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No Brasil o fenômeno da migração indígena para cidades é relativamente recente, mas

pode ser cada vez mais percebido, tanto na Região Norte, quanto em estados como São
Paulo.

“A maior parte da população indígena ainda vive – e espero que continue vivendo
sempre – nos seus territórios tradicionais. Mas as cidades brasileiras estão cada vez mais
recebendo povos indígenas”.

A informação é do presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Márcio Augusto


Meira. Ele participou do Fórum Urbano Mundial, que reúne até sexta-feira (26)
especialistas, representantes de povos indígenas e de governos de todos os continentes
para discutir a presença de índios nas cidades no mundo.

Segundo ele, muitos indígenas procuram as cidades para estudar ou para ter acesso a
alguns direitos que só as cidades oferecem.

As consequências disso, segundo constatou o painel do Fórum Urbano Mundial sobre


Povos Indígenas nas Cidades, são muitas. Christophe Lalande, da Agência para
Habitação das Nações Unidas (ONU-Habitat), disse que o principal desafio desses
povos é o direito à moradia.

Segundo a ONU, indígenas acabam deixando suas áreas ancestrais e migram para as
cidades por fatores como a invasão de suas terras, guerras ou mesmo a busca por
melhores oportunidades. Mas, ao chegar nos novos territórios, encontram dificuldade
para se assentar e passam a viver em favelas.

“A garantia do direito à moradia é um dos principais desafios enfrentados pelos povos


indígenas que migram para as cidades, mas há também questões importantes, como a
educação dos jovens e a violência enfrentada por essas pessoas, no contexto da
segurança urbana”, disse Lalande.

Para a ONU, em assentamentos precários e sem segurança adequada, essas pessoas


podem ficar à mercê de gangues e do tráfico de pessoas para fins sexuais.

Fonte: Uol Notícias, 24/03/2010.

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Tags indígenas, Migração urbana


Pobres não são estúpidos ao migrarem para as cidades
Posted on 06/04/2010 by servicopastoraldosmigrantes| Deixe o seu comentário

Seg, 29 de março de 2010 15:40

ANTÔNIO GOIS – DA SUCURSAL DO RIO

Governos devem preparar centros urbanos para receber as novas populações, diz sul-
africano especialista em favelas que participou do 5º Fórum Urbano Mundial, no Rio Os
pobres não são estúpidos. Ao migrarem do campo para as cidades, tendência mundial
que muitos analistas veem como irreversível, fazem isso após avaliarem suas condições
de vida em áreas rurais e compararem com o que encontrarão nas cidades. As
estatísticas dão razão a eles. Por isso, a tentativa de interromper o fluxo migratório tende
a ser inútil, e o melhor a fazer é preparar as cidades para receberem essa população. O
alerta é de um dos maiores especialistas mundiais em favelas, o sul-africano William
Cobbett, que foi um dos principais palestrantes do 5º Fórum Urbano Mundial, realizado
na semana passada, no Rio. Cobbett já visitou favelas em todo o mundo e conhece bem
a realidade brasileira. Atualmente, é diretor-geral da organização Aliança de Cidades,
financiada pelo Banco Mundial e que apoia projetos de melhoria das condições de vida
em assentamentos precários no mundo. Para ele, a América Latina deve ser tomada
como exemplo das consequências de uma urbanização mal planejada. Ao tentarem
negar o direito dessas populações de terem terra e serviços nas cidades, os governos
locais deram margem para o crescimento de poderes paralelos, que hoje são ameaça à
segurança. Não deve ser por isso, no entanto, que se deve agir para melhorar as
condições de vida nesses locais. O mais importante é reconhecer o direito dessas
populações à terra e aos serviços básicos de uma cidade. Leia a seguir a entrevista que
Cobbett concedeu à Folha durante o 5º Fórum Urbano Mundial.

FOLHA – A ONU acabou de realizar um fórum mundial sobre urbanismo no Rio.


Encontros como esse não tendem a ficar apenas no discurso e a resultar em pouca ou
nenhuma ação?

WILLIAM COBBETT – Temos que ser realistas quanto ao objetivo desses fóruns.
Antes de partir para a ação, é importante formar consensos, nacionais e internacionais,
sobre assuntos que precisam ser enfrentados e suas soluções possíveis. É preciso criar
um diálogo global sobre a importância das cidades, identificando seus problemas
sociais, econômicos e políticos, mas buscando também saídas para elas. Além disso, há
um aspecto importante, que é a troca de experiência entre cidades. Nada do que
acontece ou aconteceu na América Latina será completamente diferente do que está se
passando agora em alguns países da Ásia ou da África subsaariana. É importante ter o
que chamamos de aprendizado horizontal, ou seja, cidades aprendendo a partir da
experiência de outras cidades, países aprendendo com outros países, em vez de contar
apenas com o antigo modelo de assistência técnica, do hemisfério norte para o sul.

FOLHA – Em 2007, pela primeira vez na história mundial, a população urbana superou
a rural em todo o planeta. Trata-se de um fenômeno irreversível, ou ainda é possível
pensar em estratégias para manter as populações no campo, para que elas não
sobrecarreguem as cidades?
COBBETT – Cada país tem uma realidade distinta, mas a tendência global de
urbanização é muito forte. Ela começou historicamente na Europa, nos Estados Unidos
e em países da Ásia oriental. Depois se espalhou para a América Latina e agora
acontece na África e no restante da Ásia. Pode-se discutir se ela é natural ou evitável,
mas é fato que é uma transição demográfica em curso. Acho que a resposta mais
inteligente dos governos de países onde esse processo ainda está em curso é planejar
com antecedência. É preciso ter consciência dos números e tendências, e é por isso que
fóruns como esse são tão importantes. Em nenhum lugar do mundo houve sucesso em
políticas de governos que tentaram manter pessoas em áreas rurais. Se as pessoas
querem migrar para as cidades, elas certamente o farão. Além disso, é preciso
reconhecer que as pessoas pobres não são estúpidas. Elas olham para as condições que
têm no momento e comparam com as cidades. Se decidem migrar, fazem isso a partir de
julgamentos. Elas pensam que, se mudarem para uma cidade, terão melhor acesso para
elas e seus filhos a escolas, hospitais e serviços públicos em geral. E, estatisticamente,
elas estão certas. É por isso que migram.

FOLHA – A transição do rural para o urbano então é positiva?

COBBETT – Não podemos fingir que a urbanização é uma resposta a todos os


problemas. Definitivamente, não é. Se mal gerenciada, como aconteceu na América
Latina, governos terão que passar 10, 20, 40 anos resolvendo problemas de falta de
planejamento. É por isso que os países da África subsaariana ou a Índia, entre outros,
têm muito a aprender com a experiência dos latino-americanos. É importante se
conscientizarem dos problemas que podem vir antes que eles se tornem inevitáveis e
consumam décadas para serem resolvidos. Eles precisam perceber que há um processo
em curso e tentar o mais rápido possível se preparar para poder aproveitar os efeitos
positivos que a migração do campo para as cidades traz para a economia. É bom
lembrar que todas as economias bem-sucedidas do mundo, sem exceção, passaram por
um processo de urbanização e industrialização. Nenhum país atingiu níveis satisfatórios
de renda sem passar por essa fase.

FOLHA – Mas, ao menos na América Latina, a urbanização veio acompanhada do


crescimento da violência. Na África e na Ásia, países pobres que passam por essa
transição não correm sério risco de verem crescer em favelas grupos criminosos ou
terroristas à margem do Estado?

COBBETT – Sem dúvida, e devemos nos preocupar seriamente com isso. Mas não deve
ser por isso que devemos agir para impedir que a população viva em condições
precárias. É dever dos governos planejar o futuro de seus países. O que vimos em
muitas cidades foi um fracasso das autoridades em prover terras e serviços básicos para
os mais pobres, reconhecendo sua cidadania. Se eu vou para a cidade e o governo não
me dá terra, água ou energia, eu vou conseguir isso informal ou ilegalmente. O fracasso
de governos locais e nacionais em reconhecer esses direitos é o que cria espaço para
sistemas de poder alternativos à margem do Estado. Só que, em muitas cidades, em vez
de serem reconhecidos como cidadãos ao chegarem, a mensagem que os pobres
recebem é oposta: vocês não são bem-vindos, não te daremos terra nem serviços e não
reconhecemos seu direito de estar aqui. Os governos que negaram isso acabaram
fracassando e agora se sentem ameaçados pela imagem da insegurança. Mas, repito, não
deve ser esse medo que nos leve a agir.
FOLHA – Mesmo melhorando as condições de vida em algumas favelas, as pessoas
continuam carregando um estigma negativo por viverem ali?

COBBETT – De fato, somente investir em favelas não resolverá o problema. É preciso


mudar a forma como as pessoas de classe média e com propriedades veem a população
que vive nessas áreas. Será que reconhecem que são cidadãos? Percebem que é preciso
fazer investimentos não para que essas populações saiam dali, mas para que as favelas
sejam incluídas e façam parte da cidade legal? É a atitude discriminatória das elites que,
em muitos casos, mantém os moradores de favelas nessa situação. A favela em si não é
um problema, mas um sintoma da forma diferenciada com que as pessoas são tratadas
nas cidades. Além disso, em muitas cidades, a população em favelas ou assentamentos
precários é a maioria da população. Então, não devemos encarar como um problema de
favelas, mas como um problema das cidades.

FOLHA – O sr. vem com bastante frequência ao Brasil. Notou desta vez alguma
diferença em relação às condições de vida nas favelas?

COBBETT – Acho que há uma mensagem positiva a ser dada ao resto do mundo em
relação ao Brasil. A Constituição de 1988 e o Estatuto das Cidades, de 2001, são
importantes marcos de melhoria do gerenciamento do acesso às terras. Mas vocês têm
uma história de 500 anos que não se muda em dez. É um processo longo que requer uma
política estável e investimentos constantes. Acho que é isso que o governo vem fazendo
nos últimos oito anos, mas ainda há muito a fazer. Eu visitei nesta semana, por exemplo,
a Rocinha, e vi os investimentos que o PAC está propiciando no local. Mas o lixo nas
ruas ainda é visível. Todo mundo joga tudo em qualquer lugar. Os investimentos são
importantes para as comunidades perceberem que os governos reconhecem o direito de
as pessoas estarem ali e tratá-las como cidadãos, mas ainda há um longo caminho a
percorrer.

FOLHA – O sr. conhece muitas favelas no mundo. Dá para identificar alguma


peculiaridade das que já viu no Brasil?

COBBETT – Em primeiro lugar, uma favela em Salvador é diferente de outra no Rio,


que é diferente de uma em São Paulo. Mas uma característica do Brasil é que, aqui,
vocês têm cidades fortes, e o prefeito tem autoridade para tomar muitas decisões
importantes. Em muitos países, o poder local não é tão forte. Também chama a atenção
na comparação das favelas brasileiras com as da Índia ou de países africanos que, aqui,
o nível de miséria é muito menor. Obviamente, não se trata de uma competição, mas
quando se visita uma favela nesses países percebe-se que, apesar dos problemas, as
condições de vida aqui são melhores.

Fonte: Folha de São Paulo, 29/03/2010.

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Arquivo do Estado põe acervo na Internet


Posted on 30/03/2010 by servicopastoraldosmigrantes| Deixe o seu comentário

O Arquivo Público do Estado de São Paulo lançou um site no qual é possível consultar
mais de 250 mil páginas de seus documentos. As imagens incluem jornais e revistas dos
séculos 19 e 20, anuários estatísticos, cartas e até um alentado censo paulistano dos
séculos 18 e 19. A ideia, segundo a direção do Arquivo, é ampliar o acesso público a
esse material, para que não fique restrito apenas a pesquisadores profissionais, através
do www.arquivoestado.sp.gov.br.

O resultado ainda é incipiente – falta, por exemplo, um sistema de busca mais preciso
para facilitar a consulta. A digitalização atingiu por enquanto somente uma pequena
fração dos mais de 50 milhões de documentos do acervo. Mas a iniciativa é promissora.

O processamento dessa primeira parte da coleção envolveu uma equipe de 70 pessoas,


entre junho e novembro do ano passado. Custou cerca de R$ 400 mil, bancados
parcialmente pelo Banco Nacional de Desen volvimento Econômico e Social (BNDES)
e em parceria com diversas entidades, entre as quais a Imprensa Oficial e o Ministério
da Justiça. “O trabalho só foi possível com apoio externo”, diz Lauro Ávila, diretor do
Departamento de Preservação e Difusão do Arquivo.

A parte mais vistosa do trabalho aparece no site em três páginas temáticas. Em Memória
da Imprensa é possível ler, numa edição de 1867 do jornal Correio Paulistano, a grave
notícia sobre um acidente na novíssima ferrovia Santos-Jundiaí e um anúncio de
recompensa para quem encontrasse uma “besta fugida”, “grande e nova, ferrada nos
quatro pés”, que atende pelo nome de Boneca e que é “muito mansa”.

Há também revistas como A Vida Moderna, que em 1914 registrava a entusiasmada


visita de militares alemães a São Paulo pouco antes da 1ª Guerra Mundial – e atestava
que “não há em São Paulo um rapaz elegante que não conheça a casa Hat Store”.

Na divisão Imigração em São Paulo, há dados sobre os núcleos coloniais que receberam
grandes levas de trabalhadores estrangeiros a partir de meados do século 19, além de
imagens de imigrantes e informações estatísticas. Uma das raridades é a lista original
dos passageiros do Kasato Maru, o primeiro navio a trazer trabalhadores japoneses ao
Brasil, em 1908. Outra são os documentos pessoais de alguns imigrantes, como
certidões de casamento e passaportes, que em certos casos integram prontuários dos
estrangeiros considerados perigosos pelo governo, reunidos no Departamento Estadual
de Ordem Política e Social de São Paulo (Deops), criado em 1924.

Por fim, na divisão Viver em São Paulo, há documentos sobre o cotidiano da região
entre os séculos 18 e 20. Um dos mais significativos são os Maços de População de São
Paulo, levantamento censitário realizado de 1765 a 1850 e que revela dados úteis para
compreender as relações econômicas e sociais básicas na en tão província. É um dos
registros mais consultados pelos historiadores.

Ávila diz que a intenção do Arquivo agora é obter recursos para digitalizar mais 1,5
milhão de imagens. O projeto foi encaminhado à Fundação de Amparo à Pesquisa do
Estado de São Paulo (Fapesp). “Com isso, teremos o maior site de pesquisa do Brasil”,
diz o diretor. Ele adianta que fontes pouco conhecidas dos pesquisadores, como o jornal
anarquista O Combate, vão se tornar disponíveis, e tesouros como a coleção completa
do Correio Paulistano estarão no ar. Segundo Ávila, o que está no site agora é “só um
aperitivo”.

DEOPS ONLINE

Um outro investimento desejado pelo Arquivo é abrir para consulta online o acervo do
Deops, iniciativa que é objeto de projeto no Congresso. Hoje, por força da lei, o
pesquisador que quiser ter acesso aos documentos produzidos pela polícia política
brasileira precisa fazer um cadastro, responsabilizando-s e pelo uso que fizer das
informações, e tem de consultá-los pessoalmente. Ávila diz que a ideia é fazer com que
o pesquisador, uma vez cadastrado, receba uma senha para pesquisar os documentos na
internet. São mais de 7 milhões de imagens.

Fonte: O Estado de São Paulo, 01/02/2010.

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Setores de atuação do SPM


Posted on 30/03/2010 by servicopastoraldosmigrantes| Deixe o seu comentário

O SPM possui tres setores de atuação em âmbito nacional: urbanos, temporários e


imigrantes.

1. SETOR TEMPORÁRIOS

Os migrantes temporários são, em geral, homens e mulheres em condições sociais e


econômicas fragilizadas em seus municípios de origem. Estes se veem obrigados, ano
após ano, a buscar trabalho em outras regiões em atividades laborais em condições de
extrema precariedade e de superexploração, a exemplo do corte de cana. Os migrantes
temporários rurais são, em geral, provenientes de áreas geográficas pobres do Brasil,
moradores em pequenas cidades, vilarejos, as chamadas “pontas de rua” e áreas rurais
de Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Maranhão, Piauí, Ceará, Paraíba, Alagoas e
Paraná. Por isso, é feito um trabalho articulado na origem e destino dos migrantes. Na
origem,  fatores históricos se fizeram presentes: seca, concentração fundiária,
dominação política, precariedade na atenção ao social e desinformação generalizada.

Desafios:

- Os trabalhadores terem o controle da produção da cana cortada;

- As péssimas condições de alojamento;

- O trabalho por produção leva à doenças e morte por excesso de esforço;

- Projetos de desenvolvimento local sustentáveis para a inclusão dos trabalhadores


retornados e seus familiares;

- Eliminação do aliciamento de migrantes e trabalho escravo ou análogo;

- Parcerias amplas com diferentes setores da sociedade: universidades, poder público,


sindicatos, ONGs, entre outros.

2. SETOR IMIGRANTES

O trabalho articulado com imigrantes teve início em 1989, tendo em conta a


dificuldades da vida da pessoa imigrante no Brasil, sobretudo devido à Lei dos
Estrangeiros, de 1980, de cunho restritivo e autoritário. O trabalho com Imigrantes no
Brasil é feito na perspectiva da “cidadania universal”, na qual se entende que nenhuma
pessoa deva ser criminalizada pelo simples fato de não ter documentos. Os migrantes
cruzam fronteiras, e abrem fendas de solidariedade, no encontro entre culturas, para
sinalizar um mundo de respeito e justiça, onde “pátria é a terra que lhe dá o pão”
(Scalabrini). Neste espírito, o SPM acredita no protagonismo dos/das imigrantes e, a
partir deles e delas, trabalha pela tão sonhada solidariedade latino-americana e mundial.
Todo dia 18 de dezembro de cada ano, fazemos parte da Mobilização Mundial do Dia
Internacional dos Imigrantes.

Principais desafios:

- Articulação do trabalho com imigrantes em âmbito nacional;

- Defender os direitos humanos, contra a criminalização dos imigrantes;

- Luta contra o trafico de pessoas e trabalho escravo;

- Conquistar um novo Estatuto do Imigrante no Brasil (Nova Lei dos Estrangeiros e


ratificação prática, por parte do Estado brasileiro, da Convenção Internacional para os
Trabalhadores Migrantes e seus Familiares, Acordos etc);
- Resgatar a cultura e religiosidade do imigrante, promovendo o intercâmbio entre as
diferenças;

- livre circulação e cidadania nos espaços do MERCOSUL e UNASUL;

3. SETOR URBANOS

Na questão urbana, o SPM atua na defesa dos direitos humanos, luta contra o
preconceito, conscientização das famílias, pequenos projetos de geração de renda e
atividades na linha da promoção cultural. São alternativas que visam a fortalecer as
redes de solidariedade e mobilizar crianças e jovens expostos à violência e à
criminalidade.

Desafios:

- criação de grupos específicos de migrantes e apoio aos já existentes – a cultura


como forma de resistência à discriminação e exclusão social;

- multiplicação de experiências com economia solidária, como espaço de construção


da cidadania e conscientização;

- na capacitação e formação, principalmente da juventude;

- na luta pelos direitos humanos, contra o preconceito e a discriminação;

- incidência nas políticas públicas dos municípios, em defesa de população recém-


migradas e fragilizadas;

- participação, em parceria com o movimento social, das lutas populares nas cidades.

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