Você está na página 1de 16

3

SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO: Estudo de caso no Banco do Estado


do Pará - BANPARÁ

Rosilene de Fatima Oliveira Monteiro1


Aldemira Assis Drago2

RESUMO

Com o avanço das novas tecnologias e da globalização, as organizações passaram


a entender que estão inseridas em um cenário de muita competitividade e, por isso,
passaram a exigir maior competência e empenho de seus colaboradores. Neste
contexto, a área de pessoal passa a ser de grande importância para os
Administradores, que precisam oferecer condições de trabalho adequadas, por meio
de estratégias de ação que contribuam para a manutenção da saúde física e
psicológica de seus empregados. Este trabalho tem por objetivo identificar como as
ações da área de Saúde e Segurança do trabalho contribuem para o alcance dos
objetivos estratégicos das organizações. Realizou-se um estudo de caso na
Gerência de Saúde e Segurança do Trabalho do Banco do Estado do Pará,
mediante realizada uma pesquisa que teve como instrumento um questionário para
os funcionários que trabalham da Matriz do Banco, procurando identificar qual a
percepção dos empregados no que se refere às contribuições destas ações. Após a
análise dos dados, constatou-se que a maioria dos empregados acredita que as
ações de saúde e segurança do trabalho contribuem para o alcance dos objetivos
estratégicos da organização.

Palavras-chave: ações estratégicas, saúde e segurança do trabalho, recursos


humanos.

INTRODUÇÃO

A área de recursos humanos é uma das mais dinâmicas das organizações e


que vem se modificando com intensa rapidez. Com o avanço das novas tecnologias
e da globalização, as organizações entendem que estão inseridas em um cenário de
muita competitividade e, por isso, passaram a exigir maior competência e empenho
de seus colaboradores. Essa é uma nova relação no mundo do trabalho que
necessita dos esforços das organizações e de seus colaboradores, em que ambas
as partes passam a assumir responsabilidades em relação à qualidade de vida no
trabalho, dentre outros aspectos.

1
Graduada em Administração pela Estácio Pará.
2
Professora Mestre da Estácio Pará.
4

As empresas precisam então oferecer um ambiente de trabalho adequado e


seguro para que os trabalhadores se sintam motivados a permanecerem na
organização, com garantia da qualidade de vida. Por outro lado, os colaboradores
precisam estar atento ás normas de saúde e segurança para usufruírem bem estar e
manterem-se sadios e intensamente ativos.
Por meio de ações desenvolvidas na área de Saúde e Segurança do
Trabalho, as organizações buscam garantir a seus colaboradores um ambiente de
trabalho seguro, com condições adequadas para que se sintam motivados a
atingirem os objetivos organizacionais. Assim, as organizações se empenham para
proporcionar boa qualidade de vida a seus colaboradores, buscando melhorar
também o seu desempenho econômico, por meio do alcance de seus objetivos
estratégicos.
O tema deste trabalho é a Saúde e Segurança do Trabalho: uma visão
estratégica de longo alcance e o problema que se deseja resolver é: como as ações
realizadas pela área de Saúde e Segurança do trabalho contribuem para o alcance
dos objetivos estratégicos das organizações?
O objetivo geral do trabalho é verificar de que forma as ações adotadas pela
área de Saúde e Segurança do Trabalho contribuem para o alcance dos objetivos
estratégicos da organização.
Os objetivos específicos são: conceituar Administração Estratégica;
identificar as ações específicas da área de Saúde e Segurança do Trabalho; e
descrever como as ações de uma Gerência de Saúde e Segurança do Trabalho
contribuem para o alcance dos objetivos estratégicos da organização.
O estudo volta-se para verificar a percepção dos empregados quanto às
contribuições das ações de área de saúde e segurança do trabalho, cujo foco são os
empregados lotados no prédio da Matriz do Banco do Estado do Pará, situado na
Avenida Presidente Vargas n° 252, bairro da Campina, no Município de Belém.
A realização desse trabalho justifica-se pela importância dos recursos
humanos para o alcance dos objetivos estratégicos e melhoria da qualidade de vida
dos colaboradores. Uma organização que precisa manter seus negócios deve
pensar em ações de Saúde e Segurança do Trabalho que garantam ao empregado
condições adequadas para realização de suas atividades. Com empregados
satisfeitos e motivados, as metas e diretrizes da gestão tendem a ser atingidas com
facilidade e eficácia, melhorando rotinas e qualificando a prestação de serviços a
seus clientes.
No que se refere à metodologia, quanto aos fins trata-se de um trabalho de
caráter explicativo e quanto aos meios, é um estudo de caso, numa abordagem,
qualitativa.
Segundo Vergara (2000, p. 47), “Pesquisa metodológica é o estudo que se
refere a instrumentos de captação ou de manipulação da realidade. Está, portanto,
associada a caminhos, formas, maneiras, procedimentos para atingir determinado
fim”. O caráter explicativo é assim expresso por Vergara (2000, p. 47): “A
investigação explicativa tem como principal objetivo tornar algo inteligível,
justificando lhes os motivos. Visa, portanto, esclarecer quais fatores contribuem de
alguma forma, para a ocorrência de determinado fenômeno”. E o estudo de caso,
para Vergara (2000, p. 49), “É o circunscrito a uma ou poucas unidades, entendidas
essas como pessoa, família, produto, empresa, órgão público, comunidade ou
mesmo país”. Tem caráter de profundidade e detalhamento. Neste trabalho, o
estudo se refere a uma empresa.
5

A pesquisa é delimitada pele coleta de dados executada em relação às


ações de uma Gerência de Saúde e Segurança do Trabalho, deixando de lado os
possíveis resultados advindos dessas ações.
Em relação à ordenação do estudo, ele está estruturado em quatro
capítulos: o primeiro é a Introdução, contendo o tema, o problema, os objetivos, a
proposta metodológica, a relevância do estudo e a sua delimitação. O segundo trata
do Referencial Teórico, numa proposição de diálogo com os autores que tratam do
tema. O terceiro está centrado nos Procedimentos Metodológicos. E o quarto
apresenta as Considerações Finais.

REFERENCIAL TEÓRICO

ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA E SEUS PRESSUPOSTOS

Para que uma organização atinja seu objetivo maior, que é a geração de
riquezas, e permaneça no mercado de forma competitiva, ela precisa ter meios de
praticar uma gestão eficaz. A partir da Segunda Guerra Mundial, com o surgimento
de grandes e complexas organizações, passa a existir a necessidade de
conhecimento mais específico por parte de seus administradores, para que planejem
estratégias de permanência da organização no mercado.
Surge, então, a administração estratégica que, segundo Meirelles (1995) e
Gonçalves (2001), emergiu como uma parte do planejamento estratégico e
atualmente é considerado um dos seus principais instrumentos.
Já, Cabral (1998) vê a evolução da Administração Estratégica a partir dos
três estilos de estratégia que prevaleceram nos últimos 30 anos: estilo de
planejamento (anos 70), no qual a previsibilidade do futuro baseava-se na análise de
um provável acontecimento; estilo de visão (anos 80), no qual a previsibilidade do
futuro baseava-se na imaginação do possível; e estilo de aprendizagem (anos 90),
no qual o futuro passou a ser mapeado e enfrentado por meio da compreensão do
momento atual.
Segundo Certo (2010), a Administração Estratégica é definida como um
processo contínuo e interativo que visa manter uma organização como um conjunto
apropriadamente integrado com o seu ambiente.
O sucesso das organizações, segundo os autores, está relacionado ao
domínio de estratégias de integração com seu ambiente, o que permite aos
administradores orientar o rumo de suas ações, possibilitando que seus esforços
sejam direcionados para realizar os objetivos da administração estratégica.
Considerando, a administração como um processo contínuo e interativo,
Certo (2010), define cinco etapas básicas do processo de administração estratégica:
análise do ambiente; estabelecimento das diretrizes organizacionais; formulação de
estratégias; implementação de estratégias e controle estratégico.
Em relação à concepção do planejamento, têm-se que os esforços da
organização devem ser planejados por seus administradores, para que as ações a
serem realizadas garantam que a organização alcançará uma situação futura
desejada.
Segundo Oliveira (2012), o planejamento estratégico corresponde ao
estabelecimento de um conjunto de providências a serem tomadas pelo executivo
para propor uma situação em que o futuro tende a ser diferente do passado, quando
a empresa precisa ter condições e meios para agir sobre variáveis intervenientes, de
modo que possa exercer influências sobre eles.
6

Portanto, para Oliveira (2012), planejamento é, ainda, um processo contínuo,


um exercício mental executado pela empresa, independentemente de vontade
específica de seus executivos, sendo essa a razão de algumas empresas não terem
um processo de planejamento estruturado, embora, apresentem algumas “ações
planejadas”.
Programar ações que possibilitem a organização atingir uma posição futura
planejada, não é tarefa fácil e demanda esforço muito grande, por parte das
organizações.
Para Chiavenato e Sapiro (2003), o processo de planejar estratégias
representa o resultado cumulativo de um longo e penoso aprendizado
organizacional. Este aprendizado permite que as organizações encontrem o melhor
caminho para alcançar, de maneira bem sucedida, os objetivos organizacionais
previamente definidos.
Para Fernandes e Berton (2012), não basta um propósito ou disposição para
concretizar uma boa situação futura desejada. É necessário elaborar planos,
estabelecer políticas, definir caminhos a serem percorridos e efetivar ações para
viabilizar esses desejos, comunicando esses planos aos empregados.
As estratégias são o ponto vital do planejamento estratégico e, para
Fernandes e Berton (2012), estratégia empresarial é o conjunto dos grandes
propósitos, dos objetivos, das metas, das políticas e dos planos para concretizar
uma situação futura desejada, considerando as oportunidades oferecidas pelo
ambiente e os recursos da organização.
Ainda, segundo Fernandes e Berton (2012), as decisões estratégicas se
caracterizam por sua influência no longo prazo e pelos impactos que causam à
organização como um todo.
O autor considera a existência de três níveis de decisão nas organizações: o
Estratégico, o Tático e o Operacional. O nível Estratégico se refere às decisões
tomadas a nível diretivo. No nível Tático, as decisões são tomadas em nível
gerencial. E, no nível operacional, pelas áreas ou setores operacionais da
organização.
Fernandes e Berton (2012) continuam dizendo que é uma divisão clássica,
no estudo da administração, concebê-la a partir de suas áreas funcionais, como
marketing, operações, pessoas e finanças.
Quanto aos objetivos estratégicos, o mesmo autor, considera que eles e as
estratégias se complementam. Os objetivos mostram aonde se quer chegar; a
estratégia, como chegar lá.
Para Oliveira (2010), objetivo é o alvo ou a situação que se pretende
alcançar. É o que determina para onde a empresa deve dirigir seus esforços.
Portanto, cada ação realizada dentro da organização deve ser programada
para permitir que os objetivos estratégicos sejam alcançados.
Pensando nas áreas funcionais, Oliveira (2010) define objetivo funcional
como o objetivo parcial, correlacionado ás áreas funcionais, que deve ser atingido
com a finalidade de se alcançar os objetivos da empresa.
Para relacionar os objetivos com a estratégia, pode-se usar a definição de
Oliveira (2010) sobre estratégia: “estratégia é a ação ou caminho mais adequada a
ser executado para alcançar, preferencialmente de maneira diferenciada, os
objetivos, desafios e metas estabelecidas, no melhor posicionamento da empresa
perante seu ambiente”.
7

Dentro da estrutura organizacional, a área de pessoal tem papel estratégico,


pelo fato de o capital humano ser um diferencial competitivo e, como tal, deve ser
tratado com a devida importância.
Uma organização depende de pessoas para realizar as mais variadas
tarefas e para garantir a manutenção de seu negócio. A manutenção dessas
pessoas na organização depende de como elas têm suas necessidades pessoais
satisfeitas, pois, segundo Chiavenato (2010) a organização viável é aquela que não
somente consegue captar e aplicar adequadamente os seus recursos humanos,
como também os mantêm satisfeitos a longo prazo, na organização.
Para Oliveira (2010), o alcance de seus objetivos, uma organização
necessita da cooperação dos indivíduos e estes, por sua vez, ao serem admitidos na
empresa, trazem consigo necessidades, aspirações e expectativas que, esperam,
sejam satisfeitas, em troca da qualidade de seu trabalho.
Para que as organizações consigam manter os melhores funcionários, elas
devem desenvolver ações voltadas para sua satisfação e motivação. Ainda, segundo
Chiavenato (2010), os processos de manutenção de pessoas existem para manter
os participantes satisfeitos e motivados, para assegurar-lhes condições físicas,
psicológicas e sociais para permanecer na organização e, para manter o
compromisso de vestirem a camisa da organização.

AÇÕES DA ÁREA DE SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO

As organizações devem procurar formas de reter seus talentos e alinhar


seus desempenhos e competências às estratégias do negócio e às metas da
organização. Um dos caminhos encontrado pelas organizações é adotar ações que
contribuam para um ambiente organizacional saudável e seguro.
Para que as organizações possam promover a saúde, a segurança nos
postos de trabalho e a proteção de seus empregados elas devem adotar ações de
saúde e segurança que tenham como objetivos a minimização dos riscos presentes
nesses ambientes e a manutenção da saúde de seus empregados.
As ações de segurança e medicina do trabalho são regidas pela Consolidação
das Leis do Trabalho Art. 1° O Capítulo V do Título II, aprovada pelo Decreto-lei n°
5.452, de 1° de maio de 1943 e pela Portaria n 3.214, de 8 de junho de 1978, que
aprovou as Normas Regulamentadoras (NR).
Segundo a Norma Regulamentadora NR (BRASIL, 1978a) – Disposições
Gerais no item 1.1 – As Normas Regulamentadoras – NR, relativas à segurança e
medicina do trabalho, são de observância obrigatória pelas empresas privadas e
públicas e pelos órgãos públicos de administração direta e indireta, bem como pelos
órgãos dos poderes legislativos e judiciários, que possuam empregados regidos pela
Consolidação das Leis do trabalho – CLT.
De acordo com as NR e a CLT, todas as organizações ficam obrigadas a
adotarem medidas que visem preservar a saúde e a segurança dos trabalhadores.
Para a Organização Mundial de Saúde OMS - saúde é o estado de bem
estar físico, mental e social. A OMS considera que, para que uma pessoa goze de
saúde, ela não precisa necessariamente estar doente ou enferma.
Sabendo da importância das pessoas para o negócio da empresa, algumas
organizações definem uma estratégia de ação que não se limita a cumprir apenas o
que determina a lei. Assim, essas organizações oferecem a seus funcionários outros
serviços que contribuem para a manutenção da saúde física e psicológica de seus
empregados.
8

Para Chiavenato (2010), as atividades de relações com funcionários têm por


objetivo a criação de uma atmosfera de confiança, respeito e consideração que
resulte maior eficácia organizacional por meio da remoção de barreiras que inibem a
plena participação dos funcionários e cumprimento de suas políticas
organizacionais.
Como exemplo de ações obrigatórias para as empresa, podem-se citar as
seguintes:
1. Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho
– SESMT, estabelecido pela NR4, desenvolve ações com a finalidade de
promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador. (BRASIL, 1978b)
2. Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA, estabelecida pela NR5
tem como objetivo a prevenção de acidentes decorrentes do trabalho, de modo a
tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a
promoção da saúde do trabalhador. (BRASIL, 1999)
3. Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO, estabelecido
pela NR7, tem o objetivo de promoção e preservação da saúde dos
trabalhadores. (BRASIL, 1994a)
4. Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA, NR9 visa à preservação
da saúde e da integridade física dos trabalhadores, por meio da antecipação,
reconhecimento, avaliação e consequente controle dos riscos ambientais
existentes nos locais de trabalho. (BRASIL, 1994b)
5. Ergonomia – NR17 estabelece parâmetros que permitam a adaptação das
condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de
modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho
eficiente. (BRASIL, 1978c)
Já, as ações estratégicas podem ser as mais variadas possíveis e
geralmente são oferecidas pelas organizações a partir de observações no ambiente
interno e externo da organização. Preocupações com qualidade de vida dos
trabalhadores passam a ser consideradas importantes para a administração das
empresas.
Para Limongi-França (2004), qualidade de vida no trabalho é um conjunto de
ações de uma empresa no sentido de implantar melhorias e inovações gerenciais,
tecnológicas e estruturais no ambiente de trabalho, e envolve as seguintes áreas de
conhecimento científico: saúde, economia, ecologia, ergonomia, psicologia,
sociologia, administração e engenharia.
Algumas questões podem surgir no cenário atual e tecnológico como: a
qualidade de vida é uma necessidade? Ou, é apenas uma resposta à pressão da
vida moderna, diante das novas exigências da adaptação ao viver globalizado?
Para Limongi-França (2004), a resposta está no aumento da expectativa de
vida, no maior tempo de vida trabalhando em atividades produtivas, maior
consciência do direito à saúde, apelos a novos hábitos e estilos comportamentais,
responsabilidade social e consolidação do compromisso de desenvolvimento
sustentável.
São alguns exemplos de ações estratégicas realizadas pelas organizações,
conforme relatado por alguns autores:
1. Apoio psicológico aos trabalhadores: para Mantovani (2008), apoio psicológico é
o oferecimento de alivio para os sintomas do paciente que, muitas vezes, é feito
com trabalho voltado para ênfase nos aspectos positivos do paciente.
2. Assistência social aos empregados e seus familiares: segundo Abreo (apud
Cavalli, 2008), o Serviço Social, continua sendo responsável pela administração
9

de quase todos os benefícios oferecidos pela empresa (transporte, assistência


médica e odontológica). Assim, o que vem ocorrendo é uma ampliação de suas
funções entendidas a partir das estratégias de competitividade adotadas pelas
empresas.
3. Incentivos a práticas de atividades físicas: por atividade física, entende-se
qualquer movimento corporal produzido pela musculatura, que resulte no gasto
energético acima dos níveis de repouso.
4. Terapias Holísticas: para o Instituto AHAU (2015) – Terapeutas Especializados,
a Terapia Holística é uma prática não médica, onde predomina a busca do
equilíbrio corpóreo, psíquico e social por meio de estímulos naturais, mediante
autoajuda, ou despertar da consciência do individuo sobre seu corpo e seu papel
em seu meio.
5. Programas médicos complementares: para o Conselho Federal de Medicina
(2015) consulta médica compreende a anamnese, o exame físico e a elaboração
de hipótese ou conclusões diagnósticas, solicitação de exames complementares,
quando necessários e prescrição terapêutica como ato médico completo e que
pode ser concluído ou não em um único momento.
6. Salas de descanso para funcionários: para Siklus (2000 apud ALMEIDA;
CARVALHO, 2008) é uma sala característica para relaxamento, a fim de
proporcionar aos usuários a sensação de bem estar e conforto, para
recuperação de energias e concentração. Geralmente, são lugares apartados do
local de trabalho, porém, dentro do prédio de empresa e são geralmente
caracterizados por pouca iluminação, mesas para leitura, sofás, divãs, pufes,
almofadas, revistas e televisão.

AS CONTRIBUIÇÕES DAS AÇÕES DA ÁREA DE SAÚDE E SEGURANÇA NO


TRABALHO PARA O ALCANCE DOS OBJETIVOS ORGANIZACIONAIS.

As estratégias organizacionais visam traçar políticas de ações que


posicionem a organização para alcançar os objetivos pré-estabelecidos por meio da
análise dos ambientes externo e interno.
Para Pacheco Jr, Pereira Filho e Perreira (2000), em relação às estratégias
internas, o direcionamento é constituído por ações que se refletirão na infraestrutura
da organização e em sua estrutura organizacional, nos processos e no
comportamento das pessoas que fazem parte da própria organização.
De acordo com Chiavenato (2010), algumas contribuições das ações da
área de saúde e segurança do trabalho para o alcance dos objetivos estratégicos
das organizações são aquelas que:

1. Melhoram a motivação e a autoestima dos trabalhadores e tratam seus


funcionários com respeito, oferecendo-lhes os meios de atender suas
necessidades pessoais, permitindo que estes se sintam parte da organização e,
portanto, queiram contribuir com seus talentos para o sucesso da organização.
2. Diminuem os gastos com questões judiciais, por meio de ações que diminuam a
exposição dos trabalhadores aos riscos presentes nos processos produtivos e
previnam doenças relativas ao trabalho.
3. Melhoram da qualidade de vida dos trabalhadores, por meio de ações que
propiciam o bem estar físico, psicológico e social dos trabalhadores.
4. Proporcionam um diferencial competitivo, diminuindo o absenteísmo e
aumentando a disponibilidade produtiva, além da retenção de talentos por
10

proporcionar-lhes um ambiente de trabalho mais saudável e com perspectivas


de crescimento profissional.
5. Melhoram a imagem da organização, por meio de ações de responsabilidade
social interna. Como responsabilidades sociais internas consideram-se as
realizadas pela empresa diretamente a seus empregados e familiares e que
contribuem para uma imagem positiva da organização tanto no ambiente interno
como no externo;
6. Melhoram os processos produtivos: trabalhando em ambientes de trabalho
seguros e saudáveis, as pessoas têm mais facilidade para produzir, aumentando
a eficiência e eficácia da organização.

METODOLOGIA DO ESTUDO

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Este capítulo refere-se à metodologia utilizada para a coleta de informações


e análise dos resultados. Para isso, utilizou-se como meio o estudo de caso que,
para Vergara (2011, p. 49.), “É o circunscrito a uma ou poucas unidades, entidades
essas como pessoa, família, produto, empresa, órgão público, comunidade ou
mesmo país. Tem caráter de profundidade e detalhamento”. Neste caso é uma
empresa.
A abordagem foi de ordem qualitativa, pois pretendeu-se a compreensão e
verificação da percepção dos empregados em relação as contribuições da área de
Saúde e Segurança no Trabalho, do Banco do Estado do Pará.
A população constou de quarenta pessoas que trabalham na organização,
tendo sido definida uma amostra de 10% dos funcionários lotados no prédio da
Matriz, numa amostragem por tipicidade sendo os funcionários selecionados porque
foram considerados representativos da população-alvo.
Quanto aos fins, foi adotada uma pesquisa explicativa, a qual, para Vergara
(2011, p. 42) “Tem como principal objetivo tornar algo intangível justificando-lhe os
motivos. Visa, portanto, esclarecer quais fatores contribuem, de alguma forma, para
a ocorrência de determinado fenômeno”.
O instrumento para a coleta de informações foi um questionário, com oito
perguntas fechadas, aplicado aos funcionários no período de 04 a 13 de maio de
2015, com o objetivo de avaliar a percepção dos empregados sobre a contribuição
das ações da área de Saúde e Segurança do Trabalho, para o alcance dos objetivos
organizacionais.

RESULTADOS: ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO

Após a aplicação do questionário foram realizadas a tabulação e a análise


dos resultados obtidos sobre o grau de percepção dos empregados quanto às
contribuições das ações da área de Saúde e Segurança do Trabalho para o alcance
dos objetivos estratégicos do Banco do Estado do Pará.
Os dados foram analisados por meio das respostas às afirmativas do
questionário: perguntas fechadas e perguntas de múltipla escolha. Cada afirmativa
gerou uma resposta que foi tabulada e analisada estatisticamente com o auxílio do
Microsoft Office Excel.
Os resultados obtidos foram os seguintes:
11

Fonte: Pesquisa 2015.

ANÁLISE: Quando perguntado se os funcionários gostam de trabalhar na


organização, o resultado demonstrou que 79% dos empregados disseram gostar de
trabalhar e 21% disseram não gostar de trabalhar na organização. Para Chiavenato
(2010), empregados motivados, sentem-se satisfeitos por fazerem parte da
organização e, portanto, contribuem com seus talentos para o sucesso da
organização, razão pela qual deve-se considerar preocupante uma parcela de 21%
que não gostam de estar na organização.

Fonte: Pesquisa 2015.

ANÁLISE: Em relação ao conhecimento dos empregados sobre os


programas oferecidos pela área de Saúde e Segurança do Trabalho, 95% disseram
conhecer e 5% disseram não conhecer os programas ofertados pela referida área.
Para que os programas obtenham sucesso, faz-se necessário que os esforços
realizados pela organização para manutenção da saúde e segurança dos
empregados sejam de amplo conhecimento de todos. Uma comunicação mais
abrangente e incisiva poderá atingir 100% de conhecimento. Fernandes e Berton
(2012) explica que os planos organizacionais devem ser comunicados a todos, para
que possam influenciar a organização como um todo.
12

Fonte: Pesquisa 2015.

ANÁLISE: Os resultados obtidos para o quesito participação dos


funcionários nos programas oferecidos pela área de Saúde e Segurança do
Trabalho mostram que 98% dos empregados os utilizam ou já os utilizaram pelo
menos uma vez e que 2% não utilizam os programas. A adesão dos empregados ás
ações realizadas pela organização para a preservação da saúde e segurança dos
empregados, contribui para o sucesso dos programas, para a manutenção da saúde
e segurança e para o alcance dos objetivos estratégicos da organização. Segundo
Fernandes e Berton (2012), a estratégia empresarial é o conjunto dos grandes
propósitos, dos grandes objetivos, das metas, das políticas e dos planos para
concretizar uma situação futura desejada e, são oferecidos a partir da observação
dos ambientes organizacionais e dos recursos disponíveis, sendo importante a
participação de toda a organização.

Fonte: Pesquisa 2015.


ANÁLISE: Entre os programas mais utilizados o resultado foi o seguinte:
26% utilizam o programa abono academia, 23% utilizam o programa médico
complementar (Programa Qualidade de Vida), 21% utilizam a sala de descanso,
12% o programa de terapias holísticas, 10% utilizam o apoio dos assistentes sociais,
6% utilizam o apoio psicológico e 2% não utilizam nenhum dos programas
oferecidos pela área de saúde e segurança do trabalho. Verifica-se que a maioria
dos empregados está preocupada com questões relacionadas com o bem estar
físico e orgânico demonstrando uma consciência quanto à manutenção da qualidade
13

de vida no trabalho. Segundo Limongi-França (2004) preocupação com o aumento


da expectativa de vida e o maior tempo de vida trabalhando em atividades
produtivas, contribui para o aumento da conscientização dos empregados.

Fonte: Pesquisa 2015.

ANÁLISE: A resposta dos empregados sobre a frequência de utilização dos


programas revelou que 97%, ou seja, a maioria dos empregados que utilizam os
programas fazem uso de forma mensal, semanal e diariamente, mostrando uma
utilização efetiva. A partir desses dados, pode-se afirmar que representa a
conscientização dos empregados quanto à importância da manutenção da qualidade
de vida no trabalho. Para Chiavenato (2010) reflete a preocupação da organização
para manter os participantes satisfeitos e motivados, assegurando condições físicas,
psicológicas e sociais para permanecerem na organização.

Fonte: Pesquisa 2015.


ANÁLISE: Sobre a contribuição das ações para o aumento da autoestima e
da motivação, 72% dos empregados considera que as ações contribuem para a
melhoria da autoestima e motivação, enquanto 28% discordam. De acordo com
Limongi-França (2004), o conjunto de ações oferecidas pelas organizações no
sentido de melhorar a qualidade de vida dos empregados contribuem para o
aumento da autoestima e motivação, permitindo que estes desenvolvam suas
atividades com maior eficiência e eficácia.
14

Fonte: Pesquisa 2015.

ANÁLISE: Aqui, 63% dos empregados entrevistados acreditam que as ações


da área de saúde e segurança do trabalho contribuem para a diminuição das
ocorrências de acidentes e, 37% disseram não acreditar na contribuição das ações.
Para Chiavenato (2010), o fato da maioria dos empregados acreditarem na
efetividade das ações da área de saúde e segurança do trabalho, traz como
consequência positiva, o aumento da conscientização quanto à importância da
prevenção contra a ocorrência de acidentes e doenças do trabalho e,
consequentemente, a diminuição de gastos com questões judiciais e perdas
financeiras ocasionadas por paradas no processo produtivo. Porém, a organização
deve procurar maneiras de atingir a maior parcela possível de empregados, visto
que 37% disseram não acreditar na efetividade das ações.

Fonte: Pesquisa 2015.

ANÁLISE: Sobre a contribuição das ações para a diminuição das ausências


dos funcionários em caso de acidentes e adoecimentos, 79% acreditam que elas
contribuem e, 21% não acreditam na contribuição das ações. A adoção de ações
como: apoio psicológico, assistência social, terapias holísticas e incentivo a práticas
de esporte segundo Abreo (apud Cavalli, 2008) contribuem para a melhoria da
qualidade de vida dos empregados, diminuição do absenteísmo, contribuindo para
abreviar o retorno do empregado ao seu ambiente de trabalho.
15

Fonte: Pesquisa 2015.

ANÁLISE: Em relação a esse quesito, 53% consideram positiva a


contribuição das ações da área de saúde e segurança do trabalho e, 47% disseram
que não há uma contribuição positiva para a imagem da organização. Para
Chiavenato (2010), as ações de responsabilidade social adotadas pelas
organizações contribuem para uma imagem positiva da empresa, tanto para seus
funcionários com para a sociedade. O percentual de 47% que não reconhecem a
contribuição precisa ser trabalhado e esclarecido sobre as ações de
responsabilidade social e seus benefícios.

CONSIDERAÇOES FINAIS

As pessoas assumem um papel de importância para o sucesso do negócio


e, sabendo desta importância as organizações buscam estabelecer estratégias de
retenção desses profissionais, oferecendo-lhes condições de trabalho adequadas e
que melhorem a sua qualidade de vida. Estes esforços visam concretizar uma
posição futura desejada e devem ser realizados em todos os níveis da organização.
O objetivo do estudo foi identificar como as ações da área de saúde e
segurança do trabalho contribui para o alcance dos objetivos estratégicos do Banco
do Estado do Pará. Para isso foi realizada uma pesquisa bibliográfica para
estabelecer as bases conceituais do estudo, bem como uma análise da relação
entre as ações da área de SST e suas contribuições para o alcance dos objetivos
estratégicos da empresa. A partir da aplicação de um questionário, foi analisada a
percepção dos empregados quanto aos esforços da organização para a manutenção
da saúde e segurança dos empregados, visando o alcance dos objetivos
organizacionais.
Verifica-se assim, que os benefícios oferecidos pela área de saúde e
segurança do trabalho são amplamente utilizados pela maioria dos empregados, que
acreditam que estes programas contribuem para a melhoria da qualidade de vida,
para a manutenção de um ambiente saudável e seguro diminuindo gastos com
questões judiciais, perda de produção e melhoram a imagem da empresa por meio
de ações de responsabilidade social com empregados e seus familiares.
Como resultado da pesquisa constatou-se também que a maioria dos
empregados entrevistados gosta de trabalhar no Banco, o que contribui para o
sucesso da organização.
16

Abreo (apud Cavalli, 2008) e Chiavenato (2010) são unânimes em sua visão
de que a qualidade de vida dos empregados depende muito da ação da empresa,
que deve não apenas ser resultado de aderência à legislação vigente, mas,
principalmente, em função do direcionamento das decisões e dos objetivos
corporativos.
Os objetivos do estudo foram alcançados, com sinalização positiva dos
empregados do Banco.
Quanto ao percentual de empregados do grupo pesquisado, que
demonstram não perceber as contribuições dessas ações, o Banco precisa
desenvolver maneiras de tornar mais clara essas contribuições. Para Simons (2011)
não basta apenas que as organizações oferecerem programas que visem o bem
estar dos empregados. Para que os objetivos sejam alcançados, é necessário,
sobretudo, que cada empregado entenda o valor e o alcance dessas iniciativas e as
adote dentro e fora da empresa, assumindo a responsabilidade pela sua qualidade
de vida, pela sua autogestão e pelo seu desenvolvimento pessoal. Ainda, para
Simons (2011), deve haver uma corresponsabilidade: a organização esforça-se para
oferecer programas voltados aos empregados e, por sua vez, os empregados
precisam entender porque a empresa faz determinadas ações e aonde quer chegar
com cada uma delas.
Para futuros estudos recomenda-se um levantamento de dados quantitativos
dos resultados alcançados e que demonstrem o sucesso dos programas. Como
contribuição, sugere-se que as ações sejam oferecidas, em sua totalidade, para os
empregados lotados fora da capital, tendo em vista que, por motivo de
descentralização das Unidades do Banco, nem todas as ações são disponíveis para
aqueles empregados.

REFERÊNCIAS

ALMEIDA, Vitor hugo de; CARVALHO, Mara Ignez Campos de. Sala de descanso
em empresas de telemarketing e qualidade de vida. 2008. 143f. Dissertação
(Mestrado em Psicologia)-Faculdade de Filosofia, Universidade de São Paulo,
Ribeirão Preto, 2008. Disponível em:
<www.teses.usp.br/teses/.../DissertacaoMestrado_VictorHugoAlmeida.pdf>. Acesso
em: 15 abr. 2015.

BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego – MTE. Norma Regulamentadora. NR 4:


serviço especializado em engenharia de segurança e medicina do trabalho.
Aprovada pela Portaria MTb n° 3214, de 8 de junho de 1978. Brasília, DF, 1978b.

______. Ministério do Trabalho e Emprego – MTE. Norma Regulamentadora. NR 5:


comissão interna de prevenção de acidentes. Aprovada pela Portaria MTb n° 3214,
de 8 de junho de 1978 e alterada pela Portaria MTE n° 8, de 23 de fevereiro de
1999. Brasília, DF, 1999.

______. Ministério do Trabalho e Emprego – MTE. Norma Regulamentadora. NR 7:


programa de controle médico e de saúde ocupacional. Aprovada pela Portaria MTb
n° 3214, de 8 de junho de 1978 e alterada pela Portaria MTE n° 24, de 29 de
dezembro de 1994. Brasília, DF, 1994a
17

______. Ministério do Trabalho e Emprego – MTE. Norma Regulamentadora. NR 9:


programa de prevenção de riscos ambientais. Aprovada pela Portaria MTb n° 3214,
de 8 de junho de 1978 e alterada pela Portaria MTE .25, de 29 de dezembro de
1994. Brasília, DF, 1994b.

______. Ministério do Trabalho e Emprego – MTE. Norma Regulamentadora. NR 17:


ergonomia. Aprovada pela Portaria MTb n° 3214, de 8 de junho de 1978. Brasília,
DF, 1978c.

______. Ministério do Trabalho e Emprego – MTE. Normas regulamentadoras. NR:


Aprova as Normas Regulametadoras do Capitulo V, Titulo II, da Consolidação das
Leis doTrabalho, relativa a Segurança e Medicina do trabalho. Aprovadas pela
Portaria MTE n° 3214, de 8 de junho de 1978. Brasília, DF, 1978a.

CABRAL, A. C. A. A. A evolução da estratégia: em busca de um enfoque realista.


In: ENCONTRO DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS. PROGRAMAS DE PÓS-
GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO, 22., 1998, Foz do Iguaçu. Anais... Foz do
Iguaçu: ANPAD, 1998. 14p.

CAVALLI. Michelle. O Serviço social no setor empresarial: possibilidades de


enfrentamento da questão social. In: ENCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA, 4.
2008. São Paulo. Anais... São Paulo, 2008 Disponível em:
<http://intertemas.unitoledo.br/revista/index.php/ETIC/article/viewFile/1830/1738>.
Acesso em: 15 abr. 2015.

CERTO, Samuel C. Administração Estratégica: planejamento e implementação de


estratégias, 3 Ed.. São Paulo: Pearson Education do brasil,2010.

CHIAVENATO, I; SAPIRO, A. Planejamento estratégico: fundamentos e


aplicações. Rio de Janeiro: Campos, 2003.

CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos


nas organizações. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA. Programas Médicos Complementares.


Brasília, DF, 11 fev. 1998. Disponível em:
<http://www.portalmedico.org.br/resolucoes/CFM/1998/1488_1998.htm>. Acesso
em: 15 abr. 2015.

FERNANDES, Bruno Henrique Rocha, BERTON, Luiz Hamilton. Administração


estratégica: da competência empreendedora à avaliação de desempenho. 2. ed.
São Paulo: Saraiva, 2012.
GONÇALVES, C. (Org.). Administração estratégica: múltiplos enfoques para o
sucesso empresarial. Belo Horizonte: UFMG/CEPEAD, 2001.
INSTITUTO AHAU. Terapeutas Especializados. Disponível em:
<http://ahau.org/terapia-holistica-o-que-e/>. Acesso em: 15 abr. 2015.

LIMONGI-FRANÇA, Ana Cristina. Qualidade de vida no trabalho: conceitos e


práticas nas empresas da sociedade pòs-industrial. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2004.
18

MANTOVANI, Alexandre. Grupos de apoio amplo: ancoragem e apoio psicológico


em grupos terapêuticos. Revista da SPAGESP, Ribeirão Preto, v. 9, n. 2, p. 29-39,
jul./dez. 2008. Disponível em:
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S167729702008000200005&script=sci_art
text>. Acesso em: 15 abr. 2015.

MEIRELLES, A. M. O planejamento estratégico no Banco do Brasil e a


viabilidade estratégica em uma unidade descentralizada da autarquia: um
estudo de caso. 1995. 229f. Dissertação (Mestrado em Administração)-Universidade
Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 1995.

OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Planejamento Estratégico: conceito


metodologia e práticas. São Paulo: Atlas, 2012.

PACHECO JÚNIOR, Waldemar; PEREIRA FILHO, Hyppólito do Valle; PERREIRA,


Vera Lúcia Duarte do Valle. Gestão da segurança e higiene do trabalho: contexto
estratégico, análise ambiental, controle e avaliação das estratégias. São Paulo:
Atlas, 2000.

SIMONS, Udo. No Controle da qualidade de vida. Revista Saúde Empresarial,


ABRH Nacional, Edição especial, 2011, p. 31–37.

VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e relatórios de pesquisa em administração.


13. ed. São Paulo: Atlas, 2011.

Você também pode gostar