pode ser entendido como “de origem nobre”
ou “bem nascido”, fazendo uma alusão a
Gentrificação
Definição de Gentrificação
Classe gramatical: substantivo feminino
Separação silábica: gen-tri-fi-ca-ção
Etimologia (origem da palavra gentrificação).
Do inglês gentrification.
dicio.com.br
O que é?
Gentrificação é o fenômeno que afe-
ta uma região ou bairro pela alteração
das dinâmicas da composição do local,
tal como novos pontos comerciais, con-
strução de novos edifícios e conteúdo so-
cial. Trata-se de um processo em que o
espaço geográfico urbano transforma-se e
ressignifica-se, sobretudo em função da
valorização acentuada e do enobrecimento
de uma área antes considerada periférica,
afetando a população de baixa renda local
na maioria da vezes.
A expressão “gentrificação” é fruto de
um neologismo proveniente da língua ingle-
sa. O termo gentry, em tradução literal,
uma espécie de “aburguesamento” do es-
paço geográfico. Atribui-se a criação do
termo socióloga germano-britânica Ruth
Glass na década de 1960.
GENTRIFICAÇÃO X REVITALIZAÇÃO
O processo de gentrificação possui bas-
tante semelhança com um projeto de revi-
talização urbana, com a diferença que a
Como ocorre? revitalização pode ocorrer em qualquer
lugar da cidade e normalmente está li-
gada a uma demanda social bastante es-
Um dos principais fatores associados ao
pecífica, como reformar uma pracinha de
bairro abandonada, promovendo nova ilu-
processo de gentrificação das cidades é a
minação, jardinagem, bancos e etc. E quem
especulação imobiliária, bem como as desi-
se beneficia da obra são os moradores do
gualdades de renda existentes no contexto
entorno e, por tabela, a cidade toda.
da sociedade. Isso porque o solo, visto pelo
A gentrificação,é um pouco mais parti-
mercado como uma mercadoria, valoriza-se
cular, em geral tende a ocorrer em bairros
rapidamente, o que faz com que suas rela-
centrais, históricos ou com potencial tu-
ções sejam continuamente ressignificadas.
rístico. Ambas se apoiam no mesmo discurso
À medida que esses espaços são va-
de “obras que beneficiam a todos”, porém,
lorizados, atraem maiores investimentos
na gentrificação é envolvido um interesse
privados e até públicos, o que gera uma
privado, relacionado com especulação imo-
gradativa mudança no perfil populacional
biliária. O aluguel e custo de vida no geral
local. Diante a este fator, a popula-
fica mais caro, e as pessoas que viviam
ção mais pobre, em razão do processo de
ali antes começam a ser “expulsas”, já
segregação urbana, passa a deslocar-se
que não têm mais condições financeiras de
para áreas ainda segregadas espacialmen-
morar na região.
te, o que acarreta a consequente mudança
de paisagem. CONTÉUDO: GENTRIFICAÇÃO - AV3
DISCENTE: ERNESTO REGINO XAVIER DE CARVALHO
DISCIPLINA: PLANEJAMENTO URBANO E POLÍTICAS PÚBLICAS
 A Gentrificação e as mudanças guns até podem dizer que o processo é
uma grande oportunidade. Mas, na verdade,
é um alto investimento, com respaldo do
poder público, feito para atender ape-
Entre os principais resultados
nas uma demanda de interesse privado.
da mudança que gentrificação provo-
Existem especialistas que defendem a
ca em um espaço, pode-se destacar:
gentrificação, por acreditar que este é
um processo decorrente da chamada “So-
1 A reorganização da geografia urbana
ciedade Pós-Industrial”, na qual as
com a substituição de um grupo por outro;
relações de consumo (demanda) ditam as
relações de produção (oferta), e esta é
2 A reorganização espacial de indivíduos
uma condição natural e irreversível do
com determinados estilos de vida e carac-
nosso tempo. Há um debate assíduo, so-
terísticas culturais;
bre a gentrificação ser boa ou ruim.
3 A transformação do ambiente construído
No Brasil, não há pesquisas que apontem
com a criação de novos serviços e melho-
se, de fato, a ela promove melhorias nas
rias;
cidades, mas todos os especialistas afir-
mam que, sim, é possível haver descarac-
4 A alteração de leis de zoneamento que
terização de bairros. E que as populações
permita um aumento no valor dos imóveis,
de baixa renda, podem estar sendo manip-
aumento da densidade populacional e
uladas por um sistema capitalista, que
uma mudança no perfil socioeconômico.
seriam o maior responsável pela transfor-
mação no perfil das paisagens urbanizadas
Possíveis vantagens e desvantagens
do país.
Gentrificação é um processo controverso,
com muitos prós e contras. Supondo que
ele possa ser responsável pela valori-
zação de uma região, pessoas de alta renda
seriam atraídas por boas iniciativas de
infraestrutura. Áreas antes abandonadas
pelo poder público e iniciativa privada
passariam a ser valorizadas rapidamente.
Sua economia seria revitalizada. Quando
mal conduzida, a gentrificação acaba sen-
do responsável pela promoção de uma série
de problemas graves para o futuro das ci-
dades. E a realidade pode ser ainda pior,
com remoções de favelas, aumento exces-
sivo nos preços dos aluguéis, formação
de novos pontos de poluição atmosféri-
ca, destruição de espaços verdes, sur-
gimento de “ilhas de calor”, construção CONTÉUDO: GENTRIFICAÇÃO - AV3
DISCENTE: ERNESTO REGINO XAVIER DE CARVALHO
de edifícios desrespeitando o traçado DISCIPLINA: PLANEJAMENTO URBANO E POLÍTICAS PÚBLICAS
urbano, entre outras desvantagens. Al-
 ALGUNS EXEMPLOS DE RESISTÊNCIA DE MORA-
CASOS NO BRASIL DORES DO CENTRO HISTÓRICO CONTRA OS GEN-
TRIFICADORES:

salvador
LADEIRA DA PREGUIÇA
1950: O processo inicia-se no Pelourinho,
localizado no centro-histórico onde era
centralizado atividades do poder público
e de negócios. Após a elite migrar para
a Barra, estas atividades abandonaram o
Pelourinho. O bairro então passa a ser
deteriorado fisicamente e, os casarões
antigos foram ocupados por uma população
de baixa renda.

1992: O prefeito ACM põe em prática um

processo de revitalização no Pelourinho
e outros bairros históricos, onde muitas
famílias foram expulsas e outras foram
pagas para sair, por valores muito abaixo
para que houvesse espaço para o comércio e
serviços. Estas famílias migradas foram para
bairros que não atendiam suas necessidades.
Resultado: Investimentos públicos para
recuperação física e os imóveis foram ce-
didos para o estado por 10 anos. Os casa-
rões passaram ser ocupados por lojas e
equipamentos voltados para o turismo.

“
Entretanto o bairro passou por uma des- pintura nos casarões
valorização, onde alguns casarões ficar- representa sinal de resistência

“
am fechado ou foram invadidos, tornando
a situação pior. Atraindo moradores de dos moradores locais
ruas e a criminalização.

CONTÉUDO: GENTRIFICAÇÃO - AV3

CASARÃO CENTRO DISCENTE: ERNESTO REGINO XAVIER DE CARVALHO
DETERIORADO HISTÓRICO DISCIPLINA: PLANEJAMENTO URBANO E POLÍTICAS PÚBLICAS

PELOURINHO PELOURINHO

santo antônio do carmo
“
A nós, aqui, não interessa. O uso comercial desse
lugar não existe. Aqui não é Barra-Ondina, nem
queremos que seja, revolta-se Júlio César Gros-
“
so, 55, na casa onde mora há 25 anos.
Entrevista de morador feito pelo Correio
A história do Santo Antônio até sua
atual transformação em centro boêmio e
turístico é dividida em fases. Até a dé-
cada de 80, era habitado por famílias da
classe média, explica o historiador, e as
manifestações culturais eram pontuais e,
em geral, religiosas - como a Trezena de
Santo Antônio.
No início da década de 90, a consol-
idação do axé, já nos trios elétricos,
enfraquece os blocos dos bairros. A valo-
rização do Corredor da Vitória leva, con-
sigo, os moradores mais abastados do San-
to Antônio, que passa por um momento de
desvalorização. De todo modo, não era um
lugar turístico, mesmo com casarões e ig-
rejas centenários. Os passeios turísticos
não ultrapassavam o Largo do Pelourinho.
A partir das intervenções do Pelourinho,
em parte concluídas nos anos 2000, muita
coisa muda.
Em 2007, a empresária e filha do fun-
dador do Shopping da Bahia Luciana Rique
compro 35 imóveis na intenção de constru-
ir um shopping a céu aberto, onde criou
uma especulação imobiliária no bairro:
“O aluguel cresceu demais. Houve uma
valorização muito grande. É um processo
recente na cidade. Fiz um levantamento,
nos anos 2000, e levantei que, em pou-
quíssimo tempo, tinham surgido 15 pousa-
das naquela área”
conta o arquiteto e presidente do In-
stituto de Arquitetos da Bahia, Nivaldo
Andrade.
dados
Através de dados representados pela
Intercept, entre os anos de 2012 a 2017
o número de imobiliárias intensificaram,
principalmente a empresa Nova Bahia sócia
da Fera Investimentos, que administra o
Fera Palace hotel de luxo localizado na
Rua Chile. Segundo o Intercept esses in-
vestimentos foram pelo menos de R$ 12 mil-
hões em aquisições imobiliárias na região.
O Hotel Fasano, administrado por sócios
da Nova Bahia foi outro beneficiado pelo
programa Revitalizar, um dos instrumen-
tos do pacote Salvador 360º para estimu-
lar a recuperação de casarões e imóveis
históricos. Porém moradores da Ladeira
da Conceição e dos arredores, mostram
o descontentamento em relação a es-
tas implantações e os possíveis riscos.
“Não há plano para reformar os imóveis
que estamos, por exemplo. Você não vê pro-
jeto popular para o centro, tampouco para
a classe média baixa. É um perfil para o
turista e pessoas de alta renda, quando
o grosso dos habitantes é de classe mais
popular” diz Cardoso.
A população forçada a sair do cen-
tro é, em sua maioria, negra e pobre.
“Eu queria ter as facilidades que al-
gumas empresas estão tendo” Cidalva de
Jesus.
No que tange a situação do processo de
gentrificação em Salvador não é demonstra-
do uma consolidação, mesmo com a ocorrên-
cia de expulsões e migração de moradores
pois os habitantes não foram substituídos
por maiores de baixa renda, segundo da-
dos do IBGE. O que ocorre é uma gentrifi-
cação “forçada” onde bairros estão sendo
descaracterizados e moradores vivem em
situações de risco, no que diz a serem
forçados a sair por elevados preços do
comércio que vem de instalando nos demais
locais.
CONTÉUDO: GENTRIFICAÇÃO - AV3
DISCENTE: ERNESTO REGINO XAVIER DE CARVALHO
DISCIPLINA: PLANEJAMENTO URBANO E POLÍTICAS PÚBLICAS
 Rio de Janeiro
2016: Durante as obras para a real-
ização dos Jogos Olímpicos na cidade, a
princípio, deveriam manter a comunidade
local. Mas, as obras acabaram sendo usa-
das como desculpa para fazer remoções em
massa. Houve uma supervalorização imo-
biliária por toda a cidade. Pessoas de
classe econômica mais baixa foram expul-
sas de áreas vistas como potencialmente
nobres. Um evento simbólico e de inter-
ação, deu origem a uma série de escândalos
e decepções para a sociedade brasileira.
O objetivo da “revitalização” do centro
do Rio, próximo a região portuária foi
claramente admitida pelo governo carioca
em concretizar novos padrões de ocupação
desta área
vidigal - rj
No Vidigal acontece uma supervalorização
dos imóveis nos últimos anos, devido à
procura intensa de estrangeiros inter-
essados em morar no local. A paisagem
do Atlântico, e a proximidade com outros
bairros da zona sul são os fatores que
atraem as pessoas ao local.
“Era quase uma vila. Tinha privacidade
no local. Agora pessoas entram filmando
e fotografando.”
Passeios na favela estão se tornando
uma das atividades turísticas mais pop-
ulares no Rio de Janeiro. A privaci-
dade dos moradores é muitas vezes vio-
lada com visitantes tirando fotos deles
e de suas casas sem pedir permissão.
a região da zona leste de São Paulo viu
uma ressignificação de suas áreas após
a construção do estádio de futebol uti-
lizado pela cidade durante o megaevento,
com a consequente valorização abrupta do
valor do solo.
fique por dentro
Os documentários “Casas Marcadas”,
“Eu, Favela” e “Realengo, aquele desa-
bafo” oferecem uma visão importante so-
bre os diferentes aspectos e fases desses
processos em andamento no Rio de Janei-
ro e como elas estão afetando as pessoas
e comunidades envolvidas. Com legendas
em inglês por RioOnWatch, esses vídeos
são visão essencial para a compreensão
de como despejo, gentrificação e desloca-
mento estão remodelando o Rio e perpetu-
ando a famosa desigualdade da cidade e da
marginalização histórica dos pobres.
Nem sempre o processo de gentrificação
é um fenômeno econômico sem relação com
as ações públicas, às vezes é o próprio
Estado quem comanda ou interfere no pro-
cesso. Na África do Sul, durante a Copa,
algumas populações foram removidas e de-
slocadas para moradias populares, e seus
lares pobres foram substituídos por out-
ras construções. Na Copa do Mundo de 2014,
a região da zona leste de São Paulo viu
uma ressignificação de suas áreas após
a construção do estádio de futebol uti-
lizado pela cidade durante o megaevento,
com a consequente valorização abrupta do
valor do solo.
CONTÉUDO: GENTRIFICAÇÃO - AV3
DISCENTE: ERNESTO REGINO XAVIER DE CARVALHO
DISCIPLINA: PLANEJAMENTO URBANO E POLÍTICAS PÚBLICAS

soluções
Quando se fala de iniciativa e inter-
esse privado dificilmente é possível re-
solver algumas coisas, porém pode-se par-
tir a uma ideia pragmática, onde áreas
que possam ser revitalizadas, aquelas que
contenham potencial, levando em consid-
eração o conteúdo social. Garantindo que
os moradores locais possam se manter lá
e novos sejam atraídos. Realizando me-
didas e projetos habitacionais, em que
ocasione por exemplo, moradias de alto e
baixo padrão, atendendo demanda de todos.
A gentrificação é um problema que está
longe de ser resolvido, por isso merece
ser abordado sempre com novas propostas
de soluções. Um bom planejamento urbano
pode evitar problemas relacionados à gen-
trificação.
Limitar os preços dos aluguéis
Tenta frear pelo menos o preço dos alu-
guéis em bairros que corram risco de gen-
trificação.
Exemplos:
Em Paris, França, uma medida limita
a venda de apartamentos em oito distri-
tos. Caso o proprietário deseje vender
um imóvel, deve oferecê-lo primeiramente
ao governo, que se propõe a pagar o valor
de mercado para comprá-lo e transformá-lo
em habitação social. Caso não haja nego-
ciação, ele pode ser vendido para a ini-
ciativa privada ou retirado do mercado.
Barcelona, Espanha, existem seis leis que
restringem a venda de imóveis nas regiões
mais passíveis de gentrificação. Além
disso, a construção de habitações sociais
nesses locais foram ampliadas.
Permitir mais construções em
todas as regiões
Segundo o urbanista americano Adam
Hengels, as construtoras e seus clien-
tes apenas buscam outros bairros porque
as regiões tradicionalmente valorizadas
não permitem novas construções ou limitam
o potencial construtivo. Isso acontece
porque as elites já instaladas têm pod-
er político e econômico para barrar mu-
danças nos bairros. Como a procura por
novas moradias existe e não construir não
é uma opção, o mercado é direcionado para
outras áreas. Portanto, para Hengels, a
solução para a gentrificação é liberar o
potencial construtivo nos locais que já
são valorizados.
Associações:
SEGREGAÇÃO URBANA
Devido aos efeitos da que atingem a população de baixa
renda, elas acabam migrando para outros bairros que
na maioria das vezes não atendem demandas essencial
gerando uma segregação urbana esta, que refere-se
à periferização ou marginalização de determinadas
pessoas ou grupos sociais por fatores econômicos,
culturais, históricos e até raciais no espaço das ci-
dades. No Brasil, alguns exemplos de segregação urba-
na mais comuns são a formação de favelas, habitações
em áreas irregulares, cortiços e áreas de invasão.
ARQUITETURA HOSTIL
Áreas que antes eram periféricas ou históricas
e passam por remodelação atraindo um novo conteúdo
social, agora mais nobre, ocasiona de forma silen-
ciosa “truques” para impedir certos usos ou compor-
tamentos da sociedade em algumas áreas de pessoas
que não são vistas como bem-vindas, apresentando
uma arquitetura hostil. Exemplos: cercados ou mur-
os enormes para “forçar” uma proteção as moradias
e edifícios, formação de equipamentos urbanos in-
adequados para o uso coletivo, divisão de espaço
através de pedras pontiagudas, espetos ou pinos
metálicos e, etc.
POLÍTICA NACIONAL DA HABITAÇÃO (PNH)
Têm como principal meta garantir à população,
especialmente a de baixa renda, o acesso à habi-
tação digna, e considera fundamental para atin-
gir seus objetivos s a integração entre a política
habitacional e a política nacional de desenvolvi-
mento urbano. Através da PNH os agentes gentrifi-
cadores podem proporcionar projetos habitacionais
para aqueles que poção ser afetados pelas modifi-
cações, permitindo-os a continuar atendendo as de-
mandas de acordo com as necessidades.
MOBILIDADE URBANA
É definida como a condição que permite o deslo-
camento das pessoas em uma cidade, com o objetivo de
desenvolver relações sociais e econômicas. Ônibus,
metrô, outros transportes coletivos e carros fazem
parte das soluções de mobilidade. Quando pessoas
saem ou são obrigadas a sair de seus bairros por
conta do processo de gentrificação, não é relata-
do de forma precisa para onde foram, se esse novo
local de moradia atende as suas necessidades como,
o transporte, o qual ela já estava habituada antes
com o percurso e acessibilidade.
INFRAESTRUTURA
Consiste em um conjunto de elementos estruturais
que impulsiona o desenvolvimento socioeconômico de
um determinado local. Os principais serviços que
compõem a infraestrutura são transporte, energia,
telecomunicações e saneamento ambiental. É notório
que pessoas que precisaram sair de um bairro por
conta da super valorização acabam indo para bairros
mais afastados e esquecidos, portanto é preciso que
os investidores das áreas periféricas, agora no-
bres, assegurem que o novo local de moradia possua
estes serviços.
CONTÉUDO: GENTRIFICAÇÃO - AV3
DISCENTE: ERNESTO REGINO XAVIER DE CARVALHO
DISCIPLINA: PLANEJAMENTO URBANO E POLÍTICAS PÚBLICAS