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A tutela jurisdicional executiva é uma das técnicas jurídicas a serem tomadas para a transformação
da realidade com a finalidade de satisfazer um direito já reconhecido em título executivo, seja ele judicial
ou extrajudicial.Assim, é o meio pelo qual se traduz um direito já reconhecido, com base na legislação, de
forma que seja aplicado quando o devedor (executado) não realizar o cumprimento da sua obrigação de
forma espontânea.
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2. Sobre a “classificação” da tutela jurisdicional executiva, conceitue, fundamentadamente:
Os títulos executivos judiciais têm como origem o processo judicial, arguindo como objetivo
possibilitar que o credor (exequente) possa mover uma ação frente ao devedor, de forma a o forçar a
cumprir sua obrigação em favor do credor. O Estado, visando assegurar o direito do credor, poderá até
mesmo promover o arresto dos bens do devedor como forma de assegurar o pagamento devido ao credor
(exequente). O art. 515 do Novo Código de Processo Civil, apresenta as hipóteses de atuação do título
executivo judicial.
c) a execução definitiva;
A execução definitiva versa sobre àquele título executivo que não pode mais ser
modificado/alterado, ou seja, é um título executivo estável, já atingiu sua estabilidade. Pode-se dizer que
já transitou em julgado, não cabendo mais a interposição de impugnação por parte (autoria) do executado.
De acordo com a análise jurisprudencial:
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Ação Rescisória só teria o condão de impedir o cumprimento do acórdão em sua totalidade
se a concessão da medida liminar, nos autos da rescisória, tivesse deferido a antecipação
total da tutela. Art. 489, do CPC.
d) a execução provisória;
A execução provisória trata a respeito de título executivo passível de sofrer alteração, ou seja, que
ainda possa ser modificado e ainda apresenta recursos contra a decisão pendente de julgamento. A
execução provisória é também nomeada no Novo Código de Processo Civil como “cumprimento
provisório da sentença”. A respeito deste tema, Cássio Scarpinella apresenta que:
A execução de obrigação de fazer, prevista nos artigos 536 e 537 do NCPC, diz respeito ao
vínculo jurídico que o título perfaz frente ao executado de forma a o obrigar a realizar o cumprimento de
determinado ato em favor do exequente. Ela visa obrigar o executado a realizar determinada atividade ou
ato em favor do exequente ou de terceiros.
A execução de obrigação de fazer, a execução de obrigação de não fazer também esta elencada
nos artigos 536 e 537 do NCPC. A execução de obrigação de não fazer consiste exatamente na
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BUENO, Cassio Scarpinella. Curso Sistematizado de Direito Processual Civil. Vol. 3 - Tutela Jurisdicional Executiva. São
Paulo: Saraiva Educação, 2020. p. 202
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omissão/abstenção por parte do executado de realizar determinada atividade. Assim Cássio Scarpinella
apresenta:
A execução de dar coisa está prevista no art. 538 do NCPC/2015, a execução de dar coisa consiste
no fato do executado ser obrigado a apresentar/entregar coisa certa ou incerta, ao exequente. A execução
de dar coisa certa está presente nos art. 806 ao 810, isto quando presente em título executivo extrajudicial,
possuindo como finalidade satisfazer a obrigação do credor por meio da entrega de um bem
individualizado a este último (coisa certa).
Previsto nos arts. 523 a 527 do NCPC/2015 (quando tratar de título executivo judicial) e nos
artigos 824 a 909 (quando tratar de título executivo extrajudicial) é a obrigação do executado (devedor)
de cumprir com sua prestação obrigacional pecuniária frente ao exequente, o qual não fora realizado pelo
executado de forma voluntária e espontânea. Assim, tanto o juiz - de ofício -, como mediante solicitação
do exequente, realizaram busca de bens do executado com o objetivo de levantar recursos financeiros
para sanar e cumprir com a obrigação do executado, satisfazendo assim o crédito do exequente.
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BUENO, Cassio Scarpinella. Curso Sistematizado de Direito Processual Civil. Vol. 3 - Tutela Jurisdicional Executiva. São
Paulo: Saraiva Educação, 2020. p. 528
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