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Transformadores

§Arquitetura II
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§Lucas de Matos Machado

§Adriano Nunes Dias


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Definição:

A subestação elétrica tem como Existem vários tipos de subestações, Estas subestações podem
finalidade principal alterar o valor e a que fará parte do projeto será a ser simples postos de
das tensões e proteger o sistema de consumidores finais, cuja função transformação, como
elétrico de potência nos diversos é rebaixar a tensão a valores para transformadores e demais
pontos que o definem. permitir o uso de equipamentos e equipamentos instalados necessários
máquinas domiciliares de média e para controlar as tensões, podendo
baixa tensão, sistemas de ser com alimentação aérea ou
refrigeração, iluminação, aparelhos subterrânea e subestações internas
eletrodomésticos e todos em alvenaria com sistemas
equipamentos de uso final residencial. tradicionais.
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O dimensionamento da corrente demandada da


edificação de uso comum é cálculada de acordo
com os critérios especificos desenvolvidos pelo
CODI – Comitê de Distribuição de Energia Elétrica
Metodologia: (RTD No 27 de 08 de Março de 1990). Este
método é adotado por diversas concessionarias
de energias elétricas, com pequenas alterações,
sendo elas: CELESC, COPEL, CEMIG e
ELETROPAULO.
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Metodologia: A demanda total é


expressa conforme
a seguinte equação:
𝐷𝑇 = (𝐹𝑀, 𝑎𝑝𝑡 𝑥 𝐷, 𝑎𝑝𝑡) + (𝐹𝑀, 𝑐𝑜𝑛𝑑 𝑥 𝐷, 𝑐𝑜𝑛𝑑)
+ (𝐹𝑀, 𝑒𝑠𝑝 𝑥 𝐸)

FM,apt = Fator de D,apt = Demanda


DT = Demanda Total majoração para correspondete aos
do Edifício; demanda dos apartamentos;
apartamentos = 1,2;

FM,cond = Fator de D,cond = Demanda FM,esp = Fator de


majoração do correspondete ao majoração de
condomínio = 1,2; condomínio cargas especiais =
1,2;

E = Demanda das
cargas especiais.
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Metodologia:

A demanda correspondente a
parcela das unidades privativas, ou
apartamentos, da edificação é
calculada conforme a equação:

𝐷, 𝑎𝑝𝑡 = 𝐹1 𝑥 𝐹2

Onde:

F1= Fator de diversidade

F2 = Demanda em relação à área

O fator de diversidade é
correlacionado em função do
número de apartamentos,
z Aplicação
𝐷, 𝑎𝑝𝑡 = 24,69 𝑥 1,00 = 24,69𝑘𝑉A
z
Metodologia:

§A demanda das áreas comuns do condomínio é


cálculada de acordo com a seguinte equação:

§𝐷, 𝑐𝑜𝑛𝑑 = 𝐼1 + 0,25 𝑥 𝐼2 + 0,20 𝑥 𝑇 + 𝑀

§Onde:

§I1 = Parcela de carga de iluminação do


condomínio até 10kVA;

§I2 = Parcela de carga de iluminação do


condomínio acima de 10kVA;

§T = Carga total de Tomadas do condomínio;

§M = Demanda total de motores do condomínio.


z Aplicação:
1) De acordo com a ABNT NBR 5410, devem ser previstas cargas
mínimas de iluminação de 100VA para cômodos com área inferior ou igual
Área Pontos Potência
à 6m². Áreas superiores devem ser acrescidas de 60VA para cada tom. (VA)
aumento de 4m² inteiros.
Conforme apresentado na aula sobre o Plano Diretor, a edificação possui Hall 8 800
área não adesensável igual a 966m². Logo, obtemos o seguinte carga de
iluminação: Zelador 3 300

𝐼1 = 100𝑉𝐴 + (966𝑚² − 6𝑚²) ÷ 4 𝑥 60𝑉𝐴 = 14,500𝑘𝑉a


Para tal dimensionamento
2) Nesta etapa do projeto não foram definidos os equipamentos será utilizado o
motores da edificação. Foi estipulado que a edificação contêm 5 transformador de 75 𝑘𝑉a
motores trifásicos de 5CV, contabilizando elevadores, bombas e
aquecedores, adotando uma potência de 16,25kVA. Logo, obtemos
a seguinte demanda do condomínio:

𝐷, 𝑐𝑜𝑛𝑑 = 10 + 0,25 𝑥 4,5 + 0,20 𝑥 1,1 + 16,25 = 27,595𝑘𝑉a

3) Demanda da Edificação:
Conforme apresentado, obtemos a seguinte demanda total da
edificação:
𝐷𝑇 = (1,2 𝑥 24,69) + (1,2 𝑥 27,595) + (1 𝑥 0) = 62,742𝑘𝑉𝐴
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Localização:

§ A RIC/MT – versão 03 de Junho de 2018 da CEEE Distribuição não


cita distância máxima da subestação abrigada e alinhamento da
mesma, diferentemente de subestações ao tempo. Toda via, o
documento apresenta os seguintes itens:

§ A subestação deve apresentar facilidade de instalação e remoção dos


equipamentos;

§ A subestação não pode ser instalada em telhados, terraços ou


marquises;
z Detalhamento típico de projeto:
z Detalhamento típico de projeto:
z
Manutenção
§ Diversas falhas podem ocorrer em uma
subestação de energia, desde as mais simples às
mais complexas. Mas um pequeno problema já é
suficiente para se tornar um grande transtorno.

§ Por exemplo, a falta de manutenção em uma


subestação de energia pode ocasionar alterações
em grandezas elétricas, como tensão e corrente.
E esse distúrbio costuma gerar consequências
que vão do mau funcionamento à queima de
máquinas e equipamentos.

§ a manutenção preventiva é aquela que previne


contra ocorrências adversas. O principal objetivo
é manter os equipamentos e instalações em boas
condições de operação.

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