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A palavra Ética deriva do grego ethos, que tem o mesmo sentido de “modo de
A palavra Moral, por sua vez, deriva do latim mos, significando “comportamen-
to”.
Podemos conceituar ética como a disciplina filosófica que se ocupa com a re-
mativo.
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sociedade. Neste sentido, temos que a virtude está inteiramente ligada ao conceito
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duta mantidos por determinado indivíduo, que, para isso, levará em conta a socie-
que é considerado de valor ético para uma pessoa pode não ser para a outra, ou
lacionados com a criação, com a base cultural, com a família e com os diversos
grupos conhecidos ao longo da vida, cada pessoa forma uma espécie de “conjunto
duas alternativas, optar por aquela que é considerada a mais correta e jus-
ta. Logo, a virtude pode ser definida como a propensão que as pessoas possuem
para, com base nos valores, tomar decisões que sejam consideradas corretas e
honestas.
e morais.
longo do tempo. Logo, uma pessoa que sempre frequentou a escola, de acordo
com o autor, tende a tomar decisões que estejam mais de acordo com as virtudes
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As virtudes morais, por sua vez, são adquirida ao longo dos anos com a força
De acordo com a teoria do autor, até mesmo uma pessoa analfabeta pode vir a
desempenhar de uma melhor forma a virtude moral, algo que não ocorre, pratica-
Para respondermos esta pergunta, temos que saber que todos os Códigos de
Dessa forma, nota-se que a moral administrativa é um conceito bem mais amplo
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to de cada administrador, que terá uma opinião sobre o ato ser ou não contrário à
pelas leis, teríamos a juridicização. Nesta situação, bastaria aos agentes pú-
outro lado, o legislador constitucional quis que os agentes públicos não apenas
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obedecessem às estritas regras previstas em lei, mas também que suas condutas
3. Improbidade Administrativa
3.1. Conceito de Improbidade e Disposições Constitucionais
atos de improbidade.
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probidade, é que a Constituição Federal estabeleceu, em seu artigo 37, § 4º, as se-
Dessa forma, foi com a edição, em 1992, da Lei n. 8.429, conhecida como lei
probidade.
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Importante salientar que a Lei n. 8.429 é uma lei nacional, sendo, por isso
pios).
Todas as regras que iremos ver, a partir de agora, são oriundas do mencionado
diploma legal.
preender quais partes figuram no polo ativo e passivo da relação jurídica instaurada
Ao passo que os sujeitos ativos são aqueles que podem vir a cometer atos de
tos passivos são as pessoas jurídicas vítimas dos atos ímprobos, figurando, quando
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Os sujeitos ativos, como já mencionado, são as pessoas que podem vir a come-
vínculo com o Poder Público que podem vir a se tornar sujeito passivo da ação de
improbidade.
Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que
transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação
ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função
nas entidades mencionadas no artigo anterior.
mesmo aqueles que exerçam suas atribuições em caráter transitório ou ainda que
sem remuneração são considerados, para efeitos legais, como possíveis sujeitos
ativos.
Jaime foi escolhido para ser jurado em um Tribunal do Júri, oportunidade em que
Caso Jaime pratique alguma das condutas elencadas como atos de improbidade
administrativa, deverá, nos termos legais, ser responsabilizado com base nas dis-
que tenham algum tipo de vínculo com o Poder Público, abrangendo também as
pessoas que, ainda que não sejam titulares de cargo, emprego ou função pública,
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go 3º:
As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo
agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se be-
neficie sob qualquer forma direta ou indireta.
Assim, chegamos a constatação que duas são as classes de pessoas que podem
figuram como sujeito ativo dos atos de improbidade administrativa: os que man-
tenham algum vínculo com o Poder Público, ainda que transitório ou sem remune-
Obs.: No entanto, temos que fazer uma importante distinção no que se refere às
duas classes de pessoas que podem vir a figurar como sujeito ativo dos atos
de improbidade:
- Para que o agente público venha a figurar como sujeito ativo, basta que
ele tenha agido com dolo (intencionalmente) ou com culpa (por negligência,
imperícia ou imprudência).
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de) figurar como sujeito ativo, faz-se necessário, obrigatoriamente, que ele
tenha agido com dolo, ou seja, que tenha havido a intenção do particular em
Trata-se de uma regra que faz todo o sentido, uma vez que a participação do
particular, ainda que tenha sido de extrema importância para a caracterização da ir-
com o serviço público, condição que é preenchida pelo respectivo agente público.
soas jurídicas virem a figurar como sujeito ativo dos atos de improbidade adminis-
STJ, que decidiu que as pessoas jurídicas, tal como ocorre com os agentes públicos,
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virem a ser responsabilizados por dois regimes distintos. No caso em tela, afir-
administrativa, com base nas disposições da Lei n. 8.429, uma vez que já se en-
unânime, inverteu a posição que até então defendia, assegurando que os agentes
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Professor, isso significa que todos os agentes políticos estão sujeitos à dupla
probidade administrativa)?
à dupla responsabilização.
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Constituição Federal.
empresa pública estadual estará sujeito a responder por ato de improbidade ad-
econômica indevida.
Certo.
Os estagiários, ainda que exerçam suas atividades sem remuneração, são conside-
agentes públicos.
Art. 2º Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce,
ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação,
contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, empre-
go ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.
Neste mesmo sentido, merece ser destacado o entendimento do STJ sobre o assun-
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De acordo com a Lei n. 8.429, são as seguintes as pessoas que podem figurar
órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja
Tais entidades, conforme mencionado, são as que são lesadas com a prática de
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Importante salientar, neste sentido, que o Ministério Público, ainda que não seja
uma das entidades relacionadas expressamente pela Lei n. 8.429, pode figurar, tal
O fundamento para tal atuação é a defesa, por parte do Ministério Público, dos
Federal:
elas: atos que importam em enriquecimento ilícito, atos que causam preju-
blica e atos que violam a legislação do ISS no que se refere aos benefícios
financeiros ou tributários.
das exemplificativamente pela Lei n. 8.429 é um dos temas mais exigidos em pro-
legal.
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atividades particulares, estamos diante de uma conduta que representa uma van-
tagem direta ao servidor, uma vez que é ele que será beneficiado com a utilização
Caso o agente público apenas permita que os bens da repartição sejam utilizados,
em atividades particulares, por terceiros, nota-se que não é o servidor quem está
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Caso o agente público, notificado pela administração, não preste suas contas no
prazo legal, estaremos diante de uma conduta que não causa, por si só, vantagem
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ma forma, podem dar ensejo à lesão ao erário atos dolosos (com intenção) ou
agente estatal).
Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer
ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação,
malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º
desta lei, e notadamente:
I – facilitar ou concorrer por qualquer forma para a incorporação ao patrimônio particular,
de pessoa física ou jurídica, de bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo pa-
trimonial das entidades mencionadas no art. 1º desta lei;
II – permitir ou concorrer para que pessoa física ou jurídica privada utilize bens, rendas,
verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1º
desta lei, sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à es-
pécie;
III – doar à pessoa física ou jurídica bem como ao ente despersonalizado, ainda que de fins
educativos ou assistências, bens, rendas, verbas ou valores do patrimônio de qualquer das
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entidades mencionadas no art. 1º desta lei, sem observância das formalidades legais e
regulamentares aplicáveis à espécie;
IV – permitir ou facilitar a alienação, permuta ou locação de bem integrante do patri-
mônio de qualquer das entidades referidas no art. 1º desta lei, ou ainda a prestação de
serviço por parte delas, por preço inferior ao de mercado;
V – permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço
superior ao de mercado;
VI – realizar operação financeira sem observância das normas legais e regulamentares
ou aceitar garantia insuficiente ou inidônea;
VII – conceder benefício administrativo ou fiscal sem a observância das formalidades
legais ou regulamentares aplicáveis à espécie;
VIII – frustrar a licitude de processo licitatório ou de processo seletivo para celebração
de parcerias com entidades sem fins lucrativos, ou dispensá-los indevidamente;
IX – ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou regula-
mento;
X – agir negligentemente na arrecadação de tributo ou renda, bem como no que diz
respeito à conservação do patrimônio público;
XI – liberar verba pública sem a estrita observância das normas pertinentes ou influir de
qualquer forma para a sua aplicação irregular;
XII – permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se enriqueça ilicitamente;
XIII – permitir que se utilize, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipa-
mentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer
das entidades mencionadas no art. 1º desta lei, bem como o trabalho de servidor públi-
co, empregados ou terceiros contratados por essas entidades.
XIV – celebrar contrato ou outro instrumento que tenha por objeto a prestação de ser-
viços públicos por meio da gestão associada sem observar as formalidades previstas
na lei;
XV – celebrar contrato de rateio de consórcio público sem suficiente e prévia dotação
orçamentária, ou sem observar as formalidades previstas na lei.
XVI – facilitar ou concorrer, por qualquer forma, para a incorporação, ao patrimônio par-
ticular de pessoa física ou jurídica, de bens, rendas, verbas ou valores públicos transfe-
ridos pela administração pública a entidades privadas mediante celebração de parcerias,
sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie;
XVII – permitir ou concorrer para que pessoa física ou jurídica privada utilize bens,
rendas, verbas ou valores públicos transferidos pela administração pública a entidade
privada mediante celebração de parcerias, sem a observância das formalidades legais
ou regulamentares aplicáveis à espécie;
XVIII – celebrar parcerias da administração pública com entidades privadas sem a ob-
servância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie;
XIX – agir negligentemente na celebração, fiscalização e análise das prestações de con-
tas de parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas;
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XX – liberar recursos de parcerias firmadas pela administração pública com entidades
privadas sem a estrita observância das normas pertinentes ou influir de qualquer forma
para a sua aplicação irregular.
XXI – liberar recursos de parcerias firmadas pela administração pública com entidades
privadas sem a estrita observância das normas pertinentes ou influir de qualquer forma
para a sua aplicação irregular.
de parceria firmada pela administração pública com entidade privada cometerá ato
de improbidade administrativa.
Certo.
Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer
ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação,
malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º
desta lei, e notadamente:
XIX – agir negligentemente na celebração, fiscalização e análise das prestações de con-
tas de parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas;
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Relaciona-se abaixo tais condutas, com a menção ao princípio ou dever que dei-
O agente público que nega publicidade de atos administrativos oficiais comete ato
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Certo.
Ao negar publicidade aos atos oficiais, o agente público comete improbidade admi-
improbidade administrativa.
trativa estão hierarquizadas de acordo com a lesão sofrida pelo patrimônio público.
Dessa forma, sempre que um ato cause enriquecimento ilícito, ainda que possa
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para a caracterização de cada uma das hipóteses elencadas nas quatro espécies de
atos de improbidade.
público para a sua configuração. Dessa forma, a simples conduta culposa do agente
Nos casos de prejuízo ao erário, por sua vez, a improbidade estará confi-
gurada tanto nas hipóteses de dolo quanto nas condutas praticadas com
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Para que seja configurado o ato de improbidade de que trata a Lei n. 8.429/99, “é
necessária a demonstração do elemento subjetivo, consubstanciado pelo dolo para os
tipos previstos nos artigos 9º e 11 e, ao menos, pela culpa, nas hipóteses do artigo 10”.
Tais artigos possuem o claro objetivo de evitar que uma possível omissão legis-
lativa seja alegada, pela parte que está respondendo pela prática de improbidade
Ainda como forma de evitar que não haja o correto ressarcimento dos danos cau-
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mente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da heran-
ça”.
tar coletivo, garantindo que o interesse público seja preservado ante as práticas
enriquecimento ilícito.
ímprobo.
E como boa parte dos bens transferidos foram adquiridos com base no ato
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poderá exigir dos herdeiros a responsabilização, com base nas disposições da Lei
dos bens.
artigo 7º, que a indisponibilidade dos bens será declarada sempre que o ato de im-
ao patrimônio público.
espécie de sanção, mas sim de medida cautelar que tem por finalidade assegurar
que o indiciado não dilapide o seu patrimônio antes que o Poder Público conclua o
De acordo com a doutrina majoritária, dois são os requisitos que devem estar
periculum in mora.
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público serem verossímeis. Isso não significa que o ato ímprobo deve estar cabal-
mente provado, uma vez que tal pressuposto é averiguado por ocasião da senten-
ça. O que deve existir é uma grande possibilidade, no curso do processo adminis-
irreparável) por sua vez, refere-se à possibilidade daquele que está indiciado dila-
pidar o seu patrimônio, impossibilitando a devolução dos valores devidos aos cofres
públicos.
Neste caso, a autoridade que está conduzindo o inquérito, verificando que é muito
provável que tenha ocorrido a improbidade (fumus boni juris), bem como que
Ministério Público, que, após analisar os fatos, requer ao Poder Judiciário a decre-
tação da indisponibilidade.
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Para cada uma das condutas que dão ensejo às quatro diferentes espécies de
forma que as ações que ensejam enriquecimento ilícito possuem como conse-
ou devolver algo ao poder público. De acordo com as normas da Lei n. 8.429, são
as seguintes:
• Ressarcimento ao Erário;
• Multa;
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blico.
ticada pelo agente público ou por terceiro, conforme se extrai do artigo 12 da Lei
n. 8.429:
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pena de ressarcimento;
contas não impede que, diante de provas, seja o respectivo agente responsabiliza-
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Da mesma forma, ainda que não haja dano ao patrimônio público, poderá o agente
ção que ocorre, por exemplo, com a violação dos princípios da administração públi-
ca.
A única ressalva, nesta última situação, fica por conta da pena de ressarcimento,
ou seja, para que o agente seja obrigado a ressarcir o erário, deverá obrigatoria-
todos os bens que constituem o seu patrimônio, incluindo imóveis, móveis, semo-
ventes, dinheiros, títulos, ações, e qualquer outra espécie de bens e valores patri-
claração, até que ocorra a sua saída do respectivo cargo, mandato, emprego ou
função.
evolução patrimonial do agente público, uma vez que esta, quando incompatível
com a soma das remunerações do servidor, é um dos principais indícios de impro-
bidade administrativa.
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pública.
Caso o agente não cumpra com a obrigação de apresentar os bens que com-
põem o seu patrimônio, ou então apresente declaração falsa, teremos, nos termos
§ 3º Será punido com a pena de demissão, a bem do serviço público, sem prejuízo de
outras sanções cabíveis, o agente público que se recusar a prestar declaração dos bens,
dentro do prazo determinado, ou que a prestar falsa.
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QUESTÕES DE CONCURSO
Questão 1 (CEBRASPE (CESPE) - AFRE (SEFAZ RS)/SEFAZ RS/2019) De acordo
de às instituições, e notadamente
nio público.
omissiva.
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c) caberia a ação por improbidade, desde que observado o foro especial por prer-
d) caberia a ação por improbidade, uma vez que o ato do prefeito atentou contra
e) caberia a ação por improbidade, que deveria ser proposta dentro do prazo pres-
cricional previsto em lei específica para as faltas disciplinares puníveis com demis-
são.
exercício de sua função, é beneficiado com a aquisição de imóvel cujo valor seja
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Questão 6 (CEBRASPE (CESPE) - AJP (PGE PE)/PGE PE/2019) À luz das normas
Questão 7 (CEBRASPE (CESPE) - MED LEG (PC MA)/PC MA/2018) A Lei de Im-
tração pública, for condenado em ação de improbidade por ter deixado de praticar,
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Questão 8 (CEBRASPE (CESPE) - ESC POL (PC MA)/PC MA/2018) De acordo com
improbidade administrativa.
que somente será convertida em demissão caso a falta documental não seja resol-
atribuições de seu cargo, tendo causado prejuízo ao erário. Por isso, ele respondeu
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de ética do servidor público, o ato de improbidade praticado por José teve natureza
dolosa, uma vez que não se admite conduta culposa para a configuração de ato
ficando consignado no ajuste que o ente federado repassaria verba pública à OS.
esse profissional, com o auxílio de um servidor público estadual, permitiu que sua
esposa utilizasse, para fins particulares, parte da verba pública transferida pela
de ainda que a infração praticada pelo agente público não esteja descrita na Lei de
Improbidade Administrativa.
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O particular tem legitimidade para figurar como sujeito ativo de ato de improbidade
O estagiário de órgão público não pode ser sujeito ativo de ato de improbidade
ministração pública.
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Considerando essa situação hipotética, julgue o item a seguir, com base na legisla-
necessárias, ainda que, com esse ato, não tenha obtido ganho pessoal nem causa-
dade a ato oficial, o servidor público comete ato de improbidade administrativa que
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o item a seguir.
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mos item.
A utilização de veículo da administração pública para fins particulares pode ser con-
mos item.
tiva.
foi contratado temporariamente pela União para atuar na rede de saúde do Rio de
Jogos Olímpicos Rio 2016. Durante o expediente, ao atender um paciente que fazia
uma consulta de rotina, não emergencial, Carlos, sem conhecimento técnico nem
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A comissão de ética, ao analisar a conduta de Carlos, concluiu que ela seria passível
servidor temporário.
Lei n. 8.429/1992 inclui-se a suspensão dos direitos políticos, que não se encontra
das a não servidores e a quem induza ou concorra para a prática de ato de impro-
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mos item.
Suspensão dos direitos políticos de três a seis anos e pagamento de multa civil no
valor de até dez vezes a remuneração percebida pelo agente são sanções que po-
Questão 31 (CESPE - PROC (PGE AM)/PGE AM/2016) Por ter realizado contrata-
ção direta sem suporte legal, determinado agente público é réu em ação civil pú-
nistração pública).
Não poderá ser aplicada a medida cautelar de indisponibilidade dos bens, dada a
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determinado em lei deverá ser punido com a pena de demissão a bem do serviço
público.
óbito do agente público autor da improbidade, esse ônus não será extensível aos
seus sucessores.
Entre outros aspectos, a moral pessoal é formada pela cultura e tradição do grupo
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O conceito de ética, que está vinculado aos valores sociais, sofre alterações com
povo, é imutável.
A ética profissional diz respeito às regras morais que os indivíduos devem observar
em suas atividades laborais com o fim de valorizar sua profissão e atender adequa-
ídos em sociedade.
optar entre dois caminhos estabelecidos: um o que, no senso comum, seria o in-
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a) extensão
b) virtude
c) adequação
d) alternância
e) proporcionalidade
ser o que “determina que a pessoa nunca deve fazer algo que não seja honesto,
transparente e verdadeiro e que ela não gostaria de ver sendo noticiado nos jornais
a) da virtude pessoal.
d) da exigência legal.
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humano em sociedade.
cumento de texto com diversas diretrizes que orientam as pessoas quanto às suas
linha com a boa imagem que a entidade ou a profissão quer ocupar, inclusive in-
a) Código Profissional.
b) Código de Atuação.
c) Código Empresarial.
d) Código de Ética.
e) Código Governamental.
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A ética e a moral têm conceitos equivalentes: ambas são entendidas como conjunto
sua decisão à
a) ética.
b) impessoalidade.
c) conveniência.
d) eficiência.
e) legalidade.
voltadas ao processo decisório, quanto ao que deve ser considerado certo ou erra-
do” refere-se:
c) ao propósito organizacional.
d) à missão da organização.
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GABARITO
1. a 25. C 49. a
2. d 26. C
3. a 27. E
4. C 28. E
5. C 29. C
6. E 30. E
7. d 31. E
8. b 32. C
9. E 33. C
10. E 34. C
11. E 35. E
12. C 36. C
13. E 37. E
14. C 38. C
15. E 39. C
16. E 40. C
17. C 41. b
18. E 42. C
19. C 43. C
20. E 44. a
21. C 45. c
22. E 46. d
23. E 47. E
24. C 48. a
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GABARITO COMENTADO
Questão 1 (CEBRASPE (CESPE) - AFRE (SEFAZ RS)/SEFAZ RS/2019) De acordo
de às instituições, e notadamente
nio público.
Letra a.
Dentre as opções elencadas pela questão, apenas a Letra A retrata uma hipótese
Pública.
Nas demais situações, estamos diante de improbidade por lesão ao erário (Letras
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omissiva.
c) caberia a ação por improbidade, desde que observado o foro especial por prer-
d) caberia a ação por improbidade, uma vez que o ato do prefeito atentou contra
e) caberia a ação por improbidade, que deveria ser proposta dentro do prazo pres-
cricional previsto em lei específica para as faltas disciplinares puníveis com demis-
são.
Letra d.
Inicialmente, temos que verificar que o ato em questão configura improbidade ad-
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políticos não se sujeitavam a tais disposições, uma vez que estavam regidos pelas
tes políticos estão sujeitos a uma dupla responsabilização, da qual fazem parte as
Neste sentido, por exemplo, é o teor do julgamento proferido no Resp. 719390:
nistrativa, uma vez que o ato do prefeito atentou contra os princípios da adminis-
tração pública.
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Letra a.
os atos que causam prejuízo ao erário são aqueles que admitem, para sua configu-
Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer
ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação,
malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º
desta lei, e notadamente (...)
improbidade (Erro da Letra c). Nas ações de improbidade, não há que se falar em
dolo genérico (Erro da Letra d). Por fim, deve sim ser analisado o aspecto subjetivo
da conduta, uma vez que apenas desta forma é que será possível verificar se houve
exercício de sua função, é beneficiado com a aquisição de imóvel cujo valor seja
Certo.
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Certo.
De acordo com o artigo 8º da Lei n. 8.429, “O sucessor daquele que causar lesão ao
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Errado.
Questão 7 (CEBRASPE (CESPE) - MED LEG (PC MA)/PC MA/2018) A Lei de Im-
tração pública, for condenado em ação de improbidade por ter deixado de praticar,
Letra d.
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te público:
d) pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida
pelo agente;
Questão 8 (CEBRASPE (CESPE) - ESC POL (PC MA)/PC MA/2018) De acordo com
Letra b.
e sanções:
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esta circunstância;
improbidade administrativa.
que somente será convertida em demissão caso a falta documental não seja resol-
Errado.
De acordo com a Lei n. 8.429, a posse e o exercício de agente público ficam con-
Caso o agente público não cumpra com esta obrigação, ficará sujeito à penalidade
à penalidade de suspensão.
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Art. 13, § 3º Será punido com a pena de demissão, a bem do serviço público, sem pre-
juízo de outras sanções cabíveis, o agente público que se recusar a prestar declaração
dos bens, dentro do prazo determinado, ou que a prestar falsa.
atribuições de seu cargo, tendo causado prejuízo ao erário. Por isso, ele respondeu
de ética do servidor público, o ato de improbidade praticado por José teve natureza
dolosa, uma vez que não se admite conduta culposa para a configuração de ato
Errado.
ao erário podem ser oriundos tanto de condutas dolosas (praticadas com intenção)
quanto culposas.
Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer
ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação,
malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º
desta lei, e notadamente (...)
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ficando consignado no ajuste que o ente federado repassaria verba pública à OS.
esse profissional, com o auxílio de um servidor público estadual, permitiu que sua
esposa utilizasse, para fins particulares, parte da verba pública transferida pela
Errado.
não compreende apenas as pessoas que tenham algum tipo de vínculo com o Po-
der Público, abrangendo também as pessoas que, ainda que não sejam titulares de
bidade administrativa.
Art. 3º, As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não
sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele
se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.
No entanto, temos que fazer uma importante distinção no que se refere às duas
classes de pessoas que podem vir a figurar como sujeito ativo dos atos de impro-
bidade:
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a) Para que o agente público venha a figurar como sujeito ativo, basta que ele te-
nha agido com dolo (intencionalmente) ou com culpa (por negligência, imperícia ou
imprudência).
b) Para que o particular (que tenha induzido ou concorrido para a improbidade) fi-
gurar como sujeito ativo, faz-se necessário, obrigatoriamente, que ele tenha agido
com dolo, ou seja, que tenha havido a intenção do particular em cooperar para a
improbidade.
Trata-se de uma regra que faz todo o sentido, uma vez que a participação do parti-
cular, ainda que tenha sido de extrema importância para a caracterização da irregu-
laridade, jamais seria capaz, por si só, de gerar a improbidade administrativa. Para
Desta forma, ao contrário do que afirma a questão, não poderá o trabalhador con-
tratado pela OS figurar como único demandado em ação de improbidade, ainda que
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Certo.
As condutas previstas na Lei n. 8.429 como improbidade administrativa constam de
uma lista meramente exemplificativa. Como consequência, caso o agente público
pratique algum ato que seja configurado como enriquecimento ilícito, prejuízo ao
erário ou em desrespeito aos princípios da Administração Pública, será ele respon-
sabilizado ainda que a prática não esteja expressa na norma em questão.
Errado.
O particular apenas pode figurar como sujeito ativo de uma ação de improbidade
se houver um elo de ligação entre ele e um agente público. Como consequência,
é impossível a responsabilização exclusivamente em virtude da conduta de um par-
ticular alheio aos ao Poder Público.
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Certo.
O estagiário de órgão público não pode ser sujeito ativo de ato de improbidade
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Errado.
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Art. 2º Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce,
ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação,
contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, empre-
go ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.
Errado.
Considerando essa situação hipotética, julgue o item a seguir, com base na legisla-
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Certo.
va?
• Nos casos em que a infração causar enriquecimento ilícito, temos que o agen-
• Nos casos em que a infração causar danos ao erário, quem obterá a vanta-
gem será um terceiro que não o agente público (que apenas permitirá que a
são, são aquelas que não acarretam uma vantagem direta ao agente público
ou a terceiros.
No caso, como Maria (que é servidora pública) recebeu vantagem indevida, o ato é
necessárias, ainda que, com esse ato, não tenha obtido ganho pessoal nem causa-
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Errado.
• Nos casos em que a infração causar enriquecimento ilícito, temos que o agen-
Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer
ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação,
malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º
desta lei, e notadamente:
II – permitir ou concorrer para que pessoa física ou jurídica privada utilize bens, rendas,
verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas no
art. 1º desta lei, sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicá-
veis à espécie;
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Certo.
Trata-se de previsão do artigo 11, IV, da Lei n. 8.429, conduta que configura impro-
Errado.
De acordo com a Lei n. 8.429, “negar publicidade aos atos oficiais” é uma das
De acordo com o entendimento do STJ, tal classe de condutas, assim como aquelas
Nas condutas que causam prejuízo ao erário, por sua vez, apenas o elemento cul-
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juízo ao erário, uma vez que Mauro, agente público, dispensou indevidamente a
Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer
ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação,
malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º
desta lei, e notadamente:
VIII – frustrar a licitude de processo licitatório ou de processo seletivo para celebração
de parcerias com entidades sem fins lucrativos, ou dispensá-los indevidamente;
o item a seguir.
Errado.
Art. 2º Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce,
ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação,
contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, empre-
go ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.
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Errado.
almente, em vigor:
ministração Pública;
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Certo.
to ilícito, uma vez que o agente faz uso do trabalho de servidores terceirizados.
Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer
ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação,
malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º
desta lei, e notadamente:
VI – realizar operação financeira sem observância das normas legais e regulamentares
ou aceitar garantia insuficiente ou inidônea;
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mos item.
A utilização de veículo da administração pública para fins particulares pode ser con-
Certo.
ilícito.
mos item.
tiva.
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Certo.
blica.
Importante salientar que a Lei Complementar n. 157 instituiu uma quarta modali-
foi contratado temporariamente pela União para atuar na rede de saúde do Rio de
Jogos Olímpicos Rio 2016. Durante o expediente, ao atender um paciente que fazia
uma consulta de rotina, não emergencial, Carlos, sem conhecimento técnico nem
A comissão de ética, ao analisar a conduta de Carlos, concluiu que ela seria passível
servidor temporário.
Errado.
improbidade administrativa:
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Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer
ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação,
malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º
desta lei, e notadamente (...)
Logo, ainda que Carlos não tenha agido com dolo, mas sim apenas com culpa, o ato
Lei n. 8.429/1992 inclui-se a suspensão dos direitos políticos, que não se encontra
Errado.
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das a não servidores e a quem induza ou concorra para a prática de ato de impro-
Certo.
ser aplicadas tanto aos agentes públicos quanto aos particulares que, mesmo não
dade.
Art. 3º As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não
sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele
se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.
mos item.
Suspensão dos direitos políticos de três a seis anos e pagamento de multa civil no
valor de até dez vezes a remuneração percebida pelo agente são sanções que po-
Errado.
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Questão 31 (CESPE - PROC (PGE AM)/PGE AM/2016) Por ter realizado contrata-
ção direta sem suporte legal, determinado agente público é réu em ação civil pú-
nistração pública).
Não poderá ser aplicada a medida cautelar de indisponibilidade dos bens, dada a
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Errado.
Certo.
recebida.
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determinado em lei deverá ser punido com a pena de demissão a bem do serviço
público.
Certo.
Será punido com a sanção de demissão, a bem do serviço público, o agente que se
Art. 13, § 3º Será punido com a pena de demissão, a bem do serviço público, sem pre-
juízo de outras sanções cabíveis, o agente público que se recusar a prestar declaração
dos bens, dentro do prazo determinado, ou que a prestar falsa.
Certo.
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óbito do agente público autor da improbidade, esse ônus não será extensível aos
seus sucessores.
Errado.
Entre outros aspectos, a moral pessoal é formada pela cultura e tradição do grupo
Certo.
A moral, como verificado em aula, pode ser conceituada como o conjunto de cos-
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O conceito de ética, que está vinculado aos valores sociais, sofre alterações com
povo, é imutável.
Errado.
A moral é que muda com o passar do tempo. A ética, por sua vez, não sofre estas
Certo.
dade em determinada época. Esta moral, no entanto, não impede que os indivíduos
que fazem parte da sociedade tenham uma opinião pessoal (com base em convic-
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A ética profissional diz respeito às regras morais que os indivíduos devem observar
em suas atividades laborais com o fim de valorizar sua profissão e atender adequa-
Certo.
ídos em sociedade.
Certo.
com os valores construídos pela sociedade ao longo dos tempos. Por intermédios
optar entre dois caminhos estabelecidos: um o que, no senso comum, seria o in-
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a) extensão
b) virtude
c) adequação
d) alternância
e) proporcionalidade
Letra b.
Quando o indivíduo, diante de duas alternativas, opta por aquela que é considerada
o caminho correto, está fazendo ele uso da virtude. Neste sentido, a virtude pode
ser conceituada como a propensão que as pessoas possuem para, com base nos
Certo.
Como analisado, a ética é uma ciência, mais precisamente aquela que estuda o
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Certo.
A ética pode ser conceituada como a ciência que estuda, dentre outros aspectos,
ser o que “determina que a pessoa nunca deve fazer algo que não seja honesto,
transparente e verdadeiro e que ela não gostaria de ver sendo noticiado nos jornais
a) da virtude pessoal.
d) da exigência legal.
Letra a.
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Letra c.
A ética é uma ciência sobre o comportamento moral dos homens em sociedade e
está relacionada à Filosofia. Seu objeto de estudo é, precipuamente, a moral e os
valores da sociedade.
cumento de texto com diversas diretrizes que orientam as pessoas quanto às suas
linha com a boa imagem que a entidade ou a profissão quer ocupar, inclusive in-
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a) Código Profissional.
b) Código de Atuação.
c) Código Empresarial.
d) Código de Ética.
e) Código Governamental.
Letra d.
um todo.
Importante salientar que uma das principais finalidades dos diversos “Códigos de
A ética e a moral têm conceitos equivalentes: ambas são entendidas como conjunto
Errado.
Ética é uma ciência sobre o comportamento moral dos homens em sociedade e está
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Letra a.
A decisão entre o honesto e o desonesto expressa uma virtude do ser humano.
Ao escolher, a decisão está vinculada aos aspectos éticos que envolvem o indivíduo.
d) à missão da organização.
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Letra a.
Por meio da codificação, temos um documento com diversas diretrizes que orien-
Importante salientar que uma das principais finalidades dos diversos “Códigos de
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