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a) O casamento é válido?
b) Caso você fosse o advogado(a) do caso, que tipo de ação você
aconselharia a ser interposta e sob qual fundamento legal? Justifique,
explique e fundamente sua resposta. Apresente uma jurisprudência
referente a um caso análogo.
Caso 04 - Haroldo e Edith, casaram-se e após dois anos tiveram uma filha
linda chamada Clarisse. Ressalta-se que após o casamento foram morar na
casa dos avós paternos. Infelizmente na véspera de Natal de 2016,
Haroldo sofreu um terrível acidente e veio a falecer. Diante do ocorrido,
Edith resolve ir morar com sua filha Clarisse na casa dos seus pais. Dois
meses depois, os pais de Edith percebem que a mesma teve mudança
drástica de comportamento e além da depressão está fazendo uso
imoderado de cocaína. Ante ao agravamento da situação, Edith é
internada em clínica de reabilitação, permanecendo a filha Clarisse aos
cuidados dos avós maternos. Após 30 dias da alta da clínica de
reabilitação, após 9 meses de internação, Edith, decide alugar uma casa e
levar sua filha para morar com a mesma. Ante a tal decisão, os avós muito
preocupados, resolvem ingressar com ação de guarda da neta Clarisse,
alegando que sempre prestaram assistência material e moral a neta e que
a convivência existe desde que a mesma perdeu o pai com apenas dois
anos de idade. Após a citação Edith apresentou contestação, alegando que
está curada da depressão e que não faz mais uso de qualquer substância
ilícita. Juntou aos autos comprovante de que está empregada e que
conseguiu uma vaga para filha em uma escola municipal. Os avós
maternos, em impugnação a contestação, alegaram que a criança sempre
foi muito bem cuidada pelos mesmos e que arcam com todas as despesas
da mesma e que com a guarda poderiam incluí-la no plano de saúde do
qual são titulares. Considerando a situação hipotética ora criada e como
juiz da causa, a quem deveria ser atribuída a guarda da menor? Explique,
justifique e fundamente.
Caso 5 - Kátia Diniz casou-se no ano de 2002 com Jorge Fernando e foram
morar em uma linda fazenda a 30 km da cidade de Belo Horizonte-MG. O
casamento durou oito anos, até que em 2010 Jorge Fernando, decidiu
pedir o divórcio, ante ao desgaste natural do casamento. Da união não
tiveram filhos. Inconformada com a situação e muito triste passou a ser
visitada constantemente pelo seu ex- sogro, Sr. Arnaldo, sempre
preocupado com o bem estar da mesma. Ante a essa proximidade e
considerando que Kátia Diniz estava muito fragilizada, passados alguns
meses, viu-se apaixonada por Arnaldo. A paixão foi avassaladora que em
menos de seis meses foram morar juntos, até que infelizmente em 2018,
Arnaldo faleceu vítima de um aneurisma. Kátia Diniz após um tratamento
de depressão para superar a dor da perda, procurou um advogado e deu
entrada junto ao INSS no benefício de pensão por morte, já que viveu em
união estável pelo período de oito anos, união essa demonstrada por um
contrato particular firmado entre as partes no ano de 2011. Ressalta-se
que no INSS Kátia Diniz constava como dependente do mesmo, todavia tal
instituto negou o pagamento do benefício sustentando que entre eles
havia concubinato e não união estável. Ante a tal caso concreto, pergunta-
se;