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FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA


DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELECTROMECÂNICA

Máquinas Eléctricas

Aula: 1

Unidade I: Fundamento de corrente eléctrica,


Magnetismo e Electromagnetismo

Magnetismo
Prof. Paulo G.T.Barros
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Objectivos
Geral
Compreender a tématica sobre Leis do Magnetismo.

Instructivo
Analisar e fazer os estudantes conhecerem as leis que
regem o princípio de funcionamento das máquinas
eléctricas.
Educativo
Fortalecer o espírito crítico e autocrítico com a
responsabilidade de Saber Trabalhar em Grupo.
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Noções Básicas da Teoria dos Circuitos


Noção de Dipolo
O electromagnetismo está presente na natureza, de diversas formas:
electricidade estática, fenómenos de magnetização, queda de raios.Os fenómenos correspondentes
podem ser descritos através de equações onde intervêm derivadas parciais das diversas
grandezas em jogo; campo magnético, campo eléctrico.

Figura 1.1 - Multipolo (n-pólos)


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Neste contexto, os componentes eléctricos mais simples são os dipolos.


A maior parte dos multipolos pode-se decompor em dipolos elementares.

Figura 1.2 – Dipolo


Corrente num Dipolo
Em regime quase-estacionário, pode afirmar-se que a corrente eléctrica é devida ao deslocamento
de electrões (cargas) pelo que a corrente que entra no terminal A é igual à corrente que sai no
terminal B.

Figura 1.3 - Corrente num dipolo


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Diferença de Potencial aos Terminais de um Dipolo


O trabalho produzido pela passagem de cargas através de um elemento, traduz-se por uma diferença
de potencial entre os terminais desse elemento.

Figura 1.4 - Diferença de potencial Figura 1.5 - Diferença de potencial medida


medida entre o terminal A e o terminal B entre o terminal B e o terminal A
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Quando o elemento absorve energia, o potencial do terminal de entrada da corrente é superior ao


potencial do terminal de saída. Quando o dipolo fornece energia, o potencial
do terminal de entrada de corrente é inferior ao do terminal de saída.

Figura 1.6 – Animação multimédia “Tensão aos terminais de um dipolo”

Potência num Dipolo


Por definição de tensão aos terminais
de um dipolo, a energia dW absorvida ou
fornecida por um dipolo num intervalo
de tempo dt é igual ao produto da carga
dq que o atravessa, pela diferença de
potencial u aos seus terminais:
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Por definição de corrente que atravessa uma secção de um dipolo, tem-se:

Pelo que resulta que a potência p absorvida ou


produzida pelo dipolo, vem:

Figura 1.7 - Convenção receptor Figura 1.8 - Convenção gerador


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Compensação do factor de
potência
Os motores e grande parte das cargas alimentadas pelas redes de energia eléctrica,
são cargas de carácter indutivo.

Figura 1.21 - Representação esquemática de um motor


monofásico alimentado em corrente alternada
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A fonte que alimenta este motor deverá ser capaz de fornecer as potências:

ou seja, deverá ter, pelo menos, uma potência aparente de:

Caso a fonte não tivesse de fornecer a energia reactiva (devida à presença da indutância),
poderia ter uma potência aparente de apenas:

fornecendo uma corrente de amplitude


eficaz Ia = I cosφ
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Esta solução é possível e implementa-se através da introdução, no circuito, de um


condensador; este procedimento é conhecido por compensação do factor de potência.

Os inconvenientes de não se proceder à compensação do factor de potência são:

as fontes de energia eléctrica (os geradores das centrais eléctricas) e as


linhas ao terem de produzir e transportar energia reactiva têm,
forçosamente, de diminuir a energia activa produzida ou transportada, de
forma a não ultrapassarem a sua potência aparente nominal.

as linhas de transmissão têm maiores perdas pois, como não são ideais
(resistência nula), mas antes caracterizadas por uma impedância não nula,
as perdas associadas serão tanto maiores quanto maior for a corrente que
as percorre

as quedas de tensão nas linhas são maiores pela mesma razão indicada no
ponto anterior.
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Sistema monofásico – Compensação total

No caso de um sistema monofásico, a compensação do factor de potência efectua-se com


a montagem de um condensador em paralelo com a carga (e, portanto, com a fonte),
tal como esquematizado na Figura 1.23.

Figura 1.23 - Representação esquemática de um


motor monofásico alimentado em corrente alternada, com
condensador de compensação de factor de potência
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Figura 1.25 - Representação esquemática das potências activa


e reactiva antes e após a compensação

A potência reactiva absorvida pelo motor é:


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Como a potência reactiva fornecida pelo condensador, QC é:

a igualdade entre estas duas potência conduz a:

Sistemas Trifásicos

Os sistemas alternados sinusoidais são de particular importância na electrotecnia pois


constituem a maior parte dos sistemas de produção e transporte de energia eléctrica.
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É descrito pelo conjunto de equações:

Sistema Equilibrado

O sistema trifásico diz-se que é equilibrado porque são idênticas entre si as amplitude das
3 fases, assim como o desfasamento entre elas. Quando tal não acontece,
designa-se por sistema trifásico desequilibrado.
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Figura 1.27. Diagramas de exemplos de sistemas trifásicos desequilibrados.

Uma das características dos sistemas trifásicos equilibrados é a soma das


tensões das fases ser nula em qualquer instante.
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Uma fonte de tensão trifásica equilibrada pode, então, ser entendida como um conjunto
de 6 fontes monofásicas: entre cada um dos condutores de fase e o neutro, existem
3 fontes monofásicas que apresentam um valor eficaz de U (tensões simples)
e entre os condutores de fase, existem outras 3 fontes monofásica que apresentam um
valor eficaz de √3U (tensões compostas).

Figura 1.33 - Diagrama representativo das tensões simples e compostas do sistema trifásico.
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As tensões u1, u2 e u3 são tensões simples e as tensões u12 , u23 e u13 são tensões
compostas; se as primeiras tiverem um valor eficaz de U , então as segundas têm um valor
eficaz de √3U.

Ligação de Cargas

Ligação em ESTRELA

Uma carga trifásica é um conjunto de 3 cargas monofásicas, isto é, 3 impedâncias.


Cada uma das impedâncias é designada por fase da carga. Se estas 3 impedâncias forem
iguais, designa-se por carga equilibrada; será uma carga desequilibrada, caso contrário.

As cargas desequilibradas serão analisadas na secção Cargas Desequilibradas.

Fig 1.34 - Cargas Monofásicas.


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Este tipo de ligação designa-se por ligação estrela.

Figura 1.35 - Carga trifásica ligada em estrela

Carga ligada em estrela UF =US


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As amplitudes complexas das correntes (em valor eficaz) que circulam na carga são:

Aplicando a Lei dos Nós a qualquer um dos 2 nós


do circuito, se obtém:
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O diagrama vectorial das correntes e tensões nas fases de uma carga equilibrada ligada
em estrela encontra-se representado na Figura 1.36.

Figura 1.36 - Diagrama vectorial de tensões


e correntes nas fases de
uma carga equilibrada ligada em estrela
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Ligação em Triângulo ou Delta

As 3 cargas monofásicas referidas na secção anterior podem também ser ligadas


sequencialmente, formando um triângulo, como se esquematiza na Figura 1.37.

Figura 1.37 - Carga Trifásica Ligada em Triângulo ou Delta


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Figura 1.38 - Fonte de Tensão trifásica a alimentar uma Carga Trifásica Ligada
em Triângulo ou Delta
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O diagrama vectorial das tensões e correntes nas fases da carga encontra-se


representado na Figura 1.39.

Figura 1.39 - Diagrama vectorial das tensões e correntes nas fases de uma carga
ligada em triângulo
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Em termos de amplitudes complexas em valor eficaz, obtém-se:


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Cargas Desequilibradas

Uma carga trifásica considera-se desequilibrada quando pelo menos uma das impedâncias
é diferente das outras duas, ou no módulo, Z , ou na fase, φ.

Um exemplo de uma carga desequilibrada é:

Se esta carga for ligada, por exemplo, em estrela, e alimentada por um sistema trifásico
equilibrado de tensões, cuja amplitude da tensão simples é , a corrente em
cada uma das fases da carga (e também a corrente nas linhas, uma vez que são iguais),
será, em valor eficaz: US
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Cujo diagrama vectorial está representado na Figura 1.40 e onde se admitiu que os
módulos das impedâncias são todos diferentes, isto é,

Tanto através do diagrama vectorial, quanto


através das expressões matemáticas das correntes
nas fases da carga, se pode verificar que:

Figura 1.40 - Diagrama vectorial de


uma carga desequilibrada
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Comparação entre cargas em Estrela e em Triângulo

Cargas Equilibradas Ligadas em Triângulo, se terem deduzido as mesmas expressões:

Em cada um dos tipos de ligação, as tensões aplicadas a cada fase da carga são:
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a corrente na fase da carga será a respectiva tensão a dividir pela impedância


(igual nos dois casos), pelo que se obtém:

ou ainda, atendendo à relação UC = √3 US entre tensão simples e tensão composta:

expressões das quais se pode já concluir que:


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Como as relações entre correntes na linha e na fase para os dois tipos de ligação são:
I FY = I LY para a ligação estrela e IL∆ = √3 IL∆ , o conjunto de expressões anteriores pode
escrever-se na forma:

concluindo que, a corrente na linha quando uma


carga é ligada em triângulo é 3 vezes superior à
corrente na linha quando essa mesma carga é ligada
em estrela.

Como o valor da tensão composta não depende da forma de ligação, das expressões genéricas,

conclui-se que, para uma mesma carga se tem:


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MAGNETISMO
Campo Magnético e Linhas de Campo Magnético

Campo magnético é a região ao redor de um imã, na qual ocorre uma força magnética de
atração ou de repulsão. O campo magnético pode ser definido
pela medida da força que o campo exerce sobre o movimento das partículas de carga,
tal como um elétron.

Figura 1.41: Linhas de campo


magnético.
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Figura 1.42: Distribuição das linhas de campo magnético.


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Fluxo Magnético Densidade de Campo Magnético

Figura 1.44: Fluxo magnético : quantidade


de linhas de campo numa área.

Figura 1.45: Vector densidade de campo magnético:


tangente às linhas de campo.
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Classificação das Substâncias quanto ao Comportamento Magnético


As substâncias são classificadas em quatro grupos quanto ao seu comportamento magnético:

ferro, aços especiais, cobalto, níquel, e


Substâncias Ferromagnéticas algumas ligas (alloys) como Alnico e
Permalloy.

alumínio, manganês, estanho, cromo,


Substâncias Paramagnéticas platina, paládio, oxigênio líquido, etc.

cobre, água, mercúrio, ouro, prata,


Substâncias Diamagnéticas bismuto, antimônio, zinco, etc.

Substâncias Ferrimagnéticas óxidos magnéticos conhecidos


como Ferritas.
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Permeabilidade Magnética

Figura 1.46: Distribuição nas linhas de campo: material magnético e não magnético.
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A blindagem magnética (Figura 1.47) é um exemplo prático da aplicação do efeito


da permeabilidade magnética.

Figura 1.47: Efeito da blindagem magnética na distribuição das linhas de campo.


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A permeabilidade magnética do vácuo, μ0 vale:

A relação entre a permeabilidade de um dado material e a permeabilidade do vácuo


é chamada de permeabilidade relativa, assim:
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Relutância Magnética

A relutância magnética é uma grandeza análoga à resistência


eléctrica (R) que pode ser determinada pela equação que
relaciona a resistividade e as dimensões de um material:

Figura 1.48: Campos magnéticos de alta e baixa relutância.


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FENÔMENOS ELECTROMAGNÉTICOS

Descoberta de Oersted

Em 1820, um professor e físico dinamarquês chamado Hans Christian Oersted observou que
uma corrente eléctrica era capaz de alterar a direção de uma agulha magnética de uma bússola.

Figura 1.49: Experiência Oersted


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Conclusão de Oested:

Todo condutor percorrido por corrente eléctrica, cria em torno


de si um campo electromagnético. Em decorrência dessas
descobertas, foi possível estabelecer o princípio básico de
todos os fenômenos magnéticos:

No mesmo ano que Oersted comprovou a existência de um campo magnético produzido


pela corrente eléctrica, o cientista francês André Marie Ampère, preocupou-se em
descobrir as características desse campo. Nos anos seguintes, outros pesquisadores
como Michael Faraday, Karl Friedrich Gauss e James
Clerk Maxwell continuaram investigando e desenvolveram muitos dos conceitos básicos
do eletromagnetismo.
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Regra de Ampère – Regra da mão direita: Com a mão direita


envolvendo o condutor e o polegar apontando para o sentido convencional
da corrente eléctrica, os demais dedos indicam o sentido das
linhas de campo que envolvem o condutor.

Figura 1.55:Regra da mão direita aplicada a uma bobina.


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Força Magnetizante (Campo Magnético Inductor)


Se em uma dada bobina for mantida a corrente constante e mudado o material do núcleo
(permeabilidade μ do meio), a densidade de fluxo magnético no interior da bobina será
alterada em função da permeabilidade magnética do meio.

O vector densidade de campo magnético na bobina pode ser dado por:

Definindo:

Resolvendo:
O módulo do vector campo magnético indutor ou
vetor força magnetizante H numa bobina pode
ser dado por:
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Força Magneto-Motriz

A força magneto-motriz (fmm) é definida como a causa da produção do fluxo no núcleo de um


circuito magnético. Assim, a força magneto-motriz produzida por uma bobina é dada pelo
produto:

Se uma bobina, com um certo número de Ampère-espira (fmm), for esticada até atingir o
dobro do seu comprimento original (dobro do valor de l),
a força magnetizante (H) e a densidade de fluxo (B), terá a metade do seu valor original, pois:
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Finalmente,
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Força Eletromagnética

Cargas eléctricas em movimento (corrente eléctrica) criam um campo eletromagnético,


o que é visualizado pois este campo exerce uma força magnética na agulha de uma bússola.
No sentido reverso, Oersted confirmou, com base na terceira
lei de Newton, que um campo magnético de um ímã exerça uma força em um condutor
conduzindo corrente.

Indução Eletromagnética

Como visto, em 1820 Oersted descobriu que uma corrente elétrica produz campo magnético.
A partir dessa descoberta, o inglês Michael Faraday e o americano Joseph Henry se
dedicaram a obter o efeito inverso, ou seja, obter corrente eléctrica a partir do campo magnético.
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Figura 1.60: Força eletromagnética entre condutores paralelos: (a) atração e (b) repulsão.
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Esses três momentos podem ser explicados da seguinte maneira:

enquanto o campo magnético criado pela corrente no enrolamento


primário cresce é gerada uma corrente no enrolamento secundário,
que ocorre logo após a chave ser fechada pois a corrente é crescente,
sendo que quando o campo no enrolamento primário se estabiliza (se
torna constante) a corrente cessa no enrolamento secundário

enquanto o campo magnético permanece constante no


enrolamento primário, não há corrente no enrolamento
secundário;

enquanto o campo magnético diminui no enrolamento


primário, é gerada uma corrente no enrolamento secundário,
com sentido oposto à anterior, pois logo após a chave ser
aberta o campo magnético se anula no enrolamento primário.
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Michael Faraday enunciou a lei que rege este fenômeno, chamado de indução eletromagnética
e que relaciona a tensão elétrica induzida (fem) devida à variação do fluxo magnético num
circuito eléctrico. A Lei de Faraday diz o seguinte:

Esse fenômeno observado é explicado pela Lei de Lenz. Assim, a Lei de Lenz é expressa pelo
sinal negativo na equação da Lei de Faraday.

Lei de Lenz:
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Dessa forma podemos concluir que a corrente pode ser induzida em um condutor
através de três maneiras:

a) o condutor é movido através de um campo magnético estacionário.


Este princípio se aplica nos geradores de corrente contínua, por exemplo.

b) o condutor está estacionário e o campo magnético se movimenta. Este princípio se aplica


nos geradores de corrente alternada, por exemplo.

c) o condutor e o eletroímã que gera o campo magnético estão estacionários e


a corrente alternando do estado ligado para desligado causa a pulsação do campo magnético.
Este princípio se aplica nas bobinas das velas de ignição nos motores dos automóveis e
também nos transformadores.
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CIRCUITOS MAGNÉTICOS

O estudo dos circuitos magnéticos estabelece uma ponte entre o eletromagnetismo e sua aplicação
no funcionamento das máquinas elétricas: transformadores, motores de corrente contínua,
motores de corrente alternada, etc.

Figura 1.61 - Bobine num núcleo toroidal.


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se o contorno tem um raio R1 inferior a Ri , raio interior


do núcleo toroidal

se o contorno tem um raio R2 superior a Ri e inferior a Re ,


raio exterior do núcleo toroidal

finalmente, se o contorno tem um raio R3 superior a R2


Figura 1.62 - Esquema representativo
dos contornos de integração.
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Se o raio interior Ri e o raio exterior Re do núcleo toroidal têm valores muito próximos
o que equivale a dizer que a dimensão das espiras é muito reduzida face ao raio médio:

pode admitir-se, sem grande erro, que os contornos de integração situados no interior do núcleo
toroidal têm todos, aproximadamente, o mesmo comprimento 2πR méd .

Como, por outro lado, o campo de indução B é perpendicular em todos os pontos desta secção
(porque é tangente ao contorno de integração), o fluxo magnético
Φ através de uma secção circular do núcleo (também designado por fluxo por espira), vale,
aproximadamente:
Combinando as expressões, obtém-se:
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o que permite reescrever sob a forma :


Esta expressão é conhecida como
Lei de Hopkinson.
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Tabela 1.1 - Analogia entre circuitos magnéticos e


circuitos eléctricos.
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Exemplo
Considere o circuito magnético
representado na figura
constituído por um núcleo de
ferro de secção quadrangular de
1 cm2 de área com as dimensões
indicadas e um entreferro de 1
mm. A bobine de 180 espiras é
percorrida por uma corrente de
5A. Admita que o ferro tem
permeabilidade relativa igual a
800 e que a permeabilidade do ar
pode ser aproximada à do vazio (
0=4π x 10-7 Hm-1 ).
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Perdas em Materiais Ferromagnéticos

Figura 1.70. Laço de histerese


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Exercícios de Aplicação
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Sinopse da Aula
• fundamento de corrente eléctrica
• Noções de sistemas monofásicos e trifásicos
• Campo magnético.
• Indução magnética.
• Fluxo eletromagnético, Força eletromagnética..

Próxima Aula

Unidade 1: Magnetismo e Eletromagnetismo

Sumário: Exercício de Aplicação


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Bibliografias
• Acessa o motor de busca do scholar.google.com e escrever o titulo do livro. Free
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• [DUNOD] Aide-mémoire – Electrotechnique,
FITZGERALD, A. E. et al. Máquinas Eléctricas com Introdução à Eletrônica de Potência,
6ª edição, Bookman, 2006.
• Notas de Aula da Disciplina Máquinas Eléctricas.
• Sadiku, M. N. O. Elementos do Eletromagnetismo.
• Bookman, 2004. Circuitos Eléctricos,Sistemas Eléctricos e Electromecânicos.Gil Marques,
Maria José Resende.
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FiM

“O QUE SABEMOS É UMA GOTA, O QUE IGNORAMOS É UM OCEANO”

ISAAC NEWTON

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