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Planejamento Urbano

Objetivo de Aprendizagem

• Apresentar o planejamento urbano;


• Abordar o processo de urbanização no período de Revolução Industrial.
Urbanismo x Planejamento Urbano

O urbanismo e o planejamento urbano


são entendidos como o estudo do
fenômeno urbano em sua
dimensão espacial.

O Urbanismo está associado ao Desenho


Urbano e ao projeto das cidades,
enquanto que o Planejamento Urbano,
age diretamente no ordenamento físico
das cidades, trabalha com os processos
que a constroem.
Planejamento Urbano

Um dos objetivos do planejamento


urbano, quando foi criado, era A maioria desses assentamentos não previa ruas e
responder aos problemas já era conformada por meio de um denso aglomerado
existentes nas vilas, enfrentados de unidades habitacionais. (...) o acesso às
pelo ajuntamento de muitas pessoas residências se realizava pelas coberturas”.
em um mesmo local. (SCOPEL, p.55 e 56)
Processo de urbanização

Cidades planejadas e desenhadas O pai do planejamento urbano, o grego Hippodamus e


desde o início da civilização. suas teorias e ideias sobre o uso ideal da terra e da
localização de ruas e edifícios nas cidades.
A urbanização ocorre
paralelamente com a história do
homem em sociedade.

A civilização humana têm


trabalhado com planejamento
urbano em escala limitada remonta
a 3500 a.C
Revolução Industrial – Século XVIII e XIX

A população de muitas cidades europeias


e americanas começaram a aumentar
rapidamente, recebendo milhares de pessoas
vindas dos campos, abandonando trabalhos
nas áreas rurais.

As cidades da época ficaram superlotadas,


sujas e barulhentas.

Muitas pessoas viviam em bairros que possuíam


péssimas condições sanitárias, na qual
famílias inteiras viviam espremidas em casas de
um ou dois cômodos, perto das fábricas.

O urbanismo quer resolver um problema do


planejamento da cidade maquinista.
Revolução Industrial – Urbanização de áreas urbanas

Reformistas sociais sugeriram


planos como novo zoneamento,
com casas, jardins e áreas verdes.

E também a separação de zonas


industriais e residenciais.

As cidades cresciam rapidamente,


mas essas medidas foram
insuficientes para surtir efeito.
Planejamento Urbano – Século XIX

O planejamento urbano nos países


industrializados era de responsabilidade de
arquitetos.

O Movimento Moderno pregava que a


atividade de planejar as cidades era
matéria de ordem técnica, e que, possuía a
neutralidade política inerente ao trabalho
científico. Tal pensamento se formalizou
especialmente com a Carta de Atenas.

Reflexos deste pensamento urbanístico são


observados em projetos de novas áreas de
expansão urbana como o Plano Piloto de
Brasília que é um exemplo deste tipo
de urbanismo modernista.
Planejamento Urbano – Século XX e XXI

A explosão populacional da década de 50 e


60 criou problemas como:

congestionamentos, poluição,
aparecimento de favelas, e falta de moradia.

As agências de planejamento urbano


precisaram expandir seus programas, incluindo
novas residências, áreas de lazer e áreas de
comércio e industrias.

Nos países desenvolvidos: o planejamento


urbano é feito por acordos entre agências
governamentais e empresas privadas. Nos
países subdesenvolvidos, passa por um
momento de redefinição.
Planejamento Urbano – Brasil

No Brasil, foram longos períodos de planejamento


centralizador e autoritário, o que resultou em
periferias urbanas espraiadas.

O planejamento urbano, tem procurado colocar-se


como possível mediador no conflito social pelo
solo urbano.

Surge a ideia de planejamento


urbano participativo, no qual as decisões são
tomadas através de um processo democrático no
qual o profissional não assume mais o papel de
"autor do plano", mas de "condutor do processo".
Scopel

De acordo com Scopel:

“O urbanismo e a arquitetura, apesar de se diferenciarem pela escala em que trabalham, devem


ser sempre pensados, elaborados e decididos conjuntamente, para que de fato tenham seus
objetivos alcançados”.

“Ele o responsável por estabelecer quantos pavimentos podem ser construídos em uma
edificação, qual a porcentagem de área livre e construída de cada terreno, que tipos de
edificações podem ser edificadas em cada área da cidade, entre outros fatores”.
Fechamento da Aula

 Apresentamos o planejamento urbano – o termo também pode ser entendido como a criação
e desenvolvimento de novas cidades;
 O Planejamento e a construção de novas cidades tem como objetivo torná-las
independentes e autossustentáveis, com a designação de grandes áreas comerciais ou
industriais, que, irão atrair habitantes à cidade. Os planejadores fazem o possível para garantir
que a nova comunidade possua suficientes oportunidades de trabalho para todos, tornando
possível a construção destas cidades em áreas isoladas.
 Abordamos o processo de urbanização no período de Revolução Industrial;
 O urbanismo e a arquitetura sobre o olhar de Scopel.
Referências

CHOAY. Françoise. O Urbanismo. Utopias e realidades. Uma antologia. Editora Perspectiva, 2003.
DELRIO. Vicente; J., SW Desenho Urbano Contemporâneo no Brasil. Grupo GEN, 2013. 978-85-216-
2466-0. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-216-2466-0/. Acesso em:
conjunto 2021.
MARICATO, E. “Metrópoles desgovernadas”. Revista Estudos avançados nº. 25 (71), 2011. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0103-
40142011000100002&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt
SCOPEL. Vanessa, G. et al. Teoria e História da Arquitetura e Urbanismo I. Disponível em: Minha
Biblioteca, Grupo A, 2018.
Créditos

Conteudista: Prof. Marília Dorador Guimarães


Designer Instrucional: Dalva Dias
Analista Pedagógica: Elisabete Faria dos Santos

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