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DEMANDA PARA EMUC (NT.004.EQTL.

Normas e Padrões: CELPA)

9.2 Demanda para Edifícios ou Prédios de Múltiplas Unidades Consumidoras

9.2.1 Critério 1 – Critério da Carga Instalada


9.2.2 Este critério é utilizado para o cálculo da demanda de EMUC comercial e para a demanda
do condomínio, este método leva em consideração a quantidade e tipos de carga da instalação, e
a demanda é calculada pela expressão abaixo: (É aplicável tanto para a demanda total de
edificações, quanto para demanda de cada unidade).
a) Para Demanda Total da Edificação ou de cada unidade
D = (a+b+c+d+e+f+g) (1)

a = demanda referente a iluminação e tomadas (Tabela 3 ou Tabela 4), em kW.


b = demanda referente aos aparelhos eletrodomésticos e de aquecimento. Os fatores de demanda
dados pela TABELA 6, devem ser aplicados separadamente, para a carga instalada dos seguintes
grupos de aparelhos.
b1 = chuveiros, torneiras e cafeteiras elétricas.
b2 = aquecedores de água por acumulação ou por passagem.
b3 = fornos, fogões e aparelhos tipo "Grill".
b4 = máquina de lavar e secar roupas, máquinas de lavar louça e ferro.
b5 = demais aparelhos (TV, conjunto de som, ventilador, geladeira, freezer, torradeira,
liquidificador, batedeira, exaustor, ebulidor, etc.).
c = demanda dos aparelhos condicionadores de ar, dada pelas TABELAS 7 e 8. Para central de
condicionamento de ar, considerar o fator de demanda igual a 100%.
d = demanda relativa a motores elétricos (Tabela 12).
e = demanda de máquinas de solda a transformador, determinado por:
100% da potência do maior aparelho.
70% da potência do segundo maior aparelho.
40% da potência do terceiro maior aparelho e 30% da potência dos demais aparelhos.
f = demanda dos aparelhos de raio X, determinado por:
100 % da potência do maior aparelho.
10 % da potência do segundo maior aparelho.
g = Moto-bomba de hidromassagem (Tabela 9).
9.2.3 Critério 2 – Critério da Área Útil
a) Este método baseia-se na área útil dos apartamentos e é aplicável apenas a edificações
residenciais e para o cálculo das demandas totais e parciais da edificação. Não se aplica as
unidades individuais. Para o cálculo da demanda de cada apartamento deve ser usado o critério
da carga instalada.
b) Neste critério, para obter-se o valor total da demanda deve-se tratar independentemente a
demanda correspondente aos apartamentos e a demanda do condomínio. A demanda total será
determinada pela formula abaixo:

• Empreendimentos puramente residenciais com apartamentos “tipo” iguais:


D = (D1 + D2) x 1,4 (2)
D1 = S x f (3)
D2 = (a + b + c + d + e + f + g) (4)

Onde: D = Demanda total do empreendimento.


D1 = demanda dos apartamentos tipo, pelo critério da área útil.
D2 = demanda do condomínio, pelo critério da carga instalada.
S = demanda diversificada em kVA dos apartamentos, conforme TABELA 22.
f = fator para diversificação da demanda, conforme TABELA 23.

• Empreendimentos puramente residenciais com apartamentos “tipo” e “duplex”:


D = (D1 + D2+ D3) x 1,4 (5)
D3 = S x f + (a + b) (6)
Onde:
D = Demanda total do empreendimento.
D1 = demanda dos apartamentos tipo, pelo critério da área útil.
D2 = demanda do condomínio, pelo critério da carga instalada.
D3 = demanda dos apartamentos duplex, pelo critério da área útil.
S = demanda diversificada em kVA dos apartamentos, conforme TABELA 22.
f = fator para diversificação da demanda, conforme TABELA 23.
a = demanda da sauna:
b = demanda do aquecedor de banheira.

• Empreendimentos mistos (residencial e comercial)


D = (D1+D2) x 1,4 + D3 (7)
D3 = demanda das lojas, pelo critério da carga instalada.
Onde:
D = Demanda total do empreendimento.
D1 = demanda dos apartamentos tipo, pelo critério da área útil. D2 = demanda do condomínio,
pelo critério da carga instalada.
D3 = demanda das lojas, pelo critério da carga instalada.
c) Demanda dos Apartamentos (D1)
A demanda dos apartamentos (D1) é calculada conforme a seguir:
D1 = S x f
A TABELA 22 é aplicável na determinação da demanda de apartamentos com área útil até 1000
m2. Para apartamentos com área superior, deverá ser feito o cálculo através da fórmula:
Y = 0,034939 X 0,895075 (8)
Onde Y representa a demanda do apartamento em kVA e X corresponde à área útil em m2 do
apartamento.
Para os edifícios cujos apartamentos não tenham a mesma área, o critério poderá ser adotado
determinando-se a área útil a ser aplicada na TABELA 22 pela média ponderada das áreas
envolvidas.
Por exemplo, edifício com 20 apartamentos com área útil de 100m2 e 20 com área útil de 50m²,
deve ser tratado como um edifício com 40 apartamentos de 75m2.
d) Demanda do Condomínio (D2)
A demanda do condomínio é calculada pelos seguintes critérios:

• Para carga de iluminação: 100% para os primeiros 10kW 25% para os demais.

• Para as cargas de tomadas: 20% da carga total.

• Para os motores: aplicação das TABELA 12 para cada tipo de motor existente da instalação. No
cálculo das cargas do condomínio, deverão ser considerados os fatores de demanda potência de
cada uma dessas cargas. Outras cargas eventualmente encontradas em condomínios, como
motores para piscinas, saunas, centrais de refrigeração ou de aquecimento, deverão ser tratados
do mesmo modo, individualmente aplicando-se fator de demanda 1,0 às mesmas.
9.2.4 Demanda de Edificações de Uso Coletivo – Residenciais
A demanda total dos edifícios residenciais deve ser calculada pelo método de cálculo de demanda
em função da área útil descrito no subitem 9.2.3. Este método é mais aconselhável que o critério
baseado na carga instalada, pois evita o superdimensionamento dos ramais de serviço e do
transformador.
A demanda individual das unidades consumidoras (cada apartamento) deve ser calculada
conforme o critério da carga instalada descrito no subitem 9.2.1.
9.2.5 Demanda de Edificações de Uso Coletivo - Não Residenciais
Para edificações de uso coletivo não residenciais deve ser utilizado o critério da carga instalada
descrito no subitem 9.2.1, tanto para o cálculo da demanda total da edificação, como para o cálculo
das demandas de cada unidade consumidora (salas ou lojas).
9.2.6 Demanda de Edificações de Uso Coletivo - Misto Residencial e Comercial
Para calcular a demanda total de edificações mistas (comercial e residencial), a parte comercial
será tratada separadamente da residencial. Para a parte comercial deve ser utilizado o critério da
carga instalada e para a parte residencial deve ser utilizado o critério em função da área útil. A
demanda total será uma somatória destas duas demandas.
Ressalvamos que a demanda de cada unidade deverá ser calculada conforme subitem 9.2.1.
9.2.7 Demanda de Apart-hotéis
Para o cálculo de demanda de apart-hotéis deverá ser utilizado o critério da carga instalada
considerando-os como residenciais. Não utilizar o critério da área útil, pois subdimensionaria a
demanda.
9.2.8 Demanda de Pequenos Edifícios ou Agrupamentos (Sem Projeto)
Para edifícios ou agrupamentos horizontais em que a CONCESSIONÁRIA não exige a
apresentação de projeto a demanda deve ser calculada pelo método da carga instalada, conforme
descrito no subitem 9.2.1. Ressalvamos que, caso seja um agrupamento ou edifício misto
residencial e comercial. Deverá ser aplicado o critério para a parte comercial (Dc) e para a parte
residencial (Dr) separadamente
Da = Dc + Dr (9)
9.2.9 Demanda de Loteamentos Residenciais
Para o cálculo da demanda de loteamentos deve ser utilizada, a planilha do ANEXO I, conforme
disponível no site da CONCESSIONÁRIA, com as demandas diversificadas da TABELA 21, esta
metodologia une o critério da máxima queda de tensão admissível e a demanda diversificada,
sendo que em qualquer ponto da rede secundária a queda de tensão máxima admissível é de 5%.
9.2.10 Demanda de Conjuntos habitacionais de casas
Para o cálculo da demanda de conjuntos habitacionais de casas deve ser utilizada, a planilha do
ANEXO I, conforme disponível no site da CONCESSIONÁRIA, com as demandas calculada
pelo método da carga instalada, conforme descrito no subitem 9.2.1, esta metodologia une o
critério da máxima queda de tensão admissível e a demanda calculada, sendo que em qualquer
ponto da rede secundária a queda de tensão máxima admissível é de 5%.
9.2.11 Demanda de empreendimentos habitacionais destinados à famílias de baixa rendas
Para o cálculo da demanda deve ser utilizada, a planilha do ANEXO I, conforme disponível no
site da CONCESSIONÁRIA, com as demandas diversificadas da TABELA 27, esta metodologia
une o critério da máxima queda de tensão admissível e a demanda diversificada, sendo que em
qualquer ponto da rede secundária a queda de tensão máxima admissível é de 5%.

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