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Direito

Processual
Civil
TJRJ

SIMULADO 1 – CADERNO DE QUESTÕES


1 Princípios do processo. 1.1 Princípio do devido processo legal. 1.2 Princípios do
contraditório, da ampla defesa e do juiz natural. 2 Jurisdição. 2.1 Princípio da inércia.

1. De acordo com o princípio da instância, aplicável ao Processo Civil, cabe apenas às partes iniciar e
dar impulso aos processos, salvo as exceções previstas em lei.
2. É dever do Estado promover a solução consensual dos conflitos, o que envolve diversas técnicas,
como a arbitragem, a conciliação e a mediação, por exemplo, constituindo o que se conhece por justiça
multiportas.
3. A solução integral do mérito, inclusive a atividade satisfativa, é um direito das partes do processo
judicial. Essa previsão busca evitar a adoção de decisões inócuas, que não resolvem a questão posta a
juízo, e também visa afastar decisões inefetivas, que não podem ser cumpridas.
4. Não só as partes do processo devem agir de boa-fé, mas qualquer pessoa que participe do processo,
inclusive terceiros ou o Ministério Público, por exemplo, devem obediência a essa norma de conduta.
Assim, é possível afirmar que existe um dever de cooperação, que se manifesta pela imposição às partes
para que firmem acordos processuais, por exemplo.
5. As partes têm direito à paridade de tratamento em relação ao exercício de direitos e faculdades
processuais. No entanto, não há um direito de equivalência total entre as posições processuais. Por
exemplo, uma parte que litiga contra a Fazenda Pública não faz jus ao prazo em dobro tão somente porque
a Fazenda tenha essa prerrogativa.
6. Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida. Apesar disso,
não se pode dizer que é nula decisão que concede tutela provisória de urgência antes da oitiva da parte
desfavorecida, o que constitui exceção à regra mencionada.
7. Imagine que entrou em vigor nova norma processual estabelecendo uma técnica de debate em
audiências inovadora e que passou a ser obrigatória para todos os processos, de acordo com disposição
expressa. Nesse caso, num processo em curso, caso a audiência não tenha sido feita com utilização dessa
técnica, antes da entrada em vigor da nova lei, será obrigatória a sua renovação.
8. Imagine que num certo processo, o juiz percebe que há uma norma que veda o deferimento da
medida pretendida pela parte. Nesse caso, será viável a extinção do processo sem julgamento de mérito
em razão da impossibilidade jurídica do pedido.
9. Nos casos de legitimidade extraordinária, em que uma parte age em juízo, em nome próprio, mas
representando direito alheio, a parte substituída deverá intervir no processo como litisconsorte.
10. O interesse do autor pode se limitar à declaração da existência, inexistência ou do modo de ser de
uma relação jurídica. No entanto, quando tiver ocorrido violação do direito, essa prerrogativa deve ser
exercida num âmbito de uma outra pretensão. Quer dizer, após a violação do direito, não será possível
discutir sobre a mera existência de uma relação, devendo-se discutir sobre a existência do dano e sobre
seus efeitos.

Estratégia
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