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- o INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESGOTOS SANITARIOS
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EUG~NIO FORESTI
CARLOS EDUARDO BLUNDI
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I
verticais de 90° terão raio longo e serão providas de peça de inspeção BDtes
e depois das mesmas.
As canal..iza.ções nao devem, em hipÓtese alguma apresentar colos que
permitaa a deposição do material particulado presente no esgoto.
As ligaçÕes entre canalizações serão feitas, sempre que possÍYel,
através do traçado mais curto, havendo prioridade para a de maior diâmetro.
Isso ocorre, por exemplo, quando várias canalizações horizontais de diâ:aetros
d.irerentes, devea ser ligadas a 1DII8. canallu.ção verli-cal. O traçado da·~
I· .
3
lisação de llaic:ir ·diâaetro ·deve ser o Jlais curto e direto posa!Tel, efetwmd,g
-se as outras ligaçÕes da maneira mais conveniente.
~ desejável que as jUDÇÕes de. canalizações, exterDU às edificações
sejam f'eitas •• caixas de passagem, possibilitando a inspeção.
A fill de impedir que gases, insetos e pequenos animai a (princi:pal•
sente roedores) tenham acesso ao interior das edificaçÕes, deTe ... e prover t;g,
I •
das as peças ou caDali.zações ligadas a elas de fêcho hÍdrico.
O :f'êeho lÚdrico é eonsti.tuído por uma coluna lÍquida coa altura Jl1
nilla. de 50 Dllll, que deve ser mantida sob quaisquer condiçÕes de funci~nte
da instalação.
O· roapimento do rêcho hÍdrico ocorre por d.iTersos moti'Yos, mas
pri.Dcipalllellte porque as canalizações ma.1 projetadas ou executadas podea fi-
car sujeitas a pressões superiores ou inferiores à at;mosíérica.
As instalaçÕes de ventilação são projetadas e executadas coa o ob-
jetivo de permitir a retirada dos gases presentes na rede pÚblica e na rede
interna. Sua importância é primordial para as instalações de esgotos domici-
liares.
Jão poderá haver, em hipÓtese alguma, o contato do esgoto com a
água de consuao. Por esse motiYo, as interconexões devem ser eTitadas. Pelo
#
meBIIlo motivo não é aconselhável, também, a. passagem de canalizações de agua
em rebaixas de pisos ou canaletas de água servidas.De qualquer llaii.eira, a
existência de Tazamentos, na instalação de esgotos, pode causar problemas de
contuinação da água de abastecimento. Por isso, antes de ser embutida, ·a
instalação deve ser submetida ao teste de fumaça, a fim de que sejam d~tec~
das possíveis falhas na exe<mção da mesma.
A durabilidade daa instalações está diretamente ligada a qualidade
do material empregado e da execução do se:rTiço. Os materiais empregados deTe
rão ser resistentes à corrosão, e a instalação não deve nunca estar solidá-
-
ria à estrutura do prédio, já que pequenos ~ovimentos da mesma poderiam pro.
vocar aparecimento de vazamentos, geralmente nas juata.s.
tio, a aon"tallte do TolUIIS de êgua deslocado, condições para que haja aspira-
ção da !l.tiaa quantidade de ~descarregada, que deYeria remar o fecho h!
drico no a1fão.
Para evi~ar a ocorrência desses fenômenos, que leTaB ao ro•ptaento
das colUDaS de âBua, que formam os fechos h!dricos nos sif'õea, dne-ae dispor
de uu. rede de Tentilação, que eYita o aparecimento de sobrepreasõea e sub-
pressões, que ocorrem deTido às descargas de aparelhos sa.Ditários.
conft. ressaltar ~béa, a iaporlância das :blatalações prediais na
Tentil.ação da rede plDlica de esgo~os, por permitir a exaustão dos gaaea prg_
duicloa na aeaaa, mantendo-a ventilada.
3.2 - Desconectores
.•
a } 8 A CIA S A N I T A'R I A
•
bl MITORIO.
c ) L AV A T o' R I O , TA N QUE, P I A.
{~
0d)CADCA$ SIFONADAS
e) RALO SIFONADO.
te das peças.
Em pias de cozinha e -de despejo é mais comum a utilização de aitâb
individual.
Onde haja produção considerável de gordura, devem' ser instaladas
caixas detentoras de gordura.
Por razões estéticas (proble~AS de odores) e, devido à necessidade
de limpezas periÓdicas, é desaconsel:tável ? utilização de caixa de gordura
individual, ~ prédios de apartaoentos devendo, no entanto, serem utilizadas
caixas de gordura coletivas, lll"':la para cada tubo de queda que receba afluentes
de cosuma.
b) CAIXA DE GORDURA
- •seOTO .,
v••TILAÇAO
-•seoTo
- - - - YE.TI LA~lo
cv TQ
00000000
cv
•••oTo
YI.TILAÇÁO
.. E BAIXADA
PLANTA
DDOID PLAIITA
~...
Jl1gura 9 - Ligações ao tubo de queda
4a) Ligação doa ramais de descarga à caixa si.fcnada - A oaiJta sif'cmada nor-
aal admite a 1i8ação de até sete :ramais de descarga. As aberturas da
caixa aão em nllme:ro de oito (uma. sa!àa), Ci~tralmente opostas dtJa.S a
duas;
PRO.IEÇÀO
DO PILAR
UIIIA DE YEIITLIÇAo
TAIELA I
RAMAL DE
VEIIITILA(:lO
TABELA 7
Batiheira de residência ~z 40
Banheira de uso geral 4... 40
Banheira hidroterápica - fluxo contínuo o 75
Banheira de emergência (hospital) 4 40
Banheira infantil {hospital} 2 40
Bacia de assento (hidroterápica) 2 40
~
:Bebedouro 30
Bidê lo 30
ChUTeiro de residência 2 ' 40
Chuveiro coletivo 4 40
ChUTeira hidroterápico 4 75
ChUYei.ro hidroterápico tipo tubular 4 75
Ducha escocesa 6 75
Ducha perineal 2 30
Lavador de comadre 6 100
LavatÓrio de residência 1 30
Lava tório geral 2 40·
Lavatório 'luarto de enfermeira 1 30
Lavabo cirúrgico 3 40
Lava pernas ~hidroterápico) 3 50
Lava braços hidroterápico} 3 50
Lava pés (hid.roterápico} 2 50
~~ctÓrio - válvula de descarga 6 75
Y~ctÓrio - caiXa de descarga 5 50
HictÓrio - descarga automática 2 40
YictÓrio de calha por metro 2 50
:Mesa de autÓpsia 2 40
Pia de residência 3 40
Pia de serviço {despejo) 5 75
Pia de lavatório 2 40
Pia de lavagem de instrumentos (hospital) 2 40
Pia de cozinha industrial - preparação 3 40
Pia de cozinha industrial - lavagem de panelas 4 50
Tanque de lavar roupa 3 40
Máquinas de lavar pratos 4 75
Y~uina de lavar roupa até 30 kg 10 75
Y~uina de lavar roupa de 30.kg até 60 kg 12 100
Máquina de lavar roupa acima de 60 kg 14 150
Vaso sanitário 6 100
.JOirA: Odiâmetro nominal indicado nesta Tabela e relacionado com .nú:nero de uni_
dades Hunt!!r de contribuição é considerado como m!nimo.
19
30 ou menor 1
40 2
50 3
75 5
100 6
100
150
200
--
1.400
180
700
1.600
216
840
1.920
250
1.000
2.300
(
-----------------
dencial, para o computo do número de unidades Hunter de contribuição .. Bot:fd.!,
~~ais casos todos os aparelhos devem ser computados coa suas respectiYaa un,!
dadea de contribuição.
caixas de inspeção.
Nos traçados dos coletores ou subcoletores não devem existir dis-
posit1Yoa tais 00110 sifÕes, fundo de caixas de inspeção oom cota inferior ao
per!il do coletor predial ou s~bcoletor, bolsa de tubulações dentro da cai-
xa de inapeQão, etc., que impedem o escoamento natural do esgoto.
6 .2 - Tubos de Queda.
30 2 1 2
40 4 2 8
50 10 6 24
75 30 16 70
100 240 90 ~00
150 960 350 1.900
200 2.200 6oo 3.600
250 ,.800 1.000 5.600
~ 6.000 1.500 8.400
__________
llnhua Taso sanitário deve descarregar em tubo de queda de diâae-
tro nGRinaJ iDf'erior a Dll 100 e não deve ter diâaetro interior ao da maior
tu~ a ele ligada. O cliâaetro nominal aÍnimo do tubo de queda que rec.!.
be efi118Dtea de pias de copa, oozi.Dha ou de despejo é 1gaal. Dll 75, coa ex-
. ----------
cec;ão aos tubos de queda que recebam até seis '1lDidades Hanter de cODtribui-
9Ú • préa.ioa de até dois paYilllentos, podendo nesta caso ser usado DB 50.
Os tubos de queda d&Yea ser prolongados coa o aeamo c1.1âaetro até
act.a da cobertura do préclio ,cca exceção _dos prédios cuja inatal.ação de es-
goto já possua pelo menos 1Dl tubo ventilador primário de Dlf 100 e desde que
o ca.pri:ilento do tubo não exceda a 1/4- da altura total do prédio, •di-da na
nrtioal do referido tubo, que não receba mais de 36 wJi dacJes Bunter de OO!l
tzoilnüqão e que teDha a coluna de Tentilação prolcmgada até ac:t.a da cober-
tura ou ea conexão ooa outra existente.
intel.igações de tubos de queda coa tu"b'al.açÕea borisontaia de-
Aa
•
.,... aer •~•taadaa " de jlmçoes
atrans ... a 45 o ampl es ou duplas, tis.. aan:itãriGB
"
IMIDdo vedado o uso de craseta sBD.i tária.
Os esgoto& de aparelhos sanitários {exceto de 'Y&IIoa 88ILitá:rioe •
pias de cosiDha) de a. ou Jll&i.a pav.i.lllentoa podea ser c0Ddus.14oe a tubos de
quecla secmldárioe ligados a caixas sitonadaa.
tJa tubo de queda poda ser OOJnlll aos ramais de eagoto de doia ba-
Dheiroa adjaetm:tea.
Qundo llll tubo de queda apresentar de&Tioa pa nrt1cal a D-19 r.!.
ac.elll1a O aegainte d iJMI!SiODaii&Dto I
a) -qaaudo o desYiO .rcmaar ÂDplo Dão maior· que 45° oca a Yerlioal., o tôo '
d1MDa10Mdo pela !âbela 4;
b) quaado o deSW'io .tomar bgulo Jl&ior que 45° ca. a Tertioalr
- a parte do tubo de queda acilla do deS'f'io ccao tu'bo de .queda 1DUpeD4e.a
te, oca ba8e no DÚIIero de unidades Hua.ter de oon"tribuic;ão doa a:pare-
lhoe aciaa do de&Yio de acordo coa a lfabela 4.
- a parte horiscmtal do de&Yio de acordo coa a lfabel.a 3.
- a p&rM 4e 'ttlbo de queda abaixo do deft'io c011 base no DÚIIero ie liDid.a.-
cles Blmter de COJlb"i buição de todos os aparelhos que deacar:regaa no "3
bo de queda, ele acordo coa a Tabela 4, Dão podendo o cU.taeu-o adotado
aer EDOr que o da parte horizontal.
OBS. r Deve ser usado o dibetro DOJiinal wú'liwo DI 100 para as tubula-
9Õ&a que receball despejos de vasos saniwioa.
t:IJadas.
Os rallais de descarga de pias de cosiDbas deftll ser l.igadoa
zas de gari.U%'& ou em tubos de queda que nelas descarregue~~.
-
à cai
traa ae Da 'fabel.a 1 e IUlDbaa aparelho aani tário pode deacarrepr ' H1l en.~
30 1
40 3
50 ,6
75 20
100 16o
150 620
'
1nterl.i.8adas. .,a -extraidades de tubos ventiladores prillãrioa .
rior, daYft ser prolongada.s, acima da cobertura do prédio, ou a:i.nda, ·serem
a 15 em ou maia
acbla do nível de transbordaaento do mais '!levado aparelho sanitário - por
eles aerri.do.
24
• COUIIIA DE
vvunuçlo
..••
•
V -VASO SA.ITÁRIO
RI - RALO SI,_ADO
CI - C.t.lllA SIFOIIAOA
v
C I - CAillA DE I.SHÇÃo _ _ _~no~:-....~ooiT-i--------
C8D- CAIU ft GORDURA
DU .. LA
TO- Tll80 O .. ERCULADO
v v
TO
.............
30 o.1o
40 1,00
50 1,20
75 1,80
100 2,40
Mia aoJJia , . mn1 de trazulborclaMil'to .ala e18Yad.o cloa apanlhoa por ele
~.
h eol1111a11 ele YeDtil.açãe e tubos 'Y81ltila4eea prillárioa clwerão
.U.te~ :~•Jil't .e a~nto vtJ1"~ical é quaado não t_or .poasi.vel tal colld.iç;c,-,
.._. b.laoa ~jo:c.uré%ãó ter 1111danfa .de- di"X."eQ.i~. uior_:qv.e -~f!.
A oxtzelddade de \DI& oollDI& de Yentil.,ão • ele • ta.'bo TeDtiladar
p:l"1JJÚ1e clft'e. fttar aituada aoiaa ia cobertura ou tel.had.o ao e41t!oie a 1111a
••• ••
••
••
• •••
..................................••
•
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Ir-:-·;üeõv•i.TiüoõR-.,-·
:,...-sUf"L 1 MINTA R :
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: : ~--·1"'"'~---. ....-., ·-~~-.,
•
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••
•
••
...... \ ............... .
TU80 YD1l1LAOOR WPLEM!MTAR
•
•••
...-···~········\··········· ······:·····
•
••
••
•
•
....••
•
••
•
-
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• .
•• ! •.,.RAMAL DE ~YENT!LACAO ~
RAMAL DE VENnLAÇÁO
••
•
•••
.... .
••
•
•• ••
r. .••
.••••
• RAMAL DE VENTILAÇÃO
• ••=·~
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_,
~-z
L •• •
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,...••
• J
.
•••
DESVIO HORIZONTAL
40 11
.....
.
o
4' t 40 ~ t
COLETOR OU sua-cOLETOR .....:.x
:f
Figura 18 - Zona.s de Espuma.
30
até 2 30 até 17 50
3 a 12 40 18 a 60 75
13 a 18 50 - -
19 a 36 75 - -
7 .1.3 - 'ra.bo Ventilador de Circuito
'
DbtensioDado de acordo com a Tabela e. O número de unidades Hante:r
de contribuição de cada trecho é a soma das 'Ol11.dades de todos os tubos de
queda serridos pelo trecho e o compri.Jilento a considerar é o mais extenso, da
base da co1Vll& de Yentilação mais lcmge da extremidade aberta do barrilete,
até essa extremidade.
Diâmetro li9_
Jlinal do t.!! ..
Diâmetro Nominal Mínimo do Tubo de Ventila-
lfámero de Unidades çao
bode queda Hunter
ou ramal de de Contribuição 30 40 50 ~ 75 100 150 200 250 300
esgoto - Dll Comprimento Máximo Permi.tido ( m)
30 2 9
40 8 15 46
40 10 9 30
50 12 9 23 61
50 20 I 8 15 46
75
75
75
10
21
53
---
13 46 liO-- 317
10 ~3
8 29
82 247
7-0 207
75
100
102
43
- -
8 26
-- 11
64 189
26 76 299
100
100
140
320 -- --
a 20 61
7 52
229
195
100 530 -- -
6 46 Ps 177
150
150
500
1.100
--
-- -- -- 10
8
40
31
305
238
150 2.000 -- -- 7 26201
-- --
150 2.900 6 23183
200
200
1.800
3.400
-- -- -- -- ---
10 73
7 57
286
219
--- --
200 5.600 6 49 186
200 7.600 - - -- 5 43 1n
250
250
4.000
7.200
- - -- --
-- --
-- -- --
24
18
--
94 293
13 225
250
250
300
u.ooo
15.000
7.300
-
- -- - --- --
-
--
16
14
9
60 192
55 174
37 116 287
--
300 13.000 - - 7 29 90 219
- -- - -
--
300 20.000 6 24 76 186
300 26.000 - - - - 5 22 70 152
32
8 - APARELHOS SANITÁRIOS
V= 2N + 20
Onde:
B = número de pessoas servidas pelas cozinhas que contribuem para a caixa de
gordura
V =volume em litros
- a1. tura molhada - 60 em;
parte submersa do septo - 40 em;
- cli..âmetro nominal da tubulação de saída - DN 100
10 - ~ DE INSPEÇÃO
11 - MATERIAIS
12 - msTA.LAçqES DE RECALQUE
Qaando não for possível dirigir. por gravidade, os esgotos eard. tá-
rios ao coletor pÚblico, deve-se direcionar tais afluentes à caixas de inBP.t
ção que descarreguem em caixas coletoras nas quais o esgoto é recalcado ao
coletor predial mediante bombas especiais ou por ejetor de ar comprimido.
A caixa coletora deve ser dimensionada de tal forma que se eYite a
frequência exaeerada de partidas e paradas das bombas {Tolume insuficiente)
---------·-~-
bea 00110 a ocorrência de estadC) séptico devido a llDl voluae exagerado de tal
13- EISAIOS
~ ~
A l!IB-19 recomenda que se proceda a um ensaio de ar e agua apoa a
inspeção fiDa.l e antes de se colocar qualquer aparelho aan1tário. ApÓa a ao-
locação dos aparelhos deve-se proceder a 'WII ensaio de tumaça. Esses eDB&ioa
aão descritos Da BB-19.