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ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM
AMBIENTES NÃO ESCOLARES

Kethilin Cristina Rodrigues - RA: 21240635-9

Pedagogia

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SUMÁRIO

Parte 1 - LITERATURA DA ÁREA…………………………………………………...3

Parte 2 – DIÁLOGOS COM ESPECIALISTA…………………………………………..5

PARTE 3 – A EDUCAÇÃO E A SOCIEDADE………………………………………….6


PARTE 4 – QUESTÕES EDUCACIONAIS NO MUNDO AUDIOVISUAL………….7
PARTE 5 – ENTREVISTA COM PROFISSIONAL E RESPONSÁVEL PELO
DISCENTE………………………………………………………………………………………….9
5.1 – Entrevista com Profissional Docente atuante na etapa do Estágio………9
5.2 - Entrevista com pai, mãe ou responsável legal por aluno(a) que frequenta
a etapa do estágio……………………………………………………………………………….12
PARTE 6 – PRÁTICAS EDUCACIONAIS……………………………………………..13
PARTE 7 – RELAÇÕES DO
APRENDER……………………………………………..14
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS…………………………………………………...16

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Parte 1 - LITERATURA DA ÁREA

Por muitos anos a prática pedagógica era restrita apenas para o espaço escolar,
porém a nossa sociedade contemporânea passou por mudanças muito rápidas, devido ao
mundo globalizado e a chegada de novas tecnologias .Com isso, os Pedagogos precisam
estender seus conhecimentos para não ficar apenas na atuação da docência e sim,
compartilhar seu conhecimento em outros setores que também são indispensáveis.
A pedagogia vem assumindo um caráter multidimensional como campo de
conhecimento, e por isso a extensão do seu alcance nas diversas esferas da prática
social. Várias atividades sociais, ongs,hospitais,estão trabalhando em formas de
organizar ações e projetos educativos, que seguem a proposta da formação do sujeito. A
partir desse ponto, surge a necessidade de um mediador que fosse capaz de auxiliar
esses profissionais reunindo tanto a teoria como também a prática.
A formação do pedagogo foca no desenvolvimento humano, no trabalho em
equipe, no aprofundamento teórico, estudo de dinâmicas, estratégias e processos de
aprendizagem para auxiliar da melhor maneira o individual de cada um, mesmo estando
em um grupo.
Nos hospitais, encontramos jovens, crianças, adultos, que muitas vezes
necessitam de um mediador para auxiliar no seu desenvolvimento social, humano,
intelecto.
Frison (2004) afirma que:
, na escola, na sociedade, na empresa, em espaços formais ou não formais, escolares ou não escolares,
estamos constantemente aprendendo e ensinando. Assim, como não há forma única nem modelo exclusivo de
educação, a escola não é o único em que ela acontece e, talvez, nem seja o mais importante. As
transformações contemporâneas contribuíram para consolidar o entendimento da educação como fenômeno
multifacetado, que ocorre em muitos lugares, institucionais ou não, sob várias modalidades. (FRISON, 2004, p.
88)

O curso de pedagogia trabalha muito a parte de construir um homem para viver em


sociedade, adquirir uma transformação positiva e estar preparado para os desafios. O
Pedagogo possui uma formação sistematizada e global voltada para a formação dos
sujeitos, para a humanização e a emancipação do homem. Porém,esse pedagogo precisa
estar preparado, é necessário que ele estude seu local de trabalho, conheça as pessoas
com quem vai trabalhar, as necessidades do seu "público", saiba criar um bom
planejamento e buscar sempre conhecimento.
A tecnologia auxilia bastante na busca de saberes, dinâmicas, e hoje em dia, as
universidades estão ampliando cada vez mais cursos que dão continuidade ao trabalho
de um Pedagogo. Existem cursos relacionados a pedagogia hospitalar, psicopedagogia,

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curso de libras, entre outros. Fora as disciplinas que já estão incluídas no próprio curso de
pedagogia, como filosofia, sociologia, etc.
Com isso, percebemos a importância do profissional de pedagogia em outros
setores .Cada vez mais o trabalho do pedagogo é exigido para além do ambiente escolar,
como: Organizações não-governamentais (ONGS), sindicatos, associações, justamente
onde houver uma prática educativa vai haver uma ação pedagógica, e necessariamente a
ação do pedagogo.
Um dos maiores desafios do pedagogo é a desvalorização do seu trabalho e lidar
com os problemas do público alvo.
Existe um grande preconceito em relação a atuação do pedagogo em outros
setores. Todo trabalho docente é trabalho pedagógico, mas nem todo trabalho
pedagógico é trabalho docente. Um professor é um pedagogo, mas nem todo pedagogo
precisa ser professor,pois existe uma infinita gama de práticas educativas que podem ser
utilizadas positivamente em outros setores trazendo excelentes resultados e resoluções
de problemas. Nem todas as áreas estão preparadas 100% para trabalhar com a parte
humana, a parte de socializar, educar.
Então, para que existe tanto preconceito ? É necessário em várias áreas haver um
trabalho em equipe, e é isso que o Pedagogo está fazendo parte, de um trabalho em
equipe em que a junção de conhecimentos. O professor tem conhecimentos que precisam
ser sugados não só em sala de aula. Em um hospital cheio de crianças, quem melhor
que o professor para o planejamento de uma rotina de recreação, por exemplo?Ou quem
melhor que um professor para conversar com os familiares?
Entretanto, novamente nesse assunto, encontramos outro novo maior desafio que
é a incapacidade de intervir no seio familiar .Nem sempre a família dá continuidade ao
trabalho realizado, por falta de recursos, conhecimento, ou simplesmente por não dar
importância ao trabalho pedagógico.
Por motivos éticos, profissionais, nem sempre o profissional da educação pode
fazer intervenções, o que acaba prejudicando seu trabalho. Por fim, podemos entender o
quanto o trabalho do pedagogo se torna cada vez mais complexo, pois ele está
trabalhando com o individual de várias pessoas, as quais devem ter prioridade e atenção
a cada trabalho realizado.
A formação de um cidadão é necessária não só em uma sala de aula, mas também
em vários espaços do mundo.
Com isso, o trabalho do pedagogo se torna cada vez mais complexo, pois, quando
se trabalha com o ser humano, é impossível não enfatizar a abrangência existente, visto
que o sujeito deve ser prioridade em trabalhos pedagógicos que visam, de forma direta, à
formação humana.

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Parte 2 – DIÁLOGOS COM ESPECIALISTA
Projeto “O Voluntariado Corporativo”.
Quem realiza o projeto voluntariado corporativo são diversas empresas de
Votorantim, e quem é beneficiado são funcionários das empresas de Votorantim,
organizações sem fins lucrativos e escolas públicas. O projeto acontece dependendo da
instituição escolhida para participar do projeto, pois não é apenas instituições da cidade
de Votorantim.
As ações criadas são: criação de games de voluntariado, maratonas (hackaton),
plataformas, campanhas de comunicação, capacitações in loco e online, skill based
volunteering (voluntariado ligado ao desenvolvimento de competências), etc., contribuindo
para a estratégia da empresa com os públicos interno e externo.
O Desafio Voluntário é uma competição saudável entre empregados e terceiros de
todas as empresas da Votorantim. Os participantes se organizam em equipes e
selecionam organizações sociais ou escolas para realizar atividades de cunho social.
As equipes ganharão pontos de acordo com as ações realizadas, que serão
reportadas na plataforma online do Desafio, considerando a diversidade das empresas.
Elas também têm autonomia para escolher quais e como serão os trabalhos, dentro das
possibilidades oferecidas. A iniciativa foi aperfeiçoada, e as atividades também estão
relacionadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), lançados pela ONU e
que envolvem a Agenda Global 2030.
Na primeira edição do Desafio Voluntário, em 2015, 56 unidades da Votorantim
participaram, com 2 mil voluntários – entre empregados e convidados da comunidade,
totalizando 14 mil horas de trabalho.
A abrangência internacional marcou o Desafio Voluntário em 2016, com a
participação de três unidades da Nexa e VSA no Peru. Ao longo das edições, o intuito é
aperfeiçoar cada vez mais a metodologia, para que a competição chegue a outras
operações da Votorantim na América do Sul e para que mais empregados façam parte do
Desafio.

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PARTE 3 – A EDUCAÇÃO E A SOCIEDADE

Concordo plenamente com a reportagem da Organização das Nações Unidas para


a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) ,com o tema Educação para as Pessoas e o
Planeta: criar futuros sustentáveis para todos. , pois infelizmente a educação no Brasil
não é tão valorizada quanto deveria e devemos mudar nosso olhar em relação a ela.
Muitas disciplinas não têm tanto espaço na sala de aula ,disciplinas como geografia,
história, são importantes não só na teoria ,como também na prática. Outro ponto
também é que Infelizmente no Brasil, a educação está mais focada em temas
relacionados com Exame Nacional do Ensino Médio e na prova de entrada em
universidades. Muitos assuntos importantes são deixados de lado, assuntos esses
focados na autonomia do ser humano, resoluções de problemas no cotidiano, reflexões,
etc.
A reportagem cita como exemplo a questão ambiental e de desenvolvimento
sustentável que é fundamental nos currículos, porém nem todos os alunos, principalmente
de escolas públicas estão a par desse assunto.
Pouco se é trabalhado questões sobre o desmatamento e suas consequências
para a vida. É necessário criar debates, diálogos , para que os alunos comecem a refletir
sobre o mundo, até mesmo para que eles próprios criem suas opiniões sobre determinado
assunto e saibam defender seus direitos.
É importantíssimo que haja maior investimento na educação, principalmente nas
escolas públicas. É notório como ainda hoje existem desigualdades sociais e para mudar
essa realidade precisamos cuidar da nossa geração, alimentando a de conhecimento para
que na prática as futuras gerações consigam solucionar problemas e ir em busca dos
seus sonhos sem medo dos desafios.

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PARTE 4 – QUESTÕES EDUCACIONAIS NO MUNDO AUDIOVISUAL

Um exemplo de iniciativa em ambiente não escolar que colabora para uma


transformação social positiva é o Projeto Guri.
O Projeto Guri é mantido pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado
de São Paulo, ele é considerado o maior programa sociocultural brasileiro e oferece, nos
períodos de contraturno escolar, cursos de iniciação musical, luteria, canto coral,
tecnologia em música, instrumentos de cordas dedilhadas, cordas friccionadas, sopros,
teclados e percussão, para crianças e adolescentes entre 6 e 18 anos.
Mais de 50 mil alunos são atendidos por ano, em mais de 340 polos de ensino,
distribuídos por todo o Estado de São Paulo. Os pólos, localizados no interior e litoral,
incluindo os pólos da Fundação CASA, são administrados pela Sustenidos, enquanto o
controle dos polos da capital paulista e Grande São Paulo fica por conta de outra
organização social.
O projeto Guri é um lindo projeto que mudou a vida de várias pessoas. Vários
professores ajudaram seus alunos a novamente sonhar , a ter perseverança, a não
desistir jamais. Estudar música exige disciplina, atenção, raciocínio, é uma ótima maneira
de fazer com que os alunos comecem a compreender que é necessário suar para chegar
no tão sonhado sucesso.
Nem todas as pessoas têm condições de pagar uma aula de canto,de violão, e
muitas vezes sequer tem condições de comprar um instrumento para tentar aprender
sozinhos.
Alguns depoimentos retirados do site do Projeto Guri:
"Antes do guri eu passava a tarde se fazer nada só assistindo televisão e jogando.Depois
que comecei o guri eu só penso em música até hoje, a percussão é minha alma
e \"nunca\" mais vou deixar a percussão.. OBRIGADO PROJETO GURI."
Leonardo - Aluno

“O projeto Guri, foi elementar em minha formação como pessoa. Em meio uma sociedade
que tem tudo de mal e de bom para oferecer, o Guri me ajudou a me encontrar, e definir
meus objetivos no futuro. A motivação pelos professores foram cruciais para pensar que
no futuro poderia ser uma professora de música, assim como aqueles e aquelas que
deram a base necessária para uma graduação, e futuramente um bacharelado. Cada dia
mais vemos os resultados surgindo, alunos se graduando e levando o nome Guri, assim

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como professores cada vez mais capacitados. Atualmente, no início de minha carreira
acadêmica, e performática, tenho orgulho de dizer: Sou um Guri.”
Rosie Evelyn Sanchez Choque
Fonte:http://www.projetoguri.org.br/depoimentos/
Podemos notar o quanto um projeto não trabalha só o educar na música como
também faz com que as pessoas se levantem, conheçam novos amigos, criem laços, e
vençam a preguiça para seguir seus sonhos apesar dos obstáculos da vida.

Fonte : Secretaria da Cultura

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PARTE 5 – ENTREVISTA COM PROFISSIONAL E RESPONSÁVEL PELO
DISCENTE
5.1 – Entrevista com Profissional Docente atuante na etapa do Estágio

Nome : Ana Célia


Profissão: Professora e Psicopedagoga
Idade do(a) entrevistado(a): 40
Idade média dos alunos da turma com quem o(a) entrevistado(a) trabalha: 6 a
30 anos
Escola em que o(a) entrevistado(a) trabalha; UNIESP
Cidade em que fica a escola onde o(a) entrevistado(a) trabalha: Sorocaba - SP
Tempo de trabalho nessa etapa de ensino: 10 anos

1-Estudar Psicopedagogia ajuda o educador a ensinar melhor?


Não, a psicopedagogia é um complemento, mas é necessário haver um esforço
maior. É preciso estudar bastante a teoria, pesquisar , mas também entender que á vários
outros tipos de teorias que precisam ser estudadas, não se basear em uma coisa só. É
preciso procurar também trabalhar em equipe, buscar opiniões, etc.

2-Por que alguns educadores e familiares atribuem o fracasso escolar a


possíveis males emocionais ou neurológicos da criança, desconsiderando o fato de
que o responsável pelo problema poder ser quem ensina?
Pela falta de dedicação e tempo, é mais fácil culpar uma doença do que tentar
entender seu aluno ou filho. É preciso conversar, nem todos tem paciência ou experiência
para entender isso.

3-Já houve casos em que a criança foi levada por falta mal comportamento ,
mas no fim não era o caso?
Sim, bastante, muitos pais nem chegam a conversar ou acompanham as lições dos
filhos, e acreditam que ele não sabe ler porque não tem vontade, e muitas vezes acaba
sendo diagnosticado por um transtorno de aprendizagem.

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4- Dislexia e transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) são
problemas que impedem o desenvolvimento da aprendizagem?
Não, elas realmente não são um desafio para se trabalhar mas não impede que
uma criança aprenda jamais. Ela pode aprender sim. Mas é necessário que nós
profissionais trabalhemos com elas, estudem meios , estratégias para elas avançarem.
Existem muitas formas diferentes de se trabalhar com elas.
5- O diagnóstico é sempre bem aceito?
Não, muitos pais preferem aceitar que o filho tem algum tipo de ansiedade do que
aceitar que ele não consegue ler da mesma forma que nós, por exemplo.

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5.2 - Entrevista com pai, mãe ou responsável legal por aluno(a) que frequenta
a etapa do estágio
Nome : Ana Júlia
Idade do(a) entrevistado(a):35 anos
Idade da criança por quem o(a) entrevistado(a) é responsável.:10 anos
Escola em que a criança estuda: Leonor Thomaz
Cidade em que fica a escola onde a criança estuda. : Sorocaba - SP
1- Qual a dificuldade ou transtorno que seu filho apresenta? Você descobriu
rapidamente ?
Dislexia. Não, descobrimos agora no 5° ano do fundamental, quando a professora
dela pediu para ele passar por um psicopedagogo ou um psicólogo.
2- Quais sintomas ele apresentava?
Ele possuía atraso na fala, mas achávamos que era normal, e ele também invertia
bastante as letras.
3- No tempo que vocês não sabiam, como o transtorno de aprendizagem era
tratado?
Eu o castigava bastante , pois acreditava que ele não queria aprender. Eu recebia
bastante bilhetes das professoras, dizendo que ele estava com mau comportamento e
não fazia direito a lição.
4-Depois que você descobriu como foi sua reação?
A psicóloga conversou bastante conosco pois não entendíamos sobre o assunto.
5- Hoje em dia, como seu filho está na questão da aprendizagem?
Ele melhorou bastante, a psicopedagoga passou muitos exercícios para praticar
com ele.

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PARTE 6 – PRÁTICAS EDUCACIONAIS

O filme escolhido é "Como estrelas na Terra", o público alvo seria a comunidade


geral, principalmente pais de primeira viagem. O filme conta a história de uma criança
que sofre com dislexia e não é compreendida pelos professores e pais. Ishaan Awasthi,
de 9 anos, já repetiu uma vez o terceiro período , e se não melhorar corre o risco de
repetir novamente. Os pais e professores acreditam que ele é assim por pura preguiça e
mal comportamento. Porém, um professor substituto de artes percebe que há algo de
errado com Ishaan. Ao descobrir que o garoto era disléxico, o professor tenta conversar
com os pais, professores, que o menino não está repetindo porque quer, mas sim, pelo
problema da dislexia.
Mas não é nada fácil convencer os Pais, então o Professor coloca em prática
meios para ajudar o garoto e convencer a todos do seu problema.
O tema pretendido pode trabalhar transtornos e dificuldades de aprendizados que
não são tão percebidos em sala de aula e na vida cotidiana. Pois, a dislexia pode
atrapalhar a vida em sociedade se não for diagnosticada a tempo. Dislexia não é
preguiça!
Nem todos os pais entendem sobre esse assunto, por isso que o conhecimento
pode transformar a vida de muitas pessoas. A dislexia , assim como outros transtornos,
pode ser vencida, não é porque uma criança é disléxica que ela não possa se tornar um
médico, por exemplo. Porém, é necessário descobrir a tempo para que se possa criar
estratégias para essa criança ou adulto aprender.
A exibição poderia acontecer no auditório de grandes empresas, que possui muitas
pessoas que trabalham na produção, e muitas vezes não tem tanto tempo para dar
atenção aos seus filhos.
Depois do filme poderia abrir uma roda de conversa, de dúvidas e
questionamentos, uma das questões que poderia ser abordada é se os pais costumam
acompanhar o desenvolvimento do filho na escola ou se percebem se ele tem um tipo de
dificuldade. Outra questão, é se eles já presenciaram um caso assim, no qual a criança
passou por um psicólogo por mal comportamento, mas no fim ela tinha algum transtorno.
Para abordar essas questões eu convidaria minha Professora da Faculdade, ou
uma psicopedagoga. Pois, ambas tem um conhecimento mais abrangente sobre
dificuldades de aprendizagem e transtornos.
O resultado esperado é fazer com que os pais e a comunidade geral perceba que
esse tipo de dificuldade e transtorno infelizmente existe. Antigamente não se tinha tanto
conhecimento sobre esses assuntos, mas hoje em dia, com os avanços na sociedade
contemporânea é possível perceber quantas coisas dificultam a aprendizagem, porém
não impedem que uma criança possa alcançar seus sonhos. Mas não podemos
simplesmente estereotipar comportamentos sem ao menos procurar entender a causa
deles.

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PARTE 7 – RELAÇÕES DO APRENDER

A pedagogia no espaço não escolar ganhou espaço através da necessidade da


presença do profissional pedagogo em diversos órgãos governamentais e não
governamentais, como ONGs,hospitais,etc.
O pedagogo desenvolve um papel essencial como mediador no processo de
ensino e aprendizagem nas mais variadas instituições. Com a vasta gama de
conhecimentos que o Pedagogo possui , ele está apto a trabalhar não só na sala de aula,
mas também praticar o exercício educativo em todos os campos sociais, preparando o
cidadão para o convívio social.
Hoje em dia, encontramos a pedagogia empresarial, pedagogia hospitalar,
encontramos gestores da educação, coordenadores, e todos bem preparados para unir
seu conhecimento com essas áreas, trazendo excelentes resultados.
Apesar dos desafios como enfrentar a desvalorização e o preconceito com o fato
do pedagogo está exercendo seu papel fora de sala de aula, e ter que lidar com situações
familiares ,o exercício educativo do profissional da pedagogia não se abala e não deixa de
mostrar seus resultados.
Hoje em dia, podemos encontrar vários exemplos de projetos educacionais
realizados por ambientes não escolares. Algumas grandes empresas , por exemplo,
realizam projetos com intuito de promover o exercício da educação de forma dinâmica,
divertida, mesmo não sendo em sala de aula. Com isso , é agregado conhecimento não
só para as crianças, mas também para seus pais e contribuintes.
Alguns temas podem ser trabalhados nessas empresas, como o tema da
sustentabilidade. É possível até mesmo ser criado uma parceria entre escolas e empresas
para tratar esse tema que nem sempre é discutido em sala de aula, já que na maioria das
escolas, principalmente escolas públicas, apenas conteúdos relacionados ao Enem e
vestibulares em geral é tratado com mais atenção.
O mundo de hoje está cada vez mais difícil, as empresas estão exigindo além de
uma graduação, por isso é necessário que os alunos estejam mais preparados. Quanto
mais eles aprenderem a questionar, entenderem os problemas do mundo real,
começarem a se perguntar dos por quê ,mas eles estavam preparados para enfrentar os
desafios do mundo.
Encontramos na região, muitos projetos relacionados com música, como por
exemplo, o Projeto guri, sua iniciativa gera disciplina e uma rotina gostosa com os alunos.
Além deles aprenderem música, eles fazem amizade, levantam cedo, estudam algo e
começam a raciocinar também. Esse projeto agrega muitos pontos positivos, porque é
além de ir em busca de um sonho, é vencer a si mesmo para não deixar esse sonho
escapar. Se é assim nesse projeto, porque não ser assim também com os estudos?
E por fim, tanto nas entrevistas como na prática educacional, foi trabalhado a
questão dos transtornos e dificuldades de aprendizagem. Podemos perceber que eles
existem não só na sala de aula, como na vida em geral. Algo que muitas vezes é tratado
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como falta de interesse ou mal criação, na verdade são transtornos de aprendizagem que
afetam a leitura, escrita ou matemática do indivíduo, e muitas vezes não é percebido tão
rapidamente.
Por isso, que precisamos valorizar cada vez mais a Pedagogia, pois ela trabalha
em conjunto com várias áreas e pode contribuir positivamente nos setores, tanto
empresarial,hospitalar,gestão, entre outros.
A pedagogia é rica e um profissional bem capacitado pode surpreender cada vez
mais o mundo, pois o pedagogo é mais que um professor, ele é um pesquisador que não
desiste de preparar seu público para o mundo.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Brasil de fato - Unesco Brasil não cê educação como instrumento de qualificação


de vida. Disponível em < https://www.brasildefato.com.br/2016/09/06/unesco-brasil-
nao-ve-educacao-como-instrumento-de-qualificacao-de-vida > . Acesso 1 de
outubro de 2021

FRISON, Lourdes Maria Bragagnolo. O pedagogo em espaços não escolares: novos


desafios. Ciência. Porto Alegre: n. 36, p. 87-103, jul./dez. 200

Projeto Guri. Quem somos. Disponível em < ://www.projetoguri.org.br/> . Acesso em


1 de novembro de 2021.

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