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GENTRIFICAÇÃO NO CONTEXTO

SOCIAL

Elaborados por :
Albertina Bengue José
Eugénia Cassoma Pessela
RESUMO
Neste trabalho analisou-se a gentrificação no contexto social. Com objetivos
de procurar e compreender o seu conceito na visão clássica e moderna.
Na visão clássica se referia a questão de mercado imobiliário, e como estavam
distribuído as populações mais vulneráveis. Ao passo que na moderna consiste
nas transformações de um espaço rural para urbano.
No entanto, como exposto neste trabalho, não é produtivo pensar na
gentrificaçao enquanto fatalidade de uma estratégia histórica. As possibilidades
do fenômeno encontram-se no dia-a-dia relacionadas aos usos do espaço
público.
INTRODUÇÃO

O termo gentrificação é um termo antigo, mas ainda assim, muito usado actualmente no campo da
sociologia. No entanto não se fala de gentrificação sem falar da sua origem, dos seus pioneiros e do seu
desenvolvimento cientifico.
Gentrificaçao e o processo de expulsão da população com menos renda de locais que passam por
valorização economica.
As primeiras definições tinha como maior foco as questões de mercado imobiliário e na distribuição das
populações mais pobres. Ao decorrer do tempo o conceito de gentrificação vem sofrendo diversas
mutações. Tendo em conta a abordagem de quatro autores: nomeadamente Glass, Smith Zukin e Legnaioli.
OBJECTIVOS
 Analisar o conceito de gentrificação na visão clássica e moderna;
 Compreender a transformação do conceito de gentrificação.

Metodologia.
Para a realização do presente trabalho usou-se principalmente o método
qualitativo, e análise de diferentes bibliografias que abordam sobre está
mesma temática.
O termo gentrificação foi usada pela socióloga britânica Ruth Glass em 1964.
As primeiras definições de gentrificação têm maior foco nos seguintes pontos:

Mercado Imobiliário Substituição População mais


Pobre Pela Classe Média.
 Para Smith (2006), geógrafo escocês radicado nos Estados Unidos, fortemente
influenciado pelo geógrafo britânico David Harvey, aponta para o que considera
crucial nos processos de gentrificação:

Mudança
Mudança Higienização Física de
social Social Habitação
Local
Zukin (2000) designa intervenções urbanas como empreendimentos que elegem certos
espaços da cidade considerados centralidades e os transformam em áreas de
investimentos públicos e privados, cujas mudanças nos significados de uma localidade
histórica faz do patrimônio um segmento do mercado.
TEORIA DA GENTRIFICAÇÃO SEM EXPULSÃO
Sabatini (2010), postula uma teoria que se embasa na gentrificação sem expulsão.

Efeitos Positivos

Integração social
 Segundo o autor a gentrificaçao sem expulsão pode ter efeito positivos, não apenas
negativos podendo se transformar em um processo social ,e certo que a elevação
generalizada dos preços dos terrenos causa na área gentrificada uma força
permante de expulsão das pessoas mais pobres ,que já não são capazes de pagar os
alugueis que aumentam em valor ou acabam arrendando suas casas devido a
pressão da especulação imobiliária.
POLÍTICA

Força
CULTURAL

ECONÔMICA

Capacitado para realizar mudanças se apropria de um momento


extremo.
Tsunami

Realizar
Mudanças
Atentado
Guerra
Terrorista

Para utilizar esse poder e transformar um determinado espaço a seu favor.


CONCLUSÃO

Portanto, a gentrificação era vista de forma pessimista não por juízo de valor, mas
pelos impactos sofridos num primeiro momento a partir de perspectivas de classe. Em um
segundo momento, o termo passa a ser apropriado de forma otimista por grupos de
intelectuais e atores sociais com poder ligados à tomada de decisões políticas na cidade
(como nos campos midiático e parlamentar). A gentrificação seria então um objetivo a ser
atingido numa cidade que almeja crescer no sentido econômico, visando ao lucro tanto
para pequenos empreendedores quanto em nível de competição global.
Muito obrigado!

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