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Relatório Escrito 2
Grupo 3
Indhirha Deckmann, Jahel Emmanuhel, Jéssica de Souza Carvalho, Júlia Hartmann Mozetic,
Robin Chiesa
1) INTRODUÇÃO
Em processos que estão envolvidos gases reais cujas pressões inicial e final são dadas,
a variação da temperatura é positiva até uma determinada temperatura, abaixo desta, a
variação é negativa. Esta temperatura mencionada é a temperatura de inversão, na qual o
processo muda da situação de aquecimento para a de resfriamento.
O fato deste processo ser isentálpico permite que ele seja descrito utilizando uma análise
diferencial entre temperatura e pressão, desde que a mudança de pressão seja suficientemente
pequena. A relação resultante é mais comumente conhecida como coeficiente de Joule-
Thomson:
μ= ( ∂∂ TP ) = Cv ( Tα−1)
h p
Pode-se ver que este coeficiente, ao relacionar as derivadas parciais dos parâmetros
intensivos e extensivos do sistema, torna possível descrever propriedades de interesse físico.
Outras relações similares foram desenvolvidas e permitem resolver mais facilmente os
problemas termodinâmicos. Estas são as relações de Maxwell. São muito úteis quando se
precisa expressar uma relação fundamental ou uma equação de estado em função de
parâmetros que são experimentalmente mensuráveis ou disponíveis nas tabelas. As que
usamos para este trabalho estão no Anexo 1 deste relatório.
transição de fase?
TRANSFORMAÇÕES DE LEGENDRE
FUNÇÕES POTENCIAIS
PROPRIEDADES TERMODINÂMICAS
RELAÇÕES DE MAXWELL
RELAÇÕES TERMODINÂMICAS
Resolução:
i) Inicialmente define-se os termos importantes para resolução do problema. A capacidade
calorífica molar a volume constante ( C v ) é a transferência de calor quase-estática por mol para
produzir um aumento unitário de temperatura a volume constante.
( ∂∂ UT ) =C
V
v (1)
( ∂∂TH ) =C
P
p (2)
( ) =α
1 ∂v
v ∂T P
(3)
− ( )
1 ∂v
=κ
v ∂P T T
(4)
RT a (5)
P= −
v−b v ( v + b ) +c ( v−b )
onde v é o volume molar da substância e os coeficientes a, b e c são fatores de correção para
o volume ocupado pelas moléculas e para as interações entres elas. Tais coeficientes são
determinados através de relações com os valores de temperatura, pressão e volume críticos,
além dos coeficientes generalizados por Valderrama (VALDERRAMA, achar referencia mais
antiga que artigo), que possuem relação direta com o fator de acentricidade e o fator de
compressibilidade crítico. Os coeficientes de correção são calculados a partir das seguintes
relações:
a=a c α ( T R )
a c =Ωa ( R2 T c 2 / Pc )
α (T r )=¿
b=Ωb ( R T c / Pc )
c=Ωc ( R T c /P c )
Ωa =0,66121−0,761057 Z c
Ωb =0,02207−0,20868 Z c
Ωc =0,57765−1,87080 Z c
F=0,46283+3,58230 ⋅ω ⋅ Z c + 8,19417⋅ ( ω ⋅Z c )2
Onde:
T
T R= é a temperatura reduzida;
Tc
T c e Pc são a temperatura e pressão críticas;
Z cé o factor de compressibilidade crítico;
ω é o fator de acentricidade.
O cálculo do coeficiente de expansão térmica ( α ) é dado pela relação (3). A avaliação direta
da derivada parcial de v em relação a T é um procedimento não trivial para a equação cúbica
de estado adotada, tendo em vista que não é possível explicitar a equação diretamente com o
volume específico como variável dependente. Para possibilitar a análise, é possível avaliar a
derivada a partir da equação P-T-V com T como variável dependente e assim determinar o
coeficiente de expansão térmica através da seguinte relação:
( α )−1=v ( ∂T∂v ) P
(6)
Portanto, isola-se a temperatura como uma variável dependente (7) e então calcula-se a
derivada em relação ao volume (8).
P v Pb av ab
T= − + − (7)
R R R ( v ( v +b ) + c ( v −b ) ) R ( v ( v +b ) +c ( v−b ) )
( )
∂T P
= +
a
−
av ( 2 v +b+ c )
+
ab ( 2 v +b+ c )
∂ v P R R ( v ( v +b ) +c ( v −b ) ) R ( v ( v +b )+ c ( v−b ) )2 R ( v ( v +b )+ c ( v−b ) ) 2 (8)
1
α=
v
( T
−
va ( 2 v+ b−c )
+
ab ( 2 v +b−c )
v−b R ( v ( v +b ) +c ( v−b ) ) R ( v ( v +b )+ c ( v−b ) )2
2
) (9)
μ= ( ∂∂ TP )
H
(10)
ds (T , v )= ( ∂T∂ s ) dT +( ∂∂ vs ) dv
v T
(12)
( ) ( ) ( ) [( ) ] ( )
−1
∂s ∂s ∂U ∂U ∂U Cv
= = = (13)
∂T v ∂U v ∂T v ∂s v ∂T v T
O segundo termo pode ser avaliado através de uma relação de Maxwell, conforme
apresentado na tabela 1 em anexo.
( ∂∂ vs ) =( ∂∂TP )
T v
(14)
Dessa forma, a equação (12) pode ser reescrita em função de parâmetros com maior
facilidade de medição.
( )
Cv ∂P
ds (T , v )= dT + dv (15)
T ∂T v
ds (T , P )= ( ∂∂Ts ) dT +( ∂∂ Ps ) dP
P T
(16)
( ) ( ) ( ) [( ) ] ( )
−1
∂s ∂s ∂h ∂h ∂h Cp
= = = (17)
∂T P ∂h p ∂T p ∂s p ∂T p T
( ) dP
Cp ∂v
ds (T , P )= dT − (19)
T ∂T P
Substituindo a equação (19) em (11) chega-se a uma expressão para a entalpia em função de
C p, T, v e P.
dh=C p dT + v−T
( ( )) ∂v
∂T P
dP (20)
Em um processo isentálpico sabe-se que dh=0, logo, é possível encontrar uma relação para a
variação de temperatura em relação a pressão.
0=C p dT + v−T
( ( )) ∂v
∂T P
dP (21)
( ∂∂ TP ) =− C1 ( v−T ( ∂∂Tv ) )
(22)
h p P
( ∂∂ Tv ) =αv
P
(23)
μ= ( ∂∂ TP ) =− Cv ( 1−Tα )
h p
(24)
Conhecendo a expressão equivalente para α , apresentada em (9), a equação (24) pode ser
utilizada para determinar a expressão geral do coeficiente de Joule-Thompson utilizando a
equação P-T-V.
( ))
−v T
μ= 1−
(
Cp T va ( 2 v +b−c ) ab ( 2 v+ b−c ) (25)
v − +
v −b R ( v ( v +b )+ c ( v−b ) ) R ( v ( v +b ) + c ( v −b ) )2
2
Deixou-se o termo C P por uma dificuldade em expressá-lo diretamente em função dos demais
parâmetros. Conforme será visto a seguir, para a aplicação numérica da equação (25),
encontra-se uma relação de C P através de sua derivada em relação ao termo de pressão,
mantendo-se a temperatura constante. Para integrar esta relação, será suficiente definir uma
faixa de pressão e dispor de uma equação de estado volumétrica (5) a fim de calcular o
volume molar dentro da faixa de pressão escolhida.
ii) Para a aplicação numérica, adotou-se o dióxido de carbono (CO ¿¿ 2) ¿ como substância
utilizada para calcular o coeficiente de Joule-Thompson. Considerando-se h como uma
função de T e P, a determinação de C P pode ser obtida através da seguinte relação:
( ) [ ]( )
∂ Cp
=
∂P T ∂P
∂
T
∂h
∂T p
(28)
Utilizando a propriedade de comutação das derivadas parciais e as relações da Tabela 1, a
expressão (28) pode ser rearranjada para ser expressa em função de T, conforme apresentado
a seguir:
( ) [ ]( )
∂ Cp
( )
(29)
2
∂ ∂h ∂ v
= =−T 2
∂ P T ∂T P ∂P T ∂T P
T P
( )
∂ Cp
∂P T
=−T α
∂v
∂T ( ( ) ( )) P
+v
∂α
∂T P
( )
∂ Cp
∂P T
2
=−T α v +v
∂α
∂T ( ( )) P
(30)
É possível obter C P como função de T integrando a equação (30). Para isso, é necessário
definir um intervalo de pressão (P1 , P2 ):
( ( ∂∂ αT ) )dP
P 2 ,T P2 , T
∫ dC P=C P ( P2 , T ) −C P ( P1 , T )=−T ∫ 2
α v+ v
P 1 ,T P1 , T P (X1
)
Sabendo que a pressões muito baixas, todos os fluidos se comportam como gases perfeitos,
escolhe-se P1=0 . Reescrevendo a equação (X1):
( ( ∂∂Tα ) ) dP
P2 ,T
C P ( P2 ,T )=C P ( T )−T ∫ α2 v + v
(X2
0
0 ,T P
)
2 3
Com C P ( T ) =a+bT +c T +d T sendo a capacidade calorífica para um gás perfeito.
0
Utilizou-se para auxílio neste trabalho a calculadora online CO2 Tables Calculator
disponível em (https://www.carbon-dioxide-properties.com/co2tablesweb.aspx) fornecida
pelo ministrante da disciplina. Os resultados encontrados estão demonstrados abaixo e foram
utilizados para o cálculo do coeficiente de capacidade calorífica molar a pressão constante
(C ¿¿ p)¿.
OBS: transferir esse print numa tabela (deixar por último se tiver tempo):
T 2 , P2
[ ( )] [ ( )]
P=0 , T 1 T 2 , P=0 P2 , T 2
∂V ∂V
∆ H= ∫ V −T
∂T P
dP+ ∫ ¿
C P dT + ∫ V −T
∂T P
dP (33)
P1 , T 1 T 1 , P=0 P=0 , T 2
[ ( )] {∫ ( ) dP dT + ∫ [ (34) ∂T ) ] }
P1 , T 2 P2 , T 2 T2 T2 P1 P2 ,T 2
V −T (
∂V ∂²V ∂V
∆H= ∫ C P dT + ∫ V −T
∂T
dP=∫ C dT −∫ T ¿
P
∂T ²
dP
P1 , T 1 P1 , T 1 P T1 T1 0 P P1 ,T 1 P
0 T2 P2
T1 298 K
P1 1 ×10 Pa
5
υ1 0,02458 m³
T2 400 K
P2 1 ×106 Pa
υ2 0,003214 m³
α1 0,0034018
α2 0,0026656
kJ
∆ H =86,63
kg
[ ( )]
P =0 ,T 1 T2
C ¿P
P2 , T 2
(37)
∆ S= ∫
P1 , T 1
V −T
∂V
∂T P
dP+∫
T1
T
dT − ∫
P=0 , T
∂V
∂T 2
( )
P
dP
0 T2
Cp P2
(38)
∆ S=∫ υ 1 α 1 dP+∫ 0
dT −∫ υ 2 α 2 dP
P1 T1
T 0
[( ) ] [( ) ]
V =∞ , T 1 T2 V 2 , T2
∂P ∂P
∆U= ∫ T
∂T V
−P dV +∫ C v dT + ∫ T
¿
∂T V
−P dV (39)
V 1 , T1 T 1 V =∞ ,T 2
Resolução:
A equação fundamental para o Ethanol usa o potencial de Helmholtz como a
variável dependente em função da massa específica (ρ) e temperatura (T). A equação
é dada por:
a ( ρ ,T )=a 0( ρ ,T )+ ar ( ρ, T ) (1)
a(ρ , T ) (2)
=α (δ , τ)=α (δ , τ )0 +α (δ , τ )r
RT
ρ T
Onde R é a constante molar dos gases, δ = e, τ = , sendo ρc e T c valores críticos
ρc Tc
do gás.
No artigo define-se α (δ , τ)r como:
6 16 25
α (δ , τ) =∑ N i δ τ + ∑ N i δ τ exp (−δ )+ ∑ N i δ τ exp [−ηi (δ −ε i)²− βi (τ−γ(3)
r di t i d i ti li d i ti
i )² ]
i=1 i=7 i=17
7
α (δ , τ) =lnδ+ x 1 ln τ + x 2+ x3 τ + ∑ x i ln [1−exp(− y i τ )]
0
(4)
i=4
( ∂∂T² F² ) V ,N
≤0
(5)
( ∂∂ ²VF² ) T ,N
≥0
(6)
( )
16 l d ( t¿ ¿ i−2)+ 2β² ( 2 τ−2γ )exp [−η ( δ −ε ) ²−β (τ −γ ) ²]
( t¿¿i−2)exp (−δ )+ ∑ N i δ ( t i−t i) τ
i i 2 i i i i i i
r 6
∂ ² α (δ , τ ) (t ¿¿i−2)+∑ N i δ (t2i −t i ) τ
di i=17
¿¿
=∑ N i δ (t 2i −t i )τ
d i i=7
¿
∂T ² i=1
∂ ² α( δ , τ )0 7
=x 1 τ ² ln τ+ ∑ x i ln [1−exp(− y i τ )]
∂T ² i =4
Para cumprirmos com a condição de estabilidade de Helmholtz precisamos
que a derivada segunda da função em relação a temperatura seja menor ou igual a
zero:
25
16 l d (t ¿ ¿i−2)+2 β² ( 2τ−2γ )exp [−η ( δ −ε )² −β (τ −γ
( t¿¿i−2)exp (−δ )+ ∑ N i δ ( t i−t i) τ
( )
i i 2 i i i i i i
7 6
∂ ² α (δ , τ ) (t ¿¿i−2)+ ∑ N δ
di
(t 2i −ti )τ i=17
∂T ² i=4 i=1
ln ∅i=ln ln ()f i −1 P
=
P RT 0
∫ ∆ V ri dP ∆ V ri =V ¿i −V i
(x)
¿
Onde, V i é o volume molar do gás ideal e ∆ V ri é o volume residual. Para um gás
ideal o volume residual é zero em qualquer temperatura e pressão e dessa forma a
fugacidade é igual a pressão e, portanto, ∅ i=1.
A
2 (x)
ln ∅i=−ln ln ( Z−B ) +
√❑
''
α =3 B Ci +3 C Bi +C C i+ B Bi β ' ' =(−B+C) ¿
ANEXO