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SISTEMA DE TRILHAS DE CAVALCANTE

CHAPADA DOS VEADEIROS


GOIÁS - BRASIL

UMA NOVA VIDA SE INICIA AQUI


APRESENTAÇÃO

Panorama Mundial

As Trilhas de Longo Curso visam estimular o contato de pessoas com a natureza; a visitação e o sentimento de pertencimento entre essas pessoas, as
comunidades locais e regionais e o meio ambiente; a valorização e a conexão de unidades de conservação e demais áreas protegidas com a paisagem;
a preservação ou recuperação do ambiente e da biodiversidade; assim como fomentar a valorização da história e das culturas locais e a geração de
emprego e renda num contexto de desenvolvimento local e regional sustentável. Entende-se que trilhas de longo curso também funcionam como
grandes indutores da formação de corredores ecológicos, possibilitando o fluxo genético de fauna e flora.

Trilhas no Mundo

Atualmente existem mais de 5.000 trilhas de longo curso no mundo. Na Europa, existem 12 trilhas transeuropeias. Os Estados Unidos, onde as Trilhas de
Longo curso são referências para os demais países, possuem um Sistema Americano de Trilhas e dois grandes exemplos: a Appalachian Trail, com 3.600
km e a Pacific Crest Trail, com 4.270 km.

Trilhas no Brasil

O Brasil, diverso em paisagem, cenários e atratividade para caminhadas e cicloturismo, atualmente, conta com trilhas regionais isoladas de curtas e
médias distâncias, mas poucas trilhas de longo curso implementadas. Razão pela qual, o Ministério do Meio Ambiente criou em 2017 o Projeto
Conectividade de Paisagens. Coordenado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - ICMBio, visa criar um Sistema Nacional de
Trilhas de Longo Curso, no contexto do Programa Conectividade de Paisagens - Corredores Ecológicos, em atendimento à demanda instituída pelo
Ministério do Meio Ambiente, do Turismo e Presidência do ICMbio, materializada por meio da Portaria Conjunta n. 407, de 19 de outubro de 2018,
que institui a Rede Nacional de Trilhas de longo Curso e Conectividade - RedeTrilhas.

O país está entre o maior potencial mundial para trilhas e caminhos de longo curso no planeta, de acordo com o Fórum Econômico Mundial, o país
aparece em primeiro lugar em potencial de recursos naturais para o turismo no mundo, porém é o 27 no ranking de competitividade. Nos últimos anos
tem iniciado um ciclo na implementação das trilhas em todo o território nacional. Trilhas e caminhos não tem fronteiras ou lugar e está entre nós nas
cidades, nas áreas rurais e na natureza, e nossa missão é proporcionar a conexão entre pessoas com paisagens e cultura fomentando a conservação e
distribuindo emprego e renda. As trilhas de longo curso na Chapada dos Veadeiros, ainda são pouco exploradas de forma organizada e disponíveis
para os usuários, porém com um potencial de implementação enorme.
CAVALCANTE SISTEMA DE TRILHAS DE CAVALCANTE
ÁREAS PROTEGIDAS CHAPADA DOS VEADEIROS
GOIÁS - BRASIL
Cavalcante é o 5 maior município em extensão
territorial do Estado de Goiás e o que possui
maior área de Cerrado conservado, estima-se que
mais de 80% do seu território ainda possuem
vegetação nativa, ou com pouca antropização. Em
seu território está a maior porcão da APA do
Pouso Alto, do Sítio Histórico e Patrimônio Cultural
Kalunga, a maior RPPN do Cerrado do Brasil, e
ainda uma grande porção do Parque Nacional da
Chapada dos Veadeiros. Uma característica ainda
diferenciada é a sua população rural, que até
meados de 2010 (censo IBGE) Cavalcante era um
dos poucos municípios do Brasil que possuía
mais habitantes na zona rural do que na zona
urbana. Apesar desses grandes ativos, o
município está entre os piores IDH-M do Estado
de Goiás (Instituto Mauro Borges), está com o
maior índice de vulnerabilidade de crianças,
jovens e adolescentes, e com um baixo
dinamismo econômico. Nos últimos anos tem se
colocado como um grande potencial de
crescimento para o ecoturismo, o turismo de
aventura, turismo rural e turismo cultural. Nota-se
a crescente quantidade de pessoas atuando nessa
atividade, e o franco crescimento do turismo, com
mais de 400 condutores e guias, mais de 30
meios de hospedagem, entre campings,
pousadas, hotéis e hostels, mais 100 casas de
temporadas mais de 30 serviços de alimentação,
artesanato e uma grande produção associada ao
turismo. O turismo quando planejado e
construído valorizando os ativos ambientais e
culturais é uma das melhores opções para gerar
emprego e renda, monetizar as paisagens e os
ativos ambientais e ainda fixar e valorizar as
comunidades rurais e tradicionais. Notadamente é
necessário criar um ambiente próspero que
valorize essas características e as áreas naturais,
no sentido de integrar todos nesse objetivo
comum entre conservação e desenvolvimento
territorial.
CAMINHO DOS VEADEIROS
TRILHA DOS CANOEIROS SISTEMA DE TRILHAS DE CAVALCANTE
TRILHA CÊNICA KALUNGA CHAPADA DOS VEADEIROS
GOIÁS - BRASIL
A proposta de criação e implementação
do sistema de trilhas de Cavalcante
envolve incialmente 3 grandes trilhas,
sendo: a Trilha dos Canoeiros (em roxo)
e Trilha Cênica Kalunga (em amarelo) e o
Caminho dos Veadeiros (em verde) em
Co n ex ã o a o Pa rq u e N a c i o n a l d a
Chapada dos Veadeiros, formando um
conjunto de trilhas com
aproximadamente 600 km. Envolvendo
as principais áreas protegidas da região,
e um dos maiores corredores ecológicos
e de ecoturismo do Brasil. Interligando
uma diversidade de comunidades
tradicionais, Unidades de Conservação,
quilombolas, propriedades rurais, e uma
cadeia produtiva direta e indireta
enorme, capaz de transformar o território
em um grande sistema de trilhas para as
práticas de caminhas, cavalgadas e
ciclismo de longo curso. Esse sistema de
trilhas apresentado é apenas uma das
possibilidades de conexões podendo ser
entendido para outras partes do
território Kalunga como o Vão do
Moleque, Vão de Almas, Diadema, Ema,
Contendas, dentre outras comunidades
e municípios como Teresina de Goiás e
Monte Alegre, e para o Parque Nacional
da Chapada dos Veadeiros com Alto
Paraíso e São Jorge. Com isso teremos
um grande sistema de conectividade de
paisagens, áreas protegidas,
comunidades rurais e tradicionais e
ainda propriedades particulares rurais e
toda a comunidade urbana. Grande
parte dessas trilhas já possuem trechos
de passagem ou antigas trilhas cavaleiras
e estrada rurais facilitando a sua
implementação.
SISTEMA DE TRILHAS DE
CAVALCANTE
JUSTIFICATIVA

Por meio de estudos e cooperações evidencia-se que grande parte dos países desenvolvidos se utilizam desse tipo de estratégia para o
desenvolvimento econômico, territorial e principalmente ambiental para atingir os objetivos da conservação e geração de renda, além da educação
ambiental, valorização da cultura e da natureza para as novas e futuras gerações. EUA, Canadá, Europa, Chile, África do Sul e Austrália, já possuem em
seus territórios milhares de quilômetros de trilhas de longo curso que fomentam e geram a economia por meio das experiências na natureza e da
cultura, e conseguiram instituir políticas e estratégia de longo prazo para essa temática. Nos EUA as trilhas de Longo Curso se tornaram uma categoria
de Unidade de Conservação, nesse país há 95 mil quilômetros de trilhas sinalizadas e disponíveis para os usuários, apenas a Apalachian Trail recebe
anualmente 2 milhões de pessoas, o que fomenta milhares de dólares no território, e ainda uma rede de voluntários e comunidades que cuidam do
patrimônio cultural e ambiental. A implementação de trilhas longas possui vários resultados, como a diversificação da economia regional e incremento
do mercado com a criação de micro e pequenos negócios, pois o turismo gera efeitos multiplicadores espontâneos; Geração de empregos e demanda
pela qualificação profissional; Fixação da população local e do homem no campo e fortalecimentos dos vínculos comunitários, evitando o êxodo rural;
Exploração do turismo na baixa temporada e aumento da permanência do turista da região; Além da promoção do destino e publicidade para turistas
interessados em outros atrativos ecológicos, culturais e históricos. No caso do Caminho de Cora Coralina em Goiás, por exemplo, em média cada
visitante gasta em torno de R$ 1.500,00 para caminhantes e R$ 800,00 para ciclista, este gasto pode ainda se elevar diante das possibilidades e
estrutura de gasto que pode ser ofertada. O Sistema de trilhas é um produto estratégico para contribuir com o desenvolvimento territorial de
comunidades extremamente carentes e sem oportunidades de ganho, e ainda paisagens naturais conservadas em Cavalcante.
SISTEMA DE TRILHAS DE
CAVALCANTE
PÚBLICO ALVO

O público alvo do sistema de trilhas de Cavalcante está em 3 grupos:

Comunidade receptiva Mantenedores e apoiadores Usuários


Moradores da cidade e das comunidades
Grupo gestor Turistas
rurais
Fazendeiros e proprietários rurais Apoiadores privados Proprietários rurais

Áreas protegidas Governo local, estadual e federal Agentes ambientais

Quilombolas e comunidades tradicionais ONGs, Oscips, Associações Moradores

Universidades, entidades internacionais,


Empresários, guias, e rede de serviço Pesquisadores
dentre outros
SISTEMA DE TRILHAS DE
CAVALCANTE

MODALIDADES
USO MULTIMODAL
Caminhadas

Uma atividade de liberdade e auto conhecimento, as longas caminhadas estão entre as primeiras práticas de turismo no mundo, ao promover a
experiências de caminhadas na natureza, propomos criar uma dinâmica de experiências para o usuário. Uma prática que cresce cada vez mais no Brasil,
que ainda dispõem de poucas opção deste tipo de produto. Além disso a prática de caminhada é a mais acessível a todos, e abre um grande espaço
para operadores e guias locais. A proposta de uma trilha auto guiada, não eliminará o trabalho do condutor, guia ou agência, pelo contrário, todos
poderão utilizar deste produto para propor a seus clientes.

Ciclismos

Uma das atividades que mais cresce no Brasil, condicionar a trilha para essa atividade é fundamental para gerar fluxo frequente e ainda dar outra
opção de locomoção. No entanto, é necessário preparar a trilha para o uso compartilhado com caminhantes e cavaleiros. Esse dinâmica irá requerer
trechos com traçados específicos para cada tipo de modalidade.

Cavalgadas

A cavalgada faz parte da cultura regional da Chapada dos Veadeiros e hoje é uma grande forma de criar público imediato, e fortalecer a cultura do
cavalo na região.

Para se ter uso de trilhas multimodal, é necessário criar um sistema de sinalização


e de trilhas em dados momentos e situações independentes e dedicados para
cada tipo de modalidade.
SISTEMA DE TRILHAS
CAVALCANTE

OBJETIVOS
A presente proposta traz uma análise do território da APA do Pouso Alto e da Chapada dos Veadeiros em suas diversas dimensões internas e externas, e
uma agenda de estratégias e ações, com o propósito de garantir a usabilidade turística, a geração de emprego e renda, o uso sustentável dos recursos
naturais, a educação ambiental para as gerações atuais e futuras e o envolvimento de novos parceiros, seja do ponto de vista institucional quanto privado,
para implementação, melhorias e qualificação das trilhas de forma crescente. O sistema de trilhas de Cavalcante incorpora o Caminho dos Veadeiros e
integra a trilha nacional Caminho dos Goyazes fazendo parte da Rede Nacional de Trilhas de Longo Curso - Rede Trilhas,

OBJETIVO GERAL
Contribuir com a conservação e recuperação do Cerrado, criando um corredor de conectividade entre as Unidades de Conservação, as propriedades rurais,
centro urbano, distritos, povoados e quilombos, por meio de Caminhos de Longo Curso, gerando e distribuindo renda e promovendo o desenvolvimento
econômico, social e ambiental do território, criando um ambiente de valorização da cultura, do patrimônio material e imaterial e uma experiência
sensorial para visitantes e comunidades receptivas.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Desenvolver e promover produtos e roteiros turísticos, por meio de trilhas de longo curso como instrumento de conservação da biodiversidade e
conectividade de paisagens;
• Fortalecer a cadeia produtiva do turismo na região de influência das trilhas para ampliar e diversificar a oferta turística, de modo a estimular o
turismo em áreas naturais, ruais e urbanas.;
• Incentivar trilhas de longo curso na APA do Pouso Alto e Chapada dos Veadeiros com foco no cicloturismo, caminhadas e cavalgadas de longa
distância, como forma de reconhecer e proteger as rotas pedestres e de outros meios de viagem não motorizados de interesse natural, histórico e
cultural;
• Monitorar e levantar informações sobre as atividades ao ar livre, o perfil e avaliação dos serviços prestados, produtos locais comercializados e ainda
contribuir com as estratégias de mídia dos destinos;
• Sensibilizar a sociedade sobre a importância da conexão de paisagens naturais e ecossistemas, promovendo sua participação ativa na
implementação, de modo a valorizar o trabalho voluntário no estabelecimento de trilhas e conservação da natureza
• Contribui de forma significativa com a geração e distribuição de renda nas comunidades locais e promover a integração regional desses atores.
C
GOYAZES

O CAMINHO DOS POVOS INVISÍVEIS EM UM SANTUÁRIO DA VIDA SILVESTRE


TRILHA DOS CANOEIROS

ÁREAS PROTEGIDAS

A Trilha dos Canoeiros é uma trilha integrante do Caminho dos Veadeiros, e está sob a influência das seguintes áreas protegidas:
‣ APA do Pouso Alto
‣ Parque Natural Municipal do Lava-pés
‣ Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros
‣ Reserva Particular do Patrimônio Natural - Serra do Tombador
‣ Sítio Histórico e Patrimônio Cultural Kalunga

TRILHA DOS CANOEIROS

APRESENTAÇÃO

A Trilha dos Canoeiros, faz referência aos primeiros habitantes da Chapada dos Veadeiros, aos índios, pois os índios Avá Canoeiros que
juntos com outras etnias trouxeram a sabedoria dos povos do Cerrado. Os Avá Canoeiros foram os índios que dominavam principalmente os
rios Tocantins, Rio São Félix, Rio Preto, Rio Claro e Rio Paranã, as áreas mais baixas da região da Chapada dos Veadeiros, pois são rios
caudalosos e de navegação, abundantes em peixes. A região da Trilha dos Canoeiros passa por uma zona de transição das rotas indígenas
ente a Bacia do Tocantins com a do Paranã, nas nascentes do rio Claro e Rio São Felix, nos altiplanos da Chapada das Piteiras, uma
região provavelmente de caça dos índios, e posteriormente dos quilombolas e colonizadores, dizia-se, que entre os campos, veredas e
nascentes eram avistados facilmente bandos de 60 a 70 veados, um santuário da vida silvestre, com antas, capivaras, sucuris, e também
de grandes predadores como a onça pintada, suçuarana e lobo guará. Uma região de extrema importância para a conservação da
biodiversidade do Cerrado.

Infelizmente os Avás Canoeiros são considerados uma etnia extinta, pois restam menos de 20 pessoas na reserva Indígena Avá Canoeiro no
município de Minaçu vizinho a Cavalcante. No entanto, moradores da região da bacia do Rio Claro, dizem que ainda há vestígios e
evidências deles ainda pelos boqueirões das serras. Esperamos que sim. Um dos grandes objetivos é dar evidencia mesmo que
arqueológica, documental, informativa para os usuários desse Caminho a esses povos e outros que por aqui percorreram e abriram as
primeiras trilhas de longo curso da Chapada dos Veadeiros. Criando conectividade de: paisagens, fauna e flora do Cerrado,
gastronomia, rios, cânions, cachoeiras, povoados, cultura tradicional, bem estar, por meio de práticas de caminhada, cavalgadas e
ciclismo, fomentando o turismo em locais ainda pouco desenvolvidos economicamente, porém conservados.
TRILHA DOS CANOEIROS
PERCURSOS 01
CAVALCANTE - SÃO DOMINGOS (51 KM)
A primeira etapa do percurso envolve o Centro urbano de Cavalcante até o povoado de São Domingos (Araí), com aproximadamente 51 km
de distância.

Trecho 1 (24 km)


Saindo de Cavalcante, no Parque Natural Municipal do Lava-pés, seguindo rumo a noroeste, subindo a Serra Santana até chegar ao abrigo da
Rede Nave - um local fantástico que promove a experiência e a conectividade com o Universo. Percorrendo um total de aproximadamente 24
km. A sede conta com estrutura para banho, quartos e cozinha coletiva.

Trecho 2 (19 km)


O segundo trecho dá passagem aos altiplanos, das nascentes do Rio Claro, passando por diversas veredas e campos, seguindo o por do sol,
até chegarmos a um conjunto de pequenas propriedades rurais às margens do Rio Claro, com locais para banhos, descanso e pernoite.

Trecho 3 (16 km)


Saímos do altiplano do Rio Claro para entrarmos nos Cânions do Rio São Domingos e Claro, passando por propriedades rurais e
acompanhando a mudança de vegetação, áreas de florestas com grande presença de fauna, principalmente de pássaros. Nesse percurso a
abundância de água também é evidente em função de trechos que margeiam o rio Claro e São Domingos. Logo subimos as escarpas de serra
até chegarmos ao povoado de São Domingos. Base para pernoite e finalização desse primeiro percurso do Caminho dos Canoeiros.
TRILHA DOS CANOEIROS
PERCURSOS 02
SÃO DOMINGOS - SÃO JOSÉ (41 KM)

A segunda etapa do percurso envolve o povoado de São Domingos (Araí) até o povoado de São José, com aproximadamente 41 km de
distância. Esse percurso é marcado por belas paisagens entre a transição da bacia do Rio São Felix para o Rio Santo Antônio. Todos vertendo
para o Rio Tocantins. Nesse trecho também fazemos uma homenagem a Coluna Prestes, a maior marcha do mundo trazendo trechos de
passagem citados no Diário da Coluna Prestes.

Trecho 4 (14 km)


Saímos do Povoado de São Domingos, rumo ao Rio São Felix, passando pela cachoeira da Boa Brisa até chegar a Cachoeira São Felix, ponto
de pernoite. Um local com estrutura de visitação e apoio. Esse trecho é feito sob o acompanhamento de guia ou condutor local. onde
incentivamos que seja moradores capacitados da comunidade de São Domingos, no sentido de fomentar a geração de emprego e renda na
comunidade.

Trecho 5 (27 km)


Deixamos a Cachoeira São Felix rumo ao Povoado de São José com pernoite em local ainda não definido, um trajeto de aproximadamente 27
km. Esse percurso pode ser feito em um dia, porém para isso é necessário criar melhores estruturadas de trilhas ou ainda dividir em mais uma
pernoite.
TRILHA DOS CANOEIROS
PERCURSOS 03
SÃO JOSÉ - MORROS (30 KM)

A terceira etapa do percurso envolve o o povoado de São José a comunidade dos Morros, com aproximadamente 30 km de distância.

Trecho 6 (10 km)


Saímos do Povoado de São José rumo ao Rio Santo Antônio passando por regiões de matas até chegarmos em fazenda a beira do Rio Santo
Antônio, possível ponto de apoio para alimentação ou pernoite.

Trecho 7 (13 km)


Começamos a subir o divisor de águas das bacias do Tocantins e Paranã, essa região era utilizada pelos índios Avá Canoeiros e posteriormente
pelos Quilombolas Kalunga para atingir o Rio Paranã e sua navegação. No cume do divisor hidrográfico começamos a descer até chegarmos
ao Sr. Alto, local de apoio e pernoite com muitos rios e Cachoeiras, como o Canjica e Água Linda.

Trecho 8 (9 km)
Deixamos a propriedade do Sr. Alto rumo a comunidade dos Morros, já na divisa do Estado de Goiás com o Tocantins, avistando toda a bacia
do Rio Prata e Paranã no território Kalunga.
TRILHA CÊNICA KALUNGA
C GOYAZES

UM CAMINHO DE PAISAGENS, CULTURA E LIBERDADE SOBRE O DIVISOR DAS ÁGUAS


TRILHA CÊNICA KALUNGA

APRESENTAÇÃO

A Trilha Cênica Kalunga percorre uma grande porção dos campos de altitude do Sítio Histórico e Patrimônio Cultural Kalunga, nas
nascentes das bacias hidrográficas do Paranã e Tocantins. Iniciando de um lado na comunidade Kalunga do Engenho II e finalizando na
comunidade dos Morros fora do SHPCK totalizando 67 km, fazendo conexão com a Trilha dos Canoeiros (122 km). A importância dessa
região é enorme principalmente para a proteção e conservação do Cerrado. Os campos de altitude revelam uma paisagem genuína do
Cerrado Brasileiro. Essa trilha ainda faz conexão entre os dois principais atrativos da região a cachoeira Santa Bárbara e o complexo de
cachoeiras do Prata, passando pelas nascentes dos rios Capivara, Corrente, Maquiné, São Felix, Guarda Mor, Prata e Ouro Fino. Em
grande parte desse percurso já existem pontos de apoio, ou comunidades, kalunga e proprietários rurais que capacitados e adequados são
excelentes pontos de apoio para os usuários.

Nesse caminho passaremos ainda por locais de grande presença da vida silvestre e da flora do Cerrado, além de trilhas cavaleiras e
caminhos dos Kalungas, que a séculos percorrerem essa região para caça, manejo de criações de gado e ainda entre as comunidades
tradicionais. A paisagem é o ponto alto dessa trilha com a vastidão dos campos de Cerrado nas nascentes do Rio São Felix, e do outro lado as
escarpas de serras com vista para o Vão do Moleque. Caminhantes, Cavaleiros e Ciclistas terão êxtases sensorial, pela gastronomia local, o
visual das paisagens, os banhos nas águas mais puras e cristalinas, um céu sem fim, e conversas que trazem sabedoria, resistência e muitas
histórias.
TRILHA CÊNICA KALUNGA

ÁREAS PROTEGIDAS

A Trilha Cênica Kalunga (67 km) é uma trilha integrante do Caminho dos Veadeiros, grande parte doses traçado está sob importes vertestes das
bacias hidrográficas do Tocantins e Paranã, e está sob a influência das seguintes áreas protegidas:
‣ APA do Pouso Alto
‣ Sítio Histórico e Patrimônio Cultural Kalunga
TRILHA CÊNICA KALUNGA
PERCURSOS 01
ENGENHO 2 - PÔUSO CURRI0LA

Percurso 1 - 22 km.

Esse primeiro traçado inicia-se na comunidade Kalunga do Engenho II, aqui seguimos sentido ao Maquiné subindo o Rio Capivara até chegarmos
na pureza da Cachoeira Santa Bárbara, continuamos em meio a trilhas cavaleiras passando por diversos córregos na encosta da serra sentido ao
divisor de águas da bacia do Paranã e Tocantins. Uma vastidão de campos, veredas, morros, e nascentes, nos altiplanos do território Kalunga.
Depois de percorrer 15 km avistando flores, formações rochosas, aves, avistamos já o Cânion do Rio Corrente e o Vão do Moleque até
chegarmos a casa de nossos anfitriões Kalunga, a família do Sr. Valdo. Um produtor de cachaças e agricultor, onde almoçaremos uma comida
típica Kalunga, feita no fogão a lenha, 100% plantada e produzida na comunidade.
Com um breve descanso com boa prosa, seguimos rumo a transposição das bacias hidrográficas do Rio Paranã para o Tocantins passando pela
nascente do Rio Corrente atingindo do Cume da Serra e descendo a nascente do Rio São Felix vertendo para o Rio Tocantins, percorremos
aproximadamente 7 km até chegarmos ao Pouso do Curriola, onde jantamos e pernoitamos. Um local exclusivo próximo a lindas piscinas naturais
a mais de 1.100 metros de altitude
TRILHA CÊNICA KALUNGA
PERCURSOS 02
POUSO CURRI0LA - LAGOINHA

Percurso 2 - 20 km.

O segundo trecho segue pelos altiplanos da bacia do Rio São Felix, uma a região do Valão, uma área conhecida dos Kalungas e dos fazendeiros
da região, há muitos relatos da presença de onça pintada (Panthera onca), o lobo guará (Chrysocyon brachyurus), Emas (Rhea americana) dentre
outros mamíferos, pássaros, e cobras. Esse percurso é marcado pela solidão e vastidão, uma área também muito sensível, sendo necessário a
abertura de trilhas e manejo de forma correta. Após passarmos pelo valão segue-se rumo a sede da lagoinha, um ponto de apoio e pernoite
simples, que requer investimentos principalmente em banheiros.
Toda essa trilha será feita para um circuito guiado, diante da ausência de comunicação, a sensibilidade do caminho e ainda o risco com animais
peçonhentos. Apesar de estarmos em território quilombola, esse trecho é percorrido por fazendas particulares que ainda não foram
desapropriadas, sendo necessário a autorização de passagem e para a construção e sinalização da trilhas necessárias, bem como na melhoria e
qualificação dos pontos de apoio.
TRILHA CÊNICA KALUNGA
PERCURSOS 03
LAGOINHA - PRATA

Percurso 3 - 10 km - 14 km.

Nesse percurso a região de chapada é deixada para descer para o vale do Rio Prata e suas cachoeiras. Um trecho que revela paisagens
magnificas e também trechos mais técnicos com necessidade de abertura de trilhas. Após descer por um vale encaixado e as escarpas do Prata,
chega-se a cachoeira Rei do Prata, um dos atrativos mais bonitos da Chapada dos Veadeiros, com possibilidade de pouso no abrigo Córrego
Branco, que já possui estrutura para per noite. Caso o usuário queira subir por mais 4 km chega-se ao Pratinha e ao ponto de acesso para
veículos. Esse percurso é marcado por uma enorme quantidade de cachoeiras, e poços para banho e convida o caminhante a permanecer por
mais de um dia para desfrutar desse belo complexo natural. Nesse trecho estamos no limite do território kalunga e passando ainda por
propriedades que também precisam ser desapropriadas.
TRILHA CÊNICA KALUNGA
PERCURSOS 04
PRATA - MORROS

Percurso 4 - 11 km.

Nesse percurso o trajeto é marcado por uma travessia de vales, saindo do vale do prata (1069 m) e subir para o divisor de águas das bacias do
Tocantins e Paranã (1216 m), e descer para o vale do Ouro Fino. A transição também por vários tipos de vegetam, como campos de cerrado,
cerrado rupestre, e áreas de matas e cerradões, até chegar a comunidade dos Morros na divisa com o Estado do Tocantins, encerrando essa
trilha e juntando-se com a trilha dos Canoeiros. Formando assim um grande circuito
CAMINHO DOS
VEADEIROS
C
G YAZES
TRILHA NACIONAL

CONEXÕES SENSORIAIS NO PATRIMÔNIO NATURAL MUNDIAL


CAMINHO DOS
VEADEIROS C G YAZES TRILHA NACIONAL

O Caminho dos Veadeiros é o maior trecho do Caminho dos Goyazes, iniciando em Formosa, passando pelo Parque Municipal do
Itiquira, Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, o Sítio Histórico e Patrimônio Cultural Kalunga, até chegar ao seu fim no Pico do
Pouso Alto no ponto mais alto do Planalto Central do Brasil. Com aproximadamente 600 quilômetros de distância, envolve diversas
RPPNs, propriedades rurais, povoados e os Municípios de Formosa, São João D’Aliança, Alto Paraíso, Distrito de São Jorge, Cavalcante
e Teresina de Goiás, com propostas de extensão para Nova Roma, saída para o parque Estadual de Terra Ronca e ainda para Colinas
do Sul e Niquelândia para o Caminho do Muquém. A proposta do Caminho dos Veadeiros é ser um conjunto de trilhas multimodal
para as práticas não motorizadas, podendo ser percorrido trechos inclusive na água, na terra e no ar, nos aspectos mais sublimes da
natureza e do homem. Aqui faremos uma abordagem para o trecho que refere-se a proposta para Cavalcante, já prevendo conexões
com o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros e os destinos de Alto Paraíso e São Jorge.

APRESENTAÇÃO
CONTEXTO REGIONAL
C
CAMINHO DOS
VEADEIROS G YAZES TRILHA NACIONAL

ÁREAS PROTEGIDAS:

A Trilha dos Canoeiros é uma trilha integrante do Caminho dos Veadeiros, e está sob a influência das seguintes áreas protegidas:
‣ APA do Pouso Alto
‣ Parque Natural Municipal do Lava-pés
‣ Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros
‣ Reserva Particular do Patrimônio Natural - Vale das Araras
‣ Reserva Particular do Patrimônio Natural - Renascer
‣ Sítio Histórico e Patrimônio Cultural Kalunga
‣ Reserva Ambiental Capão do Leme
C
CAMINHO DOS
VEADEIROS G YAZESTRILHA NACIONAL

O Caminho Veadeiros na área de Cavalcante está planejado para ter dois pontos de acesso, sendo um vindo de São Jorge e outro via
Alto Paraíso ambos pelo Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros a serem discutidos e implementados pelo IMCBio. Em
Cavalcante propõem-se um circuito por propriedades particulares, RPPNs, pousadas, fazendas e a área urbana de Cavalcante e ainda
as conexões com as Trilhas dos Canoeiros no Parque Natural Municipal do Lava-pés e a trilha Cênica Kalunga no Sitio Histórico e
Patrimônio Cultural Kalunga. Pretende-se ainda no futuro a integração com atrativos naturais e culturais que foram incorporados com a
ampliação do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, e o povoado da Capela no Município de Cavalcante. Os trechos previstos
para o Caminho em Cavalcante, formam um grande conjunto de áreas particulares no sentido de fomentar a conservação e a
preservação de suas áreas e o aproveitamento dos atrativos que hoje atuam de forma isolada. Essa incorporação irá criar uma
dinâmica conjunta e coletiva de manejo, gestão e promoção dessas trilhas.
CAMINHO DOS VEADEIROS
PERCURSOS 01
CAVALCANTE - BARROCO

Percurso 1 - 18 km.

Esse percurso é marcado por uma enorme travessia de rios, saindo de Cavalcante (CAT - Centro de Atendimento ao Turista), percorre-se cerca
de 3 km até a reserva ambiental Capão do Leme na entrada da cidade, partir daí segue até a Casa do Caminho dos Veadeiros, já em propriedade
particular, atravessando o Rio São Bartolomeu e entrando na Fazenda Mira Flores, passando por uma região muito preservada de mata, depois
atravessamos o Rio Almas até a fazenda Barroco, daí percorre-se até a base de apoio o restaurante, e a Cachoeira Barroco na divisa com o
Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros.
CAMINHO DOS VEADEIROS
PERCURSOS 01
SÃO JORGE - CAPELA

Percurso 1 - 18 km.
CAMINHO DOS VEADEIROS
PERCURSOS 01
CAPELA - PONTE DE PEDRA

Percurso 1 - 18 km.
CAMINHO DOS VEADEIROS
PERCURSOS 02
BARROCO - VEREDAS

Percurso 02 - 14 km - 22 km.

Esse percurso pode ser divido entre dois trechos, um com 14 km entre o apoio da Barroco até o abrigo Miraflores e o outro mais extenso da
Barroco até a Pousada Veredas 22 km. Esse percurso é marcado por diversas formas de fitofisionomias do Cerrado, uma grande presença de
fauna do Cerrado, veados, antas, suçuaranas, tatus canastras, raposas, cobras e pássaros. Sempre passando por áreas privadas, aqui temos
acesso ao futuro portão do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros em Cavalcante, na cachoeira Santana e a Cachoeira do Cuzido, já na
fazenda Mira Flores, após a fazenda Mira Flores, entramos na Fazenda Veredas, onde está o Rio de Pedras que formam uma enorme quantidade
de cachoeiras, como a cachoeira Veredas de 96 m de altura, percorrendo mais 4 km do rio de Pedras chegamos a sede da Pousada Veredas,
com boa estrutura para pernoite, alimentação e descanso.
CAMINHO DOS VEADEIROS
PERCURSOS 03
VEREDAS - RENASCER

Percurso 03 - 5 km - 11 km.

Esse percurso pode ser divido entre dois percursos um com 5 km entre a sede da fazenda Veredas até a sede da Pousada Renascer. Caso
deseje o usuário poderá seguir a trilha até o atrativo Ponte de Pedra, (11 km ida e volta), um local na divisa com o Parque Nacional e que possui
uma linda vista de toda a borda de serras e do vão do rio Claro. Uma vista magnifica, já acima da serra com mais de 1100 m de altitude.
CAMINHO DOS VEADEIROS
PERCURSOS 04
RENASCER - CAVALCANTE

Percurso 04 - 11 km.

Esse percurso percorre-se em grande parte ainda por estrada vicinal (5 km) até chegarmos a entrada da Pousada Aldeia Caiana, local com ótimo
ponto para banho e acomodação, daí segue-se por trilha até a RPPN Vale das Araras, passando pela Cachoeira São Bartolomeu (4 km), até
chegar a sede da Pousada Vale das Araras, um ótimo local para acomodação também, todo o trajeto pela APA do Pouso Alto, passando por
diversas propriedades particulares e ainda na entrada do Parque Natural Municipal do Lava-pés até chegar a sede urbana da Cidade de
Cavalcante.
CAMINHO DOS VEADEIROS
PERCURSOS 05
CAVALCANTE - FAZ. DIVINO PAI ETERNO

Percurso 05 - 21 km.

Esse percurso percorre-se em grande parte por áreas privadas passando por 2 pontos de apoio a fazenda Bela Vista que possui estrutura para
acomodação e trilhas para caminhadas e bicicleta, até chegar a fazenda Bananal, que também possui estrutura receptiva, sempre margeando o
rio das Almas na APA do Pouso Alto, daí segue até a fazenda Divino Pai Eterno que está em estruturação para a recepção de visitantes, local
onde está a cachoeira Ave Maria.
CAMINHO DOS VEADEIROS
PERCURSOS 06
FAZ. DIVINO PAI ETERNO - SHPCK
ENGENHO 2

Percurso 06 - 17 km.

Esse percurso é marcado pela saída da bacia do Rio das Almas e a entrada no Sítio Histórico e Patrimônio Cultural Kalunga - SHPCK, já na
chapada das Piteiras. Com muita água e nascentes após a subida da Serra da Nova Aurora chega-se a Comunidade Kalunga do Engenho II, com
grande várias estruturas para hospedagem, alimentação e visitação.
C
Caminho dos Goyazes faz referência as primeiras civilizações do interior do Brasil passando
por todo o contexto histórico e pré-histórico aos dias atuais em meio as principais paisagens
G YAZES TRILHA NACIONAL
do Planalto Central brasileiro. Com aproximadamente 1200 quilômetros o caminho percorre
os principais patrimônios arqueológicos, históricos, culturais, arquitetônicos, gastronômicos,
e naturais do Brasil central.
O Caminho dos Goyazes é a união de três grandes caminhos o Caminho de Cora Coralina, Caminhos dos Planalto Central e Caminho
dos Veadeiros, formando uma conexão entre as Unidades de Conservação do Cerrado brasileiro se transformando no maior corredor
de fauna, flora do bioma, contribuindo de forma significativa para a Conservação dos recursos naturais. Por outro lado, o caminho tem
uma enorme importância hídrica, pois percorre os divisores de águas das Bacias do Araguaia, Tocantins, Paranã e Paranaíba. A
importância histórico cultural se inicia em nosso primeiro Patrimônio Mundial a Cidade de Goiás, percorrendo a poesia de Cora
Coralina nas tradições das cidades históricas de Goiás, uma experiência que nos remonta ao ciclo do ouro, e da estrada real do
Goyazes, com uma riqueza de atrações rurais, naturais, e tradicionais, desde a gastronomia ao artesanato. No Distrito Federal entramos
em nosso segundo Patrimônio Mundial, formado por uma grande mescla entre a arquitetura e as curvas do Cerrado na Capital
Federal, nos Caminhos do Planalto Central. Rumo ao norte o Caminho segue deixando os planaltos e planícies de Brasília para o
Patrimônio Natural Mundial do Cerrado, a Chapada dos Veadeiros. Percorre grande parte do maciço geológico da Serra Geral do
Paranã, até atravessar ao Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros e chegar ao Sítio Histórico e Patrimônio Cultural Kalunga - o
maior quilombo do país, retornando ao ponto mais alto do Planalto Central o Pico do Pouso Alto no Parque Nacional da Chapada dos
Veadeiros. A proposta de integração regional por meio de um longo Caminho não é estanque a um único trajeto e deverá cooperar na
ampliação e participação regional com outros caminhos nos Estados da Bahia, Tocantins e Minas Gerais. O Caminho dos Goyazes já
vem sendo perseguido por muitos indígenas, bandeirantes, viajantes, tropeiros, caminhantes, naturalistas, tropas, missões,
historiadores, e muitos outros que deixaram seus relatos e contribuições para a construção desses diversos patrimônios. Uma iniciativa
que não tem prazo para acabar e será sempre melhorada e ampliada para alcançar seus objetivos maiores.
1. Análise de Sítio e Mapeamento da Trilha

Definição e fechamento de traçados para as trilhas a pé, de bicicleta e a cavalo, levantamento de parceiros e pontos de apoio, criação de
mapas e trecklogs, planos altimétricos, manual do usuário, sensibilização das comunidades locais por trechos.

2. Qualificação de parceiros

Qualificar parceiros como guias, hospedagens, receptivos, apoio, e pontos de interesse, quanto a recepção e acomodação dos peregrinos e
usuários do caminho.

3. Sinalização Rústica e interpretativa não pessoal do traçado

Capacitação e sinalização Rústica do Caminho ou dos Caminhos para cada tipo de uso, definição dos pontos de controles, levantamentos de
quilometragens e pontos de informação (placas).

4. Criação de Rede de Voluntários e Processo de Governança

Incentivar o voluntariado em todo o processo, principalmente nos de sinalização e manejo da trilha.

SISTEMA DE TRILHAS DE
CAVALCANTE
ESTRATÉGIAS
SISTEMA DE TRILHAS DE
CAVALCANTE
ESTRATÉGIAS

5. Manejo de trilhas

Por meio de ações estruturadas quando necessário abrir novas trilhas e manejar as trilhas já existentes em pontos de interesse. Implementar
sinalização interpretativa não visual, como painéis e totens.

6. Lançamento do Caminho

Realização de evento de lançamento do Caminho dos Canoeiros, com atividades com escolas, plantio de mudas, educação ambiental,
atividades na natureza e atividades esportivas.

7. Promoção e divulgação do Caminho

Produção e confecção de material gráfico impresso, redes sociais, camisetas, brindes dentre outros que promovam o caminho, como
Jornalistas, Blogueiros, dentre outras personalidades que possam somar na comunicação.

8. Monitoria do Caminho

Criar uma rede de cooperação e monitoria do caminho, quanto ao manejo e melhoria da sinalização, expectativas e percepções dos usuários,
manejos das trilhas dentre outros.
SISTEMA DE TRILHAS DE
CAVALCANTE
SINALIZAÇÃO

Sinalização Não Pessoal

Painéis interpretativos
Pontos de apoio
Sistema de informação
Sistema de interpretação e interatividade
Guias de bolso
Mapas
Aplicativos
SISTEMA DE TRILHAS DE
CAVALCANTE

SINALIZAÇÃO

Sinalização Não Pessoal

Painéis interpretativos
Pontos de apoio
Sinalização Rústica
C GOYAZES
PARCERIA
TRILHA NACIONAL

COMTUR
Cavalcante
Conselho Municipal
de Turismo

FAZENDA FAZENDA RESERVA


AKCE BARROCO MIRAFLORES RENASCER

POSSÍVEIS PARCEIROS, APOIADORES E PATROCINADORES


ORGANIZAÇÃO E COORDENAÇÃO
C G YAZES TRILHA NACIONAL

JOÃO BITTENCOURT LINO

COLABORAÇÃO

RAFAEL - BRIVAC
JOÃO RIBAS - ACECE
JURANDIR SILVA - ACECE
FELIPE COLENS - BRIVAC
NEGÃO - ACECE
FELIPE MACHADO - IMOBISOLO
RODRIGO NEVES (DIGÃO) - ZALTANA ECOTURISMO
PEDRO DA CUNHA MENEZES - REDE TRILHAS
FOTOS
JOÃO LINO, RICHARD AVOLIO, VINI, ALESSANDRO ABREU,
ARQUIVOS INTERNET, APOIO
C
G YAZES
TRILHA NACIONAL

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