Você está na página 1de 167

Norma Regulamentadora em

Segurança em Instalações e
Serviços
em Eletricidade (NR-10)
Prof. Moisés Gomes de Lima
moisesgomes@ifce.edu.br
Programa de Unidade Didática -
PUD
Carga Horária: 40h;
Aulas: segunda-feira, 07h20-09h20 (TURMA 01)
terça-feira, 18h20-20h (TURMA 02);
Início: 02/05; Fim: 03/10; (FÉRIAS: 04/07 a 23/07)
Ementa: O Curso Básico sobre a Norma Regulamentadora em
SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE
(NR-10) proporcionará uma abrangência nos conceitos técnicos de
segurança para os participantes que estejam ligados direta e
indiretamente com a eletricidade, visando uma utilização de forma
segura proporcionado pelas aulas expostas no decorrer do curso.

Prof. Moisés Gomes


Programa de Unidade Didática -
PUD
PROGRAMA: 4. Medidas de Controle do Risco Elétrico:
a) desenergização.
1. introdução à segurança com b) aterramento funcional (TN / TT / IT); de
eletricidade. proteção; temporário;
c) equipotencialização;
2. riscos em instalações e d) seccionamento automático da alimentação;
serviços com eletricidade: e) dispositivos a corrente de fuga;
a) o choque elétrico, f) extra baixa tensão;
g) barreiras e invólucros;
mecanismos e efeitos; h) bloqueios e impedimentos;
b) arcos elétricos; queimaduras i) obstáculos e anteparos;
e quedas; j) isolamento das partes vivas;
k) isolação dupla ou reforçada;
c) campos eletromagnéticos. l) colocação fora de alcance;
3. Técnicas de Análise de Risco. m) separação elétrica.

Prof. Moisés Gomes


Programa de Unidade Didática -
PUD
PROGRAMA: 9. Rotinas de trabalho - Procedimentos.
5. Normas Técnicas Brasileiras - NBR a) instalações desenergizadas;
da ABNT: NBR-5410, NBR 14039 e b) liberação para serviços;
outras; c) sinalização;
6. Regulamentações do MTE: d) inspeções de áreas, serviços,
a) NRs; ferramental e equipamento;
10. Documentação de instalações
b) NR-10 (Segurança em Instalações e
elétricas.
Serviços com Eletricidade);
11. Riscos adicionais:
c) qualificação; habilitação; a) altura;
capacitação e autorização. b) ambientes confinados;
7. Equipamentos de proteção coletiva. c) áreas classificadas;
8. Equipamentos de proteção d) umidade;
individual. e) condições atmosféricas.

Prof. Moisés Gomes


Programa de Unidade Didática -
PUD
PROGRAMA: 14. Primeiros socorros:
12. Proteção e combate a a) noções sobre lesões;
incêndios: b) priorização do atendimento;
a) noções básicas; c) aplicação de respiração
b) medidas preventivas; artificial;
c) métodos de extinção; d) massagem cardíaca;
d) prática;
e) técnicas para remoção e
13. Acidentes de origem elétrica:
transporte de acidentados;
a) causas diretas e indiretas;
b) discussão de casos; f) práticas.
15. Responsabilidades.

Prof. Moisés Gomes


Introdução à segurança
com eletricidade

Prof. Moisés Gomes


Saúde e segurança, é lei!

1. Introdução à segurança com eletricidade


A Constituição Federal determina que o trabalhador tem
direito a proteção de sua saúde, integridade física e moral e
segurança na execução de suas atividades. O trabalho deve ser
executado em condições que contribuam para melhoria da
qualidade de vida e a realização pessoal e social.
A segurança e a saúde do trabalhador são de
responsabilidade do empregador e dos profissionais envolvidos
no ambiente de trabalho.

Prof. Moisés Gomes


Definição de Segurança do
Trabalho

1. Introdução à segurança com eletricidade


Segurança do trabalho pode ser entendida como
os conjuntos de medidas que são adotadas
visando minimizar os acidentes de trabalho,
doenças ocupacionais, bem como proteger a
integridade e a capacidade de trabalho do
trabalhador

Prof. Moisés Gomes


Prevenir é melhor...

1. Introdução à segurança com eletricidade


Prevenir os riscos profissionais é uma questão que interessa
a todos, independentemente do trabalho desempenhado por
cada um. A colaboração de todos os trabalhadores nas
atividades de prevenção é fundamental para se conseguirem
condições de trabalho idôneas.
Os acidentes não são resultados do acaso, mas sim de
causas naturais e previsíveis. Não acontecerão tantos acidentes
se formos capazes de identificar e eliminar essas causas.
Algumas definições...

1. Introdução à segurança com eletricidade


RISCO PROFISSIONAL

Combinação da probabilidade e da gravidade de um trabalhador sofrer um dano devido


ao trabalho.

DANOS DERIVADOS DO TRABALHO

Doenças, patológicas ou lesões sofridas, motivadas ou ocasionadas pelo trabalho.

PREVENÇÃO

A ação de evitar ou diminuir os riscos profissionais através de um conjunto de


disposições ou medidas que devam ser tomadas no licenciamento e em todas as fases de
atividade da empresa, do estabelecimento ou do serviço.
Segurança e qualidade andam
juntas

1. Introdução à segurança com eletricidade


Para se consolidar a qualidade
total no ambiente de trabalho, é
necessário que seja
implementado vários
procedimentos de qualidade que
iniciem desde a gestão de
pessoas até às condições de
trabalho com segurança. Observe
o quadro ao lado e veja que as
condições de trabalho incorporam
no segmento de qualidade total.
Definição legal de acidente de
trabalho

1. Introdução à segurança com eletricidade


Conforme a Lei nº. 8.213, de 24 de Julho de 1991, em seu Art.
19 “Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do
trabalho a serviço de empresa ou de empregador doméstico
(...), provocando lesão corporal ou perturbação funcional
que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou
temporária, da capacidade para o trabalho”.

Prof. Moisés Gomes


Também é “acidente”...

1. Introdução à segurança com eletricidade


Consideram-se acidentes do
Equiparam-se aotrabalho:
acidente do trabalho:

• O acidente ligado ao trabalho e que tenha contribuído para a morte do


• Doença profissional: produzida ou desencadeada pelo
segurado;
exercício do trabalho
• O acidente sofridopeculiar a determinada
pelo segurado atividade
no local e no horário doconstante.
trabalho;
• Doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício
• Doença do trabalho: adquirida ou desencadeada em função
de sua atividade;
• Acidente sofrido
de condições pelo em
especiais segurado,
que o ainda que fora
trabalho do local e horário de
é realizado.
trabalho;
• Acidentes nos períodos destinados à refeição ou descanso;

Prof. Moisés Gomes


Causas dos acidentes

1. Introdução à segurança com eletricidade


De acordo com o engenheiro de segurança Herbert Willian
Heinrich, com base em estudos realizados em 1920, os
acidentes de trabalho são causados por:

 88% por atos inseguros;


 10% por condições inseguras; e
 02% por fenômenos meteorológicos ou fatores inevitáveis.

Prof. Moisés Gomes


Atos e condições inseguras

1. Introdução à segurança com eletricidade


Atos inseguros podem ser entendidos
como ações ou omissões, maneiras pelas
quais o trabalhador se expõe,
voluntariamente ou não, a riscos de
acidentes.

Condições inseguras são as falhas,


defeitos, irregularidades técnicas, carências
de dispositivos de segurança, e outras que
põem em risco a integridade física ou a
saúde do trabalhador ou a própria
segurança das instalações e equipamentos
em um ambiente de trabalho.
https://www.ceso.med.br/uploads/images/bra_noticias/
redimencionar-520-520-condicao-insegura-e-ato-
Prof. Moisés Gomes inseguro.png
Atos inseguros

1. Introdução à segurança com eletricidade


Exemplos de atos inseguros:

Prof. Moisés Gomes


Condições inseguras

1. Introdução à segurança com eletricidade


Exemplos de condições inseguras:

Prof. Moisés Gomes


Prof. Moisés Gomes
1. Introdução à segurança com eletricidade
Prof. Moisés Gomes
1. Introdução à segurança com eletricidade
Prof. Moisés Gomes
1. Introdução à segurança com eletricidade
Prof. Moisés Gomes
1. Introdução à segurança com eletricidade
Prof. Moisés Gomes
1. Introdução à segurança com eletricidade
Prof. Moisés Gomes
NR-10: objetivo e aplicação

1. Introdução à segurança com eletricidade


10.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece os requisitos e
condições mínimas objetivando a implementação de medidas de controle e
sistemas preventivos, de forma a garantir a segurança e a saúde dos
trabalhadores que, direta ou indiretamente, interajam em instalações elétricas e
serviços com eletricidade.
10.1.2 Esta NR se aplica às fases de geração, transmissão, distribuição e
consumo, incluindo as etapas de projeto, construção, montagem, operação,
manutenção das instalações elétricas e quaisquer trabalhos realizados nas
suas proximidades, observando-se as normas técnicas oficiais estabelecidas
pelos órgãos competentes e, na ausência ou omissão destas, as normas
internacionais cabíveis.
DISTRIBUIÇÃO
SISTEMA ELÉTRICO M.T.
TRANSMISSÃO
DE B.T. L.D.A.T.

POTÊNCIA
O
A ÇÃ
R S.E. DISTRIBUIÇÃO 380V
GE L.T. 220V
69kV 13,8kV

“conjunto das instalações e


13,8kV 138kV
230kV TRAFOS DE
18kV
500kV DISTRIBUIÇÃO
750kV

equipamentos
G destinados à geração,
S.E. TRANSMISSÃO
ALIMENTADORES

transmissão e distribuição de
S.E. ELEVADORA CONSUMIDOR CONSUMIDOR CONSUMIDOR CONSUMIDOR

energia elétrica até a medição,


inclusive” (NR-10) SUB-
TRANSMISSÃO
DISTRIBUIÇÃO
PRIMÁRIA
DISTRIBUIÇÃO
SECUNDÁRIA
Prof. Moisés Gomes
Geração

1. Introdução à segurança com eletricidade


Operação Manutenção
As
Sãoatividades são feitas
realizadas em geral,de
atividades, São realizadas atividades
 instalação e manutenção de equipamentos
de
junto a painéis intervenção nas unidades
(turbinas,geradoras,
geradores, para
modo remoto ou de comando
local, e
para fazer e maquinários
restabelecer ou manter suas condições
controle, abertura transformadores, disjuntores, capacitores,
funcionar, parar e fechamento
ou atuar adequadas de funcionamento.
chaves, sistemas de medição);
de chaves,
conforme as quadros de força, os
circunstâncias, Essas atividades
 manutenção são realizadas
das instalações industriaisnas
disjuntores, dispositivos de salas de máquinas,após a geração;
salas de comando,
equipamentos, dispositivos,  operação de painéis de controle elétrico; ou
seccionamento com e sem carga, junto a painéis elétricos energizados
aparelhos e instalações que
com e sem tensão. Essas não,  acompanhamento
junto a barramentos e supervisãoelétricos,
dos
processos;
fazem partesão
atividades darealizadas
infraestrutura
junto que
ou instalações de serviço auxiliar, tais como:
 transformação e elevação da energia
serve próximo
ao funcionamento da transformadores de potencial, de corrente,
elétrica;
às instalações de processos
aterramento, banco de elétrica.
baterias,
unidade geradora. de medição da energia
energizadas. retificadores, geradores de emergência etc.
Prof. Moisés Gomes
Transmissão

1. Introdução à segurança com eletricidade


Inspeção Manutenção
Nesse processo são • substituição e manutenção de
isoladores (dispositivo constituído de
verificados o estado da estrutura
uma série de “discos”, cujo objetivo é
e seus elementos, a altura dos isolar a energia elétrica da estrutura);
cabos elétricos, a faixa de • limpeza de isoladores;
servidão e a área ao longo da • substituição de elementos para-raios;
• substituição e manutenção de
extensão da linha de domínio. As
elementos das torres e estruturas;
inspeções são realizadas • manutenção dos elementos
periodicamente por terra ou por sinalizadores dos cabos;
helicóptero. • desmatamento e limpeza de faixa de
servidão.
Prof. Moisés Gomes
Distribuição

1. Introdução à segurança com eletricidade


A distribuição de energia elétrica  manutenção das redes de distribuição
possui diversas etapas de trabalho: aérea – alta, média e baixa tensão;
 recebimento e medição de energia  manutenção das redes de distribuição
elétrica nas subestações; subterrânea em alta, média e baixa
 rebaixamento do potencial de energia tensão;
 poda de árvores;
elétrica;
 montagem de cabinas primárias de
 construção de redes de distribuição;
transformação;
 construção de estruturas e obras civis;
 limpeza e desmatamento das faixas de
 montagens de estações de servidão;
transformação e distribuição;  medição de energia elétrica nos
 montagens de transformadores e consumidores;
acessórios em estruturas nas redes de  operação dos centros de controle e
distribuição; supervisão da distribuição (COS e COD).

Prof. Moisés Gomes


Trabalho em redes
desenergizadas

1. Introdução à segurança com eletricidade


As atividades de transmissão e distribuição de energia elétrica
10.5.1 ser
podem Somente serãoem
realizadas consideradas desenergizadas as
sistemas desenergizados instalações
“linha morta”
ouelétricas liberadas
energizados para trabalho,
“linha viva”. mediante os procedimentos apropriados,
obedecida a seqüência abaixo:
a) seccionamento;
b) impedimento de reenergização;
c) constatação da ausência de tensão;
d) instalação de aterramento temporário com equipotencialização dos
condutores dos circuitos;
e) proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada;
f) instalação da sinalização de impedimento de reenergização.

Prof. Moisés Gomes


1. Introdução à segurança com eletricidade
As cinco regras de ouro
Situação de Risco

1. Introdução à segurança com eletricidade


AO DESLIGAR
CS / NA
AL -1 REDE DE MT AL -2

T1
EBT

REDE DE BT

LOCAL DO
TRABALHO
Situação de Risco

1. Introdução à segurança com eletricidade


DESLIGAR CORRETAMENTE

CS / NA
AL -1 REDE DE MT AL -2

T1 T2
EBT

REDE DE BT

LOCAL DO
TRABALHO
As cinco regras de ouro

1. Introdução à segurança com eletricidade


REGRAS DE OURO AL 02
AL 01

NF1 NA1

NF2 NF4
NF3

Área de Trabalho
As cinco regras de ouro

1. Introdução à segurança com eletricidade


AL 02
1ª REGRA DE OURO
AL 01 Desligar
NF1 NA1

NF2 NF4
NF3
1. Delimitar e Sinalizar a área de NF3
2. Abrir as chaves de NF3 na sequência correta (
com a utilização de loadbuster)
3. Colocar Placa de Advertência na chave NF3
Área de Trabalho
As cinco regras de ouro

1. Introdução à segurança com eletricidade


AL 02

AL 01 2ª REGRA DE OURO
NF1
Impedir Religamento Indevido NA1

NF2 NF4
NF3
1. Colocar Invólucros na chave NF3
2. Sinalizar os equipamentos de impedimento

Área de
Trabalho
As cinco regras de ouro

1. Introdução à segurança com eletricidade


AL 02

AL 01 3ª REGRA DE OURO
NF1
Constatar a Ausência de Tensão NA1

NF2 NF4
NF3

1. Verificar o funcionamento do Detector de Tensão


2. Constatar a ausência de tensão em todas as fases
Área de 3. Verificar o funcionamento do Detector de Tensão
Trabalho
As cinco regras de ouro

1. Introdução à segurança com eletricidade


AL 02
AL 01
4ª REGRA DE OURO
NF1
Aterrar NA1

NF2 NF4
NF3

1. Instalar os Conjuntos de Aterramento.

Área de
Trabalho
As cinco regras de ouro

1. Introdução à segurança com eletricidade


5ª REGRA DE OURO
Sinalizar
• Os equipamentos de seccionamento visível
• Os equipamentos de impedimentos de energização acidental
• A área de trabalho
Trabalho em redes energizadas

1. Introdução à segurança com eletricidade


10.6.1 As intervenções em instalações elétricas com tensão
igual ou superior a 50 Volts em corrente alternada ou superior a
120 Volts em corrente contínua somente podem ser realizadas
por trabalhadores que atendam ao que estabelece o item 10.8
desta Norma.
10.6.1.1 Os trabalhadores de que trata o item anterior devem
receber treinamento de segurança para trabalhos com
instalações elétricas energizadas, com currículo mínimo, carga
horária e demais determinações estabelecidas no Anexo III desta
NR.
Prof. Moisés Gomes
Trabalho em redes energizadas

1. Introdução à segurança com eletricidade


Trabalho em “linha viva” em uma
Método ao contato subestação 69/13,8kV:
O trabalhador tem contato com
a rede energizada, mas não fica
ao mesmo potencial da rede
elétrica, pois está devidamente
isolado desta, utilizando
equipamentos de proteção
individual e equipamentos de
proteção coletiva adequados ao
nível de tensão
Prof. Moisés Gomes
Trabalho em redes energizadas

1. Introdução à segurança com eletricidade


Manutenção de L.T. com
Método ao potencial helicoptero
É o método onde o trabalhador
fica em contato direto com a
tensão da linha, no mesmo
potencial da rede elétrica. Nesse
método é necessário o emprego
de medidas de segurança que
garantam o mesmo potencial
elétrico no corpo inteiro do
trabalhador
Prof. Moisés Gomes
Trabalho em redes energizadas

1. Introdução à segurança com eletricidade


Método à distância Instalação de espaçador em BT
É o método onde o
trabalhador interage com a
parte energizada a uma
distância segura, através do
emprego de procedimentos,
estruturas, equipamentos,
ferramentas e dispositivos
isolantes apropriados.
Prof. Moisés Gomes
Riscos em instalações e
serviços em eletricidade
o choque elétrico, mecanismos e efeitos
arcos elétricos; queimaduras e quedas
campos eletromagnéticos

Prof. Moisés Gomes


Choque

2. Riscos em instalações e serviços em eletricidade


O choque elétrico
O caminhoé um estímulo
percorrido pelarápido e acidental
corrente elétrica do sistema
no corpohumano,
nervoso do corpo humano épela
outro fator que determina
passagem de uma corrente.
Essa corrente acirculará
gravidadepelo
do choque,
corpo sendo os choques
da pessoa quando ele tornar-
elétricos de maior gravidade aqueles em que
se parte de um circuito elétrico que possua uma diferença de
a corrente elétrica passa pelo
potencial suficiente para vencer coraçãoa resistência elétrica oferecida
pelo corpo.
O que determina, principalmente, a gravidade do choque
elétrico é a intensidade da corrente que circulará pelo corpo.

Prof. Moisés Gomes


Estes valores de intensidades de correntes (75 a 300
mA) devem
O coração raramente se recupera por si só da fibrilação ser entendidos
ventricular. No entanto,como seperigosos, quando
Efeitos do choque elétrico
aplicarmos uma corrente de curta duração e de circulando
intensidadepor
aplicarmos
ser interrompida e o ritmo normal do coração pode
uma grande
elevada, área do
a fibrilação
uma correnteOdiretamente
ser restabelecido.
corpo; se, no entanto,
pode
aparelho sobre a parede do
empregado para esta finalidade é o desfibrilador.coração, a intensidade da corrente parase
causar a

2. Riscos em instalações e serviços em eletricidade


A fibrilação
Não possuindo taldo coração
aparelho, aocorrerá houver
aplicação da massagem cardíaca permitirá que ofibrilação ventricular
intensidades
sangue circule de
pelo pode serdando
corrente
corpo, tão
dapequena
ordem de quanto 10
75 a 300
microampères.
Como
tempo para efeitoso aparelho,
que se providencie diretos pois sódecorrentes
mA que circulem
a massagem do
não será por choque
períodos
suficiente de tempo
para elétrico,
superiores
que coração se recobre da fibrilaçãoaventricular.
um quarto de segundo. A fibrilação ventricular é
podemos ter a morte, a fibrilação do coração,
a contração as queimaduras
desritmada do coração que, nãoe
contrações violentas
Para intensidades dos músculos
de correntes e,
acima de permitindo
2,5 como desta
amperes, indiretos
forma
além ada as
circulação quedas
do sangue
ocorrência da
pelo corpo, resulta na falta de oxigênio nos tecidos
parada cardíaca, que perdura, enquanto
de diferença de nível, batidas em consequência estiver presente das a corrente, ocorre
do corpo (anoxemia) e noquedas etc.
cérebro (anoxia)
também a parada respiratória, sendo necessário, neste caso, a aplicação da
respiração artificial, para que a pessoa se recobre. Além da ocorrência destes
efeitos, podemos ter queimaduras tanto superficiais, na pele, como profundas,
inclusive nos órgãos internos.

Prof. Moisés Gomes


Efeitos do choque elétrico

2. Riscos em instalações e serviços em eletricidade


Por último, o choque elétrico poderá causar simples
contrações musculares que, muito embora não acarretem de
uma forma direta lesões, fatais ou não, poderão originá-las,
contudo, de uma maneira indireta:
- a contração do músculo poderá levar a pessoa a,
involuntariamente, chocar-se com alguma superfície, sofrendo,
assim, contusões, ou mesmo, uma queda, quando a vitima
estiver em local elevado. Uma grande parcela dos acidentes por
choque elétrico conduz a lesões provenientes de batidas e
quedas.
Prof. Moisés Gomes
Fatores determinantes da
gravidade

2. Riscos em instalações e serviços em eletricidade


Três fatores principais determinam a gravidade de um choque
elétrico:
 percurso da corrente elétrica;
 características da corrente elétrica;
 resistência elétrica do corpo humano.

Prof. Moisés Gomes


Causas determinantes

2. Riscos em instalações e serviços em eletricidade


Os meios por meio dos quais são criadas condições para que
uma pessoa venha a sofrer um choque elétrico podem ser,
dentre outros, os seguintes:

Contato
Falha na
com um
isolação
condutor nu
energizado elétrica

Prof. Moisés Gomes


Causas determinantes

2. Riscos em instalações e serviços em eletricidade


Os meios por meio dos quais são criadas condições para que
uma pessoa venha a sofrer um choque elétrico podem ser,
dentre outros, os seguintes:

Contato
Falha na
com um
isolação
condutor nu
energizado elétrica

Prof. Moisés Gomes


Queimaduras

2. Riscos em instalações e serviços em eletricidade


Genericamente a corrente
Para mais informações
elétrica atinge o organismo através
do revestimento cutâneo. Por esse
sobre queimaduras e o
motivo, as vitimas de acidente com
eletricidade apresentam, na
efeito da corrente
maioria dos casos queimaduras.
elétrica, leia as páginas
Devido à alta resistência da pele,
a passagem de corrente elétrica
16 a 20 do material
produz alterações estruturais
compartilhado
conhecidas como “marcas de
corrente”.
Prof. Moisés Gomes
Técnicas de Análise de
Riscos

Prof. Moisés Gomes


Risco - definição

3. Técnicas de Análise de Riscos


O potencial de ocorrência de resultados adversos indesejados
para a saúde ou para a vida humana; para o ambiente ou para
bens materiais.
Formalmente, risco é definido como o produto da
probabilidade de ocorrência de um determinado evento pela
magnitude das consequências.

Os riscos estão presentes nos locais de trabalho e em todas


as demais atividades humanas, comprometendo a segurança
e a saúde das pessoas e a produtividade da empresa.
Prof. Moisés Gomes de Lima
Riscos ambientais

3. Técnicas de Análise de Riscos


Consideram-se riscos ambientais os agentes existentes nos
ambientes de trabalho que, em função de sua natureza,
concentração ou intensidade e tempo de exposição, são
capazes de causar danos à saúde dos trabalhadores.
São classificados em...

Prof. Moisés Gomes de Lima


Riscos ambientais e seus
agentes
FÍSICOS QUÍMICOS BIOLÓGICOS ERGONÔMICOS ACIDENTES

RUÍDOS POEIRAS VÍRUS Esforço físico intenso Arranjo físico


inadequado

3. Técnicas de Análise de Riscos


VIBRAÇÕES FUMOS BACTÉRIAS Levantamento e
transporte manual de peso Máquinas e
RADIAÇÕES NÉVOAS PROTOZOÁRIOS equipamentos sem
proteção
IONIZANTES NEBLINAS FUNGOS Exigência de postura
inadequada Ferramentas
RADIAÇÕES GASES PARASITAS inadequadas ou
Controle rígido de defeituosas
NÃO produtividade
VAPORES BACILOS
IONIZANTES Iluminação inadequada
Substâncias, Imposição a ritmos
compostos ou produtos excessivos ELETRICIDADE
FRIO
químicos em geral.
Trabalho em turno e Probabilidade de
CALOR noturno incêndio ou explosão

PRESSÕES Jornadas prolongadas de Armazenamento


trabalho inadequado
ANORMAIS
Monotonia e repetitividade Animais peçonhentos
UMIDADE
Outras situações de
Outras situações risco que poderão
Prof. Moisés Gomes de Lima causadores de stress contribuir para a
físico e/ou psíquico ocorrência de acidentes
Riscos elétricos
Também
riscos àapresenta
segurança erisco devido à possibilidade de de

3. Técnicas de Análise de Riscos


Os saúde dos trabalhadores no setor
ocorrências
energia elétricade são,
curtos-circuitos
via de regra,ouelevados mau funcionamento
podendo levardoa
sistema
lesões elétrico
de grande originando
gravidade e são grandes arcosa elétricos,
específicos cada tipo de
incêndios,
atividade. Contudo,explosões
o maior ou risco acidentes ampliados.
à segurança e saúde dos
trabalhadores é o de origem elétrica.
A eletricidade constitui-se em agente de elevado potencial de
risco ao homem. Mesmo em baixas tensões ela representa
perigo à integridade física e saúde do trabalhador. Sua ação
mais nociva é a ocorrência do choque elétrico com
consequências: diretas, e indiretas (quedas, batidas,
queimadurasProf.indiretas
Moisés Gomes e outras).
Riscos elétricos

3. Técnicas de Análise de Riscos


É importante lembrar que o fato da linha estar
seccionada não elimina o risco elétrico, tampouco pode-
se prescindir das medidas de controle coletivas e
individuais necessárias, já que a energização acidental
pode ocorrer devido a erros de manobra, contato
acidental com outros circuitos energizados, tensões
induzidas por linhas adjacentes ou que cruzam a rede,
descargas atmosféricas mesmo que distantes dos locais
de trabalho, fontes de alimentação de terceiros.
Prof. Moisés Gomes
Origem dos riscos
Ocorrem, sobretudo nas
veículos e equipamentos para atividades
elevação de de
veículos
construção,
Ataques
Constitui-se
cargas, anuma
caminho
cestassupervisão
de
aéreas e dos
insetos,
das principais
cadeiras locais
e manutenção –tais
causas nosdede

3. Técnicas de Análise de Riscos


Origem Elétrica emserviços
trabalhoredes aode construção,
acidentes
de transmissão
local
no setorda em
tarefa
elétrico,
instalação regiões
sendo – esta
ou
característico
manutenção como
de
emchoque
silvícolas
diversos
linhasabelhas,
e florestais.
redes
ramos elétrico;
elétricas
de atividade,
nos
atividade é comum pelo
Queda
quais
mas marimbondos
muito
são
Atenção utilizadas
representativo
especial devecestas e
nas formigas,
aéreas,
atividades
ser dada cadeiras
àde
oupossibilidade ecampo
deslocamento
plataformas,
construção além
manutenção diário
de elevação
de picadas elétrico;
do dos
desetor
de cargas
animais de
ocorrem
transmissão
(equipamentos,
trabalhadores na
e distribuição execução
postes)
até de
é necessária
os de
energia elétrica.
efetivos a
Transporte e equipamentos
peçonhentos
aproximação
As quedas ocorrem
serviços em de

como,
dos veículos emcampo por exemplo,
consequência
torres,junto às estruturas
postes, de
pontos cobras venenosas,
deelétricos,
prestação aranhas
dedas ede ou
serviços.
(postes,
choques
eletromagnético;
torres)
escorpiões
subestações,
Esses deslocamentos
equipamentos
cabos. Nestas de
e da grua
nessas
operações
elevação
inadequação
junto
regiões.
leitura
podem
linhas
expõem
(escadas, de
acontecer
cestas,
Insetos graves
que
Também
plataformas),
os
acidentes
medidores,  e arco
éinadequação
frequente
trabalhadores
distribuição
treinamento
vão desdedos de
o correto energia
elétrico.
exigem cuidados
serviços
no
aoscom
trabalhadores,
setorespeciais
de EPI,
riscos
posicionamento falta
de de
falta
de
os dedo
característicos
poda
delimitação
veículo,
trabalhadoresodeseu árvores
e sinalização
adequado
leituristas das do evias
outros.
travamento
canteiro
domiciliares,dedoe
Animais peçonhentos serviço
fixação,
nasaté
serem viasa públicas
precisa operação
transporte
atacados eporataque da
animaisde grua,
insetos.
guincho ou equipamento de elevação.
domésticos, principalmente cães.
Prof. Moisés Gomes
Análise Preventiva de Riscos

3. Técnicas de Análise de Riscos


Trata-se de uma técnica de análise
É umadetécnica
riscosaplicável
que possibilita
a todas as a
A análise preventiva de riscos
previsão antecipada da ocorrência danosa.
operações, Seu
masdesenvolvimento
é principalmente
é uma visão técnica
é realizado através do estudo, do questionamento,
recomendada para novas situações do
antecipada do trabalho a ser
levantamento, do detalhamento, daoucriatividade,
operações revisadas com e
da crítica
executado, com a exata noção alterações, especialmente aquelas
autocrítica, com consequente estabelecimento de precauções
de todos os riscos de cada que possuam elevado potencial de
técnicas necessárias para a execução
risco. Umadas tarefas
grande (etapas
virtude da de
técnica
tarefa e consciência
cada operação), de forma que o de trabalhador tenhadesempre
análise preventiva risco é o o
profissional de como evitá-los
pleno domínio das circunstâncias, fatopor maiores
de ser que forem
uma atividade de equipe os
ou conviver com eles em que estimula principalmente a
riscos.
segurança. responsabilidade solidária.

Prof. Moisés Gomes


Análise Preventiva de Riscos

3. Técnicas de Análise de Riscos


Prof. Moisés Gomes
Análise Preventiva de Riscos

3. Técnicas de Análise de Riscos


Prof. Moisés Gomes
3. Técnicas de Análise de Riscos
Prof. Moisés Gomes
3. Técnicas de Análise de Riscos
Prof. Moisés Gomes
3. Técnicas de Análise de Riscos
Prof. Moisés Gomes
Análise Preventiva de Riscos

3. Técnicas de Análise de Riscos


Prof. Moisés Gomes
Medidas de Controle do
Risco Elétrico

Prof. Moisés Gomes


Desenergização

4. Medidas de Controle do Risco Elétrico


A desenergização é um conjunto de ações coordenadas,
sequenciadas e controladas, destinadas a garantir a efetiva
ausência de tensão no circuito, trecho ou ponto de trabalho,
durante todo o tempo de intervenção e sob controle dos
trabalhadores envolvidos.
Somente serão consideradas desenergizada as instalações
elétricas liberadas para trabalho, mediante os procedimentos
apropriados e obedecida a sequência...

Prof. Moisés Gomes


Aterramento

4. Medidas de Controle do Risco Elétrico


Definição: Tipos:
A Terra apresenta exatamente
Um terra elétrico
Funcional: ligaçãoé algo
por queum seja
dos
Ligação
esta intencional
característica. Devido as condutores
capaz dedoabsorver
sistema neutro;
a quantidade de
suas enormes dimensões ela
àconsegue
Terra, pela qual
absorver todas as
Proteção:
elétrons queligação à Terranecessários
se fizerem das massas à
e dos elementos condutores estranhos à
situação sem, entretanto, alterar
correntes elétricas
cargas elétricas de uma
instalação;
quaisquer de
Temporário: suas propriedades
ligação elétrica efetiva
determinada
podem fluir.instalação e comelétricas, mostrando-se
baixa impedância sempre à
intencional
permanecer eletricamente eletricamente
Terra, neutroaao ambiente
destinada garantir que
a
equipotencialidade o cerca.e mantida
neutra. continuamente durante a intervenção na
instalação elétrica.

Prof. Moisés Gomes


Aterramento funcional

4. Medidas de Controle do Risco Elétrico


De acordo com a NBR-5410, há três tipos de esquema de
aterramento:

• Aterramento TN

• Aterramento TT

• Aterramento IT

Prof. Moisés Gomes


Aterramento temporário

4. Medidas de Controle do Risco Elétrico


O aterramento
Esse procedimento
temporário deve ser
realizado em todos
deverá ser adotado a os circuitos (cabos) em
montante (antes) e a
intervenção
jusante (depois) do ponto através de seu curto-
circuitamento,
de intervenção do
circuito, salvo quando a
ou seja, da
equipotencialização
intervenção ocorrer no desses (colocar todos os
final do trecho. Deve ser
cabos no
retirado ao mesmo potencial elétrico) e
final dos
conexão com o(s) ponto(s) de terra.
serviços.

Prof. Moisés Gomes


Aterramento temporário

4. Medidas de Controle do Risco Elétrico


vara ou bastão de manobra em material grampos de terra: para conexão dos demais

Para cada situação existe um tipo de


isolante e acessórios, isto é, cabeçotes de
manobra;
itens do conjunto com o ponto de terra,
estrutura ou transformador;

aterramento temporário. O mais usado em


trabalhos de manutenção ou instalação
grampos condutores: para conexão do
conjunto de aterramento com os pontos a
nas
cabos de aterramento de cobre, flexível e
isolado;

linhas de distribuição é um conjunto ou kit


serem aterrados;

trado ou haste de aterramento: para ligação


padrão composto pelos
trapézio de suspensão: para elevação do
seguintes elementos:
do conjunto de aterramento com o solo,
deve ser dimensionado para propiciar baixa
conjunto de grampos à linha e conexão dos resistência de terra e boa área de contato
cabos de interligação das fases; com o solo

Prof. Moisés Gomes


Aterramento temporário

4. Medidas de Controle do Risco Elétrico


Todo o conjunto deve ser dimensionado
considerando:
Tensão nominal do circuito;
Material da estrutura;
Procedimentos de operação.

Prof. Moisés Gomes


Equipotencialização

4. Medidas de Controle do Risco Elétrico


É o procedimento que consiste na interligação de elementos
especificados, visando obter a equipotencialidade necessária
para os fins desejados. Por extensão, a própria rede de
elementos interligados resultante.
Todas as massas de uma instalação devem estar ligadas a
condutores de proteção.
Em cada edificação deve ser realizada uma
equipotencialização principal, em condições especificadas, e
tantas equipotencializações suplementares quantas forem
necessárias.
Prof. Moisés Gomes
Equipotencialização

4. Medidas de Controle do Risco Elétrico


Todas as massas da instalação situadas em
uma mesma edificação devem estar vinculadas à
equipotencialização principal da edificação e,
dessa forma, a um mesmo e único eletrodo de
aterramento. Isso sem prejuízo de
equipotencializações adicionais que se façam
necessárias, para fins de proteção contra choques
e/ou de compatibilidade eletromagnética.
Prof. Moisés Gomes
Equipotencialização

4. Medidas de Controle do Risco Elétrico


Massas simultaneamente acessíveis
devem estar vinculadas a um mesmo
eletrodo de aterramento, sem prejuízo de
equipotencializações adicionais que se façam
necessárias, para fins de proteção contra
choques e/ou de compatibilidade eletro-
magnético.
Prof. Moisés Gomes
Equipotencialização

4. Medidas de Controle do Risco Elétrico


Massas protegidas contra choques elétricos por um
mesmo dispositivo, dentro das regras da proteção por
seccionamento automático da alimentação, devem estar
vinculadas a um mesmo eletrodo de aterramento, sem
prejuízo de equipotencializações adicionais que se
façam necessárias, para fins de proteção contra choques
e/ou de compatibilidade eletromagnética.
Todo circuito deve dispor de condutor de proteção, em
toda sua extensão.
Prof. Moisés Gomes
Equipotencialização

4. Medidas de Controle do Risco Elétrico


Um condutor de proteção pode ser comum a mais de um circuito.
Admite-se que os seguintes elementos sejam excluídos das
equipotencializações:

a. suportes metálicos de isoladores de linhas aéreas, fixados à


edificação que estiverem fora da zona de alcance normal;
b. postes de concreto armado em que a armadura não é acessível;
c. massas que, por suas reduzidas dimensões (até aproximadamente 50
mm x 50 mm) ou por sua disposição, não possam ser agarradas ou
estabelecer contato significativo com parte do corpo humano, desde que a
ligação a um condutor de proteção seja difícil ou pouco confiável.

Prof. Moisés Gomes


Qual a diferença?

4. Medidas de Controle do Risco Elétrico


ATERRAR E EQUIPOTENCIALIZAR:
É A MESMA COISA?

Artigo

Prof. Moisés Gomes


Saiba mais sobre aterramento

4. Medidas de Controle do Risco Elétrico


Saiba mais clicando na imagem abaixo

Prof. Moisés Gomes


Seccionamento automático da
alimentação

4. Medidas de Controle do Risco Elétrico


Um dispositivo de proteção deve secionar automaticamente a
alimentação do circuito ou equipamento por ele protegido
sempre que uma falta (entre parte viva e massa ou entre parte
viva e condutor de proteção) no circuito ou equipamento de
origem a uma tensão de contato superior ao valor pertinente da
tensão de contato limite UL.

Prof. Moisés Gomes


4. Medidas de Controle do Risco Elétrico
Seccionamento automático da
alimentação

4. Medidas de Controle do Risco Elétrico


As condições a serem observadas no seccionamento
automático da alimentação, incluindo o tempo máximo
admissível para atuação do dispositivo de proteção, são
definidas em função do tipo de aterramento a ser utilizado.

Prof. Moisés Gomes


Dispositivos a corrente de fuga

4. Medidas de Controle do Risco Elétrico


Esse dispositivo tem por finalidade impedir a resistência de
uma "tensão de contato" demasiado elevada em uma peça
condutora de eletricidade que não faça parte do circuito elétrico
do equipamento ou da instalação elétrica. Sua operação, na
ocorrência de uma corrente de defeito que exceda determinado
valor, deve ser rápida, menor do que 0,2 segundos, e deve
desligar da rede de fornecimento de energia o equipamento ou
instalação elétrica que ele protege.

Prof. Moisés Gomes


Dispositivos a corrente de fuga

4. Medidas de Controle do Risco Elétrico


O DR protege as pessoas contra os efeitos do choque elétrico
por contato direto ou indireto, através do monitoramento da
corrente de entrada e saída do circuito. O dispositivo DR é capaz
de detectar qualquer fuga de corrente. Quando isso ocorre, o
circuito é automaticamente desligado

Vídeo
Prof. Moisés Gomes
Os circuitos SELV não têm qualquer ponto aterrado
Extrabaixa tensão:
nem massas aterradas. SELV
Os circuitos PELVepodem
PELVser
aterrados ou ter massas aterradas.

4. Medidas de Controle do Risco Elétrico


Defini-se como:
a) SELV (do inglês separated extra-low voltage): sistema de
extrabaixa tensão que é eletricamente separada da terra de
outros sistemas e de tal modo que a ocorrência de uma única
falta não resulta em risco de choque elétrico;
b) PELV (do inglês protected extra-low voltage): Sistema de
extrabaixa tensão que não é eletricamente separado da terra
mas que preenche, de modo equivalente, todos os requisitos de
um SELV.

Prof. Moisés Gomes


Extrabaixa tensão: SELV e PELV

4. Medidas de Controle do Risco Elétrico


Assim, as partes vivas de um sistema SELV ou PELV não precisam
necessariamente ser inacessíveis, podendo dispensar isolação básica, barreira ou
invólucro, se:
a) a tensão nominal do sistema SELV ou PELV não for superior a 25 V, valor
eficaz, em corrente alternada, ou a 60 V em corrente contínua sem ondulação, e o
sistema for usado sob condições de influências externas cuja severidade, do ponto
de vista da segurança contra choques elétricos, não ultrapasse aquela
correspondente à situação 1 definida no anexo C; ou
b) a tensão nominal do sistema SELV ou PELV não for superior a 12 V, valor
eficaz, em corrente alternada, ou a 30 V em corrente contínua sem ondulação, e o
sistema for usado sob condições de influências externas cuja severidade, do ponto
de vista da segurança contra choques elétricos, não ultrapasse aquela
correspondente à situação 2 definida no anexo C;
Prof. Moisés Gomes
Extrabaixa tensão: SELV e PELV

4. Medidas de Controle do Risco Elétrico


Fontes SELV/PELV:
- O transformador de separação de segurança (conforme a IEC
61558-2-6);
- Fonte de corrente que garanta um grau de segurança equivalente
ao do transformador de separação de segurança;
- Fonte eletroquímica (por exemplo, pilhas ou acumuladores) ou outra
fonte que não dependade circuitos de tensão mais elevada;
- Certos dispositivos eletrônicos, conforme as normas aplicáveis, nos
quais tenham sido tomadas providências para assegurar que, mesmo
em caso de falta interna, a tensão nos terminais de saída não possa ser
superior aos limites.
Prof. Moisés Gomes
Extrabaixa tensão: SELV e PELV

4. Medidas de Controle do Risco Elétrico


Fontes SELV/PELV:

Prof. Moisés Gomes


Barreiras e invólucros

4. Medidas de Controle do Risco Elétrico


O uso de barreiras ou • devem ser tomadas precauções para impedir
PRIMEIRO NUMERAL
que CONTATOS
CONTRA pessoas ACIDENTAIS ou E PENETRAÇÃO
animais PREJUDICIAL
toquem
invólucros, como meio de acidentalmente DE as partes
CORPOS vivas;
SÓLIDOS
proteção básica, destina-se a • deve-se garantir, na medida
Numeral Indicação do possível, que
impedir qualquer contato com 0as Não
pessoas
protegido. sejam advertidas de que as
partes acessíveis através da abertura são
partes vivas. 1
vivas
Protegido contra objetos sólidos maiores que 50 mm.
e não devem ser tocadas
2 Protegido contra objetos sólidos maiores que 12 mm.
As partes vivas devem ser 3
intencionalmente; e
Protegido contra objetos sólidos maiores que 2.5 mm.
• a abertura deve ser a mínima compatível
confinadas no interior de 4comProtegido contra objetos sólidos
a necessidade maiores que 1.0 mm.
de substituição da parte
invólucros ou atrás de barreiras 5consumível oupoeira
Protegido contra de prejudicial
funcionamento
ao motor. adequado
6do componente oucontra
Totalmente protegido equipamento.
poeira.
que garantam grau de proteção
no mínimo IP2X
Prof. Moisés Gomes
Bloqueios e impedimentos

4. Medidas de Controle do Risco Elétrico


Bloqueio é a ação destinada a manter, por meios mecânicos
um dispositivo de manobra fixo numa determinada posição, de
forma a impedir uma ação não autorizada. Assim, dispositivos de
bloqueio são aqueles que impedem o acionamento ou
religamento de dispositivos de manobra (chaves, interruptores),
Em geral utilizam cadeados. É importante que tais dispositivos
possibilitem mais de um bloqueio, ou seja, a inserção de mais de
um cadeado, por exemplo, para trabalhos simultâneos de mais
de uma equipe de manutenção.

Prof. Moisés Gomes


Bloqueios e impedimentos

4. Medidas de Controle do Risco Elétrico


Prof. Moisés Gomes
Isolamento das partes vivas

4. Medidas de Controle do Risco Elétrico


A isolação (básica) das partes vivas, como meio de proteção
básica, destina-se a impedir qualquer contato com partes vivas.
As partes vivas devem ser completamente recobertas por uma
isolação que só possa ser removida através de sua destruição.
Distinguem-se, nesse particular, os componentes montados em
fábrica e os componentes ou partes cuja isolação deve ser
provida, completada ou restaurada quando da execução da
instalação elétrica

Prof. Moisés Gomes


Isolação dupla ou reforçada

4. Medidas de Controle do Risco Elétrico


Os tipos de isolação utilizados em
A proteção por isolação dupla ou reforçada
 Isolação Dupla – é a isolação
equipamentos/componentes
se faz por meio da utilização deelétricos
uma composta por uma isolação
são:segunda camada de isolação com a Básica e uma isolação
 Isolação Básica
finalidade de – é aquela
suplementar a isolação
já Suplementar;
aplicada utilizada,
normalmente a partes vivas desta
separando para
assegurar
forma a vivas
as partes proteção contra
(partes choques
energizadas)  Isolação Reforçada – é uma
do aparelho de sua parte metálica.
elétricos; isolação única, mas, não
 Isolação Suplementar – é a
necessariamente homogênea,
isolação adicional e independente da
aplicada sobre as partes vivas,
isolação Básica, destinada a
assegurar a proteção contra choques
que tem propriedades elétricas
elétricos no caso de falha da equivalente às de uma isolação
isolação Básica; dupla.
Prof. Moisés Gomes
Isolamento das partes vivas

4. Medidas de Controle do Risco Elétrico


De acordo com a norma internacional
É o equipamento IEC
na qual a61140
proteção(Protection
contra
É o equipamento na qual a proteção contra os
choques
against electric shock elétricos não
– Commom depende exclusivamente da
choques elétricosaspects
dependefor installation da
exclusivamente and
É Isolação
o equipamento
equipament) os equipamentos Básica,
sãocuja
mas proteção
inclui uma
classificados contra choques a
precaução
quanto
Isolação Básica, não sendo previstos meios para
elétricos
adicional
proteção contra os choques não
de depende
É o equipamento
elétricos emnoexclusivamente
segurança qual
sob aa forma
quatro dedameios
proteção
classes: Isolação
contra de
ligar as massas (partes metálicas) ao condutor de
Básica,
ligação
choques mas
das inclui precauções
elétricos
massas éao
baseada
Condutornaadicionais
de
ligação de
Proteção
do
proteção da instalação, dependendo a proteção,
Classe 0 (PE) segurança
equipamento atais
da instalação,uma como Isolação
deinstalação
forma quede Dupla
essas ou
extra-baixa
massas
em caso de falha da Isolação Básica,
Reforçada,
não
tensão denão
possam havendo
segurança
causar demeios
perigos emde
segurança.
casoaterramento
de
Exemplo: de
falha na
Classe I exclusivamente do meio ambiente. Exemplo:
proteção
Isolação e não Os
Banheiras
Básica. depende
de cabos de
de condições
Hidromassagem. de
ligação destes
eletrodomésticos portáteis, tais como:
Classe II equipamentos devem instalação.
possuir um condutor de
liquidificadores, ventiladores, televisores, rádios
Proteção. Exemplo: fornos, máquinas de lavar
Classe III portáteis, etc.
roupas, geladeiras.
Prof. Moisés Gomes
Colocação fora de alcance

4. Medidas de Controle do Risco Elétrico


A colocação fora de alcance é
 Horizontal
somente – Além
destinada do piso:os
a impedir
contatos involuntários
1,25m; com as partes
vivas. Quando houver
 Horizontal – Sob espaçamento
o piso:
este deve ser suficiente para evitar
0,75m;
que pessoas circulando nas
 Vertical – Acima do piso:
proximidades das partes vivas
possam entrar2,5m em contato com
 Vertical
essas partes, –seja
Abaixo do piso: ou
diretamente
por intermédio 1,25m
de objetos que elas
manipulem ou transportem.

Prof. Moisés Gomes


Normas Técnicas
Brasileiras

Prof. Moisés Gomes


Normas Técnicas Brasileiras

5. Normas Técnicas Brasileiras


No Brasil as normas técnicas oficiais são aquelas
A ABNT é a pela
desenvolvidas representante
Associaçãobrasileira
Brasileiranodesistema
Normas
internacional
Técnicas (ABNT) ede normalização,
registradas composto
no Instituto de de
Nacional
entidades nacionais,
Metrologia, Normatização regionais e internacionais.
e Qualidade Industrial
(INMETRO). Essas normas
Para atividades são um resultado
com eletricidade, de ampla
há diversas
discussão
normas, deabrangendo
profissionais quase
e instituições,
todos oscomissões
tipos de e
comitês. A sigla NBR que antecede o número de muitas
instalações e produtos.
normas significa Norma Brasileira Registrada.

Prof. Moisés Gomes


NBR 5410

5. Normas Técnicas Brasileiras


Esta norma estabelece as condições a que devem satisfazer as instalações
elétricas de baixa tensão, a fim de garantir a segurança de pessoas e animais, o
funcionamento adequado da instalação e a conservação dos bens.
Esta norma aplica-se principalmente às instalações elétricas de edificações,
qualquer que seja seu uso (residencial, comercial, público, industrial, de
serviços, agropecuário, hortigranjeiro, etc.), incluindo as pré-fabricadas.
Esta norma aplica-se também às instalações elétricas:
 em áreas descobertas das propriedades, externas às edificações;
 reboques de acampamento (trailers), locais de acampamento (camping), e
instalações análogas;
 canteiros de obra, feiras, exposições e outras instalações temporárias.

Prof. Moisés Gomes


NBR 5410 - Definições

5. Normas Técnicas Brasileiras


Prof. Moisés Gomes
NBR 5410 - Definições

5. Normas Técnicas Brasileiras


Prof. Moisés Gomes
NBR 5410 - Definições

5. Normas Técnicas Brasileiras


Prof. Moisés Gomes
NBR 5410 - Definições

5. Normas Técnicas Brasileiras


Prof. Moisés Gomes
NBR 5410 - Definições

5. Normas Técnicas Brasileiras


Prof. Moisés Gomes
NBR 5410 - Definições

5. Normas Técnicas Brasileiras


Prof. Moisés Gomes
NBR 5410 - Verificação final

5. Normas Técnicas Brasileiras


Prof. Moisés Gomes
NBR 5410 - Verificação final

5. Normas Técnicas Brasileiras


Prof. Moisés Gomes
NBR 5410 - Manutenção

5. Normas Técnicas Brasileiras


Prof. Moisés Gomes
NBR 5410 - Manutenção

5. Normas Técnicas Brasileiras


Prof. Moisés Gomes
NBR 5410 - Manutenção

5. Normas Técnicas Brasileiras


Prof. Moisés Gomes
NBR 14.039

5. Normas Técnicas Brasileiras


Esta norma estabelece um sistema para o projeto e execução de instalações
elétricas de média tensão, com tensão nominal de 1,0kV a 36,2 kV, à frequência
industrial, de modo a garantir segurança e continuidade de serviço.
Esta norma aplica-se a partir de instalações alimentadas pela concessionária, o
que corresponde ao ponto de entrega definido através da legislação vigente emanada
da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Esta norma também se aplica a
instalações alimentadas por fonte própria de energia em média tensão.
As prescrições desta norma constituem as exigências mínimas a que devem
obedecer as instalações elétricas às quais se refere, para que não venham, por suas
deficiências, prejudicar e perturbar as instalações vizinhas ou causar danos a pessoas
e animais e à conservação dos bens e do meio ambiente.
Esta norma aplica-se às instalações novas, às reformas em instalações existentes
e às instalações de caráter permanente ou temporário.

Prof. Moisés Gomes


NBR 14.039 - Termos e
definições

5. Normas Técnicas Brasileiras


Prof. Moisés Gomes
NBR 14.039 - Operação

5. Normas Técnicas Brasileiras


Prof. Moisés Gomes
NBR 14.039 - Operação

5. Normas Técnicas Brasileiras


Prof. Moisés Gomes
NBR 14.039 - Manutenção

5. Normas Técnicas Brasileiras


Prof. Moisés Gomes
NBR 14.039 - Manutenção

5. Normas Técnicas Brasileiras


Prof. Moisés Gomes
5. Normas Técnicas Brasileiras
Prof. Moisés Gomes
NBR 16.384
NBR 16.384 - Termos e
definições

5. Normas Técnicas Brasileiras


Prof. Moisés Gomes
NBR 16.384 - Termos e
definições

5. Normas Técnicas Brasileiras


Prof. Moisés Gomes
NBR 16.384 - Termos e
definições

5. Normas Técnicas Brasileiras


Prof. Moisés Gomes
NBR 16.384 - Princípios gerais

5. Normas Técnicas Brasileiras


Prof. Moisés Gomes
NBR 16.384 - Princípios gerais

5. Normas Técnicas Brasileiras


Prof. Moisés Gomes
NBR 16.384 - Princípios gerais

5. Normas Técnicas Brasileiras


Prof. Moisés Gomes
NBR 16.384 - Princípios gerais

5. Normas Técnicas Brasileiras


Prof. Moisés Gomes
NBR 16.384 - Procedimento
padrão

5. Normas Técnicas Brasileiras


Prof. Moisés Gomes
NBR 16.384 - Procedimento
padrão

5. Normas Técnicas Brasileiras


Prof. Moisés Gomes
NBR 16.384 - Procedimento
padrão

5. Normas Técnicas Brasileiras


Prof. Moisés Gomes
NBR 16.384 - Procedimento
padrão

5. Normas Técnicas Brasileiras


Prof. Moisés Gomes
Regulamentações do
Ministério do Trabalho e
Previdência

Prof. Moisés Gomes


Normas Regulamentadoras
Os instrumentos jurídicos de proteção ao trabalhador

6. Regulamentações do MTP
As normas regulamentadoras – NR, relativas à segurança
têm sua origem na Constituição Federal que, ao
e medicina do trabalho, são de observância obrigatória
relacionar os direitos dos trabalhadores, inclui entre eles
pelas empresas privadas e públicas e pelos órgãos
a proteção de sua saúde e segurança por meio de
públicos da administração direta e indireta, bem como
normas específicas. Coube ao Ministério do Trabalho
pelos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, que
estabelecer essas regulamentações (Normas
possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis
Regulamentadoras – NR) por intermédio da Portaria n°
do Trabalho – CLT.
3.214/78.

Prof. Moisés Gomes


Normas Regulamentadoras

6. Regulamentações do MTP
Prof. Moisés Gomes
Normas Regulamentadoras

6. Regulamentações do MTP
NR-10

Prof. Moisés Gomes


Equipamentos de
Proteção Coletiva

Prof. Moisés Gomes


EPCs

7. Equipamentos de Proteção Coletiva


As medidas de proteção coletiva são
providências estratégicas abrangentes ao
São dispositivos fixos ou móveis
coletivo dos trabalhadores destinados
expostos à a
segurança dos condição,
mesma colaboradores diretamente
de forma a eliminar envolvidos
ou
nas atividades, terceiros
reduzir, com que
controle, estejam enas suas
as incertezas
proximidades e visitantes
eventos em geral.
indesejáveis, destinadas a
preservar a integridade física e a saúde
dos trabalhadores, usuários e terceiros.

Prof. Moisés Gomes


EPCs - Vara de Manobra

7. Equipamentos de Proteção Coletiva


São instrumentos
São usadas em: isolantes
utilizados
• Operações para executare
de instalação
trabalhos
retirada em dos linha viva de
conjuntos e
aterramento
operações e curto-circuito
em equipamentos e
temporário energizadas
instalações em linhas
ou
desenergizadas;
desenergizadas onde existe
• Manobras de chave faca e chave
possibilidade
fusível; de energização
acidental.
• Retirada e colocação de cartucho
porta-fusível ou elo fusível;
• Operação de detecção de tensão;

Prof. Moisés Gomes


EPCs - Cordas (linha de vida)

7. Equipamentos de Proteção Coletiva


Elas são um sistema
indispensável para os colaboradores
que trabalham em altura e estão
expostos ao risco de quedas. Devem
também ser instaladas por
profissionais devidamente
capacitados e especializados nestes
tipos de sistemas para evitar
problemas técnicos de instalação,
eliminando a possibilidade de
acidentes inesperados.

Prof. Moisés Gomes


EPCs - Trava-quedas

7. Equipamentos de Proteção Coletiva


É um item mecânico de
Seu fornecimento éTem
travamento. obrigatório por
como
parte do empregador, sempre que
principal objetivo fazer uma
existirem atividades a serem
ligação diretaacima
desenvolvidas entre de o cinto de
2 metros de
segurança
altura do níveldo trabalhador
inferior. e o
Ao fazer isso,
ponto de ancoragem.
torna-se uma obrigação do Dessa
forma, evita que
colaborador o trabalhador
utilizá-lo com
responsabilidade,
sofra seguindo as
uma eventual boas
queda
práticas de uso.
durante sua atividade.

Prof. Moisés Gomes


EPCs - Tapetes isolantes

7. Equipamentos de Proteção Coletiva


São utilizados no
revestimento de pisos de
cabines elétricas, subestações,
em frente a painéis elétricos,
quadros elétricos, centro de
controle de motores entre
outros lugares com a finalidade
de proteger os trabalhadores
contra choques elétricos.

Prof. Moisés Gomes


EPCs - Manta isolante de
borracha

7. Equipamentos de Proteção Coletiva


São utilizadas nos trabalhos
de manutenção, instalação,
medição de linhas de
transmissão e distribuição com
a finalidade de isolar as partes
vivas da instalação elétrica
para proteger os eletricistas de
contatos acidentais durante a
execução de suas atividades.

Prof. Moisés Gomes


EPCs - Detectores de tensão

7. Equipamentos de Proteção Coletiva


Acoplados na ponta da vara
de manobra para verificar se
existe tensão no condutor,
barramento, painel elétrico,
cubículo, subestação, etc.

Prof. Moisés Gomes


EPCs - Aterramento temporário

7. Equipamentos de Proteção Coletiva


Prof. Moisés Gomes
EPCs - Banqueta isolante

7. Equipamentos de Proteção Coletiva


é construída em fibra de
vidro e auxilia o eletricista para
o seu isolamento do potencial
de terra, aumentando sua
segurança nas intervenções
em subestações, cubículos,
painéis elétricos, entre outros,
e também facilita o acesso à
locais acima do seu limite de
alcance.
Prof. Moisés Gomes
EPCs - Sinalizações

7. Equipamentos de Proteção Coletiva


Prof. Moisés Gomes
Equipamentos de
Proteção Individual

Prof. Moisés Gomes


EPIs

8. Equipamentos de Proteção Individual


De acordo com a NR-06, Equipamento de Proteção
Individial - EPI é...

“todo dispositivo ou produto, de uso individual


utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção
de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e
a saúde no trabalho”

Prof. Moisés Gomes


EPIs

8. Equipamentos de Proteção Individual


O equipamento de proteção individual só poderá ser posto à
venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação
- CA

Prof. Moisés Gomes


EPIs

8. Equipamentos de Proteção Individual


Cabe ao empregador quanto ao EPI: Cabe ao trabalhador quanto ao EPI:
usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que
adquirir o adequado aoseu
exigir risco de cada atividade
uso comunicar ao empregador
responsabilizar-se pela qualquer
guarda alteração que
e conservação
fornecer se destina
orientaraoe trabalhador somente sobre
treinar o trabalhador EPI com C.A.
o uso cumprir as determinações do empregador
o torne impróprio para uso sobre o
substituir
registrarimediatamente,
guarda quando
o seu fornecimento
adequado, danificado ou
ao trabalhador,
e conservação uso adequado
podendo ser adotados extraviado
livros, fichas ou sistema
eletrônico

Prof. Moisés Gomes


EPI - Proteção da Cabeça

8. Equipamentos de Proteção Individual


Capacetes Classe A:
aprovados para trabalhos de
uso geral;
Capacetes Classe B:
aprovação para atividades
energizadas

Prof. Moisés Gomes


EPI - Proteção da Cabeça

8. Equipamentos de Proteção Individual


Capacete com aba total (Tipo I)
A aba se estende por todo o contorno
do casco protegendo todo o perímetro da
cabeça e o rosto. É composto por casco
e suspensão (carneira e coroa). O casco
pode ser em plástico rígido, resinas
prensadas com tecidos (celeron), fibra de
vidro com poliéster ou ligas de alumínio.
Usado em indústrias como a
siderúrgica, do petróleo e de energia.
Protege contra escorrimento de líquidos,
contatos com objetos energizados e
radiações solares.

Prof. Moisés Gomes


EPI - Proteção da Cabeça

8. Equipamentos de Proteção Individual


Capacete com aba frontal (Tipo II)
A aba está na parte frontal do capacete
protegendo o rosto e os olhos de escorrimento
de líquidos, de contatos com objetos
energizados e radiações solares. Também
composto por casco e suspensão, possui a
mesma variedade de materiais do Tipo I.
Utilizado na construção civil, serviços de
manutenção e indústria em geral, como, química,
petroquímica, alimentícia, bens de consumo e de
energia. Sempre em situações em que há risco
de bater a cabeça ou para proteger da queda de
objetos.

Prof. Moisés Gomes


EPI - Proteção Ocular e Facial

8. Equipamentos de Proteção Individual


Não se pode imaginar um ambiente com
partículas volantes, respingos de líquidos,
luminosidade intensa e radiações ultravioleta e
infravermelha sem que a visão do usuário esteja
protegida. Óculos de segurança, protetores
faciais e máscaras de solda protegem olhos ou
face contra este tipo de situação.
Além do conforto, é necessário considerar
os riscos a que o usuário está em contato em
sua atividade e testar os produtos.
O tipo de lente ideal para cada atividade
também deve ser avaliado considerando a
diversidade de materiais como: policarbonato,
resina orgânica, resina com tratamento e cristal.

Prof. Moisés Gomes


EPI - Proteção Ocular e Facial

8. Equipamentos de Proteção Individual


Óculos de segurança
Proteger os olhos de impactos e radiações ópticas é a
principal função dos óculos de segurança. Quando são do
tipo ampla visão, vedam toda a região em torno dos olhos
e protegem também contra respingos químicos e poeiras.
O material predominante é o policarbonato, que possibilita
resistência a impactos e diversidade de modelos. Também
variam quanto à armação, lente, composição de materiais,
tratamentos de superfície, como antirrisco e
antiembaçante, e tonalidades de lentes.
Indicados quando há riscos de partículas volantes,
pós e poeiras, gases, respingos de líquidos, calor,
luminosidade intensa, radiações ultravioletas e
infravermelhas e específicas como laser. Verificar se o tipo
de óculos escolhido atende aos riscos presentes no
ambiente, pois nem todos os óculos de segurança
protegem contra todos esses riscos.

Prof. Moisés Gomes


Prof. Moisés Gomes

EPI - Proteção Auditiva

8. Equipamentos de Proteção Individual


1) Classe 00 - bege;
2) Classe 0 - vermelha;
3) Classe 1 - branca;
EPI - Proteção das Mãos 4) Classe 2 - amarela;
5) Classe 3 - verde;

8. Equipamentos de Proteção Individual


6) Classe 4 - laranja.

a) luvas para proteção das mãos contra agentes abrasivos e


escoriantes;
b) luvas para proteção das mãos contra agentes cortantes e perfurantes;
c) luvas para proteção das mãos contra choques elétricos;
d) luvas para proteção das mãos contra agentes térmicos;
e) luvas para proteção das mãos contra agentes biológicos;
f) luvas para proteção das mãos contra agentes químicos;
g) luvas para proteção das mãos contra vibrações;
h) luvas para proteção contra umidade proveniente de operações com
uso de água;
i) luvas para proteção das mãos contra radiações ionizantes.

Prof. Moisés Gomes


8. Equipamentos de Proteção Individual
EPI - Proteção das Mãos
EPI - Proteção dos Pés

8. Equipamentos de Proteção Individual


a) calçado para proteção contra impactos de quedas de objetos sobre os
artelhos;
b) calçado para proteção dos pés contra agentes provenientes de energia
elétrica;
c) calçado para proteção dos pés contra agentes térmicos;
d) calçado para proteção dos pés contra agentes abrasivos e escoriantes;
e) calçado para proteção dos pés contra agentes cortantes e perfurantes;
f) calçado para proteção dos pés e pernas contra umidade proveniente de
operações com uso de água;
g) calçado para proteção dos pés e pernas contra agentes químicos.

Prof. Moisés Gomes


EPI - Proteção dos Pés

8. Equipamentos de Proteção Individual


Prof. Moisés Gomes
EPI - Proteção dos Pés

Prof. Moisés Gomes


EPI - Proteção dos Pés

Prof. Moisés Gomes


EPI - Proteção de Corpo Inteiro

8. Equipamentos de Proteção Individual


Prof. Moisés Gomes
EPI - Proteção contra Quedas

8. Equipamentos de Proteção Individual


Prof. Moisés Gomes
EPI - Proteção contra Quedas

8. Equipamentos de Proteção Individual


Prof. Moisés Gomes
EPI - Proteção contra Quedas

8. Equipamentos de Proteção Individual


Prof. Moisés Gomes
Rotinas de trabalho

Prof. Moisés Gomes


Rotinas de trabalho

10.11.1 Os serviços em instalações Sequência de operações ou atos a

9. Rotinas de Trabalho
elétricas devem ser planejados e serem desenvolvidos para realização
realizados em conformidade com de um determinado trabalho, com a
procedimentos de trabalho inclusão dos meios materiais e
específicos, padronizados, com
humanos, instruções e orientações
descrição detalhada de cada tarefa,
passo a passo, assinados por técnicas de segurança e as possíveis
profissional que atenda ao que circunstâncias que impeçam a sua
estabelece o item 10.8 desta NR. realização

Prof. Moisés Gomes


Exemplo de Procedimentos

PRST 004 PEX 009 PEX 010 PEX 011

Prof. Moisés Gomes

Você também pode gostar