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PRINCÍPIOS E CÁLCULOS 2

Aula 3
Profa Karoline Brito
Como Avaliar a Entalpia?

Como avaliar
h(T,P)?

N * (h1 – h0) = q
Hipóteses
 As fases presentes no sistema são conhecidas;
 Os efeitos de pressão são desprezíveis;
 Todas as misturas são ideais.
Regra das Fases

D=C–ø+2

D – Grau de liberdade do sistema


C – Número de componentes
Ø – Número de fases

 Propriedades intensivas necessárias


 Define completamente o estado de equilíbrio do sistema
Regra das Fases
Sistemas de um único componente:
D=3–ø
 3 fases: Ponto triplo  Completamente especificado
 Ex: Água (273,16 K e 611 kPa)

 2 fases  1 grau de liberdade


 Ex: Especificar temperatura ou pressão, mas não os dois!
Regra das Fases
Sistema multicomponente e/ou multifásico
 Aumenta a complexidade
 Ex: Mistura gasosa de dois componentes
 D=2–1+2=3
 Especificar 3 propriedades (Ex: T, P e uma das composições)
Regra das Fases
As Tabelas Termodinâmicas
 Para sistemas com um único componente:

 Especificar as duas variáveis para uma fase ?


 Especificar as duas variáveis para duas fases ?

 Representação algébrica destas funções: Complicado!


 Ex: Função para encontrar a entalpia específica do vapor de
água apresenta 60 constantes.
As Tabelas Termodinâmicas
 O método mais simples é utilizar as tabelas!
 De que tabelas estamos falando?
 As tabelas de propriedades termodinâmicas!
 A mais famosa: Água! Mas por que?
 Quais?
 Vapor saturado (T)
 Vapor saturado (P)
 Vapor superaquecido
As Tabelas Termodinâmicas
Valores Absolutos e Relativos
 A entalpia até então é um valor absoluto.
 Mas entalpia (contida nos balanços) é função de estado!
 Devemos calcular diferenças.
 Diferenças entre quem?
 Uma referência e um valor desejado!
 Os valores das tabelas termodinâmicas são valores
relativos (a quem?)
 Ponto triplo (U = 0)
E Quando as Tabelas Não Estão Disponíveis?
Hb(T3,P3) – Ha(T1,P1) =
Hb(T3,P3) – Hb(T2,P3) + Hb(T2,P3) – Hb(T2,P2) + Hb(T2,P2) – Ha(T2,P2) +
Ha(T2,P2) – Ha(T1,P2) + Ha(T1,P2) – Ha(T1,P1)
 Hb(T3,P3) – Hb(T2,P3)  Variação de entalpia devido à mudança de temperatura à
pressão e fase constantes.

 Hb(T2,P3) – Hb(T2,P2)  Correção da entalpia devido a mudança de pressão à


temperatura e fase constantes

 Hb(T2,P2) – Ha(T2,P2)  Variação de entalpia devido a mudança de fase à temperatura e


pressão constantes.

 …………

POR ENQUANTO DESCONSIDERAR O EFEITO DA PRESSÃO NA ENTALPIA!


Capacidade Calorífica
Capacidade Calorífica
 Dados de Capacidade Calorífica

 Como utilizar tais dados no balanço de energia?


Exemplo 1
 Vapor de etilbenzeno à 150˚C e 1 atm entra em um
aquecedor à uma taxa de 826 mol/h. Calcular a carga
térmica deste aquecedor se o vapor sai à 223˚C.
 Plote a variação da capacidade calorífica e da entalpia do
etilbenzeno no intervalo de temperatura de 150 a 223 oC.
Exemplo 1
Exemplo 1
Exemplo 1
Exemplo 1
Capacidade calorífica versus Temperatura
29

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27

26
Cp/R

25

24

23

22

21
140 160 180 200 220 240 260 280 300 320
T (oC)
Exemplo 1
Entalpia versus Temperatura
12

10

8
h/R*Tr

0
140 160 180 200 220 240 260 280 300 320
T (oC)
Exemplo 1
 Entalpia de entrada:
h0 = h(T0) = 0 kJ/mol
 Entalpia de saída:
h1 = h(T1) = 14064 J/mol
 Carga térmica:
q = N(h1 – h0)
q = 3227 kW
Calor Latente
Exercício – Tente fazer em casa no MATLAB
e analiticamente!!!!
Considere o exemplo anterior, mas agora o etilbenzeno
entra no aquecedor líquido e à uma temperatura de 50 ˚C.
Calcular a carga térmica do aquecedor.
Dados:

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