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Quando a guerra civil é deflagrada, a população toma parte ativa no conflito ao

enviar um exército de resistência,


dirigido pelo coronel Aureliano Buendía (segundo filho de José Arcadio Buendía),
para lutar contra o regime
conservador. Em Macondo, enquanto isso, Arcadio (neto do fundador e filho de Pilar
Ternera e José Arcadio, o
primeiro filho de José Arcadio Buendía) é designado por seu tio chefe civil e
militar, e se transforma em um brutal
ditador, sendo fuzilado quando o conservadorismo retoma o poder.

A guerra continua e o coronel Aureliano se salva de morrer em várias oportunidades,


até que, cansado de lutar sem
sentido, firma um acordo de paz que dura até o fim da novela.

Depois que o tratado é firmado, Aureliano se dispara um tiro no peito, mas


sobrevive. Posteriormente, o coronel
regressa à casa, se distancia da política e se dedica a fabricar peixinhos de ouro
em sua oficina, ao terminar
certa quantidade, voltava a fundir os peixinhos em ouro, começando do zero num
ciclo interminável.

Aureliano Triste, um dos dezessete filhos do coronel Aureliano Buendía, instala uma
fábrica de gelo em Macondo,
deixa seu irmão Aureliano Centeno a frente do negócio e parte da cidade com a ideia
de trazer o trem. Regressa em
pouco tempo, cumprindo sua missão, que gera um grande desenvolvimento, já que com o
trem, chegam também o telégrafo
, o gramofone e o cinema. Então, a cidade se converte num centro de atividade na
região, atraindo milhares de
pessoas de diversos lugares. Alguns estrangeiros recém-chegados iniciam uma
plantação de banana próximo a Macondo. A cidade prospera até o surgimento de uma
greve na plantação bananeira; para acabar com ela, entra em ação o exército
nacional e os trabalhadores que protestam são assassinados e lançados ao mar.

Depois do Massacre dos Trabalhadores da Banana, a cidade é assolada pelas chuvas


que se prolongam por quatro anos,
onze meses e dois dias. Úrsula diz que espera o fim das chuvas par finalmente
morrer. Nasce Aureliano Babilonia, o
último membro da linhagem Buendía (inicialmente chamado de Aureliano Buendía, até
que mais a frente descobre pelos
pergaminhos de Melquíades que seu sobrenome paterno é Babilonia). Quando param as
chuvas, Úrsula morre e Macondo
fica desolada.

A família se vê reduzida e em Macondo já não há lembranças dos Buendía; Aureliano


se dedica a decifrar os pergaminhos de Melquíades, até que regressa de Bruxelas sua
tia Amaranta Úrsula, com quem tem um romance. Amaranta Úrsula dele engravida e tem
um filho que ao nascer descobre-se ter rabo de porco; ela morre de hemorragia após
o parto. Aureliano Babilônia, desesperado, sai rumo à cidade batendo de porta em
porta, mas Macondo agora é uma cidade abandonada e só encontra um homem que lhe
oferece aguardente, e Aureliano adormece. Ao despertar, se lembra do filho recém-
nascido e corre para vê-lo, mas quando chega, as formigas o estão comendo.

Aureliano lembra que isso estava previsto nos pergaminhos de Melquíades. Com ventos
de furacão assolando Macondo e o lugar onde ele estava presente, termina de
decifrar a história dos Buendía que estava ali escrita com antecipação, concluindo
que, ao terminar sua leitura, finalizaria sua própria história e com ela, a
história de Macondo, que seria arrasada pelo vento e apagada de qualquer memória
humana…”porque as estirpes condenadas a cem anos de solidão não têm uma segunda
oportunidade sobre a terra”.

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