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Ponto Dos Concursos - Estatística e Matemática Financeira em Exercícios ESAF
Ponto Dos Concursos - Estatística e Matemática Financeira em Exercícios ESAF
1. (AFRF-2000)
Freqüências Acumuladas de Salários Anuais, em Milhares de Reais, da Cia. Alfa
Suponha que a tabela de freqüências acumuladas tenha sido construída a partir de uma
amostra de 10% dos empregados da Cia. Alfa. Deseja-se estimar, utilizando
interpolação linear da ogiva, a freqüência populacional de salários anuais iguais ou
inferiores a R$ 7.000,00 na Cia. Alfa. Assinale a opção que corresponde a este número.
a) 150 b) 120 c) 130 d) 160 e) 180
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28. (AFTN-98) Os dados seguintes, ordenados do menor para o maior, foram obtidos
de uma amostra aleatória, de 50 preços (Xi) de ações, tomada numa bolsa de
valores internacional. A unidade monetária é o dólar americano.
4, 5, 5, 6, 6, 6, 6, 7, 7, 7, 7, 7, 7, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 9, 9, 9, 9, 9, 9, 10, 10,
10, 10, 10, 10, 10, 10, 11, 11, 12, 12, 13, 13,14, 15, 15, 15, 16, 16, 18, 23
Os valores seguintes foram calculados para a amostra:
Σ Xi = 490 e Σ Xi2 – (Σ Xi )2/ 50 = 668
Assinale a opção que corresponde à mediana e à variância amostral, respectivamente
(com aproximação de uma casa decimal).
a) (9,0 13,6) b) (9,5 14,0) c) (8,0 15,0) d) (8,0 13,6) e) (9,0 14,0)
42. (AFTN-98) Os dados seguintes, ordenados do menor para o maior, foram obtidos
de uma amostra aleatória, de 50 preços (Xi) de ações, tomada numa bolsa de valores
internacional. A unidade monetária é o dólar americano.
4, 5, 5, 6, 6, 6, 6, 7, 7, 7, 7, 7, 7, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 9, 9, 9, 9, 9, 9, 10, 10,
10, 10, 10, 10, 10, 10, 11, 11, 12, 12, 13, 13,14, 15, 15, 15, 16, 16, 18, 23
Pode-se afirmar que:
a) a distribuição amostral dos preços tem assimetria negativa.
b) a distribuição amostral dos preços tem assimetria positiva.
c) a distribuição amostral dos preços é simétrica.
d) a distribuição amostral dos preços indica a existência de duas sub-populações com
assimetria negativa.
e) nada se pode afirmar quanto à simetria da distribuição amostral dos preços.
∑i =1 ( xi − x ) 4 f i = 14.682.500 .
7
29. (SEFAZ-PI-2001) José tem uma dívida a ser paga em três prestações. A primeira
prestação é de R$ 980,00 e deve ser paga ao final do terceiro mês; a segunda é de R$
320,00 e deve ser paga ao término do sétimo mês; a terceira é de R$ 420,00 e deve ser
paga ao final do nono mês. O credor cobra juros compostos com taxa igual a 5% ao
mês. José, contudo, propõe ao credor saldar a dívida, em uma única prestação ao final
do décimo segundo mês e mantendo a mesma taxa de juros contratada de 5%. Se o
credor aceitar a proposta, então José pagará nesta única prestação o valor de:
a) R$ 1.214,91 d) R$ 2.352,25
b) R$ 2.114,05 e) R$ 2.414,91
c) R$ 2.252,05
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1. (AFRF-2000)
Freqüências Acumuladas de Salários Anuais, em Milhares de Reais, da Cia. Alfa
Suponha que a tabela de freqüências acumuladas tenha sido construída a partir de uma
amostra de 10% dos empregados da Cia. Alfa. Deseja-se estimar, utilizando
interpolação linear da ogiva, a freqüência populacional de salários anuais iguais ou
inferiores a R$ 7.000,00 na Cia. Alfa. Assinale a opção que corresponde a este número.
a) 150 b) 120 c) 130 d) 160 e) 180
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Outra dica: se estamos bem lembrados, quando a coluna de freqüências é
acumulada e é relativa, então ela ou começará ou terminará com 100%. Se terminar
com 100%, será freqüência relativa acumulada crescente; se começar com 100%, será
freqüência relativa acumulada decrescente. Não tem erro!
Olhando para o valor da freqüência da última classe dessa coluna, vemos que é
68. Ora, jamais poderíamos estar diante de uma freqüência relativa acumulada!
Temos, portanto, uma coluna de freqüências absolutas acumuladas crescentes!
Crescentes por quê? Porque seus valores são os seguintes: 12, 30, 50, 60, 65, 68. Ou
seja, os valores estão crescendo.
Sabendo disso, já temos uma nova missão a ser cumprida, imediatamente:
construir a coluna da freqüência absoluta simples (fi). Por que isso? Porque a fi é a
mais importante das colunas de freqüências. Seu conhecimento é fundamental para a
resolução da grande maioria das questões que derivam de uma distribuição de
freqüências. A título de exemplo, precisaremos conhecer a fi para cálculo das seguintes
medidas: média aritmética, moda, mediana, além de todas as medidas de dispersão (as
quais, por sua vez, dependem do conhecimento da média), medidas de assimetria e
medidas de curtose. Enfim, para quase tudo!
Para se chegar à fi, seguiremos o caminho das pedras, que é o seguinte:
Sentido de ida
fac
fi fad Fac
Fi
Fad
Sentido de volta
fac
fi fad Fac
Fi
Fad
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fac
fi fad Fac
Fi
Fad
Qual o significado da fi? Ela nos diz o número de elementos que pertencem à
classe correspondente. Neste nosso caso, por exemplo, o valor 18, que é fi da segunda
classe, indica que 18 empregados da empresa percebem entre R$6.000 e R$9.000,
incluindo-se neste intervalo o limite inferior (R$6.000) e excluindo-se o limite superior
(R$9.000).
Bem, a questão pergunta: quantas pessoas ganham menos de R$7.000? É isso o
que se quer saber!
Ora, a primeira classe vai até salários de R$6000. Logo, os 12 empregados que
participam desta classe estarão integralmente incluídos em nossa resposta!
Já na segunda classe, que abarca salários de R$6.000 a R$9.000, nem todos os
18 empregados que ali estão participarão da resposta! Uma vez que queremos o
número daqueles que ganham até R$7.000.
Conclusão: somente uma parte dos elementos da segunda classe integrará o
resultado! Faremos uma regra de três simples, da seguinte forma:
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3 ---- 18
1 ---- X
Sol.: Quem diz que questão de prova não se repete comete um grande equívoco. Esta
questão acima, que foi de 2001, é quase uma réplica de outra que caiu no segundo
AFRF de 2002, a qual resolveremos também em outra ocasião.
Bem, o enunciado fala de uma conta que deverá ser paga até o dia 5. Caso haja
qualquer atraso, o devedor arcará com dois encargos, representados por uma multa
fixa de 2%, e pelos juros simples de 0,1% ao dia útil de atraso!
O cálculo da multa fixa é muito fácil. Aquela taxa de 2% incidirá sobre o valor da
conta, e esse resultado será cobrado, independentemente de quantos dias seja o atraso!
Por isso essa multa tem o nome de fixa.
Teremos, portanto:
Æ (2/100) x 1.000 = R$20,00 Æ Multa fixa!
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Com isso já temos metade da resposta! Só falta saber o quanto iremos pagar de
juros simples a mais pelo atraso no pagamento da conta.
Agora precisaremos conhecer de quantos dias foi o atraso. Mais especificamente:
precisaremos saber quantos foram os dias úteis de atraso. Por quê? Porque a taxa de
juros simples foi fornecida em termos de dias úteis, e nós sabemos que na matemática
financeira, teremos sempre que trabalhar com taxa e tempo na mesma unidade.
Para contarmos os dias úteis de atraso, eu recomendo neste caso que façamos
um pequeno e rápido calendário. É fácil de se fazer na prova e não leva quase nenhum
tempo. Observando que foi dito que o dia 5 é uma segunda-feira, faremos:
E quanto ao dia 5? Ele conta como atraso? Claro que não! Se o enunciado falou
que a conta deveria ser paga até o dia 5, então o primeiro dia de atraso é o próximo!
Excluindo, pois, também o dia 5 da contagem dos dias úteis de atraso, teremos:
Compondo o resultado final, teremos que somar o valor da conta, mais os valores
da multa fixa e dos juros. Teremos, finalmente, que:
PARTE I - ESTATÍSTICA
Colunas de Freqüências e Interpolação Linear da Ogiva
1. (AFRF-2000)
Freqüências Acumuladas de Salários Anuais, em Milhares de Reais, da Cia. Alfa
Suponha que a tabela de freqüências acumuladas tenha sido construída a partir de uma
amostra de 10% dos empregados da Cia. Alfa. Deseja-se estimar, utilizando
interpolação linear da ogiva, a freqüência populacional de salários anuais iguais ou
inferiores a R$ 7.000,00 na Cia. Alfa. Assinale a opção que corresponde a este número.
a) 150 b) 120 c) 130 d) 160 e) 180
Classes P (%)
70-90 5
90-110 15
110-130 40
130-150 70
150-170 85
170-190 95
190-210 100
Classes Freqüência
(f)
29,5-39,5 4
39,5-49,5 8
49,5-59,5 14
59,5-69,5 20
69,5-79,5 26
79,5-89,5 18
89,5-99,5 10
Deseja-se estimar, via interpolação da ogiva, o nível salarial populacional que não é
ultrapassado por 79% da população. Assinale a opção que corresponde a essa
estimativa.
a)10.000, b) 9.500, c) 12.500, d) 11.000, e) 11.500,
Classes P
4–8 20
8 – 12 60
12 – 16 80
16 – 20 98
20 – 24 100
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apartamentos de uma região metropolitana de certo município. Não existem
observações coincidentes com os extremos das classes. Assinale a opção que
corresponde à estimativa do valor x tal que a frequência relativa de observações de X
menores ou iguais a x seja 80%.
Classes R$ Freqüências
350 – 380 3
380 – 410 8
410 – 440 10
440 – 470 13
470 – 500 33
500 – 530 40
530 – 560 35
560 – 590 30
590 – 620 16
620 – 650 12
Classes Freqüências
Acumuladas (%)
2.000 – 4.000 5
4.000 – 6.000 16
6.000 – 8.000 42
8.000 – 10.000 77
10.000 – 12.000 89
12.000 – 14.000 100
Medidas de Posição
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i) O número de mulheres é o dobro do número de homens.
j) O número de mulheres é o quádruplo do número de homens.
10. (AFTN-96) Marque a opção que representa a média das idades dos funcionários
em 1º/1/90.
a) 37,4 anos b) 37,8 anos c) 38,2 anos d) 38,6 anos e) 39,0 anos
11. (AFTN-96) Marque a opção que representa a mediana das idades dos funcionários
em 1º/1/90.
a) 35,49 anos b) 35,73 anos c) 35,91 anos d) 37,26 anos e)38,01 anos
Para efeito das duas questões seguintes, sabe-se que o quadro de pessoal da empresa
continua o mesmo em 1º/1/96.
12. (AFTN-96) Marque a opção que representa a média das idades dos funcionários
em 1º/1/96.
a) 37,4 anos b) 39,0 anos c) 43,4 anos d) 43,8 anos e) 44,6 anos
13. (AFTN-96) Marque a opção que representa a mediana das idades dos funcionários
em 1º/1/96.
a) 35,49 anos b) 36,44 anos c) 41,49 anos d) 41,91 anos e) 43,26 anos
Para efeito das duas próximas questões faça uso da tabela de freqüências abaixo.
14. (AFRF-2000) Quer-se estimar o salário médio anual para os empregados da Cia.
Alfa. Assinale a opção que representa a aproximação desta estatística calculada com
base na distribuição de freqüências.
a) 9,93 b) 15,00 c) 13,50 d) 10 e) 12,50
15. (AFRF-2000) Quer-se estimar o salário mediano anual da Cia. Alfa. Assinale a
opção que corresponde ao valor aproximado desta estatística, com base na distribuição
de freqüências.
a) 12,50 b) 9,60 c) 9,00 d) 12,00 e) 12,10
Classes P (%)
70-90 5
90-110 15
110-130 40
130-150 70
150-170 85
170-190 95
190-210 100
Para a solução das duas próximas questões utilize o enunciado que segue. O atributo do
tipo contínuo X, observado como um inteiro, numa amostra de tamanho 100 obtida de
uma população de 1000 indivíduos, produziu a tabela de freqüências seguinte:
Classes Freqüência
(f)
29,5-39,5 4
39,5-49,5 8
49,5-59,5 14
59,5-69,5 20
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69,5-79,5 26
79,5-89,5 18
89,5-99,5 10
Classes P
4–8 20
8 – 12 60
12 – 16 80
16 – 20 98
20 – 24 100
20. (TJ CE 2002 / ESAF) Assinale a opção que corresponde ao salário médio amostral
calculado a partir de dados agrupados.
a) 11,68 b) 13,00 c) 17,21 d) 16,00 e) 14,00
21. (TJ CE 2002 / ESAF) Assinale a opção que corresponde ao salário modal no
conceito de Czuber.
a) 6 b) 8 c) 10 d) 12 e) 16
Medidas de Dispersão
22. (AFC-94) Entre os funcionários de um órgão do governo, foi retirada uma amostra
de dez indivíduos. Os números que representam as ausências ao trabalho registradas
para cada um deles, no último ano, são: 0, 0, 0, 2, 2, 2, 4, 4, 6 e 10. Sendo assim,
o valor do desvio padrão desta amostra é:
a) 3 b) 9 c) 10 d) 30
23. (AFC-94) A média e a variância do conjunto dos salários pagos por uma empresa
eram de $285.000 e 1,1627x1010, respectivamente. O valor da variância do conjunto
dos salários após o corte de três zeros na moeda é:
a) 1,1627x107 b) 1,1627x106 c) 1,1627x105 d) 1,1627x104
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(AFC-94) Para a solução das duas próximas questões considere os dados da tabela
abaixo, que representa a distribuição de freqüências das notas em uma prova de
estatística aplicada em três turmas de 100 alunos cada.
27. (FTE MG-96) No conjunto de dados A={3, 5, 7, 9, 11}, o valor do desvio médio é:
2,1 b) 2,4 c) 2,6 d) 2,8 e) 3,1
28. (AFTN-98) Os dados seguintes, ordenados do menor para o maior, foram obtidos
de uma amostra aleatória, de 50 preços (Xi) de ações, tomada numa bolsa de
valores internacional. A unidade monetária é o dólar americano.
4, 5, 5, 6, 6, 6, 6, 7, 7, 7, 7, 7, 7, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 9, 9, 9, 9, 9, 9, 10, 10,
10, 10, 10, 10, 10, 10, 11, 11, 12, 12, 13, 13,14, 15, 15, 15, 16, 16, 18, 23
Os valores seguintes foram calculados para a amostra:
Σ Xi = 490 e Σ Xi2 – (Σ Xi )2/ 50 = 668
Assinale a opção que corresponde à mediana e à variância amostral, respectivamente
(com aproximação de uma casa decimal).
a) (9,0 13,6) b) (9,5 14,0) c) (8,0 15,0) d) (8,0 13,6) e) (9,0 14,0)
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a) Apenas com o conhecimento de M e S não podemos determinar θ
exatamente, mas sabe-se que 0,25 ≥ θ.
b) O conhecimento de M e S é suficiente para determinar θ exatamente, na realidade
tem-se θ = 5% para qualquer conjunto de dados X1, ... , Xn.
c) O conhecimento de M e S é suficiente para determinar θ exatamente, na realidade
tem-se θ = 95% para qualquer conjunto de dados X1, ... , Xn.
d) O conhecimento de M e S é suficiente para determinar θ exatamente, na realidade
tem-se θ = 30% para qualquer conjunto de dados X1, ... , Xn.
e) O conhecimento de M e S é suficiente para determinar θ exatamente, na realidade
tem-se θ = 15% para qualquer conjunto de dados X1, ... , Xn.
31. (AFRF-2003) As realizações anuais Xi dos salários anuais de uma firma com N
empregados produziram as estatísticas:
∑( )
0,5
1 N ⎡1 N
⎤
X = ∑ Xi = R$14.300,00
2
e S=⎢ Xi − X ⎥ = R$1.200,00
N i =1 ⎣N i =1 ⎦
a) P é no máximo ½
b) P é no máximo 1/1,5
c) P é no mínimo ½
d) P é no máximo 1/2,25
e) P é no máximo 1/20
Classes P (%)
70-90 5
90-110 15
110-130 40
130-150 70
150-170 85
170-190 95
190-210 100
∑i =1 Z f i = 1680 ,
7 2
i onde fi é a freqüência simples da classe i e Zi o ponto médio de
classe transformado. Assinale a opção que dá a variância amostral do atributo X.
a) 720,00 b) 840,20 c) 900,10 d) 1200,15 e) 560,30
33. (AFRF-2002) Um atributo W tem média amostral a≠0 e desvio padrão positivo
b≠1. Considere a transformação Z=(W-a)/b. Assinale a opção correta.
a) A média amostral de Z coincide com a de W.
b) O coeficiente de variação amostral de Z é unitário.
c) O coeficiente de variação amostral de Z não está definido.
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d) A média de Z é a/b.
e) O coeficiente de variação amostral de W e o de Z coincidem.
34. (AFRF-2002/2) Para a solução da próxima questão utilize o enunciado que segue.
O atributo do tipo contínuo X, observado como um inteiro, numa amostra de tamanho
100 obtida de uma população de 1000 indivíduos, produziu a tabela de freqüências
seguinte:
Classes Freqüência
(f)
29,5-39,5 4
39,5-49,5 8
49,5-59,5 14
59,5-69,5 20
69,5-79,5 26
79,5-89,5 18
89,5-99,5 10
38. (FISCAL INSS – 2002). A tabela de freqüências abaixo deve ser utilizada na
próxima questão e apresenta as freqüências (fi) correspondentes as idades dos
funcionários (X) de uma escola. Não existem realizações de X coincidentes com as
extremidades das classes salariais.
Classes de Freqüências
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Idades (fi)
(anos)
19,5 – 24,5 2
24,5 – 29,5 9
29,5 – 34,5 23
34,5 – 39,5 29
39,5 – 44,5 18
44,5 – 49,5 12
49,5 – 54,5 7
Total
39. (TJ CE – 2002) Aplicando a transformação z = (x - 14)/4 aos pontos médios das
classes (x) obteve-se o desvio padrão de 1,10 salários mínimos. Assinale a opção
que corresponde ao desvio padrão dos salários não transformados.
b) 6,20 b) 4,40 c) 5,00 d) 7,20 e) 3,90
42. (AFTN-98) Os dados seguintes, ordenados do menor para o maior, foram obtidos
de uma amostra aleatória, de 50 preços (Xi) de ações, tomada numa bolsa de valores
internacional. A unidade monetária é o dólar americano.
4, 5, 5, 6, 6, 6, 6, 7, 7, 7, 7, 7, 7, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 9, 9, 9, 9, 9, 9, 10, 10,
10, 10, 10, 10, 10, 10, 11, 11, 12, 12, 13, 13,14, 15, 15, 15, 16, 16, 18, 23
Pode-se afirmar que:
a) a distribuição amostral dos preços tem assimetria negativa.
b) a distribuição amostral dos preços tem assimetria positiva.
c) a distribuição amostral dos preços é simétrica.
d) a distribuição amostral dos preços indica a existência de duas sub-populações com
assimetria negativa.
e) nada se pode afirmar quanto à simetria da distribuição amostral dos preços.
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a) Para qualquer distribuição amostral, se a soma dos desvios das observações
relativamente à média for negativa, a distribuição amostral terá assimetria negativa.
b) O coeficiente de variação é uma medida que depende da unidade em que as
observações amostrais são medidas.
c) O coeficiente de variação do atributo obtido pela subtração da média de cada
observação e posterior divisão pelo desvio padrão não está definido.
d) Para qualquer distribuição amostral pode-se afirmar com certeza que 95% das
observações amostrais estarão compreendidas entre a média menos dois desvios
padrões e a média mais dois desvios padrões.
e) As distribuições amostrais mesocúrticas em geral apresentam cauda pesada e curtose
excessiva.
Classes P (%)
70-90 5
90-110 15
110-130 40
130-150 70
150-170 85
170-190 95
190-210 100
46. (AFRF-2002.2) Para a solução da próxima questão utilize o enunciado que segue.
O atributo do tipo contínuo X, observado como um inteiro, numa amostra de tamanho
100 obtida de uma população de 1000 indivíduos, produziu a tabela de freqüências
seguinte:
Classes Freqüência
(f)
29,5-39,5 4
39,5-49,5 8
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49,5-59,5 14
59,5-69,5 20
69,5-79,5 26
79,5-89,5 18
89,5-99,5 10
∑i =1 ( xi − x ) 4 f i = 14.682.500 .
7
Classes Freqüências
Acumuladas (%)
2.000 – 4.000 5
4.000 – 6.000 16
6.000 – 8.000 42
8.000 – 10.000 77
10.000 – 12.000 89
12.000 – 14.000 100
Números Índices
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58. (AFRF-2002) A inflação de uma economia, em um período de tempo t, medida por
um índice geral de preços, foi de 30%. Assinale a opção que dá a desvalorização da
moeda dessa economia no mesmo período.
a) 30,00% b) 23,08% c) 40,10% d) 35,30% e) 25,00%
59. (AFRF-2002.2) No tempo t0+2 o preço médio de um bem é 30% maior do que em
t0+1, 20% menor do que em t0 e 40% maior do que em t0+3. Assinale a opção que dá o
relativo de preços do bem em t0+3 com base em t0+1.
a) 162,5% b) 130,0% c) 120,0% d) 92,9% e) 156,0%
60. (AFRF-2003) Dadas as três séries de índices de preços abaixo, assinale a opção
correta.
Ano S1 S2 S3
1999 50 75 100
2000 75 100 150
2001 100 125 200
2002 150 175 300
2. (AFRF-2003) Uma pessoa tem que pagar dez parcelas no valor de R$ 1.000,00
cada que vencem todo dia 5 dos próximos dez meses. Todavia ela combina com o
credor um pagamento único equivalente no dia 5 do décimo mês para quitar a dívida.
Calcule este pagamento considerando juros simples de 4% ao mês.
a) R$ 11.800,00 d) R$ 12.800,00
b) R$ 12.006,00 e) R$ 13.486,00
c) R$ 12.200,00
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7. (AFRF-1998) Os capitais de R$ 20.000,00, R$ 30.000,00 e R$ 50.000,00 foram
aplicados à mesma taxa de juros simples mensal durante 4, 3 e 2 meses
respectivamente. Obtenha o prazo médio de aplicação desses capitais.
a) Dois meses e vinte e um dias
b) Dois meses e meio d) Três meses
c) Três meses e dez dias e) Três meses e nove dias
Desconto Simples
11. (AFRF-1996) Você possui uma duplicata cujo valor de face é $ 150,00. Esta
duplicata vence em 3 meses. O banco com o qual você normalmente opera, além da
taxa normal de desconto mensal (simples por fora) também fará uma retenção de 15%
do valor de face da duplicata a título de saldo médio, permanecendo bloqueado em sua
conta este valor desde a data do desconto até a data do vencimento da duplicata. Caso
você desconte a duplicata no banco você receberá líquidos, hoje, $105,00. A taxa de
desconto que mais se aproxima da taxa praticada por este banco é:
a) 5,0% b) 5,2% c) 4,6% d) 4,8% e) 5,4%
12. (FISCAL INSS - 2002) Um título no valor nominal de R$ 10.900,00 deve sofrer
um desconto comercial simples de R$ 981,00 três meses antes do seu vencimento.
Todavia uma negociação levou a troca do desconto comercial por um desconto racional
simples. Calcule o novo desconto, considerando a mesma taxa de desconto mensal.
a) R$ 890,00 d) R$ 981,00
b) R$ 900,00 e) R$ 1.090,00
c) R$ 924,96
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d) R$ 400,00 d) R$ 700,00
e) R$ 800,00 e) R$ 600,00
f) R$ 500,00
14. (FISCAL INSS – 2002) Uma pessoa física recebeu um empréstimo de um banco
comercial no valor de R$ 10.000,00 por um prazo de três meses para pagar de volta
este valor acrescido de 15% de juros ao fim do prazo. Todavia, a pessoa só pode usar
em proveito próprio 75% do empréstimo, porque, por força do contrato, usou o restante
para fazer uma aplicação no próprio banco que rendeu R$ 150,00 ao fim dos três
meses. Indique qual foi a taxa efetiva de juros paga pela pessoa física sobre a parte do
empréstimo que utilizou em proveito próprio.
a) 12% ao trimestre
b) 14% ao trimestre
c) 15% ao trimestre
d) 16% ao trimestre
e) 18% ao trimestre
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18. (FISCAL INSS – 2002) Obtenha os juros como porcentagem do capital aplicado à
taxa de juros compostos de 10% ao semestre por um prazo de quinze meses, usando a
convenção linear para cálculo do montante.
a) 22,5% d) 26,906%
b) 24% e) 27,05%
c) 25%
21. (AFRF-2001) Um capital é aplicado a juros compostos durante seis meses e dez
dias, a uma taxa de juros de 6% ao mês. Qual o valor que mais se aproxima dos juros
obtidos como porcentagem do capital inicial, usando a convenção linear?
a) 46,11% b) 48,00% c) 41,85% d) 44,69% e)
50,36%
22. (AFRF-2001) Indique a taxa de juros anual equivalente à taxa de juros nominal
de 12% ao ano com capitalização mensal.
a) 12,3600% d) 12,6162%
b) 12,6825% e) 12,5508%
c) 12,4864%
23. (FTE-MS-2001) Um capital é aplicado à taxa de juros nominal de 24% ao ano com
capitalização mensal. Qual a taxa anual efetiva de aplicação desse capital, em
porcentagem, aproximada até centésimos?
a) 26,82% b) 26,53% c) 26,25% d) 25,97% e) 25,44%
24. (MICT-ACE-1998) O capital de R$ 50.000,00, aplicado a juros compostos com
capitalização trimestral, produziu o montante de R$ 60.775,31 ao fim de um ano.
Calcular a taxa de juros nominal anual, com aproximação de uma casa decimal.
a) 5,0% b) 5,4% c) 20,0% d) 21,6% e) 30,4%
Desconto Composto
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c) R$ 9.100,00
29. (SEFAZ-PI-2001) José tem uma dívida a ser paga em três prestações. A primeira
prestação é de R$ 980,00 e deve ser paga ao final do terceiro mês; a segunda é de R$
320,00 e deve ser paga ao término do sétimo mês; a terceira é de R$ 420,00 e deve ser
paga ao final do nono mês. O credor cobra juros compostos com taxa igual a 5% ao
mês. José, contudo, propõe ao credor saldar a dívida, em uma única prestação ao final
do décimo segundo mês e mantendo a mesma taxa de juros contratada de 5%. Se o
credor aceitar a proposta, então José pagará nesta única prestação o valor de:
a) R$ 1.214,91 d) R$ 2.352,25
b) R$ 2.114,05 e) R$ 2.414,91
c) R$ 2.252,05
30. (AFRF-1996) Uma pessoa tomou um empréstimo à taxa de 4% ao mês, com juros
compostos capitalizados mensalmente. Este empréstimo deve ser pago em 2 parcelas
mensais e iguais de $ 1.000, daqui a 13 e 14 meses respectivamente. O valor que mais
se aproxima do valor de um único pagamento no décimo quinto mês que substitui estes
dois pagamentos é:
a) $ 2.012,00 d) $ 2.484,84
b) $ 2.121,00 e) $ 2.516,16
c) $ 2.333,33
31. (AFRF-2001) Uma empresa deve pagar R$20.000,00 hoje, R$10.000,00 ao fim
de trinta dias e R$31.200,00 ao fim de noventa dias. Como ela só espera contar com
os recursos necessários dentro de sessenta dias e pretende negociar um pagamento
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único ao fim desse prazo, obtenha o capital equivalente que quita a dívida ao fim dos
sessenta dias, considerando uma taxa de juros compostos de 4% ao mês.
a) R$ 63.232,00 d) R$ 62.200,00
b) R$ 64.000,00 e) R$ 64.513,28
c) R$ 62.032,00
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Rendas Certas & Amortização
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41. (AFRF-2002-2) Na compra de um carro em uma concessionária no valor de R$
25.000,00, uma pessoa dá uma entrada de 50% e financia o saldo devedor em doze
prestações mensais a uma taxa de 2% ao mês. Considerando que a pessoa consegue
financiar ainda o valor total do seguro do carro e da taxa de abertura de crédito, que
custam R$ 2.300,00 e R$ 200,00, respectivamente, nas mesmas condições, isto é, em
doze meses e a 2% ao mês, indique o valor que mais se aproxima da prestação mensal
do financiamento global.
a) R$ 1.405,51 d) R$ 1.512,44
b) R$ 1.418,39 e) R$ 1.550,00
c) R$ 1.500,00
44. (AFRF-2002/1) Uma empresa recebe um financiamento para pagar por meio de
uma anuidade postecipada constituída por vinte prestações semestrais iguais no valor
de R$ 200.000,00 cada. Imediatamente após o pagamento da décima prestação, por
estar em dificuldades financeiras, a empresa consegue com o financiador uma redução
da taxa de juros de 15% para 12% ao semestre e um aumento no prazo restante da
anuidade de dez para quinze semestres. Calcule o valor mais próximo da nova
prestação do financiamento.
a) R$ 136.982,00 d) R$ 165.917,00
b) R$ 147.375,00 e) R$ 182.435,00
c) R$ 151.342,00
45. (AFRF-2002/1) Uma pessoa, no dia 1º de agosto, contratou com um banco aplicar
mensalmente R$ 1.000,00 durante seis meses, R$ 2.000,00 mensalmente durante os
seis meses seguintes e R$ 3.000,00 mensalmente durante mais seis meses.
Considerando que a primeira aplicação seria feita em 1º de setembro e as seguintes
sempre no dia primeiro de cada mês e que elas renderiam juros compostos de 2% ao
mês, indique qual o valor mais próximo do montante que a pessoa teria dezoito meses
depois, no dia 1o de fevereiro.
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a) R$ 36.000,00 d) R$ 41.132,00
b) R$ 38.449,00 e) R$ 44.074,00
c) R$ 40.000,00
46. (AFRF-2003) Calcule o valor mais próximo do montante ao fim de dezoito meses
do seguinte fluxo de aplicações realizadas ao fim de cada mês: dos meses 1 a 6, cada
aplicação é de R$ 2.000,00; dos meses 7 a 12, cada aplicação é de R$ 4.000,00 e dos
meses 13 a 18, cada aplicação é de R$ 6.000,00. Considere juros compostos e que a
taxa de remuneração das aplicações é de 3% ao mês.
a) R$ 94.608,00 d) R$ 72.000,00
b) R$ 88.149,00 e) R$ 58.249,00
c) R$ 82.265,00
47. (AFRF-2002/1) Calcule o valor mais próximo do valor atual no início do primeiro
período do seguinte fluxo de pagamentos vencíveis ao fim de cada período: do período 1
a 6, cada pagamento é de R$ 3.000,00, do período 7 a 12, cada pagamento é de R$
2.000,00, e do período 13 a 18, cada pagamento é de R$ 1.000,00. Considere juros
compostos e que a taxa de desconto racional é de 4% ao período.
a) R$ 33.448,00 d) R$ 27.286,00
b) R$ 31.168,00 e) R$ 25.628,00
c) R$ 29.124,00
49. (AFRF-1998) Uma compra no valor de R$ 10.000,00 deve ser paga com uma
entrada de 20% e o saldo devedor financiado em doze prestações mensais iguais,
vencendo a primeira prestação ao fim de um mês, a uma taxa de 4% ao mês.
Considerando que este sistema de amortização corresponde a uma anuidade ou renda
certa, em que o valor atual da anuidade corresponde ao saldo devedor e que os termos
da anuidade correspondem às prestações, calcule a prestação mensal, desprezando os
centavos.
a) R$ 986,00 d) R$ 900,00
b) R$ 852,00 e) R$ 1.065,00
c) R$ 923,00
50. (AFRF-1996) Um empréstimo de $ 20.900 foi realizado com uma taxa de juros de
36% ao ano, capitalizados trimestralmente, e deverá ser liquidado através do
pagamento de 2 prestações trimestrais, iguais e consecutivas (primeiro vencimento ao
final do primeiro trimestre, segundo vencimento ao final do segundo trimestre). O valor
que mais se aproxima do valor unitário de cada prestação é:
a) $ 10.350,00 d) R$ 12.433,33
b) $ 10.800,00 e) R$ 12.600,00
c) $ 11.881,00
51. (AFRF-1996) Uma pessoa paga uma entrada no valor de $ 23,60 na compra de
um equipamento, e paga mais 4 prestações mensais, iguais e sucessivas no valor de $
14,64 cada uma. A instituição financiadora cobra uma taxa de juros de 120% a.a.,
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capitalizados mensalmente (juros compostos). Com base nestas informações podemos
afirmar que o valor que mais se aproxima do valor à vista do equipamento adquirido é:
a) $ 70,00 b) $ 76,83 c) $ 86,42 d) $ 88,00 e) $ 95,23
Fluxo de Caixa
56. (AFRF-1998) Calcular a soma dos valores atuais, no momento zero, das quantias
que compõem o seguinte fluxo de valores: um desembolso de R$ 2.000,00 em zero,
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uma despesa no momento um de R$ 3.000,00 e nove receitas iguais de R$ 1.000,00 do
momento dois ao dez, considerando que o intervalo de tempo decorrido entre
momentos consecutivos é o mês e que a taxa de juros compostos é de 3% ao mês. Usar
ainda a convenção de despesa negativa e receita positiva, e desprezar os centavos.
a) R$ 2.511,00 d) R$ 2.646,00
b) R$ 0,00 e) R$ 2.873,00
c) R$ 3.617,00
57. (FISCAL DO INSS – 2002) Uma empresa possui uma taxa de atratividade mínima
de 12% ao ano e está considerando uma proposta de investir hoje R$ 20.000.000,00
para obter receitas previstas de R$ 3.000.000,00 ao fim de cada um dos próximos dez
anos. Obtenha a decisão da empresa baseada no critério do valor atual do fluxo de caixa
previsto da empresa.
a) A empresa não vai investir porque o valor atual hoje do fluxo de caixa é
negativo.
b) A empresa vai investir porque o valor atual hoje do fluxo de caixa é negativo.
c) A empresa vai investir porque o valor atual hoje do fluxo de caixa é positivo.
d) A empresa não vai investir porque o valor atual hoje do fluxo de caixa é positivo.
e) A empresa não se decide porque o valor atual hoje do fluxo de caixa é zero.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
-1000 - 800 300 300 300 300 300 300 300 300 1300
a) 222,44
b) 228,91
c) 231,18
d) 243,33
e) 250,25
Meses
Fluxos 1 2 3 4 5 6 7 8
Um 1000 1000 500 500 500 500 250 050
Dois 1000 500 500 500 500 500 500 300
Três 1000 1000 1000 500 500 100 150 050
quatro 1000 1000 800 600 400 200 200 100
Cinco 1000 1000 800 400 400 400 200 100
Considere uma taxa efetiva (juros compostos) de 4,0% a.m. O fluxo de caixa, da tabela
acima, que apresenta o maior valor atual (valor no mês zero) é:
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a) Fluxo um
b) Fluxo dois
c) Fluxo três
d) Fluxo quatro
e) Fluxo cinco
Ano 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Valor 400 400 400 400 200 200 200 200 200 1.200
a) 2.208,87
b) 2.227,91
c) 2.248,43
d) 2.273,33
e) 2.300,25
ESTATÍSTICA
I - Prova de Estatística – AFRF 1998:
01. Pede-se a um conjunto de pessoas que executem uma tarefa manual específica
que exige alguma habilidade. Mede-se o tempo T que cada uma leva para executar a
tarefa. Assinale a opção que, em geral, mais se aproxima da distribuição amostral de
tais observações.
a) Espera-se que a distribuição amostral seja assimétrica à esquerda.
b) Espera-se que a distribuição amostral seja em forma de sino.
c) Espera-se que a distribuição amostral de T seja em forma de U, simétrica e com
duas modas nos extremos.
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d) Na maioria das vezes a distribuição de T será retangular.
e) Quase sempre a distribuição será simétrica e triangular.
02. Os dados seguintes, ordenados do menor para o maior, foram obtidos de uma
amostra aleatória, de 50 preços (Xi) de ações, tomadas numa bolsa de valores
internacional. A unidade monetária é o dólar americano.
4, 5, 5, 6, 6, 6, 6, 7, 7, 7, 7, 7, 7, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 9, 9, 9, 9, 9, 9, 10, 10, 10,
10, 10, 10, 10, 10, 11, 11, 12, 12, 13, 13, 14, 15, 15, 15, 16, 16, 18, 23
Os valores seguintes foram calculados para a amostra:
ΣXi=490 e ΣXi2 - (ΣXi)2/50 = 668
Assinale a opção que corresponde à mediana e à variância amostral, respectivamente
(com aproximação de uma casa decimal).
a) 9,0 e 14,0 d) 8,0 e 13,6
b) 9,5 e 14,0 e) 8,0 e 15,0
c) 9,0 e 13,6
03. Com base nos dados da questão 12, pode-se afirmar que:
a) A distribuição amostral dos preços indica a existência de duas sub-populações com
assimetria negativa.
b) A distribuição amostral dos preços tem assimetria negativa.
c) A distribuição amostral dos preços é simétrica.
d) A distribuição amostral dos preços tem assimetria positiva.
e) Nada se pode afirmar quanto à simetria da distribuição amostral dos preços.
04. Com base nos dados da questão 2, assinale a opção que corresponde ao preço
modal.
a) 8 b) 23 c) 7 d) 10 e) 9
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Produto D 4,0 55 4,9 21,0
Produto E 15,7 393 26,2 64,7
Totais ∑po.qo=9009,7 ∑p1.qo=14358,3 ∑p2.qo=37262,0
07. A tabela seguinte dá a evolução de um índice de preço calculado com base no ano
de 1984.
Para efeito das questões de número 01, 02 e 03 faça uso da tabela de freqüências
abaixo.
01. Quer-se estimar o salário médio anual para os empregados da Cia. Alfa. Assinale
a opção que representa a aproximação desta estatística calculada com base na
distribuição de freqüências.
a) 9,93 d) 10,00
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b) 15,00 e) 12,50
c) 13,50
02. Quer-se estimar o salário mediano anual da Cia. Alfa. Assinale a opção que
corresponde ao valor aproximado desta estatística, com base na distribuição de
freqüências.
a) 12,50 d) 12,00
b) 9,60 e) 12,10
c) 9,00
03. Suponha que a tabela de freqüências acumuladas tenha sido construída a partir
de uma amostra de 10% dos empregados da Cia. Alfa. Deseja-se estimar, utilizando
interpolação linear da ogiva, a freqüência populacional de salários anuais iguais ou
inferiores a R$7.000,00 na Cia. Alfa. Assinale a opção que corresponde a este
número.
a) 150 b)120 c)130 d) 160 e)180
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a) 7,00% d) 9,00%
b) 6,08% e) 6,11%
c) 7,16%
Classes P (%)
70 – 90 5
90 – 110 15
110 – 130 40
130 – 150 70
150 – 170 85
170 – 190 95
190 – 210 100
03. Seja S o desvio padrão do atributo X. Assinale a opção que corresponde à medida
de assimetria de X como definida pelo primeiro coeficiente de Pearson.
a) 3/S d) 6/S
b) 4/S e) 0
c) 5/S
06. Entende-se por curtose de uma distribuição seu grau de achatamento em geral
medido em relação à distribuição normal. Uma medida de curtose é dada pelo
quociente k = Q / (P90 – P10) , onde Q é a metade da distância interquartílica e P90 e
P10 representam os percentis de 90% e 10%, respectivamente. Assinale a opção que
dá o valor da curtose K para a distribuição de X.
a) 0,263 d) 0,242
b) 0,250 e) 0,000
c) 0,300
07. Um atributo W tem média amostral a≠0 e desvio padrão positivo b≠1. Considere a
transformação Z=(W-a)/b. Assinale a opção correta.
a) A média amostral de Z coincide com a de W.
b) O coeficiente de variação amostral de Z é unitário.
c) O coeficiente de variação amostral de Z não está definido
d) A média de Z é a/b
e) O coeficiente de variação amostral de W e o de Z coincidem.
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3. Assinale a opção que corresponde ao valor modal do atributo X no conceito de
Czuber.
a) 69,50 b) 73,79 c) 71,20 d) 74,53 e) 80,10
Assinale a opção correta. Considere para sua resposta a fórmula da curtose com base
nos momentos centrados e suponha que o valor de curtose encontrado é populacional.
7. Uma variável contábil Y, medida em milhares de reais, foi observada em dois grupos
de empresas apresentando os resultados seguintes:
8. No tempo t0+2 o preço médio de um bem é 30% maior do que em t0+1, 20% menor
do que em t0 e 40% maior do que em t0+3. Assinale a opção que dá o relativo de preços
do bem em t0+3. Assinale a opção que dá o relativo de preços do bem em t0+3 com base
em t0+1.
a) 162,5% b) 130,0% c) 120,0% d) 92,9% e) 156,0%
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∑( )
0,5
1 N ⎡1 N
⎤
X = ∑ Xi = R$14.300,00
2
e S=⎢ Xi − X ⎥ = R$1.200,00
N i =1 ⎣N i =1 ⎦
a) P é no máximo ½
b) P é no máximo 1/1,5
c) P é no mínimo ½
d) P é no máximo 1/2,25
e) P é no máximo 1/20
Classes Freqüências
Acumuladas (%)
2.000 – 4.000 5
4.000 – 6.000 16
6.000 – 8.000 42
8.000 – 10.000 77
10.000 – 12.000 89
12.000 – 14.000 100
Ano S1 S2 S3
1999 50 75 100
2000 75 100 150
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2001 100 125 200
2002 150 175 300
MATEMÁTICA FINANCEIRA
I - Prova de Matemática Financeira – AFRF 1996:
A tabela abaixo contém números elevados a potências específicas que poderão ser
usados para facilitar seus cálculos na resolução das questões desta prova. Alguns
resultados podem apresentar diferenças de + ou - 0,01 posto que valores em moeda
corrente devem ter apenas 2 casas decimais.
1. Uma pessoa possui um financiamento (taxa de juros simples de 10% a.m.). O valor
total dos pagamentos a serem efetuados, juros mais principal, é de $ 1.400,00. As
condições contratuais prevêem que o pagamento deste financiamento será efetuado em
duas parcelas. A primeira parcela, no valor de setenta por cento do total dos
pagamentos, será paga ao final do quarto mês, e a segunda parcela, no valor de trinta
por cento do total dos pagamentos, será paga ao final do décimo-primeiro mês. O valor
que mais se aproxima do valor financiado é:
a) $ 816,55
b) $ 900,00
c) $ 945,00
d) $ 970,00
e) $ 995,00
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2. Você possui uma duplicata cujo valor de face é $ 150,00. Esta duplicata vence em 3
meses. O banco com o qual você normalmente opera, além da taxa normal de desconto
mensal (simples por fora) também fará uma retenção de 15% do valor de face da
duplicata a título de saldo médio, permanecendo bloqueado em sua conta este valor
desde a data do desconto até a data do vencimento da duplicata. Caso você desconte a
duplicata no banco você receberá líquidos, hoje, $105,00. A taxa de desconto que mais
se aproxima da taxa praticada por este banco é:
a) 5,0%
b) 5,2%
c) 4,6%
d) 4,8%
e) 5,4%
4. Uma empresa aplica $ 300 à taxa de juros compostos de 4% ao mês por 10 meses. A
taxa que mais se aproxima da taxa proporcional mensal dessa operação é:
a) 4,60%
b) 4,40%
c) 5,00%
d) 5,20%
e) 4,80%
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cinco 1000 1000 800 400 400 400 200 100
6. Considere uma taxa efetiva (juros compostos) de 4,0% a.m. O fluxo de caixa, da
tabela acima, que apresenta o maior valor atual (valor no mês zero) é:
a) Fluxo um
b) Fluxo dois
c) Fluxo três
d) Fluxo quatro
e) Fluxo cinco
9. Um empréstimo de $ 20.900 foi realizado com uma taxa de juros de 36% ao ano,
capitalizados trimestralmente, e deverá ser liquidado através do pagamento de 2
prestações trimestrais, iguais e consecutivas (primeiro vencimento ao final do primeiro
trimestre, segundo vencimento ao final do segundo trimestre). O valor que mais se
aproxima do valor unitário de cada prestação é:
a) $ 10.350,00
b) $ 10.800,00
c) $ 11.881,00
d) $ 12.433,33
e) $ 12.600,00
10. Uma pessoa tomou um empréstimo à taxa de 4% ao mês, com juros compostos
capitalizados mensalmente. Este empréstimo deve ser pago em 2 parcelas mensais e
iguais de $ 1.000, daqui a 13 e 14 meses respectivamente. O valor que mais se
aproxima do valor de um único pagamento no décimo quinto mês que substitui estes
dois pagamentos é:
a) $ 2.012,00
b) $ 2.121,00
c) $ 2.333,33
d) $ 2.484,84
e) $ 2.516,16
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II - Prova de Matemática Financeira – AFRF 1998:
3. Indique, nas opções abaixo, qual a taxa unitária anual equivalente à taxa de juros
simples de 5% ao mês.
a) 1,0 b) 0,6 c) 60,0 d) 12,0 e) 5,0
6. Indique qual a taxa de juros anual equivalente à taxa de juros nominal de 8% ao ano
com capitalização semestral.
a) 8,20% b) 8,05% c) 8,10% d) 8,00% d) 8,16%
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9. Calcular a soma dos valores atuais, no momento zero, das quantias que compõem o
seguinte fluxo de valores: um desembolso de R$ 2.000,00 em zero, uma despesa no
momento um de R$ 3.000,00 e nove receitas iguais de R$ 1.000,00 do momento dois
ao dez, considerando que o intervalo de tempo decorrido entre momentos consecutivos
é o mês e que a taxa de juros compostos é de 3% ao mês. Usar ainda a convenção de
despesa negativa e receita positiva, e desprezar os centavos.
a) R$ 2.511,00
b) R$ 0,00
c) R$ 3.617,00
d) R$ 2.646,00
e) R$ 2.873,00
10. Uma compra no valor de R$ 10.000,00 deve ser paga com uma entrada de 20% e o
saldo devedor financiado em doze prestações mensais iguais, vencendo a primeira
prestação ao fim de um mês, a uma taxa de 4% ao mês. Considerando que este
sistema de amortização corresponde a uma anuidade ou renda certa, em que o valor
atual da anuidade corresponde ao saldo devedor e que os termos da anuidade
correspondem às prestações, calcule a prestação mensal, desprezando os centavos.
a) R$ 986,00
b) R$ 852,00
c) R$ 923,00
d) R$ 900,00
e) R$ 1.065,00
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c) R$ 973,32
d) R$ 640,00
e) R$ 800,00
3. Indique a taxa de juros anual equivalente à taxa de juros nominal de 12% ao ano
com capitalização mensal.
a) 12,3600%
b) 12,6825%
c) 12,4864%
d) 21,6162%
e) 12,5508%
4. Um título foi descontado por R$840,00, quatro meses antes de seu vencimento.
Calcule o desconto obtido considerando um desconto racional composto a uma taxa
de 3% ao mês.
a) R$ 140,00
b) R$ 104,89
c) R$ 168,00
d) R$ 93,67
e) R$ 105,43
6. Uma empresa deve pagar R$20.000,00 hoje, R$10.000,00 ao fim de trinta dias e
R$31.200,00 ao fim de noventa dias. Como ela só espera contar com os recursos
necessários dentro de sessenta dias e pretende negociar um pagamento único ao
fim desse prazo, obtenha o capital equivalente que quita a dívida ao fim dos
sessenta dias, considerando uma taxa de juros compostos de 4% ao mês.
a) R$ 63.232,00
b) R$ 64.000,00
c) R$ 62.032,00
d) R$ 62.200,00
e) R$ 64.513,28
7. Um capital é aplicado a juros compostos durante seis meses e dez dias, a uma taxa
de juros de 6% ao mês. Qual o valor que mais se aproxima dos juros obtidos como
porcentagem do capital inicial, usando a convenção linear?
a) 46,11%
b) 48,00%
c) 41,85%
d) 44,69%
e) 50,36%
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8. Uma pessoa faz uma compra financiada em doze prestações mensais e iguais de
R$210,00. Obtenha o valor financiado, desprezando os centavos, a uma taxa de
juros compostos de 4% ao mês, considerando que o financiamento equivale a uma
anuidade e que a primeira prestação vence um mês depois de efetuada a compra.
a) R$ 3.155,00
b) R$ 2.048,00
c) R$ 1.970,00
d) R$ 2.530,00
e) R$ 2.423,00
3. Indique qual o capital hoje equivalente ao capital de R$ 4.620,00 que vence dentro
de cinqüenta dias, mais o capital de R$ 3.960,00 que vence dentro de cem dias e mais o
capital de R$ 4.000,00 que venceu há vinte dias, à taxa de juros simples de 0,1% ao
dia.
a) R$ 10.940,00
b) R$ 11.080,00
c) R$ 12.080,00
d) R$ 12.640,00
e) R$ 12.820,00
5. Uma empresa recebe um financiamento para pagar por meio de uma anuidade
postecipada constituída por vinte prestações semestrais iguais no valor de R$
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200.000,00 cada. Imediatamente após o pagamento da décima prestação, por estar em
dificuldades financeiras, a empresa consegue com o financiador uma redução da taxa de
juros de 15% para 12% ao semestre e um aumento no prazo restante da anuidade de
dez para quinze semestres. Calcule o valor mais próximo da nova prestação do
financiamento.
a) R$ 136.982,00
b) R$ 147.375,00
c) R$ 151.342,00
d) R$ 165.917,00
e) R$ 182.435,00
7. Calcule o valor mais próximo do valor atual no início do primeiro período do seguinte
fluxo de pagamentos vencíveis ao fim de cada período: do período 1 a 6, cada
pagamento é de R$ 3.000,00, do período 7 a 12, cada pagamento é de R$ 2.000,00, e
do período 13 a 18, cada pagamento é de R$ 1.000,00. Considere juros compostos e
que a taxa de desconto racional é de 4% ao período.
a) R$ 33.448,00
b) R$ 31.168,00
c) R$ 29.124,00
d) R$ 27.286,00
e) R$ 25.628,00
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b) 8%
c) 12%
d) 24%
e) 48%
Ano 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Valor 400 400 400 400 200 200 200 200 200 1.200
a) 2.208,87
b) 2.227,91
c) 2.248,43
d) 2.273,33
e) 2.300,25
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pagamento considerando que foi acertada uma taxa de juros compostos de 20% ao ano,
valendo a convenção exponencial para cálculo do montante (despreze os centavos).
a) R$ 1.440.000,00
b) R$ 1.577.440,00
c) R$ 1.584.000,00
d) R$ 1.728.000,00
e) R$ 1.733.457,00
3. Uma pessoa tem que pagar dez parcelas no valor de R$ 1.000,00 cada que vencem
todo dia 5 dos próximos dez meses. Todavia ela combina com o credor um pagamento
único equivalente no dia 5 do décimo mês para quitar a dívida. Calcule este pagamento
considerando juros simples de 4% ao mês.
a) R$ 11.800,00 d) R$ 12.800,00
b) R$ 12.006,00 e) R$ 13.486,00
c) R$ 12.200,00
4. Calcule o valor mais próximo do montante ao fim de dezoito meses do seguinte fluxo
de aplicações realizadas ao fim de cada mês: dos meses 1 a 6, cada aplicação é de R$
2.000,00; dos meses 7 a 12, cada aplicação é de R$ 4.000,00 e dos meses 13 a 18,
cada aplicação é de R$ 6.000,00. Considere juros compostos e que a taxa de
remuneração das aplicações é de 3% ao mês.
a) R$ 94.608,00 d) R$ 72.000,00
b) R$ 88.149,00 e) R$ 58.249,00
c) R$ 82.265,00
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fim do quinto ano o país deve pagar o último cupom mais o valor nominal do bônus.
Considerando que os bônus foram lançados com um ágio de 7,72% sobre o seu valor
nominal, obtenha o valor mais próximo da taxa nominal anual
cobrada no empréstimo, desprezando custos de registro da operação, de intermediação,
etc.
a) 16% b) 14% c) 12% d) 10% e) 8%
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CURSO ONLINE DE EXERCÍCIOS – ESTATÍSTICA & MATEMÁTICA FINANCEIRA 1
AULA 01
Olá, amigos!
É com imensa satisfação que eu os acolho a todos, dando-lhes as boas-vindas a
esse nosso novo projeto! Uma nova caminhada de dez semanas, ao fim das quais
espero que possamos sair todos enriquecidos, e mais próximos da nossa almejada
aprovação!
Como já é do conhecimento de vocês, a aula será dividida em duas partes. Na
primeira delas, apenas apresentarei as doze questões que serão resolvidas nesse dia.
Ao vê-las, caberá a você tentar resolvê-las por conta própria, sozinho, sem conferir as
resoluções constantes na segunda parte da aula.
O objetivo disto é justamente o de lhe possibilitar uma auto-avaliação.
Tendo concluído suas resoluções, então você deverá fazer uma leitura atenciosa
da segunda parte, conferindo seus acertos e corrigindo eventuais erros que possa ter
cometido!
Como falei na aula de apresentação, tente buscar um local e um horário
apropriados para tentar resolver estas doze questões, de modo a não ser interrompido
durante a resolução.
Falei também que estabeleceria um tempo meta, que você tomaria por base, para
saber se está precisando ou não ganhar mais velocidade. Pois bem! O tempo meta
estabelecido para hoje será o seguinte:
QUESTÕES
1. (AFRF-2000)
Freqüências Acumuladas de Salários Anuais, em Milhares de Reais, da Cia. Alfa
Suponha que a tabela de freqüências acumuladas tenha sido construída a partir de uma
amostra de 10% dos empregados da Cia. Alfa. Deseja-se estimar, utilizando
interpolação linear da ogiva, a freqüência populacional de salários anuais iguais ou
inferiores a R$ 7.000,00 na Cia. Alfa. Assinale a opção que corresponde a este número.
a) 150 b) 120 c) 130 d) 160 e) 180
28. (AFTN-98) Os dados seguintes, ordenados do menor para o maior, foram obtidos
de uma amostra aleatória, de 50 preços (Xi) de ações, tomada numa bolsa de
valores internacional. A unidade monetária é o dólar americano.
4, 5, 5, 6, 6, 6, 6, 7, 7, 7, 7, 7, 7, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 9, 9, 9, 9, 9, 9, 10, 10,
10, 10, 10, 10, 10, 10, 11, 11, 12, 12, 13, 13,14, 15, 15, 15, 16, 16, 18, 23
Os valores seguintes foram calculados para a amostra:
Σ Xi = 490 e Σ Xi2 – (Σ Xi )2/ 50 = 668
Assinale a opção que corresponde à mediana e à variância amostral, respectivamente
(com aproximação de uma casa decimal).
a) (9,0 13,6) b) (9,5 14,0) c) (8,0 15,0) d) (8,0 13,6) e) (9,0 14,0)
42. (AFTN-98) Os dados seguintes, ordenados do menor para o maior, foram obtidos
de uma amostra aleatória, de 50 preços (Xi) de ações, tomada numa bolsa de valores
internacional. A unidade monetária é o dólar americano.
4, 5, 5, 6, 6, 6, 6, 7, 7, 7, 7, 7, 7, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 9, 9, 9, 9, 9, 9, 10, 10,
10, 10, 10, 10, 10, 10, 11, 11, 12, 12, 13, 13,14, 15, 15, 15, 16, 16, 18, 23
Pode-se afirmar que:
a) a distribuição amostral dos preços tem assimetria negativa.
b) a distribuição amostral dos preços tem assimetria positiva.
c) a distribuição amostral dos preços é simétrica.
d) a distribuição amostral dos preços indica a existência de duas sub-populações com
assimetria negativa.
e) nada se pode afirmar quanto à simetria da distribuição amostral dos preços.
∑i =1 ( xi − x ) 4 f i = 14.682.500 .
7
29. (SEFAZ-PI-2001) José tem uma dívida a ser paga em três prestações. A primeira
prestação é de R$ 980,00 e deve ser paga ao final do terceiro mês; a segunda é de R$
320,00 e deve ser paga ao término do sétimo mês; a terceira é de R$ 420,00 e deve ser
paga ao final do nono mês. O credor cobra juros compostos com taxa igual a 5% ao
mês. José, contudo, propõe ao credor saldar a dívida, em uma única prestação ao final
do décimo segundo mês e mantendo a mesma taxa de juros contratada de 5%. Se o
credor aceitar a proposta, então José pagará nesta única prestação o valor de:
a) R$ 1.214,91 d) R$ 2.352,25
b) R$ 2.114,05 e) R$ 2.414,91
c) R$ 2.252,05
Olá, novamente!
Agora que você já fez sua parte, confira comigo a resolução do teste de hoje. Leia
com atenção e revise os conceitos que você já conhece.
1. (AFRF-2000)
Freqüências Acumuladas de Salários Anuais, em Milhares de Reais, da Cia. Alfa
Suponha que a tabela de freqüências acumuladas tenha sido construída a partir de uma
amostra de 10% dos empregados da Cia. Alfa. Deseja-se estimar, utilizando
interpolação linear da ogiva, a freqüência populacional de salários anuais iguais ou
inferiores a R$ 7.000,00 na Cia. Alfa. Assinale a opção que corresponde a este número.
a) 150 b) 120 c) 130 d) 160 e) 180
Sentido de ida
fac
fi fad Fac
Fi
Fad
Sentido de volta
fac
fi fad Fac
Fi
Fad
fac
fi fad Fac
Fi
Fad
Qual o significado da fi? Ela nos diz o número de elementos que pertencem à
classe correspondente. Neste nosso caso, por exemplo, o valor 18, que é fi da segunda
classe, indica que 18 empregados da empresa percebem entre R$6.000 e R$9.000,
incluindo-se neste intervalo o limite inferior (R$6.000) e excluindo-se o limite superior
(R$9.000).
Bem, a questão pergunta: quantas pessoas ganham menos de R$7.000? É isso o
que se quer saber!
Ora, a primeira classe vai até salários de R$6000. Logo, os 12 empregados que
participam desta classe estarão integralmente incluídos em nossa resposta!
Já na segunda classe, que abarca salários de R$6.000 a R$9.000, nem todos os
18 empregados que ali estão participarão da resposta! Uma vez que queremos o
número daqueles que ganham até R$7.000.
Conclusão: somente uma parte dos elementos da segunda classe integrará o
resultado! Faremos uma regra de três simples, da seguinte forma:
3 ---- 18
1 ---- X
Sol.: Para resolver esta questão, utilizaremos uma propriedade da média, que eu
costumo chamar de A Média das Médias.
Trata-se da seguinte situação: o enunciado apresenta dados referentes a dois
grupos distintos. Neste caso, o grupo dos homens e o das mulheres. Para cada um
deles, fornece o número de elementos que participam de cada conjunto (o n) e qual é a
sua média.
Daí, a pergunta seria: se juntássemos todos os elementos, dos dois conjuntos,
em um único novo conjunto, qual seria a nova média? Ou seja, qual seria a média
global?
Essa questão é fácil, pois se resolve pela aplicação direta da fórmula abaixo:
X GLOBAL =
(X A ) (
xN A + X B xN B )
(N A + N B )
Onde NA e NB representam o número de elementos dos dois grupos originais e
X A e X B as suas médias. Dito isto, os dados fornecidos pela nossa questão são os
seguintes:
Æ Média Global dos salários = X GLOBAL =1.200,00
Æ Média dos salários dos Homens = X A =1.300,00
Æ Média dos salários das Mulheres = X B = 1.100,00
X GLOBAL =
(X A ) (
xN A + X B xN B ) Æ 1200 =
(1300 N A ) + (1100 xN B )
(N A + N B ) (N A + N B )
Daí, multiplicando cruzando, teremos:
Finalmente: Æ NA = NB
28. (AFTN-98) Os dados seguintes, ordenados do menor para o maior, foram obtidos
de uma amostra aleatória, de 50 preços (Xi) de ações, tomada numa bolsa de
valores internacional. A unidade monetária é o dólar americano.
4, 5, 5, 6, 6, 6, 6, 7, 7, 7, 7, 7, 7, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 9, 9, 9, 9, 9, 9, 10, 10,
10, 10, 10, 10, 10, 10, 11, 11, 12, 12, 13, 13,14, 15, 15, 15, 16, 16, 18, 23
Os valores seguintes foram calculados para a amostra:
Σ Xi = 490 e Σ Xi2 – (Σ Xi )2/ 50 = 668
Assinale a opção que corresponde à mediana e à variância amostral, respectivamente
(com aproximação de uma casa decimal).
a) (9,0 13,6) b) (9,5 14,0) c) (8,0 15,0) d) (8,0 13,6) e) (9,0 14,0)
Sol.: Os dados aqui foram apresentados sob a forma de um rol. Não é muito comum
que isso ocorra! Normalmente, a Esaf prefere trabalhar com a Distribuição de
Freqüências. Este enunciado pede duas coisas: a mediana e a variância amostral.
A Mediana é aquele elemento que está exatamente no meio do conjunto,
dividindo-o em duas partes iguais.
Atentaremos para o fato de o conjunto ter um número par ou um número ímpar
de elementos. Caso seja um número ímpar, haverá apenas um elemento que ocupara a
posição central do conjunto. Esta será determinada pelo cálculo seguinte:
Æ Posição central para n ímpar=(n+1)/2
Onde n é o número de elementos do conjunto!
No caso da nossa questão, n é igual a 50. Ou seja, o conjunto tem um número
par de elementos. Significa que haverá dois deles ocupando as duas posições centrais.
Estas, por sua vez, serão determinadas da seguinte forma:
Æ 1ª Posição central para n par=(n/2)
Æ 2ª Posição central para n par=a vizinha posterior à primeira!
Nem precisava ter feito esse cálculo, uma vez que os dois valores centrais são
iguais! A Mediana já é o próprio elemento que se repete!
Essa primeira resposta foi mais tranqüila! Já quanto à segunda, teríamos que
conhecer e estarmos bem lembrados das fórmulas para cálculo da variância.
Para dados apresentados sob forma de rol, a variância será dada por:
∑ (X ) ⎧⎪ 1 ⎡ (∑ Xi ) ⎤ ⎫⎪
2 2
−X
= ou também por Æ S = ⎨ ⎢∑ Xi − ⎥⎬
2 i 2 2
Æ S
n ⎪⎩ n ⎢⎣ n ⎥⎪
⎦⎭
∑ (X ) ⎧⎪ 1 ⎡ (∑ Xi ) ⎤ ⎫⎪
2 2
−X
Æ S 2
=
i
ou também por Æ S = ⎨ 2
⎢∑ Xi −
2
⎥⎬
n −1 ⎪⎩ n − 1 ⎢ n ⎥⎦ ⎪⎭
⎣
Será, pois, uma destas últimas fórmulas que utilizaremos em nossa resolução,
uma vez que a questão pediu o cálculo da variância amostral, e amostral refere-se à
amostra!
Ora, qual das duas fórmulas empregar? Saibamos que qualquer das duas nos fará
chegar ao mesmo resultado! Faremos, então, nossa escolha com base nos dados
fornecidos pelo enunciado! Vejamos o que nos forneceu a questão:
(∑ Xi ) 2
Æ ∑ Xi 2
−
50
= 668,00
Será que essa informação se encaixa em alguma das nossas fórmulas? Sim! E
como uma luva! Percebamos que esses dados são exatamente o que está dentro do
colchete da equação maior. Claro! Uma vez que n=50, nossa fórmula assim:
⎧⎪ 1 ⎡
S =⎨
2
⎢∑ Xi −
2
(∑ Xi ) ⎤ ⎫⎪
2
⎥⎬
⎪⎩ n − 1 ⎢ 50 ⎥⎦ ⎪⎭
⎣
⎧ 668 ⎫
Æ S2 = ⎨ 2
⎬ Æ Daí: S =13,6
⎩ 49 ⎭
42. (AFTN-98) Os dados seguintes, ordenados do menor para o maior, foram obtidos
de uma amostra aleatória, de 50 preços (Xi) de ações, tomada numa bolsa de valores
internacional. A unidade monetária é o dólar americano.
4, 5, 5, 6, 6, 6, 6, 7, 7, 7, 7, 7, 7, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 9, 9, 9, 9, 9, 9, 10, 10,
10, 10, 10, 10, 10, 10, 11, 11, 12, 12, 13, 13,14, 15, 15, 15, 16, 16, 18, 23
Pode-se afirmar que:
a) a distribuição amostral dos preços tem assimetria negativa.
b) a distribuição amostral dos preços tem assimetria positiva.
c) a distribuição amostral dos preços é simétrica.
d) a distribuição amostral dos preços indica a existência de duas sub-populações com
assimetria negativa.
e) nada se pode afirmar quanto à simetria da distribuição amostral dos preços.
Sol.: Aqui uma questão mais fácil. Se olharmos as três primeiras opções de resposta,
veremos que elas trazem as três situações possíveis de assimetria de um conjunto. A
opção A fala em assimetria negativa; a B fala em assimetria positiva; enquanto que a
opção C, em distribuição simétrica! Ora, qualquer distribuição de freqüências estará
inserida em uma – e somente uma – destas três situações. Não existe uma quarta
possibilidade!
Assim, concluímos de pronto que a resposta da questão está entre uma das três
primeiras opções.
Resta-nos lembrar do seguinte: existe uma relação entre as três medidas de
tendência central (Média, Moda e Mediana) e a situação de simetria ou assimetria de um
conjunto.
As três figuras abaixo ilustram exatamente qual é esta relação. Teremos:
Figura 01
Figura 02
Figura 03
Média=Mediana=Moda
Traduzindo: se a média for maior que a mediana, e esta por sua vez for maior
que moda, estaremos diante de uma distribuição assimétrica à direita, ou de assimetria
positiva (figura 01).
Caso a média seja menor que a mediana, e esta menor que a moda, a
distribuição será assimétrica à esquerda, ou de assimetria negativa (figura 02).
Por fim, se as três medidas – Média, Moda e Mediana – forem iguais, a
distribuição será dita simétrica ou de assimetria nula.
Em outras palavras: basta conhecermos o valor de duas medidas de tendência
central (média e moda; ou média e mediana; ou moda e mediana) e já teremos
condição de afirmar se o conjunto é simétrico ou se é assimétrico à direita ou à
esquerda!
Neste nosso caso, já sabemos pela questão anterior, que o valor da Mediana é
Md=9,0. Pronto! Basta calcularmos a média do conjunto é chegaremos à resposta! E
média de um rol é sempre dado por:
Æ X =
∑ Xi
n
Æ X =
∑ Xi = 490 = 9,8
n 50
Ou seja, descobrimos que para esse conjunto a Média (9,8) é maior que a
Mediana (9,0). Daí, caímos no caso da figura 01, de sorte que estamos diante de um
conjunto assimétrico e de assimetria positiva! Æ Resposta!
∑i =1 ( xi − x ) 4 f i = 14.682.500 .
7
Sol.: Curtose é uma medida estatística que indica o grau de achatamento da curva de
freqüências. Existem três situações de curtose de um conjunto. As seguintes:
CURVA LEPTOCÚRTICA
CURVA MESOCÚRTICA
CURVA PLATICÚRTICA
É fácil memorizar: a do meio, por exemplo, começa com meso, que significa
meio. Logo, mesocúrtica é o mesmo curtose média; nem de mais, e nem de menos!
A mais achatada (em verde) parece um prato virado para baixo. Ou não? Sim!
Daí, lembraremos: prato leva a plati, e plati leva a platicúrtica.
A curva azul, a mais alta de todas, nem é plati e nem é meso. Será lepto. Isso
mesmo: leptocúrtica!
Como saber a situação de curtose de um conjunto?
Há duas maneiras. Cada maneira é uma fórmula diferente.
Esta fórmula acima faz uso de quatro medidas separatrizes: o primeiro quartil
(Q1), o terceiro quartil (Q3), o primeiro decil (D1) e o nono decil (D9).
⎥
)
⎢ n ⎥
ii) Coeficiente Momento de Assimetria:
m4
C= 4 = ⎣ ⎦
( )
2
⎡ PM − X . fi ⎤
∑
S 2
⎢ ⎥
⎢ n ⎥
⎣ ⎦
Este enunciado especificou que deveríamos trabalhar com a fórmula que usa os
momentos centrados, ou seja, o coeficiente momento! Mesmo que não tivesse dito
nada, saberíamos que seria ela a ser utilizada, em função dos dados fornecidos pela
questão.
∑i =1 ( xi − x ) 2 f i = 24.500
7
Reparemos que estes dados adicionais e
∑i =1 ( xi − x ) 4 f i = 14.682.500
7
correspondem exatamente aos numeradores da nossa
equação. Daí, teremos:
⎡
⎢ ∑ ( 4
)
PM − X . fi ⎤
⎥
⎢ n ⎥ 14.682.500
C = 44 = ⎣ ⎦ =
m
= 0,0245
⎡ ( )
⎤
2
( )2
⎢∑
S 2 24.500
PM − X . fi
⎥
⎢ n ⎥
⎣ ⎦
Agora resta o principal: analisar esse resultado. Sempre que estivermos usando
essa fórmula acima – o índice momento de curtose – interpretaremos o resultado da
conta da seguinte forma:
Daí, como 0,024 é menor que 3, nossa conclusão é a de que estamos diante de
uma distribuição platicúrtica Æ Resposta!
Sol.: Questão de números índices! Das antigas...! Nunca mais caiu nada parecido! Mas
como a Esaf adora fazer sempre um flash-back (é o novo!), o melhor mesmo é ficar
atento!
Esta questão trabalha com os índices (ditos complexos) de Laspeyres e de
Paasche. São, na verdade, fórmulas que trabalham com valores de preços de produtos
e as respectivas quantidades vendidas em diferentes épocas. No caso da tabela acima,
temos cinco produtos (A, B, C, D e E), e seus preços correspondentes e quantidades
vendidas nos anos de 1960, 1970 e 1979. Ainda foi dito, na linha superior da tabela,
que o ano de 1960 é o ano-base, para efeito de aplicação da fórmula.
Æ Preço de Paasche: Pa =
∑ ..........
∑ ..........
Æ Quantidade de Paasche: Pa =
∑ ...........
∑ ...........
Æ Preço de Laspeyres: La =
∑ ...........
∑ ...........
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Æ Quantidade de Laspeyres: La =
∑ ...........
∑ ...........
2º Passo) Índice de preço começa com preço, enquanto índice de quantidade começa
com quantidade! Teremos:
Æ Preço de Paasche: Pa =
∑ p.q
∑ p.q
Æ Quantidade de Paasche: Pa =
∑ q. p
∑ q. p
Æ Preço de Laspeyres: La =
∑ p.q
∑ p.q
Æ Quantidade de Laspeyres: La =
∑ q. p
∑ q. p
3ºPasso) Agora, “amarraremos” as quatro fórmulas, dando um “nó” (n,o) na
vertical!
Ficaremos com:
Æ Preço de Paasche: Pa =
∑ p .q
n
∑ p .q
o
Æ Quantidade de Paasche: Pa =
∑ q .pn
∑ q .po
Æ Preço de Laspeyres: La =
∑ p .q
n
∑ p .q
o
Æ Quantidade de Laspeyres: La =
∑ q .p n
∑ q .p o
4º Passo) Agora só nos resta complementar os dois preços ou quantidades que estão
faltando em cada fórmula com os índices (o) ou (n). Saibamos que, para cada uma
destas fórmulas, os índices que estão faltando são iguais, ou seja, estão faltando ou
dois (o) ou dois (n). Aí, iremos nos lembrar do “bizú do pão-de-ló”. (Essa teoria, se é
que podemos chamar assim, não existe em livro nenhum...é mais uma das minhas
invenções malucas!)
Æ Preço de Laspeyres: La =
∑ p .q
n o
(“Laspeyres é ló”!)
∑ p .q
o o
Æ Quantidade de Laspeyres: La =
∑ q .p n o
(“Laspeyres é ló”!)
∑ q .p o o
E quanto ao Paasche? Ora, Paasche não é ló! Então, concluímos que “Paasche é
n”! Teremos:
Æ Preço de Paasche: Pa =
∑ p .q
n n
(“Paasche é n”!)
∑ p .q
o n
Æ Quantidade de Paasche: Pa =
∑ q .pn n
(“Paasche é n”!)
∑ q .po n
Voltando ao nosso enunciado, vemos que ele pede que calculemos o índice de
Laspeyres do ano 1979 tendo por base o de 1960. Ou seja, o ano-base é 1960, e o ano-
dado é o de 1979. Mas não foi dito expressamente, em momento algum, se esse índice
seria de preço ou de quantidade!
E nem precisaria, uma vez que somos bons observadores!
Só teríamos que dar uma olhada nos dados fornecidos pela questão. Reparemos
na última linha da tabela que nos foi fornecida, teremos o seguinte:
Æ ∑po.qo=9009,7 e Æ ∑p1.qo=14358,3 e Æ ∑p2.qo=37262,0
Nestes três dados, temos preço antes de quantidade. Conclusão: teremos que
achar o valor do índice de preço de Laspeyres!
Teremos:
La =
∑ p .q
n o
=
37.262
= 4,136 x 100 = 413,6 Æ Resposta!
∑ p .q
o o 9.009,7
Sol.: Quem diz que questão de prova não se repete comete um grande equívoco. Esta
questão acima, que foi de 2001, é quase uma réplica de outra que caiu no segundo
AFRF de 2002, a qual resolveremos também em outra ocasião.
Bem, o enunciado fala de uma conta que deverá ser paga até o dia 5. Caso haja
qualquer atraso, o devedor arcará com dois encargos, representados por uma multa
fixa de 2%, e pelos juros simples de 0,1% ao dia útil de atraso!
O cálculo da multa fixa é muito fácil. Aquela taxa de 2% incidirá sobre o valor da
conta, e esse resultado será cobrado, independentemente de quantos dias seja o atraso!
Por isso essa multa tem o nome de fixa.
Teremos, portanto:
Æ (2/100) x 1.000 = R$20,00 Æ Multa fixa!
Com isso já temos metade da resposta! Só falta saber o quanto iremos pagar de
juros simples a mais pelo atraso no pagamento da conta.
Agora precisaremos conhecer de quantos dias foi o atraso. Mais especificamente:
precisaremos saber quantos foram os dias úteis de atraso. Por quê? Porque a taxa de
juros simples foi fornecida em termos de dias úteis, e nós sabemos que na matemática
financeira, teremos sempre que trabalhar com taxa e tempo na mesma unidade.
Para contarmos os dias úteis de atraso, eu recomendo neste caso que façamos
um pequeno e rápido calendário. É fácil de se fazer na prova e não leva quase nenhum
tempo. Observando que foi dito que o dia 5 é uma segunda-feira, faremos:
E quanto ao dia 5? Ele conta como atraso? Claro que não! Se o enunciado falou
que a conta deveria ser paga até o dia 5, então o primeiro dia de atraso é o próximo!
Excluindo, pois, também o dia 5 da contagem dos dias úteis de atraso, teremos:
Compondo o resultado final, teremos que somar o valor da conta, mais os valores
da multa fixa e dos juros. Teremos, finalmente, que:
Sol.: Esta questão é facílima. Sua beleza, todavia, consiste em traduzir o enunciado.
Digo isto porque a maioria das outras questões semelhantes a esta costuma
simplesmente pedir: calcule o prazo médio! Esta aqui, não: pediu a mesma coisa, só
que com outras palavras.
Ora, o prazo médio é justamente um prazo comum, em que a soma dos capitais
(aplicados a uma mesma taxa) produziria os mesmos juros que aqueles produzidos pela
soma dos juros dos capitais individuais (em seus respectivos prazos).
Ihhhhhh... façamos uma nova tentativa: se eu somar os valores dos capitais
envolvidos na questão, e colocar esta soma em uma nova data, que será o prazo médio,
os juros produzidos por esta soma serão iguais à soma dos juros anteriores produzidos
por cada capital individualmente.
Para quem ainda não ficou muito claro, um consolo: a questão não vai nos pedir
para explicar nada! Vai querer somente que façamos o cálculo do prazo médio. Em
outras palavras: trata-se de uma questão de aplicação direta de fórmula!
Daí, nossa obrigação é conhecê-la. É a seguinte:
PM =
(C1.i1.n1) + (C 2.i 2.n2) + (C 3.i3.n3)
(C1.i1) + (C 2.i 2) + (C 3.i3)
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Æ PM =
(8000.i.8) + (10000.i.5) + (6000.i.9)
(8000.i ) + (10000.i ) + (6000.i )
Daí, podemos dividir todas as parcelas do numerador e todas as parcelas do
denominador por “i”, que é nosso fator comum, de forma que teremos apenas:
Æ PM =
(8000 x8) + (10000 x5) + (6000 x9)
(8000) + (10000) + (6000)
Sol.: Esta foi uma das mais tranqüilas questões presentes na prova do Fiscal da Receita
de 1998. Aqui, o enunciado começou falando de elementos de uma operação de
Desconto Simples Comercial (por Fora). Disse o valor do Desconto por fora
(Df=600,00), disse o tempo de antecipação (n=4m) e disse a taxa (i=5% a.m.). Na
segunda frase, ele pede que calculemos o Desconto Racional Simples “correspondente”.
Por essa palavra “correspondente” entenderemos que serão mantidas as mesmas
condições do Desconto por Fora, ou seja, a mesma taxa e o mesmo tempo de
antecipação.
O que precisamos saber é que existe uma fórmula que se encaixa perfeitamente
neste tipo de enunciado. Ela nos dá a relação entre os valores dos descontos simples
por dentro e por fora.
Teremos:
Df = Dd (1 + i.n)
Aqui, taxa (i) e Tempo (n) já estão na mesma unidade. A taxa é mensal (5% ao
mês) e o tempo de antecipação está em meses (4 m). Resta aplicar a fórmula,
lembrando de usar a notação unitária da taxa. Teremos:
Sol.: Essa questão nos traz um ensinamento importantíssimo, e que valerá para toda e
qualquer situação semelhante. É o seguinte: muitas questões de estatística vão pedir
que se calcule o valor de um elemento como porcentagem de outro elemento.
Neste caso, por exemplo, queremos o cálculo dos juros como porcentagem do
capital. Este último será o nosso elemento de referência. E para este elemento de
referência atribuiremos o valor 100 (cem)! É este o artifício!
Sabendo disso, os dados de nossa questão são os seguintes:
Æ C=100 (artifício)
Æ i=20% ao período (juros compostos!)
Æ n=4 períodos e meio
Æ J=? (como porcentagem do Capital)
Ocorre que a questão quer que trabalhemos os Juros Compostos por um método
chamado de Convenção Linear.
Se resolve em dois passos. No primeiro, trabalharemos com a fórmula
convencional dos Juros Compostos, só que considerando apenas a primeira parte do
tempo, ou seja, 4 períodos.
Quando a questão chama a unidade de tempo de período, significa que pode ser
qualquer um: mês, ano etc. Ou podemos deixar com esse nome mesmo: período!
Vamos ao primeiro passo da resolução.
Æ 1º Passo) M = C (1 + i)n
M
C
(100) (100+i.n)
(i.n)
C M
=
100 100 + i.n
Somente lembrando que, para aplicarmos a fórmula acima, teremos que ter taxa
e tempo na mesma unidade. Já estão? Sim, já estão! Daí:
C M 207,36 M
Æ = Æ = Æ M=228,096
100 100 + i.n 100 100 + 20 x0,5
Como vêem, fica bem mais prática a resolução pela fórmula, embora esta seja
um mero retrato do método explicado na primeira solução. Senão, vejamos: o primeiro
parênteses da fórmula diz respeito à operação no Regime Composto (juros compostos),
enquanto o segundo parênteses diz respeito à operação no Regime Simples (juros
simples).
A última observação acerca da fórmula acima é que, em ambos os parênteses, a
taxa será expressa em termos unitários! E só! Próxima.
29. (SEFAZ-PI-2001) José tem uma dívida a ser paga em três prestações. A primeira
prestação é de R$ 980,00 e deve ser paga ao final do terceiro mês; a segunda é de R$
320,00 e deve ser paga ao término do sétimo mês; a terceira é de R$ 420,00 e deve ser
paga ao final do nono mês. O credor cobra juros compostos com taxa igual a 5% ao
mês. José, contudo, propõe ao credor saldar a dívida, em uma única prestação ao final
do décimo segundo mês e mantendo a mesma taxa de juros contratada de 5%. Se o
credor aceitar a proposta, então José pagará nesta única prestação o valor de:
a) R$ 1.214,91 d) R$ 2.352,25
b) R$ 2.114,05 e) R$ 2.414,91
c) R$ 2.252,05
980,
420,
320,
3m 7m 9m 12m
(I) (I) (I) (II)
Æ Passos Preliminares:
1º) Desenhar a questão! Já o fizemos.
2º) Definir quem será primeira (I) e quem será segunda (II) forma de
pagamento! Também já o fizemos.
3º) Colocar taxa (i) e tempos na mesma unidade. A taxa é mensal (5% a.m.) e
os tempos das parcelas estão todos em meses. Ou seja, esse passo já veio feito para
nós!
4º) Definir qual o regime da operação. Aqui ficou fácil, vez que o enunciado nos
falou expressamente que a taxa é de juros compostos! Sendo assim, estamos diante de
uma questão de Equivalência Composta de Capitais. Destarte, será resolvida por meio
de operações de Desconto Composto por Dentro! E será sempre assim. Ou seja:
equivalência composta só se resolve por desconto composto por dentro!
5º) Definir onde ficará a nossa Data Focal. Escolheremos, neste caso, a data 12
meses. Lembramos que na Equivalência Composta esse escolha é livre. Todavia, a
escolha da data focal que está mais à direita do desenho nos será útil, vez que
estaremos trocando divisões por produtos, conforme veremos adiante.
Æ Passos Efetivos:
1º) Levar para a Data Focal (um a um) os valores da primeira forma de pagamento.
980,
3m 12m
(Data Focal)
Æ E = 980.(1+0,05)9
1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 10%
i
n
1 1,010000 1,020000 1,030000 1,040000 1,050000 1,060000 1,070000 1,080000 1,090000 1,100000
2 1,020100 1,040400 1,060900 1,081600 1,102500 1,123600 1,144900 1,166400 1,188100 1,210000
3 1,030301 1,061208 1,092727 1,124864 1,157625 1,191016 1,225043 1,259712 1,295029 1,331000
4 1,040604 1,082432 1,125508 1,169858 1,215506 1,262476 1,310796 1,360488 1,411581 1,464100
5 1,051010 1,104081 1,159274 1,216652 1,276281 1,338225 1,402552 1,469329 1,538624 1,610510
6 1,061520 1,126162 1,194052 1,265319 1,340095 1,418519 1,500730 1,586874 1,677100 1,771561
7 1,072135 1,148685 1,229873 1,315931 1,407100 1,503630 1,605781 1,713824 1,828039 1,948717
8 1,082856 1,171659 1,266770 1,368569 1,477455 1,593848 1,718186 1,850930 1,992562 2,143588
9 1,093685 1,195092 1,304773 1,423311 1,551328 1,689478 1,838459 1,999004 2,171893 2,357947
10 1,104622 1,218994 1,343916 1,480244 1,628894 1,790847 1,967151 2,158925 2,367363 2,593742
... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
18 1,196147 1,428246 1,702433 2,025816 2,406619 2,854339 3,379932 3,996019 4,717120 5,559917
320,
7m 12m
(Data Focal)
Æ F = 320.(1+0,05)5
1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 10%
i
n
1 1,010000 1,020000 1,030000 1,040000 1,050000 1,060000 1,070000 1,080000 1,090000 1,100000
2 1,020100 1,040400 1,060900 1,081600 1,102500 1,123600 1,144900 1,166400 1,188100 1,210000
3 1,030301 1,061208 1,092727 1,124864 1,157625 1,191016 1,225043 1,259712 1,295029 1,331000
4 1,040604 1,082432 1,125508 1,169858 1,215506 1,262476 1,310796 1,360488 1,411581 1,464100
5 1,051010 1,104081 1,159274 1,216652 1,276281 1,338225 1,402552 1,469329 1,538624 1,610510
6 1,061520 1,126162 1,194052 1,265319 1,340095 1,418519 1,500730 1,586874 1,677100 1,771561
... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
18 1,196147 1,428246 1,702433 2,025816 2,406619 2,854339 3,379932 3,996019 4,717120 5,559917
Por fim, trabalhando agora com a última parcela da primeira obrigação, teremos:
420,
9m 12m
(Data Focal)
Æ G = 420.(1+0,05)3
i 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 10%
n
1 1,010000 1,020000 1,030000 1,040000 1,050000 1,060000 1,070000 1,080000 1,090000 1,100000
2 1,020100 1,040400 1,060900 1,081600 1,102500 1,123600 1,144900 1,166400 1,188100 1,210000
3 1,030301 1,061208 1,092727 1,124864 1,157625 1,191016 1,225043 1,259712 1,295029 1,331000
4 1,040604 1,082432 1,125508 1,169858 1,215506 1,262476 1,310796 1,360488 1,411581 1,464100
5 1,051010 1,104081 1,159274 1,216652 1,276281 1,338225 1,402552 1,469329 1,538624 1,610510
6 1,061520 1,126162 1,194052 1,265319 1,340095 1,418519 1,500730 1,586874 1,677100 1,771561
... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
18 1,196147 1,428246 1,702433 2,025816 2,406619 2,854339 3,379932 3,996019 4,717120 5,559917
∑(I)DF = ∑(II)DF
Æ X = 2.414,91 Æ Resposta!
Sol.: Uma boa forma de identificar o assunto de que trata a questão acima é
justamente fazer o desenho do que é proposto pelo enunciado. Então, temos um valor
de R$50.000,00 que deverá ser pago em 12 parcelas iguais e consecutivas, só que a
primeira delas distante 4 meses do dia de hoje. Teremos:
50.000,
P P P P P P P P P P P P
Uma forma muito prática de resolver essa questão é a seguinte: imaginemos que
existissem parcelas nesse período de carência, ou seja, nesse intervalo que vai do valor
R$50.000 até a primeira parcela (a do quarto mês). Imaginando isso, nosso desenho
seria o seguinte:
50.000,
P P P P P P P P P P P P
Onde T é o valor a ser amortizado; P é o valor das parcelas que irão amortizar o
valor P; n é o número de parcelas de amortização; e i é a taxa composta da operação!
T = P . { (Atodas¬i) – (AF¬i) }
(1 + i) n − 1
TABELA II FATOR DE VALOR ATUAL DE UMA SÉRIE DE PAGAMENTOS a n ¬i =
i.(1 + i) n
i 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 10%
n
1 0,990099 0,980392 0,970874 0,961538 0,952381 0,943396 0,934579 0,925926 0,917431 0,909091
2 1,970395 1,941561 1,913469 1,886094 1,859410 1,833393 1,808018 1,783265 1,759111 1,735537
3 2,940985 2,883883 2,828611 2,775091 2,723248 2,673012 2,624316 2,577097 2,531295 2,486852
4 3,091965 3,807728 3,717098 3,629895 3,545951 3,465105 3,387211 3,312127 3,239720 3,169865
5 4,853431 4,713459 4,579707 4,451822 4,329476 4,212364 4,100197 3,992710 3,889651 3,790787
6 5,795476 5,601431 5,417191 5,242137 5,075692 4,917324 4,766539 4,622879 4,485918 4,355261
7 6,728194 6,471991 6,230283 6,002054 5,786373 5,582381 5,389289 5,206370 5,032953 4,868419
8 7,651678 7,325481 7,019692 6,732745 6,463213 6,209794 5,971298 5,746639 5,534819 5,334926
9 8,566017 8,162237 7,786109 7,435331 7,107821 6,801692 6,515232 6,246888 5,995247 5,759024
10 9,471304 8,982585 8,530203 8,110896 7,721735 7,360087 7,023581 6,710081 6,417657 6,144567
11 10,367628 9,786848 9,252624 8,760477 8,306414 7,886874 7,498674 7,138964 6,805190 6,495061
12 11,255077 10,575341 9,954004 9,385074 8,863251 8,383844 7,942686 7,536078 7,160725 6,813692
13 12,133740 11,348374 10,634955 9,985648 9,393573 8,852683 8,357650 7,903776 7,486904 7,103356
14 13,003703 12,106249 11,296073 10,563123 9,898641 9,294984 8,745468 8,244237 7,786150 7,366687
15 13,865052 12,849263 11,937935 11,118387 10,379658 9,712249 9,107914 8,559478 8,060688 7,606079
... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
18 16,398268 14,992031 13,753513 12,659297 11,689587 10,827604 10,059087 9,371887 8,755625 8,201412
Daí, teremos:
Olá, amigos!
Tem alguém aí? Tem mesmo?
Estou perguntando só porque passou-se a primeira semana, e ninguém deu
notícia sobre como se saíram com o tempo meta da aula de inauguração do curso.
Espero que esse silêncio signifique que foi tudo bem! Que o tempo sobrou!
Começarei este dia de hoje fazendo uma correção da aula passada. Alguns alunos
viram o erro, e me avisaram pelo fórum. Diz respeito à questão de número 48, de
Estatística. Uma questão de Curtose, que caiu na prova do AFRF-2002/2. Está na página
13 da aula anterior.
Bem, naquela resolução, eu fiz uma breve explanação acerca da Curtose. Fiz até
o desenho que ilustra o que vem a ser uma distribuição leptocúrtica, mesocúrtica ou
platicúrtica. E depois falei a respeito das duas distintas maneiras de se calcular o índice
de Curtose de um conjunto. Falei da fórmula do coeficiente percentílico de Curtose, no
final da página 13; e no começo da página 14, cometi o deslize de chamar a segunda
fórmula de Coeficiente Momento de Assimetria. Que assimetria que nada! O índice é de
Curtose! Ou seja, o correto seria (lá no início da página 14), Coeficiente Momento de
Curtose! As fórmulas estão ambas corretas.
Mas isso não foi tudo. Acerca das explicações, fora a ressalva acima da troca da
palavra curtose por assimetria, foi tudo como deveria ter sido. O problema de fato
surgiu na hora de eu aplicar a fórmula do índice momento de curtose, com os dados
fornecidos pelo enunciado.
O que fiz foi o seguinte:
⎡
⎢ ∑ ( 4
)
PM − X . fi ⎤
⎥
⎢ n ⎥ 14.682.500
C = 44 = ⎣ ⎦ =
m
= 0,0245
⎡ ( ) ⎤
2
( )2
⎢∑
S 2 24.500
PM − X . fi
⎥
⎢ n ⎥
⎣ ⎦
⎡
⎢ ∑ ( 4
)
PM − X . fi ⎤
⎥ ⎛ 14.682.500 ⎞
⎢ n ⎥ ⎜ ⎟
C = 44 = ⎣ ⎦ =⎝ ⎠ = 2,45
m 100
( )
2 2
⎡ PM − X . fi ⎤ ⎛ 24.500 ⎞
⎢∑
S 2
⎥ ⎜ ⎟
⎢ n ⎥ ⎝ 100 ⎠
⎣ ⎦
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(Vocês estão lembrados que, na hora de dividir uma fração por outra, repetimos a
primeira e multiplicamos pelo inverso da segunda, não é isso?). Pois bem! Correção
feita.
Só mais um detalhe. Se estamos usando a fórmula do coeficiente momento de
curtose, então o valor padrão para efeito de interpretação do resultado é 3 (três). Daí,
na hora de fazer essas contas, no momento em que encontrarmos dois vírgula qualquer
coisa, nem precisaremos dar continuidade a esta conta! Claro, pois se é menor que três,
então a distribuição é platicúrtica!
QUESTÕES
Classes P (%)
70-90 5
90-110 15
110-130 40
130-150 70
150-170 85
170-190 95
190-210 100
(AFRF-2000)
Freqüências Acumuladas de Salários Anuais, em Milhares de Reais, da Cia. Alfa
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Quer-se estimar o salário médio anual para os empregados da Cia. Alfa. Assinale a
opção que representa a aproximação desta estatística calculada com base na
distribuição de freqüências.
a) 9,93 b) 15,00 c) 13,50 d) 10 e) 12,50
23. (AFC-94) A média e a variância do conjunto dos salários pagos por uma empresa
eram de $285.000 e 1,1627x1010, respectivamente. O valor da variância do conjunto
dos salários após o corte de três zeros na moeda é:
a) 1,1627x107 b) 1,1627x106 c) 1,1627x105 d) 1,1627x104
Classes P (%)
70-90 5
90-110 15
110-130 40
130-150 70
150-170 85
170-190 95
190-210 100
21. (AFRF-2001) Um capital é aplicado a juros compostos durante seis meses e dez
dias, a uma taxa de juros de 6% ao mês. Qual o valor que mais se aproxima dos juros
obtidos como porcentagem do capital inicial, usando a convenção linear?
a) 46,11% b) 48,00% c) 41,85% d) 44,69% e) 50,36%
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Classes P (%)
70-90 5
90-110 15
110-130 40
130-150 70
150-170 85
170-190 95
190-210 100
Sol.: A questão nos trouxe uma distribuição de freqüências, com duas colunas: a das
classes e uma outra, a qual chamou de P, acompanhada de um sinal de percentagem
(%). Ora, esse sinal % é o indicativo, é a pista que precisamos para saber que se trata
de uma coluna de freqüência relativa – F.
E se estamos bem lembrados, existem três tipos de freqüências relativas: a
freqüência relativa simples (Fi), a freqüência relativa acumulada crescente (Fac) e a
freqüência relativa acumulada decrescente (Fad).
As duas freqüências relativas acumuladas irão começar ou terminar com 100%. É
esse nosso caso? Sim! Esta coluna terminou com 100%. Daí, sabemos que é uma
coluna de freqüência relativa acumulada. Ora, para saber se é crescente ou
decrescente, basta acompanhar os valores desta coluna. Eles crescem ou decrescem?
Aumentam ou diminuem? Aumentam. Conclusão final: temos uma coluna de freqüência
relativa acumulada crescente – Fac.
Podemos até reescrever a tabela, da seguinte forma:
Classes Fac
70-90 5%
90-110 15%
110-130 40%
130-150 70%
150-170 85%
170-190 95%
190-210 100%
O enunciado nos pede, com outras palavras, para indicarmos qual o percentual de
elementos do conjunto que apresenta valor (dentro das classes) abaixo de 145.
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Analisemos a tabela acima. Vejamos a primeira classe. O que podemos dizer
sobre ela?
Ora, a classe vai até o limite de 90, e a freqüência relativa acumulada crescente é
5%. Então, podemos dizer que até esse limite 90, já acumulamos 5% dos elementos do
conjunto! Entendemos com isso que 5% dos elementos do conjunto tem valor abaixo de
90. Compreendido?
Daí, afirmaremos que 5% é a Fac associada a esse limite 90. Certo?
Para a segunda classe, cujo limite superior é 110, temos Fac de 15%. Isso nos
leva a concluir que já acumulamos 15% dos elementos do conjunto até esse limite 110.
Ou seja, 15% dos elementos do conjunto estão abaixo do limite 110. Podemos, pois,
dizer que 15% é a Fac associada a esse limite 110. Certo?
E assim por diante!
Teremos: Æ 40% é a Fac associada ao limite 130;
Æ 70% é a Fac associada ao limite 150;
Æ 85% é a Fac associada ao limite 170;
Æ 95% é a Fac associada ao limite 190;
O que pergunta a questão? Qual o percentual de elementos do conjunto que
estão abaixo do limite 145. É isso! Observando as classes da nossa distribuição de
freqüências, tentemos localizar esse valor 145. Façamos isso.
Ora, vemos que 145 não aparece nem como limite inferior, nem como limite
superior de nenhuma das classes. Ao contrário, é um valor inserido na quarta classe.
Vejamos:
Classes Fac
70-90 5%
90-110 15%
110-130 40%
130-150 70%
150-170 85%
170-190 95%
190-210 100%
O que fazer agora? Traremos aqui para o lado de fora da tabela aquela classe
dentro da qual se encontra o limite 145 que nos interessa. Faremos o seguinte desenho:
130 150
130 150
40% 70%
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130 145 150
40% 70%
Queremos saber o percentual acima ou abaixo de 145? Abaixo. Logo:
40% 70%
Pronto! Agora podemos matar a questão, fazendo uma regra-de-três simples com
os seguintes valores:
20
15
40% 70%
30%
. 20 . = . 15 . Æ Daí: X=22,5%
30% X
Quer-se estimar o salário médio anual para os empregados da Cia. Alfa. Assinale a
opção que representa a aproximação desta estatística calculada com base na
distribuição de freqüências.
a) 9,93 b) 15,00 c) 13,50 d) 10 e) 12,50
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não consigamos enxergar facilmente quem é o PM de uma classe, só teríamos que
somar o limite inferior da classe, mais o limite superior, e dividir esse resultado por
dois. Ou seja: PM=(linf + lsup) / 2
Ainda existe um facilitador: se as classe são todas de mesma amplitude (como
ocorre nesta tabela, em que h=3), basta encontrarmos o valor do primeiro ponto médio
(o PM da primeira classe) e sair somando esse valor com o da amplitude (h). Lembrados
disso? Pois bem, adiante!
Ora, para fazer isso, aplicaremos a fórmula do cálculo da média para uma
distribuição de freqüências. É a seguinte:
Y=
∑ fi.Yi
n
Daí, teremos:
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Y=
∑ fi.Yi Æ Y=
123
= 1,81
n 68
(PM − 4,5) = Y Æ
( X − 4,5) = Y Æ
(X − 4,5) = Y
3 3 3
(X − 4,5) = Y Æ
(X − 4,5) = 1,81 Æ X -4,5=5,43 Æ X =9,93 Æ Resposta!
3 3
23. (AFC-94) A média e a variância do conjunto dos salários pagos por uma empresa
eram de $285.000 e 1,1627x1010, respectivamente. O valor da variância do conjunto
dos salários após o corte de três zeros na moeda é:
b) 1,1627x107 b) 1,1627x106 c) 1,1627x105 d) 1,1627x104
Sol.: Uma questão mais fácil, mas que envolve o conhecimento de propriedades da
Variância.
O enunciado forneceu a variância original do conjunto: S2=1,1627x1010
Essa variância representa salários, ou seja, dinheiro.
Após, disse que os salários, que são os elementos do conjunto, sofreram um corte
de três zeros na moeda!
Essa é a informação crucial do enunciado. Sofrer um corte de três zeros na
moeda representa qual tipo de operação? Soma, subtração, produto ou divisão?
Imagine um salário de R$1000 (mil reais). Para sofrer um corte de três zeros,
passaria a R$1 (um real). Ora para mil se transformarem em um, houve obviamente
uma divisão! Por quanto? Por mil.
Conclusão: cortar três zeros de um salário corresponde à operação de dividir por
mil.
O que precisamos saber agora é qual será o reflexo dessa divisão no tocante à
Variância. Aí entra a propriedade: se multiplicarmos (ou dividirmos) todos os elementos
de um conjunto original por uma constante, a nova Variância será a variância original
multiplicada (ou dividida) pelo quadrado da mesma constante!
É isso que reza a propriedade.
Se a constante usada na divisão foi 1000 (=103), então a nova variância será a
variância original dividida pelo quadrado de mil, ou seja, por (103)2 = 106.
Daí:
Classes P (%)
70-90 5
90-110 15
110-130 40
130-150 70
150-170 85
170-190 95
190-210 100
A=
(X − Mo) Æ 1º Coeficiente de Pearson!
S
Classes Fac Fi fi
70-90 5% 5% 10
90-110 15% 10% 20
110-130 40% 25% 50
130-150 70% 30% 60
150-170 85% 15% 30
170-190 95% 10% 20
190-210 100% 5% 10
n=200
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Observe que constatamos que n (número de elementos do conjunto) é igual a
200 quando lemos, no enunciado, que foram examinados 200 itens... Certo? Pois bem!
Agora, passemos aos passos seguintes para cálculo da média.
Classes Fac Fi fi PM
70-90 5% 5% 10 80
90-110 15% 10% 20 100
110-130 40% 25% 50 120
130-150 70% 30% 60 140
150-170 85% 15% 30 160
170-190 95% 10% 20 180
190-210 100% 5% 10 200
n=200
Y=
∑ fi.Yi Æ Y=
580
= 2,9
n 200
(PM − 80) = Yi Æ
(X − 80) = Y Æ X -80=2,9x20 Æ X =58+80 Æ X =138,00
20 20
Agora, passemos ao cálculo da Moda!
Para se calcular a Moda de uma distribuição de freqüências, temos antes de mais
nada que conhecer a fórmula. É a seguinte:
⎡ ∆a ⎤
Æ Mo = l inf + ⎢ ⎥.h
⎣ (∆a + ∆p) ⎦
E este limite inferior que inicia a fórmula? É o limite inferior da classe modal.
E essa amplitude (h)? É a amplitude da classe modal.
Ou seja, os valores que irão compor a nossa equação referem-se a uma
determinada classe da distribuição de freqüências, chamada classe modal.
Daí, saber qual das classes da tabela é a classe modal será nosso primeiro
trabalho. E é facílimo! A classe modal será sempre aquela que tem maior freqüência
absoluta simples (maior fi). Só isso! Teremos, portanto, que a classe modal será a
quarta classe. Vejamos:
Classes Fac Fi fi
70-90 5% 5% 10
90-110 15% 10% 20
110-130 40% 25% 50
130-150 70% 30% 60
150-170 85% 15% 30
170-190 95% 10% 20
190-210 100% 5% 10
n=200
⎡ ∆a ⎤ ⎡ 10 ⎤
Æ Mo = l inf + ⎢ ⎥.h Æ Mo = 130 + ⎢ ⎥.20 Æ Mo=135,00
⎣ (∆a + ∆p) ⎦ ⎣ (10 + 30) ⎦
Æ A=
(X − Mo) Æ A=
(138 − 135) = 3 Æ A=3/S Æ Resposta!
S S S
Sol.: Essa questão foi mais fácil um pouco. Desde que, é claro, você conhecesse o
conceito de momento central de ordem três.
Isso porque não foi exigido aqui cálculo de nada! O enunciado só queria mesmo
saber se o candidato conhecia aquele conceito.
Os momentos estatísticos são utilizados para cálculos de assimetria, e também
para cálculos de curtose.
No caso da assimetria, faz-se uso deste terceiro momento central, ou ainda,
terceiro momento centrado na média aritmética, cuja fórmula é a seguinte:
∑ (Xi − X )
3
Æ µ3 =
n
Sol.: A questão é de Números Índices, e nos fala acerca de preços sujeitos a uma tal de
propriedade circular.
Esta tal propriedade circular será entendida da seguinte forma:
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Em lugar de P (preço) poderia haver Q ou V, caso estivéssemos trabalhando com
quantidades.
Se, em uma questão qualquer, dispusermos dos dados relativos a variações de
preço (ou de quantidade) de um bem, em diversos anos consecutivos, poderemos
trabalhar com o uso desta propriedade!
Daí, o segredo agora é ter atenção! O enunciado falou que os acréscimos são
medidos em relação ao ano anterior, a partir do ano t0. Logo, o ano anterior a t0 é a
ano t0-1! Daí, a primeira variação (o primeiro δ) será exatamente a do ano t0 em relação
ao ano t0-1!
Daí, aplicando a propriedade circular, teremos que o relativo de preço em t0+2 com
relação a t0-1 será o seguinte:
Uma outra forma de resolver esta questão, talvez até mais simples, consistia
apenas em adotar o valor 100 para o primeiro preço (o preço em t0-1). Daí, faríamos as
variações descritas no enunciado, até chegarmos ao preço do ano desejado, que é o
t0+2. Vejamos:
Æ Pt0-1=100
Æ Pt0+1=105,06
Finalmente, a última variação foi de 2%. Calculando 2% de 105,06, teremos:
105,06x0,02=2,1012. Daí, somando este valor ao último preço encontrado, chegaremos
a:
Æ Pt0+2=107,16
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Pronto! Como a questão quer saber a variação do preço de Pt0+2 em relação a
Pt0-1, só teremos agora que subtrair!
Sol.: Esta questão é para calar a boca de quem fala que não vale a pena resolver
questões de provas passadas...! Quem acompanhou a nossa aula passada, vai ver que
este enunciado é quase uma réplica de uma questão que resolvemos na Aula 01.
Existe uma conta, no valor de R$2.000 (dois mil) a ser paga na segunda-feira, dia
08. Caso haja atraso no pagamento, o devedor incorrerá em dois encargos: uma multa
fixa de 2% sobre o valor da conta; e juros simples, calculados à taxa de 0,2% ao dia
útil de atraso.
Daí, o enunciado diz que a conta só foi paga no dia 22 do mesmo mês.
Iniciemos com o cálculo da Multa Fixa, que independe do número de dias de
atraso:
Æ Multa Fixa = (2/100) x 2000 = R$40,00
Sabemos ainda que o dia 08 não é dia de atraso! Se a conta fosse paga até o
último minuto do horário bancário do dia 08, então não haveria nenhum encargo
adicional. O dia 08, portanto, está fora da contagem dos dias de atraso. Teremos:
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Contamos, portanto, dez dias úteis de atraso!
Conforme aprendemos na última aula, para cada dia de atraso, o valor dos juros
a ser pago será de:
Compondo o resultado final, teremos que somar o valor da conta, mais os valores
da multa fixa e dos juros. Teremos, finalmente, que:
Sol.: Questão de Taxa Média. Via de regra, questão de aplicação direta da fórmula. Ou
seja, que se resolve em pouco tempo! Neste enunciado, surgiu um detalhe importante,
mas nada complicado.
Vejamos: as taxas originalmente fornecidas estão todas na mesma unidade. São
taxas mensais. Daí, aplicando-se a fórmula da Taxa Média, encontraremos como
resultado também uma taxa mensal.
O perigo é alguém não prestar atenção no que a questão está pedindo!
O que a questão quer como resposta é uma taxa anual. Ou seja, a taxa mensal
que será encontrada pela aplicação da fórmula terá, em seguida, que ser alterada para
a unidade anual. Para se fazer essa alteração, uma vez que estamos trabalhando no
regime simples, será feito, obviamente, pelo conceito de Taxas Proporcionais.
Até o enunciado foi camarada, ao usar as palavras taxa média proporcional
anual. Foi para ninguém errar!
A fórmula da Taxa Média é a seguinte:
TM =
(C1.i1.n1) + (C 2.i 2.n2) + (C 3.i3.n3)
(C1.n1) + (C 2.n2) + (C 3.n3)
Uma vez que as taxas originais estão na mesma unidade, e os prazos das quatro
aplicações são iguais, já podemos lançar os dados na equação acima. Teremos:
TM =
(C1.i1.n1) + (C 2.i 2.n2) + (C 3.i3.n3)
(C1.n1) + (C 2.n2) + (C 3.n3)
Æ TM =
(7000 x6.n ) + (6000 x3.n ) + (3000 x 4.n ) + (4000 x 2.n )
(7000.n ) + (6000.n ) + (3000.n ) + (4000.n )
Percebamos que as parcelas do numerador têm um fator comum, que é o tempo
“n”. O mesmo ocorre com as parcelas do denominador. Daí, colocando “n” em
evidência, em cima e em baixo, o “n” será cortado, desaparecendo da fórmula!
Vejamos:
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Æ TM =
(7000 x6.n ) + (6000 x3.n ) + (3000 x 4.n ) + (4000 x 2.n )
(7000.n ) + (6000.n ) + (3000.n ) + (4000.n )
[(7000 x6) + (6000 x3) + (3000 x 4 ) + (4000 x 2)]n 80000
Æ TM = = = 4 % ao mês!
[(7000) + (6000) + (3000) + (4000)]n 20000
Agora dê uma olhada nas opções de resposta! Olha lá quem é a opção “a”!
Coincidência? Absolutamente! A Esaf põe propositadamente os 4% na primeira opção de
resposta, para pegar os mais apressados. Por isso, nada de precipitação! Quando acabar
as contas, vale a pena voltar e reler o enunciado, para confirmar o que é mesmo o que
a questão está pedindo.
Aplicando agora o conceito de taxas proporcionais, faremos:
Passos Preliminares:
Vamos fazer tudo de uma vez: desenhar a questão; definir quem é primeira e segunda
obrigação; colocar taxa e tempos na mesma unidade; definir se o regime é simples ou é
composto; definir a data focal. Tudo feito, teremos o seguinte:
4.620,
4000,
3.960,
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Uma observação importante quanto a escolha dessa data focal. A regra que
aprendemos é a seguinte: se a questão é de equivalência simples, então quem manda
na data focal é o enunciado! Ou seja, seja qual for a data focal que a questão indicar,
estaremos obrigados a adotá-la. E se o enunciado da equivalência simples silenciar
quanto à data focal, valerá a convenção de adotar a data zero!
Agora, atenção! Lendo e relendo o enunciado acima, você certamente não
encontrará, em momento nenhum, qualquer alusão à data focal. E a questão é de
equivalência simples! Só que há uma explicação a ser feita: sempre que o enunciado
trouxer um texto, pedindo que se calcule um valor na data tal, que seja equivalente a
outras parcelas em datas distintas, então aquela data tal será a data focal.
Por exemplo, se a questão diz: indique o capital hoje, que é equivalente ao capital
de R$4.620 na data 50 dias, ao capital R$3960 na data cem dias e ao capital R$4000 há
vinte dias... então pronto! Já está definido: a data focal é justamente aquele hoje!
Entendido? Passemos agora aos passos efetivos de resolução.
E
4000,
-20d 0
(DF)
4000 E
Teremos: = Æ E=4.080,00
100 100 + 0,1x 20
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Agora, levaremos para a data focal a parcela que está na data 50 dias. Teremos:
4.620,
0 50d
(DF)
F 4620
Teremos: = Æ F=4.400,00
100 100 + 0,1x50
Por fim, resta a parcela de R$3.960 que está na data 100 dias.
Teremos:
3.960,
0 100d
(DF)
G 3960
Teremos: = Æ G=3.600,00
100 100 + 0,1x100
21. (AFRF-2001) Um capital é aplicado a juros compostos durante seis meses e dez
dias, a uma taxa de juros de 6% ao mês. Qual o valor que mais se aproxima dos juros
obtidos como porcentagem do capital inicial, usando a convenção linear?
b) 46,11% b) 48,00% c) 41,85% d) 44,69% e) 50,36%
Sol.: Já temos obrigação de resolver essa questão em pouco tempo, sobretudo depois
da aula passada, em que aprendemos a utilizar uma equação para trabalhar questões
de convenção linear! Lembrados?
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Aqui, mais uma vez, o enunciado pede que calculemos o valor de um elemento
(juros) como porcentagem de um outro elemento (capital). Como artifício, adotaremos
para esse último, que é o nosso elemento de referência, o valor cem. Daí, nossos
dados são os seguintes:
Æ C=100,00
Æ i=6% ao mês
Æ n=6meses e 10dias
Æ J=?
Ora, sabemos que temos que trabalhar com taxa e tempo na mesma unidade! E
sendo o tempo quebrado em duas unidades (meses e dias, neste caso) temos que ter
ambas na mesma unidade da taxa. Logo, diremos que 10 dias é o mesmo que um
terço de mês. Daí:
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Daí, o raciocínio é o seguinte: as parcelas que servirão de devolução do
empréstimo têm que ser equivalentes ao valor que foi pegue emprestado! Aqui, neste
enunciado, empréstimo fica como sinônimo de financiamento.
Em suma: se eu chamar o que peguei hoje de primeira obrigação, a segunda
obrigação recairá para a parcela (ou as parcelas) de devolução.
Resta fazermos o desenho da questão, e deixar prontos, de uma feita, todos os
passos preliminares. Teremos:
10.000,
6000,
X
3000,
0 1m 2m 3m
(I) (II) (II) (II)
Ora, é bastante claro que se eu peguei dez mil emprestados hoje, e depois paguei
seis mil um mês depois e mais três mil no segundo mês, é evidente que ainda não
liquidei a minha dívida! Resta aquela parcela X, na data três meses.
Ainda nos passos preliminares, precisamos saber se estamos trabalhando no
regime simples ou no composto.
Daí, ficou fácil, uma vez que o enunciado apresentou uma taxa nominal, qual
seja, 120% ao ano capitalizados mensalmente. A questão ainda foi camarada e colocou
entre parênteses que essa taxa significa regime composto. Não precisava fazer isso! Já
era nossa obrigação saber disso.
Ora, se o regime é o composto, então a equivalência é a composta. E assim
sendo, as operações de desconto que realizaremos para resolver a questão serão todas
de desconto composto por dentro (desconto racional)!
Antes de mais nada, transformemos nossa taxa nominal em taxa efetiva, por
meio do conceito de taxas proporcionais. Teremos:
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E
10.000,
0 3m
DF
Acabou o primeiro passo. Não há mais ninguém que seja primeira obrigação.
Passemos ao segundo passo, que consiste em levar para a data focal as parcelas da
segunda obrigação.
6000,
1m 3m
DF
Estou certo que todos já perceberam, desde a operação anterior, que o desconto
composto por dentro é a mesmíssima operação do juros compostos, aqui que estamos
projetando uma parcela para uma data futura.
Prosseguindo, novamente usando o desconto composto racional, teremos:
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G
3000,
2m 3m
DF
3º Passo) Teremos:
∑(I)DF = ∑(II)DF
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5.000,
4500,
3500,
X
0 3m 6m 9m
(I) (II) (I) (II)
Percebamos que, se chamarmos o dia 01/março de data zero; daí, 01/junho virou
três meses; 01/setembro virou seis meses; e 01/dezembro virou nove meses. Foi
exatamente isso o que fizemos.
O enunciado falou que a taxa é de juros compostos! Daí, estamos na equivalência
composta de capitais. Operações, portanto, de desconto composto por dentro.
Falta escolher a data focal. A escolha é nossa, já que o regime é o composto. Se
seguirmos a sugestão aprendida na questão anterior, adotaremos a data focal nove
meses. Pode ser? Claro! Pelos mesmos dois motivos: é a data mais à direita do desenho
(trocamos divisões por multiplicações!) e é a data em que está o X da questão!
Passemos aos três passos efetivos de resolução.
1º Passo) Levar para a data focal os valores da primeira forma de pagamento (primeira
obrigação). Começando pela parcela $3.500 que está na data zero. Teremos:
3500,
0 9m
DF
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F
4500,
6m 9m
DF
5.000,
3m 9m
DF
Terminou o segundo passo? Sim, uma vez que a outra parcela de segunda
obrigação, que é a parcela X, já está sobre a data focal. E quanto vale esse X na data
focal? Ele próprio!
Passemos ao terceiro passo efetivo de nossa resolução.
Æ E+F=G+X
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AULA 03
Olá, amigos!
Chegamos à nossa terceira aula, com mais um simulado.
Pouco (quase nenhum!) retorno tenho tido em relação a como vocês têm se saído
na resolução das aulas passadas. Vou imaginar que estão se saindo bem!
Quanto ao tempo meta, estou pensando se não seria o caso de eu deixá-lo de
lado... Talvez (não tenho certeza disso) alguns estejam se sentindo desestimulados, por
não estar conseguindo cumprir a resolução no tempo estabelecido...
Não sei. O objetivo era justamente o contrário!
Uma coisa eu quero que todos tenham em mente: o tempo médio para se
resolver uma questão do AFRF é algo em torno de quatro minutos. Não mais que isso!
Significa dizer que há questões mais fáceis na prova, as quais temos obrigação de
resolver em pouco tempo. Leia-se: em menos de quatro minutos. Daí, na hora de
resolver a questão demorada, poderemos usar os quatro minutos e mais aqueles que
sobraram da questão mais fácil. É assim que funciona.
Nestes nossos simulados semanais, eu mesclei questões com diferentes níveis de
dificuldade, exatamente como faz a elaboradora da prova. De sorte que, se alguém
achar uma questão muito fácil, deve tentar tirar vantagem disso e ganhar o máximo de
tempo possível.
Então, se temos em nossas aulas doze questões, um tempo razoável de resolução
seria algo em torno de 48 minutos (4x12). Podemos arredondar para 50 minutos e fica
tudo em casa. Ok?
Se vocês concordarem, passará a ser este – 50 minutos – o nosso tempo meta
doravante. Quem conseguir fazer em menos tempo, ótimo! Quem não conseguir, deve
continuar tentando.
E para quem pensa que não conseguirá nunca, nada de desânimo. Eu, quando
comecei a estudar, às vezes levava um dia inteiro brigando com uma única questão. Até
que fui descobrindo o caminho das pedras, e as coisas foram clareando mais e mais.
Treino. Não tem outro segredo.
É isso! Chega de lero-lero. Seguem as doze questões de hoje.
Marque o tempo, respire e comece a resolver. Boa sorte!
QUESTÕES
15. (AFRF-2000)
Freqüências Acumuladas de Salários Anuais, em Milhares de Reais, da Cia. Alfa
Quer-se estimar o salário mediano anual da Cia. Alfa. Assinale a opção que corresponde
ao valor aproximado desta estatística, com base na distribuição de freqüências.
a) 12,50 b) 9,60 c) 9,00 d) 12,00 e) 12,10
46. (AFRF-2002.2) Para a solução da próxima questão utilize o enunciado que segue.
O atributo do tipo contínuo X, observado como um inteiro, numa amostra de tamanho
100 obtida de uma população de 1000 indivíduos, produziu a tabela de freqüências
seguinte:
Classes Freqüência
(f)
29,5-39,5 4
39,5-49,5 8
49,5-59,5 14
59,5-69,5 20
69,5-79,5 26
79,5-89,5 18
89,5-99,5 10
18. (FISCAL INSS – 2002) Obtenha os juros como porcentagem do capital aplicado à
taxa de juros compostos de 10% ao semestre por um prazo de quinze meses, usando a
convenção linear para cálculo do montante.
a) 22,5% d) 26,906%
b) 24% e) 27,05%
c) 25%
Classes Freqüência
(f)
29,5-39,5 4
39,5-49,5 8
49,5-59,5 14
59,5-69,5 20
69,5-79,5 26
79,5-89,5 18
89,5-99,5 10
linf lsup
linf lsup
fac fac
12 26
14
Daí:
. 10 . = . 9 . Æ Daí: X=12,6
14 X
90 100
10
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Daí:
. 10 . = . 6 . Æ Daí: X=6
10 X
Procurando entre as opções de resposta, não encontraremos esse valor 82,6. Mas
isso já era esperado. E por quê? Porque o este resultado diz respeito à tabela do
enunciado, a qual, por sua vez, representa uma amostra! Daí, 82,6 é um resultado
amostral.
Relendo a questão, vemos que é pedido um resultado referente à população! Um
resultado populacional.
Daí, precisamos saber a relação que há entre esta amostra e a população
respectiva. Foi dito isso no enunciado: uma amostra de cem, extraída de uma população
de mil indivíduos. Ora, ficou evidenciado que a amostra representa 10% (dez por cento)
da população. Conclusão: o resultado amostral que encontramos terá que ser
multiplicado por dez, para chegarmos ao resultado populacional.
Claro! Vejamos:
Amostra População
10% ----- x 10 -------Æ 100%
Daí, faremos:
Sol.: Trabalharemos com a propriedade da média das médias! Uma propriedade muito
simples, que usaremos quando o enunciado nos falar em dois grupos menores (no caso,
homens e mulheres), e quiser alguma informação relacionada ao número de elementos
de cada um desses grupos, ou à sua média. Já trabalhamos uma questão semelhante na
aula um.
A rigor, essa propriedade consiste numa mera aplicação da fórmula seguinte:
X GLOBAL =
(X A ) (
xN A + X B xN B )
(N A + N B )
X GLOBAL =
(X A ) (
xN A + X B xN B ) Æ 165 =
(172 N A ) + (162 xN B )
(N A + N B ) (N A + N B )
Daí, multiplicando cruzando, teremos:
N MULHRES 7
Como a questão pergunta a porcentagem de mulheres, teremos: =
N HOMENS 3
15. (AFRF-2000)
Quer-se estimar o salário mediano anual da Cia. Alfa. Assinale a opção que corresponde
ao valor aproximado desta estatística, com base na distribuição de freqüências.
a) 12,50 b) 9,60 c) 9,00 d) 12,00 e) 12,10
Feito isso, como próximo passo, compararemos os valores das fac com este
resultado (n/2), começando pela primeira fac e fazendo a seguinte pergunta: “Esta fac
é maior ou igual a (n/2)?”
Enquanto a resposta for não, seguiremos para a fac seguinte, e repetiremos a
pergunta. Até que a resposta seja sim. Daí, procuraremos a classe correspondente, e
diremos que esta será nossa classe mediana. Façamos isso agora:
linf lsup
fac fac
Daí, teremos:
9 12
30 50
Agora, o que nos interessa? Interessa-nos saber qual será o valor, dentro dos
limites dessa classe mediana, que ocupa a posição 34. Percebamos que esta posição
será indicada exatamente pela fac. Em outras palavras: qual será o valor dentro da
classe mediana que está associado à fac 34? Este valor será a Mediana!
Teremos, pois, que:
3
9 Md 12
30 34 50
20
Agora, apenas olhando para o desenho acima, vemos que a Mediana será a soma
do limite inferior da classe mediana com o valor do X que acabamos de encontrar.
Teremos, pois, que:
Sol.: Questão simples, mas que exige o conhecimento de uma das propriedades do
desvio-padrão.
Inicialmente, teremos que tentar traduzir matematicamente a operação trazida
pelo enunciado: o que significa receber um aumento de 10%? Como poderemos traduzir
essa frase numa operação matemática? Aumentar um valor em 10% significa somar?
Ou multiplicar? Ou subtrair? Ou dividir?
Ora, aumentar um valor qualquer em 10% é o mesmo que multiplicá-lo por 1,10.
Somente isso!
Se o aumento fosse de 15? Multiplicaríamos por 0,15.
Se fosse de 30%? Multiplicaríamos por 0,30.
Se fosse de 8%? Por 0,08.
E assim por diante!
Daí:
Æ (Novo S) = (Antigo S) x 0,10 = 10000 x 0,10 = 11.000 Æ Resposta!
Daí, teremos: Y=
( X − 200)
5
É recomendado, neste caso, fazermos o desenho da transformação da variável,
que nada mais é que um espelho das operações acima descritas. Teremos:
1º)-200 2º)÷5
X Y
Este caminho em azul é o nosso caminho de ida. É aquele que nos conduz da
variável original X para a variável transformada Y. As operações que compõem o
caminho de ida são justamente aquelas trazidas na própria equação de transformação
da variável, fornecida pelo enunciado.
Teremos:
1º)-200 2º)÷5
X Y
2º)+200 1º)x5
Feito isto, tomaremos do enunciado os dados que foram fornecidos. Vemos então
que a questão nos deu os valores da Média e do Desvio-Padrão da variável
transformada! E quem é a nossa variável transformada? É a Y. Daí, teremos: Y = 100 e
Sy=13.
Ora, o que nos interessa descobrir é o valor do CV da variável X. Para isso,
teremos que conhecer os valores da Média e do Desvio-Padrão desta variável original.
Colocando no desenho acima os valores conhecidos, teremos:
1º)-200 2º)÷5
X Y Y = 100 e Sy=13
2º)+200 1º)x5
Æ 1ª operação) 13 x 5 = 65
E agora, alguém me diga por que não fizemos a segunda operação acima! Muito
simples: porque o desvio-padrão não sofre influência de operações de soma ou
subtração! É o que nos ensina a propriedade.
Pois bem! Agora que já dispomos dos dois valores relativos à variável original X,
ou seja, agora que sabemos sua média e seu desvio-padrão, só nos falta aplicar a
fórmula do Coeficiente de Variação.
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Teremos:
S 65
Æ CV = = = 0,0928 ≅ 0,093 Æ CV=9,3% Æ Resposta!
X 700
46. (AFRF-2002.2) Para a solução da próxima questão utilize o enunciado que segue.
O atributo do tipo contínuo X, observado como um inteiro, numa amostra de tamanho
100 obtida de uma população de 1000 indivíduos, produziu a tabela de freqüências
seguinte:
Classes Freqüência
(f)
29,5-39,5 4
39,5-49,5 8
49,5-59,5 14
59,5-69,5 20
69,5-79,5 26
79,5-89,5 18
89,5-99,5 10
Q3 + Q1 − 2.Q2
Æ A=
Q3 − Q1
Teremos:
Classes fi fac
29,5-39,5 4 4
39,5-49,5 8 12
49,5-59,5 14 26
59,5-69,5 20 46
69,5-79,5 26 72
79,5-89,5 18 90
89,5-99,5 10 100
Próximo passo: comparar os valores da fac com esse valor 25, fazendo aquela
pergunta já nossa conhecida: “esta fac é maior ou igual a (n/4)?”
Teremos:
Classes fi fac
29,5-39,5 4 4 Æ 4 é ≥ 25? Não! (pra frente!)
39,5-49,5 8 12 Æ 12 é ≥ 25? Não! (pra frente!)
49,5-59,5 14 26 Æ 26 é ≥ 25? SIM!
59,5-69,5 20 46
69,5-79,5 26 72
79,5-89,5 18 90
89,5-99,5 10 100
Daí, a terceira classe (49,5 a 59,5) é a classe do primeiro quartil. Vamos agora
desenhá-la e preparar a regra-de-três que nos dirá o valor de Q1. Teremos:
10
49,5 Q1 59,5
12 25 26
13
14
10 X
Æ = Æ X=130/14 Æ X=9,28
14 13
Æ Q1=49,5+9,38 Æ Q1=58,78
Classes fi fac
29,5-39,5 4 4 Æ 4 é ≥ 50? Não! (pra frente!)
39,5-49,5 8 12 Æ 12 é ≥ 50? Não! (pra frente!)
49,5-59,5 14 26 Æ 26 é ≥ 50? Não! (pra frente!)
59,5-69,5 20 46 Æ 46 é ≥ 50? Não! (pra frente!)
69,5-79,5 26 72 Æ 72 é ≥ 50? Sim!
79,5-89,5 18 90
89,5-99,5 10 100
10
69,5 Q2 79,5
46 50 72
26
10 X
Æ = Æ X=40/26 Æ X=1,54
26 4
Æ Q2=69,5+1,54 Æ Q2=71,04
Classes Fi fac
29,5-39,5 4 4 Æ 4 é ≥ 75? Não! (pra frente!)
39,5-49,5 8 12 Æ 12 é ≥ 75? Não! (pra frente!)
49,5-59,5 14 26 Æ 26 é ≥ 75? Não! (pra frente!)
59,5-69,5 20 46 Æ 46 é ≥ 75? Não! (pra frente!)
69,5-79,5 26 72 Æ 72 é ≥ 75? Não! (pra frente!)
79,5-89,5 18 90 Æ 90 é ≥ 75? Sim!
89,5-99,5 10 100
10
79,5 Q3 89,5
72 75 90
18
10 X
Æ = Æ X=30/18 Æ X=1,67
18 3
Æ Q3=79,5+1,67 Æ Q3=81,17
Uma vez de posse dos valores de Q1, Q2 (=Md) e Q3, resta-nos aplicar tais
valores na fórmula do coeficiente quartílico de assimetria. Teremos:
Sol.: Mais uma questão de Juros Exatos! Relembrando: quando o enunciado falar neste
tipo de juros simples, trabalharemos com a unidade dia. Tanto na taxa, quanto no
tempo, já que taxa e tempo têm que estar sempre na mesma unidade!
E o mais importante: na contagem dos dias, consideraremos o nosso calendário
convencional, de 365 dias (ou 366, caso o ano seja bissexto).
Primeiro passo: fazer a contagem dos dias.
Teremos:
meses n˚ de dias
(de acordo com o
calendário
convencional)
Abril 30
Maio 31
Junho 30
Julho 31
Agosto 31
Setembro 30
Agora, temos que saber quantos dias de cada um desses foram efetivamente
utilizados na operação. Os meses que nem são o primeiro e nem o último foram
integralmente utilizados. Quanto ao último mês é só repetir a data em que terminou a
operação. Já no tocante ao primeiro mês, faremos uma subtração: número de dias do
mês menos dia do início da operação. Fazendo isso tudo, teremos:
Percebamos que a divisão acima é por 365, já que os juros são exatos!
M
C
(100) (100+i.n)
(i.n)
C J 10000 J J
= Æ = Æ 100 =
100 i.n 100 ⎛ 18 ⎞ 7,2
⎜ ⎟.146
⎝ 365 ⎠
Æ J = 720,00 Æ Resposta!
⎛ i.n ⎞
d f = d d .⎜1 + ⎟
⎝ 100 ⎠
⎛ i.n ⎞ ⎛ 3 x3 ⎞
d f = d d .⎜1 + ⎟ Æ 9810 = d d .⎜1 + ⎟ Æ dd=(9810/1,09) Æ dd=9000, Æ Resposta!
⎝ 100 ⎠ ⎝ 100 ⎠
18. (FISCAL INSS – 2002) Obtenha os juros como porcentagem do capital aplicado à
taxa de juros compostos de 10% ao semestre por um prazo de quinze meses, usando a
convenção linear para cálculo do montante.
a) 22,5% d) 26,906%
b) 24% e) 27,05%
c) 25%
Sol.: Questões de convenção linear têm sido uma constante nas provas da Esaf. Já
sabemos bem do que se trata. É uma operação de juros compostos, que será resolvida
por este método alternativo. Quando iremos resolver os juros compostos pela
convenção linear? Quando o enunciado assim o determinar! Ou, excepcionalmente,
quando não houver outra saída senão utilizá-lo! Mas essa é uma situação extremamente
excepcional. Veremos neste curso uma questão assim.
Na aula um, aprendemos como resolver esta operação. Faremos isso aplicando a
fórmula abaixo:
M = C.(1 + i ) .(1 + i.k )
n
A questão pede os juros. Sabemos que os juros são a diferença entre o Montante
e o Capital. Daí:
Æ J = M – C Æ J = 127,05 – 100 Æ J=27,05
Sol.: Questão típica da Esaf, uma vez que reúne dois assuntos num só: equivalência
composta de capitais e convenção linear! Comecemos pelo desenho da questão.
Teremos:
X
20.000,
10.000,
0 1m 3,5m
(I) (I) (II)
1º Passo) Levar para a data focal os valores da primeira obrigação. Começando pela
parcela R$10.000 que está na data zero. Teremos:
E
10.000,
0 3,5m
F
20.000,
1m 3,5m
Atentemos para o fato de que a distância entre os 20.000 e a data focal agora
será de dois meses e meio. Novamente, vamos aplicar a fórmula da convenção linear,
porque assim foi determinado pelo enunciado. Teremos:
∑ (I)DF = ∑ (II)DF Æ E + F = X
Sol.: Questão muito parecida com outra que caiu em prova de AFRF, confirmando a tese
de que as questões, vez por outra, se repetem ou se assemelham bastante!
O segredo desta questão é descobrir qual será o valor total a ser amortizado nas
parcelas mensais. Ou seja, saber qual será o valor total a ser diluído nas parcelas!
Ora, o carro custa R$22.000,00. Só que vai ser dada uma entrada de 20%.
Quanto é 20% de vinte e dois mil?
20
Æ x 22.000 = 4.400,00 = Entrada!
100
Se a questão não dissesse mais nada, já teríamos o valor a ser amortizado nas
parcelas. Só que ela disse: há mais dois valores que serão igualmente diluídos nas
prestações. São os seguintes: seguro de R$2.208 e taxa de abertura de crédito de
R$100. Somando esses encargos adicionais, teremos: 2.208 + 100 = 2.308,00
E adicionando este valor ao do restante do carro que resta pagar, teremos que o
valor total a ser amortizado será de: 17.600 + 2.308 = 19.908,00
Finalmente, aplicando a equação da amortização, teremos que:
Sol.: Esta questão sozinha dá um tratado..., mas vou tentar explicar da forma mais
simplificada possível.
Suponhamos que não se trata de um país, mas de uma pessoa. Ora, essa pessoa
fez hoje um empréstimo. Obviamente que se pegou uma quantia emprestada hoje, terá
que devolvê-la no futuro. Também sabemos que, se estamos numa questão de
matemática financeira, o dinheiro nunca fica parado, de sorte que o que vai ser
devolvido no futuro terá de ser uma quantia maior do que a que foi emprestada. (Caso
contrário, estaríamos tratando de empréstimo de mãe, e as mães, como é fato cediço,
não participam das questões de matemática financeira!).
Pois bem! A forma de devolução deste empréstimo será feita de um modo muito
peculiar: várias parcelas de mesmo valor e pagas em períodos de tempo iguais (mesma
periodicidade) e, no final, um último pagamento em um valor próximo do que foi
tomado emprestado. (Próximo ou até mesmo igual!). Vejamos ilustrada essa situação:
X Y
P P P P P P P
...
X 1.000,00
60, 60, 60, 60, 60, 60, 60, 60, 60, 60, 60, 60,
Teremos que:
Æ 1000=E.(1+0,07)12 Æ E=1000/(1+0,07)12
É isso!
Se me dão licença para uma notícia familiar, é o seguinte: no dia de nossa
próxima aula, minha filha Maria Clara já terá nascido! Falta muito pouco para ela vir ao
mundo! A expectativa é grande!
Fico por aqui. Um abraço forte a todos e fiquem com Deus!
AULA 04
QUESTÕES
Deseja-se estimar, via interpolação da ogiva, o nível salarial populacional que não é
ultrapassado por 79% da população. Assinale a opção que corresponde a essa
estimativa.
a)10.000, b) 9.500, c) 12.500, d) 11.000, e) 11.500,
10. (AFTN-96) Marque a opção que representa a média das idades dos funcionários
em 1º/1/90.
a) 37,4 anos b) 37,8 anos c) 38,2 anos d) 38,6 anos e) 39,0 anos
11. (AFTN-96) Marque a opção que representa a mediana das idades dos funcionários
em 1º/1/90.
a) 35,49 anos b) 35,73 anos c) 35,91 anos d) 37,26 anos e)38,01 anos
Para efeito das duas questões seguintes, sabe-se que o quadro de pessoal da empresa
continua o mesmo em 1º/1/96.
12. (AFTN-96) Marque a opção que representa a média das idades dos funcionários
em 1º/1/96.
a) 37,4 anos b) 39,0 anos c) 43,4 anos d) 43,8 anos e) 44,6 anos
13. (AFTN-96) Marque a opção que representa a mediana das idades dos funcionários
em 1º/1/96.
a) 35,49 anos b) 36,44 anos c) 41,49 anos d) 41,91 anos e) 43,26 anos
14. (FISCAL INSS – 2002) Uma pessoa física recebeu um empréstimo de um banco
comercial no valor de R$ 10.000,00 por um prazo de três meses para pagar de volta
este valor acrescido de 15% de juros ao fim do prazo. Todavia, a pessoa só pode usar
em proveito próprio 75% do empréstimo, porque, por força do contrato, usou o restante
para fazer uma aplicação no próprio banco que rendeu R$ 150,00 ao fim dos três
meses. Indique qual foi a taxa efetiva de juros paga pela pessoa física sobre a parte do
empréstimo que utilizou em proveito próprio.
a) 12% ao trimestre
b) 14% ao trimestre
c) 15% ao trimestre
d) 16% ao trimestre
e) 18% ao trimestre
22. (AFRF-2001) Indique a taxa de juros anual equivalente à taxa de juros nominal
de 12% ao ano com capitalização mensal.
a) 12,3600% d) 12,6162%
b) 12,6825% e) 12,5508%
c) 12,4864%
44. (AFRF-2002/1) Uma empresa recebe um financiamento para pagar por meio de
uma anuidade postecipada constituída por vinte prestações semestrais iguais no valor
de R$ 200.000,00 cada. Imediatamente após o pagamento da décima prestação, por
estar em dificuldades financeiras, a empresa consegue com o financiador uma redução
da taxa de juros de 15% para 12% ao semestre e um aumento no prazo restante da
anuidade de dez para quinze semestres. Calcule o valor mais próximo da nova
prestação do financiamento.
a) R$ 136.982,00 d) R$ 165.917,00
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b) R$ 147.375,00 e) R$ 182.435,00
c) R$ 151.342,00
Deseja-se estimar, via interpolação da ogiva, o nível salarial populacional que não é
ultrapassado por 79% da população. Assinale a opção que corresponde a essa
estimativa.
a)10.000, b) 9.500, c) 12.500, d) 11.000, e) 11.500,
Sol.: Vocês já devem ter percebido que muito temos nos utilizado de regras-de-três
simples para resolver diversas questões de Estatística. Não é verdade? Estas tais
regras-de-três têm sido úteis, e bastante práticas, na ocasião de resolvermos questões
para cálculo das Medidas Separatrizes (Mediana, Quartil, Decil, Centil) e na Interpolação
Linear da Ogiva (que é este caso!).
Como saber que uma questão é de Interpolação Linear da Ogiva? Basta ver a
pergunta do enunciado! Se é fornecida uma Distribuição de Freqüências, e a questão
pede que encontremos o número (ou a porcentagem) de elementos do conjunto que
está abaixo (ou acima) de um determinado limite, e este limite está inserido em uma
das classes da distribuição (não coincidindo nem com o limite inferior, e nem com o
limite superior de qualquer das classes), então pronto!
Por exemplo, se esta nossa questão, cuja tabela fala em salários anuais,
perguntasse: “quantas pessoas ganham salários anuais abaixo de R$10.000?” Ora,
iríamos procurar, entre as classes, onde estaria esse valor R$10.000. E perceberíamos,
então, que ele está inserido na quarta classe (entre R$9.500 e R$11.000), mas não
coincide nem com o limite inferior (R$9.500) e nem com o limite superior (R$11.000).
Daí, fica patente: teremos que usar a tal interpolação linear da ogiva!
Tomando essa hipótese que eu criei, salários abaixo de R$10.000, teremos que as
três primeiras classe participam integralmente do resultado. Concordam? Uma vez que
essas classes contemplam salários de até R$9.500,00. Viram isso? Pois bem! Mas aí
chega a quarta classe (R$9.500 a R$11.000), e percebemos que esta classe participará
apenas parcialmente do resultado, uma vez que somente parte dela contempla salários
abaixo de R$10.000!
Daí a necessidade de criarmos uma regra-de-três, para descobrirmos qual será a
participação desta quarta classe na resposta! É só isso que é a interpolação da ogiva.
Essa regra-de-três, como já tivemos oportunidade de ver em aulas passadas, será feita
usando essa classe que terá participação parcial na resposta. Na parte de cima do
desenho, colocaremos os limites da classe. Assim:
linf lsup
linf lsup
fac fac
(DA CLASSE ANTERIOR) (DESTA PRÓPRIA CLASSE)
linf lsup
Fac Fac
(DA CLASSE ANTERIOR) (DESTA PRÓPRIA CLASSE)
No caso desse exemplo que eu estou criando (percebam que eu ainda não
comecei a resolver a primeira questão do simulado de hoje!), estamos trabalhando com
número de elementos (e não percentuais!), e estamos trabalhando com a quarta classe
(9.500 a 11.000), de sorte que teríamos o seguinte:
9500 11000
52 74
52 74
52 74
De resto, faríamos algumas subtrações, para chegarmos aos valores que iriam
compor a regra-de-três, da seguinte forma:
1500 (=11000-9500)
500 (=10000-9500)
52 74
22 (=74-52)
1500 ......
=
22 ......
52+7,33=59,33 Resposta!
Temos que foram fornecidas duas colunas: a das classes, e a das freqüências
absolutas acumuladas crescentes (fac). Ora, sabemos que a fac termina sempre com o
n (número de elementos do conjunto). Daí, concluímos que n=100.
Vimos que teremos que trabalhar com freqüências relativas. Ocorre que se
n=100 os valores das freqüências absolutas e relativas são os mesmos! Só teremos
que acrescentar o sinal de percentual (%) na coluna das relativas. Claro! Daí, teremos:
O que pede mesmo a questão? Pede o valor do salário, ou seja, o valor na coluna
das classes, que corresponde à Fac de 79%. Fica fácil, olhando para a tabela acima,
afirmar que até a quarta classe já se acumularam 74% dos elementos. Não é verdade?
Veja:
Classes de Salário Fac
(5.000-6.500) 12%
(6.500-8.000) 28%
(8.000-9.500) 52%
(9.500-11.000) 74%
(11.000-12.500) 89%
(12.500-14.000) 97%
(14.000-15.500) 100%
Mas 74% é pouco! Queremos 79%! Daí, concluímos que teremos que avançar na
próxima classe! Todavia, se avançarmos toda a classe seguinte, chegaremos já a 89%.
Veja:
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Ou seja, avançando toda a quinta classe, passaríamos dos 79% desejados pela
questão! Conclusão: o valor salarial questionado pelo enunciado, e que corresponde aos
79% dos elementos do conjunto, está inserido na quinta classe da tabela (11.000 a
12.500). Daí, é com esta classe que trabalharemos para formar nossa regra-de-três.
Uma vez que estamos falando em valores percentuais, o desenho que irá nos
auxiliar a formar a regra-de-três será o seguinte:
linf lsup
Fac Fac
(DA CLASSE ANTERIOR) (DESTA PRÓPRIA CLASSE)
11000 12500
74% 89%
11000 12500
11000 12500
Teremos:
1500
11000 12500
5%
15%
Daí, nossa regra-de-três será a seguinte:
1500 X
= E: X=500
15% 5%
Esta questão tem um atalho? Sim! E com esse atalho, dispensaremos qualquer
cálculo e chegaremos à resposta de imediato!
Em que consiste esse atalho? Consiste apenas em olharmos para as opções de
resposta! Vamos fazer isso? Aí estão elas:
Ora, procuramos pelo valor, dentro das classes, associado a essa freqüência
relativa acumulada de 79%. Daí, vejamos a tabela:
Primeiro, descobrimos que a resposta terá que ser um valor inserido na quinta
classe (11.000 a 12.500).
Logo, poderia a resposta ser a opção a (10.000)? Não, uma vez que essa
resposta está fora do intervalo da quinta classe.
A mesma coisa ocorre com a opção b (9.500). Também está fora da quinta
classe e, portanto, fora das chances de ser a resposta correta!
E quanto à opção c (12.500)? Ora esse valor 12.500 é justamente o limite
superior da quinta classe, ao qual está associada a freqüência 89%.
Senão, vejamos:
Não queremos 74%, queremos 79%. Resta, pois, descartada esta opção.
Ora, se a resposta não pode ser nenhuma das quatro primeiras opções (a, b, c,
d), significa que já sabemos qual será ela! A opção restante!
10. (AFTN-96) Marque a opção que representa a média das idades dos funcionários
em 1º/1/90.
a) 37,4 anos b) 37,8 anos c) 38,2 anos d) 38,6 anos e) 39,0 anos
Sol.: Essa foi uma das primeiras ocasiões em que a Esaf trabalhou com o conhecimento
de variáveis transformadas. Dê uma olhadinha na quarta coluna da tabela acima, logo
após a dos Pontos Médios. Que tipo de coluna é essa? Ora, trata-se de uma coluna de
transformação da variável original. Antes dela, tínhamos os Pontos Médios referentes à
variável original. Até que então tomando esses Pontos Médios originais, fizemos com
eles duas operações: subtraímos de 37 e depois dividimos por 5.
Com isso, passamos a trabalhar com os chamados Pontos Médios Transformados,
que já não mais se referem à variável original, mas a uma variável transformada!
Quando a questão já trouxer pronta essa coluna de transformação da variável,
então a aceitaremos da forma como foi fornecida.
Aqui estamos em busca da Média Aritmética.
Já sabemos que faremos uso do método da variável transformada para
determinação da Média.
Os passos desse procedimento, os quais já são nossos conhecidos, são os
seguintes:
1º Passo) Construir a coluna dos Pontos Médios!
Já foi feito pelo enunciado!
PM − 1o PM
h
PM − 22
5
di =
∑ fi.di
n
PM − 37
= di
(X − 37) = di X -37=5x0,16 X =0,8+37
5 5
X =37,8 Resposta!
Ou seja, essa questão já veio quase toda pronta! Questão feita para ser resolvida
rapidamente! Próxima!
11. (AFTN-96) Marque a opção que representa a mediana das idades dos funcionários
em 1º/1/90.
a) 35,49 anos b) 35,73 anos c) 35,91 anos d) 37,26 anos e)38,01 anos
Sol.: Para cálculo da Mediana, usaremos aquela regra-de-três da qual tratamos na
primeira questão de hoje! Os passos para determinação da Mediana são, pois, os
seguintes:
3º Passo) Comparar o valor da fração (n/2) com os valores da coluna da fac que
acabamos de construir. Essa comparação se fará mediante aquela pergunta de praxe
que já conhecemos tão bem: “esta fac é maior ou igual a (n/2)?”. Começaremos a
pergunta com a fac da primeira classe. Enquanto a resposta for “não”, passaremos
para a fac da classe seguinte. Quando a resposta for “sim”, pararemos, procuraremos
a classe correspondente e diremos que esta será a classe mediana!
Teremos:
4º Passo) Preparar o desenho auxiliar para feitura da regra-de-três. Esse desenho tem
por base a classe mediana. Na parte de cima do desenho, colocaremos os limites dessa
classe; na parte de baixo, as freqüências acumuladas associadas a cada um desses
limites. Teremos:
34,5 39,5
34 63
E agora qual é o valor que está faltando para complementar o desenho acima?
Ora, estamos buscando a Mediana. Logo, o valor que falta é justamente a fração da
mediana, ou seja, (n/2), que é igual a 50. Este valor (50) indica que a Mediana ocupa
a qüinquagésima posição no conjunto! E as posições dos elementos ficam, no desenho,
indicados na parte de baixo! Teremos, portanto, que:
34,5 39,5
34 63
Daí:
34,5 Md 39,5
34 50 63
16
29
5 X
= E: X=2,76
29 16
Para efeito das duas questões seguintes, sabe-se que o quadro de pessoal da
empresa continua o mesmo em 1º/1/96.
12. (AFTN-96) Marque a opção que representa a média das idades dos funcionários
em 1º/1/96.
a) 37,4 anos b) 39,0 anos c) 43,4 anos d) 43,8 anos e) 44,6 anos
Sol.: Ora, meus amigos! Vamos dar uma breve olhada no texto que havia sobre a
tabela das questões anteriores. Vejamos:
Repararam na data?
Estávamos em 1º de janeiro de 1990!
Naquela data, as idades dos funcionários estava representada na tabela acima.
Só que agora, o enunciado propõe que estamos no dia 1º de janeiro de 1996. E
diz ainda que o quadro de pessoal da empresa permanece o mesmo, ou seja, nenhum
dos funcionários que trabalhava lá em 1990 saiu de lá, e ninguém mais entrou!
Pois bem! O que ocorre com a idade de uma pessoa, quando se passam seis
anos? Ora, aquela idade será somada a seis, obviamente!
Daí, matamos a charada: a nova situação, na data 1º/jan/1996, corresponde a
pegarmos todos os elementos do conjunto original (idades em 1º/jan/1990) e a todos
eles adicionarmos a constante 6.
E o que pede essa questão? Pede justamente o valor da nova média das idades,
nesta nova data 1º/jan/1996.
Ora, havíamos calculado a Média das idades em 1990. Deu 37,8 anos. E agora?
Agora recordaremos a propriedade da média, que reza que se somarmos todos os
elementos do conjunto com uma constante, a nova Média será a média original também
somada a essa mesma constante.
Daí, meramente com o uso desta propriedade, diremos que nova média será:
13. (AFTN-96) Marque a opção que representa a mediana das idades dos funcionários
em 1º/1/96.
a) 35,49 anos b) 36,44 anos c) 41,49 anos d) 41,91 anos e) 43,26 anos
Sol.: Esta questão é um retrato da anterior. Aquela propriedade da soma que usamos
para a Média também se aplica, tal e qual, para a Mediana!
Sabemos que qualquer distribuição de freqüências pode ser representada por
uma curva. É a dita curva de freqüências. Vejamos a curva abaixo, e suponhamos que
ela é o retrato de um conjunto:
Muda, portanto, a posição da curva! Daí, Média, Moda e Mediana, que são
Medidas de Posição, serão igualmente influenciadas pela operação de soma!
Conclusão: a mesma propriedade da Média da soma (e da subtração) são
identicamente válidas para a Moda e para a Mediana.
Daí, como havíamos calculado a Mediana das idades para a data 1º de janeiro de
1990 (Md=37,26), em 1º de janeiro de 1996 todas essas idades estarão somadas à
constante 6. Logo, pela propriedade, a nova Mediana será a anterior também somada à
mesma constante. Teremos:
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Sol.: Esta é das boas! Envolve um teorema de nome complicado, mas de fácil
compreensão. É o Teorema de Tchebichev. Quanto ao nome desse sujeito, eu não dou
garantia absoluta de estar certa a escrita, mesmo porque já o vi escrito de três formas
diferentes em livros por aí...! Mas, tudo bem! O importante é conhecer o Teorema e
como ele funciona.
O Teorema de Tcheb (vamos chamá-lo assim, já que vamos ter mesmo que ficar
íntimos dessa teoria...) trata acerca de uma relação entre a Média ( X ) e o Desvio-
Padrão (S) de um conjunto. Aprende-se esse Teorema de uma forma quase que
meramente visual. Vejamos o desenho abaixo:
O que a questão vai fazer? Vai fornecer o valor desta Média, e vai fornecer o valor
do Desvio-Padrão (S).
E vai fornecer dois limites, os quais definirão um intervalo qualquer.
Depois disso, a questão vai poder fazer uma destas duas perguntas:
70 100 130
Quem for bom observador já percebeu que esses limites (70 e 130) guardam uma
relação entre o valor da média e o desvio-padrão do conjunto. É verdade isso? Claro.
Atentem que de 70 a 130 nós temos ( X -3S) a ( X +3S).
Uma relação assim será sempre observada. Não necessariamente somando e
subtraindo de 3S. Pode ser de 2S, ou de apenas S, ou de 1,5S, ou de 0,5S. Não
importa! O que importa é que a distância entre a média e o limite superior desse
intervalo será a mesma entre a média e o limite inferior. Chamando essa distância de D,
teremos:
70 100 130
D D
Até aqui, tudo bem? Pois agora vem a pergunta. E pode ser qualquer uma entre
as seguintes:
70 100 130
Repetindo: qual a proporção máxima dos elementos que estão fora dos limites do
intervalo, ou seja, nestas duas áreas destacadas (à esquerda do 70 e à direita do 130)?
70 100 130
Entendido?
As perguntas serão sempre assim: proporção máxima fora do intervalo ou
proporção mínima dentro do intervalo.
E o intervalo, já sabemos, traz uma relação entre a média e uma fração ou um
múltiplo do desvio-padrão.
Sabendo disso, vamos aprender agora como responder a estas duas possíveis
perguntas.
Para responder à primeira pergunta, relativa à proporção máxima fora do
intervalo, faremos os seguintes passos:
1º Passo) Calculamos o valor D que é a diferença entre qualquer dos limites do intervalo
e a média do conjunto.
70 100 130
D D
1
PMÁXIMA=
K2
1 1
PMÁXIMA= = = 0,1111 =11,11%
32 9
pmínima = 1 – PMÁXIMA
M-2S M M+2S
Pois bem! O que a questão quer saber? A proporção dos elementos que diferem
da média por pelo menos 2S. Esse pelo menos significa no mínimo. E no mínimo vai
significar além de 2S. Ou seja: queremos saber a proporção dos elementos que estão
fora do intervalo (M-2S a M+2S).
Essa proporção fora do intervalo será uma proporção máxima ou uma proporção
mínima? Máxima, conforme já aprendemos!
Seria mínima caso fosse a proporção dos elementos dentro do intervalo.
Sabendo disso tudo, só nos resta seguir os passos aprendidos acima. Teremos:
1º Passo) Calculamos o valor D que é a diferença entre qualquer dos limites do intervalo
e a média do conjunto.
M-2S M M+2S
D D
D
K= k=(2S/S) k=2
S
1
PMÁXIMA= PMÁXIMA=(1/4)=0,25
K2
meses n˚ de dias
(de acordo com o
calendário
convencional)
Fevereiro 28
Março 31
Abril 30
M
C
(100) (100+i.n)
(i.n)
C J 100 J J
= = 1= J=4,8
100 i.n 100 ⎛ 24 ⎞ 4,8
⎜ ⎟.73
⎝ 365 ⎠
14. (FISCAL INSS – 2002) Uma pessoa física recebeu um empréstimo de um banco
comercial no valor de R$ 10.000,00 por um prazo de três meses para pagar de volta
este valor acrescido de 15% de juros ao fim do prazo. Todavia, a pessoa só pode usar
em proveito próprio 75% do empréstimo, porque, por força do contrato, usou o restante
para fazer uma aplicação no próprio banco que rendeu R$ 150,00 ao fim dos três
meses. Indique qual foi a taxa efetiva de juros paga pela pessoa física sobre a parte do
empréstimo que utilizou em proveito próprio.
a) 12% ao trimestre
b) 14% ao trimestre
c) 15% ao trimestre
d) 16% ao trimestre
e) 18% ao trimestre
Sol.: Esta questão é interessante, embora verse acerca de um assunto não previsto no
programa do AFRF, que é o de taxa efetiva de juros. Essa taxa efetiva, embora o nome
seja o mesmo, não se confunde com aquela taxa efetiva que é o resultado da
transformação de uma taxa nominal.
Esse presente tipo de questão vai, em suma, definir um valor inicial, um prazo e
um valor final. O valor final, obviamente, será maior que o valor inicial, para que assim
se verifique a existência de uma operação de juros. Daí, o enunciado vai perguntar qual
foi a taxa desta operação.
Tudo o que precisamos fazer é constatar quem serão esses dois valores: o que
inicia e o que encerra a operação de juros. E é justamente nesse ponto que a questão
tenta dificultar as coisas. Só tenta... senão vejamos:
É dito sobre uma pessoa que faz um empréstimo de R$10.000 em um banco. Ora,
a data de qualquer empréstimo é sempre o dia de hoje (data zero). Diz-se ainda que
três meses após, a pessoa terá que devolver o que pegou, acrescido de 15% de juros.
Quanto vale 15% de 10.000? Essa é fácil: vale R$1.500,00
Assim, até esse momento, nosso entendimento é o seguinte: vou pegar R$10.000
hoje e, daqui a três meses, vou devolver R$1.500,00 a mais, a título de juros.
Só que a questão não pára por aí... (seria bom demais!)
Ela prossegue dizendo que a pessoa não vai poder levar os R$10.000 para casa
hoje. Não! Só vai poder levar 75% do empréstimo.
Quanto vale 75% de 10.000? Essa também é fácil: vale R$7.500,00.
E por que só vai poder levar R$7.500 para casa? Porque com o restante
(R$2.500) será feita (por força contratual) uma aplicação no próprio banco, a qual
renderá, ao final daqueles mesmos três meses, a quantia de R$150,00.
Feita esta análise, constatamos que os valores que realmente estarão no início e
no final aplicação serão os seguintes:
(7500+1500-150)
7500
Vamos entender esse valor que encerra a operação. Temos que ter em mente que
isso é um empréstimo. Esse valor final representa, pois, o quanto terei que devolver ao
credor. Daí, 7500 é o quanto levei para casa na data zero; R$1500 é o quanto eu
pagarei de juros no trimestre (isso foi dito pelo enunciado!). E quanto ao valor R$150,
que está sendo subtraído? Por que está sendo subtraído ao invés de somado? Ora,
simplesmente porque é um valor que não terei que devolver. Ao contrário: ele é que me
será repassado ao final do trimestre, por conta de uma aplicação que fiz com parte do
empréstimo. Daí, funcionará como capital o valor R$7500, e como montante R$8.850.
O tempo de aplicação é de três meses (um trimestre), e o regime é o simples!
Se conhecemos o valor do montante e do capital, resta que também sabemos o
valor dos juros. Basta fazer a diferença. Teremos: J=M-C J=1.350,00.
Trabalhando os juros simples com os valores do Capital e dos Juros, teremos que:
22. (AFRF-2001) Indique a taxa de juros anual equivalente à taxa de juros nominal
de 12% ao ano com capitalização mensal.
a) 12,3600% d) 12,6162%
b) 12,6825% e) 12,5508%
c) 12,4864%
Sol.: Essa é aquela questão para relaxar... mas sempre com muita atenção,
naturalmente! Ela já caiu milhares de vezes em provas passadas e recentes da Esaf, e
há sempre uma possibilidade de retornar.
Trata-se de um enunciado em que se trabalha, exclusivamente, com os conceitos
de taxa.
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O ponto de partida dessa resolução será sempre a taxa nominal. Daí, nosso
primeiro trabalho é localizá-la (caso exista!) na leitura. Tem taxa nominal aí? Sim! 12%
ao ano com capitalização mensal.
Ora, já sabemos de longa data que a taxa nominal deve sempre ser, de pronto,
transformada em taxa efetiva. Sabemos também que essa transformação se faz por
meio do conceito de taxas proporcionais e que o tempo da taxa efetiva é sempre o
mesmo tempo da capitalização.
Daí, nossa missão é transformar 12% ao ano em uma taxa mensal, mediante o
conceito de taxas proporcionais. Teremos:
12% ao ano, c/ capitalização mensal = (12/12) = 1% ao mês (=Taxa Efetiva).
Cumprida essa primeira etapa, vamos ver o que pede a questão. Está sendo
solicitada uma taxa de juros anual. O que temos até aqui é uma taxa mensal (1% ao
mês). Daí, precisaremos realizar nova conversão da taxa.
Só que agora não mais estamos com uma taxa nominal, e sim efetiva, de sorte
que esta segunda alteração se fará por meio do conceito de taxas equivalentes.
Este se traduz pela seguinte fórmula: 1 + I = (1 + i)n.
Vamos passar uma taxa ao mês (i) para uma taxa ao ano (I). Quantos meses
cabem em um ano? Doze. Logo, n=12. Lançando os dados na fórmula, teremos:
1+I=(1+0,01)12
Consultando a Tabela Financeira, para determinação do parênteses acima,
acharemos que:
1+I=1,126825
Daí:
I=1,126825 – 1 I=0,126825 I=12,6825% ao ano Resposta!
Taxas Taxas
Proporcionais Equivalentes
Próxima!
Sol.: Essa questão é bem diferente! Ela começa fornecendo elementos de uma operação
de desconto simples por fora (comercial). Diz que o valor do desconto por fora é
Df=672,00; que o tempo de antecipação é de n=4 meses; e que a taxa da operação é
i=3% ao mês (isso é dito na última frase do enunciado).
Trabalhemos esta operação de Desconto Simples Comercial, para ver se
descobrimos quem é o valor Nominal. Lembrando do esquema ilustrativo para resolução
de operações de desconto comercial simples, teremos:
N
A
(100-i.n) (100)
Df
(i.n)
N Df N 672
= = Daí: N=67.200/12 N=5.600,00
100 i.n 100 3x 4
Ora, sabemos que o desconto é a diferença entre o valor nominal e o valor atual.
Daí, descobrimos que se calcularmos o valor atual para esta operação, chegaremos ao
resultado pretendido, uma vez que já sabemos quem é o valor nominal.
Mas a questão não quer saber quem é o Valor Atual. Quer, sim, conhecer o valor
do desconto. Daí, teremos:
500.000,
0 1a 2,5a
Teremos que:
X
600.000,
500.000,
0 1a 2,5a
(I) (I) (II)
Este passo já veio feito! A taxa fornecida é anual e os tempos também já estão
nesta mesma unidade! Adiante!
Qualquer uma serve? Sim, qualquer uma! Só que haverá uma delas que nos será
mais conveniente. Neste caso, por dois motivos, seria bem interessante escolhermos a
data focal 2,5 anos. Primeiro motivo: é a data do valor X, que pretendemos encontrar;
segundo motivo: é a data mais à direita do nosso desenho, de modo que estaremos
fugindo das divisões!
500.000,
0 1a 2,5a
(I) (I) (II)
(DF)
500.000,
0 2,5a
(I) (DF)
E=500000.(1+0,20)2,5
E: M=720.000,00
No segundo passo da convenção linear, quem era montante passará a ser capital.
E aplicaremos agora os juros simples, trabalhando apenas com a segunda parte do
tempo, aquela que ainda não foi utilizada!
Nossos dados para esse segundo passo serão:
C=720.000,00
i=20% ao ano (juros simples)
n=0,5 ano
M=?
Como já temos taxa e tempo na mesma unidade, aplicando a equação dos juros
simples para Capital e Montante, teremos que:
C M 720000 M
= Daí: =
100 100 + i.n 100 100 + 20 x0,5
M
E: 7200 = Daí: M=7200x110 E: M=792.000,00
100 + 10
1a 2,5a
(I) (DF)
F=600000.(1+0,20)1,5
E: M=720.000,00
M=792.000,00.
F=792.000,00
Ora, esse passo já está pronto! Ou seja, o valor de X, que é a única parcela da
segunda obrigação, está localizada exatamente sobre a data focal, não tendo
necessidade de ser transportada para lugar nenhum!
Concluindo: o valor do X na data focal é ele próprio!
∑(I)DF = ∑(II)DF
Daí, teremos:
44. (AFRF-2002/1) Uma empresa recebe um financiamento para pagar por meio de
uma anuidade postecipada constituída por vinte prestações semestrais iguais no valor
de R$ 200.000,00 cada. Imediatamente após o pagamento da décima prestação, por
estar em dificuldades financeiras, a empresa consegue com o financiador uma redução
da taxa de juros de 15% para 12% ao semestre e um aumento no prazo restante da
anuidade de dez para quinze semestres. Calcule o valor mais próximo da nova
prestação do financiamento.
a) R$ 136.982,00 d) R$ 165.917,00
b) R$ 147.375,00 e) R$ 182.435,00
c) R$ 151.342,00
Sol.: Uma questão muito bonita! E fácil também! Existe uma situação original: um valor
inicial, que será financiado (leia-se: pago em parcelas). O enunciado diz que serão vinte
prestações semestrais e de mesmo valor, que irão formar uma anuidade postecipada!
Vamos por partes: quando a questão falar em anuidade, iremos traduzir que
essas parcelas tanto podem fazer parte de uma operação de Rendas Certas, quanto de
uma de Amortização. Em suma: se o enunciado trouxer essa palavra anuidade, já
saberemos automaticamente que estamos no Regime Composto! Nem precisa ser dito
isso expressamente!
Ok? Anuidade = Regime Composto!
E essa outra palavra: postecipada? O que significa isso? Quando estivermos
diante de uma série de parcelas, e o enunciado disser que se trata de aplicações
postecipadas, estará apenas informando que a primeira dessas parcelas será
desenhada no final do primeiro período! Só isso!
Portanto, se são parcelas mensais e postecipadas, a primeira parcela estará ao
final do primeiro mês; se são parcelas trimestrais e postecipadas, a primeira parcela
estará ao final do primeiro trimestre; se são parcelas semestrais (como é o nosso caso
nessa questão!) e postecipadas, a primeira parcela estará ao final do primeiro semestre!
E assim por diante.
Contrapondo-se à palavra postecipada haverá uma outra palavra chave:
antecipada! Então, se estivermos numa situação em que há várias parcelas de mesmo
valor, e o enunciado disser que se trata de aplicações antecipadas, estará com isso
dizendo que a primeira parcela deverá ser desenhada no início do primeiro período!
Ou seja, se forem parcelas mensais e antecipadas, a primeira parcela estará no
início do primeiro mês; se forem parcelas bimestrais e antecipadas, a primeira parcela
surgirá no início do primeiro bimestre; e assim por diante!
Entendido? Essas palavras – Antecipada e Postecipada – irão apenas nos
informar onde estará localizada a primeira parcela da série, de modo que:
Parcelas Antecipadas: primeira parcela no início do primeiro período;
Parcelas Postecipadas: primeira parcela ao final do primeiro período.
E se forem parcelas diferidas? O que significa esse nome? Significa que as
parcelas nem são antecipadas e nem são postecipadas! Ou seja, no caso de as parcelas
serem diferidas, teremos a situação em que a primeira parcela estará localizada em
data posterior ao primeiro período. Leia-se: a primeira parcela estará do segundo
período em diante, conforme disponha o enunciado.
São importantes essas palavras que aprendemos acima? Sim, naturalmente! E
por um único motivo: por meio delas, saberemos como desenhar a questão da forma
correta. E se desenharmos corretamente, então não há como errarmos! Voltemos ao
nosso enunciado.
200.000 200.000
Pronto! São essas dez últimas prestações que restam ser pagas! Mas o quanto
elas representam? Qual é o total que corresponde a essas dez prestações? Para
responder a isso, teremos que fazer uma operação de Amortização. Teremos:
T
200.000 200.000
Teremos que:
T=P.An¬i T=200000 . A10¬15%
Observemos que nesta situação original (antes da mudança), o valor da taxa da
operação era de 15% ao semestre! Com o auxílio da Tabela Financeira da Amortização,
encontraremos que:
Daí: T=200000 x 5,018768 T=1.003.753,60
Ou seja, esse valor que acabamos de achar representa justamente o quanto
ainda teria que ser pago, se fosse mantida aquela situação original.
Ocorre que houve mudanças! Quais:
1ª) O número restante de parcelas foi ampliado: em vez de pagar somente mais
dez parcelas, pagaremos quinze!
2ª) O valor da taxa da operação passou de 15% agora para 12% ao semestre!
Ou seja, um aumento no número de parcelas e uma redução na taxa. Tomando
por base a nossa nova situação, desenhemos mais uma vez a questão. Teremos:
1.003.753,60
P P P P P P P P P P P P P P P
E: P=147.375, Resposta!
É isso!
Antes de me despedir, quero dizer que sei que estou devendo algumas respostas
no fórum. São somente algumas poucas, mas irei respondê-las nos próximos dias. Ok?
Espero, sinceramente, que vocês estejam usufruindo bem destas nossas aulas!
Acredito, honestamente, que o reflexo delas será sentido na hora do vamos ver,
lá na frente da prova!
Fico por aqui. Vou para perto da Clarinha. Fiquem com Deus e até a próxima!
AULA 05
Olá, amigos!
Sem mais delongas, seguem as questões do simulado de hoje!
Marque o tempo e comece a resolver.
QUESTÕES
Classes P
4–8 20
8 – 12 60
12 – 16 80
16 – 20 98
20 – 24 100
Classes P (%)
70-90 5
90-110 15
110-130 40
130-150 70
150-170 85
170-190 95
190-210 100
∑i =1 Z f i = 1680 ,
7 2
i onde fi é a freqüência simples da classe i e Zi o ponto médio de
classe transformado. Assinale a opção que dá a variância amostral do atributo X.
a) 720,00 b) 840,20 c) 900,10 d) 1200,15 e) 560,30
11. (AFRF-1996) Você possui uma duplicata cujo valor de face é $ 150,00. Esta
duplicata vence em 3 meses. O banco com o qual você normalmente opera, além da
taxa normal de desconto mensal (simples por fora) também fará uma retenção de 15%
do valor de face da duplicata a título de saldo médio, permanecendo bloqueado em sua
conta este valor desde a data do desconto até a data do vencimento da duplicata. Caso
você desconte a duplicata no banco você receberá líquidos, hoje, $105,00. A taxa de
desconto que mais se aproxima da taxa praticada por este banco é:
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30. (AFRF-1996) Uma pessoa tomou um empréstimo à taxa de 4% ao mês, com juros
compostos capitalizados mensalmente. Este empréstimo deve ser pago em 2 parcelas
mensais e iguais de $ 1.000, daqui a 13 e 14 meses respectivamente. O valor que mais
se aproxima do valor de um único pagamento no décimo quinto mês que substitui estes
dois pagamentos é:
a) $ 2.012,00 d) $ 2.484,84
b) $ 2.121,00 e) $ 2.516,16
c) $ 2.333,33
45. (AFRF-2002/1) Uma pessoa, no dia 1º de agosto, contratou com um banco aplicar
mensalmente R$ 1.000,00 durante seis meses, R$ 2.000,00 mensalmente durante os
seis meses seguintes e R$ 3.000,00 mensalmente durante mais seis meses.
Considerando que a primeira aplicação seria feita em 1º de setembro e as seguintes
sempre no dia primeiro de cada mês e que elas renderiam juros compostos de 2% ao
mês, indique qual o valor mais próximo do montante que a pessoa teria dezoito meses
depois, no dia 1o de fevereiro.
a) R$ 36.000,00 d) R$ 41.132,00
b) R$ 38.449,00 e) R$ 44.074,00
c) R$ 40.000,00
Classes P
4–8 20
8 – 12 60
12 – 16 80
16 – 20 98
20 – 24 100
Sol.: Ô beleza... é o tipo da questão que já não tem mais nenhum segredo para nós!
Antes de mais nada, vamos descobrir qual foi esta coluna de freqüências
fornecida na tabela. Diz o enunciado que se trata do “percentual da freqüência
acumulada”. Ou seja, já disse tudo: estamos diante da coluna da freqüência relativa
acumulada crescente – Fac.
Daí, caso queiramos, podemos reescrever a tabela com a nomenclatura de nosso
costume. Teremos:
Classes Fac
4–8 20%
8 – 12 60%
12 – 16 80%
16 – 20 98%
20 – 24 100%
Alguém vai dizer: professor, e se eu não estiver em um bom dia na hora de fazer
a prova, e não estiver enxergando atalho coisa nenhuma? Como é que eu faria do jeito
convencional? Pela regra-de-três que já aprendemos a fazer!
Primeiro teríamos que descobrir que a classe que participa apenas parcialmente
do resultado é a terceira classe. Isso não é lá tão difícil (ao contrário!), uma vez que 14
salários mínimos é um valor inserido naquela terceira classe. Daí, faríamos o desenho
que nos ajudará a compor a regra-de-três, que é o seguinte:
4 (=16-12)
2 (=14-12)
12 14 16
60% 80%
20% (=80%-60%)
4 2
=
20% X
E, finalmente:
Æ X=(20%x2)/4 Æ X=40%/4 Æ X=10%
Classes P (%)
70-90 5
90-110 15
110-130 40
130-150 70
150-170 85
170-190 95
190-210 100
∑i =1 Z i2 f i = 1680 ,
7
onde fi é a freqüência simples da classe i e Zi o ponto médio de
classe transformado. Assinale a opção que dá a variância amostral do atributo X.
a) 720,00 b) 840,20 c) 900,10 d) 1200,15 e) 560,30
Sol.: Essa questão é das boas! Envolve uma transformação da variável original. Esta
transformação foi fornecida pelo próprio enunciado, e está expressa pela seguinte
conta: Z=(X-140)/10.
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Æ S 2
=
∑ ( PM − X ) . fi
2
ou 2⎛1⎞⎡
Æ S = ⎜ ⎟.⎢∑ fi.PM −
2
(∑ fi.PM ) ⎤
2
⎥
n ⎝ n ⎠ ⎢⎣ n ⎥⎦
∑ ( PM − X ) . fi
2
⎛ 1 ⎞⎡ (∑ fi.PM ) ⎤
2
= ou Æ S =⎜ ⎟.⎢∑ fi.PM − ⎥
2 2 2
Æ S
n −1 ⎝ n − 1 ⎠ ⎢⎣ n ⎥⎦
Como a questão nos pede a variância amostral, lançaremos mão do uso de uma
das duas fórmulas acima. Como decidir por uma delas? Ora, ambas nos fazem chegar
ao mesmo resultado, porém haverá sempre uma que será mais conveniente para nossa
resolução, de acordo com os dados adicionais fornecidos pelo enunciado!
∑i =1 Z i2 f i = 1680
7
Neste caso, o dado adicional foi o seguinte:
1ª)-140 2ª)÷10
X Z
2ª)+140 1ª)x10
∑i =1 Z i2 f i = 1680
7
Voltemos ao dado adicional trazido pelo enunciado:
Comparemos esse dado com as duas fórmulas passíveis de serem usadas:
∑ ( PM − X ) . fi
2
⎛ 1 ⎞⎡ (∑ fi.PM ) ⎤
2
= ou Æ S =⎜ ⎟.⎢∑ fi.PM − ⎥
2 2 2
Æ S
n −1 ⎝ n − 1 ⎠ ⎢⎣ n ⎥⎦
Pronto! Já temos condição de afirmar que a fórmula boa para essa resolução é a
fórmula desenvolvida! A maior! Para ficar melhor de enxergar, troquemos PM (Ponto
Médio) por Zi (que é o ponto médio da variável Z), e teremos:
⎛ 1 ⎞⎡ (∑ fi.Zi ) ⎤
2
Æ S =⎜ ⎟.⎢∑ fi.Zi − ⎥
2 2
⎝ n − 1 ⎠ ⎢⎣ n ⎥⎦
⎛ 1 ⎞⎡ (∑ fi.Zi ) ⎤
2
Æ S =⎜ ⎟.⎢1680 − ⎥
2
⎝ 200 − 1 ⎠ ⎢⎣ 200 ⎥
⎦
Classes Fac Fi Fi
70-90 5% 5% 10
90-110 15% 10% 20
110-130 40% 25% 50
130-150 70% 30% 60
150-170 85% 15% 30
170-190 95% 10% 20
190-210 100% 5% 10
n=200
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Classes Fac Fi fi Xi
70-90 5% 5% 10 80
90-110 15% 10% 20 100
110-130 40% 25% 50 120
130-150 70% 30% 60 140
150-170 85% 15% 30 160
170-190 95% 10% 20 180
190-210 100% 5% 10 200
n=200
Voltemos agora para nosso objetivo: (∑fi.Zi)2. Próximo passo? Construir a coluna
(fi.Zi), e somar seus valores. Teremos:
⎛ 1 ⎞⎡ (∑ fi.Zi ) ⎤
2
⎛ 1 ⎞⎡ 1600 ⎤ 1672
Æ Sz = ⎜ ⎟.⎢1680 − ⎥ Æ Æ Sz 2 = ⎜ ⎟.⎢1680 − Æ Sz 2 =
2
Æ E: SZ2=8,4020
Bem que esta poderia ser nossa resposta! Só que ainda não é! Claro que não! O
que encontramos foi a variância da variável transformada! E o que a questão pede é
a variância da variável original.
É aí que entra aquele tal desenho de transformação da variável.
O resultado que temos até aqui (8,4020) está do lado da variável Z. Teremos:
1ª)-140 2ª)÷10
X Z Sz2=8,4020
2ª)+140 1ª)x10
Item a) Falso! E a razão é bem simples: não há qualquer relação entre a situação de
assimetria e a situação de curtose de um conjunto. Só isso!
Item b) Falso! Aqui o elaborador talvez tenha tentado provocar alguma confusão nos
candidatos, com esse valor 3. Sabemos que a assimetria pode ser negativa ou positiva,
mas não há essa limitação entre -3 e 3. Ok?
Item e) Falso! Mesmo comentário do item a. Não há relação entre relação entre
assimetria e curtose.
Sol.: Já falamos bem acerca destes índices de Paasche e de Laspeyres na nossa aula
primeira. Estamos lembrados?
O que faremos aqui é aplicar diretamente a fórmula do índice solicitado, e este foi
o de Preços de Laspeyres! Aqui, quem for bom observador já reparou que só
aplicaremos a fórmula uma única vez! Claro! Para o ano de 1995, em relação ao ano de
1993 (que é o base!). Por que isso? Porque os cinco valores, nas cinco opções de
resposta, são todos diferentes: 192,5; 192,8; 193,1; 193,3; 193,7.
Daí, teremos:
La =
∑ p .q
n o
=
(109 x12) + (164 x 20) = 4588 = 1,931
∑ p .q
o o (58 x12) + (84 x 20) 2376
Multiplicando esse resultado por 100, chegaremos à resposta!
Os terceiros valores também! Daí, podemos escolher, entre fazer o cálculo do ano
94 em relação a 93, ou do ano 95 em relação a 93. Fica a gosto do freguês!
Aplicaremos aqui o preço de Paasche de 1994 em relação a 1993. Teremos:
Pa =
∑ p .q
n n
=
(81x13) + (120 x 25) = 4053 = 1,420
∑ p .q
o n (58 x13) + (84 x 25) 2854
Multiplicando este valor por 100, chegaremos à resposta!
Sol.: Uma questãozinha que se resolve só pela álgebra! Só precisamos saber que
faturamento é quantidade vezes preço! Ou seja:
Sol.: Aqui temos que estar atentos aos conceitos. Eu próprio já mudei de opinião
algumas vezes, tendo em vista as diferentes orientações de alguns autores. Todavia, no
final das contas, convenci-me de que para a Esaf, juros simples ordinários são a
mesma coisa que juros simples comerciais. Ou seja, aquele que considera que todos
os meses do ano têm 30 dias e, portanto, o ano inteiro tem 360 dias.
A idéia que se contrapõe à de Juros comerciais ou ordinários é a de juros
exatos. Este, por sua vez, considera o ano convencional, tal qual está nos calendários,
com 365 dias, ou 366, caso bissexto.
Daí, se este enunciado fala em juros simples ordinários, estamos diante de uma
questão convencional e corriqueira de juros simples!
Vamos passar à contagem dos dias, para sabermos quanto tempo durou esta
operação. O início de tudo se deu no dia 5 de maio, e terminou em 25 de novembro do
mesmo ano. Daí, do dia 5 de maio ao dia 5 de junho, terá se passado um mês; até o dia
5 de julho, dois meses; até o dia 5 de agosto, três meses; até 5 de setembro, quatro
meses; até 5 de outubro, cinco meses; até 5 de novembro, seis meses.
Daí, estamos agora no dia 5 de novembro. Até chegarmos ao dia 25 de
novembro, teremos que avançar mais vinte dias (25-5=20).
Em suma: nossa operação durará precisamente 6 meses e 20 dias.
Anotando os dados da questão, teremos:
Æ C=?
Æ n=6m20d
Æ i=36% ao ano
Æ M=4.800,00
Agora, sim! A fórmula que usaremos é extraída do esquema ilustrativo dos Juros
Simples. Relembrando:
M
C
(100) (100+i.n)
(i.n)
C M C 4800 480000
= Æ = Æ C= Æ C=4.000,00 Æ Resposta!
100 100 + i.n 100 ⎛1⎞ 120
100 + ⎜ ⎟.200
⎝ 10 ⎠
11. (AFRF-1996) Você possui uma duplicata cujo valor de face é $ 150,00. Esta
duplicata vence em 3 meses. O banco com o qual você normalmente opera, além da
taxa normal de desconto mensal (simples por fora) também fará uma retenção de 15%
do valor de face da duplicata a título de saldo médio, permanecendo bloqueado em sua
conta este valor desde a data do desconto até a data do vencimento da duplicata. Caso
você desconte a duplicata no banco você receberá líquidos, hoje, $105,00. A taxa de
desconto que mais se aproxima da taxa praticada por este banco é:
a) 5,0% b) 5,2% c) 4,6% d) 4,8% e) 5,4%
127,50 150,00
100-i.n 100
0 3m
150 127,50
Daí: = Æ 150.(100-3i)=127,50x100 Æ 15000-450i=12750
100 100 − 3.i
Sol.: O enunciado nos fala em juros compostos com capitalização trimestral. Ou seja,
fala-nos em uma taxa nominal. Não trabalhamos as contas com taxas nominais. Disso
já sabemos! Trabalhamos, sim, com taxas efetivas. Daí, considerando que o período da
capitalização é o trimestre, concluímos que nossa taxa efetiva será também trimestral.
Temos que descobrir qual é o seu valor.
Aplicaremos a fórmula fundamental dos juros compostos. Teremos:
Æ M=C.(1+i)n
Para lançar os valores na equação acima, temos que ter taxa e tempo na mesma
unidade (exigência universal da matemática financeira!)
Daí, como a taxa que buscamos agora é trimestral, teremos que trabalhar com o
tempo também em trimestres. Ficou fácil dizer que 1 ano = 4 trimestres.
Daí, teremos:
Æ M=C.(1+i)n Æ 60.775,31=50.000x(1+i)4
i 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 10%
n
1 1,010000 1,020000 1,030000 1,040000 1,050000 1,060000 1,070000 1,080000 1,090000 1,100000
2 1,020100 1,040400 1,060900 1,081600 1,102500 1,123600 1,144900 1,166400 1,188100 1,210000
3 1,030301 1,061208 1,092727 1,124864 1,157625 1,191016 1,225043 1,259712 1,295029 1,331000
4 1,040604 1,082432 1,125508 1,169858 1,215506 1,262476 1,310796 1,360488 1,411581 1,464100
5 1,051010 1,104081 1,159274 1,216652 1,276281 1,338225 1,402552 1,469329 1,538624 1,610510
... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
18 1,196147 1,428246 1,702433 2,025816 2,406619 2,854339 3,379932 3,996019 4,717120 5,559917
30. (AFRF-1996) Uma pessoa tomou um empréstimo à taxa de 4% ao mês, com juros
compostos capitalizados mensalmente. Este empréstimo deve ser pago em 2 parcelas
mensais e iguais de $ 1.000, daqui a 13 e 14 meses respectivamente. O valor que mais
se aproxima do valor de um único pagamento no décimo quinto mês que substitui estes
dois pagamentos é:
a) $ 2.012,00 d) $ 2.484,84
b) $ 2.121,00 e) $ 2.516,16
c) $ 2.333,33
O segundo passo efetivo da nossa resolução seria transportar para a data focal os
valores da segunda obrigação. Ora, só temos aqui a parcela X, a qual já se encontra
sobre a data focal. Ou seja, o segundo passo já está feito!
Æ ∑(I)DF = ∑(II)DF
45. (AFRF-2002/1) Uma pessoa, no dia 1º de agosto, contratou com um banco aplicar
mensalmente R$ 1.000,00 durante seis meses, R$ 2.000,00 mensalmente durante os
seis meses seguintes e R$ 3.000,00 mensalmente durante mais seis meses.
Considerando que a primeira aplicação seria feita em 1º de setembro e as seguintes
sempre no dia primeiro de cada mês e que elas renderiam juros compostos de 2% ao
mês, indique qual o valor mais próximo do montante que a pessoa teria dezoito meses
depois, no dia 1o de fevereiro.
a) R$ 36.000,00 d) R$ 41.132,00
b) R$ 38.449,00 e) R$ 44.074,00
c) R$ 40.000,00
1000,
2000,
3000,
1º nível
1000, 2º nível
2000, 3º nível
3000,
Ora, pelo desenho acima, fica evidenciado que as parcelas de cada nível têm
R$2.000,00. De modo que:
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2 2,010000 2,020000 2,030000 2,040000 2,050000 2,060000 2,070000 2,080000 2,090000 2,100000
3 3,030100 3,060400 3,090900 3,121600 3,152500 3,183600 3,214900 3,246400 3,278100 3,310000
4 4,060401 4,121608 4,183627 4,246464 4,310125 4,374616 4,439943 4,506112 4,573129 4,641000
5 5,101005 5,204040 5,309136 5,416322 5,525631 5,637093 5,750739 5,866601 5,984710 6,105100
6 6,152015 6,308121 6,468410 6,632975 6,801913 6,975318 7,153291 7,335929 7,523334 7,715610
... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
12 12,682503 13,41209 14,192029 15,025805 15,917126 16,869941 17,888451 18,977126 20,140720 21,384284
... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
18 19,614747 21,412312 23,414435 25,645413 28,132384 30,905652 33,999035 37,450244 41,301338 45,599173
Ora, o X da questão será dada pela soma T’+T’’+T’’’. Fazendo essa soma, vemos
que o valor 1000 é um fator comum. Daí, podemos fazer o seguinte:
Æ X=1000.(6,308121+13,41209+21,412312) Æ X=1000x41,13252
AULA 06
Olá, amigos!
Recebi esta semana algumas perguntas relativas a uma questão (meio polêmica),
que trata acerca do conceito de Juros Simples Ordinários!
Eu próprio já tive mais de um entendimento sobre este tema, de modo que o que
prevalece hoje, e que é resultado de muita reflexão e da busca do pensamento da Esaf,
é aquele que eu tinha no início: Juros Simples Ordinários são sinônimos de Juros
Simples Comerciais. Aquele conceito segundo o qual todos os dias do ano têm trinta
dias, e o ano todo, portanto, trezentos e sessenta. E assim se considera para fazer a
contagem do tempo de aplicação (n) e para se fazer a conversão da taxa, para taxa ao
dia, pelo conceito de taxas proporcionais.
Alguns autores entendem os Juros Ordinários como um conceito diverso, no qual
se contariam os dias da aplicação (o tempo n) da mesma forma que nos Juros Exatos
(considerando o calendário convencional com 365 dias) e na hora de converter a taxa
para taxa diária, se contaria o ano como nos juros comerciais, ou seja, com 360 dias.
Pois bem! Após muita busca da verdade, eu e meu grande amigo e parceiro de
autoria Weber Campos concluímos, enfim, que, para a Esaf, Juros Ordinários e Juros
Comerciais são a mesmíssima coisa.
Esta conclusão difere do conteúdo que coloquei no meu Ponto 31, de sorte que
elaborarei um novo Ponto, o mais rápido possível, para refazer o ensinamento.
Agora, cuidado: esta conclusão (de que Juros Ordinários = Juros Comerciais) é
válida para o pensamento da Esaf. Não tenho elementos ainda para estendê-la a outras
mesas elaboradoras! E estou sendo muito honesto em dizer isso. O tema não é de
entendimento unânime, de modo que há ainda autores que identificam outros tipos de
Juros Simples (como Juros Bancários etc).
Fica acertado assim? Se eu próprio for fazer uma prova da Esaf, e uma questão
falar em Juros Simples Ordinários, eu o tomarei como sinônimo de Juros Comerciais.
Ok? Espero ter sanado as dúvidas a respeito do assunto.
Chegamos hoje ao nosso sexto simulado, e a prova aproxima-se, segundo se
comenta em todo lugar... A hora, pois, é de se continuar a resolver o máximo de
exercícios!
Peço que você siga aquele nosso ritual, de procurar um lugar isolado e silencioso,
de concentrar-se ao máximo, e de marcar o tempo.
Vocês certamente já perceberam que os assuntos das questões começam a se
repetir. Não é verdade? Na prova também é assim! Quanto mais conhecermos as
questões passadas de outras provas, menores serão as chances de surpresas na nossa
prova. E surpresa costuma ser algo bom, mas nem sempre: nos concursos, por
exemplo, é algo altamente indesejável...
Deixemos de conversa mole! Marque o tempo, respire, e comece sua resolução!
QUESTÕES
Classes P (%)
70-90 5
90-110 15
110-130 40
130-150 70
150-170 85
170-190 95
190-210 100
31. (AFRF-2003) As realizações anuais Xi dos salários anuais de uma firma com N
empregados produziram as estatísticas:
∑( )
0,5
1 N ⎡1 N
⎤
X = ∑ Xi = R$14.300,00
2
e S=⎢ Xi − X ⎥ = R$1.200,00
N i =1 ⎣N i =1 ⎦
46. (AFRF-2003) Calcule o valor mais próximo do montante ao fim de dezoito meses
do seguinte fluxo de aplicações realizadas ao fim de cada mês: dos meses 1 a 6, cada
aplicação é de R$ 2.000,00; dos meses 7 a 12, cada aplicação é de R$ 4.000,00 e dos
meses 13 a 18, cada aplicação é de R$ 6.000,00. Considere juros compostos e que a
taxa de remuneração das aplicações é de 3% ao mês.
a) R$ 94.608,00 d) R$ 72.000,00
b) R$ 88.149,00 e) R$ 58.249,00
c) R$ 82.265,00
50. (AFRF-1996) Um empréstimo de $ 20.900 foi realizado com uma taxa de juros de
36% ao ano, capitalizados trimestralmente, e deverá ser liquidado através do
pagamento de 2 prestações trimestrais, iguais e consecutivas (primeiro vencimento ao
final do primeiro trimestre, segundo vencimento ao final do segundo trimestre). O valor
que mais se aproxima do valor unitário de cada prestação é:
a) $ 10.350,00 d) R$ 12.433,33
b) $ 10.800,00 e) R$ 12.600,00
c) $ 11.881,00
Classes R$ Freqüências
350 – 380 3
380 – 410 8
410 – 440 10
440 – 470 13
470 – 500 33
500 – 530 40
530 – 560 35
560 – 590 30
590 – 620 16
620 – 650 12
Sol.: O primeiro passo desta resolução será justamente descobrir qual é esta coluna de
freqüência fornecida pela prova! Ora, por não aparece, em lugar algum, um sinal de
porcentagem (%), significa isso que estamos diante de uma freqüência absoluta!
Ademais, o enunciado falou que esta tabela representa uma amostra de 200
elementos. Se somarmos os valores da coluna fornecida, encontraremos exatamente
esse resultado: 200. Logo, concluímos: a freqüência fornecida é a fi (freqüência
absoluta simples). É dela mesmo que precisamos para dar início à resolução de uma
prova de estatística!
Pois bem! A questão nos pergunta qual será o valor, inserido em uma das classes
da tabela, que corresponderá ao percentual de 80% dos elementos do conjunto. O valor
cuja freqüência relativa acumulada a ele associado seja 80%.
Daí, construamos a coluna da Freqüência Relativa Simples – Fi. Para tanto,
usaremos a relação que há entre os dois tipos de freqüências simples (absoluta e
relativa), e que é a seguinte: Fi=(fi/n).
Para a primeira classe, teremos:
Fi = 3/200 = 0,015 = 1,5%
Classes R$ fi Fi
350 – 380 3 1,5%
380 – 410 8 4%
410 – 440 10 5%
440 – 470 13 6,5%
470 – 500 33 16,5%
500 – 530 40 20%
530 – 560 35 17,5%
560 – 590 30 15%
590 – 620 16 8%
620 – 650 12 6%
Como é que podemos ter alguma garantia de que fizemos essas contas
corretamente? Somando a coluna da Fi. Claro! Esta soma terá, necessariamente, que
dar 100%. Conferindo, teremos:
Classes R$ fi Fi
350 – 380 3 1,5%
380 – 410 8 4%
410 – 440 10 5%
440 – 470 13 6,5%
470 – 500 33 16,5%
500 – 530 40 20%
530 – 560 35 17,5%
560 – 590 30 15%
590 – 620 16 8%
620 – 650 12 6%
Total=100%
(Ok!)
Classes R$ Fi Fi Fac
350 – 380 3 1,5% 1,5%
380 – 410 8 4% 5,5%
410 – 440 10 5% 10,5%
440 – 470 13 6,5% 17%
470 – 500 33 16,5% 33,5%
500 – 530 40 20% 53,5%
530 – 560 35 17,5% 71%
560 – 590 30 15% 86%
590 – 620 16 8% 94%
620 – 650 12 6% 100%
Está bem perto agora! Se avançarmos toda a próxima classe (a oitava) pularemos
de 71% para 86% dos elementos daquele conjunto!
Daí, concluímos: o valor, inserido numa das classes, que está associado à
freqüência acumulada 80% está justamente nesta oitava classe (560 a 590).
Ficou claro isso?
Bem! Descoberta a classe de nosso interesse, traremos ela aqui para fora, e
faremos aquele desenho que nos auxiliará na construção da já tão conhecida regra-de-
três. Teremos:
30 (=590-560)
560 590
9%
15% (=86%-71%)
30 X
=
15% 9%
E, finalmente:
X=(9%x30)/15% X=270%/15% X=18
Este X calculado corresponde ao valor que terá que ser somado ao limite inferior
da oitava classe, para chegarmos à resposta. Teremos:
Classes P (%)
70-90 5
90-110 15
110-130 40
130-150 70
150-170 85
170-190 95
190-210 100
Sol.: Quando a questão fala em valor médio, está-se referindo justamente à Média
Aritmética X . Já sabemos que, se estamos diante de uma distribuição de freqüências,
como é o nosso caso, usaremos o método da variável transformada para calcular a
média do conjunto.
Antes, porém, descubramos quem é essa coluna de freqüência fornecida pelo
enunciado. Eoi chamada de P(%). Ora, se existe um sinal de porcentagem (%), então
concluímos que a freqüência é relativa. Daí, olhamos logo para os valores da primeira e
da última classe nesta coluna. Se algum deles for igual a 100%, então saberemos que
se trata de uma freqüência relativa acumulada.
É o nosso caso? Sim! Esta coluna termina com 100%. Logo, conclusão: estamos
diante da coluna da Freqüência Relativa Acumulada Crescente – Fac.
Daí, em um primeiro momento, construiremos a coluna da Fi, Freqüência Relativa
Simples, da forma como já sabemos. Teremos:
Classes Fac Fi
70-90 5% 5%
90-110 15% 10%
110-130 40% 25%
130-150 70% 30%
150-170 85% 15%
170-190 95% 10%
190-210 100% 5%
Alguma garantia que foi construída corretamente essa coluna da Fi? Claro!
Somando tudo, tem que dar 100%.
Checado isto, passamos agora à construção da coluna da freqüência absoluta
simples – fi. Acabamos de ver, na questão anterior, qual a relação que existe entre as
duas freqüências simples (fi e Fi): Fi=fi/n ou, escrito de outra forma: fi=Fi.n.
Atentemos para o fato de que o enunciado falou que n=200, quando disse que
“...foram examinados 200 itens...”. Certo?
Teremos, pois, para a primeira classe, que:
5
fi= x 200 = 10
100
Classes Fac Fi fi
70-90 5% 5% 10
90-110 15% 10% 20
110-130 40% 25% 50
130-150 70% 30% 60
150-170 85% 15% 30
170-190 95% 10% 20
190-210 100% 5% 10
Como sabemos se estão certas as contas? Somando tudo, tem que dar 200.
Atenção: se o enunciado desta questão tivesse deixado de falar qual era o valor
do n, adotaríamos o valor n=100. Ok? Isso ocorreu no último concurso (AFRF-2003)!
Classes Fac Fi fi PM
70-90 5% 5% 10 80
90-110 15% 10% 20 100
110-130 40% 25% 50 120
130-150 70% 30% 60 140
150-170 85% 15% 30 160
170-190 95% 10% 20 180
190-210 100% 5% 10 200
Y=
∑ Yi. fi = 580 = 2,9
n 200
1ª)-80 2ª)÷20
X Y
2ª)+80 1ª)x20
2ª conta) 58 + 80 = 138,00
X =138,00 Resposta!
Sol.: Mesma tabela! E mais uma questão bem fácil. Isso, claro, desde que você se
lembrasse de que Quinto Decil = Mediana!
Todos lembraram disso?
Aproveitando o ensejo, diremos logo outros sinônimos da Mediana. Teremos:
Classes fi
70-90 10
90-110 20
110-130 50
130-150 60
150-170 30
170-190 20
190-210 10
Classes fi fac
70-90 10 10
90-110 20 30
110-130 50 80
130-150 60 140
150-170 30 170
170-190 20 190
190-210 10 200
Classes fi fac
70-90 10 10 10 é ≥100? Não!
90-110 20 30 30 é ≥100? Não!
110-130 50 80 80 é ≥100? Não!
130-150 60 140 140 é ≥100? Sim!
150-170 30 170
170-190 20 190
190-210 10 200
20 (=150-130)
130 150
80 100 140
20
60 (=140-80)
20 X
=
60 20
E, finalmente:
X=(20x20)/60 X=400/60=40/6=20/3 X=6,67
31. (AFRF-2003) As realizações anuais Xi dos salários anuais de uma firma com N
empregados produziram as estatísticas:
∑( )
0,5
1 N ⎡1 N
⎤
X = ∑ Xi = R$14.300,00
2
e S=⎢ Xi − X ⎥ = R$1.200,00
N i =1 ⎣N i =1 ⎦
a) P é no máximo ½
b) P é no máximo 1/1,5
c) P é no mínimo ½
d) P é no máximo 1/2,25
e) P é no máximo 1/20
Sol.: Esta questão trata acerca de um teorema que era, até o dia desta prova do AFRF-
2003, desconhecido de muita gente...! E como pegou gente de surpresa essa questão!
Nem eu conhecia o tal de Tchebichev.
Esta foi a primeira vez que a Esaf utilizou este teorema de uma forma mais
direta! Mas já o havia cobrado, embora que meio disfarçadamente, em outras questões
de provas anteriores a esta.
Se alguém teve a oportunidade de ler, tratei deste assunto – Teorema de
Tchebichev – no último Ponto que escrevi, há alguns dias.
Lá explanei o assunto com maiores detalhes, resolvendo, inclusive, esta presente
questão.
Então, a recomendação que faço é esta: dêem uma lida no meu último Ponto.
Na seqüência, vou apenas reprisar a resolução que está naquela aula, acreditando
que vocês se aprofundarão na leitura da teoria que lá está presente. Ok?
A resolução desta questão se faz em três passos. Vamos a eles:
1º Passo) Calculamos o valor D que é a diferença entre qualquer dos limites do intervalo
fornecido pelo enunciado e a média do conjunto.
D D
D
K= K=(1800/1200)=1,5
S
1
PMÁXIMA=
K2
1 1
PMÁXIMA= 2
= Resposta!
1,5 2,25
Uma só ressalva há que ser feita em relação a esta questão. Para que ela
estivesse perfeita, seria preciso ser dito que a resposta (1/2,25) é a proporção máxima
dos elementos do conjunto fora dos limites 12.500 a 16.100, só que de forma que estes
limites estivessem incluídos na proporção!
Compreendem? Proporção dos valores abaixo de 12.500 inclusive; e acima de
16.100 inclusive. E isso não foi dito dessa forma! A questão fala apenas
“...proporção...fora do intervalo...”, sem dizer que os limites do intervalo estariam
incluídos!
Na ocasião, até elaborei um recurso para um aluno amigo meu, mas a Esaf
infelizmente não o aceitou.
É isso! Leiam, não esqueçam, o meu último Ponto sobre esse tema!
ITEM A) Errado! A primeira parte deste enunciado já é suficiente para descartamos esta
opção, uma vez que colide frontalmente com uma das propriedades da média
aritmética, segundo a qual a soma dos desvios dos elementos de um conjunto em
relação à média será sempre igual a zero! Não poderia ser, jamais, negativa!
≈68%
≈95%
≈99%
Pois bem! Este item explorou estas duas características e errou duas vezes: a
primeira quando disse “...para qualquer distribuição...” Não é! Somente se for
distribuição simétrica! A segunda vez quando falou “...pode-se afirmar com certeza...”.
Que nada! Certeza nenhuma: os percentuais são aproximados apenas!
Voltemos à opção C:
Correto! Embora o texto seja péssimo, ele quer tratar de uma transformação da
variável, em que as operações desta transformação seriam:
1ª) subtrair todos os elementos do conjunto pela Média;
2ª) Dividir todos os elementos pelo Desvio-Padrão.
1ª)- X 2ª)÷S
X Y
Sol.: Esta questão é simples e é fácil. Difícil mesmo é acreditar em como a Esaf
conseguiu complicá-la!
A Mudança de Base é uma questão que trará uma tabela com duas linhas e várias
colunas, exatamente como a que foi apresentada. Na linha de cima, diferentes anos. Na
de baixo, diferentes índices. Geralmente, esses índices representam preços de alguma
coisa. Pois bem! Somente um destes preços será 100. Reparem bem! Qual é o ano que
tem o índice 100? É o ano de 1984. Ele é, originalmente, o nosso ano base!
Daí, mudar a base para outro ano significa, tão somente, que este outro ano
passe a ter o índice 100, e não mais 1984.
Para que isso ocorra, basta dividir todos os índices da tabela original pelo índice
deste outro ano que se pretende seja o novo ano base, e depois multiplicar esse
resultado por 100.
Por exemplo, se eu quiser que 1981 seja a nova base, o novo índice deste ano
terá que passar a ser igual a 100. E quanto é hoje? É 75. O que é preciso fazer para que
75 vire 100?
Primeiro: dividir 75 por 75. (Aí vira 1)
Depois: multiplicar por 100. (Aí vira 100)
Só resta observar que estas duas operações acima podem ser traduzidas por
apenas uma: dividir por 0,75. Senão, vejamos:
75 75 75
x100 = =
75 ⎛ 75 ⎞ 0,75
⎜ ⎟
⎝ 100 ⎠
Pronto! A questão era só isso! Não tinha mais o que inventar. Mas a elaboradora
quis, e colocou, a meu ver, duas opções válidas. As seguintes:
b) Basta a divisão por 0,75 para se obter a série de preços na nova base
d) O ajuste da base depende do método utilizado na construção da série de
preços, mas a divisão por 0,75 produz uma aproximação satisfatória.
Em suma, caberia recurso para esta questão. É o que penso! Pesquisei em
diversas obras conceituadas, e várias delas de autores estrangeiros, e o que encontrei
só me tornou mais convicto de que a opção B está perfeita, de ponta a ponta!
O fato é que esta questão não veio a ser anulada. Nem sei se alguém apresentou
recurso.
Sol.: Questão de prazo médio, ou seja, questão de copiar-colar! As taxas entre si estão
na mesma unidade? Sim! E os prazos estão entre si na mesma unidade? Sim! Então não
tem o que pensar muito. Apliquemos a fórmula, façamos as contas e acertemos a
questão. Teremos:
(20000.i.4) + (30000.i.3) + (50000.i.2)
PM =
(20000.i ) + (30000.i ) + (50000.i )
Cortando todos as taxas i do numerador e do denominador (“e pode fazer isso?”),
ficaremos apenas com valores numéricos, para chegarmos ao seguinte resultado:
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CURSO ONLINE DE EXERCÍCIOS – MATEMÁTICA FINANCEIRA & ESTATÍSTICA 17
270.000
PM = = 2,7meses
100.000
Sol.: Já resolvemos questão deste assunto em aula passada. Para saber essa tal de
taxa de juros real, precisamos apenas descobrir qual será o valor inicial e o valor final
da operação.
Vejamos: o valor final (valor de face do título!) é de R$10.000,00.
Este vai sofrer um desconto de 3%. Aqui não foi especificado que tipo de
desconto é esse. Faremos apenas a seguinte conta:
⎛ 3 ⎞
⎜ ⎟ x10000 = 300,00 =Desconto!
⎝ 100 ⎠
Mas não foi apenas esse desconto de 3% que foi trazido no enunciado. Além dele,
houve ainda uma taxa de R$50,00 e mais 1% do título como imposto financeiro.
Ora, teremos:
⎛ 1 ⎞
⎜ ⎟ x10000 = 100,00 + 50 = 150,00
⎝ 100 ⎠
10.000,00
9.550,00
1m
Sol.: A questão nos fala em Desconto Racional Composto, ou seja, Desconto por
Dentro, no regime composto.
A equação deste tipo de desconto é a seguinte:
N=A.(1+i)n ou A=N/(1+i)n
A=N/(1+i)n
Facilmente percebemos que esta fórmula, do jeito em que está apresentada, não
resolverá nosso problema, uma vez que não dispomos do N (Valor Nominal do título)!
Todavia, sabemos que D=N-A (Desconto = Valor Nominal menos Valor Atual).
Daí, desenvolvendo a fórmula acima, trocando N por (D+A), chegaremos ao
seguinte:
A.(1+i)n – A = D A.[(1+i)n – 1] = D
A = D / [(1+i)n – 1]
Agora, sim! Uma vez que taxa e tempo estejam na mesma unidade (e estão!),
resta-nos aplicar a fórmula acima para chegarmos ao resultado. Teremos:
A = D / [(1+i)n – 1] A=6.465,18/[(1+0,05)4 – 1]
A = 30.000,00 Resposta!
T = P . An¬i 15.000=1.184,90xA18¬i
Agora nos preocuparemos em descobrir uma coisa: quanto ainda falta ser pago?
Se eram doze prestações, e já paguei doze, então faltam seis. A uma taxa de 4%
ao mês, quanto isso representa? Amortização de novo!
T = P . An¬i T=1.184,90xA6¬4%
É este o valor que ainda terá que ser pago! Só que não mais em seis parcelas, e
sim em doze, graças a um acerto com o credor. Daí, aplicando amortização pela terceira
vez, descobriremos o valor das novas prestações. Teremos:
46. (AFRF-2003) Calcule o valor mais próximo do montante ao fim de dezoito meses
do seguinte fluxo de aplicações realizadas ao fim de cada mês: dos meses 1 a 6, cada
aplicação é de R$ 2.000,00; dos meses 7 a 12, cada aplicação é de R$ 4.000,00 e dos
meses 13 a 18, cada aplicação é de R$ 6.000,00. Considere juros compostos e que a
taxa de remuneração das aplicações é de 3% ao mês.
a) R$ 94.608,00 d) R$ 72.000,00
b) R$ 88.149,00 e) R$ 58.249,00
c) R$ 82.265,00
Sol.: Esta questão já se tornou até corriqueira. Já sabemos que a solução aqui passa
por um tal de tracejado de níveis. Não é verdade?
Desenhando a questão, teremos o seguinte:
2000,
4000,
6000,
1º nível
2000, 2º nível
4000, 3º nível
6000,
Ora, pelo desenho acima, fica evidenciado que as parcelas de cada nível têm
R$2.000,00. De modo que:
1º nível: 18 parcelas de R$2.000,00;
2º nível: 12 parcelas de R$2.000,00;
3º nível: 6 parcelas de R$2.000,00.
A taxa da questão é uma taxa composta de 3% ao mês. Trabalharemos cada
nível, fazendo uma operação de Rendas Certas. Teremos:
1º nível: T=P. S n i T’=2000. S 18 3%
2º nível: T=P. S n i T’’=2000. S 12 3%
3º nível: T=P. S n i T’’’=2000. S 6 3%
Fazendo, de uma feita, as três consultas à Tabela Financeira das Rendas Certas,
teremos:
(1 + i ) n − 1
TABELA III FATOR DE ACUMULAÇÃO DE CAPITAL DE UMA SÉRIE DE PAGAMENTOS s n ¬i =
i
i 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 10%
n
1 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000
2 2,010000 2,020000 2,030000 2,040000 2,050000 2,060000 2,070000 2,080000 2,090000 2,100000
3 3,030100 3,060400 3,090900 3,121600 3,152500 3,183600 3,214900 3,246400 3,278100 3,310000
4 4,060401 4,121608 4,183627 4,246464 4,310125 4,374616 4,439943 4,506112 4,573129 4,641000
5 5,101005 5,204040 5,309136 5,416322 5,525631 5,637093 5,750739 5,866601 5,984710 6,105100
6 6,152015 6,308121 6,468410 6,632975 6,801913 6,975318 7,153291 7,335929 7,523334 7,715610
... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
12 12,682503 13,41209 14,192029 15,025805 15,917126 16,869941 17,888451 18,977126 20,140720 21,384284
... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
18 19,614747 21,412312 23,414435 25,645413 28,132384 30,905652 33,999035 37,450244 41,301338 45,599173
Ora, o X da questão será dada pela soma T’+T’’+T’’’. Fazendo essa soma, vemos
que o valor 2000 é um fator comum! Daí, podemos fazer o seguinte:
X=2000.(6,468410+14,192029+23,414435) X=2000x44,074874
50. (AFRF-1996) Um empréstimo de $ 20.900 foi realizado com uma taxa de juros de
36% ao ano, capitalizados trimestralmente, e deverá ser liquidado através do
pagamento de 2 prestações trimestrais, iguais e consecutivas (primeiro vencimento ao
final do primeiro trimestre, segundo vencimento ao final do segundo trimestre). O valor
que mais se aproxima do valor unitário de cada prestação é:
a) $ 10.350,00 d) R$ 12.433,33
b) $ 10.800,00 e) R$ 12.600,00
c) $ 11.881,00
Sol.: Neste enunciado aparece uma taxa nominal. Transformando-a em taxa efetiva,
por uso do conceito de taxas proporcionais, teremos que:
36% ao ano, c/ capit. trimestral = (36/4)= 9% ao trimestre (taxa efetiva!)
O enunciado nos fala de um empréstimo. Quando é que pegamos o valor de um
empréstimo? Hoje, obviamente. Pegamos hoje para devolver no futuro! Daí, o desenho
de nossa questão será o seguinte:
20.900,
P P
i 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 10%
n
1 0,990099 0,980392 0,970874 0,961538 0,952381 0,943396 0,934579 0,925926 0,917431 0,909091
2 1,970395 1,941561 1,913469 1,886094 1,859410 1,833393 1,808018 1,783265 1,759111 1,735537
3 2,940985 2,883883 2,828611 2,775091 2,723248 2,673012 2,624316 2,577097 2,531295 2,486852
4 3,091965 3,807728 3,717098 3,629895 3,545951 3,465105 3,387211 3,312127 3,239720 3,169865
... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
18 16,398268 14,992031 13,753513 12,659297 11,689587 10,827604 10,059087 9,371887 8,755625 8,201412
AULA 07
Olá, amigos!
A cada dia que passa, aumentam as expectativas pela liberação do edital.
Muita especulação se ouve, de todos os lados, acerca de prováveis novidades. E
como isso tudo nos deixa estressados...!
Li ontem a nova entrevista veiculada no Site, em que o prof. Vicente conversa
com um casal aprovado no AFRF/2003. Vocês leram? Achei muito proveitosa a
mensagem que eles transmitiram. O rapaz, que foi primeiro lugar nacional naquela
prova, falou (e eu faço minhas as palavras dele!) que o mais sensato neste momento é
dedicar-se àquelas disciplinas que nós temos como certas no próximo concurso.
Pois bem! Haja o que houver (unificação de provas, unificação de órgãos etc.)
matérias como Português, Contabilidade, Direito Constitucional, Direito Administrativo,
Direito Tributário, Matemática Financeira e Estatística são algumas daquelas que se
acredita, com reduzida margem de erro, que estarão presentes no novo edital.
O negócio, portanto, é fazer o que estamos fazendo: resolver o máximo de
questões de provas passadas, não só de matemática financeira e estatística, mas de
todas essas outras matérias.
Quero, de público, declarar minha alegria pelo fato de o Site contar agora com
um professor de Português que é, a meu ver, um grande mestre dos concursos! Muito
antes de saber que o Prof. Renato Aquino entraria para o time do Ponto dos Concursos,
eu já era um entusiasta e divulgador do seu trabalho. Tenho todas as obras publicadas
por ele na série Provas e Concursos, e só tenho elogios. (Ninguém pense que estou
ganhando comissão para dizer essas palavras! O prof. Renato nem sabe que eu existo!).
Bem! Voltando ao curso: como vocês têm se saído, na resolução dos nossos
simulados? Como tem sido com o tempo? Estão conseguindo manter uma média de
quatro minutos por questão? Ou cinco minutos? Não toquei mais nesse assunto para
evitar qualquer tipo de desânimo entre vocês. Mas não custa lembrar: tempo é ouro!
Certo?
E chega de lero-lero! Passemos às questões de hoje.
Marque o seu tempo, e pode começar!
QUESTÕES
Para a solução das duas próximas questões utilize o enunciado que segue. O atributo do
tipo contínuo X, observado como um inteiro, numa amostra de tamanho 100 obtida de
uma população de 1000 indivíduos, produziu a tabela de freqüências seguinte:
Classes Freqüência
(f)
29,5-39,5 4
39,5-49,5 8
49,5-59,5 14
59,5-69,5 20
69,5-79,5 26
79,5-89,5 18
89,5-99,5 10
34. (AFRF-2002/2) Para a solução da próxima questão utilize o enunciado que segue.
O atributo do tipo contínuo X, observado como um inteiro, numa amostra de tamanho
100 obtida de uma população de 1000 indivíduos, produziu a tabela de freqüências
seguinte:
Classes Freqüência
(f)
29,5-39,5 4
39,5-49,5 8
49,5-59,5 14
59,5-69,5 20
69,5-79,5 26
79,5-89,5 18
89,5-99,5 10
(AFC-94) Para a solução das duas próximas questões considere os dados da tabela
abaixo, que representa a distribuição de freqüências das notas em uma prova de
estatística aplicada em três turmas de 100 alunos cada.
38. (FISCAL INSS – 2002). A tabela de freqüências abaixo deve ser utilizada na
próxima questão e apresenta as freqüências (fi) correspondentes as idades dos
funcionários (X) de uma escola. Não existem realizações de X coincidentes com as
extremidades das classes salariais.
Classes de Freqüências
Idades (fi)
(anos)
19,5 – 24,5 2
24,5 – 29,5 9
29,5 – 34,5 23
34,5 – 39,5 29
39,5 – 44,5 18
44,5 – 49,5 12
49,5 – 54,5 7
Total
∑
7 2
Para o atributo X tem-se i =1
PM i . fi = 147970 , onde fi é a freqüência simples da classe
i e PMi o ponto médio de cada classe da distribuição.
Considerando a transformação Z=(X - 27,8)/10 , assinale a opção que dá a
variância relativa do atributo Z.
a) 0,42 b) 0,51 c) 0,59 d) 0,65 e) 0,72
12. (FISCAL INSS - 2002) Um título no valor nominal de R$ 10.900,00 deve sofrer
um desconto comercial simples de R$ 981,00 três meses antes do seu vencimento.
Todavia uma negociação levou a troca do desconto comercial por um desconto racional
simples. Calcule o novo desconto, considerando a mesma taxa de desconto mensal.
a) R$ 890,00 d) R$ 981,00
b) R$ 900,00 e) R$ 1.090,00
c) R$ 924,96
57. (FISCAL DO INSS – 2002) Uma empresa possui uma taxa de atratividade mínima
de 12% ao ano e está considerando uma proposta de investir hoje R$ 20.000.000,00
para obter receitas previstas de R$ 3.000.000,00 ao fim de cada um dos próximos dez
anos. Obtenha a decisão da empresa baseada no critério do valor atual do fluxo de caixa
previsto da empresa.
a) A empresa não vai investir porque o valor atual hoje do fluxo de caixa é negativo.
b) A empresa vai investir porque o valor atual hoje do fluxo de caixa é negativo.
c) A empresa vai investir porque o valor atual hoje do fluxo de caixa é positivo.
d) A empresa não vai investir porque o valor atual hoje do fluxo de caixa é positivo.
e) A empresa não se decide porque o valor atual hoje do fluxo de caixa é zero.
Para a solução das duas próximas questões utilize o enunciado que segue. O atributo do
tipo contínuo X, observado como um inteiro, numa amostra de tamanho 100 obtida de
uma população de 1000 indivíduos, produziu a tabela de freqüências seguinte:
Classes Freqüência
(f)
29,5-39,5 4
39,5-49,5 8
49,5-59,5 14
59,5-69,5 20
69,5-79,5 26
79,5-89,5 18
89,5-99,5 10
Classes fi fac
29,5-39,5 4 4
39,5-49,5 8 12
49,5-59,5 14 26
59,5-69,5 20 46
69,5-79,5 26 72
79,5-89,5 18 90
89,5-99,5 10 100
Classes Fi fac
29,5-39,5 4 4 4 é ≥50? Não!
39,5-49,5 8 12 12 é ≥50? Não!
49,5-59,5 14 26 26 é ≥50? Não!
59,5-69,5 20 46 46 é ≥50? Não!
69,5-79,5 26 72 72 é ≥50? Sim!
79,5-89,5 18 90
89,5-99,5 10 100
10 (=79,5-69,5)
69,5 79,5
46 50 72
26 (=72-46)
10 X
=
26 4
E, finalmente:
X=(10x4)/26 X=40/26=20/13 X=1,54
Uma pergunta foi feita no fórum, a respeito da existência de uma fórmula para
cálculo da Mediana. Existe? Sim, e é a seguinte:
⎡⎛ n ⎞ ⎤
⎢ ⎜ 2 ⎟ − fac ANT ⎥
Md = l inf + ⎢ ⎝ ⎠ ⎥.h
⎢ fi ⎥
⎢ ⎥
⎣ ⎦
Classes fi fac
29,5-39,5 4 4 4 é ≥50? Não!
39,5-49,5 8 12 12 é ≥50? Não!
49,5-59,5 14 26 26 é ≥50? Não!
59,5-69,5 20 46 46 é ≥50? Não!
69,5-79,5 26 72 72 é ≥50? Sim! Classe Mediana!
79,5-89,5 18 90
89,5-99,5 10 100
linf=69,5
(n/2)=50
facANT=46
fi=26
h=10
Classes fi fac
29,5-39,5 4 4
39,5-49,5 8 12
49,5-59,5 14 26
59,5-69,5 20 46
69,5-79,5 26 72
79,5-89,5 18 90
89,5-99,5 10 100
⎡⎛ n ⎞ ⎤
⎢ ⎜ 2 ⎟ − fac ANT ⎥ ⎡ 50 − 46 ⎤
Md = l inf + ⎢ ⎝ ⎠ ⎥.h Md = 69,5 + ⎢ .10 Md=71,04 Resposta!
⎢ fi ⎥ ⎣ 26 ⎥⎦
⎢ ⎥
⎣ ⎦
Vai ficar, portanto, a critério de cada um, se prefere usar a fórmula ou a regra-
de-três. A resposta, conforme vimos, é rigorosamente a mesma! Ok? Adiante!
Classes Fi
29,5-39,5 4
39,5-49,5 8
49,5-59,5 14
59,5-69,5 20
69,5-79,5 26 Classe Modal!
79,5-89,5 18
89,5-99,5 10
⎡ ∆a ⎤ ⎡ 6 ⎤
Mo = l inf + ⎢ ⎥.h Mo = 69,5 + ⎢ .10 Mo=73,79 Resposta!
⎣ ∆a + ∆p ⎦ ⎣ 6 + 8 ⎥⎦
Para quem está mais esquecido, ∆a e ∆p são diferenças, que tomam por base a fi
da classe modal. Assim, ∆a significa diferença anterior, que é a diferença entre a fi da
classe modal e a fi da classe anterior à modal. E ∆p significa diferença posterior, entre a
fi da classe modal e a da classe posterior à modal. Vejamos:
Classes Fi
29,5-39,5 4
39,5-49,5 8
49,5-59,5 14
59,5-69,5 20 ∆a=6 (=26-20)
69,5-79,5 26
79,5-89,5 18 ∆p=8 (=26-18)
89,5-99,5 10
Antes de seguir adiante, convém recordarmos que existe uma segunda fórmula
para cálculo da Moda. Trata-se do Método de King! É uma outra equação, e que nos faz
chegar a um outro resultado, distinto da Moda de Czuber.
Quando iremos calcular a Moda de King? Em um único caso: quando o enunciado
o pedir expressamente! Caso não o faça, saberemos que a fórmula a ser utilizada é a de
Czuber. Certo? Recordemos a Moda de King:
⎡ f post ⎤
Mo = l inf + ⎢ ⎥.h
⎣⎢ f post + f ant ⎦⎥
Classes fi
29,5-39,5 4
39,5-49,5 8
49,5-59,5 14
59,5-69,5 20 fant=20
69,5-79,5 26 Classe Modal
79,5-89,5 18 fpost=18
89,5-99,5 10
⎡ f post ⎤ ⎡ 18 ⎤
Mo = l inf + ⎢ ⎥.h Mo = 69,5 + ⎢ .10 Mo=74,24
⎢⎣ f post + f ant ⎥⎦ ⎣18 + 20 ⎥⎦
Como só há uma resposta correta, precisamos saber qual das Modas a questão
está pedindo, se a Czuber ou a de King.
A regra, repetimos, é a Moda de Czuber (a fórmula dos deltas). Se a questão
especificar nada, já sabemos: moda de Czuber!
A exceção é a Moda de King. Só a usaremos se for mandado no enunciado!
É isso! Adiante!
34. (AFRF-2002/2) Para a solução da próxima questão utilize o enunciado que segue.
O atributo do tipo contínuo X, observado como um inteiro, numa amostra de tamanho
100 obtida de uma população de 1000 indivíduos, produziu a tabela de freqüências
seguinte:
Classes Freqüência
(f)
29,5-39,5 4
39,5-49,5 8
49,5-59,5 14
59,5-69,5 20
69,5-79,5 26
79,5-89,5 18
89,5-99,5 10
Sol.: Esta questão trata acerca de mais uma das medidas de dispersão.
O ponto de partida da resolução é conhecer a fórmula!
Neste caso, a nossa é a seguinte:
DMA =
∑ PM − X . fi
n
Esta nunca foi uma medida muito explorada em provas de estatística, embora
sempre tenha figurado entre os programas!
Os passos de resolução serão determinados, obviamente, pela fórmula.
Olhando para a equação, veremos aquilo que já dispomos, e o que ainda não temos e
precisamos encontrar. Voltemos a olhar para a nossa distribuição de freqüências e para
a fórmula:
Classes Freqüência
(f)
29,5-39,5 4
39,5-49,5
49,5-59,5
8
14 DMA =
∑ PM − X . fi
59,5-69,5 20 n
69,5-79,5 26
79,5-89,5 18
89,5-99,5 10
O que já temos? Olhemos para a equação! Temos os Pontos Médios? Ainda não!
Então é nosso primeiro passo: construir a coluna dos Pontos Médios. Teremos:
Classes fi PM
29,5-39,5 4 34,5
39,5-49,5 8 44,5
49,5-59,5 14 54,5
59,5-69,5 20 64,5
69,5-79,5 26 74,5
79,5-89,5 18 84,5
89,5-99,5 10 94,5
A fórmula agora pede a Média. Já a temos? Ainda não! Então é nosso próximo
passo está definido: calcular a Média! É como se fossem duas questões em uma!
Usaremos o método da variável transformada. Teremos:
Y=
∑ Yi. fi Y=
350
= 3,50
n 100
Classes fi PM (PM- X )
29,5-39,5 4 34,5 -35
39,5-49,5 8 44,5 -25
49,5-59,5 14 54,5 -15
59,5-69,5 20 64,5 -5
69,5-79,5 26 74,5 5
79,5-89,5 18 84,5 15
89,5-99,5 10 94,5 25
Reparando melhor na fórmula, veremos que ela pede o valor absoluto da coluna
que acabamos de construir. O módulo! E o efeito do módulo é, senão outro, transformar
em positivo quem estiver negativo. Daí, tomando a última coluna construída, faremos:
A fórmula agora pede que multipliquemos essa coluna por fi. Teremos:
Agora, sim! Já temos tudo para aplicarmos a fórmula do DMA. Teremos, enfim,
que:
DMA =
∑ PM − X . fi DMA =
1300
DMA=13,00 Resposta!
n 100
(AFC-94) Para a solução das duas próximas questões considere os dados da tabela
abaixo, que representa a distribuição de freqüências das notas em uma prova de
estatística aplicada em três turmas de 100 alunos cada.
A primeira:
Classes Turma 01
fi
0–2 20
2–4 40
4–6 30
6–8 6
8 – 10 4
A segunda:
Classes Turma 02
fi
0–2 10
2–4 15
4–6 50
6–8 15
8 – 10 10
A terceira:
Classes Turma 03
fi
0–2 5
2–4 10
4–6 70
6–8 10
8 – 10 5
Classes Turma 02
fi
0–2 10
2–4 15
4–6 50 Classe intermediária!
6–8 15
8 – 10 10
Classes Turma 02
fi
0–2 10
2–4 15
4–6 50
6–8 15
8 – 10 10
São iguais essas novas fi? Sim! Daí, prossegue a técnica, novamente subindo e
descendo um andar! Teremos:
Classes Turma 02
fi
0–2 10
2–4 15
4–6 50
6–8 15
8 – 10 10
Iguais novamente? Sim! Ainda tem para onde subir ou descer? Não! Então,
acabou a nossa análise, e nossa conclusão é a seguinte: estamos diante de uma
distribuição simétrica!
Se em qualquer momento dessa análise, ao subir e descer um andar, tivéssemos
encontrado fi diferentes, diríamos então que a distribuição não seria simétrica, mas
assimétrica.
Qual a razão de estarmos fazendo esse estudo? Muito simples: quando a
distribuição de freqüências é simétrica, teremos sempre que a Média será igual à
Moda, e será igual à Mediana! E essas três medidas serão calculadas da seguinte
forma: somaremos o limite inferior da primeira classe com limite superior da última
classe, e este resultado dividiremos por dois. Da seguinte forma:
Classes Turma 02
Fi
0–2 10
2–4 15
4–6 50
6–8 15
8 – 10 10
X = Mo = Md =
(0 + 10) = 5,0
2
Classes Turma 03
Fi
0–2 5
2–4 10
4–6 70
6–8 10
8 – 10 5
X = Mo = Md =
(0 + 10) = 5,0
2
Classes Turma 01
Fi
0–2 20
2–4 40
4–6 30
6–8 6
8 – 10 4
Classes Turma 01
Fi
0–2 20
2–4 40
4–6 30
6–8 6
8 – 10 4
Uma análise atenta nos fará ver que esse conjunto tem 100 elementos (n=100).
Para isso, basta somar a coluna da fi. Também vemos, sem maiores esforços, que só as
duas primeiras classes já somam 60 elementos! Sendo 20 na primeira classe e 40 na
segunda. Ou seja: mais da metade dos elementos do conjunto estão nas duas
primeiras classes. Ora, a Mediana é exatamente aquele elemento que está no meio do
conjunto, dividindo-o em duas partes iguais.
Daí, concluímos que a Classe Mediana será a segunda (2 a 4). De sorte que a
Mediana dessa distribuição será um valor qualquer inserido nesta classe!
Mesmo sem calcular essa Mediana da turma 01, vemos que não haveria como
esta medida ser maior que 5, uma vez que 5 é um valor que faz parte da terceira classe
(e não da segunda)!
S
Vejamos qual é o conceito do Coeficiente de Variação: CV =
X
Ora, uma vez que as duas médias são iguais, temos que os denominadores dos
Coeficientes de Variação das turmas 02 e 03 são os mesmos!
Ora, se isto acima for verdadeiro, então, resta que será também necessariamente
verdadeiro o que está dito na opção d:
coeficiente de variação (Turma 2) > coeficiente de variação (Turma 3)
38. (FISCAL INSS – 2002). A tabela de freqüências abaixo deve ser utilizada na
próxima questão e apresenta as freqüências (fi) correspondentes as idades dos
funcionários (X) de uma escola. Não existem realizações de X coincidentes com as
extremidades das classes salariais.
Classes de Freqüências
Idades (fi)
(anos)
19,5 – 24,5 2
24,5 – 29,5 9
29,5 – 34,5 23
34,5 – 39,5 29
39,5 – 44,5 18
44,5 – 49,5 12
49,5 – 54,5 7
Total
∑
7 2
Para o atributo X tem-se i =1
PM i . fi = 147970 , onde fi é a freqüência simples da classe
i e PMi o ponto médio de cada classe da distribuição.
Considerando a transformação Z=(X - 27,8)/10 , assinale a opção que dá a
variância relativa do atributo Z.
a) 0,42 b) 0,51 c) 0,59 d) 0,65 e) 0,72
S2
VR = CV2 =
(X ) 2
1ª)-27,8 2ª)÷10
X Z
2ª)+27,8 1ª)x10
1ª)-27,8 2ª)÷10
∑
7 2
i =1
PM i . fi = 147970 X Z
2ª)+27,8 1ª)x10
1ª)-27,8 2ª)÷10
2
SX
X Z
(X ) 2
2ª)+27,8 1ª)x10
316
Daí: Y = =3,16 Daí: X =(3,16x5)+22 X =37,8
100
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1ª)-27,8 2ª)÷10
X =37,8
X Z
Z =(37,8-27,8)/10 Z =1,0
Trabalhemos, agora, para descobrir o valor da variância de Z, ou seja, Sz2.
Há duas equações para cálculo da Variância. As seguintes:
S 2
= ou S = ⎜ ⎟.⎢∑ ( PM . fi ) −
2 2
⎥
n ⎝ n ⎠ ⎢⎣ n ⎥⎦
∑
7 2
Observando o dado adicional fornecido pela questão i =1
PM i . fi = 147970 ,
decidimos que o mais conveniente é usar a fórmula maior! Só precisaremos encontrar o
valor da segunda parcela do colchete, visto que o restante já é nosso conhecido. Daí,
nosso próximo passo será construir a coluna PM.fi. Teremos:
⎛ 1 ⎞ ⎛ 5086 ⎞
Daí: S 2 = ⎜ ⎟.[147970 − 142884] SX = ⎜ ⎟ = 50,86
2
⎝ 100 ⎠ ⎝ 100 ⎠
Daí, percorrendo o caminho de cima, que nos conduz até a variável transformada
Z, e lembrando-nos das propriedades da variância, teremos que:
1ª)-27,8 2ª)÷10
2
S X =50,86
X Z
2
Sz 0,5086
VRz = CVz2 = = = 0,5086 ≈ 0,51 Resposta!
(Z ) 2
(1)2
12. (FISCAL INSS - 2002) Um título no valor nominal de R$ 10.900,00 deve sofrer
um desconto comercial simples de R$ 981,00 três meses antes do seu vencimento.
Todavia uma negociação levou a troca do desconto comercial por um desconto racional
simples. Calcule o novo desconto, considerando a mesma taxa de desconto mensal.
a) R$ 890,00 d) R$ 981,00
b) R$ 900,00 e) R$ 1.090,00
c) R$ 924,96
Sol.: Os dados iniciais da questão dizem respeito a uma operação de desconto simples
por fora. São fornecidos o valor nominal (N=10.900,00), o valor do desconto por fora
(Df=981,00) e o tempo de antecipação (n=3 meses). Podemos, daí, calcular o valor
da taxa da operação. Teremos:
Daí, lembraremos que há uma relação entre os valores dos dois descontos
simples – o comercial e o racional. Aplicando essa relação, chegaremos à resposta!
Teremos:
Dd=900, Resposta!
Sol.: Dados da questão: Valor Atual (A=4.400); tempo de antecipação (n=4 meses) e
a taxa da operação (i=3% ao mês).
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Foi dito pelo próprio enunciado que o desconto aqui é o composto e é por dentro
(racional). Taxa e tempo já estão na mesma unidade, de sorte que nos resta aplicar a
fórmula, diretamente. (A questão mais fácil de hoje!) Teremos:
N=4.952, Resposta!
Sol.: Vamos dividir nossa leitura dessa questão em duas partes. A primeira parte é
formada exatamente pelas três primeiras linhas do enunciado. Façamos, pois, de conta
que a questão fosse somente até ali. Teríamos, portanto, um bem (um veículo), que
vale à vista R$25.000, mas que não será pago de uma só vez. Haverá uma entrada de
50% do valor à vista, e o restante será pago, diluído, liquidado, amortizado, em
doze prestações mensais. Se fosse só isso, teríamos o seguinte desenho:
25.000
P P P P P P P P P P P P
12.500
Estes 12.500 correspondem à entrada, que vale exatamente a metade (50%) do
bem à vista! Ora, aqui encontramos o quê? Parcelas de mesmo valor, dispostas em
intervalos de tempo iguais, e sujeitas a uma taxa de juros compostos! E elas servem
para quê? Para pagar, amortizar, um valor anterior!
Estamos diante de uma questão de Amortização. Contudo, sabemos que o
desenho-modelo da Amortização não admite que exista parcela de entrada! Logo,
fazendo a soma algébrica, desapareceremos com a entrada. Teremos:
12.500
P P P P P P P P P P P P
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P P P P P P P P P P P P
n
i 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 10%
1 0,990099 0,980392 0,970874 0,961538 0,952381 0,943396 0,934579 0,925926 0,917431 0,909091
2 1,970395 1,941561 1,913469 1,886094 1,859410 1,833393 1,808018 1,783265 1,759111 1,735537
... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
6 5,795476 5,601431 5,417191 5,242137 5,075692 4,917324 4,766539 4,622879 4,485918 4,355261
... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
12 11,255077 10,575341 9,954004 9,385074 8,863251 8,383844 7,942686 7,536078 7,160725 6,813692
... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
18 16,398268 14,992031 13,753513 12,659297 11,689587 10,827604 10,059087 9,371887 8,755625 8,201412
Sol.: Nosso primeiro passo aqui será descobrir qual o valor da taxa envolvida na
operação original. Teremos:
Daí: A18¬i%=(100.000/8.554,62)=11,689587
(1 + i) n − 1
TABELA II FATOR DE VALOR ATUAL DE UMA SÉRIE DE PAGAMENTOS a n ¬i =
i.(1 + i) n
i
n 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 10%
1 0,990099 0,980392 0,970874 0,961538 0,952381 0,943396 0,934579 0,925926 0,917431 0,909091
2 1,970395 1,941561 1,913469 1,886094 1,859410 1,833393 1,808018 1,783265 1,759111 1,735537
... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
6 5,795476 5,601431 5,417191 5,242137 5,075692 4,917324 4,766539 4,622879 4,485918 4,355261
... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
12 11,255077 10,575341 9,954004 9,385074 8,863251 8,383844 7,942686 7,536078 7,160725 6,813692
... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
18 16,398268 14,992031 13,753513 12,659297 11,689587 10,827604 10,059087 9,371887 8,755625 8,201412
Ou seja:
i=5% ao semestre!
Agora, passamos à situação nova: foram pagas doze parcelas, de sorte que
restam pagar outras seis. A taxa é agora nossa conhecida. Daí, aplicaremos novamente
a equação da Amortização, só que utilizando os novos dados. Teremos:
Sol.: Aqui se fala de um país que vai captar um empréstimo por meio do lançamento de
bônus e de cupons. Serão, na verdade, dez cupons semestrais de US$60 e um único
bônus de US$1000 a ser pago juntamente com o último cupom.
O desenho dessa questão será, pois, o seguinte:
X (=“preço de lançamento”)
60 60 60 60 60 60 60 60 60 60
1000
1077,20
60 60 60 60 60 60 60 60 60 60
1000
Nossa missão agora será a seguinte: teremos que descobrir a taxa composta que
envolve toda essa operação!
Ora, com as parcelas de 60 dólares, faremos uma operação de Amortização,
concordam? Esquecendo por hora o bônus de 1000 dólares, e trabalhando só com os
cupons de 60, teremos:
T=60 . A10¬i% (=Resultado dos cupons de 60)
Mas não basta olhar para essas taxas. Temos ainda que observar o fato de que
elas (as taxas das opções) são taxas nominais anuais, conforme disse expressamente
o enunciado!
Se são taxas nominais anuais, então tem que haver um período de capitalização!
Qual? Ora, isso já aprendemos: se as parcelas são semestrais, então a capitalização
também o será! Daí, quando formos ler as opções de resposta, teremos que fazê-lo da
seguinte forma:
a) 16% ao ano com capitalização semestral
b) 14% ao ano com capitalização semestral
c) 12% ao ano com capitalização semestral
d) 10% ao ano com capitalização semestral
e) 8% ao ano com capitalização semestral
Mas ocorre que taxa nominal não serve para ser utilizada nas contas!
Transformando-as, portanto, em taxas efetivas, teremos que nossas opções de
resposta são as seguintes:
a) 16% ao ano com capitalização semestral = 8% ao semestre
b) 14% ao ano com capitalização semestral = 7% ao semestre
c) 12% ao ano com capitalização semestral = 6% ao semestre
d) 10% ao ano com capitalização semestral = 5% ao semestre
e) 8% ao ano com capitalização semestral = 4% ao semestre
Assim, naquela nossa equação final a que havíamos chegado...
... iremos testar as taxas efetivas das opções de resposta! Onde houver o i da
equação, substituiremos pelas taxas das respostas (8%, 7%, 6%, 5%, 4%).
Vai ser na base do teste? Vai! Não tem outro jeito!
Uma sugestão: se formos inteligentes, só teremos que fazer, no máximo, duas
tentativas! Já perceberam isso? Claro! Basta que nossa primeira tentativa seja com a
resposta do meio! A resposta intermediária! Se são cinco opções, começaremos pela
terceira, uma vez que ficam duas para cima e duas para baixo! Vejamos:
a) 8% ao semestre
b) 7% ao semestre
c) 6% ao semestre 1ª tentativa!
d) 5% ao semestre
e) 4% ao semestre
[1000/(1+0,06)10] = [1000/1,790847]=558,39
Ou seja, trabalhando com uma taxa de 6%, chegamos a um valor X=1000. Mas
não é a 1000 que queremos chegar, e sim a 1.077,20.
Logo, concluímos que a taxa a ser escolhida terá que ser uma taxa menor que
6%.
Ihhhh, professor...! Agora baralhou tudo!! Se com uma taxa de 6% eu cheguei a
1000, e quero chegar a 1077, não teria que usar uma taxa maior que 6%?
A dúvida até que é procedente! Mas quem está certo sou eu! Por quê? Veja que
esse valor, esse resultado a que chegamos (1000), localiza-se na data zero! Numa data
anterior! Lá no início do desenho!
Se esse valor 1000 estivesse no final do desenho, aí, sim, você estaria certo! Se
eu aumento a taxa, eu encontro um resultado da operação maior, se esse resultado
está localizado no final do desenho!
Mas, se o resultado que eu procuro está no início do desenho, ocorre exatamente
o inverso: se eu aumento a taxa, então diminui o valor do resultado! E vice-versa: se eu
diminuo a taxa, aumento o resultado!
Ficou claro? Espero que sim!
Voltando à questão: trabalhando com uma taxa de 6% chegamos ao resultado
1000. Mas queremos chegar, na verdade, ao resultado 1077,20. Aí perguntamos: onde
está localizado, no desenho da questão, esse resultado 1077,20? É no início ou no final?
No início! Então, se eu pretendo aumentar um resultado que está no início do desenho,
terei que diminuir a taxa!
Para diminuir a taxa, só haverá duas possibilidades. Senão, vejamos:
a) 8% ao semestre
b) 7% ao semestre
c) 6% ao semestre 1ª tentativa, que FALHOU!
d) 5% ao semestre
e) 4% ao semestre
[1000/(1+0,05)10] = [1000/1,628894]=613,90
Era nesse resultado que queríamos chegar? Sim! Exatamente a 1.077,20. Daí,
concluímos: a taxa efetiva dessa operação é 5% ao semestre.
Só que as opções de resposta não trazem taxas efetivas. Trazem taxas
nominais anuais.
Daí, como vimos acima, essa resposta que procuramos será:
d) 10% ao ano (com capitalização semestral) Resposta!
57. (FISCAL DO INSS – 2002) Uma empresa possui uma taxa de atratividade mínima
de 12% ao ano e está considerando uma proposta de investir hoje R$ 20.000.000,00
para obter receitas previstas de R$ 3.000.000,00 ao fim de cada um dos próximos dez
anos. Obtenha a decisão da empresa baseada no critério do valor atual do fluxo de caixa
previsto da empresa.
a) A empresa não vai investir porque o valor atual hoje do fluxo de caixa é
negativo.
b) A empresa vai investir porque o valor atual hoje do fluxo de caixa é negativo.
c) A empresa vai investir porque o valor atual hoje do fluxo de caixa é positivo.
d) A empresa não vai investir porque o valor atual hoje do fluxo de caixa é positivo.
e) A empresa não se decide porque o valor atual hoje do fluxo de caixa é zero.
Sol.: Essa questão é bem mais simples do que possa parecer. A empresa vai investir
hoje um total de R$20.000.000,00 , já sabendo que irá receber de volta dez parcelas
anuais de R$3.000.000,00. E a pergunta: se a taxa da operação for de 12% ano, valerá
a pena fazer esse investimento? O desenho da questão é o seguinte:
20.000.000,
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Aqui, o que tem que ser feito é apenas atualizar, ou seja, trazer para a data zero,
todas aquelas parcelas de R$3.000.000,00 , a uma taxa de 12% ano. Façamos isso:
16.950.669,
20.000.000,00
... a) A empresa não vai investir porque o valor atual hoje do fluxo de caixa é
negativo. Resposta!
AULA 08
Olá, amigos!
Hoje vou pedir-lhes licença para tentar ser um pouco mais conciso nas resoluções
das questões deste simulado que sejam muito semelhantes a outras trabalhadas aqui
nas aulas passadas, tendo em vista que estou acometido por uma virose daquelas,
muito comuns em Fortaleza quando as chuvas começam...
Sem mais demora, seguem as questões de hoje!
Marque o tempo e pode começar seu simulado.
QUESTÕES
Classes P
4–8 20
8 – 12 60
12 – 16 80
16 – 20 98
20 – 24 100
20. (TJ CE 2002 / ESAF) Assinale a opção que corresponde ao salário médio amostral
calculado a partir de dados agrupados.
a) 11,68 b) 13,00 c) 17,21 d) 16,00 e) 14,00
21. (TJ CE 2002 / ESAF) Assinale a opção que corresponde ao salário modal no
conceito de Czuber.
a) 6 b) 8 c) 10 d) 12 e) 16
Classes Freqüências
Acumuladas (%)
2.000 – 4.000 5
4.000 – 6.000 16
6.000 – 8.000 42
8.000 – 10.000 77
10.000 – 12.000 89
12.000 – 14.000 100
17. (AFRF-1996) Uma pessoa possui um financiamento (taxa de juros simples de 10%
a.m.). O valor total dos pagamentos a serem efetuados, juros mais principal, é de $
1.400,00. As condições contratuais prevêem que o pagamento deste financiamento será
efetuado em duas parcelas. A primeira parcela, no valor de setenta por cento do total
dos pagamentos, será paga ao final do quarto mês, e a segunda parcela, no valor de
trinta por cento do total dos pagamentos, será paga ao final do décimo-primeiro mês. O
valor que mais se aproxima do valor financiado é:
a) $ 816,55 d) $ 970,00
b) $ 900,00 e) $ 995,00
c) $ 945,00
47. (AFRF-2002/1) Calcule o valor mais próximo do valor atual no início do primeiro
período do seguinte fluxo de pagamentos vencíveis ao fim de cada período: do período 1
a 6, cada pagamento é de R$ 3.000,00, do período 7 a 12, cada pagamento é de R$
2.000,00, e do período 13 a 18, cada pagamento é de R$ 1.000,00. Considere juros
compostos e que a taxa de desconto racional é de 4% ao período.
a) R$ 33.448,00 d) R$ 27.286,00
b) R$ 31.168,00 e) R$ 25.628,00
c) R$ 29.124,00
49. (AFRF-1998) Uma compra no valor de R$ 10.000,00 deve ser paga com uma
entrada de 20% e o saldo devedor financiado em doze prestações mensais iguais,
vencendo a primeira prestação ao fim de um mês, a uma taxa de 4% ao mês.
Considerando que este sistema de amortização corresponde a uma anuidade ou renda
certa, em que o valor atual da anuidade corresponde ao saldo devedor e que os termos
da anuidade correspondem às prestações, calcule a prestação mensal, desprezando os
centavos.
a) R$ 986,00 d) R$ 900,00
b)R$ 852,00 e) R$ 1.065,00
c) R$ 923,00
Meses
Fluxos 1 2 3 4 5 6 7 8
Um 1000 1000 500 500 500 500 250 050
Dois 1000 500 500 500 500 500 500 300
Três 1000 1000 1000 500 500 100 150 050
quatro 1000 1000 800 600 400 200 200 100
Cinco 1000 1000 800 400 400 400 200 100
Considere uma taxa efetiva (juros compostos) de 4,0% a.m. O fluxo de caixa, da tabela
acima, que apresenta o maior valor atual (valor no mês zero) é:
a) Fluxo um
b) Fluxo dois
c) Fluxo três
d) Fluxo quatro
e) Fluxo cinco
20. (TJ CE 2002 / ESAF) Assinale a opção que corresponde ao salário médio amostral
calculado a partir de dados agrupados.
a) 11,68 b) 13,00 c) 17,21 d) 16,00 e) 14,00
Æ 1,42 x 4 = 5,68
21. (TJ CE 2002 / ESAF) Assinale a opção que corresponde ao salário modal no
conceito de Czuber.
a) 6 b) 8 c) 10 d) 12 e) 16
Classes fi
4–8 40
8 – 12 80 Æ Classe Modal!
12 – 16 40
16 – 20 36
20 – 24 4
⎡ ∆a ⎤ ⎡ 40 ⎤
Æ Mo = l inf + ⎢ ⎥.h Æ Mo = 8 + ⎢ .4 Æ Mo=10,00 Æ Resposta!
⎣ ∆a + ∆p ⎦ ⎣ 40 + 40 ⎥⎦
Sol.: Questão também muito típica da Esaf! Vejamos logo como é que fica essa
transformação fornecida pelo enunciado:
1ª)x5 2ª)+5
W Y
2ª)÷5 1ª)-5
Æ Y =( W x 5) + 5 Æ Y =(5 x 5) + 5 Æ Y =30,00
Æ Sy = (Sx . 5) Æ Sy = 1 x 5 Æ Sy = 5,00
Por fim, uma vez conhecedores dos valores da Média e do Desvio Padrão da
variável Y, resta-nos aplicar a fórmula do Coeficiente de Variação, e teremos:
Sol.: Questão muito parecida com a anterior! A diferença é que aqui trabalharemos com
a Variância. A transformação é a seguinte:
1ª)-2 2ª) ÷3
X Z
2ª)+2 1ª)x3
Æ X =( Z x 3) + 2 Æ X =(20 x 3) + 2 Æ X =62,00
Classes Freqüências
Acumuladas (%)
2.000 – 4.000 5
4.000 – 6.000 16
6.000 – 8.000 42
8.000 – 10.000 77
10.000 – 12.000 89
12.000 – 14.000 100
D9 + D1 − 2.D5
Æ A=
D9 − D1
Daí, era isso que teremos que calcular: primeiro, quinto e nono decil.
Para tanto, trabalhemos preliminarmente as colunas de freqüências. Observemos
que a questão disse que a coluna fornecida é a Fac, mas omitiu-se de informar quanto
vale o n (número de elementos do conjunto). Quando isso ocorrer, adotaremos
n=100. Teremos:
Classes Fac
2.000 – 4.000 5%
4.000 – 6.000 16%
6.000 – 8.000 42%
8.000 – 10.000 77%
10.000 – 12.000 89%
12.000 – 14.000 100%
Daí:
2000 (=6000-4000)
4000 D1 6000
5 10 16
11 (=16-5)
2000 X
=
11 5
E, finalmente:
Æ X=(5x2000)/11 Æ X=10.000/11 Æ X=909,09
Daí:
2000 (=14000-12000)
12000 D9 14000
89 90 100
11 (=100-89)
2000 X
=
11 1
E, finalmente:
Æ X=(1x2000)/11 Æ X=2.000/11 Æ X=181,81
Daí:
2000 (=10000-8000)
8000 D5 10000
42 50 77
35 (=77-42)
2000 X
=
35 8
E, finalmente:
Æ X=(8x2000)/35 Æ X=16.000/35 Æ X=457,14
E: A=0,024 Æ Resposta!
Sol.: Esta questão exigiu o conhecimento de um índice que, ao meu ver, não estava no
programa deste concurso. Trata-se do índice deflator, ou índice de desvalorização da
moeda! Seu cálculo é dado pelo seguinte:
1
desvalorização = −1
IPo ,t
Onde IPo,t significa exatamente o índice de preço, e será calculado com base no
valor da inflação do período, da seguinte forma:
IPo,t=INFLAÇÃO+100%
Esta inflação foi fornecida pelo enunciado como sendo igual a 30%. Daí, teremos:
IPo,t=30%+100%=130%=1,30
⎛ 1 ⎞
desvalorização = ⎜ ⎟ − 1 = −0,2308 = −23,08%
⎝ 1,30 ⎠
17. (AFRF-1996) Uma pessoa possui um financiamento (taxa de juros simples de 10%
a.m.). O valor total dos pagamentos a serem efetuados, juros mais principal, é de $
1.400,00. As condições contratuais prevêem que o pagamento deste financiamento será
efetuado em duas parcelas. A primeira parcela, no valor de setenta por cento do total
dos pagamentos, será paga ao final do quarto mês, e a segunda parcela, no valor de
trinta por cento do total dos pagamentos, será paga ao final do décimo-primeiro mês. O
valor que mais se aproxima do valor financiado é:
a) $ 816,55 d) $ 970,00
b) $ 900,00 e) $ 995,00
c) $ 945,00
A única coisa que se quis inovar neste enunciado foi que, em vez de dizer
diretamente quais os valores das duas parcelas que constituem a nossa “devolução”, ele
falou em um certo valor total ($1.400,00), e que a primeira parcela de devolução
corresponde a 70% deste valor, enquanto que a segunda parcela de devolução
corresponde a 30% do valor total.
Podemos calcular logo esses valores que compõem a nossa segunda obrigação.
Teremos:
70
Æ Primeira parcela de devolução: x1.400 = 980,00
100
30
Æ Segunda parcela de devolução: x1.400 = 420,00
100
980,
420,
0 4m 11m
(I) (II) (II)
980,
420,
(DF) 4m 11m
(I) (II) (II)
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Reparemos que este passo já está cumprido, uma vez que só temos uma parcela
de primeira obrigação (que é justamente o X), e que esta parcela já se encontra sobre a
data focal. Destarte, não teremos que projetá-la para lugar nenhum, nem para uma
data futura, e nem para uma data anterior! Aliás, na data focal, esse X vale ele mesmo,
ou seja, X. Adiante!
Vamos começar com a parcela $980, que está na data 4 meses. Aplicando o
desconto simples por dentro, teremos:
980,
100 100+i.n
(DF) 4m
(II)
E 980 98000
Daí: = Æ E= Æ E=700,00
100 100 + 10 x 4 140
420,
F
100 100+i.n
(DF) 11m
(II)
F 420 42000
Daí: = Æ E= Æ F=200,00
100 100 + 10 x11 210
∑ (I)DF = ∑ (II)DF
400.000
X X
100.000
80.000
0 4m 6m 12m
(I)(II) (II) (II) (II)
(DF)
Como o regime é o composto (foi dito isso pelo enunciado!), então a escolha da
data focal é livre. Adotaremos a data 12 meses!
De resto, é seguir aqueles passos da equivalência composta, que já estamos
carecas de conhecer.
Æ G=100000.(1+0,04)8 Æ G=136.856,90
Æ H=X.(1+0,04)6 Æ G=1,265318.X
47. (AFRF-2002/1) Calcule o valor mais próximo do valor atual no início do primeiro
período do seguinte fluxo de pagamentos vencíveis ao fim de cada período: do período 1
a 6, cada pagamento é de R$ 3.000,00, do período 7 a 12, cada pagamento é de R$
2.000,00, e do período 13 a 18, cada pagamento é de R$ 1.000,00. Considere juros
compostos e que a taxa de desconto racional é de 4% ao período.
a) R$ 33.448,00 d) R$ 27.286,00
b) R$ 31.168,00 e) R$ 25.628,00
c) R$ 29.124,00
Sol.: A questão aqui falou em fluxo de pagamentos! Já sabemos o que é isso, só que
com outros nomes: fluxo de valores e fluxo de caixa. Tudo a mesma coisa!
Sinônimos! Ok?
Antes de desenharmos a questão, verifiquemos qual é o prazo total em que
estarão dispostas as parcelas. Quanto tempo? 18 períodos. Ora, a questão não
especificou o que é um “período”, de modo que qualquer um serve. Ou seja, podemos,
se quisermos, dizer que são 18 meses. Foi dito ainda pelo enunciado que as parcelas
desse pagamento serão dividas em três “blocos”, dispostos de seis em seis períodos.
Assim, desenhando esse prazo total, com as respectivas divisões, teremos:
No primeiro “bloco”, os pagamentos são feitos ao fim de cada período, dentro dos
meses de 1 a 6, todos no valor de R$3.000,00. Daí, teremos:
3000,
2000,
3000,
Por fim, o terceiro “bloco” traz as parcelas de R$1000, pagas entre o décimo
terceiro e o décimo oitavo mês, igualmente ao fim de cada período. Teremos:
1000,
2000,
3000,
Ora, esse nosso desenho acima é um fluxo de caixa. Já o desenhamos! Agora,
vamos ver qual é a data de interesse da questão, ou seja, qual é aquela data para a
qual teremos que “transportar” todos os valores desse fluxo.
O enunciado disse isso logo em seu início: “Calcule o valor mais próximo do
valor atual no início do primeiro período...”. Ou seja, teremos que levar todo
mundo para a data zero! Logo, o desenho completo desta questão é o seguinte:
X
1000,
2000,
3000,
1º nível
1000,
2º nível
2000,
3º nível
3000,
1º nível
1000, 1000, 1000, 1000,
T’’
2º nível
1000, 1000, 1000,
Aqui, vemos a mesma coisa: bastará fazermos uma operação de Amortização
(por uma aplicação direta da fórmula) e encontraremos um valor que representará
todas essas parcelas do 2º nível.
Visualizando o 3º nível isoladamente, veremos o seguinte:
T’’’
3º nível
1000,
São apenas seis parcelas, e em condições perfeitas (assim como as parcelas dos
outros dois níveis) de serem submetidas a uma operação de Amortização!
Ora, quando acabarmos de trabalhar, por meio de operações de Amortização,
cada um dos três níveis de parcelas, teremos encerrado nossa resolução!
Conclusão: faremos aqui não apenas uma, mas três operações de Amortização!
Nossa composição dos níveis é a seguinte:
Æ 1º nível) n=18 (18 parcelas); P=1000; e i=4% (juros compostos!)
Æ 2º nível) n=12 (12 parcelas); P=1000; e i=4% (juros compostos!)
Æ 3º nível) n=6 (são 6 parcelas); P=1000; e i=4% (juros compostos!)
(1 + i) n − 1
TABELA II FATOR DE VALOR ATUAL DE UMA SÉRIE DE PAGAMENTOS a n ¬i =
i.(1 + i) n
n
i 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 10%
1 0,990099 0,980392 0,970874 0,961538 0,952381 0,943396 0,934579 0,925926 0,917431 0,909091
2 1,970395 1,941561 1,913469 1,886094 1,859410 1,833393 1,808018 1,783265 1,759111 1,735537
... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
6 5,795476 5,601431 5,417191 5,242137 5,075692 4,917324 4,766539 4,622879 4,485918 4,355261
... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
12 11,255077 10,575341 9,954004 9,385074 8,863251 8,383844 7,942686 7,536078 7,160725 6,813692
... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
18 16,398268 14,992031 13,753513 12,659297 11,689587 10,827604 10,059087 9,371887 8,755625 8,201412
Æ X=1000 x 27,28650
E: X=27.286, Æ Resposta!
49. (AFRF-1998) Uma compra no valor de R$ 10.000,00 deve ser paga com uma
entrada de 20% e o saldo devedor financiado em doze prestações mensais iguais,
vencendo a primeira prestação ao fim de um mês, a uma taxa de 4% ao mês.
Considerando que este sistema de amortização corresponde a uma anuidade ou renda
certa, em que o valor atual da anuidade corresponde ao saldo devedor e que os termos
da anuidade correspondem às prestações, calcule a prestação mensal, desprezando os
centavos.
a)R$ 986,00 d) R$ 900,00
b)R$ 852,00 e) R$ 1.065,00
c)R$ 923,00
Sol.: Este enunciado vem nos falar de uma compra a prazo, que será feita com o
pagamento de doze prestações. Ora, só até aqui, nós já estamos seriamente
desconfiados de que essa questão pode ser de Amortização! Senão, vejamos:
1º) as parcelas são de mesmo valor? Sim! “... doze prestações... iguais...”;
2º) as parcelas estão dispostas em intervalos de tempo iguais, ou seja, tem igual
periodicidade? Sim! “doze prestações mensais...”;
3º) a taxa da operação é de juros compostos? Sim! Ocorre que esta última
informação não foi feita de um modo convencional.
Aqui, o enunciado nos informou que o Regime da questão é o composto, quando
disse que “este sistema de amortização corresponde a uma anuidade ou renda
certa”.
Sempre uma questão disser que as parcelas correspondem a uma anuidade,
essa será a palavra chave, a qual traduziremos assim: “estamos no regime composto”.
Ok? Em suma: anuidade implicará regime composto!
Daí, vemos que estão presentes na questão as três características de uma
questão tanto de Rendas Certas, quanto de Amortização. Mas para que servem essas
parcelas? Ora, servem, neste exemplo, para pagar uma compra que foi feita
anteriormente.
Então não resta dúvida: a questão é de Amortização!
Antes de passarmos ao desenho da questão, uma última consideração:
percebamos que o enunciado falou no pagamento de uma entrada. Ora, em que data
se paga uma entrada qualquer? Na data da compra, obviamente. Neste exemplo, foi
dito que o valor do bem é de R$10.000 e que a entrada foi de 20% deste valor. Logo:
10.000x(20/100)=2.000. Encontramos o valor da entrada.
Daí, o desenho de nossa questão será o seguinte:
10000
P P P P P P P P P P P P
2000
P P P P P P P P P P P P
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i 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 10%
n
1 0,990099 0,980392 0,970874 0,961538 0,952381 0,943396 0,934579 0,925926 0,917431 0,909091
2 1,970395 1,941561 1,913469 1,886094 1,859410 1,833393 1,808018 1,783265 1,759111 1,735537
3 2,940985 2,883883 2,828611 2,775091 2,723248 2,673012 2,624316 2,577097 2,531295 2,486852
4 3,091965 3,807728 3,717098 3,629895 3,545951 3,465105 3,387211 3,312127 3,239720 3,169865
5 4,853431 4,713459 4,579707 4,451822 4,329476 4,212364 4,100197 3,992710 3,889651 3,790787
6 5,795476 5,601431 5,417191 5,242137 5,075692 4,917324 4,766539 4,622879 4,485918 4,355261
... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
12 11,255077 10,575341 9,954004 9,385074 8,863251 8,383844 7,942686 7,536078 7,160725 6,813692
... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
18 16,398268 14,992031 13,753513 12,659297 11,689587 10,827604 10,059087 9,371887 8,755625 8,201412
Sol.: Esse tipo de questão já não tem mais segredo para nós, haja vista que já
trabalhamos enunciados semelhantes a esse em aulas passadas! Passemos sem demora
ao desenho da questão. Teremos:
X 1.000,00
50, 50, 50, 50, 50, 50, 50, 50, 50, 50, 50, 50,
Resta agora levar para a data zero o valor do bônus de 1000 dólares! Faremos
isso, conforme sabemos, por meio de uma operação de desconto composto por dentro.
Teremos que:
Æ 1000=E.(1+0,06)12 Æ E=1000/(1+0,06)12
Feito isso, concluímos que o valor X será a soma destes dois resultados. Ou seja:
Æ X=419,19+496,97 Æ X=916,16
Meses
Fluxos 1 2 3 4 5 6 7 8
Um 1000 1000 500 500 500 500 250 050
Dois 1000 500 500 500 500 500 500 300
Três 1000 1000 1000 500 500 100 150 050
quatro 1000 1000 800 600 400 200 200 100
Cinco 1000 1000 800 400 400 400 200 100
Considere uma taxa efetiva (juros compostos) de 4,0% a.m. O fluxo de caixa, da tabela
acima, que apresenta o maior valor atual (valor no mês zero) é:
a) Fluxo um
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b) Fluxo dois
c) Fluxo três
d) Fluxo quatro
e) Fluxo cinco
Tomemos, como exemplo, o primeiro fluxo de caixa fornecido na tabela acima, ...
Fluxos 1 2 3 4 5 6 7 8
Um 1000 1000 500 500 500 500 250 050
1.000 1.000
X1
1.000 1.000
Vimos na questão 47 de hoje que o artifício de fazer tracejados e com eles definir
diferente níveis de parcelas é a melhor maneira de resolver esse tipo de questão.
Teremos, portanto, que:
X1
1.000 1.000
Teríamos que:
Fluxo 1 2 3 4 5 6 7 8
Dois 1000 500 500 500 500 500 500 300
X2
1.000
Æ X2 = (300.A8¬4%)+ (200.A7¬4%)+(500.A1¬4%)
Fluxo 1 2 3 4 5 6 7 8
Três 1000 1000 1000 500 500 100 150 050
X3
Fluxo 1 2 3 4 5 6 7 8
Quatro 1000 1000 800 600 400 200 200 100
(Por razões de praticidade, peço que vocês façam esse desenho, ok?)
E finalmente o fluxo 5:
Fluxo 1 2 3 4 5 6 7 8
Cinco 1000 1000 800 400 400 400 200 100
X5
1.000 1.000
800
400 400 400
200
100
P.S. Para quem ia fazer uma aula concisa, essa até que ficou bem grande...
AULA 09
Olá, amigos!
Chegamos hoje ao nosso penúltimo simulado!
Com mais esta aula, completaremos 108 (cento e oito) questões resolvidas e
minuciosamente analisadas (54 de cada matéria).
Tenho a impressão de que este curso, se levado a sério, será capaz de nos elevar
a um bom nível de conhecimento, nas duas disciplinas.
Penso que a hora de aproveitar o tempo é agora, enquanto ainda não tem edital
publicado!
Quem me conhece mais de perto, sabe que sou um otimista inveterado, de sorte
que eu acredito que as questões das próximas provas de Matemática Financeira e de
Estatística da Esaf dificilmente estarão distantes destas resolvidas por nós neste curso.
Ademais, ainda que o estilo da questão seja outro, uma inovação, é certo que
com essas questões que estamos resolvendo, teremos condições de desenvolver novos
raciocínios! Claro! Não somos robôs e nem estamos aqui aprendendo a decorar nada (a
não ser as fórmulas!). Estamos aprendendo a pensar esses vários assuntos.
Já quase em tom de despedida, uma vez que a próxima aula é a saideira, peço a
todos, sinceramente, que não desperdicem essa chance de revisar cada questão deste
curso, e assim torná-lo (por que não dizer?) um marco definitivo na sua preparação de
Estatística e de Matemática Financeira.
Seguem as questões de hoje.
Marque o tempo e pode começar!
QUESTÕES
Classes Freqüências
Acumuladas (%)
2.000 – 4.000 5
4.000 – 6.000 16
6.000 – 8.000 42
8.000 – 10.000 77
10.000 – 12.000 89
12.000 – 14.000 100
33. (AFRF-2002) Um atributo W tem média amostral a≠0 e desvio padrão positivo
b≠1. Considere a transformação Z=(W-a)/b. Assinale a opção correta.
a) A média amostral de Z coincide com a de W.
b) O coeficiente de variação amostral de Z é unitário.
c) O coeficiente de variação amostral de Z não está definido.
d) A média de Z é a/b.
e) O coeficiente de variação amostral de W e o de Z coincidem.
31. (AFRF-2001) Uma empresa deve pagar R$20.000,00 hoje, R$10.000,00 ao fim
de trinta dias e R$31.200,00 ao fim de noventa dias. Como ela só espera contar com
os recursos necessários dentro de sessenta dias e pretende negociar um pagamento
único ao fim desse prazo, obtenha o capital equivalente que quita a dívida ao fim dos
sessenta dias, considerando uma taxa de juros compostos de 4% ao mês.
a) R$ 63.232,00 d) R$ 62.200,00
b)R$ 64.000,00 e) R$ 64.513,28
c) R$ 62.032,00
56. (AFRF-1998) Calcular a soma dos valores atuais, no momento zero, das quantias
que compõem o seguinte fluxo de valores: um desembolso de R$ 2.000,00 em zero,
uma despesa no momento um de R$ 3.000,00 e nove receitas iguais de R$ 1.000,00 do
momento dois ao dez, considerando que o intervalo de tempo decorrido entre
momentos consecutivos é o mês e que a taxa de juros compostos é de 3% ao mês. Usar
ainda a convenção de despesa negativa e receita positiva, e desprezar os centavos.
a) R$ 2.511,00 d) R$ 2.646,00
b)R$ 0,00 e) R$ 2.873,00
c) R$ 3.617,00
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
-1000 - 800 300 300 300 300 300 300 300 300 1300
a) 222,44
b)228,91
b)231,18
c) 243,33
d)250,25
Ano 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Valor 400 400 400 400 200 200 200 200 200 1.200
a) 2.208,87
b) 2.227,91
c) 2.248,43
d) 2.273,33
e) 2.300,25
Classes Freqüências
Acumuladas (%)
2.000 – 4.000 5
4.000 – 6.000 16
6.000 – 8.000 42
8.000 – 10.000 77
10.000 – 12.000 89
12.000 – 14.000 100
Sol.: Este enunciado trouxe uma distribuição de freqüências, mas não disse, em
momento algum, quanto vale o n (número de elementos do conjunto)!
Quando isso ocorrer, usaremos n=100. Isso será feito para facilitar as nossas
contas e, portanto, a nossa vida!
Sabendo disso, tudo fica fácil. Pois, se o n=100, então para transformarmos a Fi
(Freqüência Relativa Simples) em fi (freqüência absoluta simples), basta tirar o sinal de
porcentagem (tirar o %).
O mesmo vale para as seguintes transformações:
Para transformar a Fac (Freqüência Relativa Acumulada Crescente) em fac
(freqüência absoluta acumulada crescente);
Para transformar a Fad (Freqüência Relativa Acumulada Decrescente) em fad
(freqüência absoluta acumulada decrescente).
Em suma: para fazer as seguintes alterações:
Fi para fi
Fac para fac
Fad para fad
Sendo n=100, então basta tirar o sinal de porcentagem (%)!
Daí, teremos:
Na verdade, só falei dessa dica para o caso de uma necessidade, mas para essa
questão especificamente, não era necessário outra coluna, senão a própria Fac que já
foi fornecida pelo enunciado.
Queremos saber qual o valor, dentro de uma das classes, que corresponde
exatamente a 80% dos elementos do conjunto.
Vamos pegar um atalho para resolver esse problema.
É fácil verificar que ao limite superior da quarta classe (10.000), corresponde a
Fac de 77%. Vejam:
Classes Fac
2.000 – 4.000 5%
4.000 – 6.000 16%
6.000 – 8.000 42%
8.000 – 10.000 77%
10.000 – 12.000 89%
12.000 – 14.000 100%
Classes Fac
2.000 – 4.000 5%
4.000 – 6.000 16%
6.000 – 8.000 42%
8.000 – 10.000 77%
10.000 – 12.000 89%
12.000 – 14.000 100%
Nosso intuito é chegar aos 80%, de sorte que só teremos que avançar mais 3%,
dentro da quinta classe (10.000 a 12.000). Está claro isso? De 77%, para chegarmos
aos 80%, restam 3%. Conclusão: nossa resposta está, necessariamente, inserida nesta
quinta classe (10.000 a 12.000). Certo?
Pois bem! Vamos analisar as opções de resposta, uma a uma.
Será que a letra a (10.000) pode ser nossa resposta? Claro que não, uma vez que
o limite 10.000 corresponde a 77% dos elementos do conjunto. Vejam:
Classes Fac
2.000 – 4.000 5%
4.000 – 6.000 16%
6.000 – 8.000 42%
8.000 – 10.000 77%
10.000 – 12.000 89%
12.000 – 14.000 100%
E a letra b (12.000)? Também não, uma vez que corresponde ao percentual 89%.
Vejam:
Classes Fac
2.000 – 4.000 5%
4.000 – 6.000 16%
6.000 – 8.000 42%
8.000 – 10.000 77%
10.000 – 12.000 89%
12.000 – 14.000 100%
33. (AFRF-2002) Um atributo W tem média amostral a≠0 e desvio padrão positivo
b≠1. Considere a transformação Z=(W-a)/b. Assinale a opção correta.
a) A média amostral de Z coincide com a de W.
b) O coeficiente de variação amostral de Z é unitário.
c) O coeficiente de variação amostral de Z não está definido.
d) A média de Z é a/b.
e) O coeficiente de variação amostral de W e o de Z coincidem.
Sol.: O segredo para acertarmos essa questão sem maiores dificuldades é o seguinte:
substituiremos as letras trazidas pelo enunciado (para representar média e desvio
padrão) pela nomenclatura com a qual já estamos acostumados!
Assim, teremos:
Média de W = a = W
Desvio Padrão de W = b = Sw.
1ª)- W 2ª)÷Sw
W Z
2ª)+ W 1ª)÷Sw
Uma vez que foi dito pelo enunciado que W é diferente de zero, concluímos que a
Média de W não pode ser igual à Média de Z. Ou seja: ( W ≠ Z ).
A letra a está descartada!
Desvio − Padrão
CV =
Média
Ora, sabemos que a média de Z é igual a zero! Foi o que descobrimos na letra a.
Daí, o CV de Z será o seguinte:
CVz = Sz/0
Ora, quanto vale uma divisão por zero? É possível realizar tal operação? Não!
Trata-se de resultado que não está definido!
A letra b pergunta se esse CVz é igual a 1. Não é! Este CVz é um valor que não
está definido! É exatamente o que nos diz a letra c.
Sol.: Questão facílima! Este tipo de enunciado foi muito explorado antigamente pela
Esaf. Eu mesmo julgava que não mais veria questão como essa nas provas atuais. Mas
a Esaf como sempre surpreende. Nesse caso, para o bem!
Aqui só precisaremos conhecer o significado de dois termos:
Dispersão Absoluta é o mesmo que Desvio Padrão.
Dispersão Relativa é o mesmo que Coeficiente de Variação.
Daí, podemos compor uma nova tabela, com esses sinônimos e com o cálculo do
CV dos dois grupos A e B. Teremos:
Pronto! Só isso. Não há mais como errarmos essa questão! Até sem maior perda
de tempo, chegaremos à conclusão que a resposta certa é a opção c. Vejamos:
C=
(Q3 − Q1 )
2(D9 − D1 )
Obviamente que todos sabemos que há um trabalho preliminar a ser realizado,
que é exatamente o de chegarmos à coluna da freqüência absoluta simples – fi.
Como já foi falado exaustivamente sobre este procedimento de usar o Caminho
das Pedras para chegarmos às freqüências desejadas, expomos a seguir o resultado
destas operações e, finalmente, a coluna da fi.
Classes Fac↓ Fi fi
70 – 90 5% 5% 10
90 – 110 15% 10% 20
110 – 130 40% 25% 50
130 – 150 70% 30% 60
150 – 170 85% 15% 30
170 – 190 95% 10% 20
190 – 210 100% 5% 10
Xi fi
70 !--- 90 10
90 !--- 110 20
110 !--- 130 50
130 !--- 150 60
150 !--- 170 30
170 !--- 190 20
190 !--- 210 10
n=200
Xi fi fac↓
70 !--- 90 10 10
90 !--- 110 20 30
110 !--- 130 50 80
130 !--- 150 60 140
150 !--- 170 30 170
170 !--- 190 20 190
190 !--- 210 10 200
n=200
Xi fi fac↓
70 !--- 90 10 10 10 é maior ou igual a 50? NÃO!
90 !--- 110 20 30 30 é maior ou igual a 50? NÃO!
110 !--- 130 50 80 80 é maior ou igual a 50? SIM!
130 !--- 150 60 140
150 !--- 170 30 170
170 !--- 190 20 190
190 !--- 210 10 200
n=200
4º Passo) Fazemos o desenho que nos auxiliará a compor a regra de três que nos fará
chegar ao primeiro quartil. Teremos:
20 (=130-110)
110 Q1 130
30 50 80
20
50 (=80-30)
20 X
=
50 20
E, finalmente:
X=(20x20)/50 X=400/50 X=8,0 Daí: Q1=118,00
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Xi fi fac↓
70 !--- 90 10 10 10 é maior ou igual a 150? NÃO!
90 !--- 110 20 30 30 é maior ou igual a 150? NÃO!
110 !--- 130 50 80 80 é maior ou igual a 150? NÃO!
130 !--- 150 60 140 140 é maior ou igual a 150? NÃO!
150 !--- 170 30 170 170 é maior ou igual a 150? SIM!
170 !--- 190 20 190
190 !--- 210 10 200
n=200
Como a resposta SIM surgiu na fac da quinta classe (150 !--- 170), diremos que esta
será nossa Classe do Terceiro Quartil.
3º Passo) Fazemos o desenho que nos auxiliará a compor a regra de três que nos fará
chegar ao terceiro quartil. Teremos:
20 (=170-150)
150 Q3 170
10
30 (=170-140)
20 X
=
30 10
Daí:
Xi fi fac↓
70 !--- 90 10 10 10 é maior ou igual a 20? NÃO!
90 !--- 110 20 30 30 é maior ou igual a 20? SIM!
110 !--- 130 50 80
130 !--- 150 60 140
150 !--- 170 30 170
170 !--- 190 20 190
190 !--- 210 10 200
n=200
Achamos, portanto, que a classe correspondente (90 !--- 110) será nossa Classe
do Primeiro Decil!
3º Passo) Fazemos o desenho que nos auxiliará a compor a regra de três que nos fará
chegar ao terceiro quartil. Teremos:
20 (=110-90)
90 D1 110
10 20 30
10
20 (=30-10)
20 X
=
20 10
Daí:
Xi fi fac↓
70 !--- 90 10 10 10 é maior ou igual a 180? NÃO!
90 !--- 110 20 30 30 é maior ou igual a 180? NÃO!
110 !--- 130 50 80 80 é maior ou igual a 180? NÃO!
130 !--- 150 60 140 140 é maior ou igual a 180? NÃO!
150 !--- 170 30 170 170 é maior ou igual a 180? NÃO!
170 !--- 190 20 190 190 é maior ou igual a 180? SIM!
190 !--- 210 10 200
n=200
Achamos, portanto, que a classe correspondente (170 !--- 190) será nossa Classe do
Nono Decil.
3º Passo) Fazemos o desenho que nos auxiliará a compor a regra de três que nos fará
chegar ao nono decil. Teremos:
20 (=190-170)
170 D9 190
10
20 (=190-170)
Neste caso, nem precisaríamos fazer regra de três, pois fica evidenciado que os limites
da classe (170 e 190) coincidem com as freqüências acumuladas associadas (170 e
190). Daí, concluímos que o X=20.
Daí: D9=180
C=
(Q3 − Q1 ) C=
(156,6 − 118)
2(D9 − D1 ) 2(180 − 100)
C = 0,242 Resposta!
Sol.: Precisaríamos aqui identificar qual foi a fórmula pedida pelo enunciado, para o
cálculo da Assimetria! Ora, o enunciado até que foi muito claro: tem que ser aquela
fórmula na qual constarão a Média, a Mediana e o Desvio-Padrão.
Trata-se, obviamente, do 2º Coeficiente de Assimetria de Pearson, dado pelo
seguinte:
A=
(
3 X − Md )
S
213
Y= = 3,227
66
3,227 x 5 = 16,14
Classes fi Fac
4-9 5 5 5 é maior ou igual a 33? NÃO!
9-14 9 14 14 é maior ou igual a 33? NÃO!
14-19 10 24 24 é maior ou igual a 33? NÃO!
19-24 15 39 39 é maior ou igual a 33? SIM!
24-29 12 51
29-34 6 57
34-39 4 61
39-44 3 64
44-49 2 66
Daí, faremos o desenho que nos ajuda a formar a regra de três, para
descobrirmos o valor da Mediana. Teremos:
5 (=24-19)
19 Md 24
24 33 39
15 (=39-24)
5 X
=
15 9
Daí:
3(22,64 − 22,00 )
A= A=0,191 Resposta!
10
31. (AFRF-2001) Uma empresa deve pagar R$20.000,00 hoje, R$10.000,00 ao fim
de trinta dias e R$31.200,00 ao fim de noventa dias. Como ela só espera contar com
os recursos necessários dentro de sessenta dias e pretende negociar um pagamento
único ao fim desse prazo, obtenha o capital equivalente que quita a dívida ao fim dos
sessenta dias, considerando uma taxa de juros compostos de 4% ao mês.
a)R$ 63.232,00
b)R$ 64.000,00
c)R$ 62.032,00
d) R$ 62.200,00
e) R$ 64.513,28
31.200,
20.000,
10.000,
Teremos:
31.200,
20.000,
10.000,
31.200,
20.000,
10.000,
0 1m 2m 3m
(I) (I) (II) (I)
Teremos:
31.200,
20.000,
10.000,
0 1m 2m 3m
(I) (I) (II) (I)
DF
20.000,
0 2m
(I) DF
E=20000.(1+i)n E=20000.(1+0,04)2
Trabalhando agora com a parcela R$10.000,00 que está sobre a data 1 mês,
teremos:
F
10.000,
1m 2m
(I) DF
F=10000.(1+i)n F=10000.(1+0,04)1
31.200,
2m 3m
DF (I)
E: G=30.000,00
Tem mais alguém que seja primeira obrigação para que nós o levemos para a
data focal? Não, ninguém! Então, significa que terminou o nosso primeiro passo!
31.200,
20.000,
10.000,
0 1m 2m 3m
(I) (I) (II) (I)
DF
Ora, se o objetivo agora é o de levar para a data focal quem for segunda
obrigação, então percebemos que este segundo passo já está concluído, sem que
precisemos fazer nada! Estão vendo? De segunda obrigação nós só temos o valor X, o
qual já se encontra sobre a data focal. Daí, não terá que ser levado para lugar nenhum,
uma vez que já está onde queremos que ele esteja!
Ou seja, o resultado do segundo passo efetivo é o próprio X!
Resta passarmos ao terceiro e último passo efetivo, o arremate de toda questão
de equivalência de capitais!
Este passo final da resolução, conforme estamos lembrados, é a forma pela qual
se encerram todas as questões de Equivalência de Capitais, seja qual for o regime
(simples ou composto)!
É a seguinte:
∑(I)DF = ∑(II)DF
Teremos:
Sol.: Mais uma questão de Rendas Certas, no mesmíssimo modelo já nosso conhecido!
Aqui teremos três séries de aplicações: quatro parcelas de R$1000, quatro de R$2000 e
mais quatro de R$3000. Daí, o enunciado pergunta o montante que resulta destas doze
aplicações, na data da última de R$3000, considerando uma taxa de juros compostos.
Só teremos que desenhar a questão e utilizarmos o artifício de definir níveis, por
meio de simples tracejados. Teremos, enfim, que:
1º Nível
2 2,010000 2,020000 2,030000 2,040000 2,050000 2,060000 2,070000 2,080000 2,090000 2,100000
3 3,030100 3,060400 3,090900 3,121600 3,152500 3,183600 3,214900 3,246400 3,278100 3,310000
4 4,060401 4,121608 4,183627 4,246464 4,310125 4,374616 4,439943 4,506112 4,573129 4,641000
5 5,101005 5,204040 5,309136 5,416322 5,525631 5,637093 5,750739 5,866601 5,984710 6,105100
6 6,152015 6,308121 6,468410 6,632975 6,801913 6,975318 7,153291 7,335929 7,523334 7,715610
... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
12 12,682503 13,41209 14,192029 15,025805 15,917126 16,869941 17,888451 18,977126 20,140720 21,384284
... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
18 19,614747 21,412312 23,414435 25,645413 28,132384 30,905652 33,999035 37,450244 41,301338 45,599173
E: T’=13.412,09 1º Nível
2 2,010000 2,020000 2,030000 2,040000 2,050000 2,060000 2,070000 2,080000 2,090000 2,100000
3 3,030100 3,060400 3,090900 3,121600 3,152500 3,183600 3,214900 3,246400 3,278100 3,310000
4 4,060401 4,121608 4,183627 4,246464 4,310125 4,374616 4,439943 4,506112 4,573129 4,641000
5 5,101005 5,204040 5,309136 5,416322 5,525631 5,637093 5,750739 5,866601 5,984710 6,105100
6 6,152015 6,308121 6,468410 6,632975 6,801913 6,975318 7,153291 7,335929 7,523334 7,715610
... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
8 8,285670 8,582969 8,892336 9,214226 9,549109 9,897468 10,259802 10,636627 11,028474 11,435888
... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
18 19,614747 21,412312 23,414435 25,645413 28,132384 30,905652 33,999035 37,450244 41,301338 45,599173
2 2,010000 2,020000 2,030000 2,040000 2,050000 2,060000 2,070000 2,080000 2,090000 2,100000
3 3,030100 3,060400 3,090900 3,121600 3,152500 3,183600 3,214900 3,246400 3,278100 3,310000
4 4,060401 4,121608 4,183627 4,246464 4,310125 4,374616 4,439943 4,506112 4,573129 4,641000
... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
18 19,614747 21,412312 23,414435 25,645413 28,132384 30,905652 33,999035 37,450244 41,301338 45,599173
T’+T’’+T’’’=X=13.412,09+8.582,69+4.121,60
X=26.116,38 Resposta!
X 1.000,00
50, 50, 50, 50, 50, 50, 50, 50, 50, 50,
Teremos que:
1000=E.(1+0,06)10 E=1000/(1+0,06)10
56. (AFRF-1998) Calcular a soma dos valores atuais, no momento zero, das quantias
que compõem o seguinte fluxo de valores: um desembolso de R$ 2.000,00 em zero,
uma despesa no momento um de R$ 3.000,00 e nove receitas iguais de R$ 1.000,00 do
momento dois ao dez, considerando que o intervalo de tempo decorrido entre
momentos consecutivos é o mês e que a taxa de juros compostos é de 3% ao mês. Usar
ainda a convenção de despesa negativa e receita positiva, e desprezar os centavos.
a)R$ 2.511,00 d) R$ 2.646,00
b)R$ 0,00 e) R$ 2.873,00
c)R$ 3.617,00
2000
2000
3000
Após isso, vem-se falando em nove receitas. Ora, receita é um valor positivo, e
por isso, receberá sempre uma seta para cima. Neste caso, serão nove receitas, todas
no mesmo valor de R$1000, do momento dois ao momento dez.
Teremos:
2000
3000
Eis o nosso fluxo de caixa! Uma vez desenhado, resta-nos saber para qual data
o enunciado quer que nós transportemos todos os valores positivos e negativos! E isso
foi dito logo no início da questão: “Calcular a soma dos valores atuais, no
momento zero, das quantias que compõem o seguinte fluxo de valores...”.
Ou seja, a nossa data de interesse da questão será a data zero. Essa data de
interesse é como se fosse uma data focal, nas questões de equivalência de capitais! A
rigor, uma questão de fluxo de caixa é uma questão de Equivalência, em que se
pretende calcular uma única parcela, que é equivalente a todas as outras que formam o
fluxo de caixa.
A informação que nos falta é a que fala da taxa da operação. Disse o enunciado
que “...a taxa de juros compostos é de 3% ao mês.”
Pronto! Estamos preparados para iniciar a questão! Demos logo uma rápida
olhada nas parcelas que compõem os valores positivos de fluxo:
2000
3000
O que vemos aí? São parcelas de mesmo valor? Sim! Estão dispostas em
intervalos de tempo iguais? Sim! Estão sujeitas a uma taxa de juros compostos? Sim
novamente! Conclusão: com estas parcelas, poderemos trabalhar tanto numa operação
de Rendas Certas, quanto numa de Amortização!
E quem vai decidir isso? Você, obviamente! Ora, de acordo com o que está sendo
pedido pelo enunciado, haverá sempre uma destas opções que será mais conveniente e
que tornará a resolução mais rápida, portanto, mais eficiente!
Se quiséssemos trabalhar esses valores positivos numa aplicação de Rendas
Certas, o nosso T da fórmula das Rendas Certas estaria, em nosso desenho, na seguinte
posição:
T(Rendas Certas)
1000 1000 1000 1000 1000
2000
3000
T (Amortização)
2000
3000
Ora, se a data de interesse da questão é a data zero, ficou fácil enxergar que o T
que ficará mais perto dessa data é o da Amortização. Por esse simples motivo,
optaremos por trabalhar as parcelas de R$1000, em uma operação de Amortização.
Teremos:
T=P. A n i T=1000. A9¬3%
7.786,10
2000
3000
Aqui recordaremos outra coisa: percebamos que na data um mês estão presentes
dois valores: um positivo (7.786,10) e um negativo (3000).
Sempre que isso ocorrer, teremos de fazer a chamada soma algébrica, que
significa pegar o valor maior, e subtrair do valor menor. Se o valor maior for um valor
positivo (seta para cima), o resultado da subtração também ficará com a seta para
cima; se o maior dos dois valores for o negativo (seta para baixo), o resultado da
subtração também ficará com seta para baixo!
Neste caso, o valor positivo (7.786,10) é maior que o valor negativo (2000) que
está na mesma data. Logo, ao subtrairmos o maior do menor, o resultado será uma
parcela com seta para cima! Teremos:
4.786,10
2000
Qual o nosso objetivo? Transportar todos os valores do fluxo de caixa para a data
zero. Ora, a parcela negativa 2000 já se encontra exatamente onde queremos que ela
esteja! Ou seja, não precisaremos levá-la para lugar algum. Já o valor positivo 4.786,10
está na data um mês, e precisa ser “recuado” (projetado) para a data zero! O regime é
composto? Sim. Então, faremos um desconto composto por dentro!
Teremos:
4.786,10
E
4.646,69
2000
Repete-se aqui a situação que vimos há pouco: numa mesma data do fluxo de
caixa, um valor positivo e um valor negativo.
O que faremos? A soma algébrica. A maior das parcelas é o valor positivo
(4.646,69), logo, o resultado da subtração será uma seta apontando para cima.
Desprezando os centavos da conta final, teremos que:
2000
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
-1000 - 800 300 300 300 300 300 300 300 300 1300
a)222,44
b)228,91
c)231,18
d)243,33
e)250,25
Sol.: Desenhemos logo como será este nosso fluxo de caixa. Teremos:
1300
800
1000
O objetivo é levar todas essas parcelas para a data zero, a uma taxa composta de
10% ao período! Percebamos que cabe aí um tracejado nas parcelas positivas.
Teremos:
1300
800
1000
1.727,70
1000
800
1000
1000
927,70
1000
Com duas operações de desconto composto racional, traremos para a data zero
(que é a de nosso interesse!) os valores positivos desse fluxo de caixa. Teremos:
1000
Ano 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Valor 400 400 400 400 200 200 200 200 200 1.200
a) 2.208,87
b) 2.227,91
c) 2.248,43
d) 2.273,33
e) 2.300,25
Sol.: Questão parecidíssima com a anterior! Passemos ao desenho deste fluxo de caixa.
Teremos:
X
1200
Só para efeitos didáticos, colocamos as setas para baixo!
A questão diz que a taxa é composta, e quer que descubramos o valor desse
“fluxo de caixa” na data zero, que corresponde ao início do primeiro ano. Vamos ver se
é possível criar tracejados e dividir essas parcelas em diferentes níveis? Comecemos
com um tracejado no valor de 200, que é a menor parcela.
Teremos:
1200
1200
Com isso, criamos dois níveis de parcelas:
1º nível) 10 parcelas (n=10) de R$200 cada;
2º nível) 4 parcelas (n=4) de R$200 também!
E será que é só isso? Será que esses dois níveis já abrangem todas as parcelas?
Basta olhar para o desenho e responder: Não! A última parcela, no valor original de
R$1200 só foi tocada pelo primeiro tracejado. Dessa forma, após trabalharmos com as
parcelas do primeiro e segundo níveis, ainda teremos que pegar o “restante” da última
parcela, que vale exatamente R$1000, e transportá-lo para a data zero!
Por que a última parcela que era de R$1200 vai ser trabalhada como se fosse
apenas de R$1000? Porque uma parte dela (R$200) já está sendo trabalhada no
primeiro nível.
i 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 10%
n
1 0,990099 0,980392 0,970874 0,961538 0,952381 0,943396 0,934579 0,925926 0,917431 0,909091
2 1,970395 1,941561 1,913469 1,886094 1,859410 1,833393 1,808018 1,783265 1,759111 1,735537
3 2,940985 2,883883 2,828611 2,775091 2,723248 2,673012 2,624316 2,577097 2,531295 2,486852
4 3,091965 3,807728 3,717098 3,629895 3,545951 3,465105 3,387211 3,312127 3,239720 3,169865
... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
10 9,471304 8,982585 8,530203 8,110896 7,721735 7,360087 7,023581 6,710081 6,417657 6,144567
... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
18 16,398268 14,992031 13,753513 12,659297 11,689587 10,827604 10,059087 9,371887 8,755625 8,201412
Resta ainda levarmos os R$1.000 da data dez anos para a data zero! Faremos
aqui uma operação de desconto composto racional. Teremos que:
1000=E.(1+0,10)10 E=1000/(1+0,10)10
Encontraremos que:
E=1000/(1+0,10)10 E=1000/2,593742 E=385,54
Agora, sim, somos capazes de compor o resultado final da nossa questão:
Resultado dos dois níveis de parcelas: R$1.862,89
Resultado da última parcela: R$385,54
Média Aritmética:
⎛ ∑ Xi ⎞ ⎛ ∑ Xi ⋅ fi ⎞ ⎛ ∑ PM . fi ⎞
X =⎜ ⎟ ou X =⎜ ⎟ ou X =⎜ ⎟
⎜ n ⎟ ⎜ n ⎟ ⎜ n ⎟
⎝ ⎠ ⎝ ⎠ ⎝ ⎠
Média Geométrica:
∏ Xi ∏ Xi
fi
Xg = n ou Xg = n ou Xg = n PM fi
Média Harmônica:
⎡ ⎤ ⎡ ⎤ ⎡ ⎤
⎢ n ⎥ ⎢ n ⎥ ⎢ n ⎥
Xh = ⎢ ⎥ ou Xh = ⎢ ⎥ ou Xh = ⎢ ⎥
⎢ ⎛ 1 ⎞⎥ ⎢ ⎛ fi ⎞ ⎥ ⎢ ⎛ fi ⎞⎥
⎢ ∑ ⎜⎝ Xi ⎟⎠ ⎥ ⎢ ∑ ⎜⎝ Xi ⎟⎠ ⎥ ⎢ ∑ ⎜⎝ PM ⎟⎥
⎠⎦
⎣ ⎦ ⎣ ⎦ ⎣
Moda:
⎛ ∆a ⎞
Classe Modal(>fi). Daí: (Czuber) Mo = l inf + ⎜⎜ ⎟⎟ ⋅ h
⎝ ∆a + ∆p ⎠
⎛ fpost ⎞
ou (King) Mo = l inf + ⎜⎜ ⎟⎟ ⋅ h
⎝ fpost + fant ⎠
Mediana:
⎡⎛ n ⎞ ⎤
⎢ ⎜ 2 ⎟ − fac ANT ⎥
Md = l inf + ⎢ ⎝ ⎠ ⎥⋅h
⎢ fi ⎥
⎢ ⎥
⎣ ⎦
⎡⎛ n ⎞ ⎤
⎢ ⎜ 4 ⎟ − fac ANT ⎥
Primeiro Quartil: Q1 = l inf + ⎢ ⎝ ⎠ ⎥⋅h
⎢ fi ⎥
⎢ ⎥
⎣ ⎦
⎡ ⎛ Xn ⎞ ⎤
⎢ ⎜ 4 ⎟ − fac ANT ⎥
⎝ ⎠
X-ésimo Quartil: QX = l inf + ⎢ ⎥⋅h
⎢ fi ⎥
⎢ ⎥
⎣ ⎦
⎡⎛ n ⎞ ⎤
⎢ ⎜ 10 ⎟ − fac ANT ⎥
⎝ ⎠
Primeiro Decil: D1 = l inf + ⎢ ⎥⋅h
⎢ fi ⎥
⎢ ⎥
⎣ ⎦
⎡ ⎛ Xn ⎞ ⎤
⎢ ⎜ 10 ⎟ − fac ANT ⎥
⎝ ⎠
X-ésimo Decil: DX = l inf + ⎢ ⎥⋅h
⎢ fi ⎥
⎢ ⎥
⎣ ⎦
⎡⎛ n ⎞ ⎤
⎢ ⎜ 100 ⎟ − fac ANT ⎥
Primeiro Percentil: P1 = l inf + ⎢ ⎝ ⎠ ⎥⋅h
⎢ fi ⎥
⎢ ⎥
⎣ ⎦
⎡ ⎛ Xn ⎞ ⎤
⎢ ⎜ 100 ⎟ − fac ANT ⎥
⎝ ⎠
X-ésimo Percentil: PX = l inf + ⎢ ⎥⋅h
⎢ fi ⎥
⎢ ⎥
⎣ ⎦
DM =
∑ Xi − X ou DM =
∑ Xi − X . fi ou DM =
∑ PM − X . fi
n n n
Desvio-Padrão:
S= ou S = ou S=
n n n
S= ou S= ou S=
n −1 n −1 n −1
S=
( Xi )
⎢∑ Xi 2 − ∑
1⎡
2
⎤
⎥ ou S =
1 ⎡
⎢∑ Xi −
2
(∑ Xi ) ⎤
2
⎥
n⎢ n ⎥⎦ n −1 ⎢ n ⎥
⎣ ⎣ ⎦
S=
( Xi. fi )
⎢∑ Xi 2 . fi − ∑
1⎡
2
⎤
⎥ ou S =
1 ⎡
⎢∑ Xi . fi −
2
(∑ Xi. fi ) ⎤
2
⎥
n⎢ n ⎥⎦ n −1 ⎢ n ⎥⎦
⎣ ⎣
S=
( PM . fi )
⎢∑ PM 2 . fi − ∑
1⎡
2
⎤
⎥ ou S =
1 ⎡
⎢∑ PM . fi −
2
(∑ PM . fi ) ⎤
2
⎥
n⎢ n ⎥⎦ n −1 ⎢ n ⎥⎦
⎣ ⎣
Variância:
S 2
= ou S 2
= ou S 2
=
n n n
S2 = ou S2 = ou S2 =
n −1 n −1 n −1
1⎡
S = ⎢∑ Xi 2 −
2
(∑ Xi ) 2
⎤
⎥ ou S =
2 1 ⎡
⎢∑ Xi −
2
(∑ Xi ) ⎤
2
⎥
n⎢ n ⎥⎦ n −1 ⎢ n ⎥
⎣ ⎣ ⎦
1⎡
S = ⎢∑ Xi 2 . fi −
2
(∑ Xi. fi ) 2
⎤
⎥ ou S =
2 1 ⎡
⎢∑ Xi . fi −
2
(∑ Xi. fi ) ⎤
2
⎥
n⎢ n ⎥⎦ n −1 ⎢ n ⎥⎦
⎣ ⎣
1⎡
S = ⎢∑ PM 2 . fi −
2
(∑ PM . fi ) 2
⎤
⎥ ou S =
2 1 ⎡
⎢∑ PM . fi −
2
(∑ PM . fi ) ⎤
2
⎥
n⎢ n ⎥⎦ n −1 ⎢ n ⎥⎦
⎣ ⎣
S
Coeficiente de Variação: CV =
X
∑ ( Xi ) ∑ ( Xi ) . fi ∑ (PM ) . fi
r r r
mr = ou mr = ou mr =
n n n
mr = ou mr = ou mr =
n n n
∑ (PM − X ) . fi
3
m3 n
Índice Momento de Assimetria: A = A=
∑ (PM − X ) . fi ⎟
3
S3 ⎛ ⎞ 2
⎜
⎜ ⎟
⎜ n ⎟
⎝ ⎠
∑ (PM − X ) . fi
4
m4 n
Índice Momento de Curtose: C = C=
S4
( )
2
⎡ PM − X . fi ⎤
∑
2
⎢ ⎥
⎢ n ⎥
⎣ ⎦
Índices de Laspeyres: Lp 0, t =
∑ (p t ⋅ qo )
ou Lq o, t =
∑ (p o ⋅ qt )
∑ (p o ⋅ qo ) ∑ (p o ⋅ qo )
Índices de Paasche: Pp o, t =
∑ (p t ⋅ qt )
ou Pq o, t =
∑ (p t ⋅ qt )
∑ (p o ⋅ qt ) ∑ (p t ⋅ qo )
AULA 10
Olá, amigos!
Chegamos hoje ao nosso último simulado!
Uma pequena diferença: em vez de doze questões, teremos treze. Por
desatenção, coloquei uma questão a menos de Estatística na aula passada. Fizemos
apenas cinco. Como o combinado eram seis, segue hoje a que ficou faltando. E aí, sim,
concluiremos as 120 resoluções: 60 de cada matéria.
E é neste clima, já cheio de saudades, que lhes apresento as questões de hoje!
Marque o seu tempo e pode começar.
QUESTÕES
22. (AFC-94) Entre os funcionários de um órgão do governo, foi retirada uma amostra
de dez indivíduos. Os números que representam as ausências ao trabalho registradas
para cada um deles, no último ano, são: 0, 0, 0, 2, 2, 2, 4, 4, 6 e 10. Sendo assim,
o valor do desvio padrão desta amostra é:
a) 3 b) 9 c) 10 d) 30
27. (FTE MG-96) No conjunto de dados A={3, 5, 7, 9, 11}, o valor do desvio médio é:
a) 2,1 b) 2,4 c) 2,6 d) 2,8 e) 3,1
39. (TJ CE – 2002) Aplicando a transformação z = (x - 14)/4 aos pontos médios das
classes (x) obteve-se o desvio padrão de 1,10 salários mínimos. Assinale a opção
que corresponde ao desvio padrão dos salários não transformados.
a) 6,20 b) 4,40 c) 5,00 d) 7,20 e) 3,90
60. (AFRF-2003) Dadas as três séries de índices de preços abaixo, assinale a opção
correta.
Ano S1 S2 S3
1999 50 75 100
2000 75 100 150
2001 100 125 200
2002 150 175 300
2. (AFRF-2003) Uma pessoa tem que pagar dez parcelas no valor de R$ 1.000,00
cada que vencem todo dia 5 dos próximos dez meses. Todavia ela combina com o
credor um pagamento único equivalente no dia 5 do décimo mês para quitar a dívida.
Calcule este pagamento considerando juros simples de 4% ao mês.
a) R$ 11.800,00 d) R$ 12.800,00
b) R$ 12.006,00 e) R$ 13.486,00
c) R$ 12.200,00
23. (FTE-MS-2001) Um capital é aplicado à taxa de juros nominal de 24% ao ano com
capitalização mensal. Qual a taxa anual efetiva de aplicação desse capital, em
porcentagem, aproximada até centésimos?
a) 26,82% b) 26,53% c) 26,25% d) 25,97% e) 25,44%
51. (AFRF-1996) Uma pessoa paga uma entrada no valor de $ 23,60 na compra de
um equipamento, e paga mais 4 prestações mensais, iguais e sucessivas no valor de $
14,64 cada uma. A instituição financiadora cobra uma taxa de juros de 120% a.a.,
capitalizados mensalmente (juros compostos). Com base nestas informações podemos
afirmar que o valor que mais se aproxima do valor à vista do equipamento adquirido é:
a) $ 70,00 b) $ 76,83 c) $ 86,42 d) $ 88,00 e) $ 95,23
22. (AFC-94) Entre os funcionários de um órgão do governo, foi retirada uma amostra
de dez indivíduos. Os números que representam as ausências ao trabalho registradas
para cada um deles, no último ano, são: 0, 0, 0, 2, 2, 2, 4, 4, 6 e 10. Sendo assim,
o valor do desvio padrão desta amostra é:
a) 3 b) 9 c) 10 d) 30
Sol.: Questão muito simples, o que às vezes se torna algo perigoso! Sim! A coisa fica
parecendo tão fácil que deixamos passar detalhes importantes.
Neste caso, tudo o que precisaríamos nos lembrar é de que o desvio padrão
recebe um fator de correção em sua fórmula, caso o conjunto trabalhado seja uma
amostra. Estamos falando do menos um no denominador! É o tal fator de correção de
Bessel. Nossa fórmula será, portanto, a seguinte:
S=
(Xi − X ) 2
n −1
X=
∑ Xi = (0 + 0 + 0 + 2 + 2 + 2 + 4 + 4 + 6 + 10) = 30 = 3,0
n 10 10
(Xi- X )={(0-3), (0-3), (0-3), (2-3), (2-3), (2-3), (4-3), (4-3), (6-3), (10-3)}
(Xi- X )={(-3), (-3), (-3), (-1), (-1), (-1), (1), (1), (3), (7)}
(Xi- X )2={(-3)2, (-3)2, (-3)2, (-1)2, (-1)2, (-1)2, (1)2, (1)2, (3)2, (7)2}
S=
(Xi − X ) 2
=
90
= 10 Resposta!
n −1 9
S=
(Xi − X ) 2
=
90
= 9 Opção B Errada!
n 10
27. (FTE MG-96) No conjunto de dados A={3, 5, 7, 9, 11}, o valor do desvio médio é:
a) 2,1 b) 2,4 c) 2,6 d) 2,8 e) 3,1
Sol.: Teremos que nos lembrar da fórmula do Desvio Médio para um rol. Teremos:
DMA =
∑ Xi − X
n
Essa medida não sofre o fator de correção de Bessel! Este só se aplica ao desvio
padrão e à variância!
Pois bem! Passemos à fórmula. Como primeiro passo, calcularemos a média do
conjunto. Teremos:
X=
∑ Xi = (3 + 5 + 7 + 9 + 11) = 35 = 7,0
n 5 5
DMA =
∑ Xi − X =
12
= 2,4 Resposta!
n 5
∑ (Xi − X )
2
S 2
=
n
X=
∑ Xi = (4 + 4 + 2 + 7 + 3) = 20 = 4,0
n 5 5
(Xi- X ). Teremos:
(Xi- X )={(4-4), (4-4), (2-4), (7-4), (3-4)} (Xi- X )={0, 0, -2, 3, -1}
∑(Xi- X )2=14
∑ (Xi − X )
2
S 2
= S2=(14)/4 S2=3,5 Resposta!
n
39. (TJ CE – 2002) Aplicando a transformação z = (x - 14)/4 aos pontos médios das
classes (x) obteve-se o desvio padrão de 1,10 salários mínimos. Assinale a opção
que corresponde ao desvio padrão dos salários não transformados.
b) 6,20 b) 4,40 c) 5,00 d) 7,20 e) 3,90
1ª)-14 2ª)÷4
X Z
2ª)+14 1ª)x4
Daí, vemos que foi fornecido pela questão o valor do desvio padrão da variável Z
(Sz=1,10). E solicita que calculemos o desvio padrão da variável X (Sx). Ora, partindo
do valor de desvio padrão fornecido, seguiremos o caminho de baixo (em vermelho),
lembrando-nos das propriedades do desvio padrão, e chegaremos à resposta.
Teremos:
Sol.: Esta questão trata acerca de Assimetria, mas não solicita que calculemos um valor
numérico, senão que indiquemos qual é a situação de assimetria do conjunto. Ou seja,
quer que digamos se o conjunto é simétrico, ou se a assimetria é positiva (assimetria à
direita), ou negativa (assimetria à esquerda)!
Já sabemos que, somente para definir tal situação, basta que conheçamos o valor
de duas medidas de tendência central (média e moda, ou média e mediana, ou moda e
mediana). Aqui o enunciado foi camarada, e nos deu logo o valor das três medidas!
Resta nos lembrarmos daqueles desenhos que relacionam média, moda e
mediana com a assimetria do conjunto. Teremos:
Figura 01
Figura 02
Figura 03
Média=Mediana=Moda
60. (AFRF-2003) Dadas as três séries de índices de preços abaixo, assinale a opção
correta.
Ano S1 S2 S3
1999 50 75 100
2000 75 100 150
2001 100 125 200
2002 150 175 300
Sol.: Esta questão vem nos falar em evolução dos preços. São quatro anos (de 1999
a 2002). Daí, partindo do primeiro ano (1999), vai haver três acréscimos percentuais de
preço. Só precisamos descobrir quais são esses percentuais.
Para enxergarmos melhor esses percentuais da evolução dos preços, nas três
séries, vejamos a tabela seguinte:
Ano S1
1999 50
2000 75
2001 100
2002 150
Ora, para o preço em 1999 (50) virar 100, temos que multiplicá-lo por 2. Daí,
isso terá também que ser feito para todos os preços da série. Teremos:
Ano S1
1999 100 (50x2)
2000 150 (75x2)
2001 200 (100x2)
2002 300 (150x2)
Comparemos agora esses resultados com os preços da série S3. São iguais? Sim!
Agora, se fizermos o mesmo com a série S2, encontraremos valores diferentes.
Daí, chegamos à mesma conclusão já conhecida, só que por outro caminho!
(AFRF-2002/2) No tempo t0+2 o preço médio de um bem é 30% maior do que em t0+1,
20% menor do que em t0 e 40% maior do que em t0+3. Assinale a opção que dá o
relativo de preços do bem em t0+3 com base em t0+1.
a) 162,5% d) 092,9%
b) 130,0% e) 156,0%
c) 120,0%
[Preço(t0+3)]/[ Preço(t0+1)]=?
1,40.P(t0+3) = 1,30.P(t0+1)
[P(t0+3)]/[ P(t0+1)]=(1,30)/(1,40)
2. (AFRF-2003) Uma pessoa tem que pagar dez parcelas no valor de R$ 1.000,00
cada que vencem todo dia 5 dos próximos dez meses. Todavia ela combina com o
credor um pagamento único equivalente no dia 5 do décimo mês para quitar a dívida.
Calcule este pagamento considerando juros simples de 4% ao mês.
a) R$ 11.800,00 d) R$ 12.800,00
b) R$ 12.006,00 e) R$ 13.486,00
c) R$ 12.200,00
Sol.: Esta é uma questão bem interessante! Não que seja difícil, absolutamente! Mas é,
de certa forma, enganosa.
É uma questão parece mas não é!
Vejamos o desenho:
1.000, 1.000, 1.000, 1.000, 1.000, 1.000, 1.000, 1.000, 1.000, 1.000,,
O que parece ser essa questão? Parece ser uma operação de Rendas Certas!
Quais são as três características das Rendas Certas? 1ª) Parcelas de mesmo valor; 2ª)
Intervalos de tempo iguais entre as parcelas; 3ª) Taxa no regime composto!
Pois bem! As duas primeiras características estão presentes. Mas não a terceira!
O regime dessa operação é o simples. Daí, concluímos: não se trata de uma
operação de rendas certas, e sim, de equivalência simples de capitais.
A data focal dessa operação será a do X, uma vez que o enunciado pede que se
calcule o valor, naquela data, que seja equivalente a todas as outras parcelas.
Ora, como foi estabelecido que a taxa da operação é uma taxa de juros simples,
então as operações de desconto que serão realizadas serão, todas elas, operações de
desconto simples por dentro (desconto racional).
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1.000, 1.000, 1.000, 1.000, 1.000, 1.000, 1.000, 1.000, 1.000, 1.000,,
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Pronto! Esse 4,5 é o nosso prazo médio! Nesta data (4,5) haverá uma nova
parcela, que substituirá todas as outras de R$1000. Vejamos:
1.000, 1.000, 1.000, 1.000, 1.000, 1.000, 1.000, 1.000, 1.000, 1.000,,
0 1 2 3 4 4,5 5 6 7 8 9
4,5 meses
10.000,
4,5 meses
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Agora, sim! Temos uma operação corriqueira de juros simples. Para descobrir o
Montante (que é o X), faremos:
C M 10.000 M
= = M=11.800,00 Resposta!
100 100 + i.n 100 100 + 4 x 4,5
Esse artifício sempre poderá ser utilizado, se o regime da operação for o simples.
Se for o composto, trabalharemos a questão com uma operação de rendas certas!
Sol.: Nesse caso, teremos que encontrar dois montantes dessa operação de juros
compostos: o da convenção exponencial e o da convenção linear.
Ora, o valor do Capital não foi fornecido. Podemos, se quisermos, adotar o valor
cem (C=100). Não há problema nenhum em fazer isso.
M=C.(1+i)n1.(1+i.n2)
M=100.(1+0,40)1.(1+0,40x0,5) M=168,00
Daí, teremos:
23. (FTE-MS-2001) Um capital é aplicado à taxa de juros nominal de 24% ao ano com
capitalização mensal. Qual a taxa anual efetiva de aplicação desse capital, em
porcentagem, aproximada até centésimos?
a) 26,82% b) 26,53% c) 26,25% d) 25,97% e) 25,44%
Agora veremos o que a questão nos pede: uma taxa anual! Daí, teremos que
alterar a unidade da taxa efetiva, passando de taxa mensal para taxa anual. E como
faremos essa alteração? Por meio do conceito de Taxas Equivalentes! Teremos:
Sol.: Essa questão não ofereceu muita resistência. Facilmente identificamos o assunto,
de uma forma completa e segura. Isso se fez por meio de três palavras presentes no
enunciado: “...desconto racional composto...”! Pronto! É tudo o que precisamos saber
para a resolvermos: a questão é de desconto; o regime é o composto; e a modalidade é
a de desconto por dentro! Anotemos os dados que foram fornecidos:
N=10.000,00
n=3 meses
i=3% ao mês (juros compostos)
A=?
A=10000/(1+0,03)3
1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 10%
1 1,010000 1,020000 1,030000 1,040000 1,050000 1,060000 1,070000 1,080000 1,090000 1,100000
2 1,020100 1,040400 1,060900 1,081600 1,102500 1,123600 1,144900 1,166400 1,188100 1,210000
3 1,030301 1,061208 1,092727 1,124864 1,157625 1,191016 1,225043 1,259712 1,295029 1,331000
... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
18 1,196147 1,428246 1,702433 2,025816 2,406619 2,854339 3,379932 3,996019 4,717120 5,559917
Daí: A=10000/1,092727
Eu sei perfeitamente (quantas vezes passei por isso!) que o grande calo da
maioria de nós, concursandos, na hora de resolver a prova de matemática financeira,
surge justamente na hora de fazermos as contas. Divisões, sobretudo! Daí, vou ensinar
agora como se divide na hora da prova.
Dizem que em terra de cego, quem tem um olho é rei. Já ouviram isso? Então,
quem tem dois olhos, vai incumbi-los, a cada um, de uma missão diferente: com um
olho você olha para a conta. Com o outro, para as opções de resposta! Senão, vejamos:
1º Passo) Temos que dividir 10.000 por 1,092727. Vamos decidir logo com
quantas casas decimais iremos trabalhar essa divisão. Em geral, o trabalho com três
casas decimais costuma ser satisfatório, e muito seguro! Podemos, então, optar por
isso. Daí, nossa conta será: 10.000 / 1,092
2º Passo) Agora igualaremos o número de casas decimais. Então vamos lá: 1,092
tem quantas casas decimais? (Para os mais esquecidos, casa decimal é algarismo depois
da vírgula!). Então. Quantos? Tem 3 casas decimais. E o 10.000 tem quantas casas
decimais? Nenhuma. Então, pegaremos os 10000, passaremos uma vírgula e
acrescentaremos três zeros. Daí, teremos:
10.000,000 / 1,092
Perceba que conseguimos igualar o número de casas decimais: três para cada
lado. Feito isso, o arremate: excluímos as vírgulas! Nossa conta será, portanto,
somente:
10.000.000 / 1.092
Agora, sim, vem a parte boa! É aqui que vocês vão perceber a importância de se
resolver a conta de divisão olhando para as respostas! Vamos iniciar a nossa conta.
Primeiramente, olhamos para as opções de resposta. Qual o algarismo que inicia
todas elas? Olha lá!
10000’000 1092
9828 9
172
10000’0’00 1092
9828 9
1720
E agora? Agora você olha para as respostas novamente. Qual é o segundo dígito
(o segundo algarismo) que aparece em todas elas? Vejamos:
Daí, nem precisa adivinhar quem será o próximo valor no nosso quociente!
Obviamente que será o 1. Teremos:
10000’0’00 1092
9828 91
1720
1092
628
Reparemos que nossa conta está quase no fim! Claro! Basta darmos uma outra
olhadela nas opções de resposta, e conferirmos qual é o terceiro algarismo que aparece
em cada uma delas. Façamos isso:
Olha aí, minha gente! Em todas as opções, não houve terceiro algarismo repetido!
Isso significa que se encontrarmos no quociente agora um 4, a resposta será a letra a;
se encontramos um 5, a resposta será a letra b; se encontrarmos um 0, será a letra c;
se encontramos um 2, será a letra d; finalmente, se encontrarmos um 7, nossa
resposta será a letra e.
Sem medo de ser feliz!
Voltando à nossa conta. Desce mais um zero. Teremos:
10000’0’0’0 1092
9828 91
1720
1092
6280
Ora, não ficou muito difícil perceber que caberá aí um 5 no nosso quociente!
Vejamos:
10000’0’0’0 1092
9828 915
1720
1092
6280
5460
Sol.: Uma questão nada complicada! Façamos o desenho original e descubramos quanto
vale cada prestação. Teremos:
19.908,
P P P P P P P P P P P P
19.908,
Saldo Devedor
51. (AFRF-1996) Uma pessoa paga uma entrada no valor de $ 23,60 na compra de
um equipamento, e paga mais 4 prestações mensais, iguais e sucessivas no valor de $
14,64 cada uma. A instituição financiadora cobra uma taxa de juros de 120% a.a.,
capitalizados mensalmente (juros compostos). Com base nestas informações podemos
afirmar que o valor que mais se aproxima do valor à vista do equipamento adquirido é:
a) $ 70,00 b) $ 76,83 c) $ 86,42 d) $ 88,00 e) $ 95,23
Sol.: Antes de fazermos o desenho dessa questão, que por sinal é bem simples,
percebemos, já na leitura do enunciado, a presença de uma taxa nominal. Já estamos
que ela terá que ser convertida em taxa efetiva, por meio do conceito de taxas
proporcionais. Fazendo isso, teremos:
120% ao ano, c/ capit. mensal = (120/12) = 10% ao mês = taxa efetiva!
X (=valor à vista!)
(X-23,60)
i 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 10%
n
1 0,990099 0,980392 0,970874 0,961538 0,952381 0,943396 0,934579 0,925926 0,917431 0,909091
2 1,970395 1,941561 1,913469 1,886094 1,859410 1,833393 1,808018 1,783265 1,759111 1,735537
3 2,940985 2,883883 2,828611 2,775091 2,723248 2,673012 2,624316 2,577097 2,531295 2,486852
4 3,091965 3,807728 3,717098 3,629895 3,545951 3,465105 3,387211 3,312127 3,239720 3,169865
... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
18 16,398268 14,992031 13,753513 12,659297 11,689587 10,827604 10,059087 9,371887 8,755625 8,201412
# Juros Simples:
C J C M J M
= = =
100 i.n 100 100 + i.n i.n 100 + i.n
Prazo Médio:
Taxa Média:
A D A N Dd N
= d = =
100 i.n 100 100 + i.n i.n 100 + i.n
N Df N A Df A
= = =
100 i.n 100 100 − i.n i.n 100 − i.n
Df=Dd.(1+i.n)
# Juros Compostos:
N=A.(1+i)n A=N/(1+i)n
A=N.(1-i)n N=A/(1-i)n
# Amortização: T=P.An¬i
Espero, de coração, que não tenha sido apenas mais um curso, mas que tenha
valido a pena, e que continue valendo! Encadernem esse material e que ele seja um
manual para vocês.
Agradeço ao Ponto dos Concursos, na pessoa do Prof. Vicente Paulo, por mais
essa oportunidade!
Dedico esse curso a Maria Clara, a minha Clarinha, que hoje tem um mês e meio
de nascida, e há um mês e meio faz de mim a pessoa mais feliz deste mundo!