Quando falamos em assuntos sociais, frequentemente vinculamos
tais assuntos a uma esfera unicamente física e esquecemos de sua essência psicológica, quase que só pensamos materialmente, correto? Porém nada deve ser decidido observando apenas a questão física do assunto. Tão importante quanto comer e dormir é desenvolver o corpo e a mente de forma positiva para aprender a amar ao próximo, e com isso as desigualdades de boa parte somem. Outra observação importante é perguntar a cada qual o que eles acham sobre esta desigualdade. Se a sentem ou não. E não focar apenas nos grupos que se apresentam como minorias. Porque ao contrário de resolver o problema, fomenta ainda mais as diferenças, criando politicamente pequenas ditaduras, as quais os resultados não podem ser positivos. Francamente não enxergo somente as leis aplicadas como resultado prático para a solução do problema. Há primeiro que se perguntar se alguém quer mudar e como se pode ajudar. Porque muitos estão felizes e satisfeitos onde estão. E também porque em sua essência quem deseja diminuir as desigualdades o faz diariamente. Em cada ação diária. No tratamento ao próximo, na oportunidade de emprego... Não para o que tem a cor de pele diferente, mas para aquele que se esforça mais! Que apresenta melhores resultados. Ora, vivemos em um mundo individualista e concorremos francamente. Se a religião em sua essência não conseguiu mudar a forma como vemos uns aos outros, porque leis poderiam o fazer? Esta mudança ocorre de dentro pra fora. Com o adquirir do conhecimento que liberta e da consciência que acusa o erro. Isto, cada um só pode buscar por si. A família deve educar para a vida, a escola deve orientar e exercitar a igualdade independente de qualquer coisa. E o estado deve se preocupar apenas em gerar permitir o povo a gerar riquezas e tirar as mãos dos seios das famílias. Com mais riquezas e oportunidades geramos mais igualdade. (De nada adianta igualdade na miséria, e nem leis sem força moral). Enquanto vivermos em sociedade competitiva, as diferenças serão sempre consideradas vantagens ou desvantagens. Quando a colaboração gera lucros, conhecimento e crescimento, pouco importam as diferenças não é verdade? E todos se elevam ao mesmo nível, trazendo a compreensão de que elas, (as diferenças), realmente podem se tornar algo muito pequeno quando os interesses são os mesmos. União é a palavra de ordem, em prol do bem de todos.