Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Ocorre que a embargante, foi induzida em erro, pois sem muito estudo,
assinou acreditando estar apenas declarando que Breno o Embargado, ainda
não tinha recebido R$15.000,00 (quinze mil reais) aos quais alegava fazer jus
perante o INSS.
III- DO DIREITO
Tendo em vista, o fato do título executivo ter sido formado por meio do
dolo, já que o Embargado induziu a Embargante a assinar um termo de
confissão de dívida utilizando-se de meio fraudulento e artificioso, sem o devido
consentimento da embargante, havendo sobre tudo um vício conforme dispõe o
artigo 145 do Código Civil, que rege ser negócios jurídicos anuláveis por dolo
quando estes for a sua causa, fica claro a necessidade de desconstituição do
título.
No mesmo diapasão, o artigo 171 inciso II do Código Civil, diz que além
dos casos expressamente declarados no CC, são anuláveis os negócios
jurídicos constituídos por meio do vício resultante de erro, dolo, coação, estado
de perigo, lesão ou fraude contra credores. Desta forma frisa-se que a
Embargante foi induzida a erro pelo Embargado, formalizando um negócio
viciado por dolo o que faz erigir o direito à embargante para a anulação do
negócio bem como a desconstituição do título executivo.
De acordo com o artigo 917 inciso I e VI do CPC, pois a Embargante
possui o direito a anulação do negócio jurídico e com isso a consequente
desconstituição do título executivo, já que se trata de um titulo inexequível e
consequentemente obrigação inelegível.
§
Ante o exposto, requer a Vossa Excelência com base no art. 919 1º do
CPC:
Nestes Termos
Pede Deferimento
Local, Data
OAB/_
Assinatura.