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ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM
AMBIENTES NÃO ESCOLARES
Pedagogia
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SUMÁRIO
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Parte 1 - LITERATURA DA ÁREA
Por muitos anos a prática pedagógica era restrita apenas para o espaço escolar,
porém a nossa sociedade contemporânea passou por mudanças muito rápidas, devido ao
mundo globalizado e a chegada de novas tecnologias .Com isso, os Pedagogos precisam
estender seus conhecimentos para não ficar apenas na atuação da docência e sim,
compartilhar seu conhecimento em outros setores que também são indispensáveis.
A pedagogia vem assumindo um caráter multidimensional como campo de
conhecimento, e por isso a extensão do seu alcance nas diversas esferas da prática
social. Várias atividades sociais, ongs,hospitais,estão trabalhando em formas de
organizar ações e projetos educativos, que seguem a proposta da formação do sujeito. A
partir desse ponto, surge a necessidade de um mediador que fosse capaz de auxiliar
esses profissionais reunindo tanto a teoria como também a prática.
A formação do pedagogo foca no desenvolvimento humano, no trabalho em
equipe, no aprofundamento teórico, estudo de dinâmicas, estratégias e processos de
aprendizagem para auxiliar da melhor maneira o individual de cada um, mesmo estando
em um grupo.
Nos hospitais, encontramos jovens, crianças, adultos, que muitas vezes
necessitam de um mediador para auxiliar no seu desenvolvimento social, humano,
intelecto.
Frison (2004) afirma que:
, na escola, na sociedade, na empresa, em espaços formais ou não formais, escolares ou não escolares,
estamos constantemente aprendendo e ensinando. Assim, como não há forma única nem modelo exclusivo de
educação, a escola não é o único em que ela acontece e, talvez, nem seja o mais importante. As
transformações contemporâneas contribuíram para consolidar o entendimento da educação como fenômeno
multifacetado, que ocorre em muitos lugares, institucionais ou não, sob várias modalidades. (FRISON, 2004, p.
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curso de libras, entre outros. Fora as disciplinas que já estão incluídas no próprio curso de
pedagogia, como filosofia, sociologia, etc.
Com isso, percebemos a importância do profissional de pedagogia em outros
setores .Cada vez mais o trabalho do pedagogo é exigido para além do ambiente escolar,
como: Organizações não-governamentais (ONGS), sindicatos, associações, justamente
onde houver uma prática educativa vai haver uma ação pedagógica, e necessariamente a
ação do pedagogo.
Um dos maiores desafios do pedagogo é a desvalorização do seu trabalho e lidar
com os problemas do público alvo.
Existe um grande preconceito em relação a atuação do pedagogo em outros
setores. Todo trabalho docente é trabalho pedagógico, mas nem todo trabalho
pedagógico é trabalho docente. Um professor é um pedagogo, mas nem todo pedagogo
precisa ser professor,pois existe uma infinita gama de práticas educativas que podem ser
utilizadas positivamente em outros setores trazendo excelentes resultados e resoluções
de problemas. Nem todas as áreas estão preparadas 100% para trabalhar com a parte
humana, a parte de socializar, educar.
Então, para que existe tanto preconceito ? É necessário em várias áreas haver um
trabalho em equipe, e é isso que o Pedagogo está fazendo parte, de um trabalho em
equipe em que a junção de conhecimentos. O professor tem conhecimentos que precisam
ser sugados não só em sala de aula. Em um hospital cheio de crianças, quem melhor
que o professor para o planejamento de uma rotina de recreação, por exemplo?Ou quem
melhor que um professor para conversar com os familiares?
Entretanto, novamente nesse assunto, encontramos outro novo maior desafio que
é a incapacidade de intervir no seio familiar .Nem sempre a família dá continuidade ao
trabalho realizado, por falta de recursos, conhecimento, ou simplesmente por não dar
importância ao trabalho pedagógico.
Por motivos éticos, profissionais, nem sempre o profissional da educação pode
fazer intervenções, o que acaba prejudicando seu trabalho. Por fim, podemos entender o
quanto o trabalho do pedagogo se torna cada vez mais complexo, pois ele está
trabalhando com o individual de várias pessoas, as quais devem ter prioridade e atenção
a cada trabalho realizado.
A formação de um cidadão é necessária não só em uma sala de aula, mas também
em vários espaços do mundo.
Com isso, o trabalho do pedagogo se torna cada vez mais complexo, pois, quando
se trabalha com o ser humano, é impossível não enfatizar a abrangência existente, visto
que o sujeito deve ser prioridade em trabalhos pedagógicos que visam, de forma direta, à
formação humana.
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Parte 2 – DIÁLOGOS COM ESPECIALISTA
Projeto “O Voluntariado Corporativo”.
Quem realiza o projeto voluntariado corporativo são diversas empresas de
Votorantim, e quem é beneficiado são funcionários das empresas de Votorantim,
organizações sem fins lucrativos e escolas públicas. O projeto acontece dependendo da
instituição escolhida para participar do projeto, pois não é apenas instituições da cidade
de Votorantim.
As ações criadas são: criação de games de voluntariado, maratonas (hackaton),
plataformas, campanhas de comunicação, capacitações in loco e online, skill based
volunteering (voluntariado ligado ao desenvolvimento de competências), etc., contribuindo
para a estratégia da empresa com os públicos interno e externo.
O Desafio Voluntário é uma competição saudável entre empregados e terceiros de
todas as empresas da Votorantim. Os participantes se organizam em equipes e
selecionam organizações sociais ou escolas para realizar atividades de cunho social.
As equipes ganharão pontos de acordo com as ações realizadas, que serão
reportadas na plataforma online do Desafio, considerando a diversidade das empresas.
Elas também têm autonomia para escolher quais e como serão os trabalhos, dentro das
possibilidades oferecidas. A iniciativa foi aperfeiçoada, e as atividades também estão
relacionadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), lançados pela ONU e
que envolvem a Agenda Global 2030.
Na primeira edição do Desafio Voluntário, em 2015, 56 unidades da Votorantim
participaram, com 2 mil voluntários – entre empregados e convidados da comunidade,
totalizando 14 mil horas de trabalho.
A abrangência internacional marcou o Desafio Voluntário em 2016, com a
participação de três unidades da Nexa e VSA no Peru. Ao longo das edições, o intuito é
aperfeiçoar cada vez mais a metodologia, para que a competição chegue a outras
operações da Votorantim na América do Sul e para que mais empregados façam parte do
Desafio.
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PARTE 3 – A EDUCAÇÃO E A SOCIEDADE
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PARTE 4 – QUESTÕES EDUCACIONAIS NO MUNDO AUDIOVISUAL
“O projeto Guri, foi elementar em minha formação como pessoa. Em meio uma sociedade
que tem tudo de mal e de bom para oferecer, o Guri me ajudou a me encontrar, e definir
meus objetivos no futuro. A motivação pelos professores foram cruciais para pensar que
no futuro poderia ser uma professora de música, assim como aqueles e aquelas que
deram a base necessária para uma graduação, e futuramente um bacharelado. Cada dia
mais vemos os resultados surgindo, alunos se graduando e levando o nome Guri, assim
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como professores cada vez mais capacitados. Atualmente, no início de minha carreira
acadêmica, e performática, tenho orgulho de dizer: Sou um Guri.”
Rosie Evelyn Sanchez Choque
Fonte:http://www.projetoguri.org.br/depoimentos/
Podemos notar o quanto um projeto não trabalha só o educar na música como
também faz com que as pessoas se levantem, conheçam novos amigos, criem laços, e
vençam a preguiça para seguir seus sonhos apesar dos obstáculos da vida.
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PARTE 5 – ENTREVISTA COM PROFISSIONAL E RESPONSÁVEL PELO
DISCENTE
5.1 – Entrevista com Profissional Docente atuante na etapa do Estágio
3-Já houve casos em que a criança foi levada por falta mal comportamento ,
mas no fim não era o caso?
Sim, bastante, muitos pais nem chegam a conversar ou acompanham as lições dos
filhos, e acreditam que ele não sabe ler porque não tem vontade, e muitas vezes acaba
sendo diagnosticado por um transtorno de aprendizagem.
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4- Dislexia e transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) são
problemas que impedem o desenvolvimento da aprendizagem?
Não, elas realmente não são um desafio para se trabalhar mas não impede que
uma criança aprenda jamais. Ela pode aprender sim. Mas é necessário que nós
profissionais trabalhemos com elas, estudem meios , estratégias para elas avançarem.
Existem muitas formas diferentes de se trabalhar com elas.
5- O diagnóstico é sempre bem aceito?
Não, muitos pais preferem aceitar que o filho tem algum tipo de ansiedade do que
aceitar que ele não consegue ler da mesma forma que nós, por exemplo.
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5.2 - Entrevista com pai, mãe ou responsável legal por aluno(a) que frequenta
a etapa do estágio
Nome : Ana Júlia
Idade do(a) entrevistado(a):35 anos
Idade da criança por quem o(a) entrevistado(a) é responsável.:10 anos
Escola em que a criança estuda: Leonor Thomaz
Cidade em que fica a escola onde a criança estuda. : Sorocaba - SP
1- Qual a dificuldade ou transtorno que seu filho apresenta? Você descobriu
rapidamente ?
Dislexia. Não, descobrimos agora no 5° ano do fundamental, quando a professora
dela pediu para ele passar por um psicopedagogo ou um psicólogo.
2- Quais sintomas ele apresentava?
Ele possuía atraso na fala, mas achávamos que era normal, e ele também invertia
bastante as letras.
3- No tempo que vocês não sabiam, como o transtorno de aprendizagem era
tratado?
Eu o castigava bastante , pois acreditava que ele não queria aprender. Eu recebia
bastante bilhetes das professoras, dizendo que ele estava com mau comportamento e
não fazia direito a lição.
4-Depois que você descobriu como foi sua reação?
A psicóloga conversou bastante conosco pois não entendíamos sobre o assunto.
5- Hoje em dia, como seu filho está na questão da aprendizagem?
Ele melhorou bastante, a psicopedagoga passou muitos exercícios para praticar
com ele.
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PARTE 6 – PRÁTICAS EDUCACIONAIS
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PARTE 7 – RELAÇÕES DO APRENDER
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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