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TOM
Teoria de Ligação de Valência → assume que as ligações são formadas por sobreposição de orbitais
atómicas.
Teoria das Orbitais Moleculares → assume que quando os átomos formam moléculas, as suas orbitais
combinam-se para formar novas orbitais → orbitais moleculares.
Hibridização sp3
Segundo a Teoria de Ligação de Valência, a ligação covalente que forma as moléculas dá-se com a
sobreposição dos orbitais incompletos (semipreenchidos) dos átomos envolvidos na ligação.
Deste modo, conclui-se que se o átomo possui 1 orbital incompleto (com apenas 1 eletrão), ele poderá
realizar apenas 1 ligação covalente. Já se ele tiver 2 orbitais incompletos, poderá fazer no máximo 2 ligações,
etc.
O carbono possui 2 orbitais semipreenchidos, portanto ele deveria realizar apenas 2 ligações no máximo. No
entanto, o carbono faz 4 ligações (é tetravalente) - pelo que a TLV não explica o caso do carbono.
Para acabar com esse impasse, foi criada uma nova teoria que explicava melhor essa questão: a Teoria da
Hibridização (TOM).
Quando 1 eletrão da orbital 2s absorve energia, ele passa para a orbital 2p que está vazia, ou seja, há
promoção um eletrão de uma orbital 2s para uma orbital 2p. O carbono encontra-se no estado hibridizado,
com 4 orbitais híbridas sp3, disponíveis para realizar 4 ligações covalentes.
2 eletrões desemparelhados
(só estabelece 2 ligações)
4 eletrões desemparelhados
(estabelece 4 ligações)
No metano (CH4), a ligação covalente C–H é formada pela sobreposição de 1 orbital atómica s do hidrogénio
e 1 orbital híbrida sp3 do carbono → temos então 4 ligações sigma s-sp3.
Geometria: orbitais sp3 → tetraédrica; orbitais sp2 → trigonal plana; orbitais sp → linear.
Hibridização sp2
A hibridização sp2 do carbono ocorre quando ele apresenta uma ligação dupla.
Formação dos orbitais híbridos sp 2 → 1 orbital 2s combina com 2 orbitais 2p, dando origem a 3 orbitais sp2
(s+p+p), enquanto sobra 1 orbital p.
Os orbitais sp2 estão no plano com ângulos de 120°. A orbital p remanescente fica perpendicular ao plano.
1 ligação sigma – 2 orbitais híbridos sp2 → sp2 + sp2 Partilha de 4 eletrões → ligação
1 ligação pi – 2 orbitais p → 2p + 2p dupla entre os 2 carbonos
Existe uma grande barreira de energia para girar em torno da ligação dupla. A máxima sobreposição entre as
orbitais p de uma ligação ocorre quando os eixos das orbitais p são exatamente paralelos a rotação de
90° de um carbono da ligação dupla quebra a ligação .
Hibridização sp
A hibridização sp do carbono ocorre quando ele apresenta uma ligação tripla.
Formação dos orbitais híbridos sp → 1 orbital 2s combina com 1 orbital 2p, dando origem a 2 orbitais sp
(s+p), enquanto sobram 2 orbitais p.
As orbitais híbridas sp estão orientadas segundo um ângulo de 180 °. As orbitais p estão orientadas dobre o
eixo do y e sobre o eixo do z.