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O pós- modernismo cultiva um conceito de tecido Urbano como algo
necessariamente fragmentado, um palimpSesto de formas passadas
superpostas umas às outras e uma colagem de usos correntes, muitos dos
quais podem ser efêmeros. o projeto Urbano pós-modernista TEM O Desejo
somente ser sensível às tradições vernáculas as histórias locais aos
desejos necessidades e fantasias particulares, gerando formas
arquitetônicas especializadas, e até altamente sob medida que podem
variar dos espaços íntimos e personalizados ao esplendor do espetáculo,
passando pela monumentalidade tradicional. Isso pode Florescer pelo
recurso a um notável atletismo de estilos arquitetônicos.
Enquanto os modernistas vêm o espaço como algo a ser moldado para
propósitos sociais e portanto, sempre subserviente a construção de um
projeto social os pós-modern ou vem como coisa independente e autônoma a
ser moldada segundo objetivos e princípios estéticos que não tem
necessariamente nenhuma relação com Algum objetivo social abrangente
salvo, consecução da intemporalidade e da beleza desinteressada como fins
em si mesmas.
É útil considerar o sentido dessa mudança por uma variedade de razões
para começar cliente construído constitui um elemento de um complexo de
experiência Urbana que há muito é Cadinho Vital para que se forjarem nova
sensibilidades culturais. Carência de uma cidade e o modo como os seus
espaços se organizam formam uma base material a partir da Qual é possível
pensar variar e realizar uma gama de possíveis Sensações e práticas
sociais .
A arquitetura e o projeto Urbano tem sido foco de um considerável debate
polêmico sobre as maneiras pelas quais os juízOS estéticos podem ou devem
ser incorporados a uma forma espacialmente fixada e com Que efeitos na
vida diária. Página 70
Para kRIER o planejamento Urbano modernista trabalha quase sempre com o
zoneamento monofuncional a pobreza simbólica da arquitetura e da paisagem
Urbana atuais é resultado expressão diretos da monotonia funcionalista
legislada pelas práticas de zoneamento funcional. A riqueza simbólica de
formas urbanas tradicionais baseadas na proximidade no diálogo da maior
variedade possível, e portanto na expressão da verdadeira variedade,
enseada pela articulação significativa e honesta de espaços públicos do
tecido Urbano e do Horizonte. Conforme KRIER os pós-modern busca uma
restauração e recreação dos valores urbanos clássicos tradicionais.
Significa quero a restauração de um tecido Urbano mais antigo e a sua
reabilitação para novos usos, cartão de novos espaços que exprimam as
visões tradicionais como todo o avanço que as tecnologias e materiais
modernos permitem.
Página os problemas políticos, e sociais enfrentados pelos países
capitalistas avançados na esteira da segunda guerra mundial eram tão
amplos quanto graves. A paz e a prosperidade internacionais tinham de ser
construídas de alguma maneira a partir de algum programa que a tendência
é as aspirações de povos que tinham dado maciçamente suas vidas e
energias numa luta geralmente descrita como luta por um mundo mais seguro
por um mundo melhor por um mundo por um futuro melhor.
Neste sentido a Inglaterra por exemplo por meio da mão forte do Estado
tomaram medidas para eliminar habitações Miseráveis e construir casas
hospitais fábricas etc modulares através da adoção dos procedimentos de
planejamento racional e do sistema de construção industrializada que os
Arquitetos modernistas há muito tinha um propósito.
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A cidade arrasadas pela guerra foram reconstruídas rapidamente e
populações foram abrigadas em condições muito melhores do que as do
período entre guerras. Dadas tecnologias disponíveis na época e a
evidentes Caxias de recursos algumas Soluções podem ter se revelado mais
bem sucedidas do que outras. Força geral teve razoável êxito na
reconstituição do tecido Urbano de modo a preservar o pleno emprego,
equipamentos sociais materiais atribuindo para metas de bem-estar social
e de facilitando a preservação de uma ordem social capitalista bastante
ameaçado em 1945.
Os estilos modernistas não foram hegemônicos por razões puramente
ideológicaS se queixariam. A intervenção do estado garantiu os avanços do
bem-estar. Algumas alegações ideológicas eram grandiosas transformações
radicais das paisagens sociais e físicas das cidades capitalistas muitas
vezes tinham pouca relação com elas. Para começar as terras especulativas
e o desenvolvimento de propriedade- obter aluguel pela terra e construir
com lucro rapidamente e com baixos custos - era eram forças dominantes
numa indústria do desenvolvimento e da construção que eram dos principais
setores de acumulação do Capital. Mesmo quando contido por regulamentos
de planejamento ou orientado em torno de investimentos públicos
corporativo ainda tinha muito poder. Que lugar o capital corporativo se
apropriou do estilo modernista para dar continuidade à prática da
construção de monumentos que se levavam cada vez mais no horizonte como
símbolos do Poder corporativo. São parte de uma continua história de
celebração do poder de classe supostamente sacrossando.
Parece que o pós-modernismo procura justamente descobrir maneiras de
exprimir a prática estética da diversidade. Se arquitetura após moderna
tem raízes nas mudanças tecnológicas em primeiro lugar as comunicações
contemporâneas derrubaram as fronteiras usuais do espaço do tempo,
produzindo tanto o novo internacionalismo como fortes diferenciações
internas em cidades sociedades baseadas no lugar, na função e no
interesse social.JENCKS 1984.
As formas urbanas dispersas vê centralizadas e desconcentradas são hoje
muito mais factíveis tecnologicamente do que antes as novas tecnologias
dissolver a necessidade de conjugar a produção em massa com a repetição
em massa, permitindo a produção em massa flexível de produtos quase
personalizados que exprime uma grande variedade de estilos.
A realização prática de um dos momentos da produção supõe um local próprio, diferente para
cada processo ou fração do processo; o local torna-se assim, a cada momento histórico,
dotado de uma significação particular. A localização num dado sítio e num dado momento das
frações da totalidade social depende tanto das necessidades concretas de realização da
formação social quanto das características próprias do sítio. O uso produtivo de um segmento
de espaço num momento é, em grande parte, função das condições existentes no
momento t-L De fato, o espaço não é uma simples tela de fundo inerte e neutra.
Cada combinação de formas espaciais e de técnicas correspondentes constitui o atributo
produtivo de um espaço, sua virtualidade e sua limitação. A função da forma espacial
depende da redistribuição, a cada momento histórico, sobre o espaço total da totalidade das
funções que uma formação social é chamada a realizar. Esta redistribuição-relocalização deve
tanto às heranças, notadamente o espaço organizado, como ao atual, ao presente,
representado pela ação do modo de produção ou de um dos seus momentos.
O movimento do espaço, isto é, sua evolução, é ao mesmo tempo um efeito e uma condição
do movimento de uma sociedade global.
Se não podem criar formas novas ou renovar as antigas, as determinações sociais têm que se
adaptar. São as formas que atribuem ao conteúdo novo provável, ainda abstrato, a
possibilidade de tornarse conteúdo novo e real.