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Universidade católica de pernambuco

Gabriel Fernandes Nunes Machado – 201611202-6 – Manhã

1-
a) Embora haja um grande embate doutrinário e jurisprudencial a respeito da
aplicação ou não da súmula 377, ainda é possivel aplicá-la atualmente.
b) Para que seja aplicada a súmula, o STJ entende que é necessário que se faça a
prova do esforço comum para participação da aquisição dos bens durante a partilha,
mesmo que esse esforço não tenha sido um esforço financeiro.
c) Sim, é possível o afastamento da súmula 377 em pacto antenupcial, pois na
prática, a súmula trás o regime de separação obrigatória para uma proximidade com
o regime de separação convencional, e afastá-la significa apenas fortalendo os
efeitos da separação obrigatória, transformando-a de fato em uma separação
absoluta.
2- Não é necessário que haja a outorga, pois a legislação não faz a distinção entre
os regimes de separação obrigatória e separação convencional no que diz respeito a
matéria.
3- A anuência pode somente é dispensada quando os conjuges vivem sobre o
regime de separação obrigatória de bens. (art.496)
4- De acordo com o art. 1576 CC/2002, na lei do divórcio e em decisão do STJ,o
regime de bens será sim encerrado com a separação de fato dos conjuges , pois
considera-se que a separação de fato é um passo preeliminar ao divórcio.
5- Sim, essas modificações e benfeitorias nos bens individuais de cada conjuge
entram no regime de comunhão de bens. (art.1660, IV)
6- Esse imóvel financiado não entrará para o regime do casamento, visto que foi
realizado antes do matrimonio. (art. 1661). Só poderá ser considerado parte da
divisão de bens caso o conjuge prove que houve esforço comum nas parcelas do
financiamento durante a existência do casamento.
7- de acordo com o artigo 1659, VI e VII, são excluidas da comunhão os frutos do
trabalho de cada conjuge e pensões ou rendas semelhantes.
8- É possível, de acordo com o Art. 1.639 que diz “É lícito aos nubentes, antes de
celebrado o casamento, estipular, quanto aos seus bens, o que lhes aprouver. ... §2
o É admissível alteração do regime de bens, mediante autorização judicial em
pedido motivado de ambos os cônjuges, apurada a procedência das razões
invocadas e ressalvados os direitos de terceiros.”
9- O código civil de 2002 permite em seu artigo 1.725 que se estipule um contrato
entre os companheiros definindo o seu regime de bens como comunhão universal de
bens, assim todo o patrimônio dos dois parceiros, antes e depois do casamento,
entrarão em comunhão.
10- Os artigos em questão, embora tendo caído em desuso após a edição da
emenda de número 66, que adicionou o artigo 266 à CFRB, ainda estão vigentes,
sendo até mesmo diversas vezes citada a separação judicial no código de processo
civil de 2015, e podem ser utilizados pelo casal se necessário e cumpridos os
requisitos.
11-sim, é possivel que seja reconhecida a união estável mesmo quando um dos
cônjuges não se desvinculou totalmente do lar conjugal anterior, desde que haja a
citação do conjuge no processo de reconhecimento da união estável, garantindo-lhe
o direito a contraditório e ampla defesa
12- A idade mínima para casar-se na legislação Brasileira é de 16 anos, porém com
essa idade se faz necessário que haja autorização por expresso dos responsáveis
pelo menor. Entretanto, Não existe idade máxima para o casamento, a unica
restrição é que fica obrigatoriamente estipulado o regime de separação universal de
bens. (arts 1527, 1641).
13- No direito Brasileiro não é permitido que aconteça o casamento do menor de 16
anos, porém, existem discussões doutrinárias vigentes a respeito de se é possivel
acontecer ou não o regime de união estável, visto que nele não se aplicam os
mesmos impedimentos aplicados para o casamento

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