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EMPREGADO RURAL: É a pessoa física que, em propriedade rural ou prédio rústico, presta
serviços com continuidade a empregador rural, mediante dependência e salário.
TRABALHADOR TEMPORÁRIO:
O prazo do contato não poderá ser superior a 180 dias, consecutivos ou não. Poderá ser
prorrogado por até 90 dias, consecutivos ou não.
23/08/21
EMPREGADOR: é a pessoa física ou jurídica que, assumindo os riscos da atividade
econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviços do empregado (Art. 2º da
CLT).
Será, também, quem não tem personalidade jurídica, mas emprega trabalhadores sob o regime
da CLT, como o condomínio.
As entidades que não têm atividade econômica também assumem riscos, sendo consideradas
empregadores. A CLT considera que essas pessoas são empregadores por equiparação, como as
entidades de beneficência ou as associações.
Outras pessoas também serão empregadores, como a União, Estados-membros, municípios,
autarquias, fundações, massa falida, espólio, microempresa. A empresa pública, sociedade de
economia mista.
Estabelece o art. 10 da CLT "qualquer alteração na estrutura jurídica da empresa não afetará os
direitos adquiridos por seus empregados."
EMPREGADOR DOMÉSTICO:
O empregador doméstico é a pessoa ou família que, sem finalidade lucrativa, admite empregado
doméstico para lhe prestar serviços de natureza contínua para seu âmbito residencial. Não pode,
portanto, o empregador doméstico ser pessoa jurídica, nem ter atividade lucrativa.
30/08/2021
Salário por unidade de tempo: O salário por unidade de tempo não depende do serviço ou da
obra realizada, mas do tempo gasto para sua consecução. Assim, seria a fixação do salário por
hora, por semana, por quinzena ou por mês. O critério de remuneração por unidade de tempo
não se confunde, porém, com os períodos de pagamento. O empregado hista pode ter como
época de pagamento o final do mês, ou seja, recebendo mensalmente.
Salário por unidade de obra: Aproxima-se o salário por unidade de obra da empreitada, em
que se visa um resultado, mas nada impede que no contrato de trabalho o empregado perceba
salário por essa forma.
No salário por unidade de obra não se leva em consideração o tempo gasto na consecução do
serviço, mas o próprio serviço realizado, independentemente do tempo despendido.
Indica a alínea g do art. 483 da CLT que é possível o pagamento por peça, porém o empregador
não poderá reduzir o trabalho do empregado, de forma a afetar sensivelmente a importância dos
salários acarretando a rescisão indireta do contrato de trabalho.
Salário por tarefa: O salário por tarefa é uma forma mista de salário, que fica entre o salário
por unidade de tempo e de obra. O empregado deve realizar durante a jornada de trabalho certo
serviço que lhe é determinado pelo empregador. Terminado no referido serviço, mesmo antes do
fim do expediente, pode o empregado retirar-se da empresa, pois já cumpriu suas obrigações
diárias.
Salário em dinheiro: O salário deve ser pago em dinheiro, em moeda de curso forçado.
Objetiva-se evitar o chamado truck system, ou seja, o pagamento em vales, cupons,
bônus etc., e também o pagamento em moeda estrangeira.
Sendo as horas extras habituais, integrarão outras verbas, como indenização, 13º salário,
FGTS, aviso prévio indenizado, gratificações semestrais, férias e DSR.
Adicional noturno: A remuneração do trabalho noturno deve ser superior à do diurno.
O adicional noturno é devido ao empregado urbano e ao doméstico que trabalhar no
período entre 22 e 5 horas.
O trabalhador rural terá direito ao adicional no período de 21 horas de um dia às 5 horas
do dia seguinte, na lavoura, e entre as 20 horas de um dia às 4 horas do dia seguinte, na
pecuária.
A hora noturna do empregado urbano e do doméstico é de 52 minutos e 30 segundos.
O adicional será de 20% sobre a hora diurna para o empregado urbano e para o
doméstico, e de 25% sobre a remuneração normal para o empregado rural.
Enquanto não é editada lei alterando o art. 192 da CLT, o STF entende que o cálculo de
adicional de insalubridade deve ser feito sobre o salário mínimo.
Tem direito ao adicional o trabalhador que exerce atividade exposto ao calor acima dos
limites de tolerância, inclusive em ambiente externo com carga solar, nas condições
previstas na NR 15.
09/09/2021
ADICIONAL DE PERICULOSIDADE: É devido o adicional de periculosidade ao
empregado que presta serviços em contato permanente com elementos inflamáveis,
explosivos, energia elétrica, roubos ou outras espécies de violência física nas atividades
profissionais de segurança pessoal ou patrimonial.
Incide o adicional de periculosidade apenas sobre o salário básico e não sobre este
acrescido de outros adicionais.
Sendo o adicional pago com habitualidade, integrará as férias, o 13º salário, o aviso
prévio, o FGTS, a indenização. Não haverá integração do adicional de periculosidade no
DSR, pois se trata de um pagamento mensal, que já engloba o último.
Não se incluem no salário as ajudas de custo. Não têm natureza salarial, pois visam
compensar o empregado com despesas de transporte e alimentação para o exercício do
trabalho.