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FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA


DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELECTROMECÂNICA

Máquinas Eléctricas

Aula: 2
Unidade II: Introdução aos Sistemas de Automatização

Introdução aos sistemas


de automatização e
Máquinas Eléctricas
Prof. Paulo G.T.Barros
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Objectivos
Geral
Compreender a tématica sobre à Lógica de Automação.

Instructivo
Instruir os estudantes sobre a lógica de acionamento das
máquinas e seus dispositivos de comando e de protecção.
.
Educativo
Fortalecer o espírito crítico e autocrítico com a
responsabilidade de Saber Trabalhar em Grupo.
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Conceito de Automação
Automação é a substituição do trabalho humano ou animal por máquina.

Automação é a operação de máquina ou de sistema automaticamente ou por controlo remoto,


com a mínima interferência do operador humano.

Automação é o controlo de processos automáticos. Automático significa ter um mecanismo de


actuação própria, que faça uma acção requerida em tempo determinado ou em resposta a
certas condições.

O conceito de automação varia com o ambiente e experiência da pessoa envolvida.


São exemplos de automação:

1. Para uma dona de casa, a máquina de lavar


roupa ou lavar louça.
2. Para um empregado da indústria automobilística,
pode ser um robô.
3. Para uma pessoa comum, pode ser a capacidade
de tirar dinheiro do caixa electrónico.
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O conceito de automação inclui a idéia de usar a potência eléctrica ou mecânica para


accionar algum tipo de máquina.
Como vantagens, a máquina: Como nada é perfeito, a máquina tem as seguintes
limitações:
1. nunca reclama; 1. capacidade limitada de tomar decisões;

2. nunca entra em greve;


2. deve ser programada ou ajustada para controlar
sua operação nas condições especificadas;
3. não pede aumento de
salário;
3. necessita de calibração periódica para
4. não precisa de férias; garantir sua exactidão nominal;

5. não requer mordomias. 4. requer manutenção eventual para assegurar


que sua precisão nominal não se degrade.
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Graus de Automação
A história da humanidade é um longo processo de redução do esforço humano requerido
para fazer trabalho.

Pode-se classificar os graus de automação industrial em várias fases.

1. Ferramentas manuais 4. Controlo Programado

2. Ferramentas 5. Controlo com


Accionadas Realimentação Negativa

3. Quantificação da 6.Controlo da Máquina


Energia com Cálculo
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Contator

Figura 2.1 – Quadro de comando para um grupo de motores


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Contatores – aspectos construtivos, classificação e aplicações

Numa definição simples, contatores são dispositivos de manobra electromecânica,


construídos para uma elevada frequência de operação. São comandados a distância,
com uma única posição de repouso estável (aberto ou fechado).

De acordo com a potência (carga), o contator é um dispositivo de comando de motor e pode


ser utilizado individualmente, acoplado a relés de sobrecarga, na protecção de sobrecorrente.
Basicamente, existem contatores para motores e contatores auxiliares.
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Figura 2.2 – Exemplo de um sistema de acionamento de um MIT,


com os diagramas de força ou potência e de comando.
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Classificação dos contatores


Os contatores podem ser classificados como principais (siglas CW e CWM) e auxiliares (CAW).
Os contatores auxiliares operam com corrente máxima de 10 A e possuem de 4 a 8 contatos,
podendo chegar até 12 contatos. Os contatores principais trabalham com corrente máxima de
até 600 A.
De uma maneira geral possuem três contatos principais do tipo NA, para manobra de cargas
trifásicas a três fios.

Tal classificação leva em conta

1) a frequência de operações de
ligar/desligar;
2) valor da sobrecarga;

3) factor de potência da carga e

4) tipo de operação dos motores eléctricos: na


partida, na frenagem, na reversão de rotação etc.
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Tipos de contatores

Eletromagnéticos

a força necessária para fechar o circuito


provém de um eletroímã;

Pneumáticos

a força para efectuar a ligação provém do


ar comprimido;

Eletropneumáticos

similares aos pneumáticos, mas com o


circuito de comando governado por
eletroválvulas.
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Outras considerações
Mas o que são contatos NA e NF? Para fins de
classificação, os contatos são designados
de acordo com o seu estado de
repouso. Como os contatos “normalmente”
se encontram nas situações de repouso,
os contatos são classificados de duas formas:

1) Normalmente Aberto (NA): indica contato


aberto na posição de repouso;

2) Normalmente Fechado (NF): indica contato


fechado na posição de repouso.

Figura 2.3 – Esquema de um contator magnético.


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Assim como na classificação, os contatos são representados


graficamente (no desenho) na posição de repouso,
ou seja, um contato NA será uma chave aberta e um
contato NF uma chave fechada conforme se vê a seguir:

Como é feito o comando da bobina?

É efetuado por meio de uma botoeira ou chave-bóia,


por exemplo, com duas posições, cujos elementos de
Fig. 2.4 – Diagrama esquemático de um comando estão ligados em série com a bobina.
contator de 2 terminais, A1 e A2.
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Vantagens do Emprego de Contatores Defeitos mais frequentes dos Contatores

Comando à distância; Sobrecarga da bobina magnética;

Elevado número de manobras; Isolação deficiente;

Grande vida útil mecânica;


Desgaste excessivo dos contatos;

Pequeno espaço para montagem;


Sobreaquecimento dos contatos;
Garantia de contato imediato;

Tensão de operação de 85 a 110 % da Defeitos mecânicos.


tensão nominal prevista para contator
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Montagem dos Contatores

Os contatores devem ser montados de preferência verticalmente, em local que não


esteja sujeito a trepidação (Figura 2.5).

Figura 2.5 - Aspecto da montagem vertical de um contator.


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Diagrama de carga
O diagrama de carga de um acionamento é compreendido como o conjunto de todas as ligações
referentes à carga acionada, a qual poderá ser uma lâmpada, um motor eléctrico,
um elemento aquecedor etc.

Figura 2.6a – Numeração das chaves principais de um contator.


Figura 2.6b – Diagrama de carga (exemplo).
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A Figura 2.7 mostra o esquema completo de um contator, com as suas partes constituintes:
bobina, chaves principais (identificadas por números de um dígito) e chaves auxiliares
(identificadas por números de dois dígitos).

Figura 2.7 – Simbologia de um contator: bobina e chaves NA e NF.


Contator tripolar com contatos auxiliares integrados.
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A normalização nas identificações de terminais dos contatos e demais dispositivos de manobra


de baixa tensão é o meio utilizado para tornar mais uniforme a execução
de projectos de comandos e facilitar a localização e função desses elementos na instalação.
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Circuitos eléctricos lógicos com contatores


Este item trata dos circuitos eléctricos construídos a partir das funções lógicas binárias e
teoremas da Álgebra de Boole. São apresentadas técnicas para o projecto de alguns circuitos
eléctricos de comando com o uso de chaves e de contatores, com o objectivo de automatizar
processos simples.

Função lógica SIM (afirmação)


Esta função, também chamada de identidade, mostra que a saída estará em nível alto
somente se a(s) entrada(s) estiver(em) em nível alto
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Função lógica NÃO (negação)

Nesta função, ocorre o oposto do circuito da Figura 3.16:


a lâmpada L só é acionada (L = 1) se a chave S NÃO estiver acionada (S = 0).
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Função lógica E ou AND (associação em série)

Na função lógica E, ou AND, só se tem a lâmpada acesa (nível lógico 1) se as chaves S1 e S2


estiverem acionadas (veja a tabela-verdade, última linha).
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Função lógica OU (or) - associação em paralelo.

Neste tipo de função lógica, teremos nível alto na saída quando qualquer das entradas estiver
em nível alto.
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Função lógica não E (ou NAND)


A função lógica NAND apresenta a saída em nível alto quando pelo menos uma das entradas
estiver em nível baixo, ou não-acionada (ver a tabela-verdade).
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Função lógica não OU (ou EXOR)

Nesta função lógica, a saída possui nível alto (L = 1) somente se as entradas estiverem
em nível baixo, ou não-acionadas (ver a tabela-verdade).
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Função lógica OU exclusivo (EXOR)


A função EXOR (ou exclusivo) funciona da seguinte forma: a lâmpada L só será acesa quando
a chave S1 estiver acionada (nível alto) e a outra (S2) não estiver e vice-versa.
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Dispositivos de Protecção e de Comando

Um curto-circuito pode ser definido como uma ligação acidental de condutores sob tensão.
A impedância desta ligação é praticamente desprezível, com a corrente atingindo um valor
muito maior que a corrente de operação. Tanto o equipamento quanto a instalação
eléctrica poderão sofrer esforços térmicos e eletrodinâmicos excessivos.

Um curto-circuito pode ser caracterizado de várias formas:

1) Duração do curto-circuito

Auto-extinguível

Transitório

Estacionário
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Origem do curto-circuito

mecânica

sobre-tensões internas ou de origem


atmosférica

falha de isolamento

localização
Um curto-circuito pode ser do
tipo
fase-neutro

fase-terra

fase-fase

trifásico
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Figura 2.8 - Diferentes tipos de curto-circuito e as respectivas correntes.


NOTA: A direção da corrente é arbitrária.
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Curto-circuito e protecção

A norma NBR 5410/97 prescreve que todo circuito, incluindo circuito terminal de motor,
deve ser protegido por dispositivos que interrompam a corrente, quando pelo menos um
dos condutores for percorrido por uma corrente de curto-circuito.

A norma aceita a utilização de fusíveis ou disjuntores para protecção específica contra


curto-circuitos.

Fusíveis

Figura 2.9 - Fusível – constituição.


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Operação do fusível

Figura 2.10 – Característica da temperatura no interior de um fusível.


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Fusível – definição clássica

Adotando uma definição clássica, o fusível consiste de um filamento (veja a Figura 2.11)
ou lâmina de um metal ou liga metálica de baixo ponto de fusão que se intercala em um
ponto determinado de uma instalação eléctrica para que se funda, por efeito Joule, quando
a intensidade de corrente eléctrica supere, devido a um curto-circuito ou sobrecarga, um
determinado valor que poderia danificar a integridade dos condutores com
o risco de incêndio ou destruição de outros elementos do circuito.

Figura 2.11 – Constituição de um fusível.


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Classificação
De um modo geral, os fusíveis são classificados segundo a tensão de alimentação em alta ou
baixa tensão.

Fusíveis de efeito
rápido

Esses fusíveis são ideais para a protecção de circuitos


resistivos (lâmpada, fornos, etc.)

Fusíveis de efeito
retardado

Como exemplos podem ser citados motores eléctricos e


cargas capacitivas em geral
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As formas construtivas mais comuns dos fusíveis aplicados nos circuitos de motores eléctricos
são os tipos D (Diazed, diametral) e NH, de maior capacidade de corrente (Figura 2.12).
A Figura 2.13a mostra um grupo de fusíveis do
tipo e NH e a Figura 2.13b mostra a simbologia
adotada para o fusível.

Figura 2.12 – (a) Fusível DIAZED.


(b) Fusível NH.

Figura 2.13 – (a) Fusível do tipo NH, projetado


para ambientes industriais e similares.
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Fusíveis DIAZED
Na Figura 2.14a é apresentado um fusível Diazed montado em base tipo rosca e na
Figura 2.14b o seu aspecto construtivo.
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Fusíveis tipo D ultra-rápidos (Silized)


Os fusíveis ultra-rápidos SILIZED (Figura 2.15) são utilizados na protecção de curto-circuito
de semicondutores, tiristores, GTO's e diodos

Fusíveis NEOZED (Tipo D0)

Os fusíveis NEOZED (Figura 2.16) possuem tamanho


reduzido e são aplicados na protecção de
curto-circuito em instalações típicas residenciais,
comerciais e industriais.
Possuem categoria de utilização
gL/gG, atendendo as correntes nominais de 2 a
Possuem categoria de utilização gR, em 63 ampères.
três tamanhos, e atendem às
correntes nominais na faixa de 16 a 100 A.
Atendem às Normas: NBR, IEC 60 269 e VDE 0636.
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NOTA: na prática, por questões econômicas, utilizam-se fusíveis do tipo D quando


se opera com correntes até 63 A. Acima deste valor adoptam-se os fusíveis do tipo NH.

NH são as iniciais de “Niederspannungs Hochleitungs”, que em língua alemã significa “


Baixa Tensão e Alta Capacidade de Interrupção“.
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Classificação dos fusíveis segundo a faixa de interrupção (ou classe de função)

Representação pelas letras minúsculas g e a (a categoria de utilização é


representada por letras maiúsculas, como será indicado a seguir).

Fusíveis tipo g - Fusíveis de capacidade de interrupção em toda a faixa (faixa completa),


ou seja, suportam a corrente nominal por tempo indeterminado e são capazes de operar a
partir do menor valor de sobrecorrente até a corrente nominal de desligamento (actuam na
menor intensidade de sobrecorrente).

Fusíveis tipo a - Fusíveis de capacidade de interrupção em faixa parcial (reagem a partir de


um valor elevado de sobrecorrente).
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As classes de objectos protegidos são:


L-G: cabos e linhas – protecção geral
M: equipamentos electromecânicos
R: semicondutores
B: instalações em condições pesadas (minas, por exemplo).

Classes de Serviço dos FUSÍVEIS:

gL: protecção total de cabos e linhas


aM: protecção parcial de equipamentos eletromecânicos
aR: protecção parcial de equipamentos eletrônicos
gR: protecção total de equipamentos eletrônicos
gB: protecção total de equipamentos em minas
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Curva característica de um fusível (dimensionamento)

No dimensionamento de fusíveis de efeito retardado (para motores eléctricos e cargas


capacitivas em geral), devem-se levar em consideração os seguintes aspectos:

1) o tempo de fusão virtual (exemplo para um motor:


tempo e corrente de partida) – neste caso, os fusíveis
utilizados devem suportar o pico da corrente de
partida (Ip) sem fundir, durante o tempo
(transitório) de partida do motor, Tp.

Figura 2.19 - Curva característica


para fusíveis gG e gM.
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2) a seguinte equação deve ser utilizada:

Para assegurar a vida útil da instalação do motor eléctrico, deve-se dimensionar uma corrente
no mínimo 20 % superior à sua corrente nominal;

3) quanto aos outros dispositivos no circuito de alimentação, como contatores e relés


de sobrecarga, deve-se observar o seguinte critério:

ou seja, os fusíveis deverão proteger estes elementos. Esta verificação é feita com base em
cálculos e em consultas em tabelas de contatores e de relés de sobrecarga.
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Disjuntores

O Disjuntor é um dispositivo electromecânico que permite proteger uma determinada instalação


eléctrica contra curto-circuito e/ou sobrecargas – veja a Figura 2.20.

Figura 2.20 – Grupo de disjuntores conectados em um quadro de distribuição.


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Aspectos construtivos de um disjuntor

As Figuras 2.21 e 2.22 mostram os elementos construtivos de um disjuntor e suas respectivas


funções.

Fig. 2.21 – Elementos de um minidisjuntor de 10 A.


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Figura 2.24 – Simbologia (normas ABNT) para o disjuntor. (a) Seccionador-disjuntor.


(b) Disjuntor tripolar. (c) Disjuntor com elemento magnético, protecção contra corrente de
curto-circuito. (d) Disjuntor tripolar com elementos térmicos e magnéticos,
protecção contra correntes de curto-circuito e sobrecarga.
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Princípio de protecção das pessoas


Ainda a respeito do Disjuntor DR, o gráfico da Figura 2.25 apresenta as áreas de actuação
relacionadas com a corrente nominal do equipamento (veja a Tabela 2.1).

Figura 2.25 – Gráfico tempo x corrente


– minidisjuntor DR (fabricante GE).
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Tabela 2.1 – Atuação do minidisjuntor DR (fabricante GE).


Curvas em função da corrente nominal do equipamento
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INTRODUÇÃO AOS MOTORES ELÉCTRICOS

O motor eléctrico pode ser definido, de um modo simples e directo, como um equipamento que
converte energia eléctrica em energia mecânica (em geral energia cinética) e desenvolve em
seu eixo um movimento de rotação e um conjugado (torque).
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Conjugado
O conjugado, também conhecido como torque, é a medida do esforço efetuado para girar
um eixo.
O “esforço” é medido pelo conjugado (ou torque), que
é o produto da força F pela distância d de sua aplicação
ao eixo de rotação – veja a Equação
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Categorias de conjugado
Segundo o catálogo WEG de Motores Eléctricos de Corrente Alternada, “o motor de indução,
trabalhando na velocidade síncrona, tem conjugado igual a zero. Como já foi citado
anteriormente, à medida que a carga vai aumentando, a rotação do motor vai caindo
gradativamente, até um ponto em que o conjugado atinge
o valor máximo que o motor é capaz de desenvolver em rotação normal.

Parâmetros da curva Conjugado x Rotação:

Cn: Conjugado nominal ou de plena carga - é o conjugado desenvolvido pelo motor à potência
nominal, sob tensão e frequência nominais – veja a Figura 2.33a.
Cp: Conjugado com rotor bloqueado ou conjugado de partida ou, ainda, conjugado de arranque
- é o conjugado mínimo desenvolvido pelo motor bloqueado, para todas as posições angulares
do rotor, sob tensão e frequência nominais.
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Figura 2.33 – (a) Curva Conjugado x Rotação. (b) Variação da velocidade em função
do conjugado da carga.
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Este conjugado pode ser expresso em Nm ou, mais comumente, em porcentagem do conjugado
nominal, conforme a Equação abaixo:

Cmin: Conjugado mínimo - é o menor conjugado desenvolvido pelo motor ao acelerar desde a
velocidade zero até a velocidade correspondente ao conjugado máximo. Na prática, este valor
não deve ser muito baixo, isto é, a curva não deve apresentar uma depressão acentuada na
aceleração, para que a partida não seja muito demorada, sobreaquecendo o motor, especialmente
nos casos de alta inércia ou partida com tensão reduzida.
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Figura 2.34 – Curva C x n. Conjugado Motor e conjugado da carga.

Cmáx: Conjugado máximo - é o maior conjugado desenvolvido pelo motor, sob tensão e
frequência nominal, sem queda brusca de velocidade. Na prática, o conjugado máximo deve
ser o mais alto possível, por duas razões principais:
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1) O motor deve ser capaz de vencer, sem grandes dificuldades, eventuais picos de
carga como pode acontecer em certas aplicações, como em britadores, calandras,
misturadores e outras.

2) O motor não deve arreiar, isto é, perder bruscamente a velocidade, quando


ocorrerem quedas de tensão, momentaneamente, excessivas. Estas categorias são
definidas em norma (NBR 7094), e são as seguintes:
Categoria N - Conjugado de partida normal, corrente de partida
normal; baixo escorregamento.

Categoria H - Conjugado de partida alto, corrente de partida


normal e baixo escorregamento.

Categoria D - Conjugado de partida alto, corrente de partida


normal e alto escorregamento (s > 5%).
Categoria NY - Esta categoria inclui os motores semelhantes aos
de categoria N, porém, previstos para partida estrela-triângulo.
Categoria HY - Esta categoria inclui os motores semelhantes aos
de categoria H, porém. previstos para partida estrela-triângulo.
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Figura 2.35 - Curvas Conjugado x Velocidade, das diferentes categorias de


conjugado em relação à velocidade e corrente de partida, conforme a Norma
NBR 7094.
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Sinopse da Aula

 Sistemas Automatizados.
 Contatores.
 Dispositivos de Protecção e de Comando.
 Introdução as Máquinas Eléctricas.

Próxima Aula
Unidade 3: Transformadores

Sumário: Transformador Monofásico.


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Bibliografias
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Acionamento e Comandos Eléctricos, ANDRÉ BARROS DE MELLO OLIVEIRA.

Automação Industrial 4º edição Marco Antônio Ribeiro.

Automação Prof. Eng. Giovani Batista de Souza.

Circuitos Eléctricos,Sistemas Eléctricos e Electromecânicos.Gil Marques, Maria José Resende.


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FiM

“O QUE SABEMOS É UMA GOTA, O QUE IGNORAMOS É UM OCEANO”

ISAAC NEWTON

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