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Alienação parental! Você já deve ter ouvido falar sobre isso… Afinal, este é um tema muito
divulgado pela mídia nos dias de hoje!
É não é para menos, você sabia que a alienação parental é muito mais comum do que se
imagina!
E isso é bem mais grave do que se imagina! Pode trazer graves consequências para a
criança ou o adolescente.
Mas você sabe realmente o que é a alienação parental e quais as suas consequências? Você
sabia que já há uma legislação específica para isso?
Se você quiser saber mais sobre este tema, não deixe de ler este artigo! Aqui você vai
descobrir:
Este é mesmo um tema muito importante, pois sua ocorrência é muito comum e seus
danos podem ser devastadores ao desenvolvimento psíquico e emocional da criança ou do
adolescente.
Por isso, é de extrema importância que você tenha o máximo de informações sobre o
tema. Somente assim você poderá detectar a ocorrência da alienação parental e saberá
como agir e a quem recorrer!
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Alienação Parental ocorre quando um dos pais influencia o filho (criança ou adolescente)
a repudiar o outro genitor.
Isso é muito comum em caso de separação litigiosa, em que o genitor que tem a guarda do
menor fica “enchendo a cabeça” do filho contra o outro genitor.
Por exemplo, o pai tem a guarda do filho e fica constantemente falando para o filho que a
mãe não presta, que o mãe não tá nem aí para ele, etc.
O contrário também pode acontecer, a mãe ficar “enchendo a cabeça” da criança (ou
adolescente) contra o pai.
Não importa se é o pai ou a mãe, qualquer dessas situações é caso de alienação parental.
Sempre que um dos genitores, ou até mesmo um dos avós (ou qualquer um que tenha a
guarda do menor) tentar influenciar o menor para que ele repudie o pai ou a mãe, será
caso de alienação parental!
Isso é tão sério que há até uma Lei específica sobre o assunto, é a Lei 12.318/2010.
Você viu? Essa definição que a Lei 12.318/2010 traz é bem ampla, e descreve as condutas
que podem configurar a Alienação Parental. Vamos verificar agora quais são elas!
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Segundo a Lei 12.318/2010 ela ocorrerá sempre que um dos genitores, avós, ou quem
tiver a guarda ou vigilância do menor, cometer alguma dessas condutas:
Sempre que o juiz tiver conhecimento de alguma dessas condutas, poderá declarar indício
de alienação parental!
Essas são apenas algumas formas de alienação parental, mas lembre-se, são apenas
exemplos!
Qualquer ato de um dos pais, dos avós ou do guardião da criança que a induza a repudiar
um dos genitores, ou que dificulte o estabelecimento ou a manutenção do vínculo da
criança (ou adolescente) com um dos genitores pode configurar ato de alienação parental!
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A alienação parental costuma ocorrer quando há uma separação judicial litigiosa. Nestes
casos, já há um juiz responsável pelo processo que trata da guarda dos filhos menores.
Em caso de cometimento de alguma das condutas descritas acima, qualquer pessoa pode
informar ao juiz responsável, solicitando que seja declarado indício de ato de alienação
parental. Ou o próprio juiz pode fazer tal declaração, caso suspeite da ocorrência.
Advertir o alienador;
Estipular multa ao alienador;
Alterar o regime de guarda do menor, aumentando o período de convivência com o
genitor prejudicado;
Inverter o regime de guarda do menor;
Alterar a guarda para guarda compartilhada;
Determinar a fixação cautelar do domicílio do menor;
Declarar a suspensão da autoridade parental;
O juiz poderá tomar apenas alguma dessas medidas, ou várias delas cumulativamente,
dependendo de cada caso em concreto.
Além disso tudo, quem pratica alienação parental pode ficar sujeito a sofrer
responsabilização civil e penal pelos atos praticados!
A separação dos pais já é algo que traz muito sofrimento aos filhos.
Porém, se a situação não for bem trabalhada (no caso de crianças) ou conversada (no caso
de adolescentes ou crianças de mais idade), a separação por si só já pode trazer problemas
psicológicos para a criança ou o adolescente.
Pior ainda é se a separação for litigiosa, com os filhos presenciando ou ouvindo a briga
dos pais. Isso tudo já é muito ruim para os filhos!
Agora, quando ocorre alienação parental, tudo isso se torna bem mais prejudicial aos
filhos!
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Pois, em vez de apoio e compreensão da situação, eles acabam ficando mais confusos…
Você viu? Realmente a alienação parental pode trazer muitas consequências ruins para o
desenvolvimento psicológico da criança ou adolescente.
Assim, o que melhor podemos fazer é evitá-la ao máximo! E há uma ótima forma para
isto! Sabe qual é? É a guarda compartilhada! Vou te contar por quê!
Essa modalidade de guarda foi introduzida em nossa legislação pela Lei 13.058/2014 e
traz vantagens importantes para os filhos em caso de separação!
Isso porque, neste tipo de guarda, o tempo de convívio com os filhos geralmente é
dividido de forma equilibrada entre pai e mãe.
Além disso, é esse cenário de guarda unilateral pode enfraquecer o vínculo do filho com
um dos pais, facilitando a prática de alienação parental pelo genitor que possui a guarda
da criança ou adolescente.
Dessa forma, o filho não perderá o vínculo com nenhum de seus pais! E isso é
importantíssimo para a criança!
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Em primeiro lugar, porque evita muito sofrimento e eventuais problemas psicológicos
advindos da separação dos pais. A criança “sente” menos a separação.
Em segundo lugar, sendo a guarda compartilhada, fica muito mais difícil a prática de atos
de alienação parental! O que é muito bom para a criança, já que evita a possibilidade do
surgimento de uma série de problemas!
Porém, para ter esse efeito benéfico, a guarda compartilhada deve ser bem exercida pelos
pais, sempre se atentando para o melhor para os seus filhos.
Se você já se divorciou, ou está se divorciando, a primeira coisa a pensar é algo que você já
deve estar cansado de saber, o bem-estar de seus filhos deve estar sempre em primeiro
lugar!
Eu sei que isso você já sabe, não é mesmo! Mas… nunca é demais repetir!
Bom, conforme acabamos de falar aqui no artigo, o ideal para as crianças costuma ser a
guarda compartilhada! Toda separação trará sofrimento para os filhos, porém, com a
guarda compartilhada esse sofrimento será bem menor!
De qualquer forma, mesmo com a guarda unilateral é possível ficar atento e evitar os
efeitos danosos da alienação parental.
A primeira coisa a fazer é se atentar aos sinais. Quanto mais cedo você descobrir, mais
fácil será evitar os efeitos maléficos da alienação parental.
Você deve ficar de olho nos comportamentos, tanto do outro genitor da criança, (ou avós
ou outros responsáveis), como também nos comportamentos da criança ou adolescente.
Crianças que sofrem alienação parental costumam apresentar sinais emocionais como
ansiedade, agressividade, nervosismo e depressão. Fique de olho.
Qualquer mudança no humor da criança, sem motivo aparente, pode indicar a ocorrência
de alienação parental.
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Nesses casos, é muito importante tentar conversar bastante com o filho, para saber qual o
motivo daquele estado.
Se for possível, tente conversar e advertir o alienador, importante mencionar que para
que a conversa funcione, é preciso que seja diplomática. Sem acusações, lembre-se o
objetivo é resolver o problema e não condenar ninguém.
Isso é importante. Independentemente das providências que o seu advogado tomará junto
ao juiz da causa, é importante, desde logo, pensar no melhor para a criança ou
adolescente e buscar ajuda profissional.
Desta forma, ele poderá atuar para reverter essa situação da melhor forma possível,
minimizando as sequelas advindas da alienação parental e evitando que o quadro piore e
cause problemas ou transtornos mais graves no futuro.
Assim, o juiz tomará as medidas necessárias para fazer parar os atos de alienação
parental.
Conclusão
Vimos neste artigo muitas coisas sobre alienação parental, não é mesmo!
É verdade! Você ficou sabendo quais são as condutas que podem configurar essa situação,
qual a consequência dessas práticas para as crianças (ou adolescentes) e também
descobriu como proceder em casos de alienação parental.
Saiba que isso tudo é muito importante! Ter o conhecimento sobre alienação parental e
saber agir caso ela ocorra pode fazer toda a diferença na vida de uma criança ou
adolescente!
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Por isso, não deixe de divulgar esse conhecimento! Quanto mais pessoas tiverem acesso a
essas informações, mais pessoas serão esclarecidas a respeito da importância e das
consequências da alienação parental!
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