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ALUNO: Paulo Vitor de Lima Carvalho

DISCIPLINA: Física Experimental I – CF063

ROTEIRO – COLISÕES

I) O centro de massa de um corpo é um ponto que se comporta como se toda a


massa do corpo estivesse concentrada sobre ele. Quando um objeto é homogêneo, o
centro de massa coincide com o seu centro geométrico. Porém, isso nem sempre
ocorre, e o centro de massa não precisa nem mesmo de estar dentro do corpo.
Quando buscamos calcular em um sistema o centro de massa de um conjunto
de partículas, antes devemos realizar uma análise. Para determinar é útil pensar no
corpo como um sistema de partículas. Podemos generalizar em um sistema de três
dimensões. Para N partículas em três dimensões,

𝑀𝑟⃗𝑐𝑚 = 𝑚1 𝑟⃗1 + 𝑚2 𝑟⃗2 + ⋯ = ∑ 𝑚𝑖 𝑟⃗𝑖

II) A quantidade de movimento linear pode ser pensada como uma medida do
esforço necessário para levar uma partícula ao repouso. A quantidade de movimento
linear é uma grandeza vetorial. É o produto de um vetor (velocidade) por um escalar
(massa). Sua magnitude é 𝑚𝑣 e sua orientação é a mesma da 𝑣⃗.
𝑝⃗ = 𝑚𝑣⃗
A quantidade de movimento total 𝑃⃗⃗𝑠𝑖𝑠 de um sistema de partículas é a soma
vetorial das quantidades de movimento das partículas individuais:

𝑃⃗⃗𝑠𝑖𝑠 = ∑ 𝑚𝑖 𝑣⃗𝑖 = ∑ 𝑝⃗𝑖

III) A lei de conservação da quantidade de movimento diz: “Se a soma das forças
externas sobre um sistema permanece zero, então a quantidade de movimento total
do sistema permanece constante”.
Ela tem aplicação mais abrangente do que a lei de conservação da energia
mecânica, porque as forças internas exercidas entre partículas constituintes de um
sistema são, com frequência, não-conservativas. As forças internas não-conservativas
podem fazer variar a energia mecânica total do sistema, apesar de não provocarem
variação da quantidade de movimento total do sistema. Se a quantidade de
movimento total de um sistema permanece constante, então a velocidade do centro
de massa do sistema permanece constante. A lei de conservação da quantidade de
movimento é uma relação vetorial, e portanto, ela vale para cada componente.
IV) Colisões elásticas: em colisões elásticas, a energia cinética do sistema é a
mesma antes e depois da colisão. Como a quantidade de movimento é conservada
durante a colisão, portanto,
𝑚1 𝑣1𝑓 + 𝑚2 𝑣2𝑓 = 𝑚1 𝑣1𝑖 + 𝑚2 𝑣2𝑖
E como somente para colisões elásticas a energia cinética é a mesma, logo,
1 2
1 2
1 2
1 2
𝑚1 𝑣1𝑓 + 𝑚2 𝑣2𝑓 = 𝑚1 𝑣1𝑖 + 𝑚2 𝑣2𝑖
2 2 2 2
Realizando algebrismos com as duas equações, obtemos
𝑣1𝑖 − 𝑣2𝑖 = 𝑣2𝑓 − 𝑣1𝑓
Onde 𝑣1𝑖 − 𝑣2𝑖 é a rapidez de aproximação das duas partículas antes da
colisão e 𝑣1𝑖 − 𝑣2𝑖 é a rapidez de separação após a colisão. Assim segundo a equação
anterior: “Em colisões elásticas, a rapidez de separação é igual à rapidez de
aproximação”.
Colisões perfeitamente inelásticas: nas colisões inelásticas, os corpos
possuem a mesma velocidade depois da colisão, frequentemente porque eles grudam
um no outro. Para colisões perfeitamente inelástica, as velocidades finais são iguais
entre si à velocidade do centro de massa:
𝑣1𝑓 = 𝑣2𝑓 = 𝑣𝑐𝑚
A energia cinética inicial é
2
𝑃𝑠𝑖𝑠
𝐾𝑖 =
2𝑚1
Como após a colisão, os corpos se movem juntos, como uma massa única
𝑚1 + 𝑚2 , com velocidade 𝑣𝑐𝑚 . A quantidade de movimento é conservada, de modo
que a quantidade de movimento final é igual a 𝑃𝑠𝑖𝑠 . A energia cinética final é, então,
2
𝑃𝑠𝑖𝑠
𝐾𝑓 =
2(𝑚1 + 𝑚2 )

Assim podemos concluir que energia cinética final é menor do que a energia
cinética inicial.

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