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Recensão
• “Por isso ele fala que “entes” sensíveis se destacam do “ser” subjacente
e, depois retornam a ele.” É como se a sensibilidade desse conta de algo e
esse algo fosse sentido pelo corpo. A percepção seria como uma luz que liga,
que faz o corpo sentir algo.
• Acredito que pela forma com que está escrito. Presença também seria “o
primeiro modo de existência” para semiótica. Isso faz sentido porque quando
algo entra em um campo de presença e o sujeito sente ele começa a
categorizar depois atribui valor aquilo, ou seja, categoriza o que aconteceu.
(Inclusive, nessa minha linha de raciocínio, presença é a primeira categoria,
viria, inclusive, acredito eu, antes da tensividade.)
Ainda sobre essa questão de como a Presença é tratada pela Filosofia e como
é tradada pela semiótica temos que dar destaque a questão ontológica que
seria a grande diferença do tratamento das duas. Indo do Dicionário de
Semiótica (Courtés; Greimas, 2008):
2- Definições
2- DEFINIÇÕES
“Nesse nível ela pode contentar-se com uma definição operatória que não a
compromete em nada, dizendo que a existência semiótica de uma grandeza
qualquer é determinada pela relação transitiva que, tomando-a como objeto de
saber, a liga ao sujeito cognitivo.”
Para o actante:
Dêixis Espacial
Quadro resumitivo:
Exemplos:
No meio do caminho tinha uma pedra
Tinha uma pedra no meio do caminho
Tinha uma pedra
No meio do caminho tinha uma pedra
Teresa
A primeira vez que vi Teresa
Achei que ela tinha pernas estúpidas
Achei também que a cara parecia uma perna
Acredito que, para realizarmos uma análise de texto, não temos como dizer
que ela detenha apenas uma configuração de percepção (a tal da conjugação
entre foco e apreensão). Isso só seria possível se analisássemos apenas a
relação de junção de um sujeito e um objeto em um momento apenas. Sobre o
exemplo do Drummond, seria melhor pensarmos em como a sintaxe canônica
proposta nas definições sintagmáticas amplas se dá. Minha leitura:
Exemplo da Teresa