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DIRETORIA TÉCNICA

PLANEJAMENTO E ENGENHARIA DE AT E MT

PROCEDIMENTO OPERACIONAL
POP-046/2010 R-02

EMISSÃO DE ATESTADO DE
VIABILIDADE TÉCNICA - AVT
FOLHA DE CONTROLE
Código
PROCEDIMENTO OPERACIONAL POP-046
Página
I
EMISSÃO DE ATESTADO DE Revisão

VIABILIDADE TÉCNICA - AVT 02


Emissão
OUT/2010

APRESENTAÇÃO

O POP-046 R-02, tem por finalidade estabelecer regras e procedimentos para a Emissão de
Atestado de Viabilidade Técnica (AVT) para o consumidor cativo, novo ou existente, a ser atendido
em alta e média tensão.

Elaboração:
José Alberto de Castro Área de Planejamento de AT e MT

Revisão:
João Ricardo Brasiliense Frota Área de Planejamento de AT e MT
Siomara Durand Costa Ribeiro Área de Planejamento de AT e MT

Equipe de Consenso:
Aníbal Queiroz Braga Área de Planejamento de AT e MT
Camilo Martins C.B. Camurça Área de Planejamento de AT e MT
Paulo Petrônio Veras Área de Planejamento de AT e MT
Raimundo Carlos Monteiro Filho Área de Planejamento de AT e MT
Samara Anny Maia Fava Área de Planejamento de AT e MT

Apoio:
Judith Câmara Ferreira de Medeiros Área de Normas e Procedimentos
Sandra Lúcia Alenquer da Silva Área de Normas e Procedimentos
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SUMÁRIO
1 OBJETIVO ..................................................................................................................................................1

2 REFERÊNCIA NORMATIVA ......................................................................................................................1


2.1 DOCUMENTOS EXTERNOS À COELCE ..............................................................................................................1
2.1.1 Normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT...............................................................1
2.1.2 Legislação dos Órgãos de Regulação do Setor Elétrico...........................................................................1
2.2 DOCUMENTOS TÉCNICOS NORMATIVOS DA COELCE ........................................................................................1

3 APLICAÇÃO ...............................................................................................................................................1

4 TERMINOLOGIA ........................................................................................................................................2
4.1 ALIMENTADOR ...............................................................................................................................................2
4.2 ALTA TENSÃO DE DISTRIBUIÇÃO (AT) .............................................................................................................2
4.3 ATESTADO DE VIABILIDADE TÉCNICA - AVT .....................................................................................................2
4.4 CARGA .........................................................................................................................................................2
4.5 CARGA INSTALADA.........................................................................................................................................2
4.6 CONJUNTO ....................................................................................................................................................2
4.7 CONSUMIDOR ................................................................................................................................................2
4.8 CONSUMIDOR CATIVO ....................................................................................................................................2
4.9 DEMANDA .....................................................................................................................................................2
4.10 DEMANDA CONTRATADA ................................................................................................................................2
4.11 ESTUDO DE FLUXO DE POTÊNCIA ...................................................................................................................3
4.12 GRUPO A ......................................................................................................................................................3
4.13 LINHA DE DISTRIBUIÇÃO DE ALTA TENSÃO - LDAT...........................................................................................3
4.14 MÉDIA TENSÃO DE DISTRIBUIÇÃO (MT)...........................................................................................................3
4.15 MELHORIA, MELHORAMENTO ..........................................................................................................................3
4.16 POTÊNCIA INSTALADA EM UNIDADE CONSUMIDORA..........................................................................................3
4.17 RAMAL DE LIGAÇÃO OU RAMAL DE CONEXÃO ..................................................................................................3
4.18 REFORÇO .....................................................................................................................................................3
4.19 SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO.............................................................................................................................3
4.20 SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DA AMÉRICA - SDA ...............................................................................................4
4.21 SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE ALTA TENSÃO - SDAT ......................................................................................4
4.22 SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE MÉDIA TENSÃO - SDMT ...................................................................................4
4.23 SYNERGIA COMERCIAL...................................................................................................................................4
4.24 SUBESTAÇÃO ................................................................................................................................................4
4.25 SUBESTAÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO - SED ...........................................................................................................4
4.26 UNIDADE CONSUMIDORA................................................................................................................................4
4.27 UNIDADE CONSUMIDORA ATENDIDA EM ALTA TENSÃO .....................................................................................4
4.28 UNIDADE CONSUMIDORA ATENDIDA EM MÉDIA TENSÃO ...................................................................................4
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5 PROCEDIMENTOS.....................................................................................................................................4
5.1 PROCESSO ...................................................................................................................................................4
5.2 CRITÉRIOS PARA EMISSÃO DO AVT ................................................................................................................5
5.2.1 Consumidor com Fornecimento em Alta Tensão......................................................................................5
5.2.2 Consumidor com Fornecimento em Média Tensão ..................................................................................5
5.3 SOLICITAÇÃO DE EMISSÃO DO AVT ................................................................................................................5
5.4 EMISSÃO DO AVT..........................................................................................................................................6
5.4.1 Elaboração do AVT...................................................................................................................................6
5.4.2 Visto do AVT .............................................................................................................................................6
5.4.3 Aprovação do AVT....................................................................................................................................6
5.5 VALIDADE DO AVT.........................................................................................................................................6
5.6 INFORMAÇÕES DE CURTO CIRCUITO ...............................................................................................................7
5.6.1 Elaboração do Documento “Carta Dados Curto Circuito” .........................................................................7
5.6.2 Aprovação do Documento “Carta Dados Curto Circuito” ..........................................................................7

6 ANEXO .......................................................................................................................................................7
ANEXO A – FLUXOGRAMA DO SUBPROCESSO DE EMISSÃO DE AVT PARA ATENDIMENTO EM ALTA E MÉDIA TENSÃO....8
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1 OBJETIVO
Estabelecer regras e procedimentos para emissão de Atestado de Viabilidade Técnica (AVT) para o
consumidor cativo, novo ou existente, a ser atendido em alta e média tensão.
2 REFERÊNCIA NORMATIVA
Na elaboração deste Procedimento Operacional, foram consideradas as recomendações dos
documentos relacionados nos subitens “2.1” e “2.2” que se seguem.
2.1 Documentos Externos à Coelce
2.1.1 Normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT
NBR ISO 9001 – Sistema de Gestão da Qualidade – Requisitos.
2.1.2 Legislação dos Órgãos de Regulação do Setor Elétrico

Resolução ANEEL 281/1999 – Condições Gerais para Contratação do Acesso, Compreendendo


o uso e a Conexão, aos Sistemas de Transmissão e de Distribuição de
Energia Elétrica;
Resolução ANEEL 414/2010 – Estabelece as condições gerais de fornecimento de energia elétrica
de forma atualizada e consolidada.
Resolução ANEEL 395/2009 – Aprova a Revisão 1 dos Procedimentos de distribuição de Energia
Elétrica no Sistema Elétrico Nacional – PRODIST, e dá outras
providências.
Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional – PRODIST.
2.2 Documentos Técnicos Normativos da Coelce
Documentos técnicos emitidos pela Coelce;
CP-001 – Critério de Projeto de Redes de Distribuição Aérea de Média e Baixa Tensão.
CP-010 – Critério de Projeto de Linhas Aéreas de Alta Tensão.
CP-011 – Critério de Projeto de Subestação de Distribuição Aérea e Semi-Abrigada 72,5-15kV.
DT-044 – Decisão Técnica Projeto e Construção de Extensão de Redes Aéreas de Distribuição
Executados por Terceiros.
NT-000 – Elaboração, Divulgação e Implantação de Documentos Técnicos Normativo.
NT-002 – Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de Distribuição.
NT-004 – Fornecimento de Energia Elétrica em Alta Tensão.
POP-048 – Tratamento e Controle para a Criação e Transferência de Cargas entre Conjuntos.
3 APLICAÇÃO
O presente documento é aplicável à parte do processo de atendimento aos clientes cativos, novos
ou existentes, que está sob a responsabilidade da área de Planejamento de Alta e Média Tensão.
O processo de atendimento aos clientes cativos tem gestão das áreas de atendimento a clientes e
compõem-se de vários subprocessos.
Um dos subprocessos refere-se à análise das condições do sistema elétrico de distribuição para o
atendimento a clientes cativos a partir de ingresso de novas unidades consumidoras ou acréscimo
da potência instalada e/ou da demanda contratada das unidades em operação no sistema de
distribuição da Coelce em alta e média tensão.
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Este subprocesso (emissão de Atestado de Viabilidade Técnica – AVT) é de responsabilidade da


área de Planejamento de Alta e Média Tensão e será regulamentado por este documento.
4 TERMINOLOGIA
Neste documento, são adotadas as definições contidas na Norma Técnica NT-000 e as que se
seguem.
4.1 Alimentador
Linha elétrica destinada a transportar energia elétrica em média tensão.
4.2 Alta Tensão de Distribuição (AT)
Tensão entre fases cujo valor eficaz é igual ou superior a 69kV e inferior a 230kV ou instalações em
tensão igual ou superior a 230kV quando especificamente definidas pela ANEEL.
4.3 Atestado de Viabilidade Técnica - AVT
Documento emitido pela área de Planejamento de Alta e Média Tensão, que determina as condições
mínimas para que um consumidor seja atendido em Alta ou Média Tensão, indicando as obras de
suporte, quando necessário.
4.4 Carga
É a caracterização da demanda do sistema, em um determinado ponto de interesse, definida por
uma ou mais das seguintes grandezas: potência ativa, demanda de energia ativa e demanda de
energia reativa.
4.5 Carga Instalada
Soma das potências nominais dos equipamentos elétricos instalados na unidade consumidora e em
condições de entrar em funcionamento, expressa em quilowatts (kW).
4.6 Conjunto
Qualquer agrupamento de unidades consumidoras, global ou parcial, de uma mesma área de
concessão de distribuição, definido pela concessionária ou permissionária e aprovado pela ANEEL.
4.7 Consumidor
Pessoa física ou jurídica, ou comunhão de fato ou de direito, legalmente representada, que solicite o
fornecimento de energia elétrica e/ou o uso do sistema elétrico à distribuidora e assume a
responsabilidade pelo pagamento das faturas e pelas demais obrigações fixadas em normas e
regulamentos da ANEEL, assim vinculando-se aos contratos de fornecimento, de uso e de conexão ou de
adesão.
4.8 Consumidor Cativo
Consumidor ao qual só é permitido comprar energia da distribuidora detentora da concessão ou
permissão na área onde se localizam as instalações do acessante, e, por isso, não participa do mercado
livre e é atendido sob condições reguladas. O mesmo que consumidor não livre, não optante ou regulado.
4.9 Demanda
Média das potências elétricas ativas ou reativas, solicitadas ao sistema elétrico pela parcela da
carga instalada em operação na unidade consumidora, durante um intervalo de tempo especificado,
expressa em quilowatts (kW) e quilo-volt-ampère-reativo (kvar) respectivamente.
4.10 Demanda Contratada
Demanda de potência ativa a ser obrigatória e continuamente disponibilizada pela distribuidora no
ponto de conexão, conforme valor e período de vigência fixados no contrato e que deverá ser
integralmente paga, seja ou não utilizada durante o período de faturamento, expressa em quilowatts
(kW).
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4.11 Estudo de Fluxo de Potência


Estudo do sistema elétrico tendo como base parâmetros da rede, de centrais geradoras, de cargas e
tensões, com o objetivo de se avaliar o fluxo de potência nas redes, as perdas e o carregamento do
sistema elétrico.
4.12 Grupo A
Grupamento composto de unidades consumidoras com fornecimento em tensão igual ou superior a
2,3 kV, ou, ainda, atendidas em tensão inferior a 2,3 kV a partir de sistema subterrâneo de
distribuição e faturadas neste grupo, nos termos do art. 82 da Resolução ANEEL nº456/2002,
caracterizado pela estruturação tarifária binômia e subdividido nos seguintes subgrupos:
a) Subgrupo A-1 – tensão de fornecimento igual ou superior a 230 kV;
b) Subgrupo A-2 – tensão de fornecimento de 88 kV a 138 kV;
c) Subgrupo A-3 – tensão de fornecimento de 69 kV;
d) Subgrupo A-3a – tensão de fornecimento de 30 kV a 44 kV;
e) Subgrupo A-4 – tensão de fornecimento de 2,3 kV a 25 kV;
f) Subgrupo A-S – tensão de fornecimento inferior a 2,3 kV, atendidas a partir de sistema subterrâneo de
distribuição e faturadas neste grupo em caráter opcional.

4.13 Linha de Distribuição de Alta Tensão - LDAT


Obras em instalações elétricas existentes que não possuem influência sistêmica. Em geral, o efeito
do reforço é pontual.
Circuito de Alta Tensão que supre subestações de distribuição e consumidores atendidos em 69 kV.
4.14 Média Tensão de Distribuição (MT)
Tensão entre fases cujo valor eficaz é superior a 1 kV e inferior a 69 kV.
4.15 Melhoria, Melhoramento
Instalação, substituição ou reforma de equipamentos, visando manter a regularidade, continuidade,
segurança e atualidade do serviço de distribuição ou de transmissão de energia elétrica,
compreendendo a modernidade das técnicas e a conservação das instalações.
4.16 Potência Instalada em Unidade Consumidora
Soma das potências nominais dos equipamentos elétricos instalados na unidade consumidora e em
condições de entrar em funcionamento.
4.17 Ramal de Ligação ou Ramal de Conexão
Conjunto de condutores e acessórios instalados entre o ponto de derivação do sistema de
distribuição da distribuidora e o ponto de conexão das instalações de utilização do acessante.
4.18 Reforço
Obras em instalações elétricas existentes que não possuem influência sistêmica. Em geral, o efeito
do reforço é pontual.
4.19 Sistema de Distribuição
Conjunto de instalações e equipamentos elétricos existentes na área de atuação de uma
distribuidora, não abrangendo as DIT – demais instalações de transmissão, exceto quando
expressamente citado.
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4.20 Sistema de Distribuição da América - SDA


Sistema corporativo do grupo Endesa, composto de módulos para gerenciamento das áreas
comercial, financeira e técnica.
4.21 Sistema de Distribuição de Alta Tensão - SDAT
Conjunto de linhas e subestações que conectam as barras da rede básica ou de centrais geradoras
às subestações de distribuição em tensões típicas iguais ou superiores a 69 kV e inferiores a 230
kV, ou instalações em tensão igual ou superior a 230kV quando especificamente definidas pela
ANEEL.
4.22 Sistema de Distribuição de Média Tensão - SDMT
Conjunto de linhas de distribuição e de equipamentos associados em tensões típicas superiores a 1
kV e inferiores a 69 kV, na maioria das vezes com função primordial de atendimento a unidades
consumidoras, podendo conter geração distribuída.
4.23 Synergia Comercial
O Synergia Comercial é um aplicativo computacional corporativo para as aplicações da área
comercial das empresas no qual estão diversos módulos para as atividades do processo de
atendimento aos clientes.
4.24 Subestação
Conjunto de instalações elétricas em média ou alta tensão que agrupa os equipamentos, condutores
e acessórios, destinados à proteção, medição, manobra e transformação de grandezas elétricas.
4.25 Subestação de Distribuição - SED
Subestação conectada ao sistema de distribuição de alta tensão, interligando as redes de
distribuição, contendo transformadores de força. Tem como função reduzir a tensão no sistema de
distribuição.
4.26 Unidade Consumidora
Conjunto de instalações e equipamentos elétricos caracterizado pelo recebimento de energia elétrica
em um só ponto de conexão, com medição individualizada e correspondente a um único
consumidor.
4.27 Unidade Consumidora Atendida em Alta Tensão
Unidade consumidora atendida em tensão nominal igual ou superior a 69 kV.
4.28 Unidade Consumidora Atendida em Média Tensão
Unidade consumidora atendida em tensão nominal maior que 1 kV e menor que 69 kV.
5 PROCEDIMENTOS
5.1 Processo
O processo de atendimento aos clientes cativos em alta e média tensão inicia-se nas áreas de
atendimento a clientes (Grandes Clientes e Clientes Institucionais) quando o consumidor faz um
pedido de ligação ou alteração da potência instalada e/ou da demanda contratada.
A partir das informações fornecidas pelo consumidor, procede-se a análise da necessidade de
emissão do AVT conforme critérios definidos no item “5.2” deste documento.
Constatada a necessidade dos estudos técnicos específicos, é ingressada a solicitação de emissão
do AVT (Ordem de Serviço) via sistema computacional corporativo (Synergia Comercial).
A área de Planejamento de Alta e Média Tensão acessa o Synergia Comercial e consulta a Ordem
de Serviço (OS). A solicitação é analisada a fim de verificar a compatibilidade de seus dados com o
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requerimento formulado e a suficiência de suas informações, utilizando, dentre outras ferramentas, o


Sistema de Distribuição da América - SDA. Caso os mesmos estejam incorretos ou insuficientes,
devolve-se a OS e aguarda-se o seu reingresso com as informações adequadas.
De posse de todas as informações necessárias, inicia-se a fase de elaboração do AVT. Após
elaborado, o mesmo deve ser submetido às etapas de visto e aprovação para, então, ser emitido via
sistema Synergia Comercial, retornando o controle do processo para a área solicitante.
Caso se aplique, também deve ser emitido em via impressa à área solicitante um documento com
dados para cálculo de curto circuito.
Se o acesso do cliente envolver mudanças em conjuntos, tais como transferências, acréscimo ou
inclusão de cargas, deve-se proceder conforme indica o Procedimento Operacional POP-048 –
Tratamento e Controle para a Criação e Transferência de Cargas entre Conjuntos.
5.2 Critérios para Emissão do AVT
Todo pedido de ligação ou de alteração da potência instalada e/ou da demanda contratada solicitado
por consumidor cativo a ser atendido em alta ou média tensão faz-se com base em análise das
áreas de atendimento ao cliente e, quando necessário, por uma análise técnica de responsabilidade
da área de Planejamento de Alta e Média Tensão.
A análise técnica faz-se necessária quando o consumidor apresenta características de fornecimento
de energia elétrica que se enquadrem em um dos critérios a seguir relacionados.
5.2.1 Consumidor com Fornecimento em Alta Tensão
Todos os consumidores neste nível de tensão devem ser submetidos à análise técnica das
condições de fornecimento de energia elétrica independente da potência a ser demandada do
sistema de distribuição de alta tensão.
5.2.2 Consumidor com Fornecimento em Média Tensão
Os consumidores neste nível de tensão podem ser submetidos à análise técnica das condições de
fornecimento de energia elétrica em função da sua potência instalada e da topologia da ligação dos
mesmos ao sistema de distribuição de média tensão.
Com base nestas características, devem ser submetidos à análise técnica das condições de
fornecimento de energia elétrica os consumidores que se enquadrarem nas seguintes condições:
a) Consumidor individual a ser atendido em média tensão, conforme requisitos da norma técnica NT-
002;
b) Consumidor a ser atendido em média tensão, com instalações regidas pela Decisão Técnica DT-
044, conforme requisitos desta decisão técnica;
c) Consumidor a ser atendido em média tensão que, independentemente de se enquadrarem nos
critérios das alíneas anteriores, apresente instalações com características ou equipamentos que
possam degradar a qualidade da operação do sistema elétrico da Coelce, por exemplo, cargas
geradoras: de harmônicos, de oscilações de tensão (flicker), motores com potência superior a
30CV independente do tipo de partida.
Nos casos em que o consumidor, por exigência legal ou econômica, necessitar de documento de
análise das condições de fornecimento de energia elétrica, o mesmo pode solicitar a emissão de
AVT independente de se enquadrar nos critérios das alíneas acima.
5.3 Solicitação de Emissão do AVT
A solicitação de AVT será sempre feita através das áreas de atendimento a clientes. Para tanto, a
mesma deve apresentar no mínimo as informações constantes dos Anexos B e F da NT-004/2010
R-04 e DT-044/2008 R-17, respectivamente.
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5.4 Emissão do AVT


A emissão de AVT é feita pela área de Planejamento de Alta e Média Tensão via sistema
computacional corporativo, passando pelas etapas descritas nos subitens “5.4.1”, “5.4.2” e “5.4.3” e
apresentadas nos fluxogramas dos Anexos A e B.
Para o subprocesso de emissão de AVT, o prazo máximo é de 7 (sete) dias a contar da data de
ingresso da solicitação no sistema. Caso seja necessária a correção dos dados informados na
solicitação de emissão de AVT ou informações adicionais, a contagem do prazo para emissão de
AVT é interrompida e somente será reiniciada após a correção dos dados ou o recebimento das
informações adicionais solicitadas.
5.4.1 Elaboração do AVT
Esta etapa inicia-se com a análise técnica das condições de fornecimento de energia elétrica ao
consumidor através de estudos de fluxo de potência e de informações sobre o arranjo físico do
sistema para atender ao requerimento do cliente.
Para a realização destes estudos, considera-se a configuração do sistema de distribuição e os
valores de carga (incluindo cargas de AVT dentro do prazo de validade) no ano da inserção da
potência solicitada. Se, durante o processamento, houver detecção de violação dos critérios,
definem-se alternativas de soluções técnicas e processa-se novamente o caso até que o resultado
apresentado seja satisfatório.
Caso haja necessidade de obras de suporte (reforço ou melhoria) para atendimento à potência
solicitada, as mesmas devem ser relacionadas.
Por fim, o resultado da avaliação técnica deve ser ingressado no Synergia Comercial. Este resultado
é composto pela relação de obras de suporte (se necessárias) e por demais observações
complementares, as quais sejam pertinentes e relevantes a critério do elaborador do AVT.
5.4.2 Visto do AVT
Nesta etapa, é procedida a análise das condições de fornecimento de energia elétrica ao
consumidor e do documento como um todo, por um profissional da área de Planejamento de Alta e
Média Tensão. Nesta etapa, o documento poderá ser modificado.
Concluída a etapa de visto, o documento é encaminhado via sistema computacional corporativo para
receber a aprovação.
5.4.3 Aprovação do AVT
Nesta etapa, é procedida a análise do documento, que ainda pode ser modificado, pelo responsável
da área de Planejamento de Alta e Média Tensão ou, por delegação deste, por um profissional da
mesma área.
Concluída esta etapa, o documento tem a aprovação de sua conformidade e é encaminhado, via
sistema computacional corporativo, para a área de atendimento a clientes.
Após a aprovação do documento, atualiza-se a planilha de controle de AVT que se localiza no
servidor.
5.5 Validade do AVT
O documento Atestado de Viabilidade Técnica (AVT) tem prazo de validade de 180 (cento e oitenta)
dias a partir da data de sua emissão.
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5.6 Informações de Curto Circuito


Conforme determinado na NT-002, todo consumidor a ser atendido em média tensão com carga
instalada superior a 300 kVA deve ter sistema de proteção com disjunção e relés, o qual deve ser
coordenado à proteção do circuito supridor.
Para estes consumidores, além da emissão do AVT, devem ser informados os dados do sistema
supridor referentes ao cálculo do curto circuito constantes do item “5.6.1”.
O prazo para emissão do documento de curto circuito é o mesmo do AVT.
5.6.1 Elaboração do Documento “Carta Dados Curto Circuito”
A partir do resultado da análise da viabilidade técnica, é elaborado o documento “Carta dados curto
circuito”, que contém:
a) Ponto de conexão do cliente;
b) Impedâncias equivalentes na barra da subestação supridora;
c) Dados referentes à topologia da rede de média tensão no trecho entre a subestação supridora e o
ponto de entrega do cliente;
d) Informações complementares, as quais sejam pertinentes e necessárias a critério do elaborador
do documento.
Os dados contidos neste documento são utilizados como parâmetro de cálculo dos níveis de curto
circuito no ponto de entrega da instalação do cliente.
Após sua elaboração, o mesmo é encaminhado, em vias impressas, para receber a aprovação. Em
anexo, deve ser enviada a Ordem de Ajuste da Proteção emitida pela área de Planejamento da
Operação.
5.6.2 Aprovação do Documento “Carta Dados Curto Circuito”
Nesta etapa, é procedida a análise do documento “Carta dados curto circuito”, que ainda pode ser
modificado, pelo responsável da área de Planejamento de Alta e Média Tensão ou, por delegação
deste, por um profissional da mesma área.
Concluída esta etapa, o documento tem a aprovação de sua conformidade e é encaminhado, em via
impressa, para a área de atendimento a clientes.
6 ANEXO
Anexo A – Fluxograma do Subprocesso de Emissão de AVT para Atendimento em Alta e Média
Tensão
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Anexo A – Fluxograma do Subprocesso de Emissão de AVT para Atendimento em Alta e


Média Tensão

Anexo A – Fluxograma do Subprocesso de Emissão de AVT para Atendimento em Alta e


Média Tensão – (conclusão)
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