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(P001605)
TESTE IMUNOENZIMÁTICO
PARA IgM ANTI-ANTIGÉNIO DO CAPSÍDEO
DO VÍRUS DE EPSTEIN-BARR
Procedimento para a determinação quantitativa/qualitativa
dos anticorpos IgM dirigidos contra
o antigénio do capsídeo do vírus de Epstein-Barr
em amostras de soro ou plasma humano
Só para uso in vitro
1. INTRODUÇÃO
O vírus de Epstein-Barr (EBV) é o agente patogénico responsável pela mononucleose in-
fecciosa (MI) e está envolvido no linfoma africano de Burkitt (LB), no carcinoma nasofa-
ríngeo (CNF) e na síndroma linfo-proliferativa ligada ao cromossoma X (LPX). O vírus
EBV é um dos sete herpesvírus patogénicos para o homem. Como a sua difusão é ubiq-
uitária, infecta com aproximação 95% dos indivíduos durante sua vida em todo o mundo.
O ADN do EBV é composto por uma cadeia dupla com cerca de 172 kbases de compri-
mento.
O EBV transmite-se principalmente por via oral. O vírus EBV efectua sua replicação no
epitélio orofaríngeo e é liberado na saliva pelos linfócitos B infectados. Durante a infân-
cia, a infecção primária por EBV em geral é assintomática. Durante a adolescência ou a
idade adulta, contrai-se, em geral, uma mononucleose infecciosa sintomática. Após a in-
fecção primária, o vírus fica latente durante toda a vida.
O diagnóstico da mononucleose infecciosa baseia-se nos sintomas (caracterizados por
dor de garganta, febre, linfadenite mal-estar geral), associados a manifestações hema-
tológicas (linfocitose) e serológicas (presença de anticorpos heterófilos circulantes e/ou
anticorpos dirigidos contra as proteínas específicas do EBV).
Vários agentes patogénicos de doenças infecciosas podem provocar sintomatologia se-
melhante a da mononucleose infecciosa como, por exemplo, citomegalovírus, Toxo-
plasma gondii, vírus da hepatite, vírus da imunodeficiência humana (HIV) e outros. Em-
prega-se, em geral, o termo síndroma de mononucleose enquanto não for identificado o
agente etiológico específico. Em geral, o diagnóstico de mononucleose infecciosa aguda
por EBV é confirmado com um teste para anticorpos heterófilos (aglutinação de hemá-
cias ovinas ou equinas pelo soro do doente). Todavia, é possível que seja difícil estabe-
lecer um diagnóstico, quando o teste para anticorpos heterófilos for negativo ou a sin-
tomatologia é atípica.
A mononucleose infecciosa negativa ao teste para anticorpos heterófilos é verificada em
10-20% dos adultos e, em percentagem ainda mais elevada, em crianças com mononu-
cleose infecciosa aguda. Pode-se confirmar o diagnóstico de mononucleose infecciosa
nesses doentes, detectando-se os anticorpos dirigidos contra proteínas específicas de
EBV, como o antigénio do capsídeo vírico (viral capsid antigen, VCA) e o antigénio pre-
coce difuso [early antigen-diffuse, EA(D)]. A presença de anticorpos da classe IgM anti-
VCA é essencial para estabelecer um diagnóstico de mononucleose infecciosa aguda.
Recomenda-se, entretanto, uma verificação da presença de anticorpos confirmadores –
tais como IgG anti-EA(D), ou IgG ou IgM anti-EBNA-1 predominantes – e uma verifi-
cação com informações clínicas suplementares. A presença de IgM anti-VCA e de níveis
transitórios de IgG anti-EA(D) em amostras negativas para anticorpos heterófilos é con-
siderada suficiente para formular um diagnóstico de mononucleose infecciosa aguda.
Os testes serológicos para as infecções por EBV permitem detectar respostas imunitá-
rias características em função do tempo. Sob o ponto de vista serológico, há uma in-
fecção primária por EBV quando se tem um aparecimento precoce de IgM anti-VCA
circu-lante e, a seguir, uma diminuição até níveis não detectáveis. Quase ao mesmo
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tempo, observa-se uma elevação dos níveis de IgG anti-VCA. A maior parte (> 80%) dos
doentes sintomáticos afectados pela mononucleose infecciosa apresenta níveis muito el-
eva-dos de IgG e de IgM anti-VCA no primeiro teste. A IgM anti-VCA desaparece da
circulação no decorrer de dois ou três meses após o início da doença, ao passo que a
IgG permanece de maneira indefinida nos indivíduos normais. A maioria dos doentes
desenvolve anticorpos anti-EA(D) de maneira transitória, mas a IgG anti-antigénio nucle-
ar do vírus de Epstein-Barr (Epstein-Barr nuclear antigen, EBNA) aparece na circulação
várias semanas ou até vários meses após o ínicio da doença e persiste durante anos, ou
mesmo por toda a vida. Nos doentes sintomáticos afectados pela mononucleose infecci-
osa, a detecção da IgG anti-EBNA, em combinação com a da IgM e IgG anti-VCA é útil
para diferenciar o estágio precoce da convalescença da fase aguda da doença. Uma el-
evação dos níveis da IgG anti-EBNA pode indicar uma passagem da mononucleose
infecciosa de convalescença precoce a avançada. Uma elevação dos níveis de IgG anti-
VCA indica a fase aguda da infecção, assim como uma elevação dos níveis de IgM anti-
VCA pode indicar a passagem da fase de incubação à fase aguda da doença. De igual
maneira, uma diminuição dos níveis de IgM anti-VCA pode indicar a passagem da fase
aguda da infecção à fase de remissão. Nos indivíduos adultos sadios, a presença de IgG
anti-EBNA indica que foram expostos ao EBV; a presença de IgG anti-VCA indica que
foram expostos ao EBV, tanto sob forma duma infecção primária subclínica, como duma
infecção sintomática.
Em virtude das relações complexas que existem entre a reacção do hospedeiro ao vírus
EBV e a sintomatologia, o acompanhamento da evolução dos níveis de anticorpos anti-
EBV pode ser útil para o diagnóstico de infecção por EBV. Os respectivos níveis dos an-
ticorpos específicos não são forçosamente os marcadores da doença, mas podem ter um
significado diagnóstico quando monitoram-se os perfís das respostas imunitárias. Os
perfís das respostas imunitárias para os vários antigénios de EBV demostram uma ev-
olução característica para a infecção primária subclínica, para a infecção latente persis-
tente e para cada uma das infecções associadas ao EBV.
O dispositivo utiliza o péptido sintético p18, um componente principal específico do com-
plexo antigénico do capsídeo vírico, identificado e caracterizado recentemente. O pép-
tido é composto de 56 resíduos de aminoácidos codificados pelo registo de leitura (open
reading frame, ORF) BFRF 3 e contém epítopos da proteína p18 seleccionados entre os
imunodominantes, capazes de detectar o VCA com alta sensibilidade e especificidade. A
expressão do antigénio VCA está associada à fase de revestimento do genoma vírico
com as glicoproteínas do capsídeo, que ligam os vírus aos receptores celulares. Estas
glicoproteínas são fortemente antigénicas e estimulam a síntese de anticorpos neutrali-
zantes dirigidos contra o vírus.
O teste serve para diagnosticar as infecções por EBV primárias ou reactivadas. A avalia-
ção da IgM anti-VCA nas amostras recolhidas em sequência permite determinar o está-
gio da infecção primária por EBV.
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2. PRINCÍPIO DO ENSAIO
O método imunoenzimático para a determinação quantitativa/qualitativa de IgM específi-
ca anti-antigénio do capsídeo do vírus de Epstein-Barr (péptido sintético p18) é um teste
imunométrico de captura de anticorpos, baseado na técnica de ELISA (Enzyme-linked
Immunosorbent Assay), cujo esquema é ilustrado na Fig. 1.
1
incubação
(1 hora a 37°C)
+ lavagem
+ incubação
(1 hora a 37°C)
4
lavagem
incubação
(30 min à T.A.)
cromogénio/substrato solução de paragem
Fig. 1
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3. REAGENTES E ACESSÓRIOS
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4.5. Solução de reconstituição
O frasco contém 25 mL de água desmineralizada e conservantes. O reagente está pron-
to a usar e deve ser armazenado a 2-8°C. A solução é utilizada para reconstituir o con-
teúdo do frasco de diluente do conjugado (4.4).
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Diluição das amostras
As amostras devem ser diluídas a 1:101 com o diluente das amostras (4.6) antes do
teste. Distribua 10 µL de amostra e 1 mL de diluente das amostras nos respectivos tubos
para obter uma diluição a 1:101 e utilize um agitador Vortex para garantir uma mistura
homogénea.
Os calibradores estão prontos a usar e não devem ser diluídos.
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4. Prepare a solução de conjugado enzimático diluído (4.2 + 4.4) no final da primeira
incubação.
5. Quando completar a incubação, remova e elimine o adesivo autocolante e lave as ti-
ras com um equipamento automático ou semi-automático adequado: aspire o líquido
e lave os poços cinco vezes com um volume de tampão de lavagem variável entre
0,30 e 0,37 mL. Evite trasbordamentos dos poços de reacção. Independentemente
da utilização dum lavador automático ou semi-automático, o tempo de espera entre
cada ciclo de lavagem deve ser de 30 segundos.
Após a lavagem, inverta as tiras sobre um papel absorvente e bata devagarinho para
remover o excesso de líquido dos poços. Deixe as tiras invertidas sobre o papel até
ter lavado todas para evitar evaporação.
6. Distribua 100 µL de conjugado enzimático diluído em todos os poços, excepto no
branco. Repita a etapa 2.
7. Incube durante uma hora ± 5 min a 37° ± 1°C.
8. Repita a etapa 5.
9. Distribua 100 µL de cromogénio/substrato em todos os poços.
10. Incube durante 30 ± 2 min à temperatura ambiente, ao abrigo da luz intensa.
11. Distribua 200 µL de solução de paragem em todos os poços na mesma ordem us-
ada para dispensar o cromogénio/substrato e com os mesmos intervalos de tempo.
12. Meça a absorvância da solução contida em cada poço a 450/630 nm e 405/630 nm
dentro de uma hora após a adição da solução de paragem.
Os equipamentos ETI-STAR, ETI-LAB, ETI-MAX 3000 ou OMNI SYSTEM podem ser us-
ados para o processamento automático dos testes.
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7.1. Critérios de validação do ensaio
As instruções abaixo devem ser usadas para validar o ensaio. Calcule e avalie sempre
as absorvâncias médias dos calibradores de cada placa, mesmo que estas pertençam ao
mesmo lote.
O valor de absorvância do poço do branco deve estar entre 0,000 e 0,150:
0,000 ≤ BLK ≤ 0,150.
A absorvância média do calibrador 1 deve ser menor que 0,150:
Cal 1 x < 0,150.
A razão entre a absorvância média do calibrador 4 e a absorvância média do calibrador
2 deve ser maior ou igual a 4:
Cal 4 x / Cal 2 x ≥ 4.
Caso contrário, o teste é inválido e deve ser repetido.
7.2. Interpolação dos resultados
Valide sempre o ensaio quando avaliar os resultados (veja par. 7.1, Critérios de vali-
dação do ensaio).
Quando um fotómetro de leitura vertical é utilizado, coloque as coordenadas em papel
linear-linear e faça a curva utilizando a ordenada (eixo dos y) para o valor médio de ab-
sorvância de cada calibrador em função da concentração de IgM anti-VCA expressa em
UA/mL na abscissa (eixo dos x).
Desta forma, obtém-se uma curva de calibração. Directamente da curva de calibração,
leia as concentrações de anticorpo expressas em UA/mL. Um valor em UA/mL maior ou
igual ao do calibrador 2 indica a presença de IgM anti-VCA. Um valor em UA/mL menor
que o do calibrador 2 indica níveis não detectáveis de IgM anti-VCA.
Pela interpolação da curva de calibração, as amostras resultan conter 94 UA/mL y 122
UA/mL de IgM anti-VCA e são, portanto, consideradas positivas.
As amostras com concentrações de IgM anti-VCA dentro da faixa de ± 10% do valor lim-
ite devem ser retestadas para confirmar o resultado inicial. As amostras repetidamente
reactivas devem ser consideradas positivas. As amostras não reactivas no segundo
teste devem ser consideradas negativas. Se o resultado sucessivo à repetição do teste
for confirmado como duvidoso, é necessário recolher uma amostra nova depois duas ou
três semanas e repetir o teste.
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Legenda: O = poço CAL = calibradores
BLK = branco S = amostras.
Ajuste a temperatura da estufa a 37 ° ± 1 °C.
1. Distribua 100 µL de calibradores e amostras diluídas nos respectivos poços, ex-
cepto no branco.
2. Aplique o adesivo autocolante para evitar evaporação. Bata devagarinho nos poços
de reacção para eliminar qualquer bolha de ar no líquido.
3. Incube durante uma hora ± 5 min a 37° ± 1°C.
4. Prepare a solução de conjugado enzimático diluído (4.2 + 4.4) no final da primeira
incubação.
5. Quando completar a incubação, remova e elimine o adesivo autocolante e lave as ti-
ras com um equipamento automático ou semi-automático adequado: aspire o líquido
e lave os poços cinco vezes com um volume de tampão de lavagem variável entre
0,30 e 0,37 mL. Evite trasbordamentos dos poços de reacção. Independentemente
da utilização dum lavador automático ou semi-automático, o tempo de espera entre
cada ciclo de lavagem deve ser de 30 segundos.
Após a lavagem, inverta as tiras sobre um papel absorvente e bata devagarinho para
remover o excesso de líquido dos poços. Deixe as tiras invertidas sobre o papel até
ter lavado todas para evitar evaporação.
6. Distribua 100 µL de conjugado enzimático diluído em todos os poços, excepto no
branco. Repita a etapa 2.
7. Incube durante uma hora ± 5 min a 37° ± 1°C.
8. Repita a etapa 5.
9. Distribua 100 µL de cromogénio/substrato em todos os poços.
10. Incube durante 30 ± 2 min à temperatura ambiente, ao abrigo da luz intensa.
11. Distribua 200 µL de solução de paragem em todos os poços na mesma ordem us-
ada para dispensar o cromogénio/substrato e com os mesmos intervalos de tempo.
12. Meça a absorvância da solução contida em cada poço a 450/630 nm e 405/630 nm
dentro de uma hora após a adição da solução de paragem.
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Os equipamentos ETI-STAR, ETI-LAB, ETI-MAX 3000 ou OMNI SYSTEM podem ser us-
ados para o processamento automático dos testes.
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9.2. Interpretação dos resultados
Valide sempre o ensaio quando avaliar os resultados (veja par. 9.1, Critérios de vali-
dação do ensaio).
O teste pode tornar-se qualitativo utilizando só o calibrador 2 com a função de calibrador
de cut-off. A presença ou a ausência de IgM anti-VCA pode ser determinada pela com-
paração do valor de absorvância das amostras com o índice de absorvância, que é dado
pela razão entre a absorvância da amostra e a absorvância média dos três calibradores
de cut-off (valor limite).
As amostras com índice de absorvância maior ou igual a 1,0 devem ser consideradas re-
activas para IgM anti-VCA. As amostras com índice de absorvância inferior a 1,0 devem
ser consideradas não reactivas.
No exemplo fornecido, as amostras são reactivas para IgM anti-VCA.
As amostras com concentrações de IgM anti-VCA dentro da faixa de ± 10% do valor lim-
ite devem ser retestadas para confirmar o resultado inicial. As amostras repetidamente
reactivas devem ser consideradas positivas. As amostras não reactivas no segundo
teste devem ser consideradas negativas. Se o resultado sucessivo à repetição do teste
for confirmado como duvidoso, é necessário recolher uma amostra nova depois duas ou
três semanas e repetir o teste.
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10.3. Exactidão
A exactidão do teste foi controlada pelo teste de diluição.
Teste de diluição. Foram testadas diluições em série de dois soros que contêm uma
concentração elevada de IgM anti-VCA efectuadas com o diluente das amostras.
Concentração Concentração
Diluição esperada, medida, % Recuperação
UA/mL UA/mL
puro – 162,26 –
1:2 81,13 81,52 100,5
1:4 40,56 40,53 99,9
1:8 20,28 20,88 103,0
1:16 10,14 10,49 103,5
puro – 158,63 –
1:2 79,31 79,17 99,8
1:4 39,66 40,70 102,6
1:8 19,83 19,87 100,2
1:16 9,91 9,71 98,0
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11. VALORES ESPERADOS
Um resultado positivo (≥ 20 UA/mL) indica infecção recente (até no máximo três meses
antes do teste). Um resultado negativo (< 20 UA/mL), porém, não exclui com certeza
uma infecção aguda. Em caso de suspeita exposição ao vírus de Epstein-Barr, apesar
do resultado negativo do teste da IgM anti-VCA, é necessario recolher uma segunda
amostra ao menos uma semana mais tarde e testá-la para observar um aumento signifi-
cativo dos níveis de IgM ou IgG anti-VCA, que indica infecção primária em curso.
Os anticorpos da classe IgM anti-VCA podem, em geral, ser detectados nos doentes
com infecção primária recente por EBV, mas podem-se também encontrar nos doentes
imunocomprometidos sujeitos a reactivação da infecção por EBV. Nos doentes assin-
tomáticos, é possível observar títulos baixos de IgM anti-VCA, que indicam infecção cró-
nica activa por EBV.
A interpretação do resultado analítico depende da aplicação clínica específica do teste:
portanto, cada laboratório deve estabelecer seus próprios valores clinicamente relevan-
tes para a população considerada. A prevalência pode variar de acordo com área geo-
gráfica, idade, condições socioeconómicas, raça, tipo de teste utilizado, modalidade de
colheita e preparação das amostras, dados clínicos e epidemiológicos dos doentes.
Esquema de reactividade em ELISA
Estágio de infecção por
IgG IgM IgG IgG EBV
anti-EA(D) anti-VCA anti-VCA anti-EBNA
– – – – Negativo para EBV
– – + + Infecção passada por EBV
– + – – Infecção primária por EBV
+ + + – (fase aguda)
– + + –
+ + + +* Infecção primária por EBV
– – + –* (fase de transição)
– – + + Infecção primária por EBV
+ – + +* (fase de convalescença)
+ – + +* Reactivação da infecção
+ + + +* por EBV
* É necessário recolher e testar uma segunda amostra.
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13. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
Para obter resultados fiáveis, é necessário seguir correctamente as instruções de uso e
possuir uma adequada formação técnica. Em especial, é essencial uma boa precisão na
preparação e distribuição dos reagentes, na aspiração e na lavagem.
Resultados não reprodutíveis podem ser devidos a erros de execução, tais como:
– troca das tampas dos frascos
– uso da mesma ponta para dispensar soluções ou amostras diferentes
– exposição dos reagentes ou das amostras ao calor intenso ou a fontes de contami-
nação bacteriana
– lavagem inadequada dos poços
– contaminação dos rebordos dos poços com o conjugado ou com as amostras
– troca de reagentes específicos de diferentes lotes.
São indispensáveis as seguintes precauções adicionais:
– para evitar contaminação, utilize um dispensador limpo e exclusivo para o conjugado
enzimático
– o tampão de lavagem deve ser armazenado em recipiente limpo para prevenir con-
taminação com substâncias que inactivem a actividade enzimática.
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ESQUEMA DO TESTE
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ETI-EBV-M reverse / JUNE 2008 200/007-620
Rev. I
DiaSorin S.p.A.
13040 SALUGGIA (VERCELLI) - ITALY
Tel. 39.0161.487093 - Fax 39.0161.487628