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Frente: Química II
EAD – ITA
Professor(a): Antonino Fontenelle
AULAS 05 A 08
Observações:
Resumo Teórico 1) Existem calorímetros que promovem reações em condições
de pressão constante (os mais comuns). Nesse caso, o calor
transferido pela reação (q) será igual à variação de entalpia
(∆H) da reação. Outros calorímetros promovem reações
Calorimetria em condições de volume constante (como as bombas
calorimétricas). Nessa situação, normalmente utilizada para
reações com gases, o calor trocado pela reação é igual à
Capacidade calorífica variação de energia interna (∆E ou ∆U).
2) Na imensa maioria dos casos, o valor do calor trocado em
A capacidade calorífica nos diz quanto calor é absorvido condições de pressão constante (∆H) é bem próximo do valor
por grau Celsius de aumento da temperatura. Sua importância em do calor trocado em condições de volume constante (∆E).
calorimetria é que nos permite determinar a quantidade de energia 3) A capacidade calorífica de uma substância pode ser
transferida a partir da variação de temperatura, que é facilmente estimada a partir das chamadas curvas de aquecimento,
mensurável. A capacidade calorífica de um calorímetro é uma onde se expressa um gráfico temperatura versus calor
quantidade empírica e é medida em um experimento diferente. fornecido. A seguir, como ilustração, temos a curva de
A capacidade calorífica de uma substância pura (C) aquecimento para a água:
pode ser expressa em função da quantidade existente da
substância. Se expressarmos em função da massa da amostra,
6,01kJ · mol–1
7,5kJ · mol–1
Ponto de
ebulição
C C
=Cs = e Cm Ponto de
m n 0
congelamento
Fusão de Sólido
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Módulo de Estudo
05. (AFBJ) Num cilindro, provido de um pistão móvel sem atrito,
é realizada a combustão completa de gás metano, formando
Exercícios
produtos gasosos.
A temperatura no interior do cilindro é mantida constante desde
a introdução dos reagentes até o final da reação.
01. (UFMG) A dissolução de cloreto de sódio sólido em água foi Considere as seguintes afirmações:
experimentalmente investigada, utilizando-se dois tubos de ensaio,
I. O trabalho realizado pelo sistema é igual a zero;
um contendo cloreto de sódio sólido e, o outro, água pura, ambos
II. A variação da energia interna do sistema é igual a zero;
à temperatura ambiente. A água foi transferida para o tubo que
III. A variação da entalpia do sistema é igual à variação da energia
continha o cloreto de sódio. Logo após a mistura, a temperatura
da solução formada decresceu pouco a pouco. interna;
Considerando-se essas informações, é correto afirmar que: IV. A quantidade de calor trocada entre o sistema e a vizinhança
A) a entalpia da solução é maior que a entalpia do sal e da água é igual a zero.
separados.
B) o resfriamento do sistema é causado pela transferência de calor Dessas afirmações, estão corretas:
da água para o cloreto de sódio. A) apenas I e III.
C) o resfriamento do sistema é causado pela transferência de calor B) apenas I e IV.
do cloreto de sódio para a água. C) apenas I, II e III.
D) o sistema libera calor para o ambiente durante a dissolução. D) apenas II e IV.
E) apenas III e IV.
02. (Fuvest) Uma das reações que ocorrem na obtenção de ferro,
a partir da hematita, é: 06. (Fac. Albert Einstein - Medicina) Sabe-se que um líquido possui
calor específico igual a 0,58 cal/g · ºC. Com o intuito de descobrir
Fe2O3(s) + 3CO(g) → 3CO2(g) + 2Fe(s) o valor de seu calor latente de vaporização, foi realizado um
experimento onde o líquido foi aquecido, por meio de uma fonte
O calor liberado por essa reação é cerca de 29 kJ por mol de potência uniforme, até sua total vaporização, obtendo-se o
de hematita consumida. Supondo que a reação se inicie à gráfico a seguir. O valor obtido para o calor latente de vaporização
temperatura ambiente (25 °C) e que todo esse calor seja absorvido do líquido, em cal/g, está mais próximo de
pelo ferro formado (o qual não chega a fundir), a temperatura
alcançada por este é da ordem de: θ (ºC)
Dado:
Calor requerido para elevar de 1 °C a temperatura de um mol de
ferro = 25J/mol °C.
A) 1 · 102 °C 78
B) 2 · 102 °C
C) 6 · 102 °C
D) 1 · 103 °C
E) 6 · 103 °C
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Módulo de Estudo
08. (P. Atkins e L. Jones – ADAPTADA) Foi determinada a capacidade 14. Duas soluções aquosas, inicialmente a 25,0 °C, foram misturadas
calorífica, a pressão constante, de um calorímetro como 6,27 kJ/°C. em um calorímetro de capacidade calorífica desprezível. Uma das
A combustão de 1,84 g de magnésio metálico levou a temperatura de soluções consistia de 400 mL de uma solução de ácido acético
21,30 °C a 28,56 °C. Calcule a variação de entalpia para a reação: (CH3COOH) de concentração 0,2 mol · L–1. A outra, continha
2Mg(s) + O2(g) → 2MgO(s).
100 mL de solução aquosa 0,5 mol · L–1 em NaOH. Após a mistura,
a temperatura subiu até 25,8 °C. Qual o calor liberado na reação
09. (ITA) 300 gramas de gelo a 0 °C foram adicionados a 400 gramas
de água a 55 °C. Assinale a opção correta para a temperatura de neutralização, expresso em kJ · mol–1 de ácido? Admita que
final do sistema em condição adiabática. as densidades das soluções iniciais sejam de 1,0 g · cm–3 e suas
Dados: calor de fusão do gelo = 80 cal g–1; calor específico do capacidades caloríficas sejam iguais a 4,0 J · g–1 · K–1.
gelo = 0,50 cal g–1K–1; calor específico da água líquida = 1 cal g–1K–1. A) 32
A) –4 °C B) 20
B) –3 °C C) 44
C) 0 °C D) 52
D) +3 °C E) 56
E) +4 °C
15. (UFG) Em um recipiente com paredes perfeitamente condutoras
10. Determine a temperatura de equilíbrio térmico quando, em um
calorímetro de capacidade calorífica desprezível, são misturados de calor, encontra-se uma solução altamente concentrada de
36 g de gelo, a – 20 °C, com 108 g de água líquida a 45 °C. ácido clorídrico à temperatura de 27 °C e à pressão atmosférica.
São conhecidos os valores das capacidades caloríficas molares Certa quantidade de pó de magnésio é colocada na solução e,
de H2O() e H2O(s), iguais a, respectivamente, 80 J · mol–1 · K–1 imediatamente depois, o recipiente é tampado com um pistão de
e 40 J · mol–1 · K–1, e a entalpia de fusão do gelo, igual a + 6,0 massa desprezível, que fica em contato com a superfície do líquido
kJ·mol–1. e que pode deslizar sem atrito ao longo do recipiente. Quando
a situação de equilíbrio é alcançada, observa-se que o magnésio
11. 50,0 mL de NaOH(aq) 0,500 mol/L e 50,0 mL de HNO3(aq)0,500 mol/L, reagiu completamente com o ácido e que o pistão levantou-se
ambos inicialmente a 18,6 °C, são misturados e agitados em
em relação à superfície da solução devido à produção de gás.
um calorímetro, que tem capacidade calorífica igual a 525 J/°C,
Sabendo que, no processo todo, o sistema realizou um trabalho
quando vazio. A temperatura da mistura atingiu 20,0 °C.
A) Qual é a variação de entalpia para a reação de neutralização? de 240 J, e considerando o gás produzido como ideal, conclui-se
B) Qual é a variação de entalpia para a reação de neutralização em que a massa, em gramas, de magnésio, inicialmente colocada na
kJ/mol de HNO3? Considere as soluções suficientemente diluídas solução, foi:
para que suas densidades e capacidades caloríficas sejam iguais
Dados: R ≈ 8,0 J / Kmol; Mg =24,30.
às da água pura.
A) 0,243
12. Observe as reações a seguir e as afirmações a respeito das medidas B) 0,486
dos calores de reação: C) 0,729
I. H2(g) + Cl2(g) → 2HCl(g) ∆H = ∆U D) 1,215
II. CaCO3(s) → CaO(s) + CO2(g) ∆H < ∆U E) 2,430
III. N2(g) + 2O2(g) → 2NO2(g) ∆H > ∆U
IV. CO(g) + 3H2(g) → CH4(g) + H2O(g) ∆H < ∆U 16. Observe as reações de combustão propostas para o etanol
líquido:
Estão corretos:
A) I, II, III e IV. B) III e IV, somente. Reação 1: C2H5OH() + 3 O2(g) → 2 CO2(g) + 3 H2O() ∆H1 e ∆E1
C) I, III e IV, somente. D) I, II e III, somente. Reação 2: C2H5OH() + 2 O2(g) → 2 CO(g) + 3 H2O() ∆H2 e ∆E2
E) I e IV, somente.
Assinale a alternativa incorreta, sobre as relações propostas:
13. Em um sistema pistão-êmbolo (que se move sem atrito), ocorre, em A) |∆H1| > |∆E1|
fase gasosa, a decomposição do peróxido de hidrogênio em água B) |∆H2| = |∆E2|
e O2. Sabe-se que essa reação é exotérmica. O sistema é mantido C) |∆H1| > |∆E2|
em temperatura constante de 25 °C durante todo o experimento. D) |∆E1| > |∆E2|
Sobre essa reação, são feitas as seguintes afirmações: E) |∆H2| > |∆E1|
I. O êmbolo não muda de posição, já que a temperatura se
mantém constante e, portanto, não realiza trabalho; 17. Em um cilindro provido de pistão móvel e sem atrito, é realizada
II. A variação da energia interna é nula; a combustão incompleta de eteno (C2H4) gasoso, formando CO e
III. O sistema libera menos calor em pressão constante que em água gasosos. A temperatura é mantida constante durante todo
volume constante; o processo. Assinale a alternativa falsa.
IV. O sistema troca calor com as vizinhanças. A) Há realização de trabalho de expansão com a formação de
produtos gasosos.
Está(ão) correta(s), somente: B) A variação de entalpia é maior que a variação de energia interna.
A) I, II e III B) II e III C) A variação de entalpia (em módulo) é menor que a variação
C) IV D) III e IV de energia interna (em módulo).
E) I e II D) A variação da energia interna é nula.
E) Há troca de calor entre o sistema e a vizinhança.
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Módulo de Estudo
18. Quando 3,20 g de álcool etílico, C2H5OH(), são queimados em uma 22. (UFMG) Um béquer aberto, contendo acetona, é mergulhado em
bomba calorimétrica contendo 3,50 kg de água, a temperatura outro béquer maior, isolado termicamente, o qual contém em
sobe 5,52 ºC. A capacidade calorífica do calorímetro vazio é de água, conforme mostrado na figura a seguir.
2550 J/ºC e a capaciadade calorífica específica da água é de 4,2
J/g·ºC. Considere a variação de volume entre produtos e reagentes A temperatura da água é monitorada durante o processo de
desprezível e calcule o ∆H para a combustão completa do álcool evaporação da acetona, até que o volume desta se reduz à metade
etílico, em kJ/mol. do valor inicial.
A) – 1369 Assinale a alternativa cujo gráfico descreve qualitativamente a
B) – 1166 variação da temperatura registrada pelo termômetro mergulhado
C) – 278 na água, durante esse experimento.
D) – 202
E) – 95 termômetro
acetona
19. Em um calorímetro adiabático, com capacidade térmica
desprezível, são misturados um volume V1 de uma solução 1,0
mol/L de ácido nítrico (HNO3), com uma solução 2,0 mol/L de isolante
NaOH de volume V2. As seguintes misturas foram realizadas: térmico
I. V1 = 100 mL e V2 = 50 mL e elevação de temperatura ∆T1.
II. V1 = 100 mL e V2 = 100 mL e elevação de temperatura ∆T2.
água
III. V1 = 50 mL e V2 = 25 mL e elevação de temperatura ∆T3.
É verdadeira a relação:
A) ∆T1 ≅ ∆T3 > ∆T2
A) B
B) ∆T1 > ∆T2 ≅ ∆T3
temperatura
temperatura
C) ∆T1 ≅ ∆T2 > ∆T3
D) ∆T2 > ∆T1 > ∆T3
E) ∆T1 ≅ ∆T2 ≅ ∆T3
temperatura
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Logo, para 2 mols de Fe(s) 2761,9 = m · 540 ∴ m = 5,11 g de água sofrem vaporização
50 J → 1 °C
iii) Cálculo do volume ocupado pelo gás:
29000 J → T ∴ T = 580 °C ≈ 6 · 102 °C
5,11
pV = nRT ∴ 1⋅ V = ⋅ 0, 082 ⋅ 373 ⇒ V = 8, 69 L
18
Resposta: C
iv) Cálculo da latura:
V = Apistão · h ∴ 8690 cm3 = 512 cm2 · h ∴ h = 17 cm
03. i) Calcúlo da quantidade de energia solar disponível em 1 minuto:
w J
Pot = 2 ⋅ 103 2 ⋅ 20 m2 = 4 ⋅ 104 w = 4 ⋅ 104 Resposta: C
m s
J 08. i) Calcúlo do número de mols de Mg:
E = 4 ⋅ 104 ⋅ 60 s = 24 ⋅ 105 J
s 1, 84
n= = 0, 0757 mol de Mg
Porém, desse quantidade, apenas 60% é efetivamente útil. 24, 3
Logo:
ii) Q = 6,27 KJ/°C · (28,5 °C – 21,30 °C) = 45,52 KJ
60
Eútil = ⋅ 24 ⋅ 105 J = 144 ⋅ 104 J ≅ 3, 43 ⋅ 105 cal
100 45, 32 kJ
iii) ∆H = ≅ 601 kJ / mol de Mg
ii) Cálculo da variação de temperatura da água: 0, 0757 mol
1 cal iv) Para a reação apresentada com 2 mols de Mg, temos:
3, 43 ⋅ 105 cal = 6000 g ⋅ ⋅ ∆T ∴ ∆T ≅ 57,1 ”C
g ⋅ °C 601 kJ
∆H = ⋅ 2 mols de Mg = 1002 kJ
mol de Mg
Resposta: E
Resposta: – 1002 kJ/mol
04 Qtotal = Qsensível + Qlatente + Qsensível
gelo – 20 °C → de fusão água 0 ° → 09. Primeiramente, devemos analisar se a água líquida pode ceder
gelo 0 °C do gelo água 50 °C calor sufciente para fundir todo o gelo:
Qfusão = 300 · 80 = 24000 cal
Qtotal = mgelo · Cgelo · (0 – (– 20°)) + mgelo · Lfusão + mágua · Cágua · (50° – 0°) Qfornecido = 400 · 1,0 · 50 = 22000 cal
Veja que a água líquida chega a 0 ºC e o gelo não consegue fundir,
Qtotal = 200 · 0,5 · 20 + 200 · 80 + 200 · 1 · 50 = 28 kcal logo, a temperatura final do sistema é 0 ºC.
Resposta: A
Resposta: C
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10. i) Primeiramente, vamos verificar se a água líquida é capaz de 14. Sabendo que a densidade das soluções iniciais é 1 g/mL, temos
ceder calor suficiente para o aquecimento do gelo até 0 ºC e 500 mL de soluções e, portanto, 500 g de solução, que se
para sua fusão: conservam, já que não há formação de gás. Assim, podemos
36 g calcular o ΔH da reação:
Qgelo = ⋅ 40 J ⋅ mol−1 ⋅ K −1 ⋅ 20 K = 1600 J 4, 0 J
– 20 ⇔ 0 °C 18 g ⊕ 13600 J ∆H = ⋅ g ⋅ (25, 8 − 25, 0) K = 1600 J
g⋅K
mol
6 KJ Entretanto, o número de mols de ácido que reagiram é dado pelo
Qfusão = 2 mols ⋅ = 12000 J número de mols da base, que é o reagente limitante. Assim,
do gelo mol
nácido = 0,1⋅ 0, 5 = 0, 05 mol
108 g
Qmáximo = ⋅ 80 J ⋅ mol−1 ⋅ K −1 ⋅ 45 K = 21600 J
18 g / mol 1600 ⋅ 10−3 kJ
fornecido
pela água ∆Hm = = 32kJ / mol de ácido
0, 05 mol
Como 21600 J > 13600 J, todo o gelo vira água a 0º e água
Resposta: A
líquida fornece 13600 J de calor.
80 J
ii) 13600 = 6 mols ⋅ ⋅ ∆T ⇒ ∆T = 28, 33 K 15. Trealizado = Dn t · RT ⇒ 240 = Dn · 8300 ∴ Dn = 0,1 mol
mol ⋅ K pelo gás
B) nº de mols de NHO3 : n = 0,500 mol · 0,05 L = 0,025 mol ⇒ II. Analisando a reação 2:
−1, 32 kJ C2H5OH(l) + 2 O2(g) → 2 CO(g) + 3 H2O(l) ΔH2 , ΔE2
Logo: ∆H = = −52, 8 kJ / mols de HNO3
0, 025 mol Alongamente,
Dn = 2 – 2 = 0
Resposta: A) – 1,32 kJ B) – 52,8 kJ/mol de HNO3 0
∆H2 = ∆E2 + ∆n ⋅ RT ⇒ ∆H2 = ∆E2 ⇒ item B
12. I. Correto: Δn = 0 ⇒ ΔV = 0 ⇒ ΔU = ΔH
⊕ verdadeiro
II. Incorreto: Δn = 1 ⇒ ΔV > 0 ⇒ ΔH = ΔU + p · D V ⇒ ΔU < ΔH
III. Somando a reação 1 com o inverso da reação 2:
{
-
III. Incorreto: Δn = –1 ⇒ ΔV < 0 ⇒ ΔH = ΔU + p · D V ⇒ ΔU > ΔH ∆H = ∆H1 − ∆H2
- 2 CO( g) + O2( g) → 2 CO2( g)
IV. Correto: Δn = –2 ⇒ ΔV < 0 ⇒ ΔH = ΔU + p · D V ⇒ ΔU > ΔH ∆E = ∆E1 − ∆E2
Resposta: E Veja que essa reação continua sendo uma combustão e, como
∆H1 − 123
tal, deve ter ΔH < 0. Daí, 123 ∆H2 < 0 ⇒ ∆H1 > ∆H2 ⇒
13. A reação descrita é: - -
1
H2O2( g) → H2O( g) + O2( g) ∆H < 0; ∆n > 0; ∆V > 0 ∆H1 > ∆E2 ⇒ item C verdadeiro.
2
∆H = ∆U + p ⋅ ∆V ⇒ ∆U = 123
∆H 123
− p ⋅ ∆V ⇒ ∆U < 0 Retornando à primeira lei:
- - Dn = 2 – 3 = –1
I. Falsa. Como ΔV ≠ 0, há realização de trabalho. DH = DE + 123
123 Dn · RT
II. Falsa. ΔU < 0 - -
III. Verdadeira. Em pressão constante, ΔH = ΔU + p · ΔV. Como o Veja que, certamente, ∆H > ∆nRT , o que nos permite concluir
termo p · ΔV é positivo, ΔH fica menos negativo. Já em volume que ΔE < 0. Daí, temos que: ∆E1 − ∆E2 < 0 ⇒ ∆E1 > ∆E2
constante, p · ΔV é igual a 0 e, relativamente ao anterior, ΔH é
⇒ item D verdadeiro
mais negativo.
IV. Verdadeira. q ≠ 0 IV. Se ∆E1 > ∆E2 , ∆E1 > ∆H2 ⇒ item E incorreto
Resposta: D Resposta: E
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17. A reação de combustão do eteno é a seguinte: 20. Sabemos que, geralmente, o Cm de sólidos e líquidos é maior do
1 C2 H4(g) + 2 O2(g) → 2 CO(g) + 2 H2O(g) que o Cm dos gases. Além disso, sabemos que, entre substâncias
no mesmo estado físico, o Cm é maior naquela que possui a maior
Vamos analisar as alternativas:
massa molar. Assim, podemos concluir que os itens I, II e III estão
A. Verdadeiro. O trabalho é dado pela expressão Δn·RT, na qual
corretos.
Δn é a variação do número de mols gasosos. Nesse caso, Δn é
igual a 1, logo, há trabalho de expansão;
Resposta: E
B. Verdadeiro. Temos que: ΔH = ΔU + Δn · RT. Daí, concluímos
- - +
que ΔH é menos negativo do que ΔU e, portanto, ΔH > ΔU; 21. Qtotal = Qsensível + Qlatente de vaporização
C. Verdadeiro. Mesmo raciocínio do item B; 25° → 100 °C
D. Falso. Já verifi camos que ΔU < 0. Obs.: cuidado para não achar kJ kJ
Qtotal = 1 kg ⋅ 4, 2 ⋅ 75 °C + 2256 ⋅ 1 kg
que ΔU é igual a 0, porque ΔT = 0. Esse raciocínio aplica-se aos kg ⋅ °C kg
casos em que não há reações químicas; Qtotal = 2571 kJ = Pot ⋅ ∆tt
E. Verdadeiro. De fato, a reação é extérmica, ΔH < 0. J
⇒ 2571⋅ 103 J = 2000 ⋅ ∆t ∴ ∆t = 1285, 5 s = 21, 4 min utos
s
Resposta: D
Resposta: B
18. Q = Ctotal ⋅ ∆T ⇒ Q = (2550 + 4, 2 ⋅ 3500) ⋅ 5, 52 ∴ Q = 95220 J
3, 2 g 22. Como a água fornece calor para a evaporação da acetona, sua
n (C2H2OH) = = 0, 0696 mols temperatura deve diminuir até que se atinja o equilíbrio térmico.
46 g / mol
Isso é ilustrado no gráfico do item B.
−95, 220 kJ
⇒ ∆H = ≅ −1369 kJ / mol
0, 0696 mol Resposta: B
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III. H2(s) + I2(g) → 2 HI(g) DH < 0 29. No total, temos 300 mL de solução, que totalizam 300 g de
0 solução. Dessa forma, podemos calcular o calor total liberado:
⇒ DH = DU + Dn · RT ⇒ ∆U > ∆H . 4J J
Qtotal = Ctotal ⋅ ∆T ∴ Qtotal = 300 g ⋅ + 400 ⋅ 2 °C
IV. C2H5OH(l) + 3 O2(g) → 2 CO2 + 3 H2O(l) DH < 0 g ⋅ °C °C
–1 ∴ Qtotal = −3200 J
⇒ DH = DU + Dn · RT ⇒ DH = DU – RT
- - - Logo :
−3200 ⋅ 10−3 kJ
⇒ DH é mais negativo do que DU. ∆H = = −640 kJ
0, 005 mol de A mol de A
Logo: ∆H > ∆U
Resposta: B
Resposta: C
30. Como o volume é sempre o mesmo, deve-se maximizar o consumo
26. dos reagentes para maximizar a liberação de calor. Como o volume
I. Quanto mais fortes forem o ácido e a base envolvidos na reação de ácido foi 3 vezes menor do que o volume de base, concluímos
de neutralização, maior será o efeito térmico associado. Sendo que há 3 grupos carboxílicos nessa molécula.
assim, como o hidróxido de sódio é uma base mais forte do
que o hidróxido de amônio, podemos concluir que I > II; Resposta: C
II. Além disso, para um mesmo volume de solução (1 litro), o
efeito térmico é maior naquela em que há um maior consumo
de reagentes. Sendo assim, II > III, pois na solução III há um
excesso de base que não reage;
III. Na solução IV, não há efeito térmico associado, uma vez que Anotações
não há reação química.
Resposta: C
Resposta: B
28.
I. Calor necessário para fundir o gelo:
cal cal
Q = Qsensível + Qfusão = 30 g ⋅ 0, 5 ⋅ 4 °C + 80 ⋅ 30 g
gelo – 4° → 0 °C
g °C g
∴ Q = 2460 cal
II. Cálculo da nova temperatura do suco:
– 2460 cal = 194 · 1 · ΔT ∴ ΔT = – 12,68 °C → TF = 17,32 ºC
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