Você está na página 1de 16

Faculdade de Tecnologia de Sorocaba

Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

INTERAÇÃO HUMANO-COMPUTADOR: GUIDELINES

ATIVIDADE 3

Prof.º Sergio Moraes


Disciplina: Interação Humano-Computador

Bruno Felipe Do Amaral Gurgel 0030482023041


Douglas Patrick Santos 0030482023009
Mayara Sabrina Dos Santos 0030482123009

Sorocaba
Agosto/2021

1
SUMÁRIO

1. Introdução.................................................................................... 3
2. Definição de Guidelines............................................................ 4
3. Modelo Shneiderman................................. ................................ 5
4. Exemplos de Guidelines............................................................ 8
5. Conclusão.................................................................................... 15
6. Referências................................................................................... 16

2
1. Introdução
O atual cenário mundial encontra-se em uma denominação chamada de
Sociedade 4.0 (também chamada de Quarta Revolução Industrial), onde
necessariamente existe uma grande automatização dos processos manuais e
procura integrar o universo tecnológico consigo preocupando em si com as
empresas, através de processos industriais e máquinas. Mas recentemente surgiram
pesquisas que buscam uma evolução desse ambiente, estudiosos chamam-na de
Sociedade 5.0, onde esse novo conceito busca priorizar o fator humano, sendo
assim a sociedade está em constante transição para tornar a tecnologia um grande
instrumento para o benefício de vida do ser humano.
A monografia apresentada a seguir refere-se aos estudos iniciados na matéria
de Interação Humano-Computador em que foco é o “ponto de troca” entre o homem
e o computador chamada de Interface, e partindo desse ponto damos início
conceito de Guidelines.
Baseando-se em estudos de autores como Ben Shneiderman (2005) e Rocha
e Baranauskas (2003), que expõe como criar e desenvolver uma boa documentação
com teorias e modelos de “boas práticas” no desenvolvimento de Interfaces, para o
sucesso e a venda de um bom produto de software que tenha como sensibilidade o
fator humano.

3
2. Definição de Guidelines
A definição literal de Guidelines, segundo o Cambridge Dictionary é
basicamente uma maneira de aconselhamento, na ideia de conceder conselhos
sobre as melhores maneiras de como algo deve ser feito. Consequentemente a
tradução da palavra para o português significa Diretriz é um substantivo, que segue
a mesma ideia em sua definição para o Dicio (Dicionário Online de Português) ele é
uma forma de como se traça um plano em quaisquer caminhos/estradas. O
dicionário de Collins define como se fosse algo que pode ser utilizado para ajudar
alguém a planejar suas ações e formar sua opinião, explicando com guias ou
indicações de um possível acontecimento no futuro.
Seguindo as definições apresentadas no parágrafo acima e trazendo para a
realidade as Guidelines ou Diretrizes podem ser utilizadas como um mapa, ou seja,
a melhor forma de se chegar em um algum lugar. Num mapa seja ele físico ou um
dispositivo móvel, a pessoa vai definir seu destino e seguir o melhor caminho para
chegar no lugar desejado, se preocupando com as estradas mais longas ou curtas,
com o trânsito do local, o tempo estimado, e vários outros fatores.
No conceito da área de tecnologia para Shneiderman traz a mesma ideia,
mas é um conceito no qual o grupo de desenvolvimento deve elaborar uma
documentação com as suas práticas de Guidelines, assim norteando os projetistas
das organizações. Para o autor é de extrema importância a criação dessas práticas,
ele traz como exemplos a documentação de grandes empresas como Apple e
Microsoft que são seguidos por milhares de projetistas, no qual ajuda no
desenvolvimento de uma linguagem compartilhada e promove uma simetria entre as
aparências e sequencias de ações a serem utilizadas nos projetos de desktop-
interface.

4
3. Modelo SHNEIDERMAN
O autor subdividiu em quatro tópicos principais que devem ser seguidos como
exemplos de criação da documentação de guidelines.
Navegação da Interface: a navegação não deve ser difícil de entender suas
regras, as guidelines aqui apresentadas são baseadas nos estudos do Instituto
Nacional do Cancro que propõe um auxílio no desenvolvimento de websites
informativos, abrangendo o início do projeto, os princípios e regras gerais e
especificas:
• Organização na sequência de tarefas, permitindo aos usuários que
executem tarefas de mesma sequência e semelhantes;
• As ligações dentro do projeto sejam descritivas, onde o texto apresente
com precisão o destino da ligação;
• Na criação de cabeçalhos utilizar títulos únicos e explicativos, que
sejam relacionados com os conteúdos que o descrevem;
• Usar caixas de verificação, fornecendo aos usuários um controle entre
dois estados como: “false” ou “true”;
• As páginas desenvolvidas apresentem corretamente a largura do
navegador;
• Na utilização de imagens fornecer primeiramente uma miniatura dela.

Em 1999 o W3C (World Wide Web Consortium) adaptou algumas práticas


para a inclusão da acessibilidade dos usuários portadores de deficiências. No quais
são:
• Fornecer textos para cada elemento não textual presente, com
imagens, símbolos, botões gráficos, sons, vídeos, faixas de áudios,
regiões de mapas de imagens, animações, molduras (na utilização de
molduras, é necessário dar um título facilitando assim sua identificação
e navegação);
• Toda informação transmitida com cores seja também disponibilizada
sem elas;
• Em apresentações como filmes/vídeos, sincronizar legendas e áudio;

5
O objetivo dessas guidelines é permitir aos portadores de deficiências que
utilizem as páginas web com todas as suas funcionalidades.
Organização do display: o design do display é um caso que possui
inúmeros casos especiais. Os autores Smith e Mosier (1986) abordam cinco tópicos
de alto nível como parte de guidelines na exibição de dados:
1. A consistência da exibição de dados, durante a concepção do projeto os
textos, cores, abreviações, etc., devem ser todos padronizados;
2. A compreensão do usuário deve ser eficiente, o formato deve ser
familiarizado com ele e relacionar as tarefas necessárias para a utilização dos
dados. O objetivo é oferecer colunas limpas de dados, espaçamento
adequado, unidades de medidas apropriadas, justificação dos textos em
direita e esquerda;
3. Uma carga mínima de memória do usuário, não deve exigir que os usuários
se lembrem das informações, onde as tarefas sejam realizadas com poucas
ações em que minimiza a possibilidade de esquecer algum passo;
4. Compatibilidade da visualização dos dados com a introdução, o formato da
informação deve ser ligado ao formato da introdução. Os campos de saída e
entrada também possam ser editáveis;
5. Maior flexibilidade para o controle da visualização de dados pelos usuários,
no qual ele seja capaz de obter as informações visualizando a maneira mais
eficiente de sua aplicação.

No entanto também existem as guidelines genéricas desse tópico, que surgiram por
meio de um relatório sobre o design de uma sala de controle para serviços elétricos
(Lockheed 1981), que ainda são válidos hoje e aplicáveis hoje em dia:
• Padronizar as abreviações;
• Consistência na etiquetagem, e convenções gráficas;
• Formatação consistente no display como cabeçalhos, rodapés, menus,
etc. Apresentando os dados convenientes ao usuário;
• Apresentar informações gráficas quando necessário, usando larguras
de linhas, margens, bordas, que aliviem ao usuário a necessidade de
leitura;
• Apresentar informações de valores quando necessários e úteis;

6
• Providenciar uma alta resolução utilizando monitores de qualidade;
• Design deve utilizar cores monocromáticas com espaçamento,
ajudando assim o utilizador;
• Envolver o usuário no desenvolvimento de novos displays e
procedimentos.

Chamar a atenção do usuário: essas guidelines apresentam várias técnicas de


chamar a atenção do usuário.
• Intensidade: Use apenas dois níveis com atenção no uso limitado de alta
intensidade para desenhar.
• Marcações: sublinhar o item, fechá-lo numa caixa, apontar para ele com uma
seta, ou
usar um indicador tal como um asterisco, bala, traço, mais sinal, ou X.
• Tamanhos: Utilizar até quatro tamanhos, com tamanhos maiores a atrair mais
atenção
• Cores: Use até quatro cores padrão, com cores adicionais reservadas para
uso ocasional.
• Áudios: Use tons suaves para feedback positivo regular e sons ásperos para
raros condições de emergência.

• Fontes: Use até três fontes.

• Inversão de vídeos: Use coloração inversa.

• Piscadores: Use displays piscando (2-4 Hz) ou alterações de cor piscando


com grandes cuidados e em áreas limitadas.

É necessário se ter certas cautelas pensando nos usuários de forma a facilitar a


extração de informações através das farremantas que irão chamar a atenção como
intensidade, marcações, tamanhos, cores, formas, ícones, janelas e etc. Portanto
cada etapa com seus devidos testes de progressão para obeter uma aplicação final
bem sucedida.

7
Facilitar a entrada de dados: uma fração de tempo é tomada pelo usuário,
podendo conter fonte de erros frustrantes ou perigosos.

• Consistência das transações de entrada de dados: sequencias


semelhanças de açoes devem ser usados nas condições , demilitadores,
abreviações.

• Ações de entrada mínimas por usuário: Menos ações de entrada


significam maior funcionalidades dos operadores e menor chance de erro. A dupla
chamada de uma mesma ação em determinado tempo é considerado um
desperdicio e pode surgir um erro, entretanto o sistema deverá salvar essas
informações a partir da ação chamada e utiliza-lá depois.

• Mínimo de carga de memória em todos os usuários: Ao efetuar a entrada


de um dado, não é necessário que o usuário lembre e aplique todos os códigos
existentes.

4. Exemplos de Guidelines
Ao observar em uma empresa como as “guidelines” são apresentadas de
diversas maneiras criando um padrão de desenvolvimento, segue exemplo abaixo
da empresa Pontomobi:
-1º guideline: Inovarás a cada projeto: a tecnologia precisa se adaptar ao
usuário, e não mais o inverso. Por isso, ao se desenvolver um app, é fundamental
pensar nas melhores formas de interação.
-2º guideline: Lembrarás que Mobile é Mobile e considerarás seu contexto e
possibilidades de uso: um dos grandes erros é achar que um site móvel é apenas
uma versão menor do site para desktop. Aproveite os recursos do aparelho, de
forma a garantir a melhor experiência possível para o usuário.
-3º guideline: Considerarás o Mobile como uma extensão do corpo humano:
explore o máximo possível todos os sentidos, não só a visão, aproveitando os
recursos do próprio aparelho, como câmeras, sensor de luminosidade, áudio,
reconhecimento de voz e acelerômetro (que identifica a posição do aparelho).
-4º guideline: Respeitarás cada aparelho e sistema bem como suas
especificidades: é muito importante entender as diferenças entre aparelhos e,
principalmente, entre sistemas operacionais. Busque saber mais sobre formas de
navegação e integração de cada um, o que inclui elementos-padrão, tamanhos e
resoluções de tela, entre outros aspectos.

8
-5º guideline: Entenderás o conceito de Flat Design: trata-se do conjunto de
práticas que deve ser empregado em diferentes aspectos do app, especialmente no
que diz respeito à clareza dos elementos e simplicidade do layout.

Outro exemplo explicito de “guideline” da empresa da ZF DO BRASIL

Expedição e Transportes:
-Toda expedição deve ser feita de modo normal via instruções de rota
aprovadas pela ZF (ou seja, frete rodoviário ou marítimo regular, frete não especial,
premium ou urgente) e em transportadora autorizada pela ZF, salvo determinação
em contrário da ZF.
Condição de entrega A ZF usa os Incoterms 2010 como base para os termos
de expedição, e utiliza como padrão: • FCA Transportador Livre (local de partida) •
DAP Entregue no local nomeado (entrega direitos não pagos) Além disso a emenda
FCA + TTOP é possível.
Conteúdo específico do TTOP: Para todo embarque, doméstico ou
internacional, o título e risco de perda da mercadoria são transferidas à ZF quando a
mercadoria for entregue na condição especificada no pedido, no último endereço
consignatário, e um representante autorizado da ZF tiver assinado a nota de entrega
do fornecedor e/ou outro documento de transporte (ex. CMR – conhecimento).
No caso de usar o INCOTERM FCA, o Fornecedor deve entregar as
mercadorias ZF somente ao transportador (ou outro serviço de entrega)
comissionado pela ZF em endereço específico. O fornecedor não tem permissão
para usar um serviço de entrega intermediário. Exceções somente são permitidas
em casos justificados mediante prévio consentimento escrito da ZF. No caso de usar
INCOTERM DAP, todas as cotações devem incluir um preço por item separado para
custos de transporte (Preço A e Preço B).

9
Em todos os casos, o fornecedor deve fornecer e/ou concordar com um
endereço específico de coleta/ expedição/recebimento. Termos genéricos como
"origem", cidade/estado, ou nome de porto sem maiores detalhes não são
aceitáveis.

Exemplo de “guideline” da empresa PETROBRAS:


Composição do Conselho O Conselho é composto por, no mínimo, 7 (sete) e,
no máximo, 11 (onze) membros. Diretrizes de Governança (Corporativa_aprov CA
29-05-2019 2 A União Federal), na qualidade de acionista controladora, sempre terá
direito de eleger a maioria dos membros do Conselho. Os acionistas minoritários têm
direito de eleger ao menos um dos Conselheiros, se maior número não lhes couber
pelo processo de voto múltiplo. Os preferencialistas podem eleger um membro do
Conselho, desde que representem em conjunto, no mínimo, 10% (dez por cento) do
capital social, excluído o acionista controlador.
É assegurado aos empregados o direito de indicar um membro do Conselho
de Administração em votação em separado, pelo voto direto de seus pares,
conforme procedimentos estabelecidos no Regulamento Eleitoral aprovado pelo
Conselho de Administração. Visando atender às necessidades da Companhia,
recomenda-se que o Conselho avalie, periodicamente, o seu número de membros,
propondo eventuais ajustes aos acionistas.

10
Exemplo de “guideline” da empresa CNH INDUSTRIAL:
Leia atentamente nosso Código de Conduta. Refletir diariamente sobre sua
conduta pode demonstrar o comprometimento com os princípios contidos no Código.
Encaminhe suas eventuais dúvidas ou preocupações relativas ao Código de
Conduta, bem como eventuais infrações de que venha a tomar conhecimento, ao
seu gerente, ao Departamento de Global Compliance ou nossa Compliance Helpline,
que está disponível 24 horas por dia, 365 dias por ano. Quando mais cedo fomos
informados de possíveis problemas, mais rapidamente conseguiremos tomar as
medidas corretivas necessárias.

Escopo
O Código aplica-se a todos os administradores, gerentes e empregados da
CNH Industrial N.V. (“CNH Industrial” ou “Empresa”), suas subsidiárias consolidadas,
inclusive todas as joint ventures nas quais a Empresa detenha uma participação de
controle, (coletivamente, “Grupo CNH Industrial” ou “Grupo”) e a todos os demais
que atuarem em nome ou a favor do Grupo (coletivamente, “Pessoas Abrangidas”).
Em acréscimo a este Código, o Grupo implementou Políticas, procedimentos
internos e processos de negócios (coletivamente, as “Políticas”) que o
complementam e que podem ser aplicados diretamente ao seu trabalho. O Código
deve ser lido e interpretado em conjunto com as Políticas. As Políticas são parte
integrante do Código e estão disponíveis no site da CNH Industrial
(www.cnhindustrial.com), na Intranet da Empresa e junto a seu representante local
de Recursos Humanos.
Você deverá agir sempre de forma compatível com o Código, mesmo quando
as leis e regulamentos locais forem mais permissivos que nosso Código de Conduta.
O Grupo CNH Industrial endossa os princípios da Declaração Universal dos Direitos
Humanos da ONU, as Convenções pertinentes da Organização Internacional do
Trabalho (OIT) e as Diretrizes para Empresas Multinacionais da Organização para a
Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Consequentemente, o Código,
e as Políticas da CNH Industrial são compatíveis com tais diretrizes.

11
05| VIVENCIANDO O CÓDIGO
07| ÍNDICE
09| NO MERCADO
10| Evitamos e administramos conflitos de interesses efetivos e potenciais
11| Estimulamos o cumprimento da legislação pertinente
11| Não participamos de suborno ou corrupção
13| Obedecemos às leis de combate à lavagem de dinheiro
13| Respeitamos as sanções econômicas, embargos e leis de comércio internacional
14 | Concorremos de forma justa
15 | Fazemos negócios com e por intermédio de terceiros com boa reputação
17| PESSOAS
18| Não usamos mão de obra infantil ou trabalhos forçados
18| Respeitamos a liberdade de associação
19| Não discriminamos e tratamos os demais com respeito
19| Estimulamos um bom ambiente de trabalho
19| Não toleramos intimidação ou assédio
20| Usamos os ativos e recursos da Empresa de forma responsável
20| Protegemos nossa reputação
21| Reconhecemos e respeitamos a privacidade
23| MEIO AMBIENTE, SAÚDE E SEGURANÇA
23| Protegemos a saúde e segurança de todos
24| Implementamos a proteção ambiental em nossos processos
24| Estamos comprometidos com a fabricação de produtos seguros e que respeitam
o meio ambiente
26| COMUNIDADE E SOCIEDADE
27| Visamos fornecer o máximo de valor a nossos clientes
27| Selecionamos nossos fornecedores de forma objetiva
28| Mantemos relacionamento transparente com instituições públicas
29| Participamos de questões públicas de modo adequado
29| Somos membros ativos das comunidades onde operamos
30| Somos justos, honestos e francos em nossas comunicações
33| CONTROLE INTERNO
34| Adotamos processos para nossos relatórios financeiros e registros contábeis
36| Tratamos as informações privilegiadas de forma adequada e lícita

12
36| Salvaguardamos nossas informações confidenciais
38| INFORMANDO PROBLEMAS E PREOCUPAÇÕES
41| TREINAMENTO

Exemplo de “guideline” da empresa Toyota:

Os pilares do STP
Vendo o desperdício gerado pela produção em massa, o Sistema Toyota de
Produção estabeleceu dois pilares: o Just in Time (JIT) e o Jidoka.

Just in Time, como o próprio nome indica, significa produzir apenas quando
necessário, utilizando apenas os recursos estipulados e no tempo ideal.

Jidoka, por sua vez, é traduzido como “autonomação” ou automação com


influência humana. Isso significa que a máquina seria responsável pela operação,
mas o monitoramento é feito por pessoas.

Para que isso seja possível, é necessário incluir automações


industriais capazes de manter o processo em atividade, enquanto um efetivo menor
de funcionários garante o bom funcionamento da linha e o reparo em caso de falhas.

A Heijunka é o nivelamento do trabalho, ou seja, garantir que o esforço seja


distribuído igualmente ao longo do tempo. Dessa forma, o trabalho passa a ser
constante ao invés de intercalar momentos de atividade com momentos de
ociosidade.

A Kaizen vai se unir à Padronização, estipulando a melhoria contínua dos


processos. Uma vez que as tarefas são previsíveis, é necessário melhorá-las,
reduzindo gasto com ações dispensáveis ou introduzindo inovações.

O controle de qualidade também não pode partir só da gestão, é necessário


que todos colaborem para a contínua evolução da excelência.

13
O esquema do STP costuma ser apresentado da seguinte forma:

Desperdício no Sistema Toyota de Produção

Não podemos esquecer o motivo principal para a criação do STP: a redução


total de desperdícios. As metodologias acima foram criadas com o intuito de
combater a perda ou o mal-uso dos recursos, então é importante delinear o que é
entendido aqui como desperdício.

E para isso o Sistema Toyota de Produção define 3Ms:

• Muri: o excesso de estresse sobre uma máquina ou operador;


• Mura: a distribuição desigual de trabalho;
• Muda: a desperdício de materiais, de força de trabalho ou de tempo.
Na ótica do modelo Toyota, portanto, o Muri e o Mura vão desencadear o Muda.
Este, por sua vez, vai se dividir em 7 tipos de desperdício:

14
• Processamento impróprio: excesso de tarefas que não agregam valor;
• Superprodução: excesso de produção em relação à demanda;
• Excesso de estoque: matéria-prima em excesso limita seu orçamento e está
sujeita ao desgaste;
• Transporte: o transporte é sempre um risco e um custo, por isso precisa ser
evitado ou diminuído;
• Movimentos desnecessários: seus colaboradores podem fazer muitos
movimentos que não agregam na produção;
• Defeitos: processos ou produtos defeituosos exigem retrabalho e mais
recursos;
• Espera: a ociosidade desvaloriza sua equipe e suas instalações, que não
estão gerando lucro para a indústria.

5. Conclusão
O comumente avanço da tecnologia e a caminhada para uma tão sonhada e
nova sociedade, exige dos pesquisadores da área uma visão aberta a várias
maneiras de criar e aplicar as teorias e modelos de Guidelines.
Muitas organizações e universidades procuram investir em desenvolvedores
especialistas em interfaces, e buscam se beneficiar dos documentos disponíveis nas
várias plataformas do mercado, que apresentam orientações para implementações
de projetos interativos, com princípios que reconhecem as diversidades humanas
em si, no qual de tempos em tempos mudam em conjunto à tecnologia assim
surgindo novas interpretações.
O trabalho aqui desenvolvido foi baseado em ideias de Ben Shneiderman, um
famoso professor e autor da área que teve o seu livro “Designing The User Interface”
publicado em 2005 e ainda assim continua tão presente no ramo da tecnologia para
a criação de interfaces interativas que agregam a beneficiar o ser humano, o
principal fator de sucesso ou falha de um produto.

15
6. Referências

ROCHA, H.V.; BARANAUSKAS, M.C.C. Design e Avaliação de Interfaces Humano-


Computador. Campinas: NIED/UNICAMP, 2003, p. 73.
SHNEIDERMAN, S. B.; PLAISANT, C. Designing the user interface 4 th edition.
Pearson Addison Wesley, USA, 2005.

ZF Friedrichshafen AG Löwentaler Straße 20 88046 Friedrichshafen. Disponível em:


<https://www.zf.com/brazil/media/media_in_/documents/portal_de_fornecedores/cg_
compras_diretas/Diretiva_de_Logstica_Global_GLD.pdf > acesso em 30 de ago. de
2021;

Diretrizes de Governança Corporativa_aprov CA 29-05-2019. Disponível em:


<https://api.mziq.com/mzfilemanager/v2/d/25fdf098-34f5-4608-b7fa-
17d60b2de47d/170bfdc2-59ef-9070-9194-bab7797158d6?origin=2> acesso em 30
de ago. de 2021;

Código de Conduta do Grupo CNH Industrial. Disponível em:


<https://www.cnhindustrial.com/en-
us/governance/governance_documents/20%20CodiceCondotta_PORLAT_01.pdf>
acesso em 29 de ago. de 2021;

Entenda o Sistema Toyota de Produção Enxuta. Ploomes Sistemas Empresariais 28


de maio de 2019. Disponível em:
<https://blog.ploomes.com/index.php/2019/05/28/sistema-toyota-de-producao/>
acesso em 30 de ago. de 2021;

Código de Conduta da Coca-Cola Company. Disponível em:


<https://view.pagetiger.com/Code-of-Conduct-
Policy/PTCCEPCoCFINALVERSION.pdf> acesso em 29 de ago. de 2021.

16

Você também pode gostar