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METROPOLITANO
Marília Dorador Guimarães
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SUMÁRIO
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Apresentação
Planejamento Urbano é um conjunto de normas que regem como deve ser usado o
espaço urbano. É o processo de idealização, criação e desenvolvimento de soluções
que visam melhorar o planejamento das cidades, e, consequentemente, melhorar a
qualidade de vida das pessoas.
Imagine uma cidade sem nenhum tipo de regras estabelecidas pelo poder público,
onde se fosse permitido construir de qualquer maneira, sem leis e diretrizes para a
ocupação dos terrenos na cidade, sem infraestrutura adequada, sem transporte
público, sem lazer etc.? Seria um verdadeiro caos, correto?
Pois é, esta é a função do planejamento urbano, tentar trazer respostas aos problemas
enfrentados nas cidades.
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Fonte: Matchou
Via: Shutterstock
Figura 1.1
O exercício de planejar as cidades vem de civilizações anteriores à nossa. Um dos
objetivos do planejamento urbano, quando foi criado, era responder aos problemas já
existentes nas vilas, enfrentados pelo ajuntamento de muitas pessoas em um mesmo
local. “A maioria desses assentamentos não previa ruas e era conformada por meio de
um denso aglomerado de unidades habitacionais. (...) o acesso às residências se
realizava pelas coberturas”. (SCOPEL et al., 2018, p. 55-56)
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Nesse contexto, muitos moradores viram uma oportunidade na cidade, fazendo com
que aconteça a migração populacional da região, também conhecida como êxodo
rural, que quando acelerada, dá início ao processo de urbanização.
Figura 1.2
É por esse motivo que estudamos a forma de habitar das grandes e pequenas cidades,
discutimos os modelos urbanos criados e tentamos compreender os planos
urbanísticos das cidades.
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A cidade é uma criação humana. Segundo estudiosos, as cidades são tão antigas
quanto a história das civilizações.
De acordo com Scopel et al. (2018), as antigas civilizações que formaram os primeiros
assentamentos urbanos não tinham ferramentas resistentes para trabalhar com
pedras, muito menos veículos ou animais de carga que pudessem ajudar no transporte
desse material. Entretanto, nossos ancestrais observavam muito a natureza, inclusive
foram responsáveis por fazerem observações astronômicas muito importantes, “(...)
organizaram uma força de trabalho suficiente para manobrar pedras que chegavam a
pesar em torno de cinco toneladas” (SCOPEL et al., 2018, p. 56). Assim ocorreu a
formação dos primeiros assentamentos pré-históricos, como um dos maiores
exemplos que temos conhecimento através da arqueologia, chamado Stonehenge,
localizado na Inglaterra, vide figura abaixo.
Fonte: Mr Nai
Via: Shutterstock
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A maioria desses assentamentos não previa ruas e era conformada por meio de um
denso aglomerado de casas. Com o passar do tempo esses assentamentos foram
evoluindo e se organizando de outras maneiras.
Iremos estudar a respeito do urbanismo clássico, que foi o período de formação das
cidades gregas antigas, as quais apresentavam uma organização simples: entre cidade
alta e cidade baixa. As organizações das cidades gregas estão diretamente relacionadas
à sua estrutura política. A cidade alta, onde se localizava a Acrópole, se instalaram os
templos, como o Parthenon e o Erecteion, e poderiam ter funções: religiosa ou militar
(para defesa contra possíveis ataques) e simbólica (posição de destaque em relação às
demais áreas da cidade, por ser um local alto, no topo da colina).
Figura 1.4
A cidade baixa, por sua vez, era constituída de casas, a presença de edificações
públicas como teatro, estádios e ginásio e a área comercial, eram essenciais para as
relações sociais.
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A partir do século XX, com a produção de café no Estado de São Paulo, no Vale do
Paraíba, no Oeste Paulista e no Paraná, surge um crescimento urbano e econômico
para essas regiões, especialmente no eixo Rio-São Paulo. Foi nesse período que
começaram a surgir os novos centros urbanos, com novas estruturas de mobilidade,
como por exemplo, a linha férrea e o porto, em razão de o café ser o principal produto
a ser exportado para fora do país.
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Enquanto isso, em São Paulo, em 1932, ocorria o plano de avenidas de Prestes Maia e
Ulhôa Cintra. De acordo com Delrio e Siembieda (2013), “As propostas viárias
progressistas do Plano de Avenidas influenciaram o planejamento da cidade e diversas
obras públicas durante muitos anos”. (DELRIO; SIEMBIEDA, 2013, p. 5)
Fonte: Sorayarubiag
Via: Shutterstock
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Conclusão
Vimos nesse bloco que a cidade é um organismo vivo que apresentam funções, formas
e características que se diferenciam e estão de acordo com a estrutura organizacional
de sua população, sua cultura e sociedade. Observamos também, que as cidades
planejadas são vistas como um sistema integrado, regrado por um Plano diretor. A
ausência de uma gestão, de um ordenamento e de um planejamento traz às cidades
sérios problemas.
REFERÊNCIAS
SCOPEL, V.G.; ALLEGRETTI, C.A.L.; WAGNER, J.; GIORA, T.; MANO, C.M.; HUYER, A.
Teoria e História da Arquitetura e Urbanismo I. Porto Alegre: SAGAH: Grupo A, 2018.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
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2 CIDADES
Apresentação
As cidades são compostas por diversos elementos que a estruturam, possuem toda
uma dinâmica urbana que deve dar suporte à uma população que a ocupa. A
diversidade é o que traz a riqueza de mistura e vivências no cenário urbano. De acordo
com Leite (2020), “o modelo do século XX, de uma cidade dispersa e monofuncional,
em que se depende do carro para tudo, faliu de vez, acabou”. O modelo de cidade que
se almeja é uma cidade diversa, pois não faz sentido separarmos a moradia do
trabalho e dos demais usos urbanos, educação, saúde, etc. O ideal é que possamos
realizar as nossas atividades perto de onde moramos. E para atividades que fogem do
usual, que tenhamos um sistema de transporte público eficiente. Leite (2020) ainda
complementa: “A cidade tem de ser feita de centralidades multifuncionais,
propiciando-se o encontro entre as pessoas e, também, as atividades típicas do dia a
dia. Temos de resgatar a qualidade da vida cotidiana”.
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Fonte: Spectral-Design
Via: Shutterstock
Esses dois exemplos que ocorrem na cidade de São Paulo, são casos que não são
interessantes do ponto de vista da relação entre diversidade, identidade e coexistência
que são citados como os segredos para a segurança e a vida da cidade, conforme
diversos autores.
Alguns autores explicam o que as pessoas desejam para as suas cidades e o que elas
não têm ofertado em relação aos deslocamentos diários, qualidade de vida e trabalho.
Veja este trecho de Petersen (2019).
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Um bairro com uma diversidade de usos, pela presença de diferentes tipologias, pela
menor dependência de automóveis, pela prevalência dos espaços públicos bem
distribuídos e bem planejados, permite que as necessidades dos habitantes daquele
local sejam atendidas com curtas caminhadas.
De acordo com Petersen (2019), foi “a partir do século XX que a urbanização acelerada,
a distribuição desigual da renda e o crescimento populacional passaram a intensificar o
déficit habitacional brasileiro”. (PETERSEN, 2019, p. 61)
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São Paulo e Rio de Janeiro foram as cidades que mais sofreram com o processo de
crescimento populacional ao longo dos anos. Segundo Sousa (2001 apud PETERSEN,
2019), em São Paulo a industrialização cresceu consideravelmente a partir do início do
século XX, devido aos investimentos dos recursos excedentes da economia do café.
A partir dos anos 1960 até os anos 1980, o crescimento populacional das maiores
cidades do Brasil explodiu, o que fez com que os governos começassem a buscar
soluções alternativas no sentido de desenvolver programas de urbanização de
assentamentos precários em parceria com órgãos internacionais.
Muitas iniciativas foram feitas no campo da legislação, outras foram importantes para
o amadurecimento das políticas públicas, são elas:
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Outro ponto que chamamos atenção é a questão das enchentes, um problema tão
comum nas grandes cidades. A causa é a impermeabilização do solo pelo asfaltamento
e edificações, associado ao desmatamento e ao lixo industrial e residencial.
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Tanto nos países desenvolvidos como nos subdesenvolvidos, caso do Brasil, as cidades
estão sendo testadas, de sua capacidade até o seu limite. Seja do ponto de vista da
explosão demográfica, seu crescimento urbano não consegue acompanhar a demanda
que a cidade possui por diversas questões. E assim ocorre os problemas sociais, os
quais sabemos e tanto discutimos na área da arquitetura e urbanismo: falta de
habitação para as pessoas de baixa renda, um sistema educacional precário, sistema
transporte público ineficiente etc.
São Paulo possui todas essas características descritas, infelizmente. A região mais
populosa de São Paulo é a zona leste, que traz para o centro de São Paulo, por dia, o
equivalente a uma população do Uruguai, ou seja, cerca de 3,5 milhões de habitantes
são transportados para o destino central da cidade, Sé e República, pois são locais que
possuem grande oferta de emprego. Por sua vez, um local que possui pouca ocorrência
de construções residenciais. E essa conta não fecha!
O centro de São Paulo possui uma intensa atividade comercial, com infraestrutura,
educação, saúde, e poderia ser mais bem ocupado. Uma forma disso acontecer, seria o
uso misto da localidade.
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Fonte: OlegRi
Via: Shutterstock
Conclusão
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REFERÊNCIAS
GEHL, Jan. Cidades para pessoas. São Paulo: Editora Perspectiva, 2015.
LEITE, Carlos. Está falido o modelo das cidades dos automóveis. Entrevistador: Valerio
Fabris. Abrasel, 2020. Disponível em: <https://bit.ly/3b1hfM8>. Acesso em: 4 out.
2021.
WALL, Ed; WATERMAN, Tim. Desenho Urbano. Porto Alegre: Grupo A, 2012.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
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Apresentação
Discutir quais são os instrumentos urbanísticos que ajudam a moldar a cidade que
queremos. Entender o que é o estatuto da cidade, o plano diretor e comentar a
respeito do Plano Diretor estratégico de São Paulo.
Atualmente o mundo é urbano. No Brasil, 81% da população vive nas áreas urbanas. O
território nacional abriga 170 milhões de habitantes. No ano 2000, chegamos ao
número de 137.755.550 brasileiros vivendo em áreas urbanas, ou seja, 81% da
população brasileira.
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Cada município brasileiro conta com diversos instrumentos para se planejar. Por
exemplo: o plano diretor municipal, que irá definir o destino das diversas áreas do
território urbano, considerando as suas especificidades.
Por que tantas cidades elaboram o Plano Diretor? Para que serve?
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Quando o Estatuto da Cidade1 foi criado, definiu que o Plano Diretor é a lei que aplica
as regras do Estatuto em cada município, considerando as características de cada um.
De acordo com NAZARETH (2018): “com o estatuto, a política de desenvolvimento
urbano ganhou um marco regulatório efetivo, definido por um conjunto de normas e
instrumentos de intervenção, voltados para regular o uso da propriedade urbana em
prol do bem coletivo”. Nazareth complementa:
O ideal seria a participação ativa da população com relação ao debate sobre a cidade e
a representação das diversas camadas da sociedade civil, como as associações de
moradores e de trabalhadores, os movimentos sociais etc. Essa participação seria
através de audiências públicas e por meio de mecanismos de fortalecimento da
transparência e da democracia, exemplificando: os conselhos municipais de política
urbana e ambiental, entre outros.
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O Estatuto da Cidade é uma lei federal (Lei Federal nº 10.257/2001) que diz como deve ser feita a
política urbana em todo o país. Seu objetivo é garantir o Direito à cidade para todos e, para isso, traz
algumas regras para se organizar o território do município. É ele que detalha e desenvolve os artigos 182
e 183 do capítulo de política urbana da Constituição Federal. (NAZARETH, 2018)
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Fonte: GoodStudio
Via: Shutterstock
Figura 3.2
Para que o Plano diretor seja elaborado de forma participativa, ele deveria considerar
os planos nacionais e regionais de ordenação do território e de desenvolvimento
econômico e social. O que possibilitaria a integração com as políticas estaduais e
federais desenvolvidas no município, com os mesmos objetivos, bem como, com os
instrumentos de planejamento orçamentário e os planos de sustentabilidade. Todavia,
na prática, ocorre muito diferente das intenções aqui comentadas.
Portanto, o Estatuto é uma lei federal, a Lei n. 10.257/2001, que diz como deve ser
feita a política urbana em todo o país. Seu principal objetivo é garantir o direito à
cidade para todos, por isso, traz algumas regras para se organizar o território do
município. É o Estatuto que detalha os artigos 182 e 183 do capítulo de política urbana
da Constituição Federal (BRASIL, 1988).
De acordo com Oliveira (2001), a inclusão dos artigos 182 e 183, compondo o capítulo
da Política Urbana, foi uma vitória da ativa participação de entidades civis e de
movimentos sociais em defesa do direito à cidade, à habitação, ao acesso à melhores
serviços públicos e, por decorrência, a oportunidades de vida urbana digna para todos.
(OLIVEIRA, 2001, p. 3)
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Apesar de ser uma lei recente, o Estatuto da cidade veio para modificar e trazer novos
instrumentos no cenário urbano.
Certamente, a lei sozinha não fara muita coisa, porém, é com a nova legislação que o
município tem a oportunidade de cumprir os seus deveres e incluir os indivíduos da
sociedade na participação e implementação da política urbana.
2
O conselho Nacional das Cidades ou ConCIdades é um Conselho Federal eleito nas Conferências das
Cidades, criado no ano de 2004, composto por representantes de diferentes entidades de movimentos
populares, trabalhadores, prefeituras, governos estadual e federal, ONG’s, empresários, entidades
acadêmicas e profissionais da área. Tem o objetivo de implementar e de formular a política nacional de
desenvolvimento urbano, bem como, acompanhar e avaliar a sua execução. (MINISTÉRIO DO
DESENVOLVIMENTO REGIONAL, 2020)
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De acordo com o site da Prefeitura de São Paulo, o Plano Diretor é uma lei municipal
que deve ser elaborada com a participação de toda a sociedade. Ele organiza o
crescimento e o funcionamento do município, planejando a cidade que almejamos.
(PLANO DIRETOR SP, 2021)
É o Plano Diretor que diz como o Estatuto da Cidade será aplicado em cada município
brasileiro, que possui acima de 20 mil habitantes e faça parte de uma região
metropolitana, sendo ela uma área urbana e também rural.
Fonte: https://bit.ly/3G6YANh
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Fonte: https://bit.ly/3G6YANh
De acordo com o site da Prefeitura Municipal de São Paulo (GESTÃO URBANA SP,
2020):
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O Plano Diretor é uma lei municipal que tem como objetivo, orientar o crescimento e o
desenvolvimento de todo o município, ele define os instrumentos de planejamento
urbano para reorganizar os espaços da cidade, garantindo a melhoria da qualidade de
vida da população.
O Plano Diretor do município de São Paulo está em vigor desde 2014, tem como
principal diretriz aproximar o emprego e a moradia. Atualmente o PDE está passando
por revisão, incluindo audiências públicas, para a participação de toda a população. Ele
terá validade até 2029.
Conclusão
REFERÊNCIAS
GESTÃO URBANA SP. Plano Diretor Estratégico. Gestão Urbana SP, 2020. Disponível
em: <https://bit.ly/3B5gKLD>. Acesso em: 13 out. 2021.
OLIVEIRA, Isabel Cristina Eiras de. Estatuto da cidade para compreender... Rio de
Janeiro: IBAM/DUMA, 2001. Disponível em: <https://bit.ly/3n6JSNO>. Acesso em: 4
out. 2021.
SAULE JÚNIOR, Nelson; ROLNIK, Raquel. Estatuto da cidade: guia para implementação
pelos municípios e cidadãos. São Paulo: Instituto Pólis, 2020. Disponível em:
<https://bit.ly/3ndrQJJ>. Acesso em: 13 out. 2021.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
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Apresentação
Prezados (as) alunos (as), sejam bem-vindos (as) à mais um bloco da disciplina de
Planejamento Urbano e Metropolitano. A proposta deste bloco é discutir a respeito da
qualidade do espaço público em São Paulo. Na primeira parte do bloco trataremos do
crescimento urbano da cidade de São Paulo, seu espraiamento e crescimento sem
controle, o que gera um impacto ambiental e social muito grande.
Traremos como estudo de caso o PIU Vila Leopoldina - Villa Lobos, em São Paulo.
Uns dos grandes problemas do Brasil e do mundo é a desigualdade social, o que faz
com que a dificuldade de acesso à cidade e à moradia social sejam temas muito
discutidos quando tratamos de cidades e metrópoles.
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Fonte: https://bit.ly/3nc1SGG
Figura 4.1 – Ocupação irregular em área de preservação ambiental, várzea do rio
Tiete, São Paulo
Fonte: https://bit.ly/3B5cf3H
Um exemplo, para se comprar um prédio no centro é muito difícil, pois os preços são
jogados lá no alto, exorbitantes, mas são os preços estabelecidos pelos peritos judiciais
para qualquer desapropriação.
De acordo com Whitaker (2015), o mercado infla os preços fundiários no centro, com a
desculpa de que lá há infraestrutura (que não foi ele, mas o Estado quem fez), e cobra
preços exorbitantes por edifícios abandonados e há anos sem uso. A lei da oferta e da
demanda parece não valer para a terra nas regiões centrais, complementa.
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Uma das possíveis soluções entre centro e periferia seria um desenho e uma forma
urbana capazes de promover ganhos socioambientais, propondo soluções urbanísticas
ambientalmente sustentáveis.
Nas áreas centrais, devemos buscar por projetos urbanos que promovam o
adensamento com qualidade ambiental de edificações e de espaços públicos. Por
exemplo, os projetos de intervenção urbana – PIU, que são estudos técnicos a
promover o ordenamento e a reestruturação urbana em áreas subutilizadas e com
potencial de transformação, na cidade de São Paulo.
Segundo Jacobs (2014, p. 5): “As cidades são um imenso laboratório de tentativa e
erro, fracasso e sucesso, em termos de construção e desenho urbano. É nesse
laboratório que o planejamento urbano deveria aprender, elaborar e testar suas
teorias”.
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Quando tratamos da diversidade social, queremos dizer que se deve prever a criação
de edifícios de usos mistos, comércios, serviços, habitação de renda média e alta, por
exemplo.
SAIBA MAIS:
Sobre o PIU – Projeto de Intervenção Urbana
Gestão Urbana SP: <https://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/estruturacao-
territorial/piu/>.
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O município de São Paulo é divido em vários distritos, cada um deles tem uma
subprefeitura responsável. O projeto de intervenção urbanística que traremos como
estudo se localiza no distrito da Vila Leopoldina, junto à CEAGESP, maior entreposto de
alimentos de São Paulo. Também se localiza próxima à Ponte do Jaguaré e ao Parque
Villa Lobos.
Fonte: https://bit.ly/3lZVB1q
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A prefeitura de São Paulo afirma que o projeto busca apresentar grandes ganhos à
sociedade e solucionar as graves questões de precariedade habitacional de três
comunidades situadas no perímetro do PIU: Da Linha, Do Nove e Cingapura Madeirite.
Segundo a prefeitura:
Fonte: https://bit.ly/3B1H3ma
Figura 4.4 – Recorte da área. Mapa de intervenção PIU Vila Leopoldina, Villa Lobos,
com as diretrizes
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Fonte: https://bit.ly/3B1H3ma
Fonte: https://bit.ly/3aWvIsX
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SAIBA MAIS:
Sobre o Projeto de Intervenção Urbana – PIU Vila Leopoldina, Villa Lobos
Conclusão
Segundo Marcos (2016), Jane Jacobs diz que antes de mudar uma cidade ou intervir
nela é preciso conhecer a fundo e entender quais questões devem ser acertadas, para
isso é preciso ir às ruas, falar com as pessoas.
Os projetos de intervenção urbana vêm para trazer esta vitalidade urbana e qualidade
de vida. A autora diz que devemos voltar a olhar o espaço público como o coração da
vida moderna, seu projeto, seu uso, sua gestão e novas funções. Repensar a rua, a
praça, o parque, a arborização e a paisagem urbana, aquela que nos permita
humanizar o espaço público e experimentar o encontro, o intercâmbio e a diferença.
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REFERÊNCIAS
GESTÃO URBANA SP. Projeto de Intervenção Urbana Vila Leopoldina – Villa Lobos.
Gestão Urbana SP. Disponível em: <https://bit.ly/30BU2yg>. Acesso em: 14 out. 2021.
JACOBS, Jane. Morte e vida de grandes cidades. São Paulo: Editora Martins Fontes,
2014.
WHITAKER, João Sette. Projetos de Intervenção Urbana (PIU): São Paulo inovando na
intervenção pública sobre o espaço urbano. Cidades para Quem, 2015. Disponível em:
<https://bit.ly/3aTHCUo>. Acesso em: 5 out. 2021.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
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Apresentação
Prezados (as) alunos (as), sejam bem-vindos (as) a mais um bloco da disciplina de
Planejamento Urbano e Metropolitano. A proposta deste bloco é discutir a respeito de
como se deu a evolução dos projetos urbanos em áreas centrais. Veremos os
movimentos de reforma urbana na Europa, no século XIX, pós revolução industrial e as
experiências urbanas no Brasil, especialmente nas principais capitais, São Paulo, Rio de
Janeiro, Salvador etc.
A ideia de reconstrução das cidades europeias por volta dos anos 1920 e 1930 foi um
desafio, os arquitetos discutiam a forma de adaptação da cidade europeia medieval e
barroca à industrial, adequá-la a novas demandas, modernizando-a.
Esses ideais modernizadores eram difundidos pelos arquitetos Bruno Taut, Walter
Gropius, Le Corbusier e Ernest May, para eles, a arquitetura e a organização urbana
deveriam deixar de ser um reflexo da sociedade para se tornarem instrumentos de
reconstrução.
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A explosão das cidades, como o inchaço do meio urbano, devido as migrações campo-
cidade no ambiente urbano, foi uma questão.
Muitos arquitetos se viram responsáveis por tentar sanar as questões urbanas, que
vinha num crescente, e propor ideias a serem discutidas e implementadas. Entretanto,
as preocupações urbanas já vinham acontecendo desde 1867, quando Ildelfonso
Cerda, engenheiro espanhol, escreveu uma analogia entre a cidade e o corpo humano
no livro Teoria General de la Urbanización (1859). Era um pensamento sanitarista da
época, muito utilizado pelos urbanistas.
Um modelo de reforma urbana que se tornou emblemática e ressoou por toda Europa
guiando diversas escalas e também realizadas em várias cidades no mundo, inclusive
no Brasil, ocorreu em Paris, entre os anos de 1853 e 1869, idealizada pelo Barão
Haussmann, prefeito da cidade no momento.
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Fonte: Burakyalcin
Via: Shutterstock
Figura 5.1 – Vista aérea de Paris. Com o plano de Reforma urbana idealizada por
Haussmann em 1853 houve a criação de novas ruas em bairros antigos, alargamento
de avenidas, como a Champs Elysees.
Fonte: GiulianeBruno
Via: Shutterstock
Figura 5.2 – Vista da Paris atual. Padrão estético dos edifícios idealizado por
Haussmann
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No Brasil, especialmente nas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre,
houve propostas de reforma urbana. Tal fato ocorreu entre os anos de 1895 e 1930.
Foram projetos de melhoramento no sentido de obras de infraestrutura e
saneamento. Geralmente, obras pontuais, localizadas em algumas partes da cidade,
como as obras dos canais de Santos (vide planta abaixo), pelo engenheiro sanitarista
Saturnino de Brito, áreas portuárias e áreas centrais.
Fonte: https://www.novomilenio.inf.br/santos/mapa27g.htm
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A partir da década de 1950 até o ano de 1964, os planos para as cidades passaram a
situá-las dentro de uma região. Nesse período, profissionais de diversas formações,
novos termos, dados estatísticos sociais e econômicos, surgiram para tratar do
“urbano”, palavra que ganhou lugar no meio técnico quando designa a cidade.
(RIBEIRO; PONTUAL, 2009)
Para Santos et al. (2019), a cidade do século XIX se modela às novas infraestruturas
viárias e de transporte, enquanto o traçado viário passa a constituir o princípio gerador
da trama urbana.
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• Cidade industrial (Tony Garnier): proposta pelo arquiteto francês Tony Garnier,
no início do século XX, com ênfase na setorização do espaço urbano.
1. As Reformas Urbanas
Uma das mais conhecidas reformas urbanas ocorridas foi a de Paris. Paris se tornou
um modelo arquitetônico e urbano de dimensão internacional, idealizada pelo Plano
de Haussmann.
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Para Santos et al. (2019), o plano de Haussman previa a remodelação da cidade unida
ao seu crescimento, através do traçado urbano e novos equipamentos. “O novo
sistema viário indicava grandes bulevares e articulação das vias, tanto aproveitando as
existentes como criando outras, ora em zonas de expansão, ora rompendo o tecido
histórico”. (SANTOS et al., 2019, p. 79)
Rio de Janeiro
3
Sistema hipodinâmico: plano urbanístico utilizado pelos gregos, no qual a cidade era traçada com ruas
paralelas e perpendiculares a uma grande avenida. (SANTOS et al., 2019, p. 83)
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No Rio de Janeiro, a reforma de Pereira Passos, de acordo com Santos et al. (2019, p.
85):
Salvador
Em relação à rede viária existente, foi melhorada a ligação entre a parte alta
e a parte baixa da cidade, e implantada uma ferrovia. Na malha urbana -
caracterizada por ruas estreias e sinuosas, herança colonial - foram abertas
ruas largas, onde as vias principais eram pavimentadas. Nelas foram
incluídos serviços de água, de esgotamento, iluminação e transporte
público. (SANTOS et al., 2019, p. 88)
Herança Haussmaniana
De acordo com Santos et al. (2019, p. 91), as reformas foram guiadas por três
princípios básicos:
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Herança de Cerdà
Conclusão
Muitos autores reconhecem Paris como uma referência para as diversas reformulações
de cidades pelo mundo, entre elas algumas brasileiras, como o Rio de Janeiro e
Salvador.
REFERÊNCIAS
SANTOS, Jana Cândida Castro dos; SOUZA, Dulce América de; BARBOSA, Laura Jane L.
História da arquitetura e urbanismo V (Idade Contemporânea). Porto Alegre: SAGAH,
2019.
RIBEIRO, Cecilia; PONTUAL, Virgínia. A reforma urbana nos primeiros anos da década
de 1960. Arquitextos, São Paulo, ano 10, n. 109.07, Vitruvius, jun. 2009. Disponível em:
<https://vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/10.109/50>. Acesso em: 29 out.
2021.
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6 DESENHO URBANO
Apresentação
Prezados (as) alunos (as), sejam bem-vindos (as) à mais um bloco da disciplina de
Planejamento Urbano e Metropolitano. A proposta deste bloco é discutir a respeito da
conceituação do que é desenho urbano e discutir como ocorreu no Brasil. Falaremos
ainda, sobre a diversidade urbana, e, por fim, apresentar e discutir a respeito dos
espaços públicos amigáveis, ou seja, projetos urbanos que trazem qualidade aos
espaços públicos, melhorando a qualidade de vida das pessoas, a interação social, a
questão da segurança pública, entre outros fatores.
“As cidades são o maior artefato já criado pelo homem. Sempre foram objetos de
desejos, desafios, oportunidades e sonhos”. (LEITE, 2012, p. 11)
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Fonte: Aluna1
Via: Shutterstock
O desenho urbano entra para ajudar a organizar todos os elementos que compõem a
cidade, oferecendo segurança, praticidade e bem-estar aos habitantes do local. Diante
desse contexto, nos últimos anos, grandes cidades ao redor do mundo estão mudando
seu desenho urbano com o objetivo de organizar a mobilidade urbana, o trânsito,
melhorar os passeios públicos etc.
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Fonte: https://bit.ly/2ZSkljg
Fonte: https://bit.ly/2ZSkljg
Figura 6.3 – Desenho urbano: Rua Joel Carlos Borges (São Paulo)
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Quem irá projetar o espaço viário deve se atentar para soluções mais seguras, que
promovam um uso eficiente do espaço público, e priorizar a infraestrutura da
mobilidade ativa e do transporte coletivo, conforme Manual.
Fonte: https://bit.ly/3qaDZ5g
Fonte: https://bit.ly/3qaDZ5g
Figura 6.5 – Exemplo de Via arterial com ciclo faixa ilha central, acessibilidade.
SAIBA MAIS:
Sobre Manual de Desenho Urbano e Obras Viárias – Prefeitura Municipal de São
Paulo: https://manualurbano.prefeitura.sp.gov.br/
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Essas áreas são conhecidas como vazios urbanos ou, também, chamados clusters
urbanos criativos.
Os antigos espaços urbanos centrais estão perdendo suas funções produtivas, sendo
territórios abandonados, com vazios urbanos. Esse é um problema que vem ocorrendo
nas últimas décadas, muito comum nas grandes metrópoles mundiais.
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Para Leite (2012), esses clusters urbanos pautam a sua estratégia central produtiva em
serviços avançados, parte da chamada nova economia. Por meio de parcerias público-
privadas, tais territórios têm conseguido rápido sucesso nos processos de regeneração
urbana e reestruturação produtiva. (LEITE, 2012)
Para Moura (2018), os usos diversos, com horários de pico diferentes ao longo do dia,
contribuem para manutenção de ruas movimentadas e seguras por mais tempo,
estimulando a atividade de pedestres e ciclistas e promovendo um ambiente humano,
animado, onde as pessoas desejam viver. Isso também contribui para o equilíbrio da
demanda do transporte coletivo, resultando em uma operação mais eficiente e
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sustentável por períodos mais longos do dia. Pessoas de todas as faixas etárias,
gêneros e renda podem interagir com segurança em locais públicos. (MOURA, 2018)
Agora, iremos discutir a respeito de espaços públicos que foram planejados e tornaram
as experiências mais amigáveis, no sentido de contribuir para a qualidade de vida das
pessoas e de sua relação com o espaço público.
De acordo com a ONU, existe um estudo que prevê que até 2050, 70% da população
mundial habitará as zonas urbanas, ou seja, haverá um crescimento significativo nas
cidades. Atualmente, 55% da população mundial vive em áreas urbanas, em 2050 esse
número aumentará e por isso, a importância de prever um planejamento urbano
adequado.
Cidades não planejadas são aquelas que possuem um crescimento espontâneo, sem
uma organização com relação à salubridade, infraestrutura, mobilidade urbana,
acessibilidade, ou seja, elas se tornam insustentáveis, cidades repletas de problemas
graves, gerando uma qualidade de vida ruim aos seus habitantes.
Para se ter uma cidade planejada, o processo é lento, as cidades que são planejadas,
levaram anos para um bom planejamento.
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Existem algumas cidades planejadas no Brasil, são elas: Brasília – DF; Belo Horizonte –
MG; Goiânia – GO; Palmas – TO; Aracaju – SE; e Teresina – PI.
Para que projetos urbanos possam se tornar uma realidade nas cidades brasileiras, o
marco regulatório que orienta a política urbana em nível municipal são os planos
diretores e outras regulações relacionadas ao zoneamento urbano, o parcelamento do
solo e o código de obras. É de suma importância, compreender que sem uma política
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De acordo com Arch Daily, 2020, a falta de espaços verdes urbanos e de lugares de
encontro, somada à situação de emergência climática, aos altos níveis de poluição e às
demandas sociais, impulsiona uma nova ordem que atrai uma cidade mais humana,
confortável e saudável. (ARCH DAILY, 2020)
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Fonte: https://bit.ly/2YjnV5O
A mudança do modelo proposto já é eficaz, por trazer de volta a ocupação das pessoas
ao espaço público, às ruas.
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Fonte: https://bit.ly/2YjnV5O
Figura 6.7 – Foto de onde antes ocupavam carros. Com a implementação do projeto,
a prioridade são os pedestres
A falta de espaços verdes e áreas de encontro, impulsiona uma nova ordem que deixa
a cidade mais agradável do ponto de vista climático, mais confortável e saudável. Sem
contar, mais humana.
Fonte: https://bit.ly/2YjnV5O
Figura 6.8 – Os mobiliários urbanos projetados para o conforto das pessoas, e para
promover o encontro e ocupação do espaço da praça
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Conclusão
REFERÊNCIAS
CIDADE DE SÃO PAULO. Manual de desenho urbano e obras viárias. Manual Urbano,
2021. Disponível em <https://bityli.com/sxUIf7>. Acesso em: 3 nov. 2021.
LEITE, Carlos. Cidades Sustentáveis Cidades Inteligentes. São Paulo: Bookman, 2012.
NAÇÕES UNIDAS. ONU prevê que cidades abriguem 70% da população mundial até
2050. ONU News, 2019. Disponível em: <https://bit.ly/2ZS1vsy>. Acesso em: 3 nov.
2021.
PRAÇA Superilla de Sant Antoni / Leku Studio" [Plaza Superilla de Sant Antoni / Leku
Studio]. ArchDaily Brasil, 2020. Disponível em: <https://bit.ly/3BI0Ven>. Acesso em: 3
nov. 2021.
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