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PROJETO

ELEMENTOS
GRÁFICOS

arquitetura
normas de apresentação de projetos arquitetura
elementos gráficos

O projetista, a par das informações para a elaboração do projeto, e que incluem o levantamento
topográfico e o programa arquitetônico, deve consultar os catálogos técnicos editados pela FDE,
as normas técnicas pertinentes - sejam da ABNT ou outro órgão, e a legislação interveniente.

Para cada etapa de projeto, independentemente das soluções que venham a ser adotadas, uma
série específica de informações deve ser fornecida, sendo diretrizes para sua representação gráfica
o que segue.

áreas técnicas

O projeto completo é composto pelos projetos específicos das várias áreas técnicas envolvidas,
compatibilizados entre si.

Os projetos da FDE organizam-se em 4 áreas técnicas principais, complementadas por áreas


técnicas a elas relacionadas e exemplificadas abaixo:

Áreas técnicas principais código nomenclatura digital

Arquitetura ARQ A
Estrutura EST E
Elétrica ELE L
Hidráulica HID H

Áreas técnicas relacionadas código nomenclatura digital área principal

Levantamento Planialtimétrico TOP T (ARQ)


Avaliação Pós-Ocupação APO A (ARQ)
Conforto Ambiental Térmico CFT A (ARQ)
Conforto Ambiental Acústico CFA A (ARQ)
Conforto Ambiental Visual CFV A (ARQ)
Luminotécnica LMT A (ARQ)
Mobiliário MOB M (ARQ)
Paisagismo PAI P (ARQ)
Planejamento PLA U (ARQ)
Restauro RES R (ARQ)
Terraplenagem TER A (ARQ)
Sondagem SDG S (EST)
Incêndio INC I (HID)

etapas do projeto

Para cada área técnica estão previstas etapas que deverão ser cumpridas até que seja
alcançado o objetivo final do projeto completo, que é a definição de todas as informações
necessárias e suficientes para a realização da obra.

Cada área técnica deverá apresentar 3 ou 4 etapas de projeto:

ARQUITETURA E PAISAGISMO

Vistoria do Local
Estudo Preliminar (EP-ARQ)
Anteprojeto (AP-ARQ)
Projeto Executivo (PE-ARQ)

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Anteprojeto (AP-PAI)
Projeto Executivo (PE-PAI)

ESTRUTURA

Anteprojeto (AP-EST)
Projeto Executivo (PE-EST)

HIDRÁULICA/INCÊNDIO

Vistoria do Local
Anteprojeto (AP-HID) (AP-INC) (apresentar na mesma folha)
Projeto Executivo (PE-HID) (PE-INC) (apresentar na mesma folha)

ELÉTRICA

Vistoria do Local
Anteprojeto (AP-ELE)
Projeto Executivo (PE-ELE)

As etapas de projeto podem conter etapas complementares determinadas pela FDE a cada
objeto, sendo exemplos:

Etapas complementares ao Projeto, exemplos:

Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros AV


Cadastro CD
Levantamento Cadastral LC
Levantamento Fotográfico LF
Memorial de Cálculo MC
Memorial de Restauro MR
Memorial Descritivo MD
Pasta de Bombeiros PB
Parecer de Vegetação PV
Parecer Técnico de consultoria (solos, conforto ambiental) PT
Projeto de Drenagem PD

Relatório Técnico de vistoria RT


Teste de Absorção TA
Relatório de Vistoria à Obra VO

fases de entrega

Os documentos referentes às várias etapas de projeto devem ser entregues em 4 fases:

1o. Fase: Documentos relativos ao EP-ARQ;


2o. Fase: Documentos relativos ao AP-ARQ; AP-PAI; AP-EST;
3o. Fase: Documentos relativos ao AP-HID; AP-ELE; AP-INC;
4o. Fase: Documentos relativos ao PE-ARQ; PE-PAI; PE-EST; PE-HID/PE-INC; PE-ELE.

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nomenclatura e organização dos arquivos

Os arquivos deverão ser nomeados seguindo-se a orientação abaixo:


Cód.Pré _ Lote Área Etapa Folha Revisão _ Sequenc
dio ou underlin Técnica (Nº foto) underlin ial
do e e (Nº
Padrão folha)
0006117 _ 00 A LF 05 00 _ 03

1 2 3 4 5 6 7

1. Código do prédio com 07 (sete) dígitos fornecido pela FDE: Exemplo: 0006117

2. Lote = Número da Intervenção: para escola nova 01 para 1a intervenção


02 para 2a intervenção
e assim por diante
3. Área técnica para Arquitetura A
para Estrutura E
para Hidráulica H
para Elétrica L
para Incêndio I (Prop. Sist. Seg.).
para Topografia T
para Sondagem S
para Mobiliário M

4. Etapa: para Projeto Executivo PE


para Estudo Preliminar EP
para Ante Projeto AP
para Memorial de Cálculo ME
para Parecer Técnico PT
para Relatório Técnico RT
para Memorial Descritivo MD
para Planilha Planialtimétrica PP
para Levantamento Cadastral LC
para Cadastro CD
para Levantamento Fotográfico LT

5. Número da folha
6. Número da revisão para escola nova 00
01 para 1a revisão
02 para 2a revisão
e assim por diante
7. Seqüencial do arquivo digital:

- para documentos técnicos compostos de uma única folha (desenhos), utilizar:


01 para DWG
02 para PLT
03 para JPG ou TIF (imagem)
- para relatórios técnicos, memoriais e outros documentos feitos no Word ou Excel, utilizar:
01 para DOC, XLS ou TXT
- para relatórios técnicos, memoriais e outros documentos que foram convertidos em imagens tipo
JPG, TIF, BMP, GIF, utilizar (scaneados):
01 para pagina 1
02 para pagina 2
03 para pagina 3 e assim por diante.

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Exemplo:
Para o projeto de escola nova de código 0006117 na área de arquitetura na folha de implantação
temos:

arquivo: 0006117_01APE0100_01.zip

Exemplo: Para o projeto de escola nova de código 00.01.122 na área de arquitetura temos:

.Diretório: - 00.01.122 – E.E. Profª Marly Diva Bonfat


- LOTE _ _

- ARQUITETURA

- dwg
- plt

- ELÉTRICA

- dwg
- plt e assim subseqüentemente.

Padronização de desenhos

FOLHA
Deverá ser utilizada a folha padrão FDE/Formato A0.

PENAS
A configuração das penas a serem utilizadas deverá seguir o quadro abaixo:
Cor 1 Red 0.18
Cor 2 Yellow 0.25
Cor 3 Green 0.35
Cor 4 Cyan 0.50
Cor 5 Blue 0.70
Cor 6 Magenta 0.13
Cor 7 White 0.10

Caso o projetista necessite utilizar mais cores e/ou espessuras de penas em seu projeto, é
obrigatória a indicação na orelha da folha.

FONTES
Deverá ser utilizada a fonte regular ROMANS (acentuada).
As fontes do carimbo do autor do projeto devem ser adequadas às fontes regulares. A altura dos
textos em escala métrica deverá seguir a seguinte configuração conforme necessidade:

Réguas de Normógrafo
escala R60 R80 R100 R120 R140 R175
1:50 0,075 0,10 0,125 0,15 0,175 0,20
1:75 0.1125 0.15 0.1875 0.223 0.2625 0.30
1:100 0,15 0,20 0,25 0,30 0,35 0,40
1:200 0,30 0,40 0,50 0,60 0,70 0,80
1:250 0,325 0,50 0,625 0,75 0,875 0,10
1:500 0,75 0,10 0,125 0,15 0,175 0,20

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LAYERS
Para a melhor visualização dos desenhos recomenda-se o uso de alguns “layers” básicos na
produção dos desenhos, ficando a critério do projetista a necessidade de criação de outros.
Abaixo relacionamos os principais itens:

a.Implantação: folha, eixos, cotas, textos, níveis, alvenaria, vistas,caixilhos,projeções,


indicadores (corte, elevações, norte, etc.), ruas, calçadas, quadras,
construções existentes e a demolir.
b. Plantas/Cortes: folha, eixos, cotas, textos, níveis, estrutura, alvenaria, vistas, caixilhos,
projeções, hachuras, indicadores (corte, elevações, acabamentos, etc.)
componentes, componentes elétricos, componentes hidráulicos, divisórias.

c. Elevações: folha, eixos, cotas, textos, vistas, caixilhos, hachuras, indicadores (cortes,
elevações, acabamentos, etc.), piso.

d. Detalhes: folha, eixos, cotas, textos, níveis, alvenaria, revestimentos, vistas, caixilhos,
projeções, hachuras, indicadores (cortes, elevações, etc.).

e. Terraplenagem: folha, secções, cotas, textos, níveis, indicadores, curvas, taludes


existentes e projetados, corte, aterro, terreno natural, terreno projetado,
legenda.

g. Paisagismo: folha, eixos, cotas, textos, alvenaria, vistas,caixilhos,projeções, indicadores


(norte, etc.), ruas, calçadas, quadras, construções existentes, grama,
árvores.

COTAS
Os desenhos deverão ser cotados em escala real em metros com duas casas decimais . Deverão
ser centralizados e com textos paralelos, acima da linha de cota com “dot” igual a 1/3 da altura do
texto e altura conforme tabela a seguir:

Réguas de Normógrafo
escala R60 ou R80
1:50 0,075 0,10
1:75 0,1125 0,15
1:100 0,15 0,20
1:200 0,30 0,40
1:250 0,375 0,50
1:500 0,75 0,10

TRAÇOS
Ficará a cargo do projetista a espessura dos traços e tipos de linha a serem utilizados, visando a
clareza do projeto.

HACHURAS
Deverão ser utilizadas apenas as hachuras a seguir, em escalas apropriadas:

a. Concreto: “AR-CONC”
b. Alvenaria: ver anexo 10
c. Gramados e Forrações: utilizar o padrão FDE como sugestão de representação
gráfica, podendo ser utilizado o comando hatch de acordo com a área a ser implantada
visando à clareza do projeto.

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ESCALA
Todos os desenhos deverão ser feitos e cotados em escala real. Deverão ser apresentados junto ao
relação de originais a escala de plotagem final referente ao tamanho da folha. É importante a
atenção em relação ao “ltscale” final dos desenhos, utilizando-o segundo tabela abaixo:

escala “ltscale”
1:50 0.5
1:75 0.75
1:100 1
1:200 1,5

Obs: O projetista que trabalhar com FDE.dwt, não precisa seguir a tabela acima

PLOTAGEM
Copiar e colar os arquivos de plotters fornecidos dentro do CAD no seguinte caminho:
File-> plotter manager.
Na execução do plt visualizar a impressão de forma que o desenho fique na horizontal.

TERRAPLENAGEM
Diferenciar as zonas de corte e aterro em planta e corte, sendo:

a. Corte: utilizar hatch sólido na cor 252.


b. Aterro: utilizar hatch sólido na cor 254.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Na entrega final dos arquivos observar se estão atendidas as presentes normas quanto a:

espessura de penas;
“layers” locados e descongelados;
“ltscale”;
nome do arquivo;
se o desenho está “purgado” de todos os elementos dispensáveis.

modelos

PREENCHIMENTO DO CARIMBO

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LEGENDA
Utilizar em todas as folhas do projeto de ampliação que se fizerem necessárias.

NOME DE AMBIENTES
Nas adequações deverão constar o nome anterior do ambiente (entre parênteses e com texto
altura 0,30mm) e o nome do uso do ambiente (com texto altura 0,50mm).

Ex: PROFESSORES
(SALA DE AULA)

DIRETOR
(ALMOXARIFADO)

INDICAÇÃO DE PENAS DE PLOTAGEM A SEREM UTILIZADAS


Utilizar em todas as folhas do Projeto Executivo

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TERRAPLENAGEM: EXEMPLOS GRÁFICOS DE APRESENTAÇÃO


Na folha de terraplenagem, para as secções deverá ser usada escala horizontal = escala vertical,
com a indicação de divisas, calçadas e ruas. As secções deverão ultrapassar 5m dos limites do
terreno.

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PAISAGISMO: EXEMPLOS GRÁFICOS DE APRESENTAÇÃO


Nota importante: a remoção das espécies arbóricas a seguir estão sob grau de proteção máxima,
e sua remoção implica crime ambiental; fonte: resposta GPL/DVT à CI GPR 46/00788/10 de 15/07/2010

andiroba copaíba murici do campo


angelim vermelho cravina do campo palmito jussara
angico preto cumaru pau amarelo
araucária do paraná embaúba pau brasil
aroeira legítima faveira bolota pau de rosa
braúna preta faveira branca pau marfim
buriticanafístula imbuia pau mulato
canela preta jaborandi peroba rosa
canela sassafrás jacarandá quixabeira
carnaúba jatobá samambaia imperial (xaxim)
castanheira do Brasil jequitibá sapucaia
cedrinho lelia amarela sucupira
cedro rosa marmelinho tingui
cerejeira mogno ypê amarelo

Para utilização legal de espécies arbóreas, consultar Catálogo de Serviços, série de fichas G1
Gestão de Madeira.

Todas as espécimes vegetais deverão ser identificadas conforme exemplo abaixo.

Exemplo para árvores, palmeiras e arbustos:

Exemplo para as forrações e gramados:

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PAISAGISMO: TABELA GERAL DE VEGETAÇÃO PARA ESPECIFICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DAS


VEGETAÇÕES UTILIZADAS
Inserir na prancha de Paisagismo, se houver, ou na implantação de Arquitetura:

CROQUIS DE LOCALIZAÇÃO DO TERRENO


Inserir acima do carimbo, sem escala:



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