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ESTUDO DIRIGIDO HIPERTENSÃO E DIABETES MELLITUS

Assim, o limite escolhido para definir HAS é o de igual ou maior de 140/90 mmHg, quando
encontrado em pelo menos duas aferições – realizadas no mesmo momento.

CONCEITO DE DIABETES MELLITUS

O DM é uma síndrome de etiologia múltipla, decorrente da falta de insulina e/ou da


incapacidade de a insulina exercer adequadamente seus efeitos.

DM2
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO AO PACIENTE HIPERTENSO
1 – HISTÓRICO FAMILIAR
2 – HABITOS CULTURAIS E FATORES SOCIOECONOMICOS (SEDENTARIMO, DIETA,
STRESS,COMORBIDADES DM2, ICC , RENAL E TIREODE ETC)
3 – GENETICA, BIOTIPO E ETNIA
4 – USO DE MEDICAMENTOS (ANTICONCEPCIONAL, ANTIDEPRESSIVOS,
ANTIINFLAMATÓRIOS, CORTICOIDES ETC).

AO EXAME FISICO DO PACIENTE


1 – VERIFICAÇÃO DE PULSO
2 – AFERIÇÃO DA PA NOS MEMBROS SUPERIORES
3 – VERIFICAÇÃO DO IMC
4 - AUSCUTA CARDIACA, AVALIAÇÃO ABDOMEN E NEUROLÓGIA
EXAMES LABORATORIAIS
1 - Exame de urina (bioquímica e sedimento);
2 - Creatinina sérica;
3 - Potássio sérico;
4 - Glicemia sérica;
5 - Colesterol total;
6 - Eletrocardiograma de repouso

CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO AO PACIENTE DIABETICO


DIABETES MELLITUS TIPO 1
1 - Maior incidência em crianças, adolescentes e
adultos jovens.
2 - Início abrupto dos sintomas.
3 - pacientes magros.
4 - facilidade para cetose e grandes flutuações da
glicemia.
5 - pouca influência hereditária.
6 - deterioração clínica, se não tratado
imediatamente com insulina.
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cd05_06.pdf

SINTOMAS DE DM TIPO 2

1. POLIURIA; URINA ACIMA DE 2,5 LITROS POR DIA


2. NICTURIA; EXCREÇÃO DE URINA SEMELHANTE A DIURNA
3. POLIDIPSIA; SEDE EXCESSIVA / BOCA SECA
4. POLIFAGIA; NECESSIDADE EXAGERADA DE COMIDA
5. EMAGRECIMENTO RAPIDO
6. FRAQUEZA /ASTENIA/ LETARGIA
7. DIMINUIÇÃO BRUSCA DA ACUIDADE VISUAL.
8. ACHADO DE HIPERGLICEMIA OU GLICOSÚRIA EM
EXAMES DE ROTINA.
9. SINAIS OU SINTOMAS RELACIONADOS ÀS COMPLICAÇÕES
DO DM: PROTEINÚRIA, NEUROPATIA PERIFÉRICA,
RETINOPATIA, ULCERAÇÕES CRÔNICAS NOS PÉS, DOENÇA
VASCULAR ATEROSCLERÓTICA, IMPOTÊNCIA SEXUAL,
PARALISIA OCULOMOTORA, INFECÇÕES URINÁRIAS OU
CUTÂNEAS DE REPETIÇÃO, ETC.
10. PRURIDO VULVAR OU BALANOPOSTITE.

Diabetes mellitus tipo 2


O diabetes mellitus tipo 2 (DM2) corresponde a 90 a 95% de todos os casos de DM.
Possui etiologia complexa e multifatorial, envolvendo componentes genético e
ambiental.3,4 Geralmente, o DM2 acomete indivíduos a partir da quarta década de
vida, embora se descreva, em alguns países, aumento na sua incidência em crianças e
jovens.9 Trata-se de doença poligênica, com forte herança familiar, ainda não
completamente esclarecida, cuja ocorrência tem contribuição significativa de fatores
ambientais. Dentre eles, hábitos dietéticos e inatividade física, que contribuem para a
obesidade, destacam-se como os principais fatores de risco. O desenvolvimento e a
perpetuação da hiperglicemia ocorrem concomitantemente com hiperglucagonemia,
resistência dos tecidos periféricos à ação da insulina, aumento da produção hepática
de glicose, disfunção incretínica, aumento de lipólise e consequente aumento de
ácidos graxos livres circulantes, aumento da reabsorção renal de glicose e graus
variados de deficiência na síntese e na secreção de insulina pela célula β
pancreática.10,11 Sua fisiopatologia, diferentemente dos marcadores presentes no
DM1, não apresenta indicadores específicos da doença. Em pelo menos 80 a 90% dos
casos, associa-se ao excesso de peso e a outros componentes da síndrome metabólica.
Na maioria das vezes, a doença é assintomática ou oligossintomática por longo
período, sendo o diagnóstico realizado por dosagens laboratoriais de rotina ou
manifestações das complicações crônicas. Com menor frequência, indivíduos com DM2
apresentam sintomas clássicos de hiperglicemia (poliúria, polidipsia, polifagia e
emagrecimento inexplicado). Embora a cetoacidose diabética seja rara como
manifestação inicial do DM2, tem-se observado aumento no número desses casos na
abertura do quadro.12
Recomenda-se que a HbA1c seja realizada a cada 3 a 4 meses em crianças e adolescentes, com
no mínimo duas medidas anuais (D). Para adultos, com controles estáveis, sugerem- se duas
medidas de HbA1c ao ano, embora estudo recente com mais de 15 mil adultos com DM1
tenha mostrado benefícios da medida trimestral da HbA1c e da automonitorização da glicemia
capilar no controle metabólico. Os pacientes com HbA1c mais baixa foram aqueles que
monitoravam mais vezes a glicemia (seis vezes ao dia) e realizavam exame de HbA1c com mais
frequência (três a quatro vezes ao ano).15

Quanto ao número de glicemias capilares necessárias para um bom controle metabólico,


demonstra-se que a frequência da monitorização está associada a melhora da HbA1c.16
Estudos demonstram que o mínimo seriam quatro medidas ao dia, sempre antes das refeições
principais, ao deitar e, idealmente, antes e 2 horas depois das refeições para ajuste da insulina
bolus (portanto, um total de seis vezes ao dia), havendo pelo menos uma vez por mês uma
medida de madrugada (entre 3 e 4 horas) (D). Vale ressaltar que o paciente deve ser instruído
a efetuar medição também em situações especiais, como antes e depois de um exercício
intenso,
para ajustes da insulina e da ingestão de carboidratos, aumentando a frequência da medição
em período de doenças, a fim de prevenir crises hiperglicêmicas, especialmente em crianças.

Teste oral de tolerância à glicose


O teste oral de tolerância à glicose (TOTG) é simples e amplamente utilizado na prática clínica
para o diagnóstico de diabetes. Para a avaliação da resistência à insulina, utiliza-se um
protocolo com número maior de coletas de sangue. Após 8 a 12 horas de jejum, são coletadas
amostras de sangue antes e depois da ingestão oral, em 5 minutos, de uma solução contendo
75 g de glicose diluída em 300 mL de água. O protocolo mais tradicional inclui coletas de
sangue nos tempos 0, 30, 60, 90 e 120 minutos, para determinação das concentrações de
glicose e insulina. Por ser um teste oral, as taxas de esvaziamento gástrico, de absorção e
utilização de glicose no trato gastrintestinal e de captação e produção hepáticas de glicose
resultam em alta variabilidade, tornando-se impossível estimar com precisão a captação de
glicose induzida pela insulina.25

Resumo e recomendações Prevalência: apesar do aumento do número de casos, o diabetes


mellitus tipo 2 (DM2) ainda é raro no Brasil e restrito a populações específicas e consideradas
de risco. Grupos de risco elevado: pacientes de determinadas etnias (negros, asiáticos,
hispânicos e índios), sexo feminino (com antecedente familiar positivo para DM2) e obesidade.
Fisiopatologia: comprometimento tanto da sensibilidade insulínica como da função da célula β,
em associação a aumento da produção hepática de glicose. Critérios diagnósticos de diabetes
mellitus (DM), segundo a Associação Americana de Diabetes (American Diabetes Association,
ADA): − Hemoglobina glicada (HbA1c) ≥ 6,5% (teste realizado em laboratório devidamente
certificado); − Glicemia de jejum (definida como ausência de ingesta calórica durante período
mínimo de 8 horas) ≥ 126 mg/dL (7,0 mmol/L); − Glicemia plasmática no teste oral de
tolerância à glicose de 2 horas ≥ 200 mg/dL (11,1 mmol/L), devendo o teste ser realizado de
acordo com recomendação da Organização Mundial da Saúde, utilizando-se solução de glicose
com 75 g de glicose anidra diluída em água (1,75 g de glicose por quilo de peso); − Glicose
plasmática aleatória ≥ 200 mg/dL (11,1 mmol/L), com sintomas típicos de hiperglicemia
(poliúria, polidipsia e perda de peso).35 Tratamento: mudança do estilo de vida em
combinação com uso de metformina. A falha da monoterapia pode, contudo, ser rápida,
havendo a necessidade de insulina em pouco tempo de evolução da doença. Complicações: o
rastreamento de complicações crônicas e de fatores de risco cardiovasculares deve ser
realizado anualmente a partir do diagnóstico.

Nível de
Finalidade Paciente adulto Prioridade

Desfibrilador Externo Automático (DEA) 1

Material de Proteção Individual (luvas, 1


máscaras e óculos)

Avaliação Oxímetro de pulso 1


Diagnóstica

Colorimétricos de CO2 expirado final 1

Glicosímetro capilar 1

Cânulas de Guedel (adulto e infantil) 1

Bolsa valva máscara com reservatório de O2 1


adulto e pediátrico

Tubo endotraqueal (nº 6,0 a 8,0) 1

Sondas de aspiração flexível 10 ou 12 1


(adulto)

Aspirador portátil ou fixo 1


Oxigênio 1

Controle de vias Laringoscópio com laminas curva nº 3 e 4 1


aéreas

Cânula tipo óculos 1

Umidificador 1

Extensão para Nebulizador 1

Extensão de PVC para Oxigênio 1

Fixador de Cânula Orotraqueal 1

Sonda Nasogástrica nº 16 e 18 1

Tubo esofágico traqueal 1


(combitube)ouMáscara laríngea

Cateter intravenoso periférico nº 1


14,16,18,20,22

Torneirinhas 1

Agulha de cateter intravenoso central (para 1


tamponamento e/ou pneumotórax
hipertensivo)

Soro fisiológico 1000 ml; Ringer Lactato 1


1000 ml, Soro Glicosado a 5%.

Acesso vascular e Equipo macrogotas 1


controle circulatório
Seringas de 3ml, 5ml, 10mll, 20ml. 1

Agulha 36X12 ou 36X10 1

Gases 1

Esparadrapo 1

Água destilada 10ml 1

Aspirina 1

Atropina 1

Adrenalina 1

Amiodarona 1

Lidocaína 1

Adenosina 1

Betabloqueador 1

Nitroglicerina 1

Glicose a 50% 1

Furosemida 1
Medicamentos Aminofilina 2

Hidrocortisona 1

Brometo de Ipratrópio 2

Isoprofenerol 3

Diazepam 2

Midazolan/ Fentanil (sedação) 2

Dobutamina 2

Dopamina 2

Diltiazem 3

Deslanosídeo (verapamil) 3

Isossorbida 1

Fonte: (BRASIL, 2002; GONZALEZ et al., 2013a; HAZINSKI; SAMSON;


SCHEXNAYDER, 2010, adaptado).

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