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N-0896 REV.

C OUT / 93

MONTAGEM DE ISOLAMENTO
TÉRMICO A BAIXA
TEMPERATURA
Procedimento
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.

Toda esta Norma foi alterada em relação à revisão anterior.

Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do texto


desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o responsável pela
adoção e aplicação dos itens da mesma.
Requisito Mandatório: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve ser
CONTEC utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resolução de
Comissão de Normas não seguí-la ("não-conformidade" com esta Norma) deve ter fundamentos técnico-
Técnicas gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário desta
Norma. É caracterizada pelos verbos: “dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros
verbos de caráter impositivo.

Prática Recomendada (não-mandatória): Prescrição que pode ser utilizada nas


condições previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade
de alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário
desta Norma. É caracterizada pelos verbos: “recomendar”, “poder”, “sugerir” e
“aconselhar” (verbos de caráter não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática
SC - 09 Recomendada].
Cópias dos registros das "não-conformidades" com esta Norma, que possam contribuir
Isolamento Térmico e
para o aprimoramento da mesma, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomissão
Refratários
Autora.
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - Subcomissão
Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o item a ser revisado, a
proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas
durante os trabalhos para alteração desta Norma.
“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO
S.A. - PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução
para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorização
da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente,
através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. A
circulação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo e
Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade
industrial.”

Apresentação
As normas técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho –
GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelos
Representantes Locais (representantes das Unidades Industriais, Empreendimentos de Engenharia,
Divisões Técnicas e Subsidiárias), são aprovadas pelas Subcomissões Autoras – SCs (formadas por
técnicos de uma mesma especialidade, representando os Órgãos da Companhia e as Subsidiárias) e
aprovadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das Superintendências dos
Órgãos da Companhia e das suas Subsidiárias, usuários das normas). Uma norma técnica
PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser
reanalisada a cada 5 (cinco) anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As normas técnicas
PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a norma PETROBRAS N -1. Para
informações completas sobre as normas técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas
PETROBRAS.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 58 páginas


N-0896 REV. C OUT / 93

1 OBJETIVO

Esta Norma fixa as condições exigíveis na montagem de isolamento térmico em tubulações,


vasos de pressão, permutadores de calor, tanques de armazenamento, bombas e turbinas
operando a baixa temperatura, utilizando-se de isolantes de poliuretano expandido pré-
moldado, projetado ou injetado e/ou isolante de poliestireno expandido pré-moldado, objeto
da PETROBRAS N-1618. Esta Norma se aplica a projetos iniciados a partir da data de sua
edição e também a instalações/equipamentos já existentes.

2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
Na aplicação desta Norma é necessário consultar:

PETROBRAS N-2 - Pintura de Equipamento Industrial;


PETROBRAS N-133 - Soldagem;
PETROBRAS N-442 - Pintura Externa de Tubulação;
PETROBRAS N-894 - Isolamento Térmico a Baixa Temperatura;
PETROBRAS N-1205 - Pintura Externa de Tanque;
PETROBRAS N-1375 - Pintura de Esfera e Cilindro para Armazenamento de GLP;
PETROBRAS N-1618 - Material para Isolamento Térmico;
PETROBRAS N-2288 - Tinta Epoxi para Superfície Não Jateada.

3 DEFINIÇÕES
Para os efeitos desta Norma são adotadas as seguintes definições:

3.1 Acessório de Tubulação

É a denominação genérica de válvulas, respiros, purgadores de vapor, tês, tampões, flanges,


uniões, reduções, niples, luvas, joelhos e curvas.

3.2 Baixa Temperatura

Toda temperatura de operação abaixo da temperatura média das máximas temperaturas


ocorridas nos dois meses mais quentes do ano, o local onde se realizará o isolamento térmico.

3.3 Junta Semicircunferencial

É a região resultante da união de topo entre duas peças isolantes.

3.4 Peça Interferência

Qualquer suporte de escada, de vaso, braçadeira, tubulação ou qualquer peça metálica que se
projeta para fora da barreira de vapor.

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3.5 Peça Isolante

Calha, bloco, placa, quadrante, ou segmento de isolante pré-moldado.

3.6 Líquido Isolante de Poliuretano

3.6.1 O líquido isolante para geração da espuma de poliuretano deve ser formado pela mistura
estequiometricamente balanceada das substâncias químicas do difenilmetano 4,4 diisocianato
isômeros e homólogos (MDI) e um poliol com retardante a chama, previamente misturado
com um agente de expansão tipo gás refrigerante R-11, ou outro que seja capaz de provocar a
expansão durante a polimerização do líquido, e com baixo ponto de ebulição a fim de facilitar
sua evaporação para a formação de uma estrutura celular fechada para a espuma.

3.6.2 O poliol a ser adicionado ao líquido isolante deve ser especificado para o tipo de
aplicação prevista, por moldagem (fabricação de pré-moldados), projeção ou injeção.

3.6.3 O líquido isolante, sendo composto de isocianatos aromáticos, pode causar irritação às
mucosas, pele e aparelho respiratório. Devido a este fato, os locais de trabalho devem ser
previamente inspecionados quanto a segurança, ter boa exaustão/ventilação, de forma a
manter a concentração desses aromáticos no ar, ao nível máximo de menos que 1 ppm à
temperatura ambiente. Os aplicadores devem estar devidamente protegidos contra inalação de
vapores, contra contato do líquido com os olhos, pele, evitando a ingestão oral.

4 CONDIÇÕES GERAIS

4.1 Todos os materiais utilizados devem estar de acordo com a PETROBRAS N-1618.

4.2 A aplicação do material isolante deve ser feita com base em procedimento de execução
previamente qualificado, elaborado em conformidade com os itens 8.1.1, 8.2.1, 8.3.1, 9.1.1,
9.2.1 e 9.3.1.

4.2.1 Na aplicação feita por projeção, o procedimento de execução deve conter, pelo menos,
as seguintes informações:

a) distância da pistola à chaparia;


b) pressão de operação da pistola;
c) relação de mistura entre os componentes da resina;
d) seqüência de aplicação com a indicação das espessuras por camada, e espessura
final isolante;
e) critérios e métodos para o controle da qualidade do revestimento isolante, e dos
materiais constituintes.

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4.2.2 Na aplicação feita por injeção, o procedimento de execução deve conter, pelo menos, as
seguintes informações:

a) relação entre o tampo de injeção e o volume do espaço vazio entre a peça a ser
isolada e a caixa;
b) relação de mistura entre os componentes da resina;
c) posicionamento e número de furos para injeção e/ou respiro (exceto para tanques);
d) pressão de operação da pistola;
e) critérios e métodos para o controle da qualidade do revestimento isolante, e dos
materiais constituintes.

Nota: No caso de tanques, utilizar a pistola de injeção para fazer o revestimento da mistura
dentro do molde.

4.2.3 Na aplicação feita com isolante pré-moldado, o procedimento de execução deve conter,
pelo menos, as seguintes informações:

a) seqüência de aplicação detalhando as condições estabelecidas nesta Norma;


b) materiais isolantes a serem aplicados (tipo, formato, fabricante e referência
comercial);
c) materiais acessórios tais como selantes, impermeabilizantes, adesivos, cintas,
tecidos, indicando características, fabricante e referência comercial;
d) método de aplicação dos selantes, impermeabilizantes e adesivos, incluindo o
método de controle da espessura.

4.3 Os testes hidrostáticos de tubulações, vasos de pressão, permutadores de calor e tanques


(inclusive teste de válvula quebra-vácuo) devem ser realizados antes da aplicação do isolante
térmico.

4.3.1 Nas emendas dos tubos isolados na oficina, só deve ser aplicado o isolante térmico após
os testes hidrostáticos.

4.4 Todas as soldas dos dispositivos de fixação de material isolante devem ser efetuadas de
acordo com a PETROBRAS N-133 e com as normas de construção e montagem dos
equipamentos e tubulações.

4.5 As superfícies a serem isoladas devem receber preparo de superfície e aplicação de tinta
de fundo e de acabamento de acordo com as seguintes normas:

a) PETROBRAS N-2 - para vasos de pressão;


b) PETROBRAS N-442 - para tubulações;
c) PETROBRAS N-1205 - para tanques;
d) PETROBRAS N-1375 - para esferas.

Nota: As superfícies pintadas devem estar isentas de resíduos oleosos, graxas, umidade e
outros materiais estranhos, por ocasião da aplicação do material isolante.

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4.6 A superfície externa do isolamento deve manter uma folga mínima de 80 mm com
tubulações e 100 mm com equipamentos adjacentes, com vigas estruturais, ou algum
obstáculo externo.

4.7 As recomendações técnicas, contidas em catálogos de fabricantes devem ser cumpridas,


dando-se especial ênfase às relacionadas às prevenções de acidentes e incêndios.

4.8 O isolamento de acessórios deve ser executado com o mesmo material e espessura usada
para o isolamento de tubulação ou de equipamento à qual pertencem (Ver FIGURA 5).

4.9 O início da aplicação do isolante só deve ser permitido após o tempo de secagem para
repintura da tinta utilizada na proteção da tubulação, tanque, esfera ou outro equipamento.

4.10 Não devem ser programadas remoções do isolamento com equipamentos, tubulações, ou
tanques em operação à baixa temperatura, a fim de preservar as áreas adjacentes isoladas.

4.10.1 Quando da ocorrência de remoção de parte do isolamento em pontos de interesse, para


inspeção, a recomposição deve ser executada imediatamente a seguir, antes do retorno à
operação.

4.10.1.1 Nos pontos de interesse de inspeção, devem ser instaladas caixas metálicas,
conforme FIGURAS 25A e 25B).

4.10.2 Quando a remoção do isolamento for indispensável, e a aplicação for por projeção ou
injeção, as partes a serem isoladas devem ser previamente envolvidas por folha de polietileno
de 0,20 mm de espessura.

4.11 Durante a aplicação do isolante, deve-se providenciar a completa proteção contra


umidade excessiva até que a barreira de vapor seja aplicada.

4.11.1 A barreira de vapor deve ser aplicada, preferencialmente, durante a mesma jornada de
trabalho de aplicação do isolante.

4.11.2 A proteção contra intempéries e danos mecânicos deve ser aplicada imediatamente
após a secagem da barreira de vapor.

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4.12 O isolante projetado e/ou injetado deve ser aplicado quando as condições atmosféricas
atenderem aos seguintes requisitos:

a) umidade relativa do ar menor que 85%;


b) temperatura ambiente acima de 10oC;
c) velocidade do vento menor que 9 km/h (válido apenas para a aplicação por
projeção);
d) a temperatura da tubulação ou equipamento deve estar entre 20oC e 50oC.

Nota: Admite-se o uso de cabines para evitar a ação do vento.

4.1.3 As peças isolantes devem estar perfeitas, não sendo tolerados defeitos, tais como,
quinas ou extremidades danificadas.

4.13.1 As peças isolantes devem ser preparadas para conformar-se 100% às superfícies onde
devem ser aplicadas, bem às peças vizinhas.

4.14 Qualquer dano sofrido pela barreira de vapor deve receber reparos imediatos, para evitar
que qualquer umidade penetre no sistema de isolação.

4.15 Toda peça interferência deve ser isolada com uma espessura igual à do isolante do
equipamento ou tubulação e estendendo-se de um comprimento igual a 4 vezes a espessura do
isolante, ou no mínimo 300 mm (Ver FIGURA 5).

4.15.1 As peças-interferência devem ser seladas no contato da peça com a barreira de vapor,
com selante não-secativo, a fim de evitar a penetração de umidade no isolamento (Ver
FIGURA 5).

4.15.2 As peças-interferência do tipo suportes metálicos para tubulação, escadas ou


plataformas, devem possuir em posição intermediária a inserção de um bloco de material não-
metálico e de baixa condutividade térmica (Ver FIGURAS 23A, 23B e 23C).

4.16 Deve ser evitada a operação de steam-out em tubulações, equipamentos ou tanques que
possuam isolamento à baixa temperatura, a fim de preservar o revestimento isolante.
Preferencialmente devem ser utilizados gases inertes à temperatura ambiente.

4.17 As madeiras a serem utilizadas nos calços de suportes, blocos de sustentação de costado
de tanques, clips de escadas e peça intermediária, devem ser selecionadas entre os tipos
indicados nas FIGURAS 23A, 23B e 23C, com o respectivo tratamento preservativo.
Alternativamente, quando não houver esforços de cisalhamento, devem ser utilizados
materiais sintéticos, tais como: poliuretano de alta densidade (maior que 80 kg/m3) e plásticos
de engenharia.

4.18 Para fins desta Norma, o impermeabilizante, o adesivo e o selante secativo podem ser o
mesmo produto.

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4.19 Alternativamente, os flocos de fibra de vidro podem ser substituídos por flocos de
poliuretano.

5 ISOLANTE PRÉ-MOLDADO

5.1 Tubulação - Trecho Reto

5.1.1 A primeira camada isolante deve ser aplicada diretamente sobre a tubulação e as
camadas subseqüentes devem ser aplicadas sobre um leito contínuo de selante secativo.

5.1.2 As juntas longitudinais e semicircunferenciais devem ser rejuntadas com selante


secativo.

5.1.3 As juntas longitudinais devem ser defasadas de 90o (ou metade da largura no caso de
placas ou segmentos) em relação às da camada anterior (Ver FIGURA 1).

5.1.3.1 As juntas semicircunferenciais de peças isolantes das camadas ímpares devem ser
desencontradas de um comprimento igual à metade do comprimento da peça e as de camadas
pares de um comprimento igual à quarta parte do comprimento da peça da camada anterior
(Ver FIGURA 1).

5.1.4 Devem ser previstas juntas de expansão a cada 25 m de comprimento da tubulação,


conforme mostrado na FIGURA 2, sendo que a existência de flange ou válvula substitui a
junta de expansão.

5.1.5 As peças isolantes devem ser fixadas por meio de fita adesiva filamentosa e sobre a
mesma deve ser aplicado arame de aço-carbono galvanizado de bitola BWG-16 para diâmetro
de tubulação até 324 mm (12”) e cinta de aço inoxidável de 12,7 mm de largura para
diâmetros superiores (Ver FIGURA 3). Em isolamento de múltiplas camadas, as camadas
internas devem ser fixadas apenas por meio de fita adesiva filamentosa.

5.1.6 Junto aos flanges de tubulações, onde termina o isolamento da linha e inicia o do
flange, o acabamento das extremidades das camadas isolantes deve ser feito com selante não-
secativo, tendo as camadas um defasamento de 10 mm (Ver FIGURA 4).

5.1.7 A superfície externa da última camada de isolante deve receber uma barreira de vapor
constituída de um revetimento impermeabilizante de base asfáltica ou elastomérica, reforçado
com tecido de fibra de vidro (Ver PETROBRAS N-1618) ou de poliester, da seguinte
maneira:

a) aplicar uma camada de impermeabilizante de base asfáltica ou elastomérica sobre


toda a superfície externa do isolante, de tal maneira que se tenha uma espessura
mínima seca de 1mm;

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b) aplicar sobre a camada ainda úmida um tecido de fibra de vidro ou de poliester,


sendo que a sobreposição do tecido deve ser de 75 mm;
c) aplicar outra camada de impermeabilizante, após a cura da primeira, de tal maneira
que tenha uma espessura total mínima seca de 3 mm, e apresente um acabamento
liso, sem fissuras e não apresente contornos visíveis do tecido.

5.1.7.1 Qualquer irregularidade apresentada, após a aplicação da camada impermeabilizante,


deve ser imediatamente corrigida através da aplicação de um outro revestimento adicional.

5.1.8 Deve-se aplicar sobre a barreira de vapor uma proteção contra intempéries e danos
mecânicos, constituída pela aplicação de um revestimento de chapa de alumínio corrugado,
classe B, tipo II, na espessura de 0,15 mm para tubulações até 324 mm (12”), e 0,40 mm para
diâmetros superiores.

5.1.8.1 As chapas de proteção devem ser aplicadas com uma sobreposição de 50 mm tanto
circunferencial quanto longitudinal (Ver FIGURA 6).

5.1.8.2 Em trechos verticais ou com inclinação superior a 45o, a chapa superior sempre se
sobrepõe à inferior, devendo ser instalados clips “S” para suporte das chapas espaçados de
300 mm, utilizando-se, no mínimo, dois (2) clips defasados de 180o. (Ver FIGURA 6).

5.1.8.3 A sobreposição longitudinal deve ser localizada sempre no sentido de evitar


penetração de águas de chuvas ou de outras origens quaisquer.

5.1.8.4 A fixação de chapas deve ser feita com cintas (Ver FIGURA 6), da seguinte forma:

a) fixar uma cinta no meio de cada sobreposição circunferencial;


b) intercalar duas outras cintas entre as fixadas nas sobreposições.

Nota: A chapa inicial e final do revestimento deve receber uma cinta a 25 mm do início ou do
término do revestimento.

5.1.8.5 As cintas e os selos a serem empregados na fixaçao das chapas de proteção devem ser
de:

a) alumínio com largura de 12,7 mm para diâmetro externo de revestimento isolante


até 324 mm (12”);
b) aço inoxidável com largura de 12,7 mm, para diâmetro externo do revestimento do
isolamento maior que 324 mm (12”).

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5.2 Tubulação - Trecho Curvo e Acessórios

5.2.1 No isolamento de trechos curvos e acessórios deve-se utilizar duas peças pré-moldadas
ou fabricá-las no canteiro de obra a partir de calhas e segmentos utilizados em trechos retos de
tubulação (Ver FIGURA 7).

5.2.2 A aplicação do isolante deve obedecer aos itens 5.1.1, 5.1.2 e 5.1.5.

5.2.3 Em flanges (Ver FIGURA 8) e válvulas (Ver FIGURA 9) o isolamento deve se


superpor ao isolamento da tubulação de um comprimento igual à espessura do isolamento da
tubulação.

5.2.3.1 As válvulas devem ser isoladas até o nível da gaxeta (Ver FIGURA 9).

5.2.4 Os suportes de tubulação devem ser isolados conforme mostrado, tipicamente, na


FIGURA 10.

5.2.5 A barreira de vapor deve ser feita de acordo com o item 5.1.7.

5.2.6 Sobre a barreira de vapor deve ser aplicada uma proteção contra intempéries e danos
mecânicos, da seguinte maneira:

a)aplicar uma camada de massa asfáltica e fixar um envoltório de tecido de fibras de


vidro ou poliester (Ver PETROBRAS N-1618).
b)aplicar uma segunda camada de massa asfáltica sobre o tecido de fibra de vidro ou
poliester, após a secagem da primeira camada, de modo que a espessura total mínima
seja de 3 mm, quando seca, e tenha um acabamento liso, sem fissuras e não apresente
contornos visíveis do tecido.

5.2.6.1 A camada de massa asfáltica deve se prolongar 50 mm sob a chapa de alumínio de


proteção, que deve ser fixada depois da secagem da segunda camada de massa asfáltica.

5.3 Tampos de Vasos Cilíndricos Horizontais e Verticais (exceto Tampo Inferior) e


Tampo Boleado de Permutadores de Calor

5.3.1 A aplicação de peças isolantes sobre a superfície a ser isolada deve ser iniciada no
sentido da parte superior para a inferior do equipamento.

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5.3.2 A primeira camada de isolante deve ser fixada, aplicando-se, por pontos, um adesivo de
base asfáltica ou elastomérica na peça para fixá-la na superfície do equipamento até a
colocação de cintas.

5.3.3 As juntas de topo devem ser desencontradas e (exceto a 1a camada) rejuntadas com
selante secativo.

5.3.4 As cintas devem ser de aço inoxidável com largura de 12,7 mm e espessura de 0,50
mm, colocadas sobre uma fita adesiva filamentosa.

5.3.4.1 A fixação das cintas deve ser feita por meio de selo de aço inoxidável de 12,7 mm de
largura e com uma espessura de 0,50 mm.

5.3.5 Aplicar impermeabilizante de base asfáltica ou elastomérica, com uma espessura


molhada de 3mm, cobrindo completamente a superfície externa da primeira camada de
isolante, inclusive cintas e selos de fixação, não devendo apresentar bolhas ou crateras.

5.3.6 Aplicar a segunda camada de isolante, em cima do revestimento impermeabilizante


citado no item 5.3.5, enquanto o mesmo ainda estiver úmido, permitindo com isto a fixação da
2a camada de isolante.

5.3.6.1 O rejuntamento de juntas de topo deve ser feito com selante secativo, constituindo
uma selagem completa de todas as juntas da peça isolante.

5.3.7 A fixação de outras camadas deve seguir o mesmo procedimento citado no item 5.3.6,
sendo que a superfície externa da última camada de isolante deve receber uma barreira de
vapor de acordo com o item 5.1.7.

5.3.8 A união de isolantes do tampo com o do casco de vasos cilíndricos horizontais ou


verticais deve ser feita conforme mostrado nas FIGURAS 11 e 11A.

5.3.9 Nos tampos de vasos de pressão e permutadores de calor, sobre a barreira de vapor,
deve-se aplicar uma proteção contra intempéries e danos mecânicos de acordo com o item
5.2.6.

5.3.10 O isolamento de tampos de permutadores deve obedecer ao disposto nas FIGURAS 18


e 19.

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5.4 Conexão de Entrada/Saída de Equipamento, Boca de Visita e Conexão de


Instrumento

5.4.1 Devem ser isolados, tipicamente, conforme mostrado nas FIGURAS 12 e 13.

5.4.2 A cobertura isolante removível deve ser fixada na superfície externa da camada de
isolante do equipamento antes que seja aplicada no equipamento a barreira de vapor e a de
proteção contra intempéries.

5.4.2.1 As várias partes que irão compor a cobertura removível devem ser unidas com
adesivo de base asfáltica ou elastomérica e os vazios existentes com fibras de vidro em flocos.

5.4.2.2 A cobertura removível deve ser concêntrica em relação à conexão ou boca de visita a
ser isolada.

5.4.3 Após a colocação da cobertura removível, deve-se proceder à aplicação da barreira de


vapor, devendo ser idêntica e contínua com a do equipamento, bocas de visita ou conexão de
instrumentos.

5.4.4 Aplicar uma barreira contra intempéries e danos mecânicos de acordo com o item 5.2.6
ou com chapa de alumínio liso com 1,00 mm de espessura, sendo de 100 mm o
prolongamento da barreira sob a chapa de proteção do equipamento.

5.5 Vaso Cilíndrico Horizontal e Permutador de Calor - Casco

5.5.1 As juntas de topo de 2 camadas subseqüentes devem ser defasadas de um comprimento


igual à metade do comprimento ou da largura da peça isolante.

5.5.2 A fixação das peças isolantes deve ser feita por meio de cinta de aço inoxidável, largura
de 12,7 mm, espessura de 0,50 mm, aplicadas sobre uma fita adesiva filamentosa, utilizando-
se 3 (três) cintas por peça isolante, devendo as cintas próximas às extremidades serem
distanciadas de 50 mm da junta de topo mais próxima (Ver FIGURA 14).

5.5.2.1 As cintas devem ser fixadas por meio de selos de aço inoxidável de 12,7 mm de
largura e espessura de 0,50 mm, sendo que de cada lado do selo, deve ficar uma folga de
100 mm.

5.5.3 A barreira de vapor deve seguir o mesmo procedimento do item 5.1.7.

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5.5.4 A barreira contra intempéries e danos mecânicos (Ver FIGURA 14) deve seguir o
mesmo procedimento do item 5.1.8, sendo de 75 mm a sobreposição longitudinal e
circunferencial.

5.5.4.1 As chapas de proteçao devem ser fixadas por meio de três cintas de aço inoxidável,
sendo que duas são fixadas no meio das sobreposições circunferenciais e a outra no intervalo.
A largura deve ser de 12,7 mm e a espessura de 0,50 mm, sendo fixadas por meio de selos de
aço inoxidável aplicados na região de sobreposição longitudinal.

5.5.5 As conexões de entrada/saída e bocas de visita do vaso, bem como conexões de


instrumentos, devem seguir o mesmo procedimento do item 5.4.

5.6 Vaso Cilíndrico Vertical - Casco

5.6.1 Aplicam-se para o isolamento deste equipamento o disposto nos itens 5.3.1, 5.3.2, 5.3.3,
5.3.4, 5.3.5, 5.3.6 e 5.3.7.

5.6.2 Os anéis de sustentação para o isolante devem ter espaçamento máximo de 8000 mm e
na extremidade superior do equipamento, o último anel deve distar 300 mm da solda do
tampo, e na inferior, 600 mm da solda da saia do equipamento. (Ver FIGURA 15).

5.6.2.1 Os anéis de reforço dos vasos devem ser considerados como anéis de sustentação.

5.6.3 Juntas de contração devem ser previstas ao longo da parte inferior de anéis de suporte,
sendo de 25 mm a largura da junta. (Ver FIGURA 16).

5.6.3.1 A junta de contração deve se iniciar no casco e prolongar-se até a superfície externa
da última camada isolante. (Ver FIGURA 16).

5.6.3.2 O espaço que constitui a junta deve ser preenchido com tiras obtidas de painel de fibra
de vidro, densidade de 20 kg/m3, espessura de 50 mm, fortemente comprimida para a
espessura da junta de expansão. (Ver FIGURA 16).

5.6.3.3 A cobertura deve ter espessura igual à metade da espessura do isolamento do vaso
com largura igual a indicada na FIGURA 16.

5.6.3.4 A fixação da cobertura deve ser feita por meio de selos e cintas de aço inoxidável de
12,7 mm de largura, 0,50 mm de espessura, aplicadas a 25 mm das extremidades superior e
inferior da cobertura. (Ver FIGURA 16).

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5.6.4 A barreira de vapor do casco deve seguir o mesmo procedimento do item 5.1.7.

5.6.5 As conexões de entrada/saída e bocas de visita do vaso cilíndrico vertical, bem como
conexões de instrumentos devem seguir o mesmo procedimento do item 5.4.

5.6.6 A barreira contra as intempéries e danos mecânicos deve seguir o mesmo procedimento
do item 5.5.4 (Ver FIGURAS 17A e 17B).

5.6.6.1 O acabamento de chapas de proteção, junto às saias dos vasos, deve estar de acordo
com as FIGURAS 17A e 17B.

5.6.6.2 Deve-se usar clips “S” espaçados de 600 mm, a fim de ajudar na fixação das chapas.

5.6.6.3 As chapas de proteção devem ser fixadas por selos e cintas de aço inoxidável, largura
12,7 mm, espessura de 0,50 mm.

5.6.6.4 No ponto médio de cada sobreposição circunferencial de chapas deve haver uma
cinta, bem como no meio de cada série horizontal de chapas, sendo que, em nenhuma
hipótese, deve haver espaço entre as cintas maior que 450 mm.

5.7 Vaso Cilíndrico Vertical - Saia e Tampo Inferior

5.7.1 A aplicação e fixação do isolante deve seguir o disposto nos itens 5.3.2 e 5.3.3.

5.7.2 Aplicar impermeabilizante de base asfáltica ou elastomérica, com espessura molhada de


3 mm, cobrindo completamente a superfície externa da primeira camada de isolante.

5.7.3 As camadas subseqüentes devem ser aplicadas sobre a camada impermeabilizante


citada no item 5.7.2, enquanto a mesma estiver úmida.

5.7.4 Após a aplicação da última camada todo o conjunto deve ser sustentado por cintas,
conforme mostrado na FIGURA 17b, recebendo posteriormente a barreira de vapor, como
descrito no item 5.1.7.

5.7.5 Aplicar a proteção contra intempéries e danos mecânicos de acordo com o item 5.2.6.

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6 ISOLANTE PROJETADO

6.1 Tubulação

Trecho reto (válido somente para dutos).

6.1.1 Os tubos devem ser isolados antes da montagem e, se as juntas forem soldadas ou
rosqueadas, deve-se deixar sem revestimento um comprimento de 150 mm a partir das
extremidades ou do fim da rosca (Ver FIGURA 20) para permitir a execução de soldas ou
acoplamento rosqueado. Se flangeadas, deve ser deixado sem revestimento um comprimento
de 1,5 vezes o comprimento do parafuso do flange, a fim de permitir a sua montagem.

6.1.2 Os tubos devem ser isolados segundo a seqüência abaixo:

a)aplicar o líquido isolante de modo que após a expansão, tenha uma espesssura
aproximada de 7 mm;
b)efetuar o teste de controle de qualidade do material expandido;
c)regularizar a superfície externa do isolante expandido por meio mecânico, tais como
usinagem ou lixamento;
d)executar as alíneas a), b) e c) até a espessura total do isolamento;
e)revestir a superfície externa da última camada de isolante com uma barreira de vapor
constituída por uma camisa de polietileno extrudado diretamente sobre a última
camada de isolante, sendo que a gramatura do polietileno deve ser superior a 700g/m;
f) o acabamento superficial gerado pelo item c) deve ter um aspecto tipo “casca de
laranja” sendo que a ondulação máxima admissível será de 5 % da espessura isolante
total, acima daquela determinada pelo projeto do equipamento, ou da tubulação.

6.1.2.1 A aplicação do líquido isolante deve ser efetuada em uma câmara fechada, a fim de
proteger a operação de aplicação da ação do vento e de outros agentes perturbadores, devendo
também serem previstos cuidados especiais para a eliminação de gases tóxicos liberados
durante a fase de aplicação.

6.1.2.2 A aplicação referida no item 6.1.2.1 deve ser feita, dando-se ao tubo um movimento
helicoidal (rotação e avanço uniformes), fazendo-o passar na câmara onde recebe, por jato de
pistola, uma película que, após a expansão, constitui o isolante térmico.

6.1.2.3 As extremidades do isolante devem ser chanfradas a 45o e receberem uma proteção
constituída de um revestimento impermeabilizante de base asfáltica ou elastomérica.

6.1.3 Após a acoplagem de tubos, sendo atendidos os itens 4.3 e 4.5, efetuar o isolamento de
juntas de acordo com o seguinte procedimento:

a) aplicar sobre a junta um molde removível;


b) injetar espuma através de um orifício feito no molde;

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c) remover o molde após a expansão do líquido isolante;


d) aplicar uma barreira de vapor de acordo com o item 5.1.7, sobrepondo-se de um
comprimento de 50 mm a barreira de vapor do tubo.

Nota: Pode-se usar uma luva termo-retrátil em vez de barreira de vapor.

6.1.4 A proteção contra as intempéries e danos mecânicos para tubos deve seguir o mesmo
procedimento do item 5.1.8.

6.2 Tubulação - Trecho Curvo, Acessórios e Conexões

6.2.1 A aplicação do líquido isolante deve seguir o procedimento dos itens 6.1.3 e 6.1.2.1
para trechos curvos, curvas de raio longo e item 6.1.3 para os outros acessórios e conexões.

6.2.2 As curvas de raio longo e trechos curvos devem ser isolados individualmente e se as
juntas forem soldadas ou rosqueadas, deve-se deixar sem revestimento um comprimento de
150 mm a partir das pontas ou do fim das roscas (Ver FIGURA 21) para permitir a execução
de soldas ou acoplamento rosqueado no campo. Se flangeadas, deixa-se sem revestimento 1,5
vezes o comprimento do parafuso do flange, a fim de permitir a sua montagem.

6.2.2.1 Após a acoplagem de curvas de raio longo ou dos trechos curvos, o procedimento
para o isolamento de juntas deve ser o prescrito nos itens 6.1.3 e 6.1.4.

6.2.3 Após a aplicação da barreira de vapor deve-se aplicar uma proteção contra intempérie e
danos mecânicos, de acordo com o item 5.2.6.

6.3 Esferas, Tampos e Cascos de Vasos Cilíndricos Horizontais, Verticais e


Permutadores de Calor

6.3.1 Devem ser tomados os seguintes cuidados antes e depois da aplicação do líquido
isolante:

a) isolar a área periférica ao equipamento;


b) colocar placas de aviso proibindo fumar, soldar e a aproximação de pessas estranhas
ao serviço;
c) proteger os equipamentos vizinhos contra a ação de partículas do líquido isolante que
está sendo aplicado;
d) remover totalmente o material projetado e não depositado na superfície a ser isolada;
e) dimensionar a área do equipamento a ser isolado, de forma a garantir-se que a
aplicação da espuma e barreira de vapor preferencialmente seja feita na mesma
jornada de trabalho.

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6.3.2 A aplicação de líquido isolante e da barreira de vapor deve seguir o procedimento dos
itens 6.1.2 a), b), c), d), f) e 5.1.7 com os seguintes acréscimos:

a) iniciar a aplicação do líquido isolante no sentido descendente;


b) proteger, preferencialmente, a área isolada numa jornada de trabalho por uma
barreira de vapor com uma espessura 50% da total prevista;
c) sobrepor em 200 mm as barreiras de vapor nas regiões de emenda de duas jornadas
de trabalho;
d) aplicar os 50% restantes da espessura da barreira de vapor, após o final do trabalho
de aplicação de todo o isolante.

Nota: Se o impermeabilizante usado na barreira de vapor for de base elastomérica, pode ser
dispensado o reforço de fibra de vidro.

6.3.2.1 No caso de tampos deve-se colocar uma proteção contra intempérie e danos
mecânicos de acordo com o item 5.2.6.

6.3.3 A cor do impermeabilizante deve ser preferencialmente preta, desde que o


dimensionamento da espessura do isolante tenha sido feito com base no ganho de calor
(minimizar a condensação).

6.3.3.1 Se usado um impermeabilizante de base elastomérica de cor diferente da preta, e


desde que se necessite que a superfície tenha aquela cor preta, devem ser aplicadas duas
demãos de tinta compatível com o impermeabilizante usado, com no mínimo 25 micra por
demão.

6.4 Conexões de Entrada/Saída de Equipamentos, Bocas de Visita e Conexões de


Instrumentos

6.4.1 O isolamento deve obedecer ao mesmo procedimento do item 6.3, tomando-se o devido
cuidado para se proteger as partes que não devem ser isoladas.

6.5 Isolamento de Tanques Cilíndricos Verticais

6.5.1 Utilizar FIGURA 24 como desenho típico de montagem da isolação.

6.5.2 As partes devem ser isoladas segundo a seqüência abaixo:

a) colagem das mestras conforme item 6.5.3;


b) aplicar o líquido isolante de modo que após a expansão da camada se obtenha uma
espessura aproximada de 7 milímetros;
c) efetuar o teste de controle de qualidade do material expandido, conforme disposto no
item 8.2;

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d) regularizar a superfície externa do isolante expandido, utilizando procedimento


semelhante ao disposto no item 6.1.2.c);
e) executar as alíneas a), b), c) e d) até a espessura total especificada para o isolamento;
f) revestir a superfície externa da última camada projetada, com uma barreira de vapor
constituída pela aplicação por meio de air less de película elastomérica não secativa,
com espessura final mínima de 2,5 milímetros, preferencialmente logo após a
conclusão da aplicação do poliuretano.

6.5.3 A espessura total do isolamento deve ser orientada no campo pela aplicação de mestras
trapezoidais, com base maior de 100 mm, base menor 20 mm, altura de 10 milímetros menor
que a espessura total prevista para o isolamento, e comprimento de 1000 mm.

6.5.3.1 As mestras devem ser coladas com o próprio líquido isolante, ao costado do
equipamento, e imediatamente após, receber uma camada de poliuretano projetada, para
fechamento das células da sua superfície externa exposta.

6.5.3.2 As mestras devem ser fabricadas a partir da moldagem em caixa aberta, em


poliuretano de mesma densidade e condutividade térmica do isolamento, e cortadas nas
dimensões estabelecidas.

6.5.3.3 As mestras formam quadros delimitadores das regiões para aplicação do poliuretano,
sendo fixadas com distanciamento na vertical de 1 metro uma da outra, e cinco metros de
distanciamento na horizontal, de tal modo a formar um quadro de dimensões aproximadas de
5 x 5 metros.

6.5.4 A projeção do poliuretano deve ser efetuada de cima para baixo, ou seja, do último anel
próximo à junção teto-costado, em direção do primeiro anel na junção fundo-costado.

6.5.5 A aplicação do poliuretano deve ser por anel completo, e não em faixas verticais.

6.5.6 Deve ser prevista obrigatoriamente, junto ao 1o anel, uma junta de dilatação, conforme
segue:

a) até uma altura de 1700 milímetros, aplicar uma camada de painel de lã de vidro com
espessura de 25,4 mm, e densidade de 40 kg/m3, com facing de alumínio, tendo a
junta entre painéis, vedação por meio da colagem com fita de rayon filamentosa de
largura mínima de 50 mm;
b) fixar os painéis com facing para lado externo, na circunferência do costado, pela
utilização de quatro cintas de aço inoxidável AISI-304, 12,7 mm de largura com
0,5 mm de espessura, uma na extremidade inferior outra na superior dos painéis, e
duas outras ao centro, igualmente espaçadas a partir da parte baixa;
c) tratamento idêntico deve ser dado às barras de ancoragem do costado;
d) aplicar o líquido isolante sobre toda a junta de dilatação e barras de ancoragem.

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6.5.7 A borda superior do teto, constituída por uma chapa de compressão deve possuir, em
toda circunferência, uma barra chata em aço inoxidável AISI 304 de 50,8 mm x 1/8” soldada,
que serve para fixação do rufo protetor do isolante.

6.5.8 O ponto inicial de aplicação do líquido isolante, sobre o costado, deve permitir a
montagem do rufo sem que ocorram danos no isolamento.

6.5.9 Os acessórios do tanque, tais como bocas de visita, conexões de tubulações, suportes
estruturais, devem ser isolados adotando-se o sistema por injeção em caixa fechada, conforme
disposto no item 7.2, e na FIGURA 22.

6.5.10 Após a aplicação de toda barreira de vapor, aplicar em todo o costado painéis de lã de
vidro de 40 kg/m3 e espessura de 25,4 mm, fixados com cintas de aço inoxidável AISI 304 de
12,7 mm de largura e 0,5 mm de espessura, com as emendas coladas com fita adesiva
filamentosa de 50 mm de largura mínima, conforme disposição apresentada na FIGURA 24.
Esta camada serve de acomodação da chapa protetora externa em alumínio, a fim de evitar a
perfuração do isolamento pelos rebites e fixadores.

6.5.11 Montar a proteção externa, sobre os painéis de lã de vidro, utilizando chapa ondulada
em alumínio de 3000 mm x 1473 mm x 0,8 mm x passo 76 mm e altura de onda de 17 mm,
com ondulações posicionadas na vertical, cuja fixação deve ser obtida por meio de rebites
herméticos.

6.5.12 Na proximidade do teto deve ser utilizada a proteção metálica tipo rufo misto, de
1120 mm x 300 mm liso x 300 mm ondulado x 0,8 mm espessura, fixados por meio de rebites
herméticos.

6.5.13 Na proximidade da base de assentamento do tanque, a chapa de proteção deve ser


fixada em cantoneira de abas iguais, montada em toda circunferência e hermeticamente selada
nas emendas, em alumínio de 38 mm x 38 mm x 1/8” de espessura.

6.5.14 A montagem da proteção externa deve atender ao disposto na FIGURA 24.

6.5.15 A proteção externa deve ser montada anel por anel, a partir da base do tanque em
direção ao teto, com amarração por cintas de aço inoxidável AISI 304 de 19 mm de largura e
0,5 mm de espessura, distanciadas na vertical entre 430 mm (mínimo) e 450 mm (máximo),
possuindo quatro expansores cada uma. A fixação das chapas deve ser feita através de
aplicação de rebites herméticos.

6.5.15.1 Os expansores devem ser compostos de dupla mola senoidal de aço inoxidável AISI
304, conforme a norma PETROBRAS N-1618.

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6.5.16 Prever sobreposição horizontal e vertical entre chapas onduladas, de 100 mm, de
forma a evitar penetração de águas pluviais. Utilizar gabaritos tipo clip em “Z” do mesmo
material das cintas.

6.5.17 As emendas de fechamento das cintas de amarração devem ser feitas com selo de aço
inoxidável AISI 304, conforme a norma PETROBRAS N-1618.

6.5.18 Detalhes adicionais de posicionamento, fixação e montagem do isolamento, devem ser


obtidos conforme orientação da FIGURA 24.

6.5.19 O controle da espessura do isolamento, durante a aplicação do líquido isolante, deve


ser efetuado por método que não perfure ou danifique a espessura de poliuretano.

6.5.20 As características físicas do poliuretano, após cessadas as reações químicas e a


espessura estabilizada, devem ser comprovadas mediante ensaios laboratoriais, conforme a
norma PETROBRAS N-1618, cuja periodicidade deve constar obrigatoriamente no
procedimento de aplicação em acordo com o disposto no item 4.2.1.

6.5.21 Os sistemas de fixação do isolamento (por aderência), da proteção metálica (rebites e


cintas), da barreira de vapor (por aderência), não podem pressupor soldagem ao costado do
tanque de suportes ou ancoragens, considerados aqui como pontos frios que se projetam para
fora da espessura isolante.

6.5.22 O grau de polimento da superfície externa, da proteção metálica mencionada no item


6.5.11, deve ser especificada no projeto, considerando a emissividade desejada para o efeito
de radiação térmica.

7 ISOLANTE INJETADO

7.1 Tubulações - Trechos Retos

7.1.1 Os tubos revestidos antes da montagem devem seguir o procedimento abaixo:

a) fixar, por meio de adesivo ou fita adesiva filamentosa e arame galvanizado, anéis
centralizadores de poliuretano expandido (massa específica 55 Kg/m3) a intervalos de
1000 mm, sendo que os dois extremos são fixados a 150 mm a partir das pontas ou
do fim da rosca (Ver FIGURA 22) para permitir a execução de soldas ou
acoplamento rosqueado e se flangeadas, deixa-se sem revestimento um comprimento
de 1,5 vezes o comprimento do parafuso do flange, a fim de permitir a sua
montagem;
b) introduzir um tubo-camisa de PVC, com espessura mínima de 1 mm, apoiando-se
nos anéis centralizadores;

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c) executar dois furos de 16 mm próximos a cada lado dos anéis centralizadores,


admitindo-se outros furos, a fim de garantir o enchimento perfeito das camisas;
d) recobrir as áreas próximas aos furos com um desmoldante, a fim de facilitar a
remoção da espuma após a injeção;
e) injetar a espuma de poliuretano;
f) quando a espuma começar a extravasar pelos furos deve-se tamponá-los;
g) aplicar nas faces externas dos anéis extremos uma camada de impermeabilizante de
base asfáltica ou elastomérica, reforçada com tecido de fibra de vidro;
h) proteger os tubos-camisas com um inibidor bacteriológico, se forem destinados a
trabalhar sob o solo.

7.1.1.1 Tubulações que operam com temperaturas inferiores a - 45oC, antes da aplicação do
isolante injetado, devem receber uma camada (junta expansão/contração), de 12 mm de
espessura de fibra de vidro em tubo, Classe A, para diâmetros de tubulações até 324 mm
(12”), ou de fibra de vidro em painel para diâmetros superiores a 324 mm (12”), fixada com
fita adesiva filamentosa de rayon, aplicada em toda a extensão das juntas longitudinais e
circunferenciais.

7.1.2 Após a soldagem de tubos, sendo atendidos os itens 4.3 e 4.5, efetuar o isolamento de
juntas de acordo com o item 6.1.3.

7.1.3 O revestimetno de tubos, após a montagem da linha, deve seguir o procedimento do


item 7.1.1, com os seguintes acréscimos: (Ver FIGURA 22).

a) aplicar sobre os anéis espaçadores, camisas de proteção com 50 mm de


sobreposição longitudinal e circunferencial;
b) fixar a camisa de proteção por meio de rebites herméticos, na sobreposição
longitudinal, e na sobreposição circunferencial;

Nota: Em trechos verticais a camisa superior se sobrepõe à camisa inferior e, em


trechos horizontais, a parte superior se sobrepõe à parte inferior.

c) aplicar selante não-secativo nas áreas de sobreposição longitudinal e circunferencial


e nos furos dos rebites;
d) após a injeção e a remoção da espuma extravasada, as emendas longitudinais e
circunferenciais das camisas de proteção devem receber um selo contínuo em fita de
alumínio autoadesiva, em toda a extensão, e na largura de 50 mm, devendo a fita de
alumínio ter espessura de 0,06 mm.

7.2 Tubulações - Trechos Curvos e Acessórios

7.2.1 O isolamento deve seguir o procedimento do item 7.1.2 com as seguintes


modificações:

a) utilizar somente anéis centralizadores nos extremos;

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b) curvas com diâmetro nominal de tubulação superior a 150 mm (6”) devem ter um
anel centralizador no meio da curva;
c) válvulas e outros tipos de acessórios devem ter apoios específicos para a camisa de
proteção.

7.2.2 Na região de apoio de suportes deve ser previsto apoio de madeira ou poliuretano de
80 kg/m3 ou maior, devendo o apoio ficar posicionado no meio da camisa de proteção, (Ver
FIGURA 23).

Nota: Para suportes com esforços cisalhantes utilizar obrigatoriamente calços de madeira
tratada.

8 INSPEÇÃO

8.1 Isolante Pré-Moldado

8.1.1 Medir a espessura da barreira de vapor após sua secagem, adotando-se a seguinte
seqüência:

a) retirar um corpo de prova com uma seção de 20 mm x 20 mm, sem provocar danos
excessivos ao material isolante;
b) medir a espessura da barreira de vapor, no corpo de prova;
c) recompor o isolamento e a barreira de vapor imediatamente após a retirada do corpo
de prova.

8.1.1.1 A freqüência de medição deve obedecer ao seguinte esquema:

a) equipamentos com área inferior a 200 m2 - duas medições;


b) equipamentos com área superior a 200 m2 - acrescentar mais uma (1) medição para
cada 200 m2 ou fração de área adicional;
c) tubulações - uma (1) medição a cada 200 m de comprimento.

8.1.2 Verificar nas regiões de peças de interferências após a pré-operação da tubulação ou


equipamento, se ocorrerem folgas devido à contração.

8.1.3 Imediatamente antes da aplicação da proteção contra as intempérie e danos mecânicos,


efetuar uma inspeção visual em toda a barreira de vapor, a fim de constatar possíveis danos
ou descontinuidades.

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8.2 Isolante Projetado

8.2.1 O procedimento de execução deve ser qualificado da seguinte maneira:

a) projetar o material sobre um painel de aço medindo 1,2 m x 1,2 m (posicionado na


vertical), com preparo de superfície e pintura idêntica à do equipamento ou
tubulação, de maneira que tenha uma espessura de 100 mm após o término da
aplicação;
b) medir a espessura do isolante em pelo menos 6 pontos do painel;
c) retirar 10 corpos de prova medindo 230 x 115 x 63 mm; e dois outros de formato
cilíndrico com 300 mm de diâmetro e 50 mm de espessura para execução do teste de
condutividade térmica;
d) verificar a adesão dos corpos de prova;
e) inspecionar visualmente os corpos de prova, verificando se eles apresentam vazios e
se a reação química de formação da espuma desenvolveu-se perfeitamente (células
com dimensões e distribuição homogêneas);
f) executar de acordo com métodos de ensaios referidos na norma PETROBRAS
N-1618, os seguintes ensaios com os corpos de prova retirados:

- massa específica aparente;


- condutividade térmica;
- resistência mecânica (compressão e flexão);
- percentagem mínima de células fechadas;
- densidade mínima de células;
- variação dimensional;
- absorção máxima de água.

8.2.2 Após a qualificação do procedimento de aplicação, todos os operadores de pistola


devem ser qualificados de forma semelhante ao descrito no item 8.2.1.

8.2.3 Diariamente, deve ser feito o isolamento em painel de 300 mm x 300 mm, na espessura
isolante, previamente preparado com desmoldante, para a retirada de corpo de prova de
100 mm x 100 mm, efetuando-se:

a) inspeção visual, verificando se apresentam vazios e se a reação química de formação


de espuma desenvolve-se perfeitamente (células com dimensões e distribuição
homogênea);
b) determinação da massa específica.

8.2.4 A espessura da barreira de vapor deve ser controlada a cada 10 m2 da área isolada, pelo
consumo volume/área ou massa/área.

8.3 Isolante Injetado

8.3.1 O procedimento de aplicação deve ser qualificado da seguinte maneira:

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a) preparar para inspeção, aplicando um desmoldante na superfície interna da camisa


um trecho vertical e um horizontal com aproximadamente um metro de
comprimento, de um tubo de 2” de diâmetro, com espessura de isolamento de
110 mm;
b) injetar o material de acordo com o procedimento a ser qualificado;
c) verificar se o isolante extravasou pelos furos de respiro e nas sobreposições da
chapa;
d) deixar o material curar;
e) remover as camisas;
f) verificar se o isolante preencheu todos os espaços vazios, e se não apresenta
cavidades superficiais;
g) retirar de cada trecho vertical ou horizontal 10 corpos de prova medindo 230 mm x
115 mm x 63 mm;

Nota: Para o teste de condutividade térmica, preparar dois corpos de prova cilíndricos
com 300 mm de diâmetro e 50 mm de espessura, obtido em uma forma com
mesma relação tempo de injeção/volume do espaço vazio previsto no
procedimento.

h) verificar a adesão dos corpos de prova no tubo;


i) inspecionar visualmente os corpos de prova, verificando se eles apresentam vazios e
se a reação química de formação da espuma desenvolveu-se perfeitamente (células
com dimensões e distribuição homogêneas);
j) executar, de acordo com métodos de ensaios fixados na norma PETROBRAS
N-1618, os seguintes ensaios com os corpos de prova retirados:

- massa específica aparente;


- condutividade térmica;
- resistência mecânica (compressão e flexão);
- percentagem mínima de células fechadas;
- densidade mínima de células;
- absorção máxima de água.

8.3.2 Após a qualificação do procedimento de aplicação todos os operadores de pistola


devem ser qualificados de forma semelhante ao descrito no item 8.3.1.

8.3.3 Diariamente, no início e no término da jornada de trabalho, deve ser feita uma injeção
em uma caixa medindo 100 mm x 100 mm x 100 mm, efetuando-se:

a) abertura da caixa após reação do material;


b) inspeção visual, verificando se apresentou vazios e se a reação química de formação
da espuma desenvolveu-se perfeitamente (células com dimensões e distribuição
homogêneas);
c) determinar a massa específica aparente.

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8.3.4 Efetuar o teste de percussão com martelo de borracha de 250g em pelo menos 20% da
área isolada, a fm de detectar possíveis vazios no material isolante aplicado, determinados
pelos diferentes efeitos sonoros quando marteladas regiões preenchidas e regiões com vazios.

8.3.5 Retirar uma camisa em 100m, 200m, 500m e a cada 500m subseqüentes, efetuando:

a) retirar cinco corpos de prova medindo 230 mm x 115 mm x 63 mm;


b) verificar a adesão dos corpos de prova;
c) inspecionar visualmente os corpos de prova, verificando se eles apresentam vazios
e se a reação química de formação da espuma desenvolveu-se perfeitamente (células
com dimensões e distribuição homogêneas);
d) determinar a massa específica aparente.

8.4 Para a inspeção do isolamento de tubulação, equipamento ou tanque em operação,


utilizar o processo de termografia com infravermelho, de forma a não precisar remover o
isolamento ou parte dele, a fim de preservar a integridade física da instalação.

9 ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO

9.1 Isolante Pré-Moldado

9.1.1 A espessura da barreira de vapor, quando medida segundo o item 8.1.1, deve ter um
valor compreendido entre 100% e 125% da espessura de projeto.

9.1.1.1 Se a medida efetuada apresentar-se fora da tolerância, a medição deve ser repetida da
seguinte forma:

a) no caso de equipamentos, efetuar quatro novas medidas em pontos


diametralmente opostos afastados de 30 cm;
b) no caso de tubulações, efetuar quatro novas medidas, sendo que duas devem ser
feitas na região superior e na inferior da tubulação e duas ao longo do eixo da
tubulação, em sentidos opostos e afastados de 30 cm em relação à medida inicial.

9.1.1.2 Se as medidas encontradas no item 9.1.1.1 estiverem dentro da tolerância indicada, a


barreira de vapor inspecionada deve ser aceita; caso qualquer das medidas estiver abaixo da
tolerância, deve ser aplicada uma nova camada de impermeabilizante em toda a superfície da
tubulação ou equipamento que está sendo avaliado.

9.1.2 Se forem constatadas folgas, analisadas segundo o item 8.1.2, reaplicar o selante não-
secativo.

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9.2 Isolante Projetado

9.2.1 O procedimento de execução está qualificado se:

a) as espessuras (6) medidas de acordo com o item 8.2.1 b) estiverem compreendidas


entre 100 e 120 mm;
b) os corpos de prova retirados de acordo com o item 8.2.1 c) e d) apresentarem
resistência ao descolamento;
c) os corpos de prova inspecionados de acordo com o item 8.2.1 e) não apresentarem
vazios ou formação de células com dimensões e distribuição heterogêneas;
d) os corpos de prova ensaiados de acordo com o item 8.2.1 f) estiverem de acordo com
os valores previstos na norma PETROBRAS N-1618.

9.2.2 Caso qualquer uma das alíneas de 9.2.1 não tenha sido atendida, o procedimento de
execução deve ser requalificado.

9.2.3 A aplicação do isolante, na região em que está sendo avaliada, deve ser aceita quando:

a) os corpos de prova retirados de acordo com o item 8.2.3 a) não apresentarem vazios
ou formação de células com dimensões e distribuição heterogênas;
b) a massa específica aparente determinada de acordo com o item 8.2.3 b), atender ao
previsto na norma PETROBRAS N-1618 para isolante projetado.

9.2.4 A espessura da barreira de vapor na região que está sendo avaliada será aceita quando o
consumo controlado segundo o item 8.2.4 estiver compreendido entre 100% e 130% do valor
previsto.

9.3 Isolante Injetado

9.3.1 O procedimento de execução está qualificado se:

a) o isolante, verificado sendo o item 8.3.1 c), tiver extravasado pelos furos de respiro e
não pelas sobreposições da chapa;
b) o isolante, verificado segundo o item 8.3.1 f), não deve apresentar vazios nem
cavidades superficiais superiores a 8 mm medidos no sentido de sua maior
dimensão;
c) os corpos de prova retirados de acordo com o item 8.3.1 g) e h) apresentarem
resistência ao deslocamento;
d) os corpos de prova inspecionados de acordo com o item 8.3.1 i) não apresentarem
vazios ou formação de células com dimensões e distribuição heterogênas;
e) os corpos de prova ensaiados de acordo com o item 8.3.1 j) estiverem de acordo com
os valores previstos na norma PETROBRAS N-1618.

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N-0896 REV. C OUT / 93

9.3.2 Caso qualquer das alíneas de 9.3.1 não tenha sido atendida, o procedimento de
execução deve ser requalificado.

9.3.3 Os corpos de prova obtidos de acordo com o item 8.3.3, devem:

a) não apresentar vazios ou formação de células com dimensões e distribuição


heterogênas;
b) ter massa específica aparente determinada de acordo com o previsto na norma
PETROBRAS N-1618 para isolante injetado.

9.3.4 A área testada de acordo com o item 8.3.4 não deve apresentar vazios.

9.3.5 A aplicação do isolante na região que está sendo avaliada deve ser aceita quando
atender ao item 9.3.4 e:

a) os corpos de prova retirados de acordo com o item 8.3.5 b) apresentarem resistência


ao deslocamento;
b) os corpos de prova retirados de acordo com o item 8.3.5 c) não apresentar vazios ou
formação de células com dimensões e distribuição heterogêneas;
c) a massa específica aparente determinada de acordo com o item 8.3.5 d) atender ao
previsto na norma PETROBRAS N-1618 para isolante injetado.

9.4 A área inspecionada conforme o item 8.4 é considerada aprovada, desde que as
temperaturas encontradas no ensaio, na superfície externa do isolamento ou da chapa de
proteção, não sejam inferiores a 5% daquela especificada em projeto, e desde que nesta
condição não ocorra a condensação na superfície.

10 PROCEDIMENTOS PARA REPAROS NO ISOLAMENTO

10.1 Os reparos em isolamento devem ser obrigatoriamente executados com a tubulação, o


equipamento ou tanque fora de operação, e preferencialmente utilizando o mesmo método de
aplicação do isolante, conforme serviço original.

10.2 Os reparos devem ser executados em conformidade ao procedimento qualificado; a


qualificação deve ocorrer obrigatoriamente antes do início dos serviços.

10.3 O procedimento de reparo deve contemplar na sua essência todos os itens constantes
desta Norma.

____________

/ANEXO

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