O Rastro

Aventura pronta de RPG

de mesa para Dungeons
and Dragons 5e e
Tormenta 20 Playtest 3.0
Background
Uma caçadora caminha furtivamente em um
bosque, ela parece nervosa e cautelosa demais,
coisa que não encontramos todos os dias: uma
experiente caçadora com medo do que iria
encontrar em alguma terra; ela é conhecida como
Fran Cisca, a batedora de machos, devido ao seu
hábito de só caçar os machos de cada espécie.
Sua missão é encontrar o que dois homens e uma
mulher que desapareceram na floresta de
Monteverde, ou como ela mesmo diz:
- Os desaparecidos são uma mulher e
dois humanos, certo?
Porém, dessa vez a caçada estava diferente, as
únicas coisas encontradas dos desaparecidos não
foram restos do que antes fora um humano, e
sim as coisas que eles estavam carregando, como
uma vara de pescar ou uma cesta de frutas,
enquanto qualquer coisa que estava presa ao
corpo havida sumido...
- Que tipo de besta não deixa
nenhuma gota de sangue para trás? Que
tipo de patife some com uma pessoa e
deixa os pertences dela no chão?
Fran tinha dificuldade de tentar encaixar esses
padrões nas informações que já havia em sua
enciclopédia mental de caçadas, além disso, nas
duas vítimas que estavam em solo quando
desapareceram o único rastro encontrado era
como se uma grande bola de pedra tivesse
passado por ali, amassando qualquer grama e
quebrando qualquer pedra, mas sem nenhuma
pegada.
- Droga!
Fran estava quase recuperando sua confiança
quando uma coisa a relembrou que se ela não
tomasse cuidado, poderia ser a próxima vítima,
o rastro acabava no grande lago Laduva.
- E agora? O que faz isso e entra em
um lago? Droga!
Analisando a situação ela decidiu que ficar
esperando do lado do corpo d’água não era uma
boa ideia, além disso, os desaparecimentos
aconteciam entre 5 e 7 dias um para outro, logo,
entendeu que se o último desaparecimento havia
acontecido ontem, teria pelo menos 4 dias para
pesquisar, quem sabe ela deixou algo passar? Ou
quem sabe...
- Uma armadilha bem preparada?
Durante três dias foi informado que não era para
ninguém da cidade de Anatuba, a cidade dos
desaparecidos, aventurar-se em direção a floresta
ao norte ou rio a leste, o que gerou
descontentamento em muitos da população
local. Fran, por sua vez, gastou todas as suas
moedas restantes em um feroz cão farejador
(fêmea, óbvio) para não deixar nada mais passar,
ao acampar todas as noites na periferia entre a
floresta e a cidade ela acabou notando algo
diferente:
- Os pequenos animais daqui estão em
número tão grandes e também aparentam
não estarem preocupados com os arredores,
até parece que ursos ou qualquer animal
grande não tem andando por aqui...
Foi nesse momento que a experiente caçadora
sentiu um arrepio descendo em sua costa e seus
pés formigando, ela finalmente entendeu que...
- Até os ursos desapareceram? Droga!
No último dia de prazo dos desaparecimentos,
Fran aparece na sala do intendente para informa-
lo que ela não garante mais a caça, do que agora
ela tem certeza: da fera que está causando tudo
isso e que se ela não aparecer amanhã de manhã
na sala dele, seria bom chamar um grupo que
esteja pronto para caçar com uma espada e
escudo, pois somente um não daria conta do
serviço. Naquele dia ela entrou no bosque junto
de sua nova canina eficiente e procurou o que
quer se seja isso. Não demorou muito até que a
besta apareceu, grande como nenhuma outra, o
cão correu como um filhote enquanto Fran
pensava:
- Droga!
Começando
Antes de tudo, a aventura pronta não é um livro
de regras, é apenas uma base para auxiliar o
mestre na criação da mesa, isso é, caso você ache
que “pode ficar melhor se...” não hesite em
realizar essa mudança, a única e verdadeira regra
do RPG de mesa é a diversão dos jogadores.
Essa aventura foi desenvolvida para quatro a seis
jogadores de nível 1 para o sistema do Dungeons
and Dragons 5º edição e para Tormenta 20
playtest 3.0, no decorrer o texto as diferenças
entre os dois sistemas serão especificadas e os
testes estarão em negrito, para facilitar a
visualização, como por exemplo:
 “Com um teste de Medicina CD 10 (T20:
Cura CD 10) o personagem irá...”
 “Com um teste de Arcanismo CD 15 (T20:
Misticismo CD 17) o personagem irá...”
 “Com um teste de Atletismo CD 13 (T20:
Atletismo CD 15) o personagem irá...”
Também haverá momentos que será usado um
texto em itálico, nessas horas são dicas de
narração ou conversas entre personagens e os
PJ’s, sinta-se à vontade para narrar o que quiser,
é apenas um apoio para sua narração.
Além disso, é a minha primeira criação de RPG
de mesa que não será utilizada somente em
minhas mesas, logo, gostaria de saber o feedback
de vocês, como eu poderia melhorar e se vocês
gostaram ou não. Espero os comentários de
vocês!
Ass: MPeterson (ou só Pet)
Canal: Gruta do Urso-Coruja
Ferramentas
Em um RPG de mesa presencial normalmente
utilizamos poucas coisas: papel, lápis, borracha,
dados de diferentes lados (d4, d6, d8, d10, d12,
d% e d20) e a imaginação. O grid (papel
quadriculado aonde andam as miniaturas) é
opcional, o uso dele faz combates ficarem mais
estratégicos e precisos, mas não usar faz os
combates ficarem muito dinâmicos.
Como estamos em quarentena o recomendado é
o distanciamento social, logo, partidas virtuais
são as mais indicas atualmente, para elas é
necessário um programa de comunicação(Skype
ou Discord) e um sistema que te possibilite rolar
dados, recomendo o uso do Roll20.
Glossário
 Classe de Dificuldade = CD
 Dungeons and Dragons 5e = DnD
 Tormenta 20 Playtest 3.0 = T20
 Jogadores/Personagens = PJ’s
 Peças de Ouro = PO
 Tibar = T$
 Nível de Desafio = ND
 Força, destreza, constituição, inteligência,
sabedoria e carisma = For, Des, Con, Int,
Sab, e Car.
Ganchos
Ninguém começa uma aventura do nada, é
recomendado que os jogadores tenham alguma
motivação, para isso existe os ganchos de
aventura, aqui estão listados quatro ganchos com
diferentes funções, use-os sem moderação, nessa
aventura ou em qualquer uma outra que parecer
interessante.
 Os jogadores são novatos em de uma guilda
de aventureiros e foram chamados para um
serviço, apesar de parecer difícil nenhuma
pessoa mais forte se dispôs a visitar aquela
longe cidade. Aqui os jogadores já se
conhecem, mas não conhecem as pessoas da
cidade.
 Os jogadores são de cidades próximas
distintas e foram atraídos pela chance de
ganhar moedas e fama com aquela situação da
cidade vizinha, eles milagrosamente vão se
encontrar na entrada da cidade. Aqui os
jogadores não se conhecem e não conhecem
as pessoas da cidade.
 Os jogadores são membros da cidade,
passaram um tempo fora dela para seguirem
 seus sonhos ou aprendendo uma profissão,
retornando aventureiros, eles encontram a
cidade nessa situação e decidem se unir. Aqui
os jogadores não se conhecem, mas
conhecem as pessoas da cidade.
 Os jogadores são antigos moradores da
cidade e amigos de infância e se veem
forçados a começar juntos e agora a sua
carreira como aventureiros para defender a
cidade. Aqui os jogadores já se conhecem,
também conhecem as pessoas da cidade.
Jogando
Ao chegar na cidade, nossos PJ’s já sentiram que
o caos está no ar: pessoas estão gritando palavras
de ódio nas ruas, afinal, muitas delas já estão a
alguns dias sem trabalhar e a comida já está
acabando. Alguma criatura está assustando os
moradores e o intendente proibiu a saída da
cidade, por isso, é interessante falar logo de cara
com ele.
É perceptível aonde se localiza a sala do
intendente do povoado, aonde estão a maior
concentração de civis em fúria.
-Você não entende! Estamos com
fome! E se a ajuda não chegar?
Neste momento vocês acabam
chamando atenção, todas as pessoas
olham e se movem como um único ser
em direção a vocês, exigindo que vocês
resolvam o problema rapidamente, pois
as vidas deles dependem disso.
Na sala do intendente Abraão, os PJ’s serão
informados que pessoas estão desaparecendo
deixando apenas o que carregavam no chão,
além disso, uma conhecida caçadora da região
chamada Fran, que também tentou responder
quem está por trás disso, está na lista das pessoas
desaparecidas e que foi depois dela sumir que a
cidade decretou emergência, aonde nenhuma
pessoa poderia sair da cidade.
-Vejam bem, apesar do povoado ter
alguma milícia, ela é velha e mal
treinada, mas competente para resolver
todos os problemas NORMAIS,
porém, com essa situação não abraçou
até a experiente Fran, creio que uma
dúzia de homens barrigudos com
armas gastas seriam reduzidos a mais
uma dúzia de nome da lista dos
desaparecidos...
A atual situação se resume em: 4
desaparecimentos, dois homens e duas
mulheres, todos eles estavam fora dos arredores
da cidade quando desapareceram, sendo que o
último caso foi de Fran, uma caçadora
experiente. A recompensa é 150PO (T20:
150T$) por cabeça, isso é, por PJ’s.
 O primeiro caso foi de um pescador, na casa
dele não será encontrado nada de importante
para a missão, porém, com um teste de
Investigação CD 15 (T20: Investigação
CD 15) o jogador irá encontrar guardado um
pequeno diamante, no valor de 60PO (T20:
60T$).
 O segundo caso foi de um artesão em busca
matéria-prima para seus produtos, em sua
casa ele deixa uma esposa muito triste que
afirma que ele gostava de caminhar até o lago
no extremo norte para encontrar pedras
bonitas que ele afirmava que brotavam do
fundo do lago. Além disso, a esposa adotou o
filho da viúva do terceiro caso.
 O terceiro caso foi de uma viúva enquanto
coletava frutinhas na floresta, foi o caso mais
próximo da cidade. Ao examinar a casa com
um teste de Percepção CD 10 (T20:
Percepção CD 10) é possível encontrar uma
caixa de bonequinhos do filho.
 O quarto caso foi o de Fran, ninguém sabe
aonde ela mora ou se tem uma casa, porém
ela encontrou a fera. Mais detalhes em
Floresta.
Aqui temos duas possibilidades: a primeira é
caso os jogadores resolvam esperar para armar
uma emboscada ou armadilha para a fera, já a
segunda é se eles resolverem ir para a floresta
procurar mais informações. Caso eles escolham
a segunda opção, pule para a parte da floresta.
Emboscada
Decidindo aguardar para emboscar a criatura os
PJ’s irão esperar 3 dias para o próximo ataque,
entretanto, jogadores nível 1 não estarão aptos
para enfrentar a fera, caso eles encontrem com
ela provavelmente terminará em um time inteiro
de aventureiros mortos. Para evitar essa situação
deve-se dificultar com que a fera não se encontre
com eles, isso é, atacando alguma pessoa que
conseguiu sair da cidade às escondidas ou
qualquer coisa assim. Caso os jogadores
consigam enfrentar a fera mesmo assim, ela será
invencível para jogadores de nível 1, porém, caso
algum deles consiga se comunicar com algum
idioma que ela conheça, a Fera irá ignorar o
personagem e só irá atacar quem se comunicou
se essa pessoa atacar primeiro. Caso os jogadores
estejam na floresta quando a Fera se aproximar,
narre o texto abaixo para eles:
Vocês sentem um pequeno tremor no
chão, é quase possível sentir que a terra
se move com algum sentimento. Após
alguns instantes é possível escutar o
barulho de galhos e pedras se
quebrando junto do barulho do mover
de alguma grande criatura, tão grande
quanto uma castanheira.
A Fera (Invencível)
A Fera (Invencível, para DnD)
Besta Enorme, imparcial
Classe de Armadura 15 (Armadura Natural)
Pontos de Vida 90 (12d12+12)
Deslocamento 12m, natação 12m
For: 20 (+5) Int: 3 (-4)
Des: 15 (+2) Sab: 12 (+1)
Con: 13 (+1) Car: 5 (-3)
Resistência a Dano ácido, elétrico, fogo, trovejante;
concussão, perfurante e cortante de armas não-mágicas.
Perícias percepção +4.
Sentidos percepção às cegas 6m, percepção passiva 14.
Idiomas Abissal e Dracônico.
Nível de Desafio 4 (1.100XP)
Ações
Mordida. Corpo-a-Corpo com Arma: +9 para atingir,
alcance 6 m, uma criatura. Acerto: 18 (2d10 + 8) de dano
perfurante.
Constrição. Ataque Corpo-a-Corpo com Arma: +9 para
atingir, alcance 3m, uma criatura. Acerto: 23 (3d8 + 9) de
dano de concussão e o alvo está agarrado (CD 16 para
escapar). Até o agarrão terminar, a criatura estará impedida
e a cobra não poderá constringir outro alvo.
Engolir. Se estiver agarrado uma criatura grande ou
menor pode gastar um turno completo para tentar engolir,
a Fera faz um teste de Força contra um teste de destreza
ou força do alvo. Caso o alvo falhe a fera o engole. A
criatura engolida vai sofrer 2d6+3 de dano de ácido no
início do seu turno até conseguir se libertar utilizando seu
turno realizando um teste de Atletismo CD 16.
A Fera (Invencível, para T20) ND 4
Animal 7, Enorme
Sentidos. Iniciativa +7, Percepção +10, faro, visão na
penumbra.
Defesa. 16
Pontos de Vida. 63
Resistências. Fortitude +12, Reflexos +8, Vontade +3.
Resistência a dano 6, resistência a magias +4.
Deslocamento. 12m
 Ataques Corpo a Corpo. Mordida +14 (1d10+8).
 Agarrar Aprimorado (livre). Se a Fera acerta um
ataque de Mordida, ele pode fazer a manobra agarrar
(bônus: +20).
 Engolir. Se estiver agarrado uma criatura grande ou
menor pode gastar um turno completo para tentar
engolir, a Fera faz a manobra agarrar (bônus +20).
Uma criatura engolida vai sofrer 2d6+3 de dano de
ácido no início do seu turno até conseguir se libertar
utilizando seu turno realizando um teste de Atletismo
CD 16.
Atributos. For 27, Des 17, Con 21, Int 3, Sab 12, Car 6.
Tesouro. Nenhum.
A Floresta
Quando os PJ’s estiverem rumo a Monteverde
atrás de informações eles podem encontrar o
corpo da Fran, role 5x 1d20, caso o valor de 3
resultados forem 15 ou mais ela conseguiu
escrever uma carta com sangue antes de morrer
e a deixou fincada com uma flecha em uma
árvore, caso 3 resultados forem 14 ou menos
somente um arco longo com FRAN entalhado
será encontrado na floresta. Role assim que eles
entrarem na floresta, mas sem dizer o motivo.
Para os PJ’s encontrarem, seja o arco ou corpo
com o arco, precisam rolar Percepção CD 15
(T20: Percepção CD 15). No bilhete estará
escrito às pressas e cheio de erros:
X A O
T R E M E
C O B P A
E M O R M E
V E N
N A O
S E N T I
D 0 R
Caso eles encontrem o corpo de Fran, um teste
de Medicina CD 10 (T20: Cura CD 10) irá
informar que ela morreu com muitos ossos
quebrados e com muita dor, além disso, um
rastro mais recente é encontrado a partir dela, ou
do arco dela, até o lago.
O Lago
Apesar de ser um lago, o Laduva, é enorme,
atingindo 15m de profundidade e quase 200m de
diâmetro. Quando os PJ’s chegarem no lago,
com um teste de Percepção CD 12 (T20:
Percepção CD 13) eles irão avistar uma pessoa
vestindo um roupão, do outro lado do lago,
fazendo alguma coisa na beira do lago, quem
tirar 15 ou mais no teste acima irá ver que ele
faz algum tipo de ritual, quem tirar 20 ou mais
no teste acima irá ver, além do ritual, a pele
escamosa e esverdeada. Narre algo assim:
É perceptível para vocês que ele não
está ali brincando na água, ele agita o
ar proferindo palavras de comando e de
pedido, vocês o veem no meio de um
ritual, vocês não sabem o que é, mas é
bem difícil que seja algo bom...
Caso alguém veja o ritual e informe ao grupo
todos podem tentar um teste de Arcanismo CD
17 (T20: Misticismo CD 18), quem passar
saberá informar que o ritual é um tipo de
invocação. Se os PJ’s quiserem atravessar o lago
o barco da primeira vítima, o pescador, foi
arrastado pela correnteza está preso na costa
próximo deles, porém, se eles fizerem barulho o
ritual não será completo e o cultista vai fugir em
direção ao norte.
O cultista não irá iniciar combate com os PJ’s
caso ele esteja em menor número, se apenas um
único jogador aparecer ele irá atacar. Uma vez
por semana um cultista precisa realizar o ritual.
Cultista
Cultista (para DnD)
Humanoide Médio, Caótico Mal
Classe de Armadura 12
Pontos de Vida 11 (2d8)
Deslocamento 9m
For: 11 (0) Int: 9 (-1)
Des: 14 (+2) Sab: 11 (0)
Con: 13 (+1) Car: 10 (0)
Perícias enganação +2, religião +2.
Sentidos Percepção passiva 10
Idiomas Comum, Abissal e Dracônico.
Nível de Desafio 1/8 (25XP)
Devoção Sombria. O cultista tem vantagem em testes de
resistência para não ser amedrontado ou enfeitiçado.
Ações
Adaga Envenenada. Corpo a corpo com arma: +3 para
atingir, alcance 1,5m. Acerto: 4 (1d4+2) de dano
perfurante. O primeiro alvo de cada combate deve realizar
um teste de Con CD 12, em caso de falha o alvo recebe
1d6 de dano de veneno.
Cultista (para T20) ND 1/3
Humanoide (humano), Médio
Sentidos. Iniciativa +3, Percepção +0
Defesa. 14
Pontos de Vida. 6
Resistências. Fortitude +0, Reflexos +1, Vontade +3.
Deslocamento. 9m
 Ataques Corpo a Corpo. Adaga Envenenada +4
(1d4+2). O primeiro alvo de cada combate deve
realizar um teste de Fortitude CD 12, em caso de falha
o alvo recebe 1d6 de dano de veneno.
Atributos. For 11, Des 14, Con 12, Int , Sab 12, Car 6.
Perícias. Enganação +2, Conhecimento (religião) +2.
Equipamento. Adaga, roupão de cultista.
Tesouro. Nenhum.
Nas redondezas do lago teremos três opções:
 Jogadores atacarem o cultista. Caso isso
aconteça o cultista irá ter um mapa com a
localização do esconderijo dos cultistas mais
ao norte.
 Jogadores seguirem o cultista. Caso isso
aconteça o cultista ainda em transe depois do
ritual irá marchar para o norte sem se
preocupar em ser seguido, revelando a
localização do esconderijo deles.
 Jogadores tentam entrar no lago. Caso isso
aconteça o lago irá apresentar um buraco no
seu ponto mais fundo, no buraco há uma
correnteza que impede deles entrarem. O
buraco é grande o suficiente para a Fera
passar.
Quando os jogadores finalmente conseguirem
chegar no esconderijo dos cultistas, narre algo
assim:
É apenas um vão por entre rochas, um
caminho escuro e fechado que a
vegetação se aproxima, dá para sentir
quase um fedor vindo dali, como se o
que quer se esteja lá dentro não pareça
vivo...
O começo do fim
Aqui encontramos mais uma bifurcação na
história, mas nada sobre atitudes de jogadores e
sim sobre sistemas. No cenário de Tormenta
temos a divindade de Sszzaas, uma entidade da
traição e das serpentes, ela se encaixa
perfeitamente na situação da mesa, já se vocês
estiverem jogando DnD o culto será de Yuan-Ti,
um povo serpente presente no cenário, logo,
dependendo do sistema jogado a descrição final
terá algumas mudanças.
Logo que os PJ’s se aproximam do esconderijo
eles já conseguem sentir um cheiro estranho,
algo pútrido, com um teste de Natureza CD 15
(T20: Conhecimento CD 15) eles irão entender
que as paredes internas da escada são revestidas
por pele reptiliana antiga. Na porta do local já vai
ser possível ver que se trata de uma escadaria
constante em direção ao sul, o piso da escada é
úmido e barroso, caso os jogadores não estejam
usando tochas não haverá nenhuma iluminação.
Narre algo assim:
Vocês descem uma estreita escadaria
constante, o chão é barroso e a cada
passo parece mais escuro até o completo
breu. Sem desvios ela perfura o chão de
forma estranhamente animalesca, como
se único se aquilo fosse mais parecido
com uma toca do que com uma
construção humana.
Aproximadamente 10 minutos de descida
separam o mundo da superfície daquela
masmorra.
Depois de alguns minutos de descida é
possível ver o brilho de tochas
iluminando o final da escadaria. A luz
do fogo das tochas ilumina um grande
salão recheado de diferentes esculturas
de pedra de serpentes humanoides,
entalhado em rocha nas paredes
apresentam letras dracônicas e abissais.
Do outro lado da sala tem uma
pequena pira de fogo fazendo com o que
a sombra de cultistas de joelhos se
propaguem por quase toda a sala, eles
estão próximos a um pequeno corpo
d’água e ainda não notaram vocês....
Aparentemente eles estão realizando
algum ritual...
Nesta sala haverá uma quantidade de cultistas,
variando dependo da quantidade de jogadores,
recomendo que essa quantidade seja de Nº de
PJ’s+1. Além disso, 4.5 metros depois da entrada
haverá uma armadilha de chão falso, com três
metros de queda, um teste de Percepção CD 15
(T20: Investigação CD 16) consegue informar
ao jogador que ali há uma armadilha, caso
alguém caia na armadilha o alvo vai levar 1d6 de
dano concussivo da queda e irá alertar os
cultistas da invasão e o combate se iniciará.
Caso algum combate se inicie um dos cultistas
irá começar a realizar um ritual às pressas, nele
ele precisa cantarolar com voz grave em
dracônico, caso algum PJ’s conheça esse idioma
ele escutará várias vezes:
O iluminado que ainda permanece em
plano terreno, obedeça meu pedido pois
há presas que ainda não conhecem suas
presas, apareça agora e sacie sua fome!
Caso o combate com os cultistas dure mais que
2 turnos, 6 segundos, o ritual será completo e
uma cobra grande irá surgir, essa cobra é a Fera,
porém, ela não passou por nenhum ritual e agora
ela é totalmente vulnerável aos ataques dos PJ’s.
Fera (para DnD)
Besta Grande, imparcial
Classe de Armadura 12
Pontos de Vida 24 (4d10+2)
Deslocamento 9m, natação 9m
For: 15 (+2) Int: 3 (-4)
Des: 14 (+2) Sab: 11 (0)
Con: 12 (+1) Car: 8 (-1)
Sentidos Percepção às cegas 3m, Percepção passiva 10
Idiomas Abissal e Dracônico.
Nível de Desafio 1 (200XP)
Ações
Mordida. Corpo-a-Corpo com Arma: +4 para atingir,
alcance 3m, uma criatura. Acerto: 5 (1d6+2) de dano
perfurante.
Constrição. Ataque Corpo-a-Corpo com Arma: +4 para
atingir, alcance 1,5m, uma criatura. Acerto: 9 (1d8+5) de
dano de concussão e o alvo está agarrado (CD 16 para
escapar). Até o agarrão terminar, a criatura estará impedida
e a fera não poderá constringir outro alvo.
Engolir. Se estiver agarrado uma criatura média ou menor
pode gastar um turno completo para tentar engolir, a Fera
faz um teste de Força contra um teste de destreza ou força
do alvo. Caso o alvo falhe a fera o engole. A criatura
engolida vai sofrer 1d6+1 de dano de ácido no início do
seu turno até conseguir se libertar utilizando seu turno
realizando um teste de Atletismo CD 16.
A Fera (para T20) ND 1
Animal 2, Grande
Sentidos. Iniciativa +3, Percepção +3, faro, visão na
penumbra.
Defesa. 13
Pontos de Vida. 21
Resistências. Fortitude +4, Reflexos +2, Vontade +1.
Deslocamento. 12m
 Ataques Corpo a Corpo. Mordida +5 (1d6+2).
 Agarrar Aprimorado (livre). Se a Fera acerta um
ataque de Mordida, ele pode fazer a manobra agarrar
(bônus: +8).
 Engolir. Se estiver agarrado uma criatura média ou
menor pode gastar um turno completo para tentar
engolir, a Fera faz a manobra agarrar (bônus +8). Uma
criatura engolida vai sofrer 1d6+1 de dano de ácido no
início do seu turno até conseguir se libertar utilizando
seu turno realizando um teste de Atletismo CD 16.
Atributos. For 18, Des 16, Con 14, Int 3, Sab 11, Car 6.
Tesouro. Nenhum.
Após a morte da Fera em combate, do corpo
dela, irá sair uma aura verde-azulada, caso algum
PJ’s elimine o cultista antes dele completar o
ritual essa mesma aura irá sair Quando o
combate acabar e nossos heróis salvarem o dia
eles poderão entender o que houve observando
gravuras e texto entalhados em pedra nas
paredes do esconderijo, tudo estará escrito em
dracônico, caso eles não tenham como entender
a escrita narre apenas o parágrafo de cima:
As gravuras mostram um povo meio
serpente louvando uma grande serpente,
a gravura seguinte já mostra uma
pessoa em um altar em uma espécie de
sacrifício, a terceira e última gravura
parece ser semelhante a segunda,
porém, a pessoa sacrificada deu lugar a
uma grande serpente semelhante a
primeira gravura.
Aquele que não dedica sua vida a
ascensão (T20: Sszzaas) não
merece estar ocupando o mesmo plano
material. Aquele que dedica sua vida
para a ascensão (T20: Sszzaas)
merece evoluir para a verdadeira forma.
Aqueles que já atingiram a verdadeira
forma devem ser apoiados para limpar
os infiéis do plano material. Nós somos
aqueles que irão limpar o mundo de
todos que deixam suas pegadas, nós, do
rastro sem pegada.
Com um teste de Percepção CD 14 (T20: Agradecimentos
Percepção CD 15) é possível encontrar uma
sacola em algum canto, dentro dela estarão Obrigado pessoal por ler até aqui, espero que
190P.O (T20: 190T$), um mapa e uma adaga tenham gostado e, caso não tenha gostado, me
mágica +1: ela vai apresentar 3 usos de veneno, informe como eu posso melhorar! Até lá!
quando usuário deseja ele pode acionar um
mecanismo que faz com o que o veneno seja Ass: MPeterson
liberado na lâmina, ao acertar um golpe, fora o
dano normal da adaga+1, o alvo deverá fazer um
teste de Con CD 16 ou sofrerá 3d4+2 de dano
de veneno; a adaga recupera um uso por dia
magicamente.
No mapa estarão localizados pontos com
diversas descrições, dentre eles está localizado o
local da masmorra, informando que esse não é o
único local de culto pela região, esse pode ser o
gancho de uma próxima aventura, caso essa
aventura não seja interessante apenas ignore e
não informe a existência do mapa.

O fim do começo
Ao voltar para a cidade os jogadores serão
recebidos com gritos, novamente, só que dessa
vez serão gritos de alegria. Apenas o retorno do
grupo já informa que eles têm boas notícias, logo
o intendente aparece e fala:

-Como foi? Vocês resolveram?

Todos estão ansiosos para entender
como nossos heróis conseguiram lidar
com aquele mal.
Esse é o fim da história, com nossos heróis
salvando o dia e impedindo que mais vidas
inocentes sejam perdidas... Mas será que foi o
fim mesmo? Você decide! Tem alguma ideia de
como você faria para essa aventura não terminar
aqui? Como essa aventura poderia continuar?
Me envie ideia de como poderia continuar!