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10- BERGER, Peter. Las religiones en la era de la globalización.

Iglesia
Viva: Revista de Pensamiento Cristiano, n. 218, Valencia, 2004, p. 69-92.

Berger começa o texto explicando o que significa a globalização. Em


seguida, o autor afirma que ela trouxe também conseqüências para a religião e
que esse será o tema central de seu texto. Ele apresenta uma pesquisa feita na
Universidade de Boston, a qual analisou o impacto cultural da globalização em
10 países. Segundo esse estudo, a religião é uma área importante que sentiu
esse impacto. (GLOBALIZAÇÃO INFLUENCIOU A RELIGIÃO – TEMA
CENTRAL.)
O autor também explora as idéias divergentes existentes entre cientistas
e historiadores em relação à valorização das novidades e desenvolvimentos
modernos. Ele compara a diversidade religiosa dos EUA com o pluralismo
helenístico. Afirma que existem prédios religiosos em quase toda quadra de
Washington. São igrejas católicas, sinagogas, igreja ortodoxa grega e servia,
centro budista, etc. (EUA = PLURALISMO HELENÍSTICO. MUITAS IGREJAS
DIFERENTES)
Berger alerta que um dos tópicos comuns que temos de descartar para
termos uma idéia válida da situação global da religião é de que nossa época é
de secularização. O correto é banir a idéia de que a modernidade e o declínio
da religião são fenômenos inseparáveis. O sociólogo evidencia que a nossa era
não é a da secularização, mas o contrário. Estamos em um momento de
religiosidade exuberante, que frequentemente se manifesta em movimentos
exacerbados, de alcance global. (DERCARTAR A IDEIA DE QUE NOSSA
ÉPOCA É DE SECULARIZAÇÃO)
Por outro lado, Berger esclarece que isso não significa que a
secularização não aconteça. Ela é um fenômeno importante, mas limitada.
Segundo o autor, esboçar esses limites é uma das tarefas mais importantes da
sociologia e da religião hoje em dia. Para ele, a maior parte do mundo atual é
tão religioso como o foi sempre e em alguns lugares mais religioso que nunca.
(PORÉM, A SECULARIZAÇÃO ACONTECE. É IMPORTANTE, MAS
LIMITADO. MUNDO ATUAL É TÃO RELIGIOSO COMO FOI SEMPRE. EM
ALGUNS LUGARES MAIS RELIGIOSO QUE NUNCA)
Porém, o autor cita duas exceções. Uma é sociológica, a qual é a elite
cultural transnacional que consiste em pessoas com uma educação elevada de
estilo ocidental, principalmente em humanidades e ciências sociais. O que ele
chama de “clube de leitura universitária”. Já a outra é a geográfica, a qual fica
na Europa central e ocidental. Ele a chama de “eurosecularidade”. Ele afirma
que tanto dados comportamentais como subjetivos indicam que tais regiões
européias constituem uma exceção. (CLUBE DE LEITURA UNIVERSTIÁRIA
E EUROSECULARIDADE)
Segundo Berger, a Irlanda tem perdido o domínio cultural da igreja
católica. Um país que já foi fortemente católico. Já o leste da Alemanha e na
República Checa, tem existido o ateísmo. Berger chama atenção para isso ao
comprar a Europa com a América. Ele levanta a seguinte questão: como
explicar o caso dos Estados Unidos? Um país bastante religioso e não menos
moderno que a Holanda, por exemplo. Berger defende que na verdade, o
excepcional em relação à religião é a Europa e não a América.
(MODERNIDADE NÃO TEM NADA A VER COM O FATO DE UM PAÍS SER
MAIS OU MENOS RELIGIOSO. EX. IRLANDA E EUA).
O sociólogo então inverte a questão. De acordo com ele, se a
modernidade é igual a secularização não se sustenta, existe outra melhor: “a
modernidade favorece o pluralismo”. Isso se deve à ruptura do isolamento das
comunidades culturais, já que as pessoas e ideias se movem livremente e
massivamente por todas as fronteiras culturais. O pluralismo tem uma
conseqüência importante: ele balança o status das crenças e valores que se
mostravam estáveis. (MODERNIDADE FAVORECE O PLURALISMO)
Segundo Berger, o pluralismo não muda necessariamente o que a gente
crê, mas como se crê. Para ele, o que caracteriza nossa era não é que existe
pouca religião, mas que existe muita. É um desafio formidável para a teologia e
o que é mais importante ainda, para as crenças religiosas das pessoas. O autor
elenca que a religião globalizada é o protestantismo evangélico, especialmente,
em sua forma pentecostal e o Islã. Ele defende que o protestantismo
evangélico é uma manifestação da nova cultura global a nível popular.
(PLURALISMO NÃO MUDA A CRENÇA, MAS COMO SE CRÊ. NOSSA ERA
EXISTE MUITA RELIGIÃO. RELIGIÃO GLOBALIZADA É O
PROTESTANTISMO EXANGÊLICO E O ISLÃ)

PENTECOSTALISMO

Berger afirma que o protestantismo tem se espalhado pelo mundo todo


durante o último século e meio, sendo que o pentecostalismo é a forma mais
dinâmica de protestantismo globalizador. O pentecostalismo moderno surgiu
nos EUA há cem anos. O maior crescimento aconteceu na América Latina,
sendo o maior número pessoas pentecostais se concentrem na Guatemala.
De acordo com Berger, os novos protestantes manifestam em um grau
surpreendente os valores que Max Weber chamava de “Ética protestante”. Isso
traria conseqüências de longo alcance social, econômico e político em muitos
países da América Latina. O pentecostalismo também tem se espalhado
rapidamente na África Subsaariana, Índia, Nepal, China e sociedades do
Pacífico Sul. Na Europa tem crescido na Rússia. Enfim, trata-se de um
movimento verdadeiramente globalizante. (O PENTECOSTALISMO É A
FORMA MAIS DINÂMICA DE PROTESTANTISMO GLOBALIZADO)

O RESSURGIMENTO DO ISLÃ

Berger coloca que é menos global em seu alcance. Localiza-se


principalmente em populações tradicionalmente muçulmanas, como no Norte
da África e no Sudeste Asiático. O autor afirma que o ressurgimento islâmico é
um fenômeno popular e de elite, enquanto que o pentecostalismo chega,
sobretudo, em pessoas pobres e marginalizadas. Berger elenca como motivo o
fato de que o Islã vem de uma civilização de imensa riqueza cultural e
sofisticação intelectual.
Berger salienta ainda que na atualidade o extremismo não representa a
totalidade do renascimento islâmico. Existem diferentes vozes e movimentos,
como por exemplo, o islamismo existente na Indonésia, o qual acontece de
maneira moderada, pacífica, aberta ao pluralismo e a democracia. (MENOS
GLOBAL NO ALCANCE)
OUTRAS RELIGIÕES OCIDENTAIS GLOBALIZANTES

Berger salienta que embora o pentecostalismo seja o caso mais visível de


um movimento religioso de origem ocidental e com alcance global, ele não é o
único. Existe uma abordagem do Opus Dei em vários países da América Latina
e Filipinas. Os mórmons também tem tido êxito recrutando novos adeptos,
sobretudo, no Pacífico Sul. O judaísmo, embora com tradição de evitar o
proselitismo, tem seu particular alcance global que pode se observar bem na
influência dos movimentos ortodoxos, com sede nos EUA, em Israel e em
antigos países comunistas da Europa. (OUTRAS RELIGIÕES OCIDENTAIS
GLOBALIZANTES)

DO ORIENTE AO OCIDENTE

O Islã é o caso mais nítido de orientalização. Porém, o budismo tem


aberto caminho em países ocidentais. Por outro lado, o pesquisador afirma que
nos EUA há intenções de “americanizar” o budismo, não somente na
organização, mas de conteúdo religioso e moral. Um exemplo é o rechaço em
relação à reecarnação. Já o Induísmo é menos representado nos EUA. Por
outro lado, muito visível na Grã-Bretanha. (ORIENTALIZAÇÃO ISLÃ E
BUDISMO)
Berger salienta que talvez seja cedo para afirmar que versões
especificamente ocidentais para essas religiões chegaram a surgir como no
caso do Islã. O sociólogo expõe que hoje nos EUA se tem aceitado a chamada
tradição “abraâmica” que inclui o Islã no triunvirato de religiões adoradas de um
Deus único. Diferente do exposto no livro de Herberg de 1995, o qual alegava
que a base protestante incluía apenas como aceitável socialmente nos EUA
católicos e judeus. (HOJE NOS EUA SE TEM ACEITADO A CHAMADA
TRADIÇÃO “ABRAÂMICA”)
Entretanto, o autor afirma ao cita Campbell que as influências orientais no
Ocidente não se limitam a adesão formal das religiões não ocidentais. Como
exemplo, ele indica o significativo fenômeno da religiosidade chamada “New
Age”, presente em países ocidentais durante muito tempo e claramente um
aumento desde os anos de 1960. É um fenômeno difuso, que apenas se
manifesta em organizações, mas traz mudanças nas vidas de muitas pessoas.
(NEW AGE É MAIS INFORMAL)

DESAFIOS PARA O OCIDENTE

Berger estabelece dois desafios para as sociedades ocidentais: um cívico


e outro religioso. Ambos com potencial positivo. O desafio cívico envolve a
definição da identidade nacional. Ele levanta a seguinte questão: o que
significa ser um alemão de pele escura que se ajoelha cinco vezes ao dia para
orar em direção à Meca? Ele afirma que em todo mundo as religiões estão
entrando na esfera pública e no campo de batalha do protesto político não
somente para defender seu feudo tradicional, mas também para participar das
mesmas lutas para definir e estabelecer as fronteiras modernas entre as
esferas privada e pública; entre a legalidade e a moralidade; entre a família,
sociedade civil, economia e estado; entre nações, estados e civilizações no
sistema global emergente. (DOIS DESAFIOS SOCIEDADES: CÍVICO E
RELIGIOSO. OCIDENTAIS: IDENTIDADE NACIONAL)

A DESPRITIVATIZAÇÃO DA RELIGIÃO CHEGA AO FUNDAMENTALISMO?

A desprivatização da religião assume uma forma fundamentalista é uma


questão puramente empírica. Nem todas as formas de politização da religião
tem um caráter antisecular, antimoderno. A politização da religião, como
demonstra o rol crucial das instituições e movimentos religiosos na terceira
onda da democratização e na emergência global da sociedade civil, poderia
inclusive contribuir a exitosa institucionalização das políticas democráticas
seculares, modernas. (POLÍTICA NA RELIGIÃO NÃO SIGNIFICA
ANTIMODER OU ANTISECULAR)

ATÉ QUE PONTO A GLOBALIZAÇÃO É RESPONSÁVEL PELO AUMENTO


DO NACIONALISMO RELIGIOSO? ESTE FENÔMENO ESTÁ PRESENTE
POR IGUAL NAS REGIÕES OCIDENTAIS E NO OCIDENTE?
Berger afirma que antes das pessoas se converterem em sujeitos ou em
cidadãos de estados modernos, foram membros das igrejas nacionais. O autor
cita a expulsão de judeus e muçulmanos da Espanha como o ponto de partida
do processo moderno de marcação de território estatal global. O primeiro caso
de limpeza étnica moderna. Porém, a religião não tem sido importante somente
no início da formação das nações-estados modernas. A religião continua sendo
um fator freqüente na política dos modernos países ocidentais. Com
freqüência, a origem de conflitos políticos. (ANTES DAS PESSOAS SE
CONVERTEREM EM SUJEITOS OU EM CIDADÃOS DE ESTADOS
MODERNOS, FORAM MEMBROS DAS IGREJAS NACIONAIS.)

COMO VOCÊS RESPONDERIAM AO ARGUMENTO DE QUE A


GLOBALIZAÇÃO SIGNIFICA OCIDENTALIZAÇÃO E QUE ISSO EXPLICA A
EXTENSÃO E O ÊXITO, POR EXEMPLO, DO ENVANGELISMO
PROTESTANTE?

O autor defende ser um reducionismo considerar a globalização como


uma simples ocidentalização. De acordo com ele, a globalização é
precisamente o feito de que a modernidade, de alguma maneira se
descentraliza e aparece menos centrada no Ocidente. Berger afirma que o
pentecostalismo global é uma difusão com múltiplas fontes de evoluções
paralelas, passando pela Europa, África, América e Ásia. Trata-se da primeira
religião global. Não é uma religião com um centro territorial particular. (A
GLOBALIZAÇÃO É O FEITO DE QUE A MODERNIDADE SE
DESCENTRALIZA E APARECE MENOS CENTRADA NO OCIDENTE)

Berger evidencia que estamos presenciando o fim do cristianismo


europeu devido ao processo dual de secularização da Europa pós-cristã e uma
crescente globalização de uma cristandade descentralizada e sem um território.
A Europa ocidental está deixando de ser o coração da civilização cristã e a
cristandade está cada vez menos européia. O autor cita inclusive a questão do
papas. Desde 1503, a maior parte da cúria era italiana. Hoje temos um papa da
América. (CRISTANDADE DESCENTRALIZADA E SEM UM TERRITÓRIO. A
EUROPA OCIDENTAL ESTÁ DEIXANDO DE SER O CORAÇÃO DA
CIVILIZAÇÃO CRISTÃ E A CRISTANDADE ESTÁ CADA VEZ MENOS
EUROPÉIA)
De acordo com Berger, a Reforma Protestante minou as pretensões da
Igreja Romana de ser a única, sagrada, católica e apostólica igreja cristã.
“Católico” perdeu sua conotação original de universalidade e se converteu
simplesmente em um termo que diferenciava a Igreja Romana das outras
denominações cristãs. Não se estranha a permanente inflexibilidade
antimoderna e um desenvolvimento negativo da filosofia da história.
(REFORMA PROTESTANTE MINOU AS PRETENSÕES DA IGREJA
ROMANA DE SER A ÚNICA. SER CATÓLICO NÃO SIGNIFICA MAIS UMA
RELIGIÃO UNIVERSAL)
Para Berger, é um engano considerar a ideia de que a globalização
significa ocidentalização. Pelo menos, no âmbito da religião. O sociólogo cita
que as oportunidades são maiores para aquelas religiões como o Cristianismo,
Islã e Budismo, que sempre tiveram uma estrutura transnacional. A ameaça é
maior para o Islã e o Hinduísmo, pois é por meio das migrações que estão se
tornando globais e desterritorializadas. Existe também o caso do Judaísmo, o
qual tinha forçado a desterritorialização de Israel e que agora acontece o
inverso. Isso bem na era da globalização.

COMO VOCÊS EXPLICAM O RESSURGIMENTO DO ISLÃ, SEU IMPACTO


NO OCIDENTE E SUA GLOBALIZAÇÃO?
O Islã foi a última das religiões mundiais a se fragmentar em estados
nacionais. A dissolução do Califado foi seguida com a queda do Império
Otomano. Cada vez é mais evidente que nas últimas décadas, o Islã está se
reconstituindo como um regime religioso transnacional e como uma
comunidade global. (ISLÃ VIRANDO TRANSNACIONAL)

O QUE NOS DIZ A EVOLUÇÃO RELIGIOSA NA EUROPA ORIENTAL


SOBRE A RELAÇÃO ENTRE A GLOBALIZAÇÃO E A RELIGIÃO?
Nem toda mudança religiosa no Leste Europeu está relacionada à
globalização, embora a queda do sistema soviético tivesse muito a ver com ela.
A difusão global dos princípios de direitos humanos, das regras democráticas,
a incapacidade das economias socialistas para competir com o sistema
capitalista mundial, foram fatores importantes nas crises dos regimes de tipo
soviético, embora a queda do muro de Berlin e da União Soviética facilitaram a
aceleração dos processos de globalização na última década.
Durante a modernidade, a cristandade oriental se fragmentou em igrejas
nacionais, como o protestantismo e o catolicismo. Com a queda dos regimes
de tipo soviético, as igrejas nacionais tanto católicas como ortodoxas, puderam
se libertar do controle estatal e da propaganda antirreligiosa.
O autor cita um aumento do pluralismo religioso e dos mercados
religiosos, já que as novas democracias instauraram a separação entre Igreja e
Estado e a proteção da liberdade religiosa. O que se observa é o
ressurgimento de igrejas, seitas e minorias religiosas com grande presença
histórica em zonas antes proibidas, mas também a proliferação de novas
religiões de todo tipo.

ATÉ QUE PONTO OS CONFLITOS ATUAIS, DEPOIS DO 11 DE


SETEMBRO, PODEM SER VISTOS COMO CONFLITOS RELIGIOSOS?
ESTÁ EXISTINDO UM “CHOQUE DE CIVILIZAÇÕES”?

De acordo com Berger, as redes de terrorismo global que se declaram


Jijad para o resto do mundo são manifestações pouco representativas do
ressurgir islâmico contemporâneo como as redes globais de intelectuais
muçulmanos liberais, líderes religiosos e elites que trabalham com seus
homólogos de outras civilizações e religiões do mundo para construir uma
ordem global mais justa, humana e pacífica.

AS MODERNIDADES MUÇULMANAS CONTRIBUIRAM OU DIFICULTARAM


A EXPANSÃO DA DEMOCRACIA?
De acordo com Berger, não existe nenhuma garantia de que os
movimentos de renovação islâmica favoreceram uniformemente a
democratização. Na realidade, isso é pouco provável segundo ele. Berger
comenta que dificilmente a democracia crescerá e prosperará em países
muçulmanos, a menos que os atores políticos sejam também capazes de
enquadrar seu discurso em uma linguagem islâmica publicamente
reconhecível. O autor aponta que a tradição islâmica é essencialmente
fundamentalista e proibi uma reflexão. Os países muçulmanos, muitos dos
quais baseiam-se no apoio militar e econômico dos EUA e outras potências
ocidentais, não dão espaço para espaços públicos abertos onde possa ocorrer
tal reflexão.

COMO RESPONDER A QUEM DEFENDE QUE A MAIORIA DAS RELIGIÕES


SÃO PROPENSAS AO FUNDAMENTALISMO E A DIFICULTAR A
EXPANSÃO DA DEMOCRACIA?

Berger faz uma comparação entre Catolicismo e o Islã. Ele acredita que
ambas podem representar uma ameaça fundamentalista para uma ordem
global secular moderna. Para o autor, a globalização representa uma grande
oportunidade para os regimes religiosos transnacionais, como o Catolicismo e
o Islã, para libertar-se das amarras da nação-estado e reconquistar suas
dimensões transnacionais e seu protagonismo no cenário global.
(CATOLICISMO E ISÃO PODEM SER AMEAÇA FUNDAMENTALISTA)
Porém, Berger acredita que provavelmente, desempenharão esses papéis
mas como “comunidades imaginadas” transnacionais que como atores
geopolíticos territoriais. As nações continuaram sendo comunidades
imaginadas relevantes e portadoras de identidades coletivas no espaço global,
mas as identidades locais e transnacionais, em especial as religiosas, serão
mais proeminentes. Embora surjam novas comunidades imaginadas
transnacionais e a cidadania cosmopolita fomentada pelas elites sejam uma
delas, as mais relevantes provavelmente serão de novo as velhas civilizações e
religiões do mundo. (MAIS NO CAMPO DAS IDEIAS QUE TERRITORIAL)

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