• Embora energia assuma várias formas, a quantidade total
de energia é constante e, quando energia em uma forma desaparece, ela reaparece simultaneamente em outras formas. • A quantidade total de energia, E, no universo é constante: ΔEuniv = 0 • Não é conveniente considerar o universo inteiro, por isso dividimos o universo entre a região na qual estamos interessados ( o sistema) e o resto do universo (as vizinhanças). Lembrando que o sistema é separado das vizinhanças pelas suas fronteiras. Com isso podemos enunciar a 1° lei como: a variação de energia do sistema tem que ser igual à energia transferida através das suas fronteiras com as vizinhanças. Exemplo 2.4 livro ITEQ: Quando um sistema é levado do estado a para o estado b na Fig. ao lado , ao longo da trajetória acb, 100J de calor fluem para dentro do sistema e o sistema realiza 40J de trabalho. a) Qual a quantidade de calor que flui para dentro do sistema ao longo da trajetória aeb, se o trabalho realizado pelo sistema for de 20J? b) O sistema retorna de b para a pela trajetória bda. Se o trabalho realizado sobre o sistema for de 30J, o sistema absorverá ou liberará calor? Qual quantidade? 02_11 Calor específico, uma propriedade termodinâmica. No 1° sistema 100kJ de calor é transferido ao sistema e, no segundo, 100kJ de trabalho é realizado sobre o sistema. Assim, a variação de energia interna é a mesma em cada um, e portanto o estado final e a temperatura final são as mesmas em cada um deles. Portanto, devemos obter o mesmo valor do calor específico médio a volume constante. Aquecimento a volume e pressão constantes: de modo a atingir o mesmo aumento de temperatura, o aquecimento a pressão constante tem de fornecer mais calor por causa do trabalho necessário para expandir o volume contra a vizinhança Fundamentos de Termodinâmica para Engenharia Química. LTC, 09/2016. • Calores específicos para sólidos e líquidos que são praticamente incompressíveis: dh=du+d(Pv) ≈du+vdP • Como o volume específico, para sólidos e líquidos é muito pequeno, para muitos casos: dh≈du=cdT • Onde c é o calor específico a volume constante ou a pressão constante, pois os valores de ambos são muito próximos Estado de Gás Ideal
• No estado de gás ideal, interações intermoleculares
não são importantes porque as distâncias entre moléculas são grandes; ou seja, além da faixa de tais interações. • Em uma expansão isotérmica não há variação na energia interna • Consequentemente, a energia interna permanece constante – desde que a temperatura não varie. Em outras palavras, a energia interna no estado de gás ideal é uma função somente da temperatura (note que a pressão variou, caiu pela metade). Energia interna, entalpia e calores específicos de gases ideais
Representação esquemática do dispositivo experimental utilizado por Joule
Após abertura da válvula, o ar passa de um tanque a outro até que as P se igualem Joule não observou variação na T. Expansão isotérmica: W = 0; Q = 0 portanto ∆U = 0 • u = u(T) • h = u +Pv • Pv = RT • Com isso h = u + RT (1) • Portanto, h = h(T) • De (1), tem-se dh = du + RdT (2) • Lembrando du = cv (T)dT (3) • Lembrando dh = cp (T)dT (4) • Substituindo (3) e (4) em (2) • cp(T)dT = cv (T)dT + RdT , Dividindo por dT: • tem-se cp (T) = cv (T)+R • Levando em consideração valores médios de c: • cp = cv + R • Fundamentado na mecânica estatística para gás ideal: • Monoatômicos (He, Ar): cp=(5/2)R e cv = (3/2)R 𝑐𝑝 Razão dos calores específicos 𝛾 = = 1,67 𝑐𝑣 • Diatômicos (N2, O2): cp=(7/2)R e cv = (5/2)R 𝑐𝑝 Razão dos calores específicos 𝛾 = = 1,4 𝑐𝑣 02_02tbl 02_15 02_16