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7DXEDWp±63
JOSÉ LOURENÇO JUNIOR
Data: 06/04/2002
Resultado: aprovado
&20,662-8/*$'25$
5(6802
$%675$&7
The lean production concept applied in the non serial manufacture industry:
The lean production concept was always associated to serial production, very
away your techniques and methodologies can, thankfully, to be applied the other types
of productive systems.
RESUMO ........................................................................................................................ 05
ABSTRACT..................................................................................................................... 06
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 13
2.1.1 Da Produção em Massa para a Produção Enxuta: Uma Nova Filosofia ... 22
4.11 Aplicação do componente metodológico (viii): controle e redução de custos ...... 106
3URGXomR(Q[XWD&RQVLGHUDo}HV*HUDLV
se organizou formando sindicatos fortes que exigiam maiores garantias. Desta forma,
a estabilidade no emprego surgiu naturalmente (ARAI, 1989). Diferentemente do que
ocorre com freqüência na produção em massa, as empresas japonesas da época não
podiam demitir e, a economia do país devastada pela guerra, não dispunha de
recursos para realizar os altos investimentos necessários para a implantação da
produção em massa.
15
([SRVLomRGD1DWXUH]DGR3UREOHPD
2EMHWLYRGD'LVVHUWDomR
-XVWLILFDWLYDGD3HVTXLVD
Um outro aspecto pode ser inferido pela análise da Figura 1. Nela são
apresentadas as curvas referentes ao número de giros anuais do estoque em
empresas manufatureiras do segmento automobilístico em relação aos demais
segmentos. É evidente o incremento nos últimos anos do número de giros – ou a
redução de estoques – na indústria de automóveis. A causa deste comportamento
pode ser justificada pelo crescente número de empresas do setor de automóveis que
vêm utilizando, em parte ou no todo, o conceito de Produção Enxuta. Aqui também,
além da já comentada predominância de referências bibliográficas focadas na indústria
automobilística, constata-se a incipiência dos demais setores industriais na utilização
do conceito.
25
$XWRPRWLYR
20
1~PHURGH*LURV
15
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77 79 81 83 85 87 89 91 93 95 97 99
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. Janeiro de 2000, Detroit . Anais. ( .
Por fim, uma outra justificativa para o presente trabalho refere-se a própria
questão da competitividade e sobrevivência das organizações industriais. Uma
ilustração desta necessidade é o próprio estudo de caso apresentado, onde é descrita
a aplicação da proposta metodológica defendida nesta Dissertação. Nele, descreve-se
19
0RWLYDomRj3HVTXLVD
20
/LPLWDo}HVGD3HVTXLVD
2UJDQL]DomRGD'LVVHUWDomR
26LVWHPDGH3URGXomR(Q[XWD
'DSURGXomRHPPDVVDSDUDD3URGXomR(Q[XWDXPDQRYDILORVRILD
Produção em
Produção Percentual
Minutos necessários Massa
Artesanal da Redução
para montar: Primavera
Outono 1913 do Esforço
1914
Motor 594 226 62%
Gerador 20 5 75%
O Japão, cuja área territorial é de 372.480 km2, é dezoito vezes menor que o
Brasil e uma vez e meia maior que o estado de São Paulo. O arquipélago japonês é
24
*0)UDPLQJKDP 7R\RWD7DNDRND
)LQDOGDOLQKD
Quase inexistente as áreas
Áreas de reparos presentes
de reparos
(VWRTXHV
LQWHUPHGLiULRV
Dias Minutos
FONTE: Compilação de dados pelo autor a partir da obra Womack, J. P.; Jones, D. T.; Roos, D. A Máquina que Mudou
o Mundo. 13a Ed. Rio de Janeiro: Campus, 1992.
26
2³SHQVDPHQWR´HQ[XWRIXQGDPHQWRGDQRYDILORVRILDGHSURGXomR
É conhecido que esta nova filosofia tem sido nomeada e explicada sob
diferentes termos, como por exemplo: Fabricação Classe Universal (SCHONBERGER,
1988), Excelência na Manufatura (HALL, 1988) ou Fabricação Superior (HARMON,
1991). Ao ser aplicada pelas empresas, atribuem-lhe nomes próprios como
Manufatura de Fluxo Contínuo (IBM), Sistema de Estoque Mínimo (General Motors),
MAN – Material as Need (Harley-Davidson), e outros.
sido formulados por Sakichi Toyoda (fundador do grupo Toyota) e seu filho Kiichiro
Toyoda nas décadas de 20 e 30. Entretanto, esses conceitos só foram
operacionalizados e associados entre si por Taiichi Ohno no final dos anos 40
(WOMACK, 1996).
Pedido Dinheiro
(reduz pela remoção dos desperdícios sem
valor agregado)
FONTE: BODEK, N. Prefácio. In: OHNO, Taiichi. O Sistema Toyota de Produção, Além da
Produção em Larga Escala. Porto Alegre: Bookman, 1997.
2FRQFHLWRGHYDORUDEDVHGRSHQVDPHQWRHQ[XWR
falência nos Estados Unidos. A Europa e partes do leste asiático não ficam muito atrás
(WOMACK, 1996).
0XUL0XGD0XUD/yJLFDGD3URGXomR(Q[XWD
2V'HVSHUGtFLRV&OiVVLFRVGRV3URFHVVRV3URGXWLYRV
2-XVWLQ7LPHD4XDOLGDGHHD3URGXomR(Q[XWD
outras palavras, o lote unitário prescinde de uma avaliação por amostragem e nesse
caso a amostra é todo o lote (n = 1). Tal procedimento só se torna possível pela
utilização de conceitos como os dispositivos a prova de falha (SRND\RNHIRROSURILQJ e
IDLOVDILQJsão outras denominações) e a MLGRND (HIRANO, 1991), apresentados ainda
neste capítulo.
34
2.DQEDQQR6LVWHPD7R\RWDGH3URGXomR
.DQEDQ é uma palavra japonesa que significa “cartão”, ou “placa”, ou, mais
literalmente, “registro visível” (SCHONBERGER, 1993). Foi criado na Toyota por
Taiichi Ohno a fim de operacionalizar o MXVWLQWLPH (OHNO, 1997; YOSHIMOTO, 1992;
SCHONBERGER, 1993). É basicamente uma forma simples e direta de comunicação,
localizada sempre no ponto que se faz necessária.
1. informação de coleta;
2. informação de transferência;
3. informação de produção.
35
)XQo}HVGR.DQEDQ 5HJUDVGH8WLOL]DomR
1. O processo subseqüente apanha o
1. Fornecer informação sobre apanhar
número de itens indicados pelo
ou transportar
NDQEDQ no processo precedente
2. O processo inicial produz itens na
2. Fornecer informação sobre a
quantidade e seqüência indicadas
produção
pelo NDQEDQ
Uma interessante pesquisa foi conduzida por Yang (1998) ao examinar duas
diferentes políticas de gerenciamento da produção para um sistema de produção
numa única máquina: o ponto de pedido e o NDQEDQ. Ele utilizou um modelo de
simulação que levou em consideração três fatores: a variação da demanda, o tempo
de preparação e a utilização da máquina. Com três níveis de variação de demanda
(alta, média ou baixa), dois de tempo de preparação (alto ou baixo) e três níveis de
utilização da máquina (baixo, médio e alto), foram examinados dezoito ambientes
diferentes de manufatura.
Como resultado Yang (1998) encontrou que, para um nível de serviço de 90%,
o NDQEDQ necessita de um estoque médio mais baixo comparativamente ao ponto de
pedido, e que essa vantagem diminui com a redução da variação da demanda, do
tempo de preparação e da utilização da máquina. Além disso ele acrescenta que com
o NDQEDQ é mais simples encontrar diferentes níveis de serviço ao cliente
-LGRND3LODUGH6XVWHQWDomRGD3URGXomR(Q[XWD
A Produção Enxuta, nos moldes da descrição feita por Taiichi Ohno quando
descreveu o Sistema Toyota de Produção, tem, como já comentado, um outro pilar
além do MXVWLQWLPH Trata-se do -LGRND ou “autonomação”, expressão adotada por
alguns especialistas e tradutores a fim de não se confundir com automação
(OHNO,1997; SHOOK 2001). O conceito origina-se de um tear inventado por Toyoda
Sakichi fundador da 7R\RWD0RWRU&RPSDQ\. O tear interrompia seu funcionamento se
quaisquer dos fios que estavam sendo tecidos se rompesse. Um dispositivo que
distinguia entre condições normais e anormais havia sido instalado no tear, impedindo
a produção de defeitos. A “autonomação” desempenha duplo papel. Ela elimina a
superprodução e evita a fabricação de defeituosos. Também muda o significado da
gestão, isto é, não é mais necessário um operador assistindo, tal como um
espectador, enquanto a máquina estiver funcionando “autonomamente”. Como
resultado, um trabalhador pode atender diversas máquinas já que apenas quando a
máquina pára devido a uma situação anormal é que ela recebe atenção humana.
7pFQLFDVH)HUUDPHQWDVGR6LVWHPDGH3URGXomR(Q[XWD
Técnica ou
'HVFULomR%iVLFD
Ferramenta
5S Ferramenta baseada em cinco palavras japonesas iniciadas pela letra “s” que significam: arrumação, ordenamento, limpeza, conservação e disciplina.
Palavra japonesa. Ferramenta destinada ao gerenciamento visual através de sinalização luminosa. O exemplo mais típico é um quadro luminoso indicador
Andon de parada de linha. Utiliza-se de um código de cores para indicar a natureza do problema, por exemplo, o verde quando as operações estão normais, a luz
amarela para indicação de um ajuste a ser feito e o vermelho para indicar uma parada na linha.
Sigla de “Atividade de Pequenos Grupos”. Modelo participativo de utilização de força tarefa. Constituído por operários de setores diferentes especialmente
APG
reunidos para o estudo, proposição e implantação de uma determinada melhoria necessária. Em inglês, .
ON
WT UV
X VUV
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JK
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M
K
Processo produtivo cujos lotes são unitários, isto é, o tamanho do lote é de uma única unidade em fluxo contínuo. Outras denominações: em inglês
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Fluxo Unitário
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, em japonês
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O
MK
Gerenciamento Visibilidade garantida à mercadorias, ferramentas, estoque, procedimento de trabalho padrão e a toda organização, de forma a permitir a administração pela
Visual visão.
Inovação ou No tocante à Produção Enxuta, refere-se a melhoria que, ao contrário do , implica em grandes saltos quantitativos e muita energia despendida. Trata-
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XZ
R M Va
se de mudanças radicais. Recebe, em japonês, a denominação de .
^
M V^
M^
^
M V^
M^
R
Conseqüência do fluxo (ou lote) unitário. Todas as unidades produzidas são inspecionadas, implicando na mudança de conceitos e de ferramentas
Inspeção 100%
utilizadas no controle da qualidade.
Palavra japonesa cujo significado é automação provida de recursos capazes de detectar anomalias no produdo ou processo, permitindo a interrupção da
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Q^
M
fabricação.
Diz respeito à produção da quantidade certa, na qualidade certa e no momento certo. Além do que a produção “a tempo”, trata-se da produção “apenas-a-
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LX
tempo”.
[
Melhoramento contínuo. Esforço de introdução de pequenas melhorias, continuadamente, importando na participação ampla de todos os níveis da
Kaizen
organização.
RK b
dV
Z fM
[ UVZ
LX
[
Ferramenta destinada ao gerenciamento visual. Trata-se das identificações utilizadas como por exemplo, etiquetas, tabuletas, cartões etc destinados a
Monomossu
quantificar, especificar ou destinar materiais, máquinas ou ferramentas. O crachá funcional utilizado pelos funcionários é um tipo de
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Q
LQK
K
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Operário
Diz-se do operário capacitado a operar máquinas diferentes e em vários processos. É o contrário do especialista.
Multifuncional
Em contradição ao convencional da produção em massa, onde os volumes produzidos são feitos os maiores possíveis (ganho de escala), na Produção
Pequenos Lotes
Enxuta são desejados os lotes cada vez menores. Idealmente o lote ideal é o unitário.
Dispositivo à prova de falha. Dispositivos que acoplados à maquina, visam eliminar as falhas humanas. Está interligado à ferramenta .
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Q g^
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Q^
Y
M
hQ
M
[
Quadro
Ferramenta destinada ao gerenciamento visual dotada de três elementos: (I) tempo de ciclo, o tempo no qual uma atividade deve ser feita; (II) seqüência de
Operação
trabalho, a seqüência das operações no fluxo e (III) estoque padrão, a quantidade de materiais necessária ao processo.
Padrão
Refere-se ao tempo de preparação de máquina e troca de ferramentas de produção. Por necessidade do exige-se tempos cada vez menores
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RK b
dV
Y
[ UVZ
XL
Rápido
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Xi
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5HVXPRGDV&DUDFWHUtVWLFDGD3URGXomR(Q[XWD
3URGXomRHP0DVVD 3URGXomR(Q[XWD
FONTE: Elaborado pelo autor, a partir das referências bibliográficas desta Dissertação
41
2V'LIHUHQWHV7LSRVGH3URFHVVRVGH3URGXomR
$3URGXomR1mR6HULDGDHDV/LPLWDo}HVGR&RQFHLWRGH3URGXomR(Q[XWD
FONTE: Adaptado pelo autor de CORRÊA, H. L.;Gianesi, G. N. JUST IN TIME, MRP II e OPT: Um
enfoque Estratégico. 2a Ed. São Paulo: Atlas, 1996, P.172.
352326,d20(72'2/Ï*,&$
2V2LWR&RPSRQHQWHVGD0HWRGRORJLD
&RPSRQHQWHL$GRomRGR&RQFHLWRGH³(Q[XWR´
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RYDORUSHUFHELGRSHOR&OLHQWH
REWLGDDWUDYpVGHXPIOX[RFRQWtQXRGHSURGXomR
VHPHVWRTXHGHPDWpULDSULPDSURGXWRVHP
SURFHVVRHSURGXWRVDFDEDGRV
FRPWUDEDOKRTXHVHPSUHDJUHJDYDORUDRPDWHULDOH
FRPDHOLPLQDomRGRGHVSHUGtFLRDWUDYpVGDPHOKRULD
FRQWtQXDGHPpWRGRVPiTXLQDVPDWHULDLVHWF
(FRPLVVR
&RQVWUXLUXPDHVWUXWXUDHPSUHVDULDOVyOLGD
UHVLVWHQWHjVRVFLODo}HVGHIDWRUHVH[WHUQRVSHOD
UHGXomRGUiVWLFDGHGHVSHUGtFLRVGHPDWHULDLV
HVWRTXHVKRPHQVWHPSRSHUGDVHWF
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&RPSRQHQWHLL/LGHUDQoDH3DUWLFLSDomR
Tais tópicos deverão ainda ser desenvolvidos sob uma base de conhecimentos
teóricos e práticos a acerca do processo de manufatura específico. Na aproximação
do processo decisório ao piso de fábrica e da participação de todos na idealização e
introdução de melhorias, torna-se imprescindível um grau de conhecimento mais
específico e profundo do que o tradicionalmente requerido pelos operadores. O
conceito de “multifuncional” deve evoluir da despojada noção de um funcionário capaz
de realizar múltiplas atividade, para a do funcionário que, além de possuir estas
múltiplas habilitações, tem a exata noção do encadeamento de fornecedores e clientes
internos.
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valor ao produto. Num ciclo vicioso, o mesmo excesso de funcionários acaba gerando
o aumento das atividades e da própria produção, muitas vezes concentrada em
determinadas etapas do processo de manufatura. Aumento este que, por sua vez,
demanda mais recursos de administração e, por fim, implica em mais funcionários.
FERRAMENTAS
ITEM DE
DE CONTROLE PONTOS A SEREM CONTROLADOS
GERENCIAMENTO
VISUAL
&RPSRQHQWHLY3URGXomR3X[DGD
Por intermédio da área comercial, os pedidos dos clientes chegam até o órgão
de PCP através de previsões ou pedidos firmes. De forma análoga, o PCP alimenta a
área de compras, com os respectivos dados oriundos daqueles mesmos índices de
empenho, eficiência etc. É importante salientar que, por princípio, tal tipo de
programação abrange coeficientes de segurança para o que são computados índices
de perdas, taxas de atrasos (do fornecedor de matéria-prima, por exemplo) e outros.
Por fim, o PCP programa o embarque de produtos acabados, permitindo a contratação
e programação de fretes.
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HIA " M" NPO/NQR
pôOTSPN" UVP
Matéria-
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Armazém de Armazém de
PROCESSO PROCESSO PROCESSO
Matéria-prima A B C Produtos
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Acabados
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3HGLGR 3DJDPHQWR
FONTE: Adaptado pelo autor de SHOOK, John. Palestra ‘Rumo a um Sistema de Negócios Lean’, Lean Summit,
Lean Institute Brasil, Curitiba, PR, Set/2001
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3HGLGR 3DJDPHQWR
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Super-
mercad Requisição Produção
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Informatizado
Sequen-
ciamento
1Þ Fluxo
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FONTE: Adaptado pelo autor de SHOOK, John. Palestra ‘Rumo a um Sistema de Negócios Lean’, Lean Summit,
Lean Institute Brasil, Curitiba, PR, Set/2001
&RPSRQHQWHY4XDOLGDGHQD)RQWH
restrita: não há unidades discretas e, em muitas das vezes, os testes e ensaios são
destrutivos.
&RPSRQHQWHYL0HOKRUDPHQWRV&RQWtQXRV
custo assume valores elevados. Por outro lado, há o custo devido aos gastos como
próprio aperfeiçoamento do processo produtivo. Este por sua vez tem um
comportamento inverso ao anterior, isto é, apresenta valores mais elevados na medida
que é reduzido o número de defeitos no processo. Em outros palavras, para a redução
de defeituosos torna-se necessário o investimento (custo) em melhorias no processo.
180
&XVWRVGH)DEULFDomR
160
&XVWR
140 7RWDO W(X(YZ[X
\ 8Z ] ^_X
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&XVWR'HYLGDV
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60
&XVWR8QLWiULRGH0DQXIDWXUD
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,QWURGXomR
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0 20 40 60 80 100
FONTE:
y$zz KONDO, zYoshio.
z `4abdcefgihj kz lnm/oep j q gi`4afq r apts
lPbKj fer uwvPxl
a{|j eq j afK} ar4~/|lr le vl{xfj {eps{xap er xj c . São Paulo: 1988.
A curva do “custo total” tem um ponto de mínimo, o que nos induz a deduzir
que neste ponto – o ponto ótimo – prevalece o suposto equilíbrio entre os custos com
defeituosos e os gastos com a melhoria do processo. Entretanto, o dilema que se
apresenta é que, apesar a minimização do custo total, a adoção do ponto ótimo
implica na aceitação de um certo percentual de defeituosos. Este contra-senso deve
68
ser tratado no conceito da Produção Enxuta sob o enfoque que através de idéias
criativas e da participação de todos, a curva do “custo de introdução de melhorias” é
minorada como mostrado pelo tracejado na Figura 10. Deste modo, o custo total
resultante é reduzido e o “ponto ótimo” se move em direção ao custo unitário de
manufatura.
2SHUiULR
Visível Oculto
.DL]HQ (Ação
Visível
.DL]HQ
Gerencial)
*HUrQFLD
Trazer à tona,
.DL]HQ
Oculto
através da
(Participação /
redução do
Sugestão)
estoque
10 dias
10 dias
10 dias
10 dias
5 dias
5 dias
5 dias
lek
[vPj bKl parcial = 20 dias
5 dias
5 dias
5 dias
352&(6626
5 dias
lek
[vPj bKl total = 25 dias
2,5
2,5
2,5
2,5
lek
[vPj bKldcer {j ep = 10 dias
2,5
2,5
2,5
2,5
lek
[vPj bKl parcial = 12,5 dias
2,5
2,5
2,5
2,5
lek
[vPj bKldcer {j ep = 15 dias
2,5
2,5
2,5
2,5
lek
[vPj bKl total = 17,5 dias
FONTE: Elaborado pelo autor
Vale ressaltar que a redução dos lotes tal como exemplificado na figura
anterior, contraria o senso tradicional de se fazer a maior quantidade possível de um
determinado produto de uma só vez. Entende-se, dentro do preconizado pela filosofia
da produção em massa, que assim reduzir-se-iam as trocas e preparações, otimizando
a produtividade. De fato, perante o conceito da Produção Enxuta, é exatamente esta
nova orientação seu principal e inovador diferencial.
7HPSRV&RPSRQHQWHVGR
$o}HVSDUD5HGXomR
/HDG7LPH
Aumentar o número de
De transportes
transportes
76
'HVFULomRGR$PELHQWH,QGXVWULDO3HVTXLVDGR
i. condutores nus;
ii. condutores revestidos com materiais termoplásticos; e
iii. condutores revestidos com materiais termofixos.
Por fim, condutores isolados podem ser trançados entre si, em máquinas
denominadas “cableadoras”, dando origem a outros produtos formados pela reunião
de condutores independentes.
79
'LIHUHQoDVHQWUHRVWLSRVGHSURGXomRGDLQG~VWULDHVWXGDGDQHVWD
'LVVHUWDomRHRWtSLFRGDLQG~VWULDDXWRPRELOtVWLFDHGHDXWRSHoDV
)RUQRV 7UHILODGHLUDV 7UDQoDGHLUDV ([WUXVRUDV &DEOHDGRUDV
/DPLQDGRUHV
PRODUTO FINAL
Legenda:
Fluxo Fluxos Matéria Conj
Completo Alternativos Prima Máquinas
,QG~VWULDV7tSLFDVGR5DPR
3ODQWD,QGXVWULDO3HVTXLVDGD
$XWRPRELOtVWLFRHGH$XWRSHoDV
3ODQHMDPHQWRH
Complexidade no seqüenciamento de
Complexidade no planejamento dos
ordens de produção. Utilização dos
FRQWUROHGD
recursos de produção como
mesmos recursos para os mais
SURGXomR
equipamentos, materiais e mão-de-
variados produtos. Gargalos
obra.
flutuantes.
23HUILOGD(PSUHVD
$SOLFDomRGRFRPSRQHQWHPHWRGROyJLFRLDGRomRGRFRQFHLWRGH³HQ[XWR´
Com lucros decrescentes nos três anos anteriores, a matriz japonesa 7KH
)XUXNDZD(OHFWULF&R/WG apresentou em seu balanço anual de 1984 o pior resultado
de sua história, obrigando-a à venda de ações e propriedades como forma de
pagamento de dividendos. A empresa, reconhecendo o seu estado de crise e
entendendo a necessidade de uma ampla mobilização empresarial capaz de rever
toda a organização, criou em 1985 um programa sob a denominação de “Movimento
NF” – uma Nova Furukawa.
0DUX6 – ações nas áreas de vendas dirigidas a redução das despesas com
vendas e administração de vendas;
Fonte: + $+
K4 3 P (t $ P ¤¡P £d Divulgação Interna
Cada grupo concluiu o período de treinamento com uma visita a uma outra
industria. Foram visitadas empresas como IBM, General Motors, Johnson & Johnson,
Iochpe-Maxion, Klabin, Nestlé, Gevisa etc. Em todas as cerimônias de conclusão das
turmas, contou-se com a participação de pelo menos um dos diretores principais da
empresa.Todos os funcionários operacionais foram treinados no ciclo TQR entre os
anos de 1993 e 1995.
(VFDODGH3HVVRDO
-RE5RWDWLRQ
% &
ATIVIDADES
¥
¦ OPERAÇÃO DE TRANÇADEIRA
$ '
§ OPERAÇÃO DE TRANÇADEIRA CM
¨ OPERAÇÃO DE TREFILADEIRA
© OPERAÇÃO DE MONOBLOCO
ª FRACIONADOR DE ROLOS
« OPERAÇÃO DE CABLEADORA
¬ OPERAÇÃO DE EXTRUSORA
COORDENADOR DE GRUPO
+ (
COLABORADORES
® José da Silva
¯ João de Deus
* )
° Antônio Santos
± Alberto Quincas
Fernando Henrique
²
³ Carlos Alberto
Sebastião Santos
$SOLFDomRGRFRPSRQHQWHPHWRGROyJLFRLYSURGXomRSX[DGD
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7d
7d ,QVWUXo}HVGH
3URGXomR
7d Produto:
Cabo ACSR XYZ
Etapa:
7d 3a coroa
No 67677676
Quantidade:
6776 metros
Embalagem:
No 67677676
Obs:
0000000
FONTE: Adaptado pelo autor dos quadros utilizados pela Furukawa Industrial S.A.
Note-se que os cartões afixados dão conta acerca do horário (escala horizontal
da figura) em que um determinado item deve ter sua produção iniciada e em qual
máquina (coluna à esquerda da figura). Entretanto, o diferencial importante a ser
destacado é que um eventual remanejamento ou re-programação, seja pelos mais
variados motivos (problemas com a qualidade, atrasos, mudanças nas vendas, etc), o
procedimento é executado pelos próprios operadores sem a intervenção do PCP. Isso
é possível pela visibilidade proporcionada pelo próprio quadro de programação. Esta
possibilidade de conferir ao operador um nível adequado de autonomia de
planejamento de suas atividades diárias, além de constituir-se um forte recurso
motivacional, viabiliza decisões rápidas e a uniformização do fluxo produtivo na
medida em que as paradas são minimizadas: não há mais o tempo de espera por
decisões do PCP acerca dos imprevistos no piso de fábrica.
35Ï;,026
/27(6
FONTE: Elaborado pelo autor baseado no quadro utilizado pela empresa pesquisada
$SOLFDomRGRFRPSRQHQWHPHWRGROyJLFRYTXDOLGDGHQDIRQWH
$SOLFDomRGRFRPSRQHQWHPHWRGROyJLFRYLPHOKRUDPHQWRVFRQWtQXRV
participantes
Duração em
Número de
meses
Grupo
Resultado
Tema do trabalho Meta Proposta
Obtido
Redução de sucata
6 5 Redução de 37% Atingido total
fundo de espula
Não-conformidade – Redução em
5 7 Atingido total
furo no VSDUNWHVW 50%
• levantamento de dados;
• análise dos dados;
• determinação das possíveis causas do problema;
• elaboração de possíveis soluções;
• avaliação das possíveis soluções;
• decisão;
• implantação.
$&RQGLomRDQWHULRUjLPSODQWDomR %&RQGLomRSRVWHULRUj
GRFRQFHLWR LPSODQWDomRGRFRQFHLWR
TF01 TF01
TÇ01 TÇ01
TF02 TF02
TÇ02 TÇ02
TF03 TF03
TÇ03 TÇ03
TF04 TF04
TÇ04 TÇ04
TF05 TF05
FONTE: Elaboração esquemática do autor, baseado nas informações obtidas da Furukawa Industrial S.A.
124
Metas para o
período 1991/94
Redução de estoque 50%
Aumento da produtividade 50%
Redução de perdas 50%
Redução do OHDGWLPH 50%
Redução dos atrasos 50%
FONTE: Furukawa Industrial S.A.
5HVXOWDGRVDXIHULGRVQDPDWUL]MDSRQHVD
5HVXOWDGRVDXIHULGRVQDSODQWDLQGXVWULDOEUDVLOHLUD
5HVXOWDGRV
)
Metas
A meta foi então definida, adotando-se como base 100 para os valores
definidos nas fichas técnicas de processo de cada produto. O acompanhamento
sistemático dos relatórios de produção possibilitou o acompanhamento da meta.
Notou-se também que a necessidade de precisão destes dados, acabou por implicar
num maior esmero destes números, com reflexos positivos na sistemática de
apontamento da produção e de determinação de preços dos produtos. Ligeiramente
abaixo da meta, o percentual 41,1% obtido, é absolutamente expressivo.
Outros resultados, além dos obtidos a partir das principais metas apresentadas,
podem ser explorados como específicos do Programa NF no período discorrido.
Alguns confundem-se com as próprias ações de implantação do conceito. É assim, por
exemplo, ao referirmo-nos ao total de horas de treinamento SHUFDSLWD desenvolvidas e
já comentadas. Outros são mais difíceis de serem medidos e dizem respeito à
mudança de atitude e comprometimento de todos com a sobrevivência da empresa. O
número, já apresentado, de uma média de 12 GLVKXNHQ realizados ao mês é um
importante indicador do nível de participação obtido.
5HGXomRGRV1tYHLV 5HGXomRGDV*HUrQFLDV
+LHUiUTXLFRV 'HSDUWDPHQWDLV
ù ú
û üû ýtþÿÿ û úþÿÿ ù ú
û üû ýtþÿÿ û úþÿÿ
1~PHURGH)XQo}HV2SHUDFLRQDLV
,QLFLR )LQDO
FONTE: Elaborado pelo autor
ajudante, passou a condição de três máquinas operadas por apenas dois funcionários.
Isto sem levar em conta a eliminação do inspetor da qualidade substituído pelo
conceito do auto-controle.
!
JAN 1991 = BASE 100
" #$ %&$ '( )$ #*,+
-
&21&/86®(6(&216,'(5$d®(6),1$,6
&RQFOXV}HVDVVRFLDGDVjPHWRGRORJLDSURSRVWD
Por seu conteúdo teórico e prático, algumas conclusões podem ser extraídas
do presente trabalho. Da metodologia proposta, pode-se concluir que é aplicável em
ambientes industriais não seriados, cujos processos de fabricação reúnam condições
similares às do caso estudado, como as descritas a seguir:
117
&RQFOXV}HVDVVRFLDGDVjDSOLFDomRSUiWLFDGDPHWRGRORJLD
• pode-se considerar que todas as metas estipuladas foram atingidas, o que leva
a crer que o conceito enxuto pode ser introduzido em outro ambiente industrial
que não o comumente utilizado, ou seja, a produção seriada;
&XLGDGRVQDDSOLFDomRGDPHWRGRORJLDSURSRVWD
$FHUFDGRREMHWLYR
6XJHVW}HVSDUDWUDEDOKRVIXWXURV
5()(5Ç1&,$6%,%/,2*5È),&$6
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$3Ç1',&(±*ORVViULR
,NNR1DJDVKL Diz-se do fluxo produtivo unitário, isto é, aquele cujo lote é igual a
um. Significa a realização progressiva das etapas do processo
produtivo, da matéria-prima ao produto acabado, sem
interrupções, refugos ou retrofluxos.