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CURSO DE DIREITO
ESTUDO DIRIGIDO 04
• Caliendo, Paulo Curso de direito tributário / Paulo Caliendo. – 2. ed. – São Paulo
: Saraiva
• Carvalho Filho, José dos Santos Manual de direito administrativo / José dos
Santos Carvalho Filho. – 31. ed. rev., atual. e ampl. – São Paulo: Atlas, 2017
Sendo assim, fica evidente que, de acordo com tal princípio, os entes federativos
só podem instituir ou aumentar tributos através da lei. É importante destacar que a lei
propícia para a criação dos tributos é a lei ordinária, logo quem deve instituir tributos é
Poder Legislativo.
i.Formal;
ii.Material;
Vale ressaltar que uma lei tributária será válida apenas se estiver de acordo com o
princípio da legalidade material e formal.
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I - importação de produtos estrangeiros;
II - exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados;
IV - produtos industrializados;
V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários;
iv.É necessário lei para exonerar tributos?
Sim, para exonerar tributos é necessário lei prévia. De acordo com o art. 150,
§6º, da Constituição Federal:
Assim, fica evidente que a exoneração tributária apenas pode ser concedida por
meio da elaboração de lei específica.
Sim, cabe medida provisória em matéria tributária. O art. 154, II, da Constituição
Federal dispõe o seguinte:
Dessa forma, tem-se que o imposto extraordinária de guerra pode ser instituído
por medida provisória, desde que o Congresso Nacional esteja em recesso. Isso se dá
devido ao caráter de urgência e relevância típica da situação bélica, sendo essa uma
exceção ao princípio da legalidade formal.
Isso pode ser corroborado com a redação do artigo 62, caput, da Carta Maior,
o qual regulamenta a medida provisória, vê-se:
Contudo, vale trazer à baila o §2º do supracitado dispositivo, que prevê, in verbis:
b. Não-surpresa;
c. Anterioridade;
Esse princípio está previsto no art. 150, III, b’, da Constituição Federal:
d. Noventena; →
Esse princípio está previsto no art. 150, III, c’, da Constituição Federal:
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao
contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal
e aos Municípios:
III - cobrar tributos:
c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido
publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o
disposto na alínea b;
Posto isto, verifica-se que esse princípio será aplicado apenas quando a lei que
institui um tributo ou o majora for publicada nos últimos dia do exercício financeiro. Caso
não existisse o princípio da noventena, os contribuintes poderiam ser pegos de surpresa
com cobrança inesperada de um tributo cuja lei de criação ou majoração foi publicada
nos últimos dias de um exercício financeiro, podendo assim ser cobrado logo no início do
exercício financeiro seguinte. Então, fica evidente que tal limitação objetiva preservar a
segurança jurídica, assim como o princípio da anterioridade.
e. Irretroatividade;
Esse princípio está previsto nos art. 144, caput, do CTN e art. 150, III, a’, da CF.
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao
contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e
aos Municípios:
III - cobrar tributos:
a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da
vigência da lei que os houver instituído ou aumentado;
Então, é evidente que este princípio tem sua base na segurança jurídica.
g. Capacidade Contributiva;
É fácil perceber que, devido a essa limitação ao poder de tributar, “o Estado deve
exigir das pessoas que contribuam para as despesas públicas na medida da sua capacidade
econômica, de modo que os mais ricos contribuam progressivamente mais em
comparação aos menos providos de riqueza.” (Leando Paulsen, pág. 99). Desse modo, é
possível afirmar que esse princípio se atenta para a capacidade econômica do cidadão,
sendo um fomentador do princípio da isonomia e, consequentemente, da justiça fiscal.
É importante esclarecer que esse princípio se aplica aos tributos com fato gerador
não vinculado, como os impostos e, geralmente, os empréstimos compulsórios e as
contribuições.
h. Vedação ao confisco;
i. Unidade nacional;
O pedágio, por sua vez, é uma exceção expressa ao inciso V do art. 150, da CF.
Essa exceção é justificada pela necessidade de se conservar as rodovias públicas, sendo
admissível a cobrança pelo Estado – de forma direta – ou por meio da delegação a
particulares.
iii.Art. 152, CF/88;
Todavia, existem exceções, que estão previstas no art. 155, §2º, XII, e’ e no art.
156, §3º, II da CF, os quais estabelecem que:
j. Progressividade e Seletividade;
k. Não-cumulatividade.
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X - não incidirá:
a) sobre operações que destinem mercadorias para o exterior, nem sobre serviços prestados a
destinatários no exterior, assegurada a manutenção e o aproveitamento do montante do imposto
cobrado nas operações e prestações anteriores;
Residuais.
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IV - produtos industrializados;
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II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte
interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no
exterior;