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ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS – UEA

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA - EST

TIPOS DE SISTEMAS E REDES ELÉTRICAS

Disciplina: Distribuição de Energia Elétrica

Professores: Israel Gondres Torné

Realizado por:

Italo Tony da Costa Alves

Código: 1515090575

Manaus, 05 de outubro de 2021


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Sumário
Introdução ............................................................................................................................... 1

1. Conceitos de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica ............................. 3


2. Tensões Usuais em Sistemas de Potência ...................................................................... 6
3. Tipos de Sistemas ........................................................................................................... 9
4. Arranjos Principais de Subestações de Distribuição....................................................... 10
4.1 Barra Simples ......................................................................................................... 10
4.1.1 Barra Dupla com dois circuitos de suprimento ................................................. 11
4.1.2 Com disjuntor de transferência ........................................................................ 12
5. Tipos de Redes .............................................................................................................. 14
5.1 Redes aéreas ......................................................................................................... 14
5.1.1 Rede aérea protegida compacta ...................................................................... 15
5.2 Rede subterrâneas ................................................................................................. 17
Referência bibliográfica ......................................................................................................... 20

Distribuição de Energia Elétrica


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Introdução

O sistema de produção e transmissão de energia elétrica do Brasil é um sistema


hidro-termo-eólico de grande porte, com predominância de usinas hidrelétricas e com
múltiplos proprietários. O Sistema Interligado Nacional é constituído por quatro
subsistemas: Sul, Sudeste/Centro-Oeste, Nordeste e a maior parte da região Norte.
A interconexão dos sistemas elétricos, por meio da malha de transmissão,
propicia a transferência de energia entre subsistemas, permite a obtenção de ganhos
sinérgicos e explora a diversidade entre os regimes hidrológicos das bacias. A
integração dos recursos de geração e transmissão permite o atendimento ao mercado
com segurança e economicidade.
A capacidade instalada de geração do SIN é composta, principalmente, por
usinas hidrelétricas distribuídas em dezesseis bacias hidrográficas nas diferentes
regiões do país. Nos últimos anos, a instalação de usinas eólicas, principalmente nas
regiões Nordeste e Sul, apresentou um forte crescimento, aumentando a importância
dessa geração para o atendimento do mercado.
As usinas térmicas, em geral localizadas nas proximidades dos principais
centros de carga, desempenham papel estratégico relevante, pois contribuem para a
segurança do SIN. Essas usinas são despachadas em função das condições
hidrológicas vigentes, permitindo a gestão dos estoques de água armazenada nos
reservatórios das usinas hidrelétricas, para assegurar o atendimento futuro. Os
sistemas de transmissão integram as diferentes fontes de produção de energia e
possibilitam o suprimento do mercado consumidor.
A indústria de energia elétrica tem as seguintes atividades clássicas:
“produção”, “transmissão”, “distribuição” e “comercialização”, sendo que esta última
engloba a medição e faturamento dos consumidores. Em muitos casos, como o de
fornecimento de energia elétrica para as residências, a atividade de comercialização é
realizada juntamente com a de distribuição.
A maior parte da energia elétrica gerada no Brasil é proveniente de usinas
hidroelétricas. O Brasil apresenta um grande potencial hidráulico para a geração de

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energia elétrica. Uma parte deste potencial se encontra aproveitada. Há atualmente


mais de 110 usinas hidrelétricas em funcionamento. Por outro lado, há muitos locais
nos quais essa modalidade de energia primária ainda pode ser explorada,
principalmente na Amazônia
Nas grandes usinas geradoras o nível de tensão na saída dos geradores está
normalmente na faixa de 6 a 25 kV. No caso das hidroelétricas e termelétricas os
geradores são do tipo síncrono operando na frequência nominal de 60 Hz, que é a
frequência dos sistemas elétricos brasileiros.
Observa-se que as máquinas da maior usina do Brasil, a Usina de Itaipu-
Binacional, do lado paraguaio funcionam em 50 Hz, mas são interligadas por um
sistema de corrente contínua com a região Sudeste do Brasil. Conversores
retificadores são utilizados para produzir a corrente contínua em Foz do Iguaçu - PR,
enquanto que em Ibiúna - SP há inversores para produzir a corrente alternada.
A tensão de saída dos geradores é ampliada a níveis mais altos por meio dos
transformadores elevadores das usinas. Isto é feito para viabilizar as transmissões a
média e longa distâncias, diminuindo-se desta forma, a corrente elétrica e, portanto,
possibilitando o uso de cabos condutores de bitolas razoáveis, com adequados níveis
de perdas joule e de queda de tensão ao longo das linhas de transmissão.
No Brasil, por serem abundantes os recursos hidráulicos disponíveis, o
abastecimento do mercado de energia elétrica tem sido efetuado preponderantemente
através de usinas hidrelétricas.
As usinas hidrelétricas apresentam alto custo inicial, baixo custo de operação e
de manutenção, produção de energia condicionada à hidrologia e necessitam longos
sistemas de transmissão por se localizarem cada vez mais distantes dos centros
consumidores à medida que os potenciais próximos se esgotam, como é o caso
brasileiro.

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1. Conceitos de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica

A geração de energia elétrica é realizada pela transformação de qualquer fonte


de energia em energia elétrica, podendo esse processo ocorrer em mais de uma etapa.
No caso das energias provenientes das águas (hidráulica) ou do calor (térmica), em
uma 1ª etapa uma máquina primária transforma um desses tipos de energia em
energia cinética de rotação e, em uma 2ª etapa, um gerador elétrico acoplado à
máquina primária transforma a energia cinética em energia elétrica.
Os sistemas de transmissão, de maneira geral, constituem-se de linhas de
transmissão (LTs), sistemas de proteção (relés, disjuntores, etc.) e subestações, de
modo que as LTs são constituídas de cabos condutores, de isoladores e ferragens, de
torres e de cabos para-raios (também conhecidos como “cabos de guarda”). O número
de circuitos de uma LT pode ser simples, duplo ou múltiplo, e a disposição dos
condutores triangular, vertical ou horizontal, conforme Figura 1.

Figura 1 - Torres de transmissão com disposição dos condutores (a) triangular, (b)
vertical e (c) horizontal, sendo (a) e (c) de circuito simples e (b) duplo.

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Os sistemas de distribuição de energia elétrica são comumente inseridos como


parte dos sistemas elétricos de potência, cuja definição engloba desde a subestação
abaixadora de distribuição até os pontos em que estão conectados os consumidores
finais.
Tais sistemas podem ser divididos em:
1) Rede de Distribuição Primária: corresponde à média tensão
No Brasil equivale à rede de 13,8 kV – e compreende a
subestação de distribuição (ou subestação primária) e os alimentadores
primários;
2) Rede de Distribuição Secundária: corresponde à baixa tensão
No Brasil equivale à rede de 220/127 V ou 380/220 V – e
compreende os transformadores de distribuição, os alimentadores
secundários e os ramais de serviço ou de ligação.
Na etapa de GERAÇÃO se faz a função de converter alguma forma de energia
em energia elétrica. Na TRANSMISSÃO ocorre o transporte de energia elétrica dos
centros de produção aos de consumo e na DISTRIBUIÇÃO a energia elétrica recebida
do sistema de transmissão é distribuída para os grandes, médios e pequenos
consumidores.

Figura 2 - Ilustração do sistema elétrico de potência.

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GERAÇÃO

TRANSMISSÃO

CONSUMO

DISTRIBUIÇÃO

Figura 3 – Ilustração da rede de geração, transmissão, distribuição e consumo da


energia elétrica.

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2. Tensões Usuais em Sistemas de Potência

As tensões usuais de transmissão adotadas no Brasil, em corrente alternada,


podem variar de 138 kV até 765 kV incluindo neste intervalo as tensões de 230 kV,
345 kV, 440 kV e 500 kV.

Tabela 1 – Tensões usuais em sistemas de potência.

Os sistemas ditos de subtransmissão contam com níveis mais baixos de tensão,


tais como 34,5 kV, 69 kV ou 88 kV e 138 kV e alimentam subestações de distribuição,
cujos alimentadores primários de saída operam usualmente em níveis de 13,8 kV.
Junto aos pequenos consumidores existe uma outra redução do nível de tensão para
valores entre 110 V e 440 V, na qual operam os alimentadores secundários.

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Na figura 4, temos o diagrama de blocos do sistema elétrico de potência que


nos diz o fluxograma desde a geração até os consumidores finais da energia gerada.

Figura 4 - Diagrama de blocos do Sistema Elétrico de Potência.

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Na figura 5, temos o diagrama unifilar, onde podemos visualizar com mais


clareza o sistema elétrico de potência. Observamos que a energia gerada, passa pela
etapa de transmissão e subtransmissão, antes de fato ser distribuída para os
consumidores finais.

Figura 5 - Diagrama Unifilar de Sistema Elétrico de Potência.

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3. Tipos de Sistemas

O sistema de subtransmissão é o elo que tem a função de captar a energia em


grosso das subestações de subtransmissão e transferi-las às SEs de distribuição e aos
consumidores, em tensão de subtransmissão, através de linhas trifásicas operando em
tensões, usualmente de 138kV ou 69kV, ou mais raramente em 34,5kV, com
capacidade de transporte de dezenas de MW por circuito. Os consumidores em
tensões de subtransmissão são representados por grandes instalações industriais,
estações de tratamento e bombeamento de água.

Figura 6 - Arranjos típicos de redes de subtransmissão.

As subestações de distribuição, SEs, que são supridas pela rede de


subtransmissão, são responsáveis pela transformação de tensão de subtransmissão
para a de distribuição primária, 13,8kV. Há inúmeros arranjos de SEs possíveis,
variando com a potência instalada na SE.

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4. Arranjos Principais de Subestações de Distribuição

4.1 Barra Simples

Esse é o tipo de arranjo de subestação mais simples. Observe um arranjo típico,


na figura 7. E vale destacar que um defeito no barramento, leva ao desligamento
completo da subestação. Por essa razão, a confiabilidade e a flexibilidade nesse tipo
de arranjo são bastante limitadas.

Figura 7 - Barra Simples: Um circuito de suprimento.

O arranjo com dois circuitos de suprimento, aumenta a confiabilidade do


sistema, dotando a SE de dupla alimentação radial, o alimentador de subtransmissão
é construído em circuito duplo operando a SE com uma das duas chaves de entrada
aberta. Quando houver uma interrupção no alimentador em serviço, abre-se sua chave

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de entrada NF, e fecha-se a chave NA do circuito de reserva. Para a manutenção do


transformador ou do barramento é necessário o desligamento da SE.

Figura 8 - Barra Simples: Dois circuitos de suprimento.

4.1.1 Barra Dupla com dois circuitos de suprimento

Esse tipo de arranjo pode ter duas variantes. Ele é adequado para sistemas de
suprimento com muitas interconexões. Neste arranjo, cada circuito tem a capacidade
de se conectar a uma ou outra barra. A seleção de barra pode ser efetuada sob carga.
Caso haja alguma falha em uma barra, isso ocasionará a perda de todos os circuitos
conectados à barra.

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Figura 9 - Barra dupla com dois circuitos de Suprimento: Saída dos alimentadores
primários.

4.1.2 Com disjuntor de transferência

Este arranjo é uma evolução do arranjo anterior, onde se distribui os circuitos


de saída em vários barramentos, permitindo-se maior flexibilidade na transferência de
blocos de carga entre os transformadores, e a manutenção dos disjuntores é realizada
através do disjuntor de transferência.

Figura 10 - Barra dupla com disjuntor de transferência

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O arranjo de barra principal e barra de transferência é utilizado para aumentar


a flexibilidade para atividades de manutenção dos disjuntores. O destaque deste
arranjo é que todos os disjuntores são do tipo extraível, ou contam com chaves
seccionadoras em ambas as extremidades.

Figura 11 - Barra principal e barra de transferência.

O disjuntor que faz a interligação entre os barramentos é definido como disjuntor


de transferência. Em operação normal, o barramento principal é mantido energizado e
o de transferência desenergizado, o disjuntor de transferência é mantido aberto.
Na realização de uma manutenção corretiva ou preditiva, em um dos
disjuntores, fecha-se o disjuntor de transferência, energizando a barra de
transferência; fecha-se a chave seccionadora do disjuntor que vai ser desativado,
passando a saída do circuito a ser suprida pelas duas barras; abre-se o disjuntor e
procede-se à sua extração do cubículo, ou abre-se suas chaves seccionadoras,
isolando-o; transfere-se a proteção do disjuntor que foi desenergizado para o de
transferência. Ao termino da manutenção, o procedimento é o inverso do que foi
realizado. Neste arranjo, para a manutenção do barramento principal, é necessário
desenergizar a SE, impossibilitando o suprimento aos alimentadores. Este

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inconveniente pode ser eliminado utilizando-se um barramento auxiliar definido como


barramento de reserva.
Geralmente as SEs empregam transformadores trifásicos. Em alguns sistemas,
a instalação de três transformadores monofásicos permite o uso de duas unidades
conectadas em delta aberto no lado da Alta Tensão. Nas contingências, a SE pode
operar com capacidade reduzida, o que não é possível com transformadores trifásicos.
A utilização de quatro unidades monofásicas permitiria a SE operar a plena
capacidade, com uma unidade fora de serviço.

5. Tipos de Redes

5.1 Redes aéreas

A rede aérea é constituída de um conjunto de alimentadores urbanos de


distribuição e seus ramais que alimentam os transformadores de distribuição e os
pontos de entrega na mesma tensão.
As redes aéreas, na maioria das vezes operam de forma radial, com
possibilidade de transferências de blocos de carga entre circuitos para o atendimento
da operação em condições de contingência, devido à manutenção corretiva ou
preventiva. Os troncos dos alimentadores empregam, usualmente, condutores de
secção 336,4MCM permitindo, na tensão de distribuição – 13,8kV, o transporte de
potência máxima de 12MVA, que, face à necessidade de transferência de blocos de
cargas entre alimentadores, fica limitada a cerca de 8MVA.
Estas redes atendem aos consumidores primários e aos transformadores de
distribuição que suprem a rede secundária ou de baixa tensão. Dentre os
consumidores primários destacam-se indústrias de médio porte, conjuntos comerciais
(shopping centers), instalações de iluminação pública, etc. A rede de distribuição pode
ser constituída de vários tipos de cabos:

I. Rede aérea com cabo nú;

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II. Rede aérea com cabo pré-reunido;


III. Rede aérea com cabo protegido;

Figura 12 - Partes da torre de transmissão.

5.1.1 Rede aérea protegida compacta

Este tipo de rede é aplicado em áreas com características urbanas e rurais.


Estas redes apresentam um melhor desempenho face as adversidades e condições
ambientais quando comparadas às redes com condutores nus. Elas minimizam e
podem até mesmo eliminar problemas com congestionamentos de estruturas,
arborização, segurança, etc., garantindo uma melhoria no desempenho, na
confiabilidade e na qualidade de energia elétrica distribuída.

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Este tipo de rede, pela sua própria configuração e por utilizar cabos protegidos
que permitam eventuais contatos dos condutores energizados com galhos e folhas de
árvores, permite uma melhor convivência do circuito elétrico com a arborização pois
requerem uma menor área de podas, possibilitando assim, que sejam menos rigorosas
e intensas.

a) b)

Figura 13 - Tipos de estruturas e acessórios utilizados em rede protegida compacta.

A rede protegida compacta emprega cabos protegidos numa configuração


compacta, separados por espaçadores poliméricos em formato losangular e
sustentados por um cabo mensageiro. O cabo de alumínio é o mesmo usado em redes
com cabos protegidos.

Figura 14 – Separador de fases instalado no poste.

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5.2 Rede subterrâneas

As redes de distribuição subterrânea de energia elétrica apresentam um maior


investimento inicial para sua implantação, porém com menor custo de manutenção e
operação, ao longo do tempo, assim, como maior confiabilidade do sistema. É indicada
para áreas urbanas com alta densidade de carga, ou em áreas que a rede aérea se
torne inviável.
Este tipo de rede necessita de infraestrutura civil, composta por banco de dutos,
base para transformadores, caixas de passagem e inspeção, e câmaras subterrâneas,
além de infraestrutura eletromecânica, que possibilite lançamento de condutores,
confecções de desconectáveis, instalação dos transformadores e demais
equipamentos de proteção, comando e operação, que serão abordados adiante com
mais detalhes.

Figura 15 – Câmara subterrânea.

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As redes de distribuição subterrâneas de energia elétrica são denominadas pela


ABNT NBR 5410:2004 e NBR 14039:2005 de linhas enterradas, como o próprio nome
sugere, são linhas que estão localizadas abaixo do nível do solo. Na Figura 16,
observa-se uma configuração de uma rede subterrânea enterrada.

Figura 16 - Configuração de uma rede subterrânea enterrada.

Figura 17 – Acesso do operário ao transformador dentro da câmara subterrânea.

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As redes subterrâneas são demandadas, basicamente, nas seguintes


situações:
I. pela alta concentração de carga, onde a rede aérea não
comporta um grande número de alimentadores e
transformadores;
II. pela necessidade de redes de alta confiabilidade quando existem
cargas sensíveis que necessitam de baixo índice de interrupção
de energia;
III. pela redução de indicadores de continuidade de fornecimento e
melhoria da segurança, tais como: DEC, FEC, acidentes, etc.;
IV. pela solicitação da sociedade, em função dos aspectos estéticos,
paisagismo, qualidade de vida, preservação histórica, segurança,
entre outros;

Para implantação de uma rede de distribuição subterrânea de energia elétrica,


é necessário que vários procedimentos sejam analisados e planejados. É no
planejamento que se define a configuração da rede, o levantamento e avaliação dos
custos, a confiabilidade da rede, a revitalização ou reurbanização do local, o
gerenciamento correto do uso do solo, entre outros aspectos que merecem ser
analisados para viabilizar sua implantação.

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Referência bibliográfica

[1] J. A. Pomilio, H. Kelis, J. Inácio, S. Maurer; Eletrônica de Potência para


Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica; UNICAMP; 2021.

[2] Vasconcelos, Fillipe Matos de / Geração, transmissão e distribuição de energia


elétrica / Fillipe Matos de Vasconcelos. – Londrina: Editora e Distribuidora
Educacional S.A., 2017.

[3] TOSTES, M. E. L. Distribuição de Energia Elétrica. Departamento de


Engenharia Elétrica e de Computação. Notas de aula do curso de Engenharia
Elétrica da Universidade Federal do Pará, 2007.

[4] FUCHS, R. D. Transmissão de energia elétrica: Linhas Aéreas. v. 1. Rio de


Janeiro: LTC, 1977.

[5] Muzy, Gustavo Luiz Castro de Oliveira. Projeto de Graduação – UFRJ / Escola
Politécnica / Departamento de Engenharia Elétrica, 2012.

[6] http://www.labtime.ufg.br/modulos/aneel/mod4_uni1_sl10.html / Acesso em:


29/09/2021.

[7] Inácio, Eduardo Clasen; Gomes, Willian Moreira; Redes De Distribuição


Subterrâneas De Energia Elétrica: Comparativo entre os Requisitos das
Concessionárias Celesc D, CPFL Energia e Cemig D Utilizando Modelos Bim,
Universidade Do Sul De Santa Catarina, 2018.

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