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ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL PEDRO JOÃO MÜLLER

COSTA DA SERRA – MONTENEGRO – RS


Fone 51 3632 3741

Professora: Magáli Garcia Turma: 9º ano Turno: Manhã


Data/Período: 06/09/2021

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China
A China foi um dos maiores impérios da história e contribuiu para o avanço
científico da humanidade (papel, pólvora, bússola, macarrão etc).
No século XX, a China passou por muitas transformações, especialmente com a
Revolução Chinesa, antes de reaparecer como um dos países mais importantes do
mundo. A China é a nação mais populosa do mundo, com cerca de 1,38 bilhão de
habitantes em 2016, e tem vivido nas últimas décadas, o período de maior
desenvolvimento econômico de sua história.
Para controlar o crescimento populacional, o governo chinês criou uma lei, na
década de 1970, que determinava que um casal poderia ter apenas um filho, havendo
exceções para as minorias étnicas, que não precisavam obedecer essa lei, e para
casais rurais, caso o seu primeiro filho fosse uma menina. Em 2013 a lei foi alterada
para permitir que um casal possa ter dois filhos, desde que o pai ou a mãe seja filho
único. Em 2015, devido ao envelhecimento da população e à queda da população
economicamente ativa, a política do filho único foi abolida e o governo autorizou os
casais a terem dois filhos.
O processo de ocupação do território chinês levou a formação de “três Chinas”: a
da faixa litorânea, a do interior e a do oeste. Na faixa litorânea estão localizadas as
principais áreas industrializadas do pais. No interior predomina a agricultura. A China
do oeste é menos ocupada em razão de fatores naturais, como o deserto de Gobi,
elevadas montanhas (onde vivem os tibetanos que reivindica autonomia política em
relação à China).
Os indicadores sociais chineses mostram uma melhoria na situação do país nos
últimos anos.
A China iniciou a abertura econômica no final da década de 1970, quando
adotou o chamado socialismo de mercado. Passou a admitir a presença de capital
externo, desde que os investidores se tornassem sócios de chineses. Além disso, o
governo criou as Zonas Econômicas Especiais, nas quais são permitidos investimentos
externos na produção para exportação. Desse modo, a China modernizou-se e passou
a ser considerada a “fábrica do mundo”.
Outra conseqüência da modernização econômica promovida na China foi o
intenso processo de urbanização. Na China existem muitas megacidades (aglomerado
urbano com mais de 10 milhões de habitantes) como Beijing, Tianjin, Xangai etc. Essas
cidades reúnem migrantes das mais variadas procedências, atraídos pelas múltiplas
oportunidades oferecidas pelo dinamismo econômico. Elas apresentam, porém
inúmeros desafios: problema de mobilidade urbana, problemas ambientais, expulsão
das populações de baixa renda para bairros periféricos, entre outros.
Entre os mais importantes parceiros comerciais da China estão os Estados
Unidos (EUA), principal destino dos produtos chineses. Em termos de fornecimento de
produtos para a China, destaca-se o vizinho asiático, o Japão. Apesar de os EUA
serem um grande parceiro comercial, o país tem alguns problemas com a China.
Temas como o respeito aos direitos humanos e a propriedade intelectual têm produzido
tensão entre eles. O volume de negócios, contudo, tem feito com que essas questões
não sejam tão radicalizadas e não se tornem motivo para um rompimento diplomático
ou eventuais conflitos.
De acordo com o Ranking de Força Militar 2018, publicado pelo Global Firepower
– organização que se dedica ao levantamento e publicação de dados sobre
militarização no mundo -, a China detém o maior contingente armado do mundo, com
um efetivo de mais de 2,6 milhões de militares, sendo que 80% desses soldados estão
na ativa. É uma potência nuclear, participa como membro permanente do Conselho de
Segurança da ONU.
A China enfrenta problemas com disputas territoriais como por exemplo sobre a
ilha de Taiwan, Tibete, região da Caxemira, e algumas ilhas que não são habitadas
mas que acredita-se ter reservas de gás natural.
Após ler com atenção responda:
1) Explique a lei de controle de natalidade criada pelo governo chinês na
década de 70.
2) Por que a parte oeste da China é menos habitada?
3) Explique o socialismo de mercado adotado pelo governo chinês.
4) Escreva um problema das megacidades da China.
5) Quem é o grande parceiro comercial da China?
6) Escreva um conflito territorial em que a China esteja envolvida.

Os Tigres Asiáticos
Tigres Asiáticos é a denominação dada ao conjunto de países da Ásia que, a
partir de investimentos japoneses, atingiram elevado nível de desenvolvimento
tecnológico e econômico. A primeira geração dos chamados Tigres Asiáticos,
formada por Cingapura, Coréia do Sul, Hong Kong e Taiwan, recebeu investimentos
japoneses e passou a montar produtos que anteriormente eram fabricados somente no
Japão.
Em pouco tempo, esses países desenvolveram tecnologia própria,
principalmente a Coréia do Sul que adotou o modelo japonês dos zaibatsus (refere-se
aos conglomerados ou financeiros japoneses) e criou os chaebols (grupos que se
transformaram em marcas mundiais coreanas como Samsung e Hyundai).
Os Tigres Asiáticos conseguiram desenvolver produtos e tecnologia nas áreas de
informática, eletrônica e indústria automobilística, e passaram a exportá-los para o
mundo todo.
O crescimento dos Tigres da primeira geração possibilitou e incentivou o
surgimento dos Tigres da segunda geração, também chamados Novos Tigres. São
países do sudeste da Ásia, como Indonésia, Malásia, Tailândia e Vietnã, que nas
décadas de 1980 e 1990, também passaram a produzir e a exportar produtos a preços
competitivos e que foram bem-aceitos no mercado mundial. Para isso, a principal
estratégia foi o uso de mão de obra intensiva, como ocorreu nos setores de calçados e
de vestuário.

Leia atentamente e responda:


1) Quais os países que formaram o primeiro grupo de Tigres Asiáticos?
2) De quem os Tigres Asiáticos receberam investimento?
3) O que são os zaibatsus?
4) O que possibilitou o surgimento da segunda geração dos Tigres Asiáticos?
5) Qual foi a principal estratégia adotada pelos Tigres Asiáticos?

Japão
O Japão é um país insular, a estrutura de produção japonesa e a divisão da
riqueza entre a população levam o país a excelentes indicadores sociais.
Sua expectativa de vida está entre as maiores do mundo, tem uma das menores
taxa de mortalidade infantil, tendo também um dos índices educacionais mais elevados
do mundo.
Por conta do território reduzido o país tem cidades com elevada concentração
populacional, sendo um dos poucos países que já formou uma megalópole, que é um
conjunto de metrópoles próximas umas das outras e muito articuladas entre si.
A partir da industrialização, ocorrida no final do século XIX, o Japão adotou a
estratégia de conquistar novos territórios. Essa postura expansionista levou a conflitos
com a China, a Coréia e a Rússia, que só foram resolvidos com a derrota do Japão na
Segunda Guerra Mundial.
O Japão se rendeu na Segunda Guerra Mundial, logo depois se iniciou o período
da Guerra Fria e o Japão passou a ser um território importante do ponto de vista
estratégico para os EUA por causa de sua proximidade com a União Soviética e a
China. Esse motivo levou os EUA à realizar grandes investimentos para a reconstrução
do país, impulsionando a economia japonesa, que registrou o maior crescimento entre
1950 e 1980.
Paralelamente ao crescimento econômico, o Japão conseguiu desenvolver
tecnologia de ponta, em especial nas áreas de eletrônica, computação e
telecomunicações. O país se tornou um grande exportador de produtos
industrializados, inclusive de carros. Esse conjunto de fatores propiciou o aumento da
renda da população, uma das mais ricas do mundo.
Apesar da forte concentração industrial e do espaço físico limitado, no Japão
também se desenvolvem atividades agrícolas. O país é grande produtor de arroz para
consumo interno.
O Japão aparece com importante centro de produção tecnológica: entretanto,
seu papel vai além. Empresas e grupos financeiros japoneses estão entre os maiores
do mundo.
Após a Segunda Guerra Mundial, o Japão, sob ocupação dos Estados Unidos,
promulgou a Constituição de 1947, na qual estabelece a renúncia “para sempre” à
guerra, atribuindo às forças armadas a função de defender seu território e não atacar
outros. Em 1967, na Guerra Fria, o governo proibiu a exportação de armas a países
comunistas e, em 1976, aos demais países.
Apesar dessas restrições, desenvolveu tecnologias para produtos que também
podem ser usados para fins militares. Esse fato o tornou um produtor potencial de
armamentos. Desde o início da década de 1990, o Japão passou a investir em defesa
e, nos últimos anos, tem exportado equipamentos e tecnologia destinados à produção
armamentista. Em 2014, o governo japonês decidiu retomar as vendas de armas a
países vizinhos.
O Japão exerce enorme influência em grande parte do sudeste asiático e
mantém relações com muitos países. Os Tigres Asiáticos, como já vimos, só
alcançaram notoriedade e desenvolvimento em virtude dos investimentos japoneses.
Com relação aos produtos exportados, o Japão está entre os principais
fornecedores de carros, máquinas e navios. O país também aparece com destaque na
produção de eletroeletrônicos.
O principal parceiro comercial do país são os EUA, seguido pela China. Os
países europeus também estabelecem um comércio importante com o Japão, mas os
países asiáticos e os do Oriente Médio apresentam um volume maior de negócios.

Após ler com atenção responda:


1) Escreva como se caracterizam os indicadores sociais do Japão, mencionando-
os.
2) Por que os EUA resolveram investir no Japão após a Segunda Guerra Mundial?
3) O que propiciou o aumento da renda da população japonesa?
4) Quais os países que são grandes parceiros comercias do Japão?
5) Explique como se dá a relação do Japão com a indústria armamentista.

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