudo o desYiO .rcmaar ÂDplo Dão maior· que 45° oca a Yerlioal., o tôo '
d1MDa10Mdo pela !âbela 4;
b) quaado o deSW'io .tomar bgulo Jl&ior que 45° ca. a Tertioalr
- a parte do tubo de queda acilla do deS'f'io ccao tu'bo de .queda 1DUpeD4e.a
te, oca ba8e no DÚIIero de unidades Hua.ter de oon"tribuic;ão doa a:pare-
lhoe aciaa do de&Yio de acordo coa a lfabela 4.
- a parte horiscmtal do de&Yio de acordo coa a lfabel.a 3.
- a p&rM 4e 'ttlbo de queda abaixo do deft'io c011 base no DÚIIero ie liDid.a.-
cles Blmter de COJlb"i buição de todos os aparelhos que deacar:regaa no "3
bo de queda, ele acordo coa a Tabela 4, Dão podendo o cU.taeu-o adotado
aer EDOr que o da parte horizontal.
OBS. r Deve ser usado o dibetro DOJiinal wú'liwo DI 100 para as tubula-
9Õ&a que receball despejos de vasos saniwioa.

6. 3 - llaaais de Eqoto e de Descarga

08 raaais de descarga, exceto os de Tasos sani tú-1oa, cleT• · ser


ligados iDdirldual.Jiente ou atraYés de UJDa caixa
.
de pa.asagea à -
caixaa s:U'c:ma
das ou a 1111 sUão. Os conjuntos de l.aTat&rtos ou mictórios i.Dstaladoa ea ba
teria. ea aanitários coletivos podem ser ligados eJil 1DI ÚDi.oo ramal
-
ele e-ao-
to desde que ele seja iDspeci~el. Os ramais ele laYa"tÓrios e pias de oos!,
Ilha ca. cuba dupla taabéa poc:tem ser interl1.gados entre si. O cliâmetro a!ni.-
110 elas caixas ele passagens é D1l 50.

O afluente de aictórios deTeJ~J ser eoletadoa ea ca:lXaS aU'ODadas


hemeticaaen"te tecbaàas executadas cca material apropriado e deTidamente-.~

t:IJadas.
Os rallais de descarga de pias de cosiDbas deftll ser l.igadoa
zas de gari.U%'& ou em tubos de queda que nelas descarregue~~.
-
à cai

Os rall&i.B· de descarga de vasos sanitários, catxaa ou ràl.os ai.rOD&


elos, oaha• retentoraa e sU""oes, devem ser liga.dos a caixas ele i.Dal*;âo
-
oa.
a UID& tubulação priár1a inapecionáYel.
Oa d.eBTios horiscm.tais de tubos de queda que aprHeD.ta. decl1~
de iDterior a ~Dão podea receber, ell tais trechos, c011.trib•d9ão ele eacoto
de .ais de fi.U&tro pa:Yimentos superporios. Ela tais casos as l.J.saçõea dena
ser execa.tadaa DO& trechos verticais abai%o dos deSYioa.
Os TUOB aa:ni úrios i.Dstalaclos n série deTea ser
at:raYéa de jlmções a 45° e <n:U"Tas ou joelhos.
Os cli.âetros w{ni•oa doa ramais de descarp doa aparelhn ttDCOD-

traa ae Da 'fabel.a 1 e IUlDbaa aparelho aani tário pode deacarrepr ' H1l en.~

te ea taboa ele cU..â.etro D•tnal iDf'erior a DB 30.


As l1P9HB de ramais de esgoto ou de descarga aos aotetarea 01l

aoa nbcoletorea d"em ·ser executadas mediante jUD9Õ.a de 45° (i.Dapeoicmá-


Teia) oa. atraTés de caixaS de iDspec;ão • .
Os mu.ia de . esgoto são dillensionados atra'Yés da !abela 5.

~&BEtA 5 ~ Dtaenaionamen~o de ramais de eago~

Diiaetro Bowi naJ Bá:aero Máximo de Unid.ad.ea Hanter


do Ta.bo de Contribuição
DI'

30 1
40 3
50 ,6
75 20
100 16o
150 620

Todos os desconectares de uma instalação de esgoto san1 tário de


prédios, cam dois· ou mais pavimentos, deTem ser ventilados atraTés de uma
columa de Tentil.ação. Para o caso de prédios de 1lDl só pavimento d"erá exi.!
tir pelo menos 1Dl tubo ventilador com DN 100 interligado a
caixa de ins
1JIIla

peção, coleto% -ou subcoletor. Esse diâmetro poderá ser reduzido a DB 75 se


esse :prédio ~or residencial e Dão tiver maia do que três vasos sanitários.
Aa :Figuras 12 e 13 mostram esquemas e noaenclatlJras de. instalações
de ven:tllaçáo eegtmdo a liB-19.
Os tubos de queda elevem ser prolongados até aciJIB ela cobertura do
prlcu.o oonsti:tu1Ddo, dessa foraa os tubos Tent:Uadorea pr111árioa. '.foclas aa
colUDaa de Tenti.l.aA;ão taabéa devem ser prolongadas ac.illa da cobertQ.ra.have_!!
do a neoeaaidade da execução de a barrilete de ventilação quaDdo Dão -ror
possível o prolongamento individual de cada tubo.
As colUDa& de ventUação deYem possuir cli.âmetroa unll"ODas, serem
interli8wJaa,.D&· parte interior, a subooletor ou tubo de queda, 11\Dl ponto
1lll

situado aba:bo do pr1llleiro ramal de esgoto ou de descarga e, na parte BUpe-

'
1nterl.i.8adas. .,a -extraidades de tubos ventiladores prillãrioa .
rior, daYft ser prolongada.s, acima da cobertura do prédio, ou a:i.nda, ·serem
a 15 em ou maia
acbla do nível de transbordaaento do mais '!levado aparelho sanitário - por
eles aerri.do.
24

• COUIIIA DE
vvunuçlo
..••

J'igu:n l2 - ~ipos de Ventilação


-.
.!:~:
i;=:,g:--=
-==·
•=i;e
::>:~
c•o:•
~=~=
u ..... v

V -VASO SA.ITÁRIO

RI - RALO SI,_ADO
CI - C.t.lllA SIFOIIAOA
v
C I - CAillA DE I.SHÇÃo _ _ _~no~:-....~ooiT-i--------
C8D- CAIU ft GORDURA
DU .. LA
TO- Tll80 O .. ERCULADO

v v

TO
.............

Figura 13 - Esquema de uma coluna de ventilação


A üatâaeia a. ser obedecida para que UJI deaccmeotor eateja Teati•
la4a ' ta4a- pela ·lfa'bela 6.

, . . . . ' - ·Dtatâoia wáy;fv de Ull deaccmector ao ta.bo 'YeD.til.a4cm

Diâaetro 11-inal Distância KÃ:rtu


4o hnn' ele DeaeU'IIL (•)
DB

30 o.1o
40 1,00
50 1,20
75 1,80
100 2,40

A ltptão de 1111 tubo de nntilaqão llariscmtal a . a co1UDa ou a


ntze t.bo YBtilad•·aen aer teita na nrtioal e a altura de 15 em ou
1DIIl

Mia aoJJia , . mn1 de trazulborclaMil'to .ala e18Yad.o cloa apanlhoa por ele
~.
h eol1111a11 ele YeDtil.açãe e tubos 'Y81ltila4eea prillárioa clwerão
.U.te~ :~•Jil't .e a~nto vtJ1"~ical é quaado não t_or .poasi.vel tal colld.iç;c,-,
.._. b.laoa ~jo:c.uré%ãó ter 1111danfa .de- di"X."eQ.i~. uior_:qv.e -~f!.
A oxtzelddade de \DI& oollDI& de Yentil.,ão • ele • ta.'bo TeDtiladar
p:l"1JJÚ1e clft'e. fttar aituada aoiaa ia cobertura ou tel.had.o ao e41t!oie a 1111a

a1--. 4e ~-~·. . 2 1 0'a, de"Yidamente p:nt}egida, •• nti~ Mia ele,.. la-


Je •tilt•aaa ,._ n.tna tiDa. DeYe estar .U..tanoiada ele pele lleD08 4.0 a4e
-~- ,.na .-..j&Dela, Yitrô prÓDJMa, aceto se el..,.._ & pele- .....
1,0 a uiaa 4a ftZSa elos :reter14• Tãea.
Cafn• retetona e oatxas aitcmaclu iDIItaladu • ,.n..nte tér-
ree, .;. OGDIIYaadaa YeDt'lluaa qlUIDdo eatinrea lipd•a ~-- a 1111
nMoletor 4~11W Tent1l.a4o.
O n.al 4e natUatü clen aer 1aterl.tp4o . . ~ 4e e_._. 4e
- ele..-..ta- a 1111& 41atâno1& .J.aul a duu •••e• o 'Y&l.e:r . . üã.U. ,._
~ a :piZ"'U1" ela aoleira do Yer1ieclor ele dosoup. clo ftfe:riclo ele~.
!'eú Ya. ate-aitcmado cleYe ter e respecrUft naal 4e leeoup
'ftllti.la4o 1D41TiàalMDte. g 41apeDÚ'Ye1 tal tipo de Te'tU119ie q'UDile !a--
Te qul..qaa" lncteDaot.r l.J.saào a .... rual a 2,40 • • -h1•, .... .,..~
II&D1 té1e o Tatila4o por 1111 nas.1 do Yen'tll.atÜ elo • alwt... • 50 (Yer Jl.
pral.O-e).
o.·...._ 1?8Di'tÚloa auto-sitOIUIAloa d.iape.toe • shie ...titula-
27

••• ••
••
••
• •••

:--1- TUBO VEJI1'M..A04Nt ~O


: !.--coLUMA DE VEMTILAÇAO

•••
• •• ••• •• • •• • • • • • • • • • • • • • • • • • •• • • ••••

..................................••

..••
Ir-:-·;üeõv•i.TiüoõR-.,-·
:,...-sUf"L 1 MINTA R :
-····-···~
: : ~--·1"'"'~---. ....-., ·-~~-.,

i'iga:ra 14 - Tentil89Ü ea Ci%'CUito


•• •••
• •
• ••
•• COBERTURA •
: COLIIRA DE VEJIT~
!--T.,_ M•Tll.ADOR ...-lo •
• TUBO VEiri'IL.ADOR DO CHI:UITO :

•~• ~-~
• •
••
••

••
...... \ ............... .
TU80 YD1l1LAOOR WPLEM!MTAR


•••

...-···~········\··········· ······:·····

••
••

Pigara 15 - Outro esquema de Ve.ntil.ação de Tários naos


28

....••

••

-
~

• .
•• ! •.,.RAMAL DE ~YENT!LACAO ~

RAMAL DE VENnLAÇÁO

••

•••

Figura !6 - :Desvio do tubo de queda

.... .
••

•• ••

r. .••
.••••
• RAMAL DE VENTILAÇÃO
• ••=·~
..... .: /
_,
~-z
L •• •
••
,...••
• J

.
•••

~~ 17 - LigaçÕes de ve~tilação em desvio de tubo


de q_ueda
29

do uma bateria, devem ser ventilados através de um tubo ventilador de o1rcu1


te que liga o ramal de esgoto, na posição situada entre o Úl t1mo e penÚl ti-
mo vaao, à coluna de ventilação. Para o caso de haver mais de oito aparelhce
dispostos dessa maneira, torna-se necessário a instalação de um tubo ~nti­
lador suplementar que liga o tubo ventilador de circuito ao ramal de eqoto
Da região entre o tubo de queda e o primeiro vasa. As Figuras 14 e 15 ilustra
tais ligações.
Os tubes de queda que recebam esgoto em mais de dez andares deTea
ser ligados à coluna de ventilação através de um tubo ventilador de al!vio,
a cada dez psrimentos. Esse tubo tem sua extremidade interior ligada ao to-
bo de queda atraYés da junção a 45° em ponto imediatamente abaixo do ramal
de descarga ou de esgoto, A extremidade superior deve ser li«ada à colu-
na de ventilação através de junção a 45° colocada a 15 em, ou maia, aciaa de
nível de. transbordamento da água do aparelho mais alto se~ido pelo ramal
de esgoto ou de descarga.
Os- tubos de queda que formam desvios, com ângal.os maiores que
45° coa a vertical, devem ser considerados como dois tubos de queda separa-
dos, um acima e outro abaixo do desvio, devendo a coluna de ventilação acO!!
panhar o desvio e ser conectada ao tubo de queda através de tubos ventilad~
res de al!vio, acima e abaixo do desvio (ver Figliras 16 e 17).
A Figura 18 mostra esquematicamente as regiões denominadas zonas
de presa:O de espuma, nas quais não se deve interligar aparelhos ou tubos
ventiladores.
Essas regiÕes aparecem devido a formação de espuma em ramais de
pias de cozinhas, tanques e máquinas de lavar, nos quais são utilizados sa-
bÕes e detergentes.

DESVIO HORIZONTAL

40 11

- COLUIIA DE TUBO DE QUEDA


{_'.: -~-- :~.
YEIITILA"lO :
"-..:

.....
.
o
4' t 40 ~ t
COLETOR OU sua-cOLETOR .....:.x
:f
Figura 18 - Zona.s de Espuma.
30

· 7.1 - DiJiaDsim!'M!\te doa 1'a.boa Ventiladeres

1.1.2 - ·Ra.al de Ventilação

Oa ra.aia de Tentilação deYem ter diâmetro nominal não 1Dter1ar


aoa liai tea da Tabela 7.

'r!BKLA 7 - Dimensionamento dos ramais de ventilação

Grupo de Aparelhos com Vasos Grupo de Aparelhos caa Taaoa


Sanitári~~~ Sanitários
P de Uni clad.ea Diâmetro Nominal lfl de Unidades DiâmeUo ll•1 na]
lllmter de do Rallal de Bunter de do Raul de
Contribuição Ventilação Contribuição Ventilação

até 2 30 até 17 50
3 a 12 40 18 a 60 75
13 a 18 50 - -
19 a 36 75 - -
7 .1.3 - 'ra.bo Ventilador de Circuito

Os tubos Tentilad.orea de circuito devem ter diâmetro ncwinal Dio


interior aos llllitea determinadcapela Tabela 8.

7.1.4 - !Ubo Ventilador Suplementar

Oa tubos ventiladores suplementares devem ter diâmeVG nominal Dãe


interior a •tad.e do diâmetro do ramal de esgoto a que eatiTer l.J.Bado.

7.1.5 - Coluna de Ventilação

J.a col1m88 de -.entllação · deYem ser diaenaionadaa de acordo eo. a


!'üela a. Inclui-se no comprimento da colUDa de Tentil.ação o trecho do va-
tilador priÚrio entre o ponto de inserção da coltma e a exUemidade aberta
do ventilador.
7.1.6- Barrilete de Venti1açãe

'
DbtensioDado de acordo com a Tabela e. O número de unidades Hante:r
de contribuição de cada trecho é a soma das 'Ol11.dades de todos os tubos de
queda serridos pelo trecho e o compri.Jilento a considerar é o mais extenso, da
base da co1Vll& de Yentilação mais lcmge da extremidade aberta do barrilete,
até essa extremidade.

7 .1. 7 - Tubo Ventilador de AlÍvio

O d.iâlllet:ro do tubo ventilador de alÍvio é igual. ao diâmetro da


coluna de ventilação a que estiTer ligado.

'JIABELA 8 - Dillensionamento de coltmaa e barriletes de ventilação

Diâmetro li9_
Jlinal do t.!! ..
Diâmetro Nominal Mínimo do Tubo de Ventila-
lfámero de Unidades çao
bode queda Hunter
ou ramal de de Contribuição 30 40 50 ~ 75 100 150 200 250 300
esgoto - Dll Comprimento Máximo Permi.tido ( m)

30 2 9
40 8 15 46
40 10 9 30
50 12 9 23 61
50 20 I 8 15 46
75
75
75
10
21
53
---
13 46 liO-- 317
10 ~3
8 29
82 247
7-0 207
75
100
102
43
- -
8 26
-- 11
64 189
26 76 299
100
100
140
320 -- --
a 20 61
7 52
229
195
100 530 -- -
6 46 Ps 177
150
150
500
1.100
--
-- -- -- 10
8
40
31
305
238
150 2.000 -- -- 7 26201

-- --
150 2.900 6 23183
200
200
1.800
3.400
-- -- -- -- ---
10 73
7 57
286
219

--- --
200 5.600 6 49 186
200 7.600 - - -- 5 43 1n
250
250
4.000
7.200
- - -- --
-- --
-- -- --
24
18
--
94 293
13 225
250
250
300
u.ooo
15.000
7.300
-
- -- - --- --
-
--
16
14
9
60 192
55 174
37 116 287

--
300 13.000 - - 7 29 90 219
- -- - -
--
300 20.000 6 24 76 186
300 26.000 - - - - 5 22 70 152
32

8 - APARELHOS SANITÁRIOS

Os aparelhos sanitários devem 3atisrazer as normas especíticaa da


.Amft' e c[uando instalados deTerão pe:=mitir fáci:. L.mpeza, remoção e impossib.!
lltar a contaminação da água potáTel.
Os v-asos sanitários devem ser dotados C:e fecho hídrico mÚtillo de
50 ...
Os aparelhos sanitários, exceto vaso6 sani~rios e laTadores de c~
madres, devem ser providos de greL~ ~u c~ivoa nos orifÍcios de aa!da, para
impedir o acesso de corpos sÓlidos que possam obstruir as tubulaQões.

9 - CAIXAS BETERl'ORAS DE GORDURA

As caixas retentoras de gordu_-a são uti~izad&s nos esgotos sanitá-


rios que contenham res!duos gordurosos ~rovanientes de pias de copas e cozi-
nhaa.
Para o caso de prédios de Tários pavimentos é muito comam o uao
de caixas de gorduras coletivas, sendo ness~ caso vedado o uao de caixas in-
diTidua.ia nea andares.
Para a coleta de apenas uma pia de cozinhs pode ser utilizada a
caixa retentora de gordura pequena ( CCP). !>ara esgotos gordurosos de duas
ou llaia cozinhas dev-e ser usada, no mínimo, a ca:.xa de gordura simples (CGS).
Até o limite de doze cozinhas, deve se~ usado no ~o 9 a caixa de gordura
dupla (CGD). Acima de doze cozinhas, ou ainda~ para cozinhas de restaurantes
escolas, hospitais, quartéis, etc. deTem ser usaúas caixas ~tentoras de ~
duras especiais (CGE).
A JIB-19 distingue os segui..'"ltes ";;ipos de ~.a:ixa.s retentoras de gordJi
ra:
a) pequena {CGP), cilÍndrica, com as seguintes di.Aolensões,
- diâaetro interno - 30 em;
- parte submersa do septo - 20 em;
- capacidade de retenção - 18 litros;
- diâmetro nominal da tubulação de saída - DN 75;
b) simples ( CGS), cilíndrica, com as seguintes dimensões m!n1mas,
- diâaetro interno - .4.0 em;
- part, submersa do septo - 20 em;
- capacidade de retenção - 31 litros;
- diâmetro nominal da tubulação de saida - DN 75;
33

c) dupla (CGD), cilíndrica, com as seguintes dimensões m:!nimas,


- diâmetro interno - 60 em;
- parte su'blaersa -do· septo - 35 em;
- capacidade de retenção - 120 litros;
- diâmetro nominal da tubu.lação ãe salda - DN 100;
d) especial (CGE), prisaática de base :retangular, com as seguintes caracte-
rísticas,
- distância mínima entre o septo e a saíàa - 20 em;
- volume da c~ de retenção àe gordura obtido pela ~Ór.mula:

V= 2N + 20

Onde:
B = número de pessoas servidas pelas cozinhas que contribuem para a caixa de
gordura
V =volume em litros
- a1. tura molhada - 60 em;
parte submersa do septo - 40 em;
- cli..âmetro nominal da tubulação de saída - DN 100

10 - ~ DE INSPEÇÃO

O acesso 'as tubulaçÕes de esgoto deve ser rea1izado atraTés de


caixas de inspeção ou de peças especiais de inspeção. Quando não for poss!-
vel a instalação de tais dispositivos numa junção entre duas tubulações, de-
ve-se utilizar uma curva ~onga com ângulo central não superior a 90°.
A distância máxima permitida entre duas caixas de inspeção, poço
de Tisita ou peças de inspeção deve ser de 25 m.
A distância entre a ligação d~ coletor pÚblico coa o coletor pre-
d.ial e a caixa de inspe9ão, poço de vis i ta ou peça de inspeção 11ais prÓ:d.ma
não deve ser maior que 15 m.
Os comprimentos dos trechos dos ramais de desca:rga e de esgoto de
Tasos sanitários, caixas retentoras e caixas sifonadas medidos entre o8 mes-
JDOS e as caixas de inspeção, não devem ser maiores que 10 m..
De acordo com a Norma, quando a caixa de inspeção ou poço de· visi-
ta ror de j'unção, ou situado na reunião de subcoletores prediais de esgotos,
estee de"''em penetrar até sua i'ace interna. e terminar a uma altura m-Ínima de
5 em acima do XÚTel •Úlimo do fundo da caixa, a esta sendo enca11i nbadas suas
contri'bui.yões no sentido -do fluxo e isoladas por divisores de ágaa. A altura
de 5 ca referida deve ser computada em relação A calha principal..
10.1 - Caixas de Inspeção

De acordo com a No%1118., KB-19, as caixas de inspeção deYem terz


·a) proftmdidade máxima de 1 m;
b) forma prismâtica de base quadrada ou retangular com dimensões interuu de
60 ca de lado w!nimo, ou cilÍndrica com diâmetro Dúnimo igaal. a 60 011;
c) taapa facilmente removível e permitindo perfeita vedação;
d) fundo construído de modo a as~egurar rápido escoamento e evitar formação
de depcSsitoa

Ell prédios com mais de cinco paTimentos, as caixas de inspeção nãe


devem ser instaladas a menos de 2 m de distância dos tubos de queda que co~
tribaaa para as mesmas.

10.2 - Caixas de Passagem

A BB-19 recomenda que as caixas de passagem devem ter as seguintes


características:
a) quando cilÍndricas ter diâmetro m!nimo de 15 ca e quando prisaáticaa de
base poligonal permitir na base a inscrição de um c!rculo de diâmetre -.!
ni.mo de 15 em;
b) ser proYida de grelha ou tampa cega;
c) ter a altura mínima de 10 em;
d) ter tubulação de saída dimensionada pela Tabela 5 para ramais de esgotos
cem DI •Ín1JM igual a 50.
Aa caixas de passagem que recebam efluentea de pias de cosiDhas ou
mictórios devem ser providas de tampa hermética.
As caixas de passagem não podem ser usadas para receber despejos
fecais.
As caixas de passagem que recebam ef'luentes de mictÓrios devemser
de material não atacáYel pela urina.

10.3 - Poços de Visita

De acordo coa a BB-19, os poços de visita deTem ter:


a) protuDdiclade aaior que 1 :m;
b) forma priaática de base quadrada ou retanga.l.ar com u dimensões inter-
nas de 1,10 a de lado a!nimo ou cilíndrica com diâmetro mÍnimo de l,lOa;
c) degraus que permitam o acesso ai interior dos mesmos;
d) taapa remcw!vel que garanta perfeita vedação;
e) fundo constituído de modo a assegurar rápido escoamento e evitar fo.r.aqão
de depÕe i toa;
f) duas partes, consi tuídas pela- câmara de trabaL'-lo e pela câmara de acesso
ou chaminé de acesso;
g) câmara de acesso com diâmetro interno m!nimo de 6o em.

Para diaenaionamento e detalhes construtiTos dos poços de Yiaita d,!


"Ye ser seguida a no:raalização da .~N!' :!"elativa ao assllllto, ressalTando os
itens anteriores.

10.4 - Tubos Operculados

As especificações da li.B-19 para tubos ope~os são descri tas


abaixo.
Os tubos operculados devem ser instalados junto às cur'9'aa dos tu-
bos de queda todaa as vezes que elas forem inatingÍveis pelas Taras de lilRP.:!,
za introduzidas pelas caixas de i.I:.speção ou por outras peças de i.Dspeção exi!.
tentes na instalação.
Os tubos operculados devem ter as geguintes earacterísticasz
a) abertura suficiente para permitir as desobstruções com a utilização de
equipamentos manuais e mecânicos de limpeza;
b) taapa. hermética remoYÍvel.

11 - MATERIAIS

Os principais materiais utilizados em instalaçÕes de esgotos sani-


tários são os tubos e conexões de PV'C; de ferro fUndido, de cerâaica Tidrada.
Existem Bo::rmasda .ABNT que os especilica c01:1 relação aos seus empregos e.
i"w:~ÇÕea.

12 - msTA.LAçqES DE RECALQUE

Qaando não for possível dirigir. por gravidade, os esgotos eard. tá-
rios ao coletor pÚblico, deve-se direcionar tais afluentes à caixas de inBP.t
ção que descarreguem em caixas coletoras nas quais o esgoto é recalcado ao
coletor predial mediante bombas especiais ou por ejetor de ar comprimido.
A caixa coletora deve ser dimensionada de tal forma que se eYite a
frequência exaeerada de partidas e paradas das bombas {Tolume insuficiente)

---------·-~-
bea 00110 a ocorrência de estadC) séptico devido a llDl voluae exagerado de tal

A pro!lmdid.ade mínima da caixa coletora deYe ser de 60 em, MCUcl&


a :partir da geratrts interior da tubul&Qão mais baixa. Essa medida paaaará a
90 ca para o caso em que a caixa receber afluentes de vasoa santtárioa. O
tundo da oa1:u. -eleve aer inclinado para impedir a deposição de aólidoa q118114o
ror eSYas1a.d.&.
A cai%& coletora den ser impermeabilisada, inapeciouável e poa-
auir tapa heDaética sapre que receber eíl uentes de mictórios e vasos sani-
tários, sendo que neste caso deve ser ventilada por 'tDil tubo ventilador pr1ai
rio iDdepeDdente de qualquer outra ventilação da instalação de esgoto sani t,!
rio do prédio e cujo diâmetro não deve ser in!erior ao da tubulação de reca,!
que.
Para oada caixa coletora devem ser instalados dois conjuntos de mo
to-'bclllbaa para f'lmcionamento a1 ternado. Cada bomba deve permitir a pasaapa
-
de esteraa de 60 lllll de diâmetro e o DN a!nimo da tubulação de reealqu igul
a 75 no caao ele contribuição de vasos sani tá:rios e a abertura deve ser auíi•
ciente a passagem de esferas de 18 mm de diâmetro e diâmetro de recalque D•
30 para o caso de etluentes que não incluam vasos sanitários.
A 8UCÇão do deve ter diâmetro inferior ao da tubulação de recal •
que.
O tunciODBilento dessas bombas deve ser automático COIIalldad.o por
ohave de bÓia, oaa alarme para o· caso em que os motores falharem • As tubu-
J.aqõea dtmtm ser traçadas de tal modo que impossibilite o renuxo e dotadas
de re~stroa e válvulas de reteDQão.
A instalação com ejetores dispensa a utilização da caixa coletara
011 poços de sucção deYendo a tubulação de sucção originar-se em 1DI poço de
Tiaita ou caixa de inspeção. Tal equipamento é recomendado para pequenaa iDJ.
tal.aqões COIIO aa de hospitais ambulatórios, etc. As tubulaç~s de suoção e
recalque denm ter D.!l mínimo de 75 e a instalação CO!IIprUSOr& deve ser equi-
pada 0011 1Dl reserTatório de ar comprimido de capacidade para três ou aais
descargas completas de ejetor.

13- EISAIOS

~ ~
A l!IB-19 recomenda que se proceda a um ensaio de ar e agua apoa a
inspeção fiDa.l e antes de se colocar qualquer aparelho aan1tário. ApÓa a ao-
locação dos aparelhos deve-se proceder a 'WII ensaio de tumaça. Esses eDB&ioa
aão descritos Da BB-19.

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