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Um estudo computacional e experimental para comparar a eficácia
do modo bipolar com o modo de ângulo de deslocamento de fase na
dissolução de gordura por radiofrequência no tecido subcutâneo
Zang Lianru,, Zhou Yu,* Kang Jia, Xue Yinmin e Song ChengLi
Instituto de Terapia Minimamente Invasiva de Xangai, Universidade de Ciência e Tecnologia de Xangai, 516 Jungong Road,
2.00082 Xangai, China
Antecedentes e objetivos: A exposição à energia de
radiofrequência (RF) refere-se a um método não invasivo
popular empregado para gerar calor em tecidos cutâneos e
subcutâneos. A estimulação térmica de RF do tecido adiposo foi
considerada como causadora do metabolismo dos adipócitos e
da degradação enzimática dos triglicerídeos em ácidos graxos
livres e glicerol. O modo bipolar (BM) alcançou extensas
aplicações em estudos clínicos na dissolução de gordura de RF,
enquanto o BM tem uma profundidade de penetração menor
do que o monopolar, resultando em uma voltagem de RF mais
alta que pode ser necessária para aumentar a potência para a
camada adiposa mais profunda do tecido subcutâneo, e o
controle de energia incorreto pode facilmente fazer com que a
camada da pele seja termicamente danificada. Para resolver o
defeito mencionado, um novo modo de ângulo de
deslocamento de fase (PM) foi proposto neste estudo com base
em RF bipolar de canal duplo.ex vivo experimento, a eficácia do
BM foi comparada com a do PM na dissolução de gordura RF
no tecido subcutâneo. Além disso, este estudo tentou
desenvolver ângulos de mudança de fase razoáveis capazes
de alcançar efeitos de dissolução de gordura, enquanto a
energia de RF não faria com que a camada da pele fosse
termicamente danificada.
Desenho do Estudo / Materiais e Métodos: Dois espaçamentos de
eletrodos (1 e 2 cm) foram aplicados em BM (BM ‐ 1 cm e BM ‐ 2 cm,
respectivamente) e seis ângulos de deslocamento de fase (ou seja,
30 °, 60 °, 90 °, 120 °, 150 ° e 180 °) foram definidos em PM (ou seja,
PM ‐ 30 °, PM ‐ 60 °, PM ‐ 90 °, PM ‐ 120 °, PM ‐ 150 ° e PM ‐ 180 °).
Além disso, o COMSOL foi adotado para realizar uma análise de
elementos finitos para obter o acoplamento termoelétrico.
Experimentos ex vivo foram realizados com um dispositivo de RF
bipolar de canal duplo auto-desenvolvido, através do qual até duas
tensões sinusoidais de ângulo de deslocamento de fase ajustáveis
podem ser geradas. Tal dispositivo foi isolado com um
transformador e, em seguida, conectado a quatro eletrodos com 5
mm de diâmetro em contato com oex vivo tecido abdominal
porcino.
Resultados: Sob a amplitude de tensão de RF de 30 V, e após 1800
segundos de aquecimento de RF, nenhuma área termicamente
danificada foi formada no tecido em BM ‐ 1 cm e BM ‐ 2 cm; em PM
‐ 30 °, PM ‐ 60 ° e PM ‐ 90 °, áreas danificadas termicamente foram
formadas na camada de gordura, enquanto a camada de pele não
foi localizada na área danificada termicamente. Além disso,
© 2021 Wiley Periodicals LLC
Lasers em cirurgia e medicina
a temperatura na área termicamente danificada atribuída
às três condições mencionadas pode satisfazer o requisito
de temperatura de dissolução da gordura.
Conclusões: Sob tensão de RF e tempo de aquecimento
idênticos, o PM é mais fácil de causar danos térmicos à camada
de gordura do tecido subcutâneo em comparação com o BM.
Consequentemente, o PM pode ser habilitado para atingir o
efeito de dissolução de gordura sob uma voltagem de RF
relativamente baixa em oposição a BM, evitando assim a
possibilidade de dano térmico da camada da pele atribuído ao
uso de voltagem de RF mais alta. Em PM, diferentes ângulos de
deslocamento de fase afetam significativamente as
propriedades elétricas e térmicas da energia de RF aplicada no
tecido subcutâneo; o ângulo de deslocamento de fase da
voltagem de RF provavelmente será regulado para o efeito de
dissolução de gordura, enquanto a energia de RF não causará
danos térmicos à camada de pele. © 2021 Wiley Periodicals LLC.
Palavras-chave: frequência de rádio; dissolução de gordura; método do
elemento finito; ângulo de deslocamento de fase; hipertermia
INTRODUÇÃO
Os problemas de saúde atribuídos à obesidade despertam cada
vez mais a consciência pública, sendo cada vez mais aceito que ter
um corpo mais magro implica ter beleza. Os dois mencionados
desenvolvimento da consciência instilaram no público um forte
desejo de ser mais magro e mais saudável. Com o aumento da
demanda por dissolução de gordura, um considerável mercado de
beleza e modelagem corporal também foi criado.
A radiofrequência (RF) tem sido amplamente aplicada no
endurecimento da pele, redução da celulite e contorno corporal
[1]. É bem aceito por ser não invasivo e seletivo
Divulgação de Conflitos de Interesse: Todos os autores
preencheram e enviaram o Formulário ICMJE para Divulgação de
Potenciais Conflitos de Interesse e nenhum foi relatado.
* Correspondência para: Zhou Yu, PhD, Instituto de Xangai para
Terapia Minimamente Invasiva, Universidade de Xangai para
Ciência e Tecnologia, 516 Jungong Road, 200082 Xangai, China.
E-mail: zhouyu_working@163.com
Recebido em 9 de outubro de 2020; revisado em 2 de abril de 2021; Aceito em 9 de maio de 2021
Publicado online 00 Mês 2020 na Biblioteca Online Wiley
(wileyonlinelibrary.com).
DOI 10.1002 / lsm.23420
2 ZANG ET AL.
capacidade de aquecer tecidos-alvo sem danificar os tecidos
circundantes, o que cria uma vantagem única para aquecer o
tecido adiposo subcutâneo. Além disso, o RF é capaz de
aquecer volumetricamente a derme média a profunda e
aquecer seletivamente a camada de fáscia e os fios de septos
fibrosos. Vale ressaltar que o RF pode aquecer o colágeno
hipodérmico, facilitando a remodelação do colágeno e o
endurecimento da pele. Clinicamente, os efeitos mencionados
promovem a produção de colágeno dérmico e hipodérmico e
estreitam as estruturas subcutâneas profundas [2].
Nos últimos anos, a técnica de ablação por RF de ângulo de
deslocamento de fase tem sido estudada para o tratamento de
fibrilação atrial (FA). Essa técnica atinge uma ablação de AF
mais uniforme, alterando o ângulo de deslocamento de fase da
tensão de RF. A Guidant Corporation desenvolve o primeiro
produto de ablação por RF cardíaco de fase múltipla do mundo
(Guidant Heart Rhythm Technologies Linear Ablation System;
Guidant Corporation, Pearland, TX), e conduz testes clínicos
relacionados. Essa técnica tem a vantagem de que lesões
lineares transmurais longas podem ser criadas no átrio [3]. A
Sun adotou o método dos elementos finitos (FEM) para
determinar o perfil de temperatura de ablação gerado por um
sistema multi-eletrodo linear em fase para terapia de ablação
de FA; ele considerou que o ângulo de deslocamento de fase
introduzido entre eletrodos adjacentes forja uma vantagem de
criar lesões lineares mais uniformes [4]. Yan et al. [5]
determinaram que, na seleção do ângulo de deslocamento de
fase razoável e da voltagem de RF, o modo de ablação de RF do
ângulo de deslocamento de fase pode criar de forma mais
adequada uma lesão contínua para terapia de ablação de FA.
Ao contrário da técnica de ablação por RF de ângulo de deslocamento
de fase investigada para o tratamento de FA, esta tecnologia permanece
aplicada preliminarmente na dissolução de gordura por RF. Em uma
revisão de estudos relevantes, o efeito de diferentes ângulos de
deslocamento de fase e voltagem de RF na dissolução de gordura não
foi investigado. Nesse sentido, o objetivo deste estudo é adotar o FEM e
ex vivo experimento para comparar a eficácia do modo bipolar (BM) com
o modo de ângulo de deslocamento de fase (PM) na dissolução de
gordura RF no tecido subcutâneo. Além disso, este estudo também
investigará o efeito de diferentes ângulos de mudança de fase na
dissolução de gordura em PM. Como mencionado acima, foi feita uma
tentativa de desenvolver ângulos de deslocamento de fase razoáveis
na amplitude de tensão de RF de 30 V para obter efeitos de dissolução
de gordura, cuja energia de RF não causará danos térmicos à camada da
pele.
MATERIAIS E MÉTODOS
Princípio de PM
Na prática clínica, uma tensão sinusoidal de alta frequência é
geralmente empregada para realizar a dissolução de gordura [6-8],
enquanto o FEM existente em relação à dissolução de gordura de
RF adota principalmente a equação elétrica quase estática para
resolver o problema de acoplamento eletrotérmico. Neste método
quase estático, a tensão de corrente contínua (DC) é introduzida no
modelo de elemento finito do eletrodo [9,10], sugerindo que o
método quase estático imita a tensão de RF como um valor de raiz
quadrada média (RMS) [11].
No entanto, este método falha em investigar
numericamente o efeito do ângulo de deslocamento de
fase no efeito de dissolução da gordura. Ao contrário do
modo de dissolução de gordura de RF convencional, o PM
proposto aqui não apenas fornece simultaneamente um
par de tensões de RF na frequência idêntica e amplitude
constante, mas vários ângulos de fase para os eletrodos.
Por esta razão, o método quase estático foi substituído aqui
pelo método transiente para determinar de forma mais
realista o efeito do ângulo de mudança de fase na
dissolução da gordura. Além disso, três elementos de
tensão de RF (ou seja, amplitude, frequência e ângulo de
fase) foram aplicados ao modelo de elemento finito. O
ângulo de deslocamento de fase entre as duas fontes de RF
foi ajustado na faixa de 30 ° -180 ° em um tamanho de
passo de 30 °. Na PM,
Equações governamentais
As equações elétricas e térmicas envolvidas na dissolução da
gordura de RF são expressas como segue.
Equações elétricas. A densidade atual J (Sou2)
e intensidade do campo elétrico E (V / m) gerados no tecido sob
RF são escritos como
Jeu = σeu⋅Eeu (1)
Eeu = -∇Veu (2)
o sub-índice eu denota epiderme, derme, gordura ou músculo,
eu = {e, d, f , m}, respectivamente, onde (S / m) expressa o
condutividade elétrica e representa a voltagem.
Nenhuma outra fonte de RF existia dentro do tecido, então
seu potencial foi regulado pela equação de Laplace [10]:
∇⋅ (σeu∇Veu) = 0 (3)
Em tecidos biológicos, a densidade de potência (W / m3) em
um determinado ponto era proporcional à condutividade
elétrica do tecido e ao quadrado da magnitude do vetor de
campo elétrico:
eu = 2 |
σeu⋅ |Eeu (4)
Equações térmicas. Os fenômenos físicos do problema de
acoplamento termoelétrico são expressos pela equação biológica
de transferência de calor de Pennes [12]:
∂T
c eu= ∇⋅ (keu∇Teu) + ρbcbωeu (Tb - T) eu
ρeueu + Qeu + Qm (5)
∂t
Onde ρ (kg / m3) denota a densidade; c (J / kg / K) representa o
calor específico; k (W / m / K) é a temperatura térmica
dutividade; é a temperatura em,ρ (/ 3 b kg m) é o
densidade do sangue; cb (J / kg / K) é o calor específico do sangue;
(kg / m3/ s) denota a taxa de perfusão sanguínea; Tb
expressa a temperatura arterial em, (W / m3) é o poder
 COMPARAÇÃO DE DOIS MODOS NA DISSOLUÇÃO DE FAT RF 3

Fig. 1. Seis tipos de PM com uma faixa de ângulo de deslocamento de fase de 30 ° –180 ° em tamanhos de passo de 30 °. (a) PM ‐ 30 °;
(b) PM ‐ 60 °; (c) PM ‐ 90 °; (d) PM-120 °; (e) PM ‐ 150 °; (f) PM ‐ 180 °. PM, modo de ângulo de deslocamento de fase.

absorção; m (W / m3) é a geração de calor metabólico.
Desde a contribuição dom é significativamente menor do
que os de outros termos, é negligenciado [11].
Domínio
Neste estudo, dois modelos de dissolução de gordura de RF
foram construídos para simular o BM e o PM, respectivamente. Os
dois modelos compreendiam os eletrodos, camada de pele,
camada de gordura e camada de músculo de cima para baixo. Além
disso, a camada de pele foi considerada uma estrutura de duas
camadas cobrindo a epiderme e a derme. No BM, os dois eletrodos
foram colocados simetricamente em ambos os lados da linha
central da superfície do tecido, e o espaçamento dos eletrodos
atingiu 1 e 2 cm, respectivamente. No PM, os quatro eletrodos
foram posicionados simetricamente em ambos os lados da linha
central da superfície do tecido, e o espaçamento entre os eletrodos
adjacentes atingiu 1 cm. O diâmetro da cabeça do eletrodo é
expresso comop. A área do modelo é definida como
onde denota a largura geral, e eu representa a
profundidade geral composta por eue,eud,euf ,eum. A
estrutura geométrica do modelo é ilustrada na Figura 2, os
eixos coordenados no respectivo subgrafo tomam o centro
da superfície superior do tecido como origem, e a unidade
é mm. A Figura 3 ilustra oex vivo tecido suíno com
eletrodos em comparação com os modelos. A Tabela 1 lista
as dimensões geométricas do modelo. A racionalidade do
tamanho dos modelos é avaliada a seguir:
• Para evitar o efeito de contorno, a análise de
sensibilidade foi realizada aqui para calcular a largura do
modelo em BM e PM, respectivamente. Para etapas
específicas, consulte a seção “Análise de sensibilidade”.
• A espessura da camada de gordura variou notavelmente
com o indivíduo. Para cumprir o experimento, a
espessura da camada de gordura foi medida emex vivo
tecidos suínos aplicados no experimento, e então uma
média foi obtida e definida como o valor de euf .
• Para simular o efeito de uma leve pressão do eletrodo na pele, a
profundidade de contato do eletrodo com a camada da pele foi
fixada em 0,5 mm em ambos os modelos.
× eu,
Condições Limite
Condições de limite elétrico. No BM, a tensão RF Vuma (t)
= UMA pecado(ωt) foi aplicado no eletrodo "a" e
4 ZANG ET AL.

Fig. 2. Camadas de tecido da epiderme, derme, gordura, músculo e eletrodos. (a) BM ‐ 1 cm; (b) BM ‐ 2 cm;
(c) PM. BM, modo bipolar; PM, modo de ângulo de deslocamento de fase.

Fig. 3. As fotos do ex vivo tecido suíno com eletrodos em comparação com os modelos. (a)
A foto do ex vivo tecido suíno com eletrodos em BM; (b) o modelo no BM; (c) a foto do ex vivo tecido
suíno com eletrodos em PM; (d) o modelo em PM. BM, modo bipolar; PM, modo de ângulo de
deslocamento de fase.

a tensão zero foi aplicada no eletrodo "b." Em PM, para determinar
o efeito de diferentes ângulos de deslocamento de fase na
dissolução de gordura, a tensão de RFVuma (t) = UMA pecado(ωt) foi
definido no eletrodo "a", a tensão de RF Vc (t) = UMA pecado(ωt + φ)
com ângulo de fase foi aplicado no eletrodo "c" e o zero
a tensão foi definida no eletrodo "b" e "d." Em ambos os
modelos, a área residual da epiderme, a área inferior do
músculo e os limites laterais representaram as condições
de fluxo elétrico zero.
Condições de contorno térmico. Ambos BM e PM
compreendem uma condição limite de temperatura inicial e
dois tipos de condições limite térmicas:
• Condição limite de temperatura inicial: em t = 0, a
temperatura inicial do tecido T0 foi ajustado para 37 ° C.
• O segundo tipo de condição de limite térmico (condição
de limite de fluxo de calor constante): a área inferior do
músculo foi definida aqui, e os limites laterais
 COMPARAÇÃO DE DOIS MODOS NA DISSOLUÇÃO DE FAT RF 5

TABELA 1. Modelo de geometria O processo de medição do valor de hg é detalhado da seguinte

forma:
Parâmetro Valor (mm)
(1) Coloque o ex vivo tecido abdominal porcino em água a uma
BM 55 temperatura constante de 37 ° C e aplicar o gel
PM 60 uniformemente na superfície da pele.
p 5 (2) Insira uma sonda termopar no gel em contato com a superfície
eue 0,1 da pele e conecte-a ao computador usando um registrador de
eud 1,5 dados (USB ‐ TC ‐ 08; Pico Technology, St Neots, Grã-Bretanha)
euf 17 para medição de temperatura, obtendo assim o menor
eum 8,5 temperatura da superfície eu abaixo do gel.
(3) Aplicar um termovisor (870 basic; Testo, Titisee-
Neustadt, Alemanha) para medir a temperatura da
representou as condições de fluxo de calor zero [9]. A condição
superfície superior Tvocê acima do gel.
(4) Use um medidor de fluxo de calor (HFM ‐ 4U; Eastsummit,
de fluxo de calor zero é expressa como
Pequim, China) para medir o fluxo de calor q acima do gel.

Finalmente, o valor de hg foi obtido, que foi o fluxo de

⋅ ke∇Te = 0 (6)
onde denota o vetor unitário.
• O terceiro tipo de condição de limite térmico (condições
de convecção de calor): a área da pele entre os eletrodos
foi definida como a superfície de contato pele ‐ gel e a
área residual da pele foi definida como a superfície de
contato ar ‐ pele. O coeficiente de dissipação de calor da
superfície correspondenteheu foi aplicado, onde
eu = {uma, g} nas duas superfícies de contato para a
simulação do efeito de resfriamento gerado pelo fluxo de
ar ou gel.
calor dividido pela diferença entre as temperaturas de
superfície superior e inferior do gel, ou seja,
hg = q/ (Tvocê - Teu) Com base nos resultados da medição, o valor
dehg foi definido para 1500 W / m2/ K.
A condição de limite de convecção é expressa como
⋅ ke∇Te = heu (Te - Tno) (7)
A temperatura ambiente Tno foi definido para 20 ° C, e a
temperatura do sangue Tb foi ajustado para 37 ° C. A Figura 4
ilustra as condições de contorno de BM e PM, respectivamente.

Em geral, o valor de huma é obtido a partir de estudo Princípio de controle de energia

empírico, variando de 5 a 25 W / m2/ K [13]. Considerando De acordo com o princípio do circuito e a relação
que a circulação de ar do laboratório era favorável no trigonométrica, no BM, a tensão e a potência geradas no
momento da experimentação, o valor dehuma foi definido tecido entre o eletrodo "a" e o eletrodo "b" podem ser
para 20 W / m2/ K. determinadas pelas Equações (8) e (9), respectivamente:

Fig. 4. As condições de contorno elétricas e térmicas dos modelos. (a) Condições de contorno elétrico
do BM; (b) condições de contorno térmicas do BM; (c) condições de fronteira elétrica do PM; (d)
condições de contorno térmicas do PM. BM, modo bipolar; PM, modo de ângulo de deslocamento de
fase.
6 ZANG ET AL.

Vab (t) = UMA pecado(ωt) (8) Onde 0 denota a perfusão sanguínea de linha de base derivada de
[18], e o valor de 0 foi definido para 1,87 g / m3/ s após a
PBM = UMA2/ 2RBM (9) conversão com base na suposição de que ρb = 1060kg / m3
[18,19]. γ = 0,01 é o coeficiente linear de dependência da
Onde UMA denota a amplitude da tensão de RF; RBM temperatura.
representa a impedância do tecido em BM. (ii) Perfusão sanguínea na camada de gordura [19]
Em PM, conforme impactado pelo ângulo de deslocamento de
fase, a tensão e a energia geradas no tecido entre o eletrodo "a" e 12 Tf ≤ 45
⎧0,36 + 0,36e- (Tf -45) 2/
o eletrodo "c" podem ser determinadas pelas Equações (10) e f= (13)
(11), respectivamente:
⎨⎩ 0,72 Tf > 45

φ φ (iii) Perfusão sanguínea na camada muscular [20]

Vac (t) = -2UMA pecado cos ⎛ωt + ⎞ (10)
2 ⎝ 2⎠

φ ⎧0,45 + 3,55e- (Tm-45)2/ 12 Tm ≤ 45

PPM = 2UMA2 pecado2 /R PM (11) m= (14)
2 ⎨⎩ 4 Tm > 45

Onde RPM denota a impedância do tecido em PM. De acordo A Tabela 2 lista as propriedades físicas de cada parte do
com as Equações (9) e (11), a potência gerada no tecido modelo.
apresenta uma relação com a amplitude da tensão de RF
em BM e com a amplitude e o ângulo de fase da tensão de Dano Térmico
RF em PM, ao passo que não está associada ao Freqüência O dano térmico refere-se a um processo cinético de primeira ordem,
de tensão de RF em BM e PM. calculado pela equação de Arrhenius, associando a atividade celular com
o tempo de exposição e temperatura, conforme expresso a seguir [10]:
Suposições físicas para modelagem
Este estudo assumiu que os tecidos são materiais isotrópicos e
que a distribuição dos vasos sanguíneos é isotrópica [9]. Os tecidos
C0
∫
τ -
biológicos exibiram várias dispersões diferentes em uma ampla Ω (τ) = em⎧ ( ) ⎫ = AeRT (t) Ea dt (15)
faixa de frequências [14]. Para atender às condições experimentais, ⎩⎨ C (τ) ⎬ ⎭ 0

a condutividade elétrica e a permissividade adotadas neste estudo

corresponderam a 1MHz. O calor específico (na faixa de 25-80 ° C
quase 0,3% de desvio do valor médio [15]) e a condutividade
térmica (na faixa de 30-48 ° C, epiderme de porco: 0,16-0,25W / m /
K, derme de porco:
0,36–0,38W / m / K, gordura subcutânea de porco: 0,15-0,17 W / m / K
[16]) variou ligeiramente, então os valores de calor específico e
condutividade térmica foram considerados constantes.
Configuração da taxa de perfusão sanguínea. A perfusão
sanguínea é crítica para a transferência de calor no tecido [17]. A
taxa de perfusão sanguínea foi assumida aqui como uma função
dependente da temperatura. A perfusão sanguínea da epiderme foi
ignorada [9], e as taxas de perfusão sanguínea da derme, camada
de gordura e camada muscular foram consideradas [18]:
(i) Perfusão sanguínea na derme
(12)
d= ω0 (1 + γTd)
onde Ω (τ) denota o logaritmo da razão da concentração
inicial C (0) à concentração real (τ); é o tempo de
aquecimento em s;UMA é o fator de frequência em (1 / s); E
uma é a energia de ativação para uma reação irreversível em
J / mol); R representa a constante universal do gás. Os valores de
UMA e Euma para a camada de pele e camada de gordura foram
obtidas fazendo referência à biblioteca de materiais da COMSOL.
Para a camada de pele,UMA = 4.575e72 s-1 e Euma = 4,71e5
J / mol; para a camada de gordura, UMA = 4,43e16 s-1 e Euma = 1,3e5 J / mol;
para a camada muscular, A = 2.9e37 s-1 e Euma = 2,4e5 J / mol [24].
Contornos de Ω =1 representam uma diminuição de 63% na viabilidade.
Análise sensitiva
BM ‐ 1 cm e PM ‐ 90 ° foram tomados aqui como exemplos
para análise de sensibilidade, e a largura do modelo e a
frequência da tensão de RF aplicada nos dois modelos foram
calculadas, respectivamente. Para evitar ao máximo o
aparecimento de contorno não liso na imagem FEM

TABELA 2. Propriedades fisiológicas da epiderme, derme, gordura e músculo [9, 16, 21-23]

Elemento (S / m) ρ (kg / m3) c (J / kg / K) k (W / m / K) ω (kg / m3/ s)

Epiderme 1000 * 0,12 * 1190 3600 0,235 0

Derme 400 * 0,4 * 1116 3300 0,445 2,5619
Gordura 27,222 0,025079 850 2300 0,16 0,362
Músculo 1836,4 0,50268 1270 3800 0,53 0,467

A perfusão sanguínea é o valor à temperatura de 37 ° C.

* Valor estimado.
 COMPARAÇÃO DE DOIS MODOS NA DISSOLUÇÃO DE FAT RF 7

TABELA 3. O valor de max e a diferença no
Tmax entre cálculo consecutivo em larguras variáveis
em BM e PM
BM PM
o o
diferença Tmax (° C)
W (milímetros) Tmax (° C)
50 42,447 0,068% 50,63
55 42,418 0,007% 50,705
60 42,415 50,761
65 50,769
BM, modo bipolar; PM, modo de ângulo de deslocamento de fase.
resultados, este estudo adotou o menor tamanho de malha
possível sob a premissa de tempo de computação aceitável em
ambos os modelos.
A largura do modelo. O método específico de análise da
sensibilidade da largura do modelo é: para economizar tempo
de computação, a temperatura máxima Tmax no tecido após
100 segundos de aquecimento de RF atuou como o parâmetro
de controle na análise de sensibilidade. Primeiro, a largura de
ex vivo tecidos abdominais suínos selecionados para o
experimento foram medidos, e uma média foi obtida como o
valor de referência para, onde = 50 milímetros.
Posteriormente, o valor de foi igualmente elevado em
Passos de 5 mm. Sob a diferença noTmax entre cálculos
consecutivos inferiores a 0,05%, o valor de obtido na etapa
anterior foi considerado adequado e satisfaz o critério de
convergência [5]. A Tabela 3 lista o valor deTmax e a
diferença no Tmax entre cálculos consecutivos em larguras
variáveis em BM e PM. De acordo com a Tabela 3, em
termos de BM, =55 mm era
considerado aqui para satisfazer os requisitos após o teste de três
larguras reguladas positivamente; específico para PM, =60 mm era
considerado aqui para satisfazer os requisitos após o teste de quatro larguras
reguladas positivamente.
A frequência da tensão RF. A frequência da tensão de RF
aplicada no modelo está positivamente correlacionada com o
tempo de computação; se a frequência de tensão de RF no FEM foi
definida para o mesmo 1 MHz que oex vivo experimento,
necessário para um único cálculo completo, é excepcionalmente
longo. Assim, aqui este estudo realizou a sensibilidade
análise na frequência de tensão de RF, com a intenção de
adotar a tensão de RF de baixa frequência em vez da tensão de
RF de alta frequência para alcançar resultados quase
equivalentes de FEM.
O método específico de análise da sensibilidade da
frequência de tensão de RF é idêntico à largura do modelo.
diferença Limitados pelo grande tempo de computação, escolhemos a
frequência de 100 Hz como o limite superior e consideramos os
0,148% resultados do FEM sob a frequência de tensão de RF de 0,1, 1,
0,110% 10 e 100 Hz. A Tabela 4 lista o valor deTmax e a diferença no Tmax
0,016% entre cálculos consecutivos em frequências de tensão de RF
variáveis em BM e PM e as propriedades elétricas da pele e da
gordura em frequências de tensão de RF variáveis. Além disso,
para apresentar visualmente o efeito de diferentes frequências
de tensão de RF no cálculo do FEM, este estudo também
considerou as curvas de temperatura da sonda de ponto de
domínio da camada da pele e da camada de gordura após o
aquecimento de RF por 100 segundos sob várias frequências
de tensão de RF em BM e PM , conforme apresentado
respectivamente na Figura 5a e b.
Na Tabela 4, para BM e PM, = 1 Hz foi considerado para satisfazer os
requisitos. Além disso, na Figura 5, exceto que as curvas de temperatura
da camada de pele flutuaram descontroladamente sob a frequência de
0,1 Hz em ambos os modos, em BM, o erro médio do ponto de domínio
da temperatura da camada de pele e camada de gordura abaixo de 1 e
10 Hz apenas alcançado
0,0233℃ e 0,0236℃, respectivamente, que abaixo de 1 Hz e 100 Hz
foi de apenas 0,0578℃ e 0,0589℃, respectivamente. Além disso, no
PM, o erro médio do ponto de domínio da temperatura da camada
da pele e da camada de gordura abaixo de 1 e 10 Hz foi de apenas
0,0015 ° C e 0,0018 ° C, respectivamente, e abaixo de 1 e 100 Hz foi
de apenas 0,0029 ° C e 0,0032 ° C, respectivamente.
Consequentemente, este estudo reduziu a frequência de tensão de
RF de 1 MHz (período = 1 microssegundo) para 1 Hz (período = 1
segundo) no FEM para garantir o tempo de cálculo aceitável com
base na minimização do erro.
Método Experimental Ex Vivo
Os experimentos ex vivo foram realizados com um dispositivo de
RF bipolar de canal duplo auto-desenvolvido, através do qual duas
tensões sinusoidais de ângulo de deslocamento de fase ajustáveis
puderam ser geradas. Tal dispositivo foi isolado com um
transformador e então conectado a quatro eletrodos de 5 mm de
diâmetro em contato com o tecido. O osciloscópio

TABELA 4. O valor de Tmax e a diferença no max entre cálculo consecutivo em frequências de tensão de RF variáveis em BM e PM e
as propriedades elétricas da pele e da gordura em frequências de tensão de RF variáveis [22]

BM PM Pele Gordura

(Hz) Tmax (° C) A diferença Tmax (° C) A diferença σ (S / m) σ (S / m)

0,1 42,442 0,057% 50,55 0,386% 59.992 3,951e − 4 11.772e6 8.368e − 3

1 42,418 0,019% 50.745 0,032% 59.832 3,957e − 4 11,329e6 8,757e − 3
10 42,41 0,017% 50,761 0,012% 58.340 4.023e − 4 7.974e6 1.221e − 2
100 42,403 50,767 45.298 4.6e − 4 4.571e5 2.081e − 2

BM, modo bipolar; PM, modo de ângulo de deslocamento de fase; RF, radiofrequência.
8 ZANG ET AL.

Fig. 5. As curvas de temperatura da sonda de ponto de domínio da camada de pele e da camada de gordura após o
aquecimento de RF por 100 segundos sob várias frequências de tensão de RF em BM e PM. (a) Sonda de ponto de domínio da
camada de pele; (b) sonda de ponto de domínio da camada de gordura. BM, modo bipolar; PM, modo de ângulo de
deslocamento de fase; RF, radiofrequência.

(TPS2024B; Tektronix, Beaverton, OR) mediu duas tensões
senoidais com uma amplitude de 30 V, a frequência de 1 MHz e
diferentes ângulos de deslocamento de fase produzidos pelo
dispositivo de RF são ilustrados na Figura 6.
Tecidos abdominais suínos ex vivo foram selecionados para o
experimento. Uma quantidade adequada de gel foi aplicada na
área da pele entre os eletrodos, criando uma pele úmida com
aumento da condutividade elétrica e facilitando o processo de
dissipação de calor. Uma placa de resina impressa em 3D foi
empregada para segurar os eletrodos no lugar. O dispositivo foi
adotado para aquecer o tecido por 1.800 segundos; dois
termopares foram inseridos no tecido para traçar as curvas de
temperatura da camada de pele e da camada de gordura em
pontos específicos, que foram conectados ao computador
através de um registrador de dados (USB ‐ TC ‐ 08; Pico Technology)
para coleta de temperatura. Além disso, um termovisor (870 básico;
Testo) foi adotado para obter os resultados radiométricos da
temperatura do corte transversal do tecido. Uma fotografia do
dispositivo de RF bipolar de canal duplo é dada na Figura 7a, e o
esquema doex vivo O experimento de dissolução de gordura de RF
é apresentado na Figura 7b.
Avaliação de precisão do modelo
Para quantificar a precisão do modelo, o cálculo
os resultados da temperatura de dois locais no tecido foram
comparados com os resultados da temperatura experimental
com os três indicadores [25]:
• O erro médio

Fig. 6. O osciloscópio mediu duas tensões sinusoidais com a amplitude de 30 V e a frequência de 1

MHz, e o ângulo de deslocamento de fase foi (a) 30 °; (b) 60 °; (c) 90 °; (d) 120 °; (e) 150 °; (f)
180 ° gerado com o dispositivo RF, respectivamente. RF, radiofrequência.
 COMPARAÇÃO DE DOIS MODOS NA DISSOLUÇÃO DE FAT RF 9

Fig. 7. (a) Fotografia do dispositivo de RF bipolar de canal duplo; (b) esquemático do ex vivo Experiência de
dissolução de gordura de RF. RF, radiofrequência.

n BM ‐ 1 cm foi 6,05 ° C maior do que BM ‐ 2 cm, nenhuma área

∑ Tei - Tmi termicamente danificada foi formada no tecido nas duas condições
T = eu= 1 (16) mencionadas. Conforme mostrado na Figura 8c-h, a distribuição da
n temperatura no tecido no PM foi significativamente inconsistente
com a do BM; sob cada ângulo de deslocamento de fase, a área
Onde Tei denota a temperatura experimental no momento eu;
danificada termicamente foi formada no tecido, e a área da área
T representa
mi a temperatura do modelo no momento eu;
danificada termicamente e a temperatura máxima no tecido foram
é o número de etapas de tempo.
positivamente correlacionadas com o tamanho do ângulo de
• A diferença RMS
deslocamento de fase. Em PM-30 °, duas áreas danificadas
termicamente em forma de ponto foram formadas na camada de
n
∑(Tei - Tmi) 2 gordura abaixo do eletrodo "b" e eletrodo "c", quase
eu= 1
2,5‐7,5 mm da profundidade da epiderme, enquanto a área das
n
Diffrms = × 100% (17) áreas danificadas termicamente era pequena. Em PM ‐ 60 ° e PM ‐
|Te1800 - Te1 | 90 °, a área danificada termicamente foi expandida de duas áreas
em forma de ponto para uma área contínua, enquanto a camada
Onde T e1800 e T denotam
e1 a temperatura experimental
de pele não foi localizada na área danificada termicamente. Em PM
em 1800 segundos e 1 segundo, respectivamente.
‐ 120 °, PM ‐ 150 ° e PM ‐ 180 °, a área da área termicamente
• O coeficiente de correlação
danificada formada na camada de gordura expandiu ainda mais
com a elevação do ângulo de deslocamento de fase. No PM-120 °,
Cov (Te, Tm) entretanto, a camada de pele abaixo do eletrodo “c” estava na área
r (Te, Tm) = (18) danificada termicamente. No PM ‐ 150 ° e no PM ‐ 180 °, a camada
Var [Te] Var [Tm]
de pele próxima ao eletrodo “a” e abaixo do eletrodo “c” estava na
Onde Cov (Te, Tm) denota a covariância de Te com Tm; área danificada termicamente.
Var [Te] é a variação de Te; Var [Tm] representa a variação de
Resultados da distribuição de temperatura pelo
Tm.
termovisor. A Figura 9 ilustra a distribuição de temperatura
no tecido após o aquecimento de RF por 1800 segundos
RESULTADOS
obtida pelo termovisor sob diferentes condições em BM e
Resultados de distribuição de campo de temperatura PM, e a faixa de escala de temperatura da distribuição de
Neste estudo, a distribuição de temperatura do tecido foi temperatura obedecida pela configuração de FEM.
considerada sob a amplitude de tensão como sendo 30 V após Em contraste com os resultados do FEM, no BM ‐ 1 cm, a
1800 segundos de aquecimento de RF em BM e PM. distribuição da temperatura na área onde a temperatura subiu sob
o aquecimento de RF dos dois foi semelhante. Em BM ‐ 2 cm, não
Resultados de distribuição de temperatura por FEM. havia nenhuma área proeminente de aumento de temperatura em
A Figura 8 ilustra a distribuição de temperatura no tecido nenhum deles, e a temperatura máxima no tecido estava próxima à
após o aquecimento de RF por 1800 segundos medido com temperatura ambienteTno. Em PM ‐ 30 ° ‐PM ‐ 90 °, a temperatura
FEM sob diferentes condições em BM e PM; as áreas na da camada de pele está na faixa de 37 a 40 ° C, abaixo do limite de
linha preta sólida nas figuras representam as áreas temperatura de dano térmico da camada de pele (55,6 ° C, para
irreversíveis danificadas termicamente, calculadas pela formação de bolhas [26]) , e a temperatura da camada de gordura
equação de Arrhenius. está na faixa de 40–60 ° C. Na PM ‐ 120 ° ‐PM ‐ 180 °, embora a
Após o aquecimento de RF por 1.800 segundos, conforme mostrado temperatura da camada de gordura alcance a faixa de 40-80 ° C, a
na Figura 8a eb, embora a temperatura máxima no tecido em temperatura da parte da camada de pele
10 ZANG ET AL.

Fig. 8. Sob diferentes condições em BM e PM, a distribuição de temperatura por FEM após
aquecimento de RF por 1800 segundos no tecido. Linhas pretas sólidas representam as áreas da
extensão do dano térmico irreversível, Ω =1. (a) BM ‐ 1 cm; (b) BM ‐ 2 cm; (c) PM ‐ 30 °; (d) PM ‐ 60 °; (e)
PM ‐ 90 °; (f) PM-120 °; (g) PM ‐ 150 °; (h) PM ‐ 180 °. BM, modo bipolar; FEM, método dos elementos finitos; PM, modo de
ângulo de deslocamento de fase; RF, radiofrequência.

excede a temperatura limite de dano térmico. Além disso,
em BM e PM, nos resultados por FEM, a temperatura da
região quase não aquecida longe do eletrodo no tecido
ficou próxima da temperatura inicialT0, enquanto a
temperatura estava próxima da temperatura ambiente Tno
nos resultados correspondentes obtidos com o termovisor.
Curvas do perfil de temperatura. De acordo com a Figura 8,
após o aquecimento de RF por 1.800 segundos, em BM, a
temperatura mais alta do tecido no perfil ao longo do eixo y
aparece em x = 0, e em PM aparece abaixo do eletrodo "c",
isso é, x = 5 Após 1800 segundos de aquecimento de RF, o
perfil de temperatura em x = 0 em BM e em x = 5 em PM
por FEM no tecido é ilustrado na Figura 10. Em cada
subgrafo, a área branca, a área amarela e a área cinza,
respectivamente, representam a gama de localizações da
camada de pele, a camada de gordura e a camada de
músculo no perfil.
Conforme mostrado na Figura 10a, a temperatura no local
idêntico no perfil do tecido em BM ‐ 1 cm foi maior do que em
BM ‐ 2 cm; devido ao efeito do coeficiente de dissipação de
calor por convecçãohg aplicado na epiderme, em
 COMPARAÇÃO DE DOIS MODOS NA DISSOLUÇÃO DE FAT RF 11

Fig. 9. Sob diferentes condições em BM e PM, a distribuição de temperatura por termovisor após
aquecimento de RF por 1800 segundos no tecido. (a) BM ‐ 1 cm; (b) BM ‐ 2 cm; (c) PM ‐ 30 °; (d)
PM ‐ 60 °; (e) PM ‐ 90 °; (f) PM-120 °; (g) PM ‐ 150 °; (h) PM ‐ 180 °. BM, modo bipolar; PM, modo de ângulo de
deslocamento de fase; RF, radiofrequência.

Fig. 10. Perfil de temperatura em x = 0 em BM e em x = 5 em PM por FEM após aquecimento RF por 1800
segundos no tecido. (a) No x = 0 no BM; (b) no x = 5 na PM. BM, modo bipolar; FEM, método dos elementos
finitos; PM, modo de ângulo de deslocamento de fase; RF, radiofrequência.

BM ‐ 1 cm e BM ‐ 2 cm, a temperatura máxima no perfil da
camada de pele atingiu apenas 39,11 ° C e 28,50 ° C, e a
temperatura máxima no perfil da camada de gordura foi
46,69 ° C e 41,16 ° C, respectivamente.
De acordo com a Figura 10b, em PM, a temperatura no
local idêntico no perfil do tecido foi positivamente cor-
relacionado com o tamanho do ângulo de deslocamento de fase.
Sob a faixa de ângulo de deslocamento de fase de 30 ° a 180 °, a
faixa de temperatura máxima no perfil da camada de pele foi
42,32-57,99 ° C, a faixa de temperatura média no perfil da
camada de gordura foi de 44,26-53,64 ° C, e a faixa de
temperatura máxima no perfil da camada de gordura
12 ZANG ET AL.

foi de 49,26-67,74 ° C. A temperatura máxima do tecido no a camada de gordura, respectivamente. Os locais de inserção das
perfil localizava-se na camada de gordura, a cerca de 4 mm sondas de pele e termopar de gordura no tecido eram idênticos às
da profundidade epidérmica. coordenadas de colocação da sonda de ponto de domínio no
modelo. A Tabela 5 lista o resultado dos indicadores de precisão do
Curvas de temperatura da sonda de ponto de domínio.
modelo, que foi calculado para os resultados de temperatura em
Para determinar a tendência de variação de temperatura da camada de
dois locais sob diferentes condições de BM e PM.
pele e da camada de gordura, duas sondas de ponto de domínio foram
De acordo com a Figura 12a, em contraste com as curvas de
inseridas no tecido a uma profundidade de 1 mm (camada de pele) e 7
temperatura da sonda de ponto de domínio na camada da pele (Fig.
mm (camada de gordura) da epiderme em x = 0; as coordenadas da
11a), em BM ‐ 1 cm e sob todos os ângulos de deslocamento de fase em
ponta de prova do domínio da pele e da camada de gordura no modelo
PM, no início do aquecimento de RF, o curvas de temperatura não
alcançaram (0, −1) e (0, −7), respectivamente. As Figuras 11a eb
diminuíram rapidamente a partir da temperatura inicial
representam as curvas de temperatura com o tempo de aquecimento
T0; em BM-2 cm, a taxa de declínio da curva de temperatura
da sonda do ponto de domínio da camada de pele e da camada de
da sonda termopar foi menor do que a da curva de
gordura em (0, -1) e (0, 7), respectivamente.
temperatura da sonda de ponto de domínio no início do
Conforme mostrado na Figura 11a, em BM ‐ 1 cm, a curva de
aquecimento de RF, e a temperatura final da primeira foi
temperatura da sonda de ponto de domínio na camada de pele era
quase 4,35 ° C mais baixa do que o último. De acordo com a
quase idêntica àquela em PM ‐ 30 °; em BM-2 cm, no início do
Tabela 5, no BM ‐ 1 cm, a diferença RMS da temperatura da
aquecimento de RF, a curva de temperatura declinou rapidamente
sonda do ponto do domínio e da temperatura da sonda do
a partir da temperatura inicialT0 a 26,45 ° C em cerca de 300
termopar na camada de pele foi alta, e o coeficiente de
segundos e permaneceu estável durante o aquecimento de RF
correlação das duas foi negativo; em BM ‐ 2 cm, o erro
subsequente (variação de temperatura <0,5 ° C). Em PM, devido ao
médio entre os dois foi maior, atingindo
efeito do coeficiente de dissipação de calor por convecçãohg
3,22 ° C. A diferença RMS e os coeficientes de correlação de
aplicada na epiderme, no início do aquecimento RF, as curvas de
PM ‐ 120 °, PM ‐ 150 ° e PM ‐ 180 ° foram relativamente
temperatura declinaram rapidamente a partir do T0 até cerca de 60
ideais, ou seja, a diferença RMS máxima foi de 25,30% (para
segundos em todos os ângulos de deslocamento de fase. Em todas as
PM ‐ 120 °), a diferença RMS média foi 18,59%, o coeficiente
condições, as curvas de temperatura permaneceram estáveis após o
de correlação mínimo foi de 84,73% (para PM ‐ 120 °) e o
aquecimento de RF por aproximadamente 600 segundos.
coeficiente de correlação médio foi de 88,38%. No entanto,
Conforme mostrado na Figura 11b, a curva de temperatura da sonda
em PM ‐ 30 °, PM ‐ 60 ° e PM ‐ 90 °, a diferença significativa
do ponto de domínio na camada de gordura em BM ‐ 1 cm era quase
entre as curvas de temperatura da sonda de ponto de
idêntica àquela em PM ‐ 30 °; a curva de temperatura em BM-2 cm
domínio e as curvas de temperatura da sonda termopar na
aumentou ligeiramente durante o aquecimento de RF. Na PM, as curvas
camada de pele foi refletida na alta diferença RMS ou o
de temperatura foram superiores à temperatura inicialT0 durante o
baixo coeficiente de correlação. Para ser mais específico, no
aquecimento de RF em todos os ângulos de deslocamento de fase e
PM ‐ 60 °, a diferença RMS dos dois atingiu mais de 100%;
permaneceu estável após o aquecimento de RF por quase 1200
no PM ‐ 30 °, o coeficiente de correlação dos dois foi
segundos. Com o ângulo de deslocamento de fase excedendo 60 °, a
negativo como no BM ‐ 1 cm. Exceto para BM-2 cm, em
temperatura final das curvas de temperatura da sonda do ponto de
BM-1 cm e sob todos os ângulos de deslocamento de fase
domínio atingiu mais de 50 ° C; com o ângulo de deslocamento de fase
em PM,
excedendo 120 °, a temperatura final atingiu mais de 60 ° C.

Curvas de temperatura da ponta de prova do termopar. Em comparação com a Figura 11b, em BM ‐ 1 cm e BM ‐ 2

As Figuras 12a e b representam as curvas de temperatura com o cm, três indicadores da temperatura da sonda de ponto de
tempo de aquecimento da sonda termopar da camada de pele e domínio e a temperatura da sonda de termopar no

Fig. 11. Sob diferentes condições em BM e PM, as curvas de temperatura com um tempo de aquecimento da sonda do ponto
do domínio da camada de pele e da sonda do ponto do domínio da camada de gordura, respectivamente; as coordenadas das
sondas do ponto da pele e do domínio da gordura no modelo são (0, −1) e (0, −7), respectivamente. (a) Sonda de ponto de
domínio da camada de pele; (b) sonda de ponto de domínio da camada de gordura. BM, modo bipolar; PM, modo de ângulo
de deslocamento de fase.
 COMPARAÇÃO DE DOIS MODOS NA DISSOLUÇÃO DE FAT RF 13

Fig. 12. Sob diferentes condições em BM e PM, as curvas de temperatura com um tempo de aquecimento da sonda
do termopar da camada de pele e da sonda do termopar da camada de gordura, respectivamente; os locais de
inserção das sondas de pele e termopar de gordura no tecido são idênticos às coordenadas de colocação das sondas
de ponto de domínio no modelo. (a) Sonda termopar de camada de pele; (b) sonda termopar de camada de gordura.
BM, modo bipolar; PM, modo de ângulo de deslocamento de fase.

TABELA 5. Comparação de resultados computacionais e experimentais em dois locais para diferentes condições em BM e PM
usando três indicadores

Camada de pele Camada de gordura

¯ sserms r (Te, Tm) ¯ sserms r (Te, Tm)

BM ‐ 1 cm 0,68 97,92% - 91,56% 0,99 14,96% 94,42%

BM ‐ 2 cm 3,22 25,15% 38,77% 0,31 16,78% 98,69%
PM ‐ 30 ° 0,48 63,14% - 93,21% 0,45 4,70% 99,80%
PM ‐ 60 ° 0,34 154,28% 52,21% 1,00 8,57% 98,75%
PM ‐ 90 ° 0,47 67,03% 94,22% 0,35 2,56% 99,44%
PM-120 ° 0,55 25,30% 84,73% 1,79 8,68% 97,51%
PM ‐ 150 ° 0,41 12,41% 91,29% 4,35 20,80% 97,39%
PM ‐ 180 ° 0,59 18,06% 89,13% 4,25 16,81% 96,27%

BM, modo bipolar; PM, modo de ângulo de deslocamento de fase.

camada de gordura foram todos relativamente ideais, com o erro
médio médio de 0,65 ° C, a diferença RMS média de 15,87% e o
coeficiente de correlação médio de 96,56%. Em PM,
significativamente inconsistente com as curvas de temperatura da
sonda de ponto de domínio na camada de gordura, em PM-150 ° e
PM-180 °, as curvas de temperatura da sonda de termopar na
camada de gordura durante o aquecimento de RF em 600-1800
segundos continuou a aumentar de forma constante a 4,9e-3 ° C /
se 7,5e-3 ° C / s, respectivamente. De acordo com a Tabela 5, em
PM ‐ 150 ° e PM ‐ 180 °, o erro médio entre os dois foi maior: o erro
médio máximo foi 4,35 ° C (para PM ‐ 150 °), e o erro médio médio
foi 4,30 ° C . Exceto para PM ‐ 150 ° e PM ‐ 180 °, as curvas de
temperatura permaneceram estáveis após o aquecimento de RF
por aproximadamente 1200 segundos sob os ângulos de mudança
de fase restantes, e o erro médio dos dois foi relativamente ideal,
com erro médio máximo de 1,79 ° C (para PM ‐ 120 °) e erro médio
médio de 0,90 ° C. Além disso, em todos os ângulos de
deslocamento de fase em PM, a diferença RMS e os coeficientes de
correlação dos dois foram relativamente ideais, ou seja, a diferença
RMS máxima foi de 20,80% (para PM ‐ 150 °), a diferença RMS
média foi de 10,35 %, o coeficiente de correlação mínimo foi de
96,27% (para PM ‐ 180 °) e o coeficiente de correlação médio foi de
98,19%.
Resultado da Distribuição do Campo Elétrico
A variação de temperatura no tecido sob aquecimento de
RF pode ser medida pela densidade de potência, áreas que
exibem densidade de potência mais alta correspondem a
maior aquecimento. De acordo com a Equação (4), a
densidade de potência em um determinado ponto é
proporcional à condutividade elétrica do tecido e ao
quadrado da magnitude do vetor do campo elétrico. Além
disso, a Equação (2) indica que o campo elétrico é igualado
ao gradiente negativo do potencial elétrico. Assim, para
investigar as razões fundamentais para as diferentes
variações de temperatura no tecido sob várias condições
em BM e PM, o FEM foi adotado para gerar os resultados
da distribuição de tensão e densidade de potência no
tecido. A amplitude da tensão de RF aplicada nos dois
modos foi definida para 30 V, a frequência para 1 MHz, o
tempo de simulação para 0,25 microssegundos,t = 0,25
microssegundos (1/4 período). A Figura 13 indica a
distribuição de voltagem no tecido sob diferentes
condições em BM e PM emt = 0,25 microssegundos. As
linhas pretas sólidas nas figuras representam as linhas
equipotenciais com um gradiente de tensão de 1 V.t = 0,25
microssegundos, as tensões no eletrodo "a" em
14 ZANG ET AL.

Fig. 13. Em t = 0,25 microssegundo, a distribuição de voltagem no tecido sob diferentes condições
em BM e PM. (a) BM ‐ 1 cm; (b) BM ‐ 2 cm; (c) PM ‐ 30 °; (d) PM ‐ 60 °; (e) PM ‐ 90 °; (f) PM-120 °; (g) PM
‐ 150 °; (h) PM ‐ 180 °.

BM e eletrodo “a” em PM atingiram o máximo durante um
período de tensão. Como o eletrodo "b" era o eletrodo de
aterramento no BM, a faixa de variação da amplitude da tensão
no tecido atribuída ao BM foi de 0-30 V.
No t = 0,25 microssegundos, as tensões no eletrodo "c"
em PM ‐ 30 °, PM ‐ 60 ° e PM ‐ 90 ° foram maiores ou iguais
a 0 V. Além disso, uma vez que o eletrodo "b" e o eletrodo
"d" estavam aterrados eletrodos, a faixa de variação da
amplitude de voltagem no tecido também foi de 0-30 V. Em
t = 0,25 microssegundos a tensão no eletrodo “c” em PM ‐
120 °, PM ‐ 150 ° e PM ‐ 180 ° foi negativa, causando assim
o limite inferior da faixa de variação da amplitude da
tensão no tecido para o valor de tensão no eletrodo "c."
Assim, em PM-120 °, PM-150 ° e PM-180 °,
a densidade das linhas equipotenciais nos tecidos foi
significativamente maior do que em outras condições, e a
densidade das linhas equipotenciais exibiu uma correlação
positiva com o tamanho do ângulo de deslocamento de fase.
A Figura 14 indica a distribuição de densidade de potência no
tecido sob diferentes condições em BM e PM em t = 0,25
microssegundos. As setas nas figuras representam a direção da
densidade da corrente. Em BM-1 cm e BM-2 cm, a região de alta
densidade de potência (valor de densidade de potência> 1e6W / m3
) apareceu no tecido abaixo do eletrodo “a” e eletrodo “b”, e a
densidade de potência máxima no tecido em BM ‐ 2 cm ocupou
apenas 44% daquela em BM ‐ 1 cm.
Os valores da densidade de potência máxima no tecido sob todos os
ângulos de deslocamento de fase em PM foram em geral mais elevados
 COMPARAÇÃO DE DOIS MODOS NA DISSOLUÇÃO DE FAT RF 15

Fig. 14. Em t = 0,25 microssegundos, a distribuição da densidade de potência no tecido sob

diferentes condições em BM e PM. (a) BM ‐ 1 cm; (b) BM ‐ 2 cm; (c) PM ‐ 30 °; (d) PM ‐ 60 °; (e) PM ‐ 90 °;
(f) PM-120 °; (g) PM ‐ 150 °; (h) PM ‐ 180 °.

do que aqueles em BM. Em PM-30 °, a diferença de potencial
gerada no tecido entre o eletrodo "a" e seu eletrodo de
aterramento adjacente "b" e o eletrodo "c" e seu eletrodo de
aterramento adjacente "b" e o eletrodo de aterramento "d"
eram relativamente próximos. Assim, a região de alta
densidade de potência apareceu no tecido abaixo do eletrodo
“a” -eletrodo “d” e a distribuição era relativamente uniforme.
No PM ‐ 60 °, a tensão no eletrodo “c” diminuiu ainda mais,
causando uma diminuição na diferença de potencial e
densidade de potência no tecido entre o eletrodo “c” e seus
eletrodos de aterramento adjacentes. No PM-90 °, a tensão no
eletrodo "c" diminuiu para 0 V, e nenhuma diferença de
potencial foi identificada entre o eletrodo "c" e seu adjacente
eletrodos de aterramento no tecido. Como resultado, a região
de alta densidade de potência apareceu no tecido abaixo do
eletrodo "a" - eletrodo "b". A partir do PM-120 °, a tensão no
eletrodo "c" foi negativa, conforme representado nas figuras
que a direção da seta que representa a densidade de corrente
era do eletrodo "b" e eletrodo "d" para o eletrodo "c",
respectivamente . A diferença de potencial e densidade de
potência gerada no tecido entre o eletrodo “c” e seus eletrodos
de aterramento adjacentes foram reguladas positivamente
com a elevação do ângulo de deslocamento de fase. No PM ‐
180 °, a densidade de potência máxima no tecido atingiu o pico
em todos os ângulos de deslocamento de fase, 2,3 vezes a do
PM ‐ 30 °.
16 ZANG ET AL.
DISCUSSÃO
Em BM ‐ 1 cm e BM ‐ 2 cm, a amplitude de tensão é de 30 V, e
após 1800 segundos de aquecimento de RF, nenhuma área
termicamente danificada foi formada no tecido. Isso
provavelmente foi explicado como o eletrodo “b” era o eletrodo de
aterramento no BM, então a diferença de potencial entre o
eletrodo “a” e o eletrodo “b” era relativamente menor, causando,
assim, a densidade de potência mais baixa gerada no tecido em
comparação com o PM. Em BM ‐ 2 cm, conforme impactado pelo
efeito do coeficiente de dissipação de calor por convecçãohg
aplicado na epiderme, o calor gerado no tecido sob aquecimento
de RF foi menor do que o calor dissipado. Assim, após 1800
segundos de aquecimento de RF, a temperatura da camada de pele
estava mais baixa do que a temperatura inicialT0, e a temperatura
da camada de gordura aumentou ligeiramente. A equação (11)
revela que em PM, a densidade de potência gerada no tecido
entre o eletrodo "a" e o eletrodo "c" foi positivamente
correlacionada com o tamanho do ângulo de deslocamento de fase
(variando de 0-180 °). Consequentemente, a principal razão para
isso em PM ‐ 120 °, PM ‐ 150 ° e PM ‐ 180 °, embora a área
termicamente danificada formada na camada de gordura se
expandisse ainda mais, parte da camada de pele também estava na
área termicamente danificada. Sob um ângulo de deslocamento de
fase maior, a densidade de energia gerada no tecido entre o
eletrodo “a” e o eletrodo “c” era extremamente alta, causando,
assim, calor excessivo gerado no tecido.
Sob quatro ângulos de deslocamento de fase maiores (PM ‐ 90 °
‐PM ‐ 180 °), a área da região com temperatura superior a 60 ° C
pelo termovisor foi maior do que os resultados correspondentes
pelo FEM. Além disso, em PM ‐ 150 ° e PM ‐ 180 °, as curvas de
temperatura das sondas termopar na camada de gordura durante
o aquecimento de RF em 600–1800 segundos continuaram a
aumentar de forma constante. O achado mencionado
provavelmente foi explicado como uma série de variações
estruturais fisiológicas e coagulação sanguínea ocorrendo após a
morte. Sob a baixa temperatura no tecido, o efeito da perfusão
sanguínea na dissipação de calor do tecido foi relativamente leve,
enquanto que, na temperatura excessivamente alta do tecido, a
falta de perfusão sanguínea faz com que o calor nos tecidos seja
acumulado, provavelmente resultando no contínuo aumento da
temperatura do termopar no experimento.
o ex vivo experimento foi realizado aqui como uma
exploração experimental preliminar da dissolução de
gordura de RF. Além disso,ex vivo tecido abdominal porcino
selecionado para o experimento não exibiu a capacidade
idêntica de manter uma temperatura constante como na
Vivo tecido, fazendo com que a temperatura no tecido
diminua continuamente em direção à temperatura
ambiente Tno. O que foi mencionado pode explicar os
resultados que são inconsistentes com a curva de
temperatura da sonda de ponto de domínio na camada de
pele. Em BM-1 cm e em todos os ângulos de deslocamento
de fase em PM, não houve tal circunstância em que as
curvas de temperatura diminuíram rapidamente a partir da
temperatura inicialT0. Além disso, de acordo com os
resultados de distribuição de temperatura obtidos com o
termovisor, a temperatura da região quase não aquecida
longe do eletrodo no tecido estava próxima aoT .no
Na Tabela 5, exceto para BM ‐ 2 cm, o erro médio da
temperatura da ponta de prova do domínio e da
temperatura da ponta de prova do termopar na camada de
pele e na camada de gordura sob outras condições foram
todos relativamente ideais. Além disso, exceto para PM-150
° e PM-180 °, o erro médio, a diferença RMS e os
coeficientes de correlação da temperatura dos dois na
camada de gordura sob outras condições foram todos
relativamente ideais. Além disso, ao contrário dos
resultados do FEM, a distribuição da temperatura no tecido
após o aquecimento de RF por 1800 segundos obtida com o
termovisor sob diferentes condições em BM e PM foi
semelhante. Os resultados acima podem provar que o
modelo aqui construído é capaz de simular as propriedades
elétricas e térmicas da energia de RF aplicada no tecido
subcutâneo em uma determinada faixa de erro. Por esta
razão,
Consequentemente, este estudo considera que sob a
amplitude de tensão é de 30 V, e após 1800 segundos de
aquecimento RF, PM ‐ 30 °, PM ‐ 60 ° e PM ‐ 90 ° são condições
razoáveis de dissolução de gordura: nas três condições
mencionadas, termicamente áreas danificadas foram formadas
na camada de gordura, enquanto a camada de pele não foi
localizada na área danificada termicamente. Além disso, Franco
et al. propôs que exposições térmicas de 15 minutos a 43–45 °
C causam uma resposta tardia de morte celular dos adipócitos
[26]; observando as curvas de temperatura da sonda de ponto
de domínio (Fig. 11) e as curvas de temperatura da sonda de
termopar (Fig. 12), em PM ‐ 30 °, PM ‐ 60 ° e PM ‐ 90 °, a
temperatura em ( 0, −7) poderia manter acima de 43℃ por pelo
menos 15 minutos, satisfaça o requisito de temperaturas de
dissolução da gordura. A rigor, embora esta conclusão possa
representar apenas a curva de temperatura de um local
específico na área danificada termicamente, uma vez que a
Figura 8 mostra que a distribuição de temperatura na área
danificada termicamente é relativamente uniforme, pode-se
considerar que a localização das sondas pontuais de domínio e
as pontas de prova de termopar têm um certo grau de
aleatoriedade. Em resumo, pode-se considerar que a
temperatura em (0, −7) da ponta de prova do ponto de domínio
e da ponta de prova do termopar pode representar a situação
geral de toda a região de dano térmico, ou seja, a temperatura
na área termicamente danificada atribuída ao PM ‐30 °, PM ‐ 60
° e PM ‐ 90 ° podem satisfazer o requisito de temperatura de
dissolução da gordura.
As equações (9) e (11) revelam que a potência gerada no
tecido em BM era constante, enquanto em PM, a potência
poderia ser controlada variando o ângulo de deslocamento
de fase, e a faixa de variação da potência era
- 2UMA2/RPM como o ângulo de deslocamento de fase foi alterado de 0
a 180 °. Para atingir uma faixa de temperatura específica da camada de
gordura para o efeito de dissolução da gordura, no BM, a potência era
geralmente regulada pela alteração da amplitude da tensão; em PM, a
potência poderia ser regulada alterando a amplitude da tensão e
ajustando o ângulo de deslocamento de fase.
No BM, a profundidade de penetração da corrente é menor
que a do monopolar [27,28]. Além disso, embora máximo
 COMPARAÇÃO DE DOIS MODOS NA DISSOLUÇÃO DE FAT RF
a penetração é considerada igual à metade da distância entre os
eletrodos, a maioria dos efeitos térmicos produzidos pelo BM no
tecido são muito superficialmente ao longo do caminho mais curto
entre os dois eletrodos [29]; isso significa que uma voltagem mais
alta pode ser necessária no BM para aumentar a potência para a
camada adiposa mais profunda do tecido subcutâneo, e o controle
inadequado de potência pode facilmente causar danos térmicos à
camada da pele. Neste estudo, os resultados do FEM eex vivo
experimentos mostram que sob amplitude de voltagem e tempo de
aquecimento idênticos, PM é mais fácil de causar dano térmico ao
tecido em comparação com BM, e a área da área danificada
termicamente e a temperatura máxima no tecido estão
positivamente correlacionadas com o tamanho de o ângulo de
deslocamento de fase; isso significa que em PM, pode ser possível
controlar o ângulo de deslocamento de fase da voltagem de RF
para atingir o efeito de dissolução de gordura, enquanto a energia
de RF não fará com que a camada de pele seja termicamente
danificada.
Nos últimos anos, um dispositivo RF controlado por fase de
múltiplas fontes (EndyMed PRO™ 3DEEP; EndyMed Medical,
Caesarea, Israel) surgiu, explorando múltiplos geradores de RF
controlados por fase, emitindo RF na frequência de 1 MHz, 1-65
W para endurecimento da pele e contorno corporal
[30]. Tal dispositivo controla a fase da corrente entre cada par
de eletrodos, forçando a energia de RF verticalmente em locais
de tecido profundo para a repulsão de campos elétricos entre
eletrodos adjacentes de polaridade idêntica. No entanto, os
detalhes técnicos do dispositivo (por exemplo, os parâmetros
específicos do ângulo de deslocamento de fase das tensões de
RF geradas) não foram divulgados. Assim, mais estudos
subsequentes devem ser conduzidos para a técnica de
dissolução de gordura de RF de ângulo de deslocamento de
fase de uma perspectiva de engenharia.
CONCLUSÕES
Em PM, diferentes ângulos de deslocamento de fase afetam
significativamente as propriedades elétricas e térmicas da energia
de RF aplicada no tecido subcutâneo; o ângulo de mudança de fase
da voltagem de RF provavelmente será regulado para o efeito de
dissolução de gordura, enquanto a energia de RF não fará com que
a camada da pele seja termicamente danificada. De acordo com os
resultados da análise de elementos finitos eex vivo experimento,
sob a amplitude de tensão de 30 V, e após 1800 segundos de
aquecimento de RF, em BM ‐ 1 cm e BM ‐ 2 cm, nenhuma área
termicamente danificada foi formada no tecido; em PM ‐ 30 °, PM ‐
60 ° e PM ‐ 90 °, áreas danificadas termicamente foram formadas
na camada de gordura, enquanto a camada de pele não foi
localizada na área danificada termicamente. Além disso, a
temperatura na área termicamente danificada atribuída às três
condições mencionadas pode satisfazer o requisito de temperatura
de dissolução da gordura.
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APÊNDICE A
Neste estudo, a frequência de tensão de RF foi reduzida
de 1 MHz (período = 1 microssegundo) para 1 Hz (período =
1 segundo) no FEM para garantir a simulação aceitável
Fig. A1. O domínio aponta as curvas de temperatura da camada de pele e da camada de gordura após o
aquecimento de RF por 100 segundos sob a frequência de tensão de RF de 1 Hz e 1 MHz em BM e PM. (a)
Sonda de ponto de domínio da camada de pele; (b) sonda de ponto de domínio da camada de gordura. BM, modo bipolar; PM, modo de
ângulo de deslocamento de fase; RF, radiofrequência.
ZANG ET AL.
tempo com base no erro mínimo. Aqui, será demonstrado
ainda se os resultados da simulação obtidos em 1 Hz e 1
MHz são semelhantes.
BM ‐ 1 cm e PM ‐ 90 ° foram exemplificados aqui. Com o tempo
de simulação definido para 100 segundos e o comprimento do
passo definido para 1 microssegundo, os resultados do FEM abaixo
de 1 Hz e 1 MHz foram levados em consideração, respectivamente.
As simulações foram realizadas na estação de trabalho de 64 bits
com uma plataforma Intel Xeon de 24 processadores rodando a
4,20 GHz com 256 GB de RAM. A 1 MHz, a duração da simulação foi
de aproximadamente 29 dias (para BM ‐ 1 cm) e 31 dias (para PM ‐
90 °), respectivamente. As Figuras A1a eb mostram as curvas de
temperatura da sonda do ponto de domínio da camada de pele e
da camada de gordura após o aquecimento de RF por 100
segundos sob 1 Hz e 1 MHz em BM e PM, respectivamente.
De acordo com a Figura A1, em BM, o erro médio do ponto
de domínio da temperatura na camada de pele e camada de
gordura em 1 Hz e 1 MHz atingiu tão baixo quanto 0,0836 ° C e
0,0443 ° C, respectivamente, enquanto era apenas 0,0187 ° C e
0,0034 ° C em PM, respectivamente. Portanto, os resultados da
simulação obtidos sob a frequência de tensão de RF de 1 Hz e 1
MHz são considerados os mais equivalentes.