LIVRO FUNDAMENTOS INABALÁVEIS

NORMAN GEISLER E PETER BOCCHINO

CAPÍTULO 2 A VERDADE

PONTO DE VISTA DO AUTOR

O autor inicia esse capítulo com um a pergunta intrigante, o que é a verdade? (Pilatos).
Aristóteles afirma que a filosofia começa com a o desejo natural de todos pela verdade. Se se
busca a verdade com seriedade, deve se aprender a aplicar corretamente a filosofia à vida.
Nessa parte encontramos uma citação sobre C S Lews “ os indivíduos sem escolares não são
pessoas irracionais, se caminhar com eles devagar podem vão aguentar muito de uma
argumentação”.

O que é a verdade, quando uma expressão diz respeito a uma realidade, ela deve ter
correspondência com realidade para ser verdadeira

A visão relativa da verdade contaminou os currículos acadêmicos, esse pensamento exerce

tamanha influência que chega a dizer que quem pensa em verdade absoluta é antiinteléctual.

O pluralismo admite um sistema de crenças com diversidade de pensamentos, convicções e

valores. Por isso temos muitas questões: Deus existe? O que é a verdade? Porque estamos
aqui?

Com isso inicia uma batalha pela verdade absoluta e valores imutáveis.

APREDIZADO SOBRE OS EVANGLHOS SINÓTICOS.

Os evangelista escreveram a públicos específicos. Os evangelhos não são apenas narrativas

mas também possuem contexto teológico. Segundo alguns estudiosos no fim do século II,
Irineu Bispo de Lion, na França comparou a existência dos evangelhos aos quatro ventos. Ele
acreditava que essas distinções teológicas se dava pela diferença entre os quatro evangelhos.
Segundo Irineu II João escreveu sobre a palavra de Jesus, Lucas sobre o papel sacerdotal de
Jesus, Mateus sua humanidade e Marcos, Cristo como profeta. Hoje os estudiosos concordam
apenas com a descrição que ele faz de João.

O relacionamento dos evangelhos também é digno de nota. A interdependência como um

importante elemento destaca-se particularmente num aspecto decisivo. Conforme essa
pensamento temos um estudo do paralelismo sequencial. Mateus e Marcos frequentemente
estejam juntos em oposição a Lucas na ordem dos fato, e embora Lucas e Marcos
frequentemente estejam em oposição a Mateus, quase nunca Lucas e Mateus estão juntos em
oposição a Marcos. Devido a essa ligação pode assim afirmar que Mateus e Lucas usaram
Marcos com fontes de seus escritos. A crítica da redação destaca que Marcos tinha um jeito
canhestro de escrita, por isso a existência de um evangelho marcano tão resumido, a crítica
literária tem um posição mais contemporânea. Trata os evangelhos como obras literária,
analisando e discutindo seus enredos, temas características, figura de linguagem,

UMA FASCINAÇÃO PESSOAL DOS EVANGELHOS SINÓTICOS

Uma leitura cautelosa e agradável das primeiras 65 páginas do livro INTRODUÇÃO AO NOVO
TESTAMENTO (Autores D A CARSON, Douglas J. Moo e Leon Morris me deixou) me
proporcionou momentos de intensa reflexão. Um dos principais fatos que mais me fascinou foi
a sobrevivência e conservação dos evangelhos. Essa transmissão oral durante tanto tempo,
preservada por um zelo e preocupação dos primeiros cristãos. A fidelidade nessa transmissão
me impressionou muito. Apesar de alguns estudiosos admitir que existiam também algumas
fontes escritas. Segundo os mesmo alguns apóstolos podem ter tomado nota dos ensinos de
cristo.

Outro fato que merece nota é a semelhança dos três primeiros evangelhos. Sabemos hoje que
cada um dele tinha sua forma teológica e destinos diferentes, mas focavam um mesmo tema
principal, “um homem que veio para transformar todos os seres humanos”. Essa conservação
que podemos dizer em uma linguagem popular “boca a boca” tem sua importância na
percepção dos seguidores de Cristo. Pois sabiam que os acontecimentos durante o ministério
de Jesus não poderia desvanecer. Os judeus possuíam essa tradição de passar de pai para filho
através da memorização história e tradições familiares com muita fidelidade.

Uma resposta bem simples aos críticos e eruditos: essa harmonia entre evangelhos sinóticos
indicam a infalibilidade das escrituras Nesses livros encontramos a história daquele que é
instrumento escolhido especialmente por Deus para torna-se conhecido daqueles que foram
criados a imagem e semelhança Dele.